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No DF, Especialistas apontam soluções para o transporte no futuro

domingo, 28 de abril de 2024

Em alta nos anos 1960, devido ao impulso à corrida espacial, a tendência futurista apresentou ao mundo a possibilidade de convivermos com robôs, fazermos videoconferências e termos televisões planas. Foi o que mostrou, por exemplo, o desenho animado Os Jetsons. Mais tarde, no filme De volta para o futuro (lançado em 1985), o personagem Doc Brown prometeu: "Para onde vamos não precisamos de estradas". Apesar de os carros voadores serem uma realidade em 2024, não é o meio de transporte idealizado para o futuro do Distrito Federal, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Diferentemente do que muitos imaginam, ônibus e veículos sobre trilhos seriam as melhores opções para garantir mobilidade democrática e de qualidade. Até alcançarmos essa possibilidade, porém, é preciso vencer desafios.

O primeiro deles é o colapso dos congestionamentos nas vias do DF. Conforme o relatório mais atualizado do Departamento de Trânsito do DF (Detran), circularam mais de 2 milhões de veículos na região, em 2023, um aumento de 35,8% em relação a 2013, quando havia 1.491.539 veículos em circulação. No ano passado, as vias foram ocupadas por automóveis, enquanto os ônibus circularam com uma quantidade cem vezes menor do que os carros. Na prática, a constatação resulta em insatisfação com o serviço, tanto pelos desgastes em engarrafamentos quanto pelo número insuficiente de coletivos, segundo o especialista em trânsito Wellington Matos e o pesquisador em mobilidade urbana Carlos Penna. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema para aumentar a oferta aos usuários. "Além disso, temos mais de 150km de faixas exclusivas para reduzir o tempo de deslocamento dos coletivos, extensão que será ampliada para os corredores Oeste e Norte, com linhas rápidas, por meio de BRTs (Bus Rapid Transit)", completa.

"A previsão é de que, até o fim deste ano, mais 850 novos ônibus entrem em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca. Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem", diz Zeno Gonçalves. Ainda segundo o secretário, para o futuro, o objetivo é dar continuidade à renovação da frota, melhorar e otimizar as linhas, modernizar o transporte coletivo e ampliar a oferta de facilidades para ter acesso à integração, ao cartão Mobilidade e a outros meios de pagamento.

A saga do metrô
Com uma frota de 32 trens, 27 estações operacionais e 42,38km de extensão, o metrô do DF atende cerca de 160 mil usuários por dia. Liga Brasília às regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Expandir as linhas é o segundo desafio para garantir mobilidade democrática e de qualidade. 

De acordo com Wellington Matos, os veículos sobre trilhos são essenciais, visto que têm maior facilidade de locomoção, atendem a um número maior de pessoas, têm um tempo de viagem reduzido e o risco de sinistro é bem menor do que em rodovias. "O ideal é que tivéssemos trilhos para todos os cantos", reforça. Em relação ao meio ambiente, diminui-se a quantidade de veículos na rua e, consequentemente, a emissão de gases e outros materiais poluentes. 

Carlos Penna recorda que, em 2001, com a inauguração do metrô, havia a sensação de que Brasília teria solução para a mobilidade urbana, considerando que a frota de veículos — à época com 651 mil automóveis registrados — era três vezes maior do que a quantidade esperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para esse período. 

"Em 2007, estudou-se atualizar as linhas, passando de duas para quatro. Entretanto, em 2009, o GDF reverteu os programas e resolveu trocar as linhas de metrô por corredores de ônibus. Um erro crasso", destaca Penna, que é ex-coordenador do Metrô DF. Assim, os gastos foram direcionados para duplicar vias, fazer viadutos, construir túneis e pagar subsídios aos ônibus. "A solução seria finalizar a linha 1, chegando ao fim da Asa Norte, estendendo o ramal de Ceilândia até Águas Lindas e o ramal de Samambaia até Santo Antônio do Descoberto. As linhas 2 (ligando Asa Sul, Gama e Santa Maria), 3 (ligando Riacho Fundo, Recando das Emas e Taguatinga) e 4 (ligando Asa Norte, Sobradinho e Planaltina) têm de ser construídas com urgência", opina Carlos.

Segundo o Metrô-DF, recentemente, a licitação da expansão em Samambaia foi homologada, de forma que a linha 1 será expandida em 3,6 km. No trajeto, estão previstas as construções de duas estações e de uma subestação retificadora. O projeto deve beneficiar uma população de 10 mil pessoas. A próxima etapa é a contratação, seguida da fase de elaboração de projetos. A companhia também está com a licitação da expansão de Ceilândia em andamento, na qual serão 2,3 km a mais de linha, com mais duas novas estações, cruzando a região até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. Estima-se o acréscimo de 12 mil passageiros por dia.

Mobilidade ativa
Locomover-se usando a energia do próprio corpo é, de todas as opções de transporte, a mais sustentável e acessível. É a mais viável? Ainda não. Apesar de ter a segunda maior malha cicloviária do país, com quase 700 km, muitas ciclovias e calçadas não são devidamente interligadas, levando a lugar algum. "Na prática, para se deslocar em ciclofaixas, é importante que, no destino, haja a possibilidade de tomar um banho, trocar de roupa e guardar a bicicleta", disse o especialista Wellington Matos. 

O relatório Desigualdade da Mobilidade Urbana no Distrito Federal, do Observatório de Políticas Públicas do DF, divulgado no fim de 2022, mostra que em RAs de renda mais baixa, uma das motivações principais para se caminhar é ir ao trabalho. Nos locais de renda mais alta, o caminhar é realizado sobretudo como uma atividade física. De forma semelhante, para os mais pobres, a bicicleta é usada para ir ao trabalho por 32,3% dos usuários e para fazer compras/serviços por 25,8%. Nas RAs de mais alta renda, a bicicleta é mais usada para atividade física e de lazer: 38,9% e 44,4%, respectivamente.

Atualmente, o Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138,08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58,2 km. Em seguida, aparecem Park Way (50,7 km), Gama (35,9 km), Lago Norte (33,9 km), Ceilândia (33,6 km) e Santa Maria (33,1 km). Para o futuro, o secretário Zeno Gonçalves aponta: "Pretendemos dotar o DF de uma infraestrutura de mobilidade ativa adequada aos padrões para uma capital brasileira, com terminais acessíveis, com paradas de ônibus e abrigos que atendam às necessidades do usuário".

Caminhos possíveis 
Para Wellington Matos, é fundamental que os transportes sobre trilhos atinjam todas as RAs, enquanto internamente seja priorizada a circulação de ônibus. "Integrar ônibus e metrô é a solução. Como isso ainda não é uma realidade, temos que trabalhar os ônibus, colocando vias exclusivas — pelo menos duas, transformando-os em coletivos de alta qualidade. No entanto, acredito que, para um futuro realista, podemos esperar o aumento de obras e, consequentemente, de veículos individuas, visto que quanto mais obras, mais convidativo será para os motoristas de veículos", ponderou. 

Carlos Penna reforçou que os transportes do futuro já existem, falta apenas implementá-los. "São o metrô; o trem do Entorno (que liga Luziânia, Valparaiso e Brasília); e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto à W3 e à L2 . Além disso é fundamental fazermos as ciclovias separadas das vias dos automóveis e calçadas lisas para todos poderem se deslocar livremente", ressaltou.

E os carros autônomos e elétricos? Bom, Matos acredita que levará tempo para que veículos autônomos possam trafegar com tranquilidade em nossas vias, pois dependem de boa sinalização e estrutura de internet elevada. "Não é algo tão simples e são veículos muito caros", esclareceu. Penna ponderou que a troca dos veículos de motor à explosão por motores elétricos é positiva, dado que não emitem gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), e nem causam poluição sonora.

"É preciso entender, porém, que um congestionamento com 50 mil veículos elétricos continua sendo um congestionamento. Portanto, são soluções individuais, enquanto devemos pensar em transporte público de qualidade", concluiu o pesquisador.

Informações: Correio Braziliense

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Metrô do DF completa 22 anos; especialistas apontam necessidade de expansão

sexta-feira, 31 de março de 2023

Inaugurado oficialmente em 31 de março de 2001 como uma alternativa para os moradores do Distrito Federal, o metrô estagnou. Ao completar 22 anos de existência, várias promessas de expansão foram feitas, mas nenhuma saiu do papel. Atualmente, o sistema metroviário da capital do país tem 42,5 km de extensão e 27 estações operacionais, para atender uma média de 135 mil usuários/dia, em dias úteis, segundo a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF). Para o doutor em transportes pela Universidade de Brasília (UnB) e professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília (UCB) Edson Benício, a ampliação é algo urgente para a população.

"Já era para ter acontecido, há bastante tempo. Os benefícios dessa expansão são diversos: vai aumentar o número de usuários do sistema; as viagens serão mais seguras para eles; e o tempo de viagem vai ser menor, se comparado com o ônibus", aponta o especialista. De acordo com o doutor em transportes, o impacto de uma expansão é positivo (leia mais em Vantagens), mas vai depender de um funcionamento efetivo dessa ampliação.

Sobre a questão da viabilidade, Benício destaca que é uma questão de prioridade do governo. "Atualmente, estão sendo priorizadas as obras que atendam a demanda dos veículos individuais, acima dos coletivos, como túneis, vias de acesso e novas faixas de rolagem", enumera. "O ideal seria que o governo focasse naquilo que vai atender o transporte coletivo: investimentos em BRT, VLT e a própria expansão de estações do metrô", aponta o professor da UCB. Em relação ao tempo necessário para que o projeto seja executado, o professor alerta que ele deve ser de Estado e não de governo. "O transporte público é uma área muito sensível, que afeta diretamente a vida de todos. Tudo correndo como deve ser, acredito que a expansão do metrô possa levar até oito anos para ficar pronta", calcula.

O especialista comenta que o foco inicial da expansão deve ser nas linhas que atende a população que têm a maior demanda, como Ceilândia e Samambaia. "A Asa Norte não tem uma quantidade de usuários que banque o sistema. No transporte, temos um jargão que diz 'o que paga o sistema é girar a catraca'. Então, não se justifica uma obra que é muito cara (por ser enterrada), para atender uma população que não vai crescer tanto", observa. "Para essa região, um VLT na W3 Norte — interligando com o BRT vindo de Sobradinho e Planaltina — seria o suficiente", acredita Benício.

Evitando transtornos
A população considera como benéfica uma expansão para o lado norte da cidade. A estudante Giovanna Leles, 24 anos, sabe bem as vantagens de utilizar o metrô. Moradora de Águas Claras, ela ressalta que, para quem precisa ir até o Plano Piloto, o metrô é a melhor opção de transporte público. Cursando línguas estrangeiras aplicadas na Universidade de Brasília (UnB), Giovanna considera interessante uma possível expansão dos trilhos para o lado norte de Brasília. "Com uma linha seguindo até o fim da Asa Norte, iria evitar o transtorno de descer na Rodoviária, que é caótica, para pegar o (a linha) 110 e ir até a universidade", observa.

"Diariamente, gasto até 50 minutos no trajeto de casa até a UnB. Se eu não precisasse descer na Rodoviária para pegar um ônibus, acho que poderia cortar esse tempo pela metade. Seria outra vida", aponta a estudante. Mesmo assim, a moradora de Águas Claras agradece por ter essa opção. "Por mais que o metrô aqui não seja dos melhores, ainda acho mais seguro do que andar de ônibus", acredita. 

Informações: Correio Braziliense
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Subsídios no transporte público coletivo do DF mantém tarifa e integrações

domingo, 22 de maio de 2022

O usuário do transporte público coletivo do DF paga, em média, menos da metade do custo real de uma passagem de ônibus. Sem o subsídio do GDF, uma obrigação legal estabelecida em contrato, o valor seria cerca de R$ 10,00. Os preços cobrados no DF ficam em torno de R$ 4,00, com direito a integração em até três embarques em sequência.


O secretário explicou que, no Distrito Federal, o passageiro não paga o suficiente para cobrir o custo total do transporte coletivo. A remuneração do sistema vem da tarifa técnica, prevista nas concessões, que é igual ao custo do transporte de um passageiro. Uma parte desse custo é remunerada pelo usuário, por meio da passagem, e a outra parte é subsidiada pelo governo como forma de manter o equilíbrio econômico-financeiro do sistema.

“É o melhor modelo de contrato para o transporte coletivo, pois permite que o sistema continue operando mesmo em momentos de crise, sem sobrecarregar na tarifa que é paga pelo usuário”, afirmou.

Casimiro explicou ainda o impacto da pandemia no custo da tarifa técnica. Segundo ele, durante quase dois anos, o sistema foi mantido com 100% da frota em operação e com baixa demanda de passageiros. O número de pessoas transportadas chegou a cair em 2020. Isso fez com que o custo do sistema aumentasse e, por isso, houve aumento nos valores de repasse para as empresas. Com o fim da pandemia, esse movimento do custo do transporte público ocorre ao contrário.

“O sistema está operando novamente com a mesma quantidade de pessoas transportadas antes da pandemia. Com isso, a tarifa técnica vem caindo e vai continuar sendo reduzida até o final do ano. No próximo ano, sem esse impacto da pandemia, vamos voltar para um patamar de repasse menor, que era o que acontecia antes da pandemia”.

Sobre os preços das passagens, o secretário voltou a afirmar que não haverá aumento este ano. “O governador Ibaneis, preocupado com a crise econômica que veio com a pandemia, decidiu manter 100% da frota em funcionamento e não aumentar as passagens”, disse.

De acordo com o secretário, além de remunerar mais da metade da tarifa técnica, o GDF paga também o custo total do transporte de estudantes e pessoas com deficiência. As gratuidades representam cerca de 20% dos gastos com transporte público no DF.

Melhoria do sistema

O secretário Valter Casimiro explicou que o modelo de contratos de concessão do transporte público coletivo do DF mantém o equilíbrio econômico-financeiro do sistema. Segundo ele, os valores que o GDF repassa para as empresas são verbas orçamentárias previstas em lei para pagar a tarifa técnica e manter o funcionamento do transporte.

Além de garantir a circulação dos coletivos durante a pandemia com preços acessíveis, o GDF desenvolve uma série de ações para melhorar o sistema.

“Sabemos que a pandemia mudou o comportamento das pessoas, além do aumento dos combustíveis e outras questões que vão fazer com que muitos deixem o transporte individual e prefiram o transporte público. Temos de estar preparados para absorver essa demanda”, disse Casimiro.

Segundo o secretário, o GDF está trabalhando para realizar a nova licitação do transporte coletivo, e uma das medidas será aumentar a frota de coletivos. Outros projetos, como a ampliação do metrô e a implantação do VLT na W3, também serão importantes para melhorar a mobilidade e o transporte público no DF.

*Com informações da Semob
Agência Brasília
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Transporte público no DF volta a operar normalmente

domingo, 17 de maio de 2020

A partir desta segunda-feira (18), as operadoras do Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC/DF) deverão utilizar toda a frota de ônibus disponível e cumprir a tabela normal de viagens em todas as linhas. As empresas também deverão reforçar as linhas mais demandadas, sobretudo nos horários de pico, como forma de garantir segurança aos passageiros na volta das atividades empresariais na capital.

Como as atividades escolares continuam suspensas, a Secretaria de Transporte e Mobilidade determinou que os ônibus que atendem setores onde o público é formado prioritariamente por estudantes sejam remanejados, nos horários de pico (manhã e tarde), para reforçar as linhas mais demandadas – como as que ligam o Plano Piloto às demais cidades do DF. A Semob continuará monitorando o movimento de passageiros para fazer os ajustes de acordo com as necessidades.

No período de isolamento social, o STPC/DF registrou a redução de até 74% na demanda de usuários no transporte público do DF. Com a volta escalonada das atividades empresariais, a demanda por transporte público deverá aumentar gradativamente, podendo atingir a média de 1,3 milhão de acessos diários nos próximos 45 dias.

Para que o transporte coletivo atenda às necessidades da população, a Semob está fazendo todos os ajustes operacionais.

As operadoras devem intensificar os cuidados para evitar a propagação do coronavírus. Entre as medidas de combate à pandemia da Covid-19, a Semob determinou que as operadoras do transporte público cumpram as regras de segurança e exijam que os usuários usem máscaras de proteção individual para embarcar durante as viagens.

Para facilitar o acesso ao equipamento de proteção, a Secretaria está distribuindo máscaras nos terminais rodoviários e estações do Metrô. Já foram distribuídas 188 mil máscaras laváveis e reutilizáveis em 21 terminais e nas estações.

A Secretaria também determinou que as empresas disponibilizem máscaras para motoristas e cobradores dos ônibus. A medida está de acordo com decreto do GDF, que tornou obrigatório o uso de máscara para todos que estiverem em ambiente público, nos estabelecimentos empresariais, no transporte coletivo, ou utilizarem os serviços de táxi e aplicativos.

Além disso, permanece obrigatório que as partes internas dos ônibus onde os passageiros colocam as mãos, tais como corrimãos, barras de apoio de sustentação, roletas, apoios de porta, entre outros sejam higienizadas rotineiramente.

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GDF distribuiu mais de 90 mil máscaras nos terminais rodoviários e no Metrô

terça-feira, 12 de maio de 2020

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) já distribuiu mais de 90.700 máscaras faciais de proteção individual a usuários do transporte público coletivo do Distrito Federal. Em levantamento feito nesta sexta-feira (8), foram entregues 70.500 peças em 21 terminais rodoviários onde ocorre a distribuição. Em dez estações do Metrô-DF foram distribuídas 20.275 máscaras aos passageiros.

O acessório tem sido bem aceito e bastante procurado nos postos de distribuição. A dona de casa Marta Alves, moradora de Planaltina, disse que foi até o terminal rodoviário apenas para receber a máscara.

De uma família com cinco pessoas, ela contou que dispunha somente de uma máscara para cada um, e por isso pediu para levar algumas a mais para dar aos filhos. “Eu fico mais em casa, mas meus filhos precisam usar o transporte todo dia”, explicou.

“É um trabalho para ajudar a população mais carente, que não tem como comprar uma máscara, a ter como se proteger da propagação do coronavírus”, explicou o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro.

“O governo quer que 100% das pessoas tenham e usem a máscara para proteção. Quanto mais a gente facilitar o acesso a essas máscaras, sobretudo àquelas pessoas carentes, melhor para que diminua risco de proliferação [da Covid-19], principalmente entre as pessoas que precisam utilizar o transporte público”, completou.

A partir desta segunda-feira (11), o GDF irá fiscalizar o uso obrigatório de máscaras de proteção individual nas vias, estabelecimentos empresariais e no transporte público coletivo do Distrito Federal. A exigência foi estabelecida no Decreto 40.648/2020, com obrigatoriedade a partir de 30 de abril. Antes de começar a fiscalização, o GDF decidiu realizar ampla distribuição do equipamento.

A distribuição das máscaras continuará enquanto durar os estoques do GDF. As máscaras são entregues às pessoas que ainda não tiveram acesso ao equipamento. Cada pessoa pode receber até duas unidades. São máscaras de tecido, laváveis e reutilizáveis, indispensáveis como instrumento de proteção ao novo coronavírus.

“A máscara é importante igual lavar as mãos e passar álcool em gel”, comparou a vendedora ambulante Maria Amélia da Silva.

Praticamente sem trabalhar por medo da pandemia, ela conta que está sem dinheiro para adquirir as máscaras para a família. “Eu vim [ao banco] tentar receber o benefício [pensão]. Vou levar uma máscara para minha filha”, acrescentou.

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Greve no Metrô-DF completa dois meses

terça-feira, 2 de julho de 2019

A greve de servidores do Metrô do Distrito Federal completa dois meses nesta segunda-feira (1º) e, até o momento, não tem previsão para chegar ao fim. Até a última atualização, o julgamento do dissídio ainda não tinha data marcada para ocorrer.

Enquanto trabalhadores e empresa não chegam a um acordo, as perdas se acumulam. De acordo com a Companhia do Metropolitano, que administra o serviço, o prejuízo causado pela paralisação entre 2 de maio e 27 de junho já chegava a R$ 6,8 milhões. No mês passado, as perdas acumuladas eram de R$ 3,8 milhões.

Desde o início da greve, o serviço funciona em horário reduzido, com 18 dos 24 trens circulando em horário de pico. Com a oferta menor de vagões, o metrô diz que transportou 1,5 milhão de usuários a menos do que o esperado para os dois meses.

Com a greve, as estações ficam abertas de segunda a sábado das 5h30 às 23h30 e, no domingo, de 7h às 19h. Apenas 30% dos trens circulam na maior parte do dia. Em horários de pico, o quantitativo sobe para 75%.

Confira os horários considerados de pico:

Segunda a sexta, das 6h às 8h45 e das 16h45 às 19h30: 18 trens
Sábado: das 6h às 9h45 e das 17h às 19h15: quatro ou cinco trens
Domingo: das 7h às 19h: três trens

Benefícios garantidos
Sem prazo para o impasse chegar ao fim, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) determinou que o Metrô-DF mantenha o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com os servidores.

Informações: G1 DF


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No DF, veja mudanças no trânsito e linhas de ônibus afetadas devido a interdição da rodoviária

domingo, 30 de junho de 2019

Com a identificação de problemas na estrutura da Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, o tráfego de ônibus e caminhões está proibido na plataforma superior do terminal desde a noite da quarta-feira (26). A medida, considerada de segurança pelo governo, é por tempo indeterminado.

Por causa da interdição, nenhum veículo pode atravessar a via que liga o shopping Conjunto Nacional ao Conic, no sentido norte-sul. Por ali o trânsito está totalmente interrompido e só será permitida a passagem de pedestres e ciclistas.

Os estacionamentos da parte superior da rodoviária também estão temporariamente interditados.

Já o trânsito de carros e motocicletas está permitido apenas na pista que liga o Eixo L Sul ao Eixo L Norte. Motoristas que seguem da Asa Sul para a Asa Norte devem seguir na mesma via, mas, com atenção redobrada, porque apenas duas faixas estão liberadas.

A terceira faixa foi revertida para atender o fluxo dos motoristas que seguem em sentido contrário, da Asa Norte para a Asa Sul.

Linhas de ônibus
Linhas de ônibus que passam pela plataforma superior da rodoviária também foram afetadas. De acordo com o GDF, com a interdição, 42 linhas mudaram os locais de embarque e desembarque.

Confira as linhas:
TR21 Terminal de Integração do Gama / Rodoviária do Plano Piloto (Paradora - Eixo Leste/Oeste)
TR26 Terminal de Interação de Santa Maria / Rodoviária do Plano Piloto (Eixo)
0.011 Terminal Asa Norte (Entre Quadras Norte) / Esplanada (L2 Norte) / Aeroporto (Eixão Sul)
0.022 SQS 616 (SQS 216 - 416) / W3 Sul - L2 Norte (SDN) / W3 Norte - L2 Sul (SDN) VIAÇÃO PIRACICABANA
0.023 Terminal Asa Norte (SQN 212 - 213) / L2 Norte - W3 Sul (SDN) / Vila Telebrasília / L2 Sul - W3 Norte (SDN)
0.024 Cruzeiro / Octogonal - Sudoeste / Esplanada (CNB)
0.501 Sobradinho / Plano Piloto (Eixo Norte - Sul) VIAÇÃO PIRACICABANA
0.509 Sobradinho (Qd. 18) / Plano Piloto (EAS)
0.519 Sobradinho II (Mansões - Condomínio Sansão) / Eixo Norte - Sul
0.520 Setor Oeste de Sobradinho / Eixo Norte - Sul
0.525 Nova Colina de Sobradinho / Eixo Norte - Sul
0.600 Planaltina / Vila Buritis / Vila Vicentina / Setor Tradicional / Eixo Norte - Sul / Terminal da Asa Sul
0.601 Planaltina Tradicional / Eixo Norte - Sul (EAS)
0.602 Planaltina (Buritis) / Plano Piloto (Eixo Norte - Sul)
0.616 Arapoangas / Eixo Norte - Sul (Terminal Asa Sul)
0.617 Vale do Amanhecer / Eixo Norte - Sul
0.622 IFB Planaltina /
0.627 Mestre D'Armas / Eixo Norte - Sul (Terminal Asa Sul)
0.631 Planaltina / Arapoangas / Sobradinho (Rua 07) / Eixo Norte - Sul / Terminal Asa Sul
136.9 Varjão / Eixo Norte-Sul / Rodoviária do Plano Piloto / Terminal Asa Sul
501.1 Sobradinho / Galeria dos Estados / Esplanada (Eixo Norte)
501.2 Sobradinho (Condomínio RK - ANP) / Eixo Norte - Sul (Terminal Asa Sul)
501.3 Sobradinho II (Setor Oeste) / Eixo Norte-Sul
501.4 Sobradinho I e II (Setor Oeste) / Eixo Norte - Sul
501.5 Sobradinho II / Buritizinho / Condomínio Versalles / Terminal Asa Sul (Via Eixo)
501.7 Sobradinho I (Quadrad 18) / Eixo Norte - Sul (Terminal Asa Sul)
506.4 Ciplan (Fercal - Rua do Mato) / Eixo Norte - Sul
509.1 Condomínio Uberaba / Nova Colina / Sobradinho I (Quadra 18) / Eixo Norte - Sul / Terminal Asa Sul
519.2 Vila Rabelo I - II / Eixo Norte - Sul
519.3 Sobradinho II (Pólo de Cinema - Morro Sansão - Mansões) / Eixo N / S
600.2 Planaltina (DF-130) / Eixo Norte - Sul (Terminal Asa Sul)
600.3 Arapoangas (Estâncias I - V) / Eixo Norte - Sul (Terminal Asa Sul)
600.4 Estância / Eixo Norte - Sul (Terminal Asa Sul)
600.5 Planaltina (Estância) / Eixo Norte - Sul (Terminal Asa Sul)
600.7 Planaltina (Avenida Independência) / Eixo Norte - Sul / Terminal Asa Sul
602.1 Planaltina (Buritis III - Jardim Roriz) / Eixo Norte - Sul (Estação Asa Sul)
616.2 Arapoangas - Estância / Eixo Norte - Sul
616.3 Arapoangas - Condomínios Estâncias / Eixo Norte - Sul
616.4 Buritis IV - Arapoangas (Avenida Independência) / Eixo Norte - Sul
616.5 Arapoangas (Avenida Independência) / Eixo Norte - Sul

Informações: G1 DF


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Chineses e CCR interessados na concessão do Metrô do DF

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Uma comitiva formada por um consórcio chinês foi recebida pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, nesta terça-feira, 25 de junho.

Fazem parte de um grupo de 13 empresas que entregaram a documentação para participar do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para levar à estatal uma Parceria Público-Privada. A licitação poderá ser lançada até o fim de 2020. Outra empresa interessada é a CCR, que já opera sistemas sobre trilhos em São Paulo e Salvador.

“A deliberação de privatização do Metrô não estava prevista no plano inicial de governo. Mas, ao assumirmos e analisarmos com responsabilidade a situação, constatamos que não há recursos para recuperá-lo e entregá-lo como a população merece”, afirmou o governador.

Empresas interessadas na concessão do Metrô-DF:

– CCR SA
– América Assessoria Empresarial LTDA
– RNGD – Consultoria de Negócios; Magna Engenharia LTDA
– ATP Engenharia LTDA; Headwayx Engenharia LTDA
– Benvenuto Engenharia S/S LTDA
– Toller Serviços de Engenharia LTDA; Railway Engineering Construtora do Brasil LTDA; CRRC Brasil Equipamentos Ferroviários LTDA; Planex S/A
– Ecoplan Engenharia LTDA; Skill Engenharia LTDA
– Urbi Mobilidade Urbana; Companhia do Metropolitano de São Paulo
– MPE Engenharia e Serviços S.A; EGIS – Engenharia e Consultoria LTDA; SACYR Concessões e Participações Brasil LTDA
– Quanta Consultoria LTDA; Tecnifer Engenharia de Sistemas LTDA; SMF – Serviços Metroferroviários LTDA; Techne Engenheiros Consultores LTDA
– Contécnica Consultoria Técnica S/A; Enecom S/A – Engenheiros e Economistas Consultores
– Siscon Engenharia e Consultoria LTDA; STE – Serviços Técnicos de Engenharia S/A
– Viação Pioneira LTDA; DB Engineering & Consulting GmbH; DB Internacional Brasil Serviços de Consultoria LTDA

Informações: ViaTrolebus


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Metroviários do DF decidem pela manutenção da greve

segunda-feira, 27 de maio de 2019

No último domingo (26), os metroviários do Distrito Federal decidiram, em assembleia, pela manutenção da greve por tempo indeterminado. 

A proposta do governo do DF, que incluía a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho e o aumento de 4,67% no Vale alimentação e no reembolso da parcela do plano de saúde, não foi colocada em votação pelo Sindmetrô.

Segundo a diretora de Comunicação e Mobilização, Renata Campos, a greve dos metroviários tem, como um dos objetivos, a manutenção do acordo coletivo de trabalho da categoria. No entanto, pela segunda vez consecutiva, o GDF apresentou proposta contemplando a manutenção integral do ACT, e a mesma foi rejeitada pelo Sindmetrô.

"É lamentável que a postura do Sindmetrô seja recorrente em não se interessar em negociar com a companhia, tendo conduzido a categoria para a deflagração prematura do movimento grevista, e agora, negando aos empregados do Metrô, o direito de decidir sobre seu próprio futuro, rejeitando a proposta do governo, sem que a mesma fosse colocada para deliberação da categoria", afirmou o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral.

"Infelizmente o que o cidadão está enfrentando neste momento tem sido muito mais um instrumento de política para atacar o governo do que necessariamente para defender os interesses dos servidores", disse Handerson Cabral. 

"O Metrô-DF lamenta os transtornos enfrentados pela população e reitera seu firme compromisso na prestação de um serviço, eficiente, pontual e seguro", afirmou em nota.

Informações: Destak Jornal


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