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SMTU anuncia ajustes em seis linhas de ônibus a partir deste sábado

sexta-feira, 20 de março de 2015

Seis linhas de ônibus vão sofrer alterações em Manaus a partir deste sábado (21). De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), medida visa otimizar a operação do serviço. Mudanças incluem a junção e substituição de linhas com itinerário sobrepostos.

A linha 206–Redenção/T1/Pça. Saudade será substituída pela linha 202–Bairro da Paz/T1/Pça. Saudade.  Com a junção das duas linhas, a frota da linha 202 será reforçada para que haja menor intervalo entre uma viagem e outra. O itinerário da linha 202 foi alterado para atender, dentro dos bairros, as mesmas vias por onde passa a linha 206, fazendo com que os usuários não fiquem sem opções de deslocamento. A alteração na rota da 202 considerou sugestões de moradores do bairro da Paz, após reunião realizada na manhã de quarta-feira, 18, na SMTU.

A linha 115 – Av. Brasil/T2/Cach. deixará de atender o Terminal da Constantino Nery (T1) e será substituída pela linha 113-Av. Brasil/T1/Centro, que passa  a fazer embarque/desembarque no T1 somente no sentido Centro. Com isso pretende-se melhorar o tempo de viagem da linha 115. Os usuários não ficarão sem opção para o T1 uma vez que a linha 113 circular faze o mesmo itinerário dentro do bairro.

A sobreposição de várias linhas que atendem o bairro Manoa, também determinaram um reodernamento. A linha 445 – Manoa/ T1/Centro será substituída pelas linhas 315 e 443 que também seguem para o T1 com destino ao Centro. A frota da linha 445 vai reforçar as linhas 315 e 443, para melhorar a freqüência de ambas. 

Alteração de itinerário

Houve, ainda, alterações de itinerários. A linha 011, que atende bairros do Tarumã na zona Oeste, deixará de seguir para o Centro e irá até o terminal de ônibus do Shopping Via Norte, no conjunto Nova Cidade, zona Norte, de onde retornará ao bairro. No terminal, os usuários poderão fazer integração com oito linhas que oferecem opções para os cinco terminais de integração, Centro, Ceasa e Cachoeirinha.

A linha, por possuir um extenso tempo de viagem tinha um intervalo médio elevado e com a mudança passará com mais frequência dentro dos bairros. A alteração na operação da 011 foi feita com a anuência das comunidades da área do Tarumã, que receberam gratuitamente um Cartão Cidadão do sistema Passa Fácil para utilizarem o benefício da integração temporal. Com o ajuste, os usuários vão esperar menos tempo pelo coletivo nas paradas e ganham mais opções para os seus deslocamentos. 

Confira como ficará o itinerário das linhas, após os ajustes de sábado (21):

Linha 202–Redenção/T1/Pça. Saudade será substituída pela linha 206–Bairro da Paz/T1/Pça. Saudade, devendo cumprir o seguinte itinerário: Sentido Bairro/Centro/Bairro: Normal até a Rua Mirasselva/ rua Gurupi/ rua Comandante Von Gal/ Alameda Santos Dumont/ Rua Comandante Paulo Varela/ rua do Advento/ rua João Alfredo/ rua I/ rua 4/ rua 2/ rua 15 Outubro/ rua Gurupi/ rua Campo Grande/ rua B-1/ Av. Constantinopla / até o Centro.

Linha 445 – Manoa/T1/Centro será substituída pelas linhas 315, 443 com destino ao T1/Centro que cumprirão dentro do bairro o mesmo itinerário.

Linha 115 – Av. Brasil/T2/Cach., deixa de atender o T1 e será substituída pela linha 113-Av. Brasil/T1/Centroque passa  a fazer embarque/ desembarque no T1 somente no sentido centro. A linha 115 deverá fazer o seguinte itinerário: Sentido Bairro/Cachoeirinha -Normal até Av. Brasil/ Boulevard Álvaro maia/ Viaduto Josué Cláudio Souza/ Rua Marciano Armond/ Av. Carvalho Leal/ Normal.

Linha 011 – Vivenda Verde/Via Norte deixa de atender o Centro e deverá fazer integração no terminal de ônibus do Shopping Via Norte com as linhas conforme quadro abaixo: Sentido Bairro/ Via Norte/ Bairro: Normal Até Av. Turismo/ Av. Dona Otilia (C.Sales)/Av. Torquato Tapajós (Retorno)/Alameda Rio Branco/ Rua Louro Abacate/ Av.Preciosa/ Alameda Rio Branco/ Term.Via Norte.

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Mais quatro avenidas principais de Manaus ganharão a 'Faixa Azul' este ano

domingo, 8 de março de 2015

Mais quatro avenidas de Manaus terão Faixa Azul, corredor exclusivo do sistema Bus Rapid System (BRS), que já funciona na Avenida Constantino Nery, na zona centro-sul. O diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, informou que há estudos para implantar o sistema também na Avenida Djalma Batista. A sinalização do espaço exclusivo tem o custo de R$ 20 mil por quilômetro, afirmou Pedro Carvalho.
Foto: Eraldo Lopes
Já em fase de adaptação na Avenida Mário Ypiranga (antiga Recife), o espaço restrito aos ônibus será implantado também nas avenidas Torquato Tapajós, Max Teixeira e Umberto Calderaro (antiga Paraíba) e na Alameda Cosme Ferreira. “Vamos fazer aos poucos. A partir do momento em que isso for assimilado pela população, facilita a implantação. A intenção é implantar uma faixa por mês”, disse. 

Lentidão

O tráfego lento na Djalma Batista nos horários de rush, quando a média de velocidade dos ônibus é de 9 quilômetros por hora trafegando apenas pela direita, é o principal motivo para adotar o sistema. “Na hora que se põe uma faixa exclusiva, se chega a 25 quilômetros por hora e se reduz muito o tempo de viagem”, comentou. “Apesar de acharem que não pensamos nos automóveis, pensamos sim. O Manaustrans (Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito) está trabalhando na melhoria do trânsito e há muitas obras previstas, o problema todo é a falta de recursos”, justificou Carvalho.


A SMTU implantou 6 quilômetros de faixa exclusiva, na Avenida Constantino Nery. A previsão é que Manaus tenha 60 quilômetros de pista para o transporte público.

Na capital, 56% da população se desloca por ônibus do transporte público, o equivalente a 800 mil viagens por dia, em média. Segundo Carvalgo, o BRS será uma transição para o Bus Rapid Transit (BRT), que usará os mesmos corredores exclusivos, mas com estações fechadas idênticas às que existem em Curitiba (PR). 

No corredor do BRT, os semáforos funcionam em função dos ônibus, liberando a passagem assim que um veículo se aproxima do cruzamento. Outra mudança seria o pagamento da passagem nesses terminais, em um guichê, e não diretamente nos veículos como acontece atualmente.

‘Sistema atual de transporte está vencido’

Para o diretor-presidente da SMTU, Pedro Carvalho, a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Manaus irá demorar. “Seriam necessários, pelo menos, seis anos para finalizar o projeto”, calcula Carvalho. 

O dirigente disse ser impossível para a Prefeitura de Manaus conseguir custear este plano sozinha, que pode chegar a R$ 1,4 bilhão (incluindo os valores com obras e desapropriações). 

Conforme Carvalho, “não tem como melhorar o transporte de Manaus se não caminharmos para um sistema de maior capacidade”. “O sistema em vigor está vencido e é usado em cidades pequenas. Manaus cresceu, poderia estar com um novo sistema mas, por falta de um entendimento entre Prefeitura e governo do Estado, não saiu nada de mobilidade”, declarou. “A maioria das cidades da Copa conseguiu sair do zero, mas outras tiveram problemas porque escolheram uma tecnologia errada, como foi o caso de Manaus. Já era para estarmos em outro estágio, não começando do zero. Estamos fazendo agora o primeiro ensaio, o BRS é o início”, reconheceu.

Por Dante Graça
Informações: d24am.com
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Em Manaus, Faixa Azul deixa saldo de 1.983 multas, na 1ª semana de implantação

domingo, 1 de março de 2015

Foram 1.983 notificados em seis dias. Este foi o saldo da primeira semana de implantação da Faixa Azul na avenida Constantino Nery. O projeto, que em muito lembra o falido sistema Expresso, criado em 2002, tem dividido opiniões.

Encontrar uma solução para organizar o trânsito da capital foi anunciado como prioridade no projeto dos governos estadual e municipal. Após abortada a ideia de implantar o monotrilho, as administrações apostaram no  Bus Rapid Transit (BRT), um moderno sistema de transporte já implantado em Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ), onde o projeto ficou orçado em R$ 15 milhões por quilômetro.

O sistema de transporte conta com ônibus articulados ou biarticulados, que trafegam em corredores exclusivos à esquerda.

Há terminais e estações de transferência diferenciadas, com pagamento antecipado da passagem por meio de bilhetagem automática, além de sistemas e sonorização ambiente em terminais, estações e painéis de informação, bem como sistema de rastreamento com identificação do veículo, linha operada e tripulação.

De acordo com o titular da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, além da tecnologia no ônibus, há toda uma estrutura nos corredores, estações e terminais de integração. “É uma forma mais rápida de transporte”, disse em entrevista concedida ao EM TEMPO em janeiro.

Contudo, parece que as etapas de estudos, captação de recursos e implantação do modal caminham a passos lentos. Até agora, do sistema milionário há apenas uma Faixa Azul pintada no asfalto, além da intensificação da fiscalização dos agentes de trânsito.

Estes têm multado os condutores desavisados que teimam em invadir o corredor da esquerda, de uso exclusivo dos coletivos.

Motoristas reclamam

Para muitos condutores, a Faixa Azul é um “remake” do sistema Expresso, que há 13 anos prometia ser a solução para os problemas de mobilidade urbana da cidade, mas que após empréstimo de R$ 12 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), falhou.

“Implantar esse ‘novo’ Expresso numa cidade onde as avenidas têm no máximo três pistas não tem condição. Quando fui tirar minha carta de habilitação, tive aula de legislação e aprendi que carro grande anda devagar, sempre pela direita, aí hoje vem o expresso de novo. Como vai ser?”, analisou o empresário Luciano Vieira, 39.

Para ele, as soluções deveriam ser pensadas a longo prazo, considerando o aumento da população e o acréscimo da frota de veículos.

“A Faixa Azul é um projeto falido que inventaram para a Copa do Mundo, para arrecadar dinheiro do governo federal, e não vai dar em nada. Gostaria que a população deixasse de pagar impostos para no mínimo sentirem que quem manda neles somos nós. Eles ficam fazendo marketing na TV, mas a população não é mais besta, tem que perceber que nós buscamos informações todo dia, lemos notícias e vemos o que acontece na cidade”, disparou.

A mesma ideia é compartilhada pelo comerciante João Duarte, 43. “Piorou o trânsito. Se era para ter uma faixa específica para os ônibus, eles teriam que liberar as duas faixas que sobraram aos carros e andar em uma só. As outras duas têm que ser somente para os veículos”, afirmou.

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SMTU Manaus pretende instalar mais Faixa Azul na cidade

“É preciso ver na prática”, afirmou o diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, sobre a polêmica da “Faixa Azul” implantada na avenida Constantino Nery. Segundo Carvalho, os ajustes no projeto estão sendo executados “aos poucos” e que não existe a possibilidade de todas as linhas trafegarem pela pista exclusiva. “São 419 ônibus que passam todos os dias na avenida. Não há como colocar todos numa faixa só”, afirmou.
Foto: Evandro Seixas

A dúvida em torno do futuro da faixa do Bus Rapid System (BRS) paira principalmente na cabeça de motoristas de veículos e passageiros de ônibus convencionais. A estudante Camila Gonçalves, 30,  utiliza a linha 407 para chegar até a sua residência no bairro Parque Dez, Zona Centro-Sul. “O ônibus está demorando ainda mais pra passar porque desregulou todo o horário. Pelo menos pra mim, ainda não vi vantagem”.

Segundo Carvalho, as adequações no sistema estão sendo feitas aos poucos. “Estamos mudando sim, mas o trabalho exige paciência. Queremos remanejar sessenta e poucos ônibus pra faixa azul e alterar o caminho de articulados. Muitas pessoas esperam ver a coisa pronta, mas é preciso ver na prática. Estamos mexendo com muita gente e não dá pra fazer tudo de uma vez”, afirmou.

O diretor-presidente do órgão ainda justificou com números a prioridade dada aos usuários de transporte coletivo. “Apenas 2,5% das pessoas se transportam de carro em Manaus, mas 56% usam ônibus. Será que eles não merecem atenção? O objetivo não é tirar as pessoas do automóvel, mas sim melhorar a vida de quem anda no ônibus”.

Conceito não se mistura

A inserção de todas as linhas na faixa azul também foi descartada pelo Sindicato das Empresas de Transportes do Amazonas (Sinetram). Conforme explicou o assessor jurídico do órgão, Fernando Borges, as linhas do BRS trafegam na faixa exclusiva pelo fato de percorrerem distâncias maiores.

“Os convencionais não passam e não podem passar, pois fazem trajetos circulares. É um conceito que não se mistura, a não ser que haja um investimento alto em desapropriações e alargamento de vias”, explicou Borges.

BRT é barato e já está em evolução em Curitiba

Tanto o assessor do Sinetram quanto o diretor-presidente da SMTU confirmaram que a inspiração para o BRS em Manaus partiu de capitais onde já funcionam redes de transportes similares, como Curitiba e Rio de Janeiro, que já possuem o sistema há pelo menos 30 anos.

Em entrevista ao A CRÍTICA, o coordenador de operação do transporte coletivo da capital paranaense, Ismael França, contou que a evolução da Rede Integrada de Transportes (RIT) iniciou em 1974, com o Sistema Expresso. Desde lá, com recursos do Governo Federal e da Pre feitura, ele afirma que o sistema vem se adequando à demanda. “Pretendemos substituir o pavimento asfáltico pelo rígido. Isso vai refletir na velocidade do sistema e qualidade do serviço”, disse França. Ele não soube informar valores atuais de investimento no BRT.   

Atualmente a cidade possui oito linhas de ônibus biarticulados, com capacidade para 250 passageiros, que trafegam 81 quilômetros de vias segregadas por “canaletas”. A estrutura separada não permite a passagem de carros. Além disso, Curitiba conta com mais 250 linhas de categorias diferentes que percorrem trajetos para outros pontos da cidade e realizam integração por meio de 21 terminais e 357 estações cubo. A tarifa custa R$ 3,30, com desconto de R$ 0,15 para quem possui cartão-transporte.

“O feedback da população é ótimo. O dimensionamento deve ser compatível com a demanda de passageiros, pois uma cidade é feita de pessoas. O BRT é muito bom, pois é um sistema barato e você consegue atender um volume maior. Nosso objetivo é priorizar o transporte público e estar sempre evoluindo”, diz.

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Faixa de ônibus em Manaus apenas para coletivos que integram o Bus Rapid System (BRS)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Coletivos que não integram o Bus Rapid System (BRS) passarão a ter tráfego proibido na faixa central da Avenida Constantino Nery a partir desta terça-feira (24). Os ônibus deverão circular exclusivamente pela faixa da direita. A decisão foi divulgada pela Prefeitura de Manaus nesta segunda-feira (23).  Empresas de transporte coletivo serão autuadas se tiverem motoristas flagrados descumprindo a nova regra. A fiscalização deverá ser intensificada em toda via. 

De acordo com a prefeitura, as empresas de transporte que descumprirem a norma receberão multa administrativa estipulada em 50 Unidades Fiscais do Município (UFMs), com valor equivalente a R$ 4.189.

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) e o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) deverão intensificar as fiscalizações.

BRS
De acordo com a SMTU, as  faixas exclusivas para os ônibus do transporte coletivo servem para melhorar a mobilidade urbana e o transporte público na capital.  "Não estamos implantando algo novo. As grandes capitais do Brasil já têm feito isso, implantando faixas exclusivas e priorizando o ônibus e, assim, colhido bons frutos. Queremos que em Manaus o sistema evolua cada vez mais e a prestação do serviço ganhe qualidade", afirmou o presidente da SMTU, Pedro Carvalho, por meio de assessoria.

Motoristas flagrados no corredor exclusivo para ônibus na faixa da esquerda, a 'Faixa Azul', na Avenida Constantino Nery, em Manaus, passaram a receber multas desde a quinta-feira (19). Segundo o Manaustrans, a penalidade para quem desobedecer a regra será de R$ 127,69. Além da multa, o condutor que cometer a infração perderá cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A faixa é destinada aos ônibus articulados do sistema BRS.

Informações: Centralizado

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Em Manaus, Faixa Azul na Constantino rende multa a partir desta quinta-feira

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Motoristas que desrespeitarem a faixa azul na Avenida Constantino Nery, em Manaus, a partir do dia 19 deste mês, serão multados. A faixa será ultilizada exclusivamente por ônibus articulados do BRS (Bus Rapid System). O Manaustrans informou, nesta sexta-feira (13), que a multa para quem infringir a regra será de R$ 127, e o condutor perderá cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O órgão adiantou que mais duas avenidas da Zona Centro-Sul da capital devem receber faixas semi-exclusivas para coletivos do transporte público ainda em fevereiro.
Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM
O anúncio sobre a multa foi feito durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (13) na Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), no bairro Petrópolis, Zona Centro-Sul da cidade.

De acordo com o diretor-presidente do Manaustrans, Paulo Henrique Martins, além dos ônibus articulados, poderão trafegar pela Faixa Azul: ambulâncias, veículos da polícia, táxis, ônibus especiais, veículos de transporte escolar, e veículos de fiscalização de trânsito. "Chegou a hora do condutor que anda à esquerda, na faixa excluisva, sair. A partir do dia 19, nós estaremos com os agentes de trânsito posicionados para que o veículo que estiver na faixa sinalizada, seja autuado", disse o diretor-presidente.

Os ônibus do transporte público não articulados - que não possuem porta na esquerda - deverão transitar pela faixa da direita da avenida. 

Agentes de trânsito devem fazer a fiscalização para aplicação da regra. "Hoje, Pouca gente utiliza a faixa da esquerda [na Constantino Nery]. As pessoas estão utilizando muito mais próximo aos cruzamentos. Então, nesses pontos nós vamos colocar a nossa equipe de educação de trânsito com material educativo na próxima semana, para que ninguém tenha dúvida ou seja autuado", destacou Paulo Henrique Martins.

De acordo com o Manaustrans, a medida poderá até influenciar no preço da tarifa de ônibus na capital. "Nossa meta é que a faixa seja respeitada e que o ônibus tenha mais velocidade, e que, com isso, a gente possa até diminuir os custos da tarifa de ônibus, que é sempre questionada. Ônibus que demora muito, aumenta o custo operacional. Ônibus que trafega mais rápido, lá na ponta, levará a uma economia de combustível", explicou.

Atualmente, a Faixa Azul da Avenida Constantino Nery, conta com oito quilômetros de extensão. O Manaustrans adiantou que pretende ampliar a sinalização na via, mas não informou o prazo para a implementação. "Vamos revitalizar alguns trechos da linha azul que desgastaram ao longo deste ano. Colocaremos algumas faixas para avisar o condutor que o dia 19 é um dia importante", disse o titular do Instituto de Trânsito.

Novas faixas
Durante a coletiva, Paulo Henrique Martins anunciou que as avenidas Mário Ypiranga Monteiro (antiga Recife) e Umberto Calderaro (antiga Paraíba) irão receber faixas semi-exclusivas à direita a partir deste mês. A sinalização das vias deve ser concluída até o dia 25 de fevereiro. A partir da data, nos primeiros 15 dias, deverá ser realizada uma extensa campanha de orientação sobre o tráfego nas duas avenidas. O Manaustrans deve começar a aplicar multa nesses locais somente a partir do dia 10 de março deste ano. A punição aos infratores será a mesma aplicada a quem infringir a regra na Faixa Azul da Avenida Constantino Nery.

De acordo com o diretor-presidente do Manaustrans, a faixas semi-exclusivas serão destinadas aos ônibus do transporte público. Os condutores dos coletivos - que serão passivos de multas - deverão se manter à direita e evitar ultrapassagens.

Os demais veículos poderão transitar direita somente para entrar em logradouros para acessar ruas. Se estiverem na faixa semi-exclusiva, esses motoristas não poderão cruzar as ruas que dividem os quarteirões, ou seja, obrigatoriamente, os condutores terão que virar à direita.

"O processo de sinalização de priorização do transporte coletivo vai ser uma constante nesse ano de 2015. Nós vamos começar a organizar a cidade de forma correta. A SMTU já tem um projeto amplo, e o Manaustrans fica com a incubência de fazer a sinalização e depois a fiscalização desses corredores de ônibus. A gente conta que a população compreenda", ressaltou Paulo Henrique Martins.

Os dois órgãos estudam implementar o sistema de faixas exclusivas para ônibus em outras ruas de Manaus. "Há um projeto, mas vamos, no tempo devido, avisar. Não podemos implantar de uma vez.. Não queremos criar dificuldade para ninguém. O objetivo é fazer cumprir a lei, que é priorizar o transporte. O projeto maior está sendo discutido em uma comissão criada pelo prefeito [Artur Neto], que é o "Planejando Manaus", mas muita coisa ainda será anunciada. Esse não é o momento [do anúncio]", afirmou o titular da SMTU, Pedro Carvalho.

Por Adnesion Severiano
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Usuários do transporte coletivo se arriscam nas plataformas do BRS em Manaus

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Chegar até a plataforma dos ônibus articulados que integravam o antigo sistema Expresso e, hoje, fazem parte do Bus Rapid System (BRS) pode ser um desafio para os usuários, como já sabem os que precisam adentrar à plataforma em frente ao Olímpico Clube, no princípio da avenida Constantino Nery, Zona Centro-Sul.

A dificuldade começa na travessia da avenida. Vencida essa fase, é preciso fazer um esforço, caso se decida ignorar a única entrada (como é o padrão da estrutura) e  encarar a subida na plataforma pelo lado que é “fechado” por uma grade, mais usada como um apoio do que para bloquear a passagem.

A justificativa mais comum entre os usuários dos ônibus expressos que optam por não usar a entrada oficial da plataforma está no perigo da travessia que leva a essa entrada, como diz Maria Gomes, 65, “Para usar a entrada correta eu teria que atravessar perto da curva (onde os veículos entram na avenida) e não vou arriscar a minha vida assim. O jeito é me apoiar nessa grade para subir na plataforma”, explica a aposentada, que relata precisar fazer esse caminho diariamente, apesar de temer a travessia.

Para Manuel de Jesus Marinho, que trabalha há mais de dez anos em uma banca de camelô, que fica quase em frente à plataforma, é natural que as pessoas tenham medo de atravessar. “Já cansei de ver acidentes aqui, já vi gente morrer nessa avenida”, lembra o vendedor.

Tem faixa

Perto da plataforma da alameda Cosme Ferreira (próximo à rua  Tiradentes) existe uma faixa de pedestre para facilitar o acesso das pessoas à entrada correta da plataforma, o problema é que  a entrada extra-oficial é considerada  melhor localizada pelos usuários do serviço devido à sinalização. Apesar de não planejada para isso, foi o caminho “adotado” pelos usuários da plataforma, que até providenciaram até uma pequena escada improvisada, feita de madeira, que ajuda na hora de subir e  embarcar nos ônibus.

 “O certo era  entrar pelo outro lado, mas não dá tempo de passar na faixa porque os veículos que vêm da rua Tiradentes não vão esperar a gente atravessar. É como se o trânsito funcionasse só para os veículos”, explica Edna Maria Xavier, 47.

Ela é empregada doméstica e se desloca  diariamente por meio dessa plataforma para ir e voltar de casa para o trabalho. “Acho muito bom que tenha essa escadinha, ajuda bastante na hora de subir porque a distância para o chão é grande. Claro que seria melhor não precisar me arriscar usando esse tipo de coisa, não entendo porque a prefeitura não fez os dois lados com entrada. Para que colocar essa grade?”.

Acesso único pela segurança

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) informou que as plataformas possuem apenas um acesso, com o fim de direcionar a travessia de pedestres para o local mais seguro. Para a SMTU, se houver dois acessos, os usuários dos ônibus expressos acabam por atravessar em local não sinalizado.

Quanto à manutenção das estruturas, a a Secretaria Municipal de Infraestrutura de Manaus (Seminf) informou que realiza os reparos necessários desde que foram entregues. No caso da plataforma localizada na alameda Cosme Ferreira (em frente ao Sesi), que está deteriorada, será feito um levantamento para que a manutenção ocorra no menor tempo possível.

Insistência

As faixas para travessias de pedestres que precisam acessar as plataformas do sistema BRS estão localizadas ao longo das avenidas Constantino Nery,   Cosme Ferreira, Max Texeira, Noel Nutels, Tapajós,  Autaz Mirim e na Torquato Tapajós. Ainda assim, é comum flagrar usuários atravessando a avenida fora das faixas, que levam o pedestre à entrada regular das plataformas.

Em números

 15 anos atrás foi implantado o sistema de ônibus expresso, que falhou ao tentar melhorar a mobilidade urbana da capital.  Ele começou a funcionar  na gestão do então prefeito Alfredo Nascimento (PR), ex-Ministro dos Transportes.

Informações: A Critíca
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Velocidade média dos ônibus no Centro de Manaus é de 8 a 11km/h, diz estudo

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Mobilidade urbana significa, na prática, deslocamento rápido no trânsito e acesso fácil às áreas da cidade. O conceito, em relação ao transporte urbano coletivo, não se aplica a Manaus, segundo estudo da Oficina Consultores apresentado à Prefeitura de Manaus. 
Foto: Sandro Pereira

Conforme o levantamento, a velocidade média dos ônibus nos principais corredores viários da cidade, envolvendo o Centro, gira em torno de 8 a 11 quilômetros por hora nos horários de pico, enquanto que a velocidade de uma pessoa caminhando normalmente é de 5 km/h. Na Avenida Autaz Mirim - conhecida como Grande Circular -, na zona leste de Manaus, a velocidade média dos ônibus é de 15 km/h, nos horários de maior fluxo (início da manhã e final da tarde).

Outro dado interessante apresentado pela pesquisa é que a frota de automóveis registrou um aumento de 157% em dez anos na cidade e a de motocicletas, de 133%.

Conforme o engenheiro civil José Carlos Xavier Grafite, especialista em Mobilidade Urbana e Planejamento de Transporte Urbano e consultor do PlanMob Manaus, que apresentou os dados, nessa terça-feira, em comparação a outras cidades brasileiras, apesar da lentidão dos ônibus, Manaus está com seu Plano de Mobilidade Urbano adiantado. “O maior desafio é dotar a cidade de uma rede de transporte coletivo eficiente, com a população tendo a certeza do cumprimento de horário, e que garanta rapidez aos veículos, pois o pior na rede de transporte são os atrasos e a baixa velocidade dos ônibus que ficam presos no trânsito”.

O diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, reconhece a deficiência do sistema. Carvalho diz que a mobilidade urbana precisa virar lei para ser cumprida. “A proposta precisa ser executável e que o plano se transforme em uma lei para que possa ser seguida e colocada em prática por qualquer gestor municipal”, disse. 

Abril é o mês limite para que os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes aprovem o Plano de Mobilidade Urbana, determinado pela Lei Federal nº 12.587/12. Caso não o façam, poderão perder recursos federais se a União decidir usar a implementação do plano como critério para liberação de verbas.

A Prefeitura de Manaus espera a colaboração de profissionais da engenharia e arquitetura para finalizar seu plano. Sugestões podem ser apresentadas no portal do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e da Prefeitura: www.cre-am.org.br e www.manaus.am.gov.br, respectivamente.

De acordo com o diretor-presidente do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Paulo Henrique Martins, a colaboração os engenheiros é importante para definir uma engenharia de trânsito. “A participação dos profissionais precisa ser a mais ampla possível, pois estamos tratando do Plano de Mobilidade Urbana em várias frentes, abordando acessibilidade, transporte público, logística do transporte de carga, sistema viário para automóveis e bicicletas, e outros, portanto, precisamos da contribuição valiosa de nossos profissionais”, afirmou Paulo Henrique.

O presidente do Crea-AM, engenheiro civil Cláudio Guenka, disse que o conselho vai apoiar toda iniciativa que possa trazer soluções para a problemática da mobilidade urbana de Manaus, especialmente as que reduzam os transtornos do trânsito.

Informações: d24am.com

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Manaus ganhará um novo sistema de mobilidade urbana já em 2015

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Novos projetos de transporte trarão mais benefícios a Manaus. Para isso, uma comissão formada por especialistas, técnicos na área e secretarias municipais traça planos para pôr em prática o desafio. A previsão é que os estudos do chamado “pacote de obras” para o transporte na capital esteja pronto no primeiro semestre de 2015.

Além do novo modal - o BRT (Bus Rapid Transit) -, constam no projeto a construção do Terminal (T6) na avenida do Turismo, recuperação do T2 (Cachoeirinha), recuperação de 20 terminais de linhas nos bairros, a construção de outros sete e a reforma de 500 abrigos (paradas).

Ainda fazem parte do projeto a construção de passagens de níveis. Um dos pontos previstos para o projeto está na rua Pará com a avenida Constantino Nery. Há ainda a conclusão da sinalização da “Faixa Azul”, com possibilidade do uso do espaço por taxistas, desde que eles estejam conduzindo passageiros. Outro mote será a conclusão do BRS (Bus Rapid Service), com extensão para a Torquato Tapajós, prevista para o início do ano.

O serviço, atualmente em uso, consiste em faixas exclusivas para ônibus padrão, com controle de acesso dos demais veículos e pagamento dentro do coletivo.

Para o gestor da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, a ideia dos projetos é priorizar o transporte coletivo, possibilitando mais fluidez e acessibilidade à população. “As principais cidades do País caminham nessa esfera, de priorizar o transporte coletivo, Manaus não dá mais para ser atendida por um sistema convencional. Portanto, vamos caminhar para a troncalização do setor. Como isso? Ter a linha básica nos corredores como alimentadoras do sistema, com isso vamos proporcionar a acessibilidade das pessoas para andar na cidade”, comentou Carvalho.

Custos

Cada quilômetro do Bus Rapid Transit (BRT) custará aos cofres públicos R$ 15 milhões. Manaus, segundo a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), precisaria de, no mínimo, 50 km do sistema, cujo investimento pode chegar a R$ 750 milhões, somente com infraestrutura. O valor final do projeto pode chegar a quase R$ 1 bilhão. Já o Veículo Leve sobre Pneus (VLP) custaria três vezes mais que o preço do BRT. Algo em torno de R$ 45 milhões por km. O custo para a implementação de metrô em Manaus ficaria entre 200 a 250 milhões de reais o km.

Ligação de vias

Dois novos eixos viários, ligando as zonas Oeste à leste, e a Norte à Sul de Manaus, estão sendo projetados pelo Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans) para o ano que vem. Segundo o secretário do órgão, Paulo Henrique Martins, “o importante é começar as obras para quando o número de veículos aumentar, as vias sejam concluídas”.

Conforme Martins, o projeto a longo prazo, que faz parte do pacote de intervenções para “desafogar o trânsito em Manaus” terá início da fase de licitações em 2015, para que se conclua até 2020. “A intenção é interligar a avenida dos Franceses, na Zona Oeste, com a das Torres, na Zona Leste. Logo depois, será ligado à Cosme Ferreira. O projeto está sendo trabalhado este ano e vamos dividir as obras em etapa para que apresentemos ao prefeito, definindo assim prioridades e recursos”, disse.

A médio prazo, o pacote apresenta alargamento de um trecho da avenida Efigênio Sales, próximo ao viaduto; e outro que vai da rotatória do Coroado até a Lagoa do Japiim, na Zona Sul.

Nas mudanças a curto prazo, o Manaustrans anunciou que fará alargamentos nas avenidas André Araújo, Rodrigo Otávio e na Umberto Calderaro Filho.

Projetos ainda em fase de estudo

Quanto ao andamento do projeto do novo BRT, o superintendente destaca que sistema é uma tecnologia existente em mais de 140 cidades no mundo, mas que o plano de mobilidade em estudo será vital para definir a tecnologia empregada. “Embora saibamos que o BRT se encaixa em Manaus, há determinados corredores em que precisamos pensar no VLP (Veículo Leve sobre Pneus). Mas independente disso temos que contar com o apoio dos governos federal e estadual para implantar o projeto”, disse Carvalho.

Questionado  sobre a demora para implementar o novo sistema de  transporte, Pedro Carvalho, destoou que há um projeto básico do BRT Norte e Leste, mas este precisa ser adequado. “O BRT que a gente pensa não pode ter muitas obstruções, o trajeto tem que ser como uma via expressa, para que o sistema não venha parar nos cruzamentos. Podemos usar tecnologia para priorizar o transporte, através de sensores”, explicou o gestor.

Sobre o projeto do monotrilho, antes anunciado pelo Governo do Estado, Carvalho disse que seria um sistema com capacidade de investimento alto, sem contar a tarifa, que poderia custar entre 8 a 10 reais, e, portanto, inviável.

Integração e melhoria da mobilidade

Para o especialista em Planejamento de Transporte José Carlos Xavier, o “Grafite”, que esteve recentemente em Manaus participando  das reuniões setoriais com representantes da área de transporte, para auxiliar no Plano de Mobilidade Urbana da capital, implantar um serviço de boa qualidade para o usuário, com integração de tarifas, é fundamental para que se tenha um sistema de transporte público eficiente nas principais capitais brasileiras. Esta foi uma das colocações ponderadas pelo especialista, que  também foi secretário do Ministério das Cidades no setor de Mobilidade Urbana.

Grafite sugere estratégias para uma política de mobilidade urbana sustentável, como vincular o planejamento da cidade ao sistema de transportes, priorizando o transporte público coletivo e o não motorizado, com exemplos de aumentos de ciclovias, criação de corredores exclusivos e preferências para os ônibus, com calçadas acessíveis e faixas de pedestres, bem como medidas de racionalização ao uso do automóvel. Ele cita como experiência de sucesso Goiânia, com a criação do Corredor Universitário, com R$ 6 milhões de investimento e 3 km de extensão, implantado pela prefeitura da cidade e que permitiu uma melhoria no fluxo.

Por Naferson Cruz
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Transporte público de Manaus será gratuito no dia das eleições

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A Prefeitura de Manaus vai colocar nas ruas 1.407 ônibus, de 217 linhas, para atender gratuitamente a população neste domingo, 26, no 2° turno das Eleições 2014. A gratuidade do transporte foi acordada com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) ainda no último mês de julho e publicada na forma da Lei 1895, de 11 de agosto, no Diário Oficial do Município (DOM).

O embarque gratuito será de 4h à meia-noite de domingo, 5, e não se aplica aos transportes Executivo e Alternativo, como explica o superintendente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho. "Como esses dois modais ainda estão sendo regulamentados, não há contrato assinado com a prefeitura. Somente com um contrato de permissão seria possível fazer o ressarcimento dos custos oriundos da gratuidade", disse.


Para acessar os coletivos, os usuários devem passar normalmente pela catraca.  Toda a operação de transporte será coordenada pela SMTU, que estará com 40 fiscais nas garagens, terminais de bairro e de integração. Será intensificada a fiscalização no horário de 12h às 14h quando se dá a troca de turno dos motoristas e cobradores para coibir atrasos na saída dos ônibus.

O superintendente acrescenta que apesar de toda a frota operacional estar em circulação, devido ao aumento considerável da demanda de passageiros nos dias das eleições por conta da gratuidade, alguns ônibus podem trafegar com lotação máxima em determinados horários. “É um dia atípico. No 1º turno tivemos um número de passageiros 20% superior ao de um dia útil normal. Muitas pessoas votam e depois aproveitam a gratuidade para fazer outras coisas utilizando o serviço de transporte público. Mas estaremos coordenando a operação para coibir qualquer irregularidade”, ressaltou.

No caso de descumprimento à gratuidade e qualquer outra reclamação sobre o transporte, usuários poderão ligar para o SAC da SMTU, no número 118, ou procurar um dos fiscais de transportes.

Informações: A Critíca
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Terminal de ônibus do bairro Cachoeirinha, em Manaus, será ampliado e reformado

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A Prefeitura de Manaus anunciou que vai reformar e ampliar o Terminal de Integração 2 (T2), situado na Cachoeirinha, zona Sul da cidade. Por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), o local vai receber obras nas plataformas de passageiros, cobertura, pavimento e iluminação.
Foto: Luiz Vasconcelos
Na reforma do terminal constam: a substituição da cobertura que terá novas estruturas metálicas e se estenderá para a área de circulação dos ônibus; a renovação das instalações elétricas; a recuperação do piso com a utilização de revestimento de alta resistência; a instalação de bancos; a reforma dos dois banheiros existentes; e a construção de mais dois.

O projeto de reforma prevê ainda a ampliação da largura da plataforma de embarque/ desembarque do sentido Bairro/Centro em 1,2 metros. De comprimento, o terminal possui 147 metros. Além dos serviços de recuperação do telhado e dos gradis nas áreas externas e internas, de requalificação do pavimento e de melhorias de toda a rede hidráulica e elétrica, a reforma também inclui o recapeamento das vias internas do terminal.

Segundo a Superintendência Municipal Transportes Urbanos (SMTU), o T2 é um dos terminais com maior movimento de passageiros, somando uma média de 50 mil usuários por dia. O terminal integra cerca de 69 linhas de ônibus, totalizando uma média de tráfego de 300 coletivos por dia. Ele está situado em um local onde, estrategicamente, várias linhas se cruzam e a partir dali possibilitam aos usuários opções de deslocamento para todas as outras zonas da cidade.

Para não precisar desativar o Terminal enquanto as obras estiverem em andamento, a SMTU estuda a possibilidade de utilizar uma das vias localizadas na proximidade do T2 como terminal provisório.

Antes mesmos das obras iniciarem, a Prefeitura de Manaus vai realizar uma ação educativa para alertar os usuários e os comerciantes que trabalham no terminal sobre a reforma. Vai também conscientizar sobre a importância da contribuição de cada um na manutenção do espaço limpo e sem depredações. A ação envolve também as secretarias municipais de Feiras, Mercados, Produção e Abastecimento (Sempab) e de Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp).

A obra está em fase de conclusão do projeto e, em seguida, entra em processo de licitação. A previsão é que os serviços sejam iniciados ainda este ano. O investimento está orçado em R$ 2.425.606,55.

Informações: A Critíca

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Em Manaus, Ônibus articulados passam a usar plataformas

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Desde sábado (18), as linhas que circulam com ônibus articulados, oriundas das zonas Norte e Leste de Manaus, começaram a realizar o embarque e desembarque de passageiros nas 21 plataformas localizadas no canteiro central das avenidas Max Teixeira, Noel Nutels e Camapuã e também na Alameda Cosme Ferreira. De acordo com a prefeitura, a faixa de circulação dos ônibus ainda não funcionará como corredor exclusivo nestas vias.

Para a prefeitura, a iniciativa de transferir os ônibus articulados da faixa da direita para a esquerda visa melhorar o tempo de viagem das linhas. "Os ônibus conseguem circular com mais facilidade na faixa da esquerda por que nela não há entrada e saída de garagens ou de vias perpendiculares. Os veículos menores não podem parar para fazer embarque e desembarque neste lado da via. Por isso, mesmo sem funcionar como corredor exclusivo, já há um ganho considerável na velocidade de circulação dos ônibus", explicou o superintendente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, por meio de assessoria.

O sistema de implantação de faixas exclusivas para ônibus deverá ser feito por etapas. "Depois que os ônibus começarem a utilizar as plataformas, vamos analisar quais trechos poderão funcionar como exclusivos e quais poderão funcionar como semiexclusivos. Após essa definição, será feita a sinalização conforme cronograma do Manaustrans", afirmou.

Confira as linhas que deverão utilizar as plataformas:
Av. Camapuã (três plataformas) e Av. Noel Nutels (quatro plataformas)
448 - Cidade de Deus/T1/Centro
640 - T4-3/ Cidade Nova / T1 / Centro

Av. Max Teixeira (nove plataformas)
300 - T3 -1 / Centro
448 - Cidade de Deus / T1 / Centro
640 - T4-3 / Cidade Nova / T1 / Centro

Alameda Cosme Ferreira (cinco plataformas)
600 – T4-5/ Centro
650 – T4-5/ Tefé/ T2/ Centro
652 – T4 / V-8 / T1/ Centro
671 – T5-2/ Cachoeirinha
678 – T4-5/ V-8/ Ponta Negra

Informações: G1 AM

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Tarifa do transporte coletivo em Manaus pode chegar a R$ 3,60

domingo, 24 de agosto de 2014

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) informou nesta sexta-feira (22) que a tarifa do transporte público em Manaus pode subir para R$ 3,60 nos próximos meses. O valor pode aumentar devido ao deferimento de reivindicações feitas pelo Sindicato dos Rodoviários no dissídio coletivo de 2014/2015, em sessão realizada também nesta sexta (22), na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Após aproximadamente cinco horas de sessão, a corte concedeu 7% de aumento salarial, que passará a ser em média R$ 1.938 para motoristas e de R$ 969 para cobradores, R$ 5 de lanche, R$ 11 de tíquete alimentação e R$ 195 de cesta-básica. A Participação nos Lucros e Resultado (PLR) será de meio salário por semestre e a insalubridade de 10% do salário ao mês para motoristas e cobradores.

De acordo com o advogado do Sinetram, Fernando Borges, os itens foram aumentados pela corte contra o voto da relatora do processo, a desembargadora Maria das Graça Alecrim Marinho. Ela adotou o parecer do Ministério Público (MP), mas foi voto minoritário no tribunal.

“Com esses reajustes e novos benefícios a serem incorporados aos direitos dos rodoviários, nós calculamos que a tarifa pode chegar a R$ 3,60. Com a tarifa de hoje não temos como arcar. A prefeitura tem feito a parte dela com a desoneração e ajustes operacionais, mas ninguém esperava por isso”, disse Borges.

Ainda de acordo com o advogado, mesmo após as inúmeras tentativas de conciliação junto ao MPT, desde maio o Sinetram está concedendo 6% de reajuste salarial e manteve os R$ 195 na cesta-básica, R$ 11 no tíquete refeição e R$ 3,50 no lanche para não prejudicar os trabalhadores. Isso resultou num reajuste médio de 9,96% e teve o aval do da prefeitura de Manaus.

No próximo dia 3 de setembro está marcada a continuidade da sessão de julgamento, quando sairá a decisão definitiva. A Prefeitura de Manaus e a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) ainda não se pronunciaram sobre o caso.

Informações: A Crítica

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Biometria facial deverá identificar usuários de ônibus em Manaus

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) estuda a possibilidade de implementar um sistema biométrico facial nos ônibus de Manaus. De acordo com a entidade, o equipamento irá identificar os usuários na entrada dos coletivos. O sistema, que ainda não tem previsão para começar a operar, deve contribuir para a redução de fraudes com o uso de cartões.

A assessoria do Sinetram informou que o sistema lê e memoriza dados biométricos do usuário. Caso os dados do usuário não sejam reconhecidos, a catraca é bloqueada, impedindo a passagem.

O Sindicato deve se reunir com a Superintendência Municipal do Transportes Urbanos (SMTU) para definir as datas de cada passo da implementação do sistema. Segundo o Sinetram, o sistema deve aumentar a segurança e excluir as fraudes com a utilização de cartões. "O uso indevido do passe estudantil encarece a tarifa", disse a entidade.

O assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges, informou que a implementação do sistema depende do cadastramento dos usuários antigos e dos equipamentos. "Os novos usuários já devem ter os dados gravados no sistema durante o cadastramento, para que quando a biometria facial entrar no ar, nosso trabalho seja facilitado", disse Borges, por meio da assessoria de comunicação.

Segundo o Sinetram, atualmente, mais 370 mil estudantes usam o sistema de bilhetagem em Manaus. A frota do transporte coletivo é de 1,5 mil ônibus.

Informações: G1 AM

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