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Terminal Ipiranga e Corredor Oeste do BRT Sorocaba são entregues

domingo, 5 de maio de 2024

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes e em conjunto com a concessionária BRT Sorocaba, às 4h deste sábado (4) inicia a operação de 13 novas linhas que compõem o Corredor Estrutural Oeste do Sistema BRT. As obras desse novo trecho da rede que integra o transporte público coletivo da cidade, bem como da construção do Terminal Ipiranga, foram inauguradas durante ato realizado no fim da tarde desta sexta-feira (3).

O evento contou com a presença de representantes do Executivo Municipal, Urbes, e Câmara de Sorocaba, além do secretário Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Denis Eduardo Andia; do Diretor Nacional de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano do Ministério das Cidades, Marcos Daniel; da superintendente de rede da Caixa Econômica Federal, Dulce Ferreira dos Santos Silvério, e do presidente da BRT Sorocaba, Renato Andere.

O Corredor Estrutural Oeste é composto por 18,8 quilômetros, 35 pontos de parada, mais o Terminal no Jardim Ipiranga, um Miniterminal no Jardim Tatiana (este para integração e cuja obra foi entregue na última segunda-feira – dia 29) e a estação de conexão Santa Cruz. Essa ativação vai interligar o eixo Leste-Oeste trazendo melhorias para a mobilidade urbana na cidade, como deslocamentos mais rápidos e confortáveis para o passageiro. Trata-se do terceiro e último trecho do BRT Sorocaba, com a conclusão do projeto em sua totalidade.

A operação desse eixo conta com uma frota de 47 novos ônibus, sendo 23 veículos do modelo “Caio Millennium V articulado”, com capacidade para 130 passageiros; 14 carros do “Caio Apache VIP V”, com performance para 82 pessoas, e 10 unidades do “Caio Millennium V Padron”, para o transporte de 91 usuários. Todos são equipados com internet sem fio, tomadas USB, ar-condicionado, câmeras e integrado ao restante da malha do BRT.

O trecho que compõe este corredor, cujas obras começaram em abril de 2023, estende-se ao longo das avenidas General Carneiro e Armando Pannunzio com ligação as ruas Américo Figueiredo e Benedito Ferreira Teles, até chegar ao Jardim Ipiranga. Por ser um corredor estrutural, o embarque/desembarque nos pontos de parada será feito pela porta da direita, a 28 centímetros de altura, alinhado com o nível das calçadas nos abrigos. O investimento privado somou R$ 117 milhões.

Essas vias tiveram requalificação asfáltica, ganharam nova sinalização viária e iluminação em LED, passaram a ter monitoramento de câmeras e os pontos de parada receberam um mobiliário urbano moderno. Além disso, os passeios públicos foram adequados para acessibilidade com rebaixamento de guias e instalação de piso podotátil. O corredor Oeste traz outras inovações, como iluminação auxiliar externa autônoma (luminária solar), sendo que outro item previsto a ser implantado é o uso de inteligência Artificial (IA) como apoio ao CCO, para identificação no monitoramento de ocorrências.

Segundo a Urbes, as melhorias realizadas nas vias no Corretor Oeste também trazem benefícios para outras empresas do transporte que circulam na cidade, pois não são exclusivas do BRT. Ônibus de fretamento, por exemplo, que passam pelos corredores, poderão também parar nos abrigos.

O projeto passou por readequações e, no novo formato, os ônibus da concessionária BRT, assim como das demais operadoras do transporte público na cidade, circularão pela faixa preferencial à direita, tal como no modelo já adotado nas avenidas São Paulo (Corredor Leste) e Antônio Carlos Comitre (Corredor Sul).

Terminal
O Terminal Ipiranga e o Miniterminal Tatiana seguem os mesmos padrões de infraestrutura dos terminais Vitória Régia e São Bento. Ambos locais possuem estruturas com coberturas, bilheteria, banheiros, assentos, wi-fi, monitoramento 24 horas, atendimento de informações aos usuários e acesso facilitado por rampas e piso podotátil para pessoas com necessidades especiais. Receberão linhas de ônibus convencionais (alimentadoras) e do eixo do BRT de Sorocaba.


O Terminal Ipiranga, que recebeu a denominação “Weber Maganhato Primo”, é constituído de duas plataformas para embarque e desembarque dos passageiros e o edifício de apoio para a equipe operacional. As plataformas foram projetadas de acordo com o modelo operacional de cada linha. O acesso à plataforma BRT é controlado por catracas. Possui áreas de uso público/operação, como a bilheteria, sala administrativa, depósito, sanitários, refeitório e vestiário para os funcionários. A obra foi executada pelo BRT Sorocaba, em conjunto com as empresas Gaia Mais Soluções, Steelmax e Sigma.

Para o passageiro que costuma percorrer parte do trajeto de bicicleta e depois integra com o ônibus, o sistema BRT apresenta uma novidade. Isso porque, quem chegar ao Terminal Ipiranga, além de ter acesso seguro ao bicicletário, contará com uma oficina mecânica exclusiva para bikes. A finalidade é auxiliar em consertos rápidos e emergenciais, sendo que estarão disponíveis equipamentos para o “passageiro-ciclista”, como bomba de ar, chaves diversas e alguns itens para reparo.

Embarque no BRT e tarifa

Para ingressar no sistema BRT, o passageiro possui mais de 150 pontos de acesso que vai desde os terminais, estações e pontos de parada que estão distribuídos nos corredores estruturais em todas as regiões da cidade. O preço da passagem não sofrerá alteração e segue o mesmo praticado no município. Durante o período de 1h, o passageiro pode realizar baldeações com uma única tarifa.

O embarque pode ser feito com o uso de cartão cidadão, bilhete eletrônico com QR Code ou carteira digital via celular. Para quem busca mais agilidade e praticidade nos deslocamentos, recomenda-se a opção com a carteira digital, que oferece mais vantagens ao passageiro, como, a atualização em tempo real sobre a posição exata do ônibus.

Para o acesso com o celular, basta fazer o download do aplicativo Cittamobi, na Play Store ou na Apple Store, preencher o cadastro do usuário e informar os dados. Em seguida, o passageiro precisa criar a sua Carteira Digital e colocar o saldo (PIX, boleto ou cartão de crédito). No momento do embarque, basta aproximar o celular do validador e a catraca será liberada.

BRT Sorocaba

O sistema BRT oferece ao passageiro dois corredores exclusivos (Itavuvu e Ipanema) na Zona Norte, oito corredores estruturais (Leste, Oeste, Centro, Sul, Américo, Hermelino Matarazzo e Binário – G. Osório e Com. Oeterer), três terminais de ônibus (Vitória Régia, São Bento e Ipiranga), um Miniterminal (Tatiana), 26 estações preferenciais, 124 ônibus, e ainda, 128 pontos de parada que propicia  a integração com os Terminais Santo Antônio e São Paulo, com as seis áreas de transferências e a integração temporal entre diferentes linhas. O sistema conta também com um Centro de Controle Operacional (CCO) que monitora e acompanhar toda operação.

Em todo o empreendimento foram investidos aproximadamente R$ 475 milhões em obras de infraestrutura, projetos, desapropriações, material rodante e Sistema Inteligente de Transporte (ITS), sendo R$ 133 milhões da subvenção da Prefeitura de Sorocaba (R$ 127 milhões via Governo Federal e R$ 6 milhões do Município) e o restante de responsabilidade da concessionária.

Atualmente, ao todo, são transportados em torno de 53 mil passageiros, por dia, no Sistema BRT e, com a ativação do Corredor Oeste, estima-se que o volume de operação cresça mais 30%. Com isso, após a efetivação do projeto todo, serão mais de 2,2 milhões de passageiros atendidos por mês.

Detalhe é que o projeto BRT Sorocaba é primeira concessão precedida de obra no segmento de transporte com ônibus no Brasil e, hoje, tornou-se referência para outras cidades pelo seu modelo de contrato. Nesse modelo, não há oneração do erário público, pois a concessionária investe na construção do viário, terminais e estações, pontos de paradas e na infraestrutura de tecnologia, opera os ônibus e faz a manutenção de todo o sistema. Ao término do período de concessão, os investimentos em infraestrutura são revertidos para o próprio Poder Público. Há ainda parceria para a manutenção de toda a infraestrutura, pela qual a empresa BRT Sorocaba, além de operar na cidade, fica responsável por manter a qualidade e segurança da estrutura física.

Mais informações podem ser obtidas pelo PABX: (15) 3519-3100; WhatsApp: (15) 99760-9621; site: www.urbes.com.br  e, ainda, pelo  WhatsApp da Ouvidoria da Urbes: (11) 98884-5218.

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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Início das obras do BRT de Salvador depende de verba federal

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Da Prefeitura está tudo pronto. Licitação com as concessionárias de transportes já concluídas. Recursos próprios em caixa e financiamento com o BNDES e projeto de execução em dia. Falta, contudo, a contrapartida do Ministério das Cidades para que então a Caixa Econômica Federal possa liberar o financiamento do BRT, o sistema de transportes de ônibus urbanos em corredores exclusivos.

A obra, quando iniciada, tem prazo de conclusão de dois anos e vai ser alimentadora do sistema de metrô, transportando, na sua primeira linha em torno de 80 mil passageiros/dia através do corredor Lapa/Iguatemi. Além deste, dois outros corredores exclusivos, Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto, estarão integrados ao sistema, com estimativa aproximada do mesmo número de passageiros transportados.

A Prefeitura garante já dispor dos R$ 200 milhões para iniciar a obra. Outros R$ 200 milhões virão também dos cofres municipais, mas através de um financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante dos recursos, que totalizam R$ 600 milhões, fazem parte da contrapartida do Ministério das Cidades, que não tem data de quando será liberado.

Conforme informou a secretaria municipal de Mobilidade Urbana, “está tudo pronto. Falta apenas a parte do Governo Federal”. De acordo com o órgão da prefeitura, não existem quaisquer pendências do ponto de vista administrativo e financeiro da Prefeitura que possam ser usadas como entrave para o início das obras. A Lei diz que o município, para ter a obra precisa de um plano de mobilidade urbana. E isso a prefeitura já tem com o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) e todos os licenciamentos para dar andamento à obra.

Projeto prevê intervenções viárias e macrodrenagem 
Atualmente uma viagem entre o Iguatemi e a Estação da Lapa não dura menos que uma hora nos horários de pico. Se essa mesma viagem for feita no traçado projetado para o BRT (Lapa, avenida Vasco da Gama, Lucaia, Av. Juracy Magalhães e Avenida Antonio Carlos Magalhães) essa viagem poderá ser de uma hora e 30 minutos a duas horas. Com o BRT a estimativa é que esse percurso seja feito em 16 minutos, em vias exclusivas e sem semáforos.

O projeto do BRT já foi concluído há um ano e para ser executado vai precisar de intervenções no atual sistema viário e de macro drenagem nos três corredores exclusivos do sistema. O primeiro deles é justamente o da linha Lapa/Iguatemi, que  terá quatro complexo de viadutos – antiga Coca Cola/Garibaldi, Hospital Aliança,  antigo Tereza de Lisieux e Hiperposto.

Nesse trajeto os ônibus especialmente projetados parta o sistema, trafegarão em corredores exclusivos implantados sobre os atuais canais de drenagem pluvial localizados sob o canteiro central das avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e Antonio Carlos Magalhães. É justamente aí é que se situa o entrave, pois para essas obras é que estão previstos os recursos do Ministério das Cidades, no valor de R$ 200 milhões. Os dois outros corredores – Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto – vêm em seqüência após a conclusão da primeira etapa.

Esse “pequeno” entrave já dura mais de um ano e por conta disso, Salvador, com seus quase três milhões de habitantes, vai ficando para trás em relação a outras capitais e cidades de menor porte, dispondo apenas de um sistema de transporte que depende na sua quase totalidade do transporte pelo sistema convencional de ônibus. A exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, maiores que a capital baiana, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife ,Porto Alegre, Belém, Curitiba, Goiânia, Vitória, Cascavel, Marigá, Uberaba e Uberlândia já dispõem do sistema.

Edital para VLT sai em agosto
O projeto veio depois do BRT, mas a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, na Avenida da França, no Comércio , está mais próximo de sair do papel e se tornar uma realidade. É que o Governo do estado anuncia que em agosto lança o edital para a construção da linha. Serão 18,5 km e o equipamento deve transportar cerca de 100 mil pessoas por dia. O custo da obra será de R$ 1,1 bilhão,dos quais R$ 552 milhões virão do Governo Federal e R$ 448 do Governo do Estado.

O VLT vai usar a maior parte no atual trajeto dos trens suburbanos, que cobrem em 13,5 quilômetros as distâncias entre Paripe e a Calçãda. Serão acrescidos 3,5 quilômetros a partir da Estação da Calçada até a Avenida da França, no Comércio, e mais 1,5 quilômetro entre Paripe e a localidade de São Luís, já próximo ao acesso para a Base Naval de Aratu e São Thomé de Paripe, nos limites do município.

O presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CBT), Eduardo Coppelo, explicou que o processo licitatório está quase pronto e deverá acontecer em agosto, com previsão de assinatura do contrato para início das obras em dezembro deste ano. A partir daí o VLRT deverá se tornar realidade em dois anos e meio. Para tanto já está previsto no Plano Plurianual de 2016/19 o recurso de R$ 1,1 bi para o VLT. Pelo projeto, cada viagem entre Paripe e o Comércio deverá durar até 35 minutos,  com paradas em estações. No trajeto dos atuais trens suburbanos serão feitas melhorias nos trilhos e estações, implantação de tecnologia de controle de tráfego e aquisição de trens com ar condicionado. No trecho entre Calçada e o Comércio não haverá desapropriações e construção de viadutos, mas sim de passagens compartilhadas com o atual sistema viário.

O que é o BRT
O Bus Rapid Transit (BRT) é um sistema de transporte urbano que utiliza ônibus especiais e de tráfego rápido em sistemas de vias exclusivas, evitando-se o congestionamento do tráfego com outros veículos. Para tanto costuma utilizar os canteiros centrais das avenidas, para evitar atrasos nas viagens, e utilizando-se de estações com cobrança de tarifa fora do veículo, reduzindo o atraso do embarque e desembarque dos passageiros. No Brasil, além de Curitiba, o BRT já funciona em 17 cidades. O primeiro sistema de BRT implantado no Brasil foi na cidade de Curitiba, no Paraná, em 1974). Para que o sistema possa operar com eficiência é necessária a implantação de corredores ou faixas  exclusivas para os ônibus, sem que sejam afetadas pelo congestionamento do tráfego normal de veículos. Faixas separadas podem ser elevadas, em depressão ou por dentro de túneis, que podem ser compartilhadas com metrôs ou até mesmo táxis.

“minimetrô”
O sistema VLT (Veículos Leve sobre Trilhos) é  uma espécie trem que trafega em meio a carros nas grandes cidades. Tem os mesmos sistemas de tecnologia, conforto e controle de tráfego do metrô, mas suas composições são menores, daí ser chamado por muitos brasileiros de “mini metrô”.

Diferente do metrô ou do BRT, que têm espaços próprios, o VLT compartilha esses espaços nas ruas com o sistema viário por ônibus e carros. No caso de Salvador, como explicou o presidente da Companhia de Transportes da Bahia, Eduardo Coppelo, esse compartilhamento vai se dar num trecho de 3,5 quilômetros, entre a Calçada e a Avenida da França, no Comércio. 

Nos demais trechos, da calçada até Paripe, será usado os atuais trilhos dos trens suburbanos que ainda estão em operação. Para evitar os acidentes com as interseções no atual sistema viário da área, Coppelo explica que será utilizada tecnologia de com trole de tráfego de última geração, inclusive no controle da velocidade dos trens. “No trecho do Subúrbio Ferroviário ele poderá atingir até 70 quilômetros por hora”, explica.  

por Adilson Fonsêca
Informações: Tribuna da Bahia


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Grande Vitória vai ser ligada por ciclovias, diz governo

quinta-feira, 8 de novembro de 2012


Uma rede de ciclovias será criada para interligar os municípios da Grande Vitória. O Plano Cicloviário Metropolitano ainda está em fase de elaboração pela Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop). A previsão do governo é de que o projeto fique pronto até dezembro de 2012 e que as novas obras sejam iniciadas já em 2013.

A rede será desenvolvida dentro do Programa de Mobilidade Metropolitana (PMM) e vai passar pelas vias beneficiadas pelo Transporte Rápido por Ônibus (BRT, sigla em inglês).

Segundo o governo do estado, o PMM atende aos municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e Viana. Dentro do cronograma, a previsão é de concluir 20% das 51 obras e ações ainda neste ano. No final de 2014, 65% de todo o PMM estará concluído, e até 2016, serão 88% das obras e ações entregues.

Leia mais: BRT em Vitória ES

Dentro do PMM estão previstas construção de novas vias, de corredores para melhorar o tráfego da Região Metropolitana, além da adaptação de vias para o futuro transporte coletivo, o BRT, e de diversas melhorias para o atual sistema de transporte, como a instalação de câmeras e reformas nos dez terminais, mais a ampliação da capacidade de alguns deles, como o de Vila Velha, que está em obras e com previsão de ser concluído no ano que vem.

O PMM atende aos municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e Viana. Dentro do cronograma, a previsão é de concluir 20% das 51 obras e ações ainda neste ano. No final de 2014, 65% de todo o PMM estará concluído, e até 2016, serão 88% das obras e ações entregues.

Entre algumas obras do PMM estão a Quarta Ponte, a implantação dos mais de 30 quilômetros de corredores inteligentes e exclusivos para ônibus (o BRT), duas obras de grande impacto, que estão com os projetos executivos contratados e o prazo de entrega estimado para o final de 2016, mais a alça da Terceira Ponte, o Corredor Bigossi e a Avenida Fernando Ferrari, vias que estão com algumas etapas concluídas, e que outras devem ser entregues ainda neste ano.

De acordo com o secretário de Estado dos Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno, o plano completo, vai avaliar a importância da rede cicloviária em conjunto com os municípios, a ser desenvolvida nos próximos meses para favorecer o trânsito entre as cidades da Região Metropolitana por meio da bicicleta.

Informações: Governo do ES


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Implantação do Sistema BRT na Grande Vitória só em 2016

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O governo do Estado anunciou que já está em andamento o projeto executivo do sistema BRT - os corredores exclusivos para ônibus. A assinatura da ordem de serviço para contratação do consórcio responsável pelo projeto ocorreu há cerca de um  mês.

O consórcio, formado por três empresas, receberá R$ 26,3 milhões para executar projeto em até um ano e meio. “O consórcio tem experiência internacional, dos principais países do mundo que já implantaram o sistema BRT. As três empresas são responsáveis pelos BRTs implantados na Colômbia, Peru, Guatemala, China e África do Sul”, afirma o secretário estadual de Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno.

O sistema BRT terá a primeira etapa implantada até 2016, mas, segundo o governo, à medida que as partes do projeto ficarem prontas, algumas intervenções serão executadas. De acordo com Damasceno, serão várias obras de mobilidade na Região Metropolitana em um curto prazo.

“Algumas entregas vão acontecer ainda em 2012, como o projeto do Portal do Príncipe, da Praça do Cauê e dos túneis da Rodovia Norte-Sul, em parceria com a Prefeitura da Serra. São projetos que já estão em elaboração dentro do BRT e que terão implantação imediata, já que os recursos  já temos”, garantiu.

A primeira etapa de implantação dos corredores exclusivos para ônibus vai custar R$ 740 milhões, financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Serão 32 quilômetros de vias com faixas separadas para o transporte coletivo, interligando os terminais da Serra, Vila Velha e Cariacica.

“O BRT é um novo conceito de corredores de ônibus, com mais conforto, segurança e rapidez para os usuários. E, assim como o projeto da Quarta Ponte, será financiado com recursos do BNDES, no Programa de Mobilidade Metropolitana”, destacou.

Como vai funcionar

BRT: Projeto executivo
Consórcio de três empresas que farão o projeto executivo da primeira etapa do BRT já foi contratado. Grupo receberá R$ 26,3 milhões para executar projeto em até um ano e meio

Custos da obra
A primeira etapa de implantação dos corredores exclusivos para ônibus vai custar R$ 740 milhões, financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)

Implantação
O sistema BRT terá a primeira etapa implantada até 2016 mas, à medida que as partes do projeto forem liberadas, algumas intervenções serão tocadas

Intervenções
Serão 32 quilômetros de vias com faixas separadas para o tráfego do transporte coletivo

Corredores exclusivos
No corredor exclusivo, os ônibus serão articulados, com portas em ambos os lados e com piso na altura das plataformas, o que facilita e agiliza o embarque e o desembarque dos passageiros

Projeto
Projeto também prevê faixas exclusivas centrais; estações de embarque e desembarque de passageiros; cobrança de tarifa nas estações, com ampliação da bilhetagem eletrônica; nova rede de linhas; controle da operação pelo ITS (Sistema de Transporte Inteligente)

Extensão
A primeira etapa dos corredores exclusivos para ônibus vai interligar os terminais da Serra, a começar por Carapina, até os de Vila Velha e Cariacica

Adaptações
Em Vila Velha, a Avenida Carlos Lindenberg e o Canal Bigossi já estão em obra para implantação do BRT. O projeto também prevê a ampliação em duas faixas do cruzamento entre a Avenida Nossa Senhora da Penha e a Rua Desembargador Santos Neves.



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Grande Vitória: Ônibus devem atingir 39 km nos horários de pico em Corredores exclusivos; hoje, a velocidade é de apenas 9km/h

domingo, 10 de outubro de 2010

O Estado quer aumentar a velocidade média dos ônibus para até 39 km/h, em horário de pico. Pode parecer pouco, mas, hoje, há três pontos em Vitória em que esses veículos trafegam a 9 km/h: na área não duplicada da Avenida Fernando Ferrari, nas principais vias do Centro da Capital e na Terceira Ponte.

A proposta pode vingar se o projeto de corredores exclusivos para ônibus ou BRT (Bus Rapid Transit), com os 52 primeiros quilômetros, for implantado por completo. A média de 39 km/h é para veículos que funcionem como expressos, com menos paradas para embarque e desembarque.

Os demais ônibus teriam a velocidade entre 25 km/h e 30 km/h. "São dados estatísticos, em relação a outras cidades do mundo que implantaram o sistema", explica a subsecretária estadual de Mobilidade Urbana, Luciene Becacici.

Ela prefere manter como meta para os corredores a velocidade de 25 km/h, no pico. "Sabemos que há exemplos de média bem acima. Mas temos que esperar, projetar bem o percurso, para saber o quanto de ganho efetivo nós teremos", avalia.

Obras
Até agora, duas vias estão com obras licitadas e devem ser alteradas para inclusão do BRT: uma em Vila Velha - parte da Avenida Carlos Lindenberg; e outra na Serra - a Rua Talma Rodrigues Ribeiro -, ligando os terminais de Jacaraípe e Laranjeiras.

Essa via, por sinal, é o projeto modelo do Estado. Os 8,5 quilômetros da via ficam prontos e liberados para o BRT no final do ano que vem.

Mas os demais pontos estão sem prazos. Na Terceira Ponte, por exemplo, não há previsão de corredores. Hoje, para atravessar os 3 km da via, o condutor gasta 20 minutos, em média.

Os dados de velocidade média em km/h foram apresentados pela Companhia Estadual de Transporte Urbano da Grande Vitória (Ceturb-GV), e ainda apontam as médias dos ônibus do sistema Transcol em outras avenidas da Capital.

"A média ideal seria de 27 km/h, mas o trânsito não permite. Os ônibus precisam de corredores exclusivos para serem privilegiados no trânsito", frisa a diretora-presidente da Ceturb-GV, Denise Cadete.

Segundo ela, o trânsito é o principal responsável pelo tempo final da viagem, e ainda interfere no valor da passagem. "Quanto mais trânsito, mais ônibus disponibilizaremos para desafogar os pontos, o que aumenta o custo da frota e o preço cobrado pelo serviço", explica.

Ônibus com portas do lado esquerdo já na semana que vem
Oito ônibus adaptados para os corredores exclusivos, com portas do lado esquerdo, começam a circular na Grande Vitória na semana que vem. Ao todo, 22 veículos foram comprados pelas empresas do Sistema Transcol, no valor aproximado de R$ 7,5 milhões.

Mas essas portas só serão liberadas para embarque e desembarque dos passageiros no final do ano que vem, depois que a primeira via adaptada para os corredores exclusivos começar a funcionar, na Serra, ligando os terminais de Laranjeiras e Jacaraípe.

"As ações serão feitas aos poucos. Mas nós já estamos nos preparando para o que promete mudar o conceito de mobilidade urbana da Grande Vitória", frisa a diretora-presidente da Ceturb-GV, Denise Cadete.

Segundo a presidente da GVBus (Sindicato das Empresas do Sistema Transcol), Simone Chieppe, todos os veículos serão comprados, agora, com as portas do lado esquerdo. "Ao lado dessas portas, todas lacradas, estarão bancos para passageiros. Assim estaremos prontos para quando o BRT começar a funcionar", explica.

Os novos coletivos, segundo Chieppe, são "um pouco mais caros dos que não têm as portas do lado esquerdo", mas isso não deve interferir no valor da passagem.

O Transcol com o BRT
Exclusividade.
As principais vias (com mais trânsito e mais demanda de passageiros) terão corredores exclusivos, só para os ônibus, e no meio das pistas. Os veículos terão privilégio de circulação no trânsito, o que aumentará a velocidade média e reduzirá o tempo de viagem

Privilégio.
O privilégio não será apenas na via exclusiva. Em cruzamentos, o semáforo vai privilegiar a passagem dos ônibus, mantendo o sinal verde por mais tempo, de acordo com o trânsito e o horário

Integração.
Os ônibus dos corredores exclusivos vão ligar um terminal ao outro. Demais linhas vão até um terminal ou a algum outro ponto de integração. O passageiro poderá sair de um veículo e entrar em outro sem pagar nada a mais por isso, e sem precisar ir até o terminal

Linhas de bairro.
As linhas de bairro não levarão o passageiro ao destino final. A viagem segue até algum ponto de interligação. Isso reduz o número de linhas por bairro, e de ônibus nas ruas

Pontos elevados.
Os pontos ou estações de ônibus ficarão com o piso elevado, na mesma altura dos ônibus, para que os passageiros não precisem subir escadas. Haverá agilidade no embarque e redução do tempo de viagem

Cobrança na rua.
Os passageiros vão pagar pela passagem fora dos ônibus, em estações (hoje pontos de ônibus) ou em locais de apoio, onde haja grande circulação de pessoas. Haverá redução do tempo de parada de ônibus

Calçada Livre.
As linhas que vão de terminal a terminal vão circular no meio da via. Com isso, os pontos (ou estações) vão para o canteiro central, liberando a calçada para os pedestres

Conforto.
As estações (hoje, pontos de ônibus) serão fechadas e climatizadas com ar-condicionado

Ultrapassagem.
Para aumentar a velocidade média do ônibus, haverá pontos de ultrapassagens dentro dos corredores exclusivos

Localizador.
Com tecnologia de ponta, os veículos terão GPS, com o monitoramento feito nas centrais de controle localizadas nos terminais. Isso vai permitir saber se o veículo está atrasado ou no horário, e se o percurso está engarrafado

Sem espera.
Com o monitoramento do veículo, o tempo de intervalo entre as viagens será melhor controlado, e o passageiro saberá o horário exato do embarque

Vigília.
Os veículos terão câmeras internas para segurança e controle da lotação do coletivo

Multimídia.
O passageiro poderá receber informações dos ônibus (horários) pelo celular ou consultar a internet. Ainda poderá construir o percurso que pretende fazer

Menor custo.
O valor da passagem ainda pode abaixar. Mas isso vai depender do número de linhas (o que deve ser reduzido); e da frequência de viagens de cada ônibus (que deve aumentar)
Fonte: Gazeta online

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Ônibus Mega BRT chegam a Grande Vitória

domingo, 9 de outubro de 2011

O espanto das pessoas na Praia de Camburi durante a demonstração dá uma dimensão do que é o Mega BRT, ou superônibus, apresentado na manhã desta sexta-feira (07) pela empresa fornecedora ao Governo do Estado e empresários do setor de transporte coletivo do Espírito Santo.

O sistema BRT, mais conhecido como corredor exclusivo para ônibus, será implantado no Estado a partir de 2012. O superônibus foi construído para circular neste tipo de pista e promete mais conforto e agilidade para os passageiros. O veículo tem 21 m de comprimento e capacidade para levar 180 passageiros por viagem, além de possuir bagageiro para três bicicletas.

Além das vantagens para o utilizador do transporte coletivo na Grande Vitória, o trânsito também deve ser beneficiado com a novidade. A velocidade média, tanto dos ônibus, quanto dos automóveis e motocicletas, deve aumentar devido à implantação dos corredores.

O secretário de Transportes do Estado, Fabio Damasceno, afirmou que a velocidade média dos coletivos deve dobrar. “Estima-se em média que esses ônibus, considerando as paradas e os terminais, devem circular em torno de 25 km/h a 30 km/h em média e depende do trecho. Hoje nós temos linhas circulando a 12 ou 13 km/h, então a gente dobra a velocidade com os corredores”, disse.

Além disso, o Mega BRT apresenta características diferenciadas que facilitam para o passageiro e agilizam as paradas, como revela o secretário de Transportes. “As pessoas terão a oportunidade de entrar, embarcar e desembarcar em quatro portas no nível da plataforma, ou seja, é muito mais rápido, fácil, você não tem pagamento interno, o pagamento é externo. No mínimo 70% do tempo gasto hoje no transporte coletivo é eliminado com a implantação do corredor e de um ônibus desse modelo”, afirmou Fabio Damasceno.

Mesmo com o custo de compra dos ônibus gigantes, o secretário de Transportes garantiu que não vai influenciar no preço da passagem. Já o diretor Executivo da GV Bus, Elias Baltazar, acredita que um estudo deve ser realizado antes de falar em aumento de tarifas.

“A gente tem colocado duas possibilidades, onde eu posso aumentar níveis de conforto ou manter da forma que está. Traduzindo para a questão tarifária, só no futuro nós vamos saber, porque esse equipamento é mais caro então a gente tem que tirar ainda no custo futuro. Não sei quais são esses impactos”, falou.

Mesmo assim, Baltazar crê que essa é a melhor solução para o problema do transporte na Grande Vitória. “A GV Bus apoia essa iniciativa do Governo do Estado, nós acreditamos que essa é a alternativa mais viável para ser implantada neste momento na região metropolitana. Ela vai trazer um nível de conforto e de qualidade de vida para os usuários. Vai mudar essa relação do usuário com o sistema de transporte de forma significativa”, exaltou.
Início da construção de corredores previsto para 2012
Atualmente cerca de 800 mil passageiros utilizam o transporte coletivo na Grande Vitória por dia. As reclamações também são constantes sobre a falta de estrutura, horários e congestionamento no trânsito. Os corredores exclusivos para ônibus se tornaram a melhor alternativa encontrada pelo Governo do Estado para tentar resolver o problema.

A partir do ano que vem as obras devem começar e o prazo de término gira em torno de 2015. O secretário de Transportes, Fabio Damasceno, acredita que com as canaletas todas prontas e a utilização dos superônibus a melhora será significativa para a grande quantidade de usuários do sistema Transcol na Região Metropolitana.

“O BRT começa a funcionar quando estiver toda a canaleta pronta e ele vai trafegar direto em todos os municípios, vai começar de uma vez só. A gente estima que devem ser em torno de 300 a 400 ônibus adquiridos para operar com eficiência. Mas ainda precisa de um planejamento”, revelou.
Fonte: Folha Vitória
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Na Grande Vitória, Áreas que vão receber o BRT terão seus imóveis valorizados em até 150%, dizem especialistas

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Por onde passar, o BRT - sistema de transporte coletivo que inclui os corredores exclusivos para ônibus – promete deixar um rastro de valorização. Pelo menos essa é a consequência que os especialistas do setor imobiliário esperam para as áreas que vão receber o projeto na Grande Vitória.

Há regiões onde o preço do metro quadrado poderá sofrer um acréscimo de até 150%, como explica o consultor imobiliário José Luiz Kfuri. Segundo ele, os espaços de maior valorização estão onde há menos adensamento imobiliário – áreas menos procuradas –, como o entorno da Avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, e a região de Jardim América, em Cariacica.

Sobre os valores, Kfuri aponta que ainda é cedo para estimar, visto que a implantação do projeto só estará concluída em 2016.

O consultor acredita que nas regiões já valorizadas, como a Reta da Penha e a Praia de Santa Helena, o entorno das áreas de embarque e desembarque se tornarão atrativos para o ramo de comércio e serviços. "Mas isso só será viabilizado se houver complementares às estações. Ninguém vai sair daquele espaço para comprar um produto", diz.

Atrativo

Segundo o presidente da Associação das empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi), Juarez Gustavo Soares, as intervenções viárias têm como consequência natural a valorização das áreas contempladas.

"As regiões consolidadas não devem sofrer um acréscimo alto. Esse projeto representa uma grande oportunidade para os espaços menos visados e para a revitalização do Centro de Vitória.


Projeto


O BRT vai ligar os terminais da Serra, a começar por Carapina, até os de Vila Velha e Cariacica. O ponto de partida será na Reta do Aeroporto.

A implantação total sairá por R$ 772 milhões – R$ 242 do governo do Estado e R$ 530 financiados pelo BNDES. Até o final deste mês deve ser finalizada a licitação que vai contratar a empresa responsável pelo projeto executivo – que deverá ser desenvolvido em 18 meses. Só depois desse período deve começar a implantação do projeto na Grande Vitória.

Raio-X do sistema

Rio de Janeiro

Casas e apartamentos que ficam no entorno das pistas rápidas já tiveram valorização de mais de 150% por causa do novo sistema. Um terreno próximo à Estação Veridiana, do Transoeste (Barra-Santa Cruz), por exemplo, há oito meses custava R$ 60 mil. Hoje, a proprietária não negocia por menos de R$ 150 mil

Estados Unidos

Em Cleveland, o BRT Healthline transformou o bairro Midtown. Terrenos abandonados e com ferros-velhos ganharam construções novas e até um hospital. Mesmo durante a crise de 2008, imóveis dobraram de preço por causa do corredor

Colômbia

Em Bogotá e Medellín, o mercado de compra e venda de casas registrou aumento entre 30% e 50% devido aos BRTs Transmilenio e Metroplús, respectivamente

Análise
Crescimento certo para Cariacica

Qualquer intervenção urbana repercute em valorização, ou desvalorização. Elevados, por exemplo, costumam não ser bem aceitos. No caso do BRT, quem estiver próximo a esses meios de transporte rápido certamente terá valor agregado a seu imóvel ou terreno. A quantidade é que vai variar. Existem áreas que já sofreram grande especulação imobiliária e não vão suportar mais valorização, pois o crescimento maior dos preços passa a inviabilizar a comercialização. Onde não existe nada, como a região de Cariacica, o crescimento vai acontecer de forma significativa. Ainda mais com a crescente demanda por imóveis nas classes média e média baixa. O percentual do aumento dos valores vai depender da capacidade dessas regiões de absorver toda a demanda. Para uma área crescer, duas características são fundamentais: acesso facilitado e infraestrutura. Logo, é preciso atrelar um plano de implantação de infraestrutura nessas regiões.
Frederico Goulart / Gazeta Online


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Passageiros de Votorantim terão 35 novos locais de acesso para utilizar o sistema BRT durante as viagens de ônibus em Sorocaba

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Uma mobilidade urbana eficiente é fundamental na rotina de uma cidade e em Sorocaba não será diferente. Para embarcar nos veículos do sistema BRT (Bus Rapid Transit), o passageiro que vem de Votorantim e região terá a comodidade de escolher qual dos 35 acessos será melhor para o seu deslocamento em Sorocaba. Serão três terminais, quatro estações de integração e 28 estações preferenciais, totalizando 35 novos locais de embarque. Para diferenciar esses três tipos de acesso será bem simples.

Os terminais são estruturas mais robustas que permitirão a integração de diferentes linhas que compõem a rede de transporte do município. As linhas serão provenientes das vias expressas BRT, dos corredores estruturais (já existentes) e das linhas alimentadoras que chegarão dos bairros. Esses terminais terão plataformas de embarque, cobertura de estrutura metálica, piso de pavimento rígido e um prédio administrativo e operacional responsável pela gestão do fluxo de veículos e pessoas. Os passageiros terão central de atendimento para informações, sanitários, wifi, carregadores de aparelhos eletrônicos e a segurança de estarem em um ambiente seguro com central de monitoramento 24 horas.

Além dos Terminais Santo Antônio e São Paulo, já em pleno funcionamento, a cidade ganhará os terminais Vitória Régia, no corredor Itavuvu, o São Bento, no corredor Ipanema, e o Nova Manchester, no corredor Oeste. 

As estações de integração são aparelhos urbanos menores, em comparação com os terminais, e que permitem que o passageiro faça sua transferência de linha, através de uma viagem continuada utilizando um ou mais ônibus desde o local de partida até o ponto final, com uma única tarifa e sem pagar nada a mais por isso, dentro do período de tempo de integração.

As estações preferenciais têm como característica o acesso direto ao BRT. Se o passageiro estiver no corredor Itavuvu, por exemplo, ele poderá pegar o ônibus em um dos 12 pontos de parada.  Já no corredor Ipanema serão 10 pontos e no corredor Oeste, 10 pontos. Esse fluxo dará mais comodidade e rapidez à rotina das pessoas durante as viagens.

Para Rodrigo Pasquali Fabbri Martins, Gerente da Concessionária BRT Sorocaba, o projeto BRT foi estruturado visando agilidade, conforto e segurança para todos. “A eficiência do sistema é pensada especialmente em atender as necessidades dos usuários e queremos que os sorocabanos adotem o transporte público como meio para transitar na cidade. A quantidade e conforto dos acessos facilitará a chegada aos terminais, com isso, acreditamos que o fluxo aumentará consideravelmente conforme as pessoas forem conhecendo a nova rede. Para quem passa na Av. Itavuvu já é possível ver a construção das estruturas de concreto das futuras estações”, explica.

Responsabilidade ambiental

Toda operação nos terminais, estações e garagem terá a energia fotovoltaica como fonte alimentadora, ou seja, um sistema com energia limpa que é abastecido pela irradiação solar e irá gerar energia elétrica. Esse é um recurso renovável e inesgotável que contribui não somente para o funcionamento do BRT, mas também para o meio ambiente.

Projeto BRT Sorocaba

O BRT é um sistema de mobilidade urbana moderno que oferecerá conforto, segurança e eficiência, tornando os deslocamentos mais rápidos do que os atuais. Seus principais diferenciais são:

Rapidez na viagem: deslocamento por corredores e faixas exclusivas.
Economia e embarque rápido: tarifa paga na entrada das estações.
Conforto: veículos com ar-condicionado, wi-fi gratuito e câmeras de segurança.
Acessibilidade e segurança: estações no canteiro central sinalizadas e protegidas.
Mobilidade: interligação com as linhas de ônibus.
Previsibilidade: viagens monitoradas e informações de espera e de deslocamento fornecidas em tempo real por monitores nas estações, possibilitando que as pessoas se planejem melhor.

Informações: OS2 Comunicação


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Grande Vitória pode ter em breve um moderno ônibus urbano brasileiro, o Marcopolo Viale BRT

quarta-feira, 20 de junho de 2012



O governador do Espírito Santo, Roberto Casagrande; o prefeito da cidade de Vitória e o secretário de transportes do município conhecerão amanhã, dia 21 de junho, o mais novo e moderno ônibus urbano brasileiro, o Marcopolo Viale BRT. O veículo, do modelo articulado, será apresentado e poderá ser utilizado no transporte urbano da capital capixaba.

Desenvolvido para aplicação nos modernos sistemas de transporte coletivo em grandes centros urbanos, o Marcopolo Viale BRT é o mais avançado já fabricado no Brasil e consumiu dois anos de pesquisas e desenvolvimento. A versão articulada tem até 21 metros de comprimento, capacidade para transportar até 145 passageiros e foi concebida com inéditos conceitos de design, ergonomia, conforto, segurança e eficiência.


Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais para o mercado brasileiro da Marcopolo, as áreas de engenharia de desenvolvimento e design da empresa aplicaram a experiência e o conhecimento adquiridos nos quase 40 anos de fornecimento para os sistemas viários de transporte coletivo de diversos países. “Este é o grande diferencial do Viale BRT em relação a qualquer veículo da categoria, pois nenhum outro fabricante tem tamanha vivência e nem desenvolveu e forneceu tantos ônibus para sistemas como o BRT em todo o mundo. E isso faz uma enorme diferença na hora de definir as características do modelo, tanto na redução de custos e na eficiência operacional para o frotista, quanto no conforto, segurança e bem-estar para passageiros e usuários”, destaca.

Externamente, o Viale BRT tem desenho futurista, inspirado nos mais modernos trens de alta velocidade em operação no mundo. Os vidros laterais colados proporcionam visão panorâmica aos passageiros.

O veículo tem exclusivos conjuntos óticos dianteiro e traseiro em LEDs, que garantem melhor iluminação e reforçam a identidade da marca. Também é o primeiro ônibus urbano no mercado brasileiro a contar com Daytime Running Light, dispositivo de acendimento automático dos faróis mesmo durante o dia.

Conforto interno
Internamente, o Viale BRT inova nos conceitos de ocupação de espaço e de ergonomia. A maior largura interna, associada à configuração das poltronas, proporciona ampla área livre e facilita a circulação dos passageiros, tornando a viagem mais cômoda e confortável. A altura interna também foi aumentada, permitindo a inclusão de eficientes dutos de ar, alto-falantes e amplo espaço para propaganda nas laterais superiores.


A concepção do Viale BRT é de um veículo robusto e extremamente confiável, imagem conquistada junto às pessoas que o utilizam, produto de excelente relação custo/benefício, atributo reconhecido pelos empresários do setor de transporte urbano de passageiros. Outras características importantes são a redução de custos, sustentabilidade do produto, praticidade e tecnologia embarcada.

Para atingir o objetivo de valorizar a viagem de ônibus, independente do percurso ou duração, e proporcionar ganhos operacionais para os empresários, o Viale BRT pode ser oferecido com GPS, televisão digital, internet sem fio (wireless), câmeras de segurança, computador de bordo, além de sistemas de indicação de parada áudiovisual e gerenciamento de frota.

Ideal para o transporte urbano, o Viale possui câmbio automático e sistema de segurança para que o ônibus não se movimente com as portas abertas. O veículo atende todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque existentes no País, com opção de porta com 1.100 mm de vão livre na frente do rodado dianteiro e piso elevado, adaptados à acessibilidade.

Informações: Governo do Espírito Santo

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