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Para presidente da ANTP, oferta de transporte público precisa ser duplicada ou mesmo triplicada na RMSP até o final desta década

domingo, 28 de março de 2010


A oferta de transporte público na Região Metropolitana de São Paulo – considerando corredores de ônibus, metrô e trens metropolitanos – precisa ser duplicada ou mesmo triplicada até o final desta década, disse o presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires, ao conceder, recentemente, entrevista ao vivo a repórteres da rádio Jovem Pan de São Paulo. Na ocasião, ele respondeu a perguntas sobre a real necessidade de investimentos na ampliação da Avenida Marginal do Tietê e o que seria necessário fazer para melhorar o transporte público e resolver o problema do trânsito na capital paulista e nos municípios próximos. Veja o teor dessa entrevista.

Jovem Pan - A ampliação da Marginal Tietê, que deverá ser concluída em março deste ano, vai criar uma nova pista em cada sentido da via. A obra causa discussão, pois há quem acredite que não seja essa a melhor solução para melhorar o há muito tempo saturado trânsito de São Paulo. O que o senhor pensa disso?

Ailton Brasiliense Pires - Bem, nós, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), entendemos que o caminho principal para que a cidade possa andar com tranquilidade, com confiabilidade, seja a realização de investimentos maciços em transporte público. Mas isso não significa que não se façam obras viárias localizadas. São Paulo, como não teve planejamento urbano desde quando tinha 200 mil habitantes – de 1900 até muito recentemente –, é uma cidade que cresceu de qualquer jeito, apostando que, no fim, tudo daria certo, e a gente viu que, no fim, não só tudo deu errado como tudo custou muito caro. Entendemos o seguinte: primeiro, é fundamental continuar investindo na qualificação e expansão do metrô. Além disso, é fundamental continuar insistindo na recapacitação da CPTM, que tem 130 quilômetros de trens somente na cidade de São Paulo, com 55 estações, e tem ainda 130 quilômetros de linhas e mais 40 estações em outros 21 municípios da Região Metropolitana. Metrô e CPTM compõem um sistema metroferroviário que permite a ligação na Região Metropolitana de São Paulo, atendendo a menos de 22 dos 39 municípios da região. É preciso ver também que os municípios – não só São Paulo, mas os principais municípios que estão no entorno da capital, como Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Guarulhos e outros – têm que desenvolver os seus corredores municipais. O Estado de São Paulo, juntamente com alguns desses municípios, tem que construir os seus corredores de ônibus intermunicipais. A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP), assim como as empresas e os órgãos municipais que cuidam do trânsito, precisam investir pesadamente em equipamentos e em recursos humanos. Essa é uma parte. O outro aspecto é que os municípios têm que investir no Plano Urbano ou no Plano Diretor. Não dá para continuar tendo pessoas morando cada vez mais longe, o que é hoje uma tendência da Região Metropolitana de São Paulo: a população está crescendo mais na periferia, em áreas que estão a 20, 25 ou 30 quilômetros da Praça da Sé. Essa tendência faz com que o tempo de viagem aumente e o número de veículos de transporte público em circulação tenha que ser ampliado e, consequentemente, vai aumentar os custos da operação do transporte, fazendo com que a tarifa suba. Então, é um conjunto muito grande de ações, que começa no Plano Diretor, passa por investimentos no metrô, na CPTM, em corredores municipais, corredores intermunicipais, e também em obras viárias. Há quem acredite que a solução do transporte é impossível, mas isso não é verdade. A solução é possível. O problema é que nós ficamos por muito tempo ocupando os espaços urbanos de ‘qualquer jeito’, o que é muito caro e demorado.

Jovem Pan - Será preciso priorizar o trânsito ou se deve priorizar o transporte público? Ou tudo pode estar dentro de um mesmo pacote, com ações mais ordenadas?

Ailton Brasiliense Pires - Trânsito e transporte são coisas complementares. Existe uma máxima com a qual se trabalha, que é a seguinte: ‘a solução do transporte está no trânsito e a solução do trânsito está no transporte’. E o que isso quer dizer? Se eu conseguir que um número maior de pessoas, que agora estão usando automóveis, passe a usar transporte público – ônibus ou trem –, fatalmente a cidade estará circulando melhor. E o inverso é verdadeiro, na medida em que se tem questões harmonicamente equilibradas. Se eu não fizer isso e continuar deixando que a população mais pobre more cada vez mais longe, e que se crie ao longo dessa ocupação espaços vazios – ou seja, áreas sem moradias, empregos, escolas e comércio –, vamos fazer não apenas com que as viagens fiquem mais longas como também que sejam mais demoradas e mais caras. A solução passa pelo menos por este tripé: o equilíbrio do uso do solo, e as questões do transporte e do trânsito. Com o exemplo do metrô, é mais fácil entender do que eu estou falando, porque a cidade, de alguma forma, está se acomodando no entorno do metrô. Ser pegarmos a Linha 1 – Azul do Metrô, que corre no sentido Norte-Sul, percebemos que saindo do Tucuruvi, em seis estações já teremos passado por um importante terminal rodoviário, o centro comercial do bairro de Santana, centros comerciais das Ruas São Caetano, José Paulino, 25 de Março e da região do Largo de São Bento ou Praça da Sé. Uma linha como essa está perfeitamente casada com os diversos interesses econômicos que a cidade produz. Por outro lado, na Linha 3 – Vermelha, no sentido Leste-Oeste – e tanto faz pegar uma linha do metrô como da CPTM –, o que se observa é que as estações que atraem viagens, com escolas, comércio etc., já são muito mais raras. Ao sair da ponta Leste só vamos encontrar dois grandes centros no Tatuapé e no Brás. E olha que o passageiro percorre 20 quilômetros antes de chegar ao Brás. Então, essa distribuição ruim – por que São Paulo não cuidou dela, fez de ‘qualquer jeito’ – é que torna as coisas na cidade mais demoradas e mais caras. E demoradas, inclusive, em termos de construir. E se diz, ‘bem, São Paulo tem metrô’, mas, na verdade, São Paulo tem apenas uma parte do projeto do metrô. Apenas uma parte! Espero que este investimento que está sendo feito no sistema de transporte público realmente prossiga por várias administrações. E que essa gestão, concertada, acertada, entre governo do Estado, Prefeitura de São Paulo e as outras prefeituras, permita que possamos ter uma cidade que, entre outras coisas, seja mais saudável, mais econômica. Uma cidade que, ao contrário do que ocorre hoje – em que os congestionamentos afastam as pessoas e a economia –, atraia cada vez mais pessoas que queiram montar negócios aqui, permitindo que a cidade se torne mais rica e mais atraente no número de empregos.

Jovem Pan - Vamos aproveitar para falar sobre essa expansão do metrô na cidade de São Paulo. Qual é o limite dessa possibilidade de transporte?

Ailton Brasiliense Pires - O Metrô de São Paulo e a CPTM, juntos, fazem mais ou menos 6 milhões de viagens por dia. E essa é apenas uma parte do número de viagens que são realizadas na cidade de São Paulo. O metrô tem uma rede em expansão: tem a Linha 4, que vai ser inaugurada em breve; a Linha 5, que está em expansão; a Linha 2, também em expansão, e há outras linhas previstas. Há o próprio projeto da prefeitura e a revitalização da CPTM. Isso tudo somado, se acontecer em quatro, seis ou oito anos, deverá permitir praticamente dobrar a oferta de lugares. Mas isso não é tudo. Essa é a condição necessária, mas não suficiente. A Prefeitura de São Paulo e as prefeituras no entorno da capital devem priorizar igualmente o seu transporte público, e também ter o cuidado de amarrar o transporte com a diversificação do uso do solo urbano; não ter moradia aqui e emprego a 30 quilômetros de distância. E no percurso do transporte público deve haver vários pontos de interesse, como escolas, unidades de atendimento de saúde, compras etc. Isso precisa ser feito porque, caso contrário, estaremos repetindo o mesmo modelo eternamente. Então, nós temos um grande espaço para crescer em termos de transporte público. Nos próximos oito anos, teremos que duplicar ou triplicar a oferta de corredores de ônibus e de vagas no metrô e na CPTM.

Fonte: ANTP
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Detalhes do projeto do BRT do ABC serão apresentados em setembro a prefeitos

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

O projeto de um sistema de ônibus rápidos e de maior capacidade para o ABC (BRT) no lugar do monotrilho da linha 18 vai ser apresentado aos prefeitos da região neste mês de setembro.

A garantia é do Secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, em resposta ao Diário do Transporte após cerimônia de entrega da estação Jardim Planalto, da linha 15 – Prata do monotrilho.

O detalhamento das obras e do projeto deveria ter sido apresentado no início de agosto, mas segundo Baldy, a viagem da comitiva do Governo do Estado para a China, em busca de investimentos, inclusive da área de transportes, fez com que a agenda fosse alterada.

Também em resposta ao Diário do Transporte, na entrevista coletiva, o governador João Doria voltou a defender o BRT como melhor opção que o monotrilho para os 15,7 km entre São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul e a estação Tamanduateí, na zona Sudeste da capital paulista.

Para Doria, a vantagem é que o BRT será cerca de dez vezes mais barato, transportando a mesma quantidade de pessoas com velocidade semelhante.

A Linha 18-Bronze foi projetada inicialmente para ser um sistema de monotrilho, que deveria estar pronto entre o final de 2015 e o início de 2016. O projeto chegou ao quinto aditivo e ainda não há definição sobre o início das obras e a assinatura do sexto.

O maior obstáculo é o financiamento das desapropriações para a implantação dos elevados para os trens com pneus e as estações. Nas contas do Governo do Estado de São Paulo, estas desapropriações devem custar aos cofres públicos em torno de R$ 600 milhões.

Em 2014, o monotrilho da linha 18-Bronze tinha uma previsão de consumir R$ 4,69 bilhões (R$ 4.699.274.000,00) para ficar pronto. O valor, de acordo com a atualização do orçamento pelo Governo do Estado, pulou para R$ 5,74 bilhões (R$ 5.741.542.942,61), elevação de 22,18%.

Os dados são da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos e foram obtidos pela reportagem do Diário do Transporte por meio de Lei de Acesso à Informação no início do ano.

Isso significa que cada quilômetro do monotrilho do ABC custaria, se saísse hoje do papel, R$ 365,7 milhões (R$ 365.703.372,14) – sem as correções entre janeiro e junho.

A demanda projetada pelo Governo do Estado para o monotrilho com toda a extensão concluída é de em torno de 340 mil passageiros por dia.

No dia 8 de abril, durante inauguração da estação Campo Belo da Linha 5 Lilás do Metrô, o governador João Doria e secretário de transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, disseram que o modelo proposto para a linha 18 seria mudado. Doria também afirmou na ocasião que o modelo pensado para a linha “foi um erro”

 “Importante registrar que nós vamos modificar esse formato. Houve um erro, a nosso ver, do governo que nos antecedeu, mas ao invés de ficar aqui apenas culpando o passado, vamos tratar de encontrar soluções para o presente e o futuro. Nós teremos um outro formato que não vai exigir 600 milhões de reais de pagamento de indenizações por desapropriações, até porque isso é inviável, nós não temos recursos no orçamento para essa finalidade. Então esse planejamento que o secretário Baldy tem conduzido será apresentado em breve, para que a nova solução a ser apresentada ela seja conclusiva, e não uma opção inviável e que gere apenas expectativas e não fatos reais e concretos”, concluiu Doria na oportunidade, sem, no entanto, falar em troca de modal.

No dia 25 de fevereiro, o presidente do Consórcio VemABC – Vidas em Movimento, Maciel Paiva, que ganhou a licitação para o monotrilho, disse que já foram gastos R$ 5 milhões pelas empresas, antes mesmo do início da vigência do contrato da PPP – Parceria Público Privada de construção e operação do modal, para adiantar ações como levantamento das áreas a serem desapropriadas e os procedimentos necessários para posteriormente obter a licença ambiental.

O Consórcio não descarta ir à Justiça contra o Governo do Estado se houver mudança de modal.

O cronograma de licitação do monotrilho foi o seguinte, de acordo com o Governo do Estado e apresentação do VemABC:
- Abertura dos envelopes: 03 de julho de 2014.
– Assinatura do Contrato com o VemABC: 22 de agosto de 2014
– 1º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): 22 de agosto de 2015; válido até 22 de fevereiro de 2016
– 2º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): 29 de agosto de 2016; válido até 22 de novembro de 2016
– 3º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): 24 de novembro de 2016; válido até 22 de maio de 2017
– 4º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): 18 de julho 2017; válido até 22 de novembro de 2017
– 5º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): novembro de 2017; válido até 22 de novembro de 2018

O Consórcio VemABC tem a seguinte estrutura acionária: 55% Primav Construções e Comércio S/A (sendo que o grupo italiano Gavio tem 69% e o Grupo CR Almeida responde por 31%), 22% da Construtora Cowan S.A., 22% do Grupo Encalso Damha e 1% do Grupo Roggio, argentino.

No dia 03 de abril de 2019, o Governador de São Paulo, João Doria, e o secretário de transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, juntamente com prefeitos do ABC anunciaram a substituição do monotrilho por um BRT (sistema de ônibus rápidos) que, de acordo com estudos que a gestão diz ter realizado, tem eficiência, capacidade e velocidade semelhantes, mas custando 10 vezes menos. Na apresentação, o secretário Baldy estimou que o BRT terá preço de R$ 680 milhões para enquanto monotrilho seria de quase R$ 6 bilhões. O prazo para conclusão do BRT será de 18 meses.

A capacidade inicial do BRT seria de 150 mil passageiros sendo ampliada para 340 mil.

No dia 03 de julho de 2019, o governador de São Paulo, João Doria, e o secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, anunciaram de forma oficial a substituição de monotrilho por BRT. O anúncio ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. Estiveram presentes os prefeitos de Santo André, Paulo Serra; São Bernardo do Campo, Orlando Morando; e São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior.

Baldy estimou na ocasião preço de R$ 680 milhões para implantação do BRT enquanto monotrilho seria de quase R$ 6 bilhões. O prazo para conclusão do BRT será de 18 meses.  “O atendimento da demanda é mais que suficiente pelo BRT”, disse o secretário. “O tempo de viagem do BRT vai ser o mesmo que o monotrilho”, completou.

A justificativa informada por Baldy para a escolha do modal é que o monotrilho não é flexível para atender a demanda, que varia com o tempo. O projeto de BRT ligando o ABC à capital paulista prevê ônibus elétricos na operação.

Após o anúncio, o vice-governador Rodrigo Garcia afirmou que o Governo do Estado vai buscar uma rescisão amigável com o Consórcio VemABC. O consórcio do monotrilho havia informado que se houvesse mudança de modal iria cobrar R$ 50 milhões do governo.

Em 13 de agosto de 2019, o CDPED Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização e o CGPP – Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas aprovaram a extinção do contrato da linha 18-Bronze do ABC, prevista inicialmente para ser um sistema de monotrilho, trens leves com pneus que trafegam em elevados de concreto. No lugar, deve ser implantado um BRT – Bus Rapid Transit, sistema com maior capacidade e velocidade que um corredor comum de ônibus, tendo estações em vez de pontos e áreas de ultrapassagens entre os coletivos. A ata da reunião foi publicada em 24 de agosto de 2019.

Na reunião, o Secretário Executivo de Transportes Metropolitanos, Paulo José Galli, disse que o fato de os DUPs – Decretos de Utilidade Pública dos imóveis que seriam desapropriados para o monotrilho terem vencido não possibilitou a conclusão da etapa preliminar do contrato de concessão patrocinada. Desta forma, segundo o entendimento, não foi realizada a “Declaração de Início do Prazo de Vigência da Concessão”, que era de 25 anos.

Na prática, o que o secretário explicou é que o contrato com o Consórcio VemABC não estava ainda em vigor, facilitando assim sua extinção.

O elevado custo das desapropriações para a implantação das vigas dos elevados e das estações foi um dos motivos alegados para a gestão Doria mudar de ideia quanto ao meio de transporte escolhido para a linha 18. Seriam necessários em torno de R$ 600 milhões para indenizar os donos dos imóveis e preparar as áreas. O valor corresponde a mais de 10% de toda a obra, que custaria, em valores não corrigidos, R$ 5,74 bilhões para um trecho de 15,7 km entre São Bernardo do Campo e a estação Tamanduateí, na capital paulista. O projeto inicial previa uma demanda de até 340 mil passageiros por dia útil.

Segundo a ata, o secretário Paulo Galli ainda disse que havia problemas técnicos quanto às desapropriações. Com revisões do traçado do monotrilho em relação ao projeto original, algumas áreas consideradas de utilidade pública se tornaram desnecessárias, sendo necessários outros terrenos, iniciando novos processos de DUP.

Uma das mudanças de traçado foi na avenida Brigadeiro Faria Lima, no centro de São Bernardo do Campo. No lado da via onde foram planejadas as pilastras do elevado, foram descobertas galerias de águas de chuva. Assim foi necessário mudar de lado, o que implicaria na desapropriação e destruição de outros imóveis.

Situação semelhante, com a descoberta de galerias ocorreu com o monotrilho da linha 15-Prata, da zona Leste de São Paulo, na Avenida Ragueb Chohfi.  As obras foram atrasadas por causa de necessidades de alterações em relação ao projeto original.

A ata diz ainda que os municípios por onde passariam os trens de menor porte não tinham dado respostas sobre a liberação de novas áreas para desapropriação.

Diante de todos estes problemas, o monotrilho, que deveria ficar pronto entre 2015 e 2016, poderia ficar ainda mais caro e demorado.

A procuradora geral adjunta do Estado, Cristina Margarete Wagner Mastobuono, explicou que diante de todo este cenário, não há perspectiva da execução da Etapa Preliminar, sendo assim, é “recomendável encerrar a contratação, pela não existência das condições necessárias à sua continuidade.”

Todos concordaram na reunião.

Informações: ABC do ABC


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EMTU SP conclui reorganização do sistema metropolitano no ABC

terça-feira, 5 de abril de 2022

A reorganização do sistema metropolitano de ônibus da Área 5, que engloba os municípios do ABC, foi concluída quando a concessionária ABC Sistema (Next Mobilidade) assumiu o atendimento de 11 linhas gerenciadas pela EMTU e atualmente operadas pela empresa Rigras. Cerca de 11 mil passageiros foram beneficiados diariamente pela mudança.

As viagens e o valor das tarifas permaneceram os mesmos. Já a frota foi atualizada com veículos mais novos, proporcionando conforto e segurança adicionais às viagens metropolitanas, além do cumprimento dos padrões de qualidade exigidos pela EMTU.

A mudança foi estabelecida em decreto do governador João Doria, assinado em março de 2021, que estipula uma reformulação e modernização nos transportes intermunicipais do ABC.

Além de operar todas as linhas, a NEXT Mobilidade terá de construir um corredor de ônibus tipo BRT (Bus Rapid Transit) entre a região e a capital paulista, e também reformar o Corredor ABD (de ônibus e trólebus).

Em fevereiro, foram iniciadas as obras do BRT-ABC, sistema rápido de ônibus elétricos que conectará a região do Grande ABC à capital. O novo modal de transporte metropolitano receberá investimento de mais de R$ 860 milhões, exclusivamente pela iniciativa privada, e prevê a implantação de um total de 20 estações. A obra beneficiará cerca de 173 mil passageiros por dia que vão percorrer o trajeto entre São Bernardo do Campo e São Paulo em até 40 minutos.

Na reforma do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara), serão investidos cerca de R$ 237 milhões na atualização da sinalização, manutenção profunda das escadas rolantes, reconfiguração dos terminais metropolitanos (melhorias na iluminação, instalação de gradis, implantação de rampas acessíveis), modernização dos pontos de paradas com implantação do sistema pré-embarque, restauração do pavimento rígido, entre outras melhorias.

Ao final da transição, a Next Mobilidade estará operando 103 linhas na região, entre elas serviços que pertenciam às operadoras EAOSA, Viação Ribeirão Pires, ABC, Expresso SBC, Mobibrasil, Publix, Transbus, Auto Viação Triângulo, Empresa Urbana Santo André, Viação Imigrantes, Viação São Camilo, Viação Riacho Grande, Tucuruvi e VIPE.

Linhas operadas pela Next Mobilidade a partir deste sábado (26):

041      RIO GRANDE DA SERRA (CENTRO) / RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES)      

117      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / SANTO ANDRÉ (ELCLOR)                       

165      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / SÃO BERNARDO DO CAMPO (TERMINAL PAÇO - SÃO BERNARDO)   

165BI1               SANTO ANDRÉ (PARQUE REPRESA BILLINGS) / SÃO BERNARDO DO CAMPO (TERMINAL PAÇO - SÃO BERNARDO)

165EX1   RIO GRANDE DA SERRA (CENTRO) / SÃO BERNARDO DO CAMPO (TERMINAL PAÇO - SÃO BERNARDO)

215      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / SUZANO (CENTRO)          

336      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / MAUÁ (CAPBURGO)         

374      RIO GRANDE DA SERRA (SITIO MARIA JOANA) / RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES)   

381      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRAO PIRES) / SUZANO (BARUEL)           

381BI1 RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / SUZANO (VILA FÁTIMA)  

402      RIO GRANDE DA SERRA (CENTRO) / RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES)

Renovação da frota - A frota metropolitana do ABC está em processo de modernização desde 2021. Em agosto do ano passado, 116 novos ônibus começaram a operar no sistema intermunicipal gerenciado na região pela EMTU, beneficiando a população de Diadema, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, municípios que formam a Área 5 de concessão. Neste mês de março, a Next Mobilidade recebeu mais 14 veículos zero km.

A renovação da frota faz parte de um investimento de R$ 90,2 milhões a ser realizado pela Next Mobilidade (ABC Sistema), SPE (Sociedade de Propósito Específico) criada a partir da prorrogação por 25 anos do contrato de concessão com a Metra, operadora do Corredor Metropolitano ABD. Com a reorganização do sistema, os ônibus passam a ter prefixo iniciado com o número 8.

Os novos veículos foram montados com carroceria Caio Apache Vip e dispõem de ar-condicionado. Dos 116 ônibus entregues, 20 têm suspensão a ar, característica que oferece mais segurança e melhor dirigibilidade, maior estabilidade e menor impacto com o solo, reduzindo o desgaste dos pneus. Câmeras estão instaladas nas portas de 60 desses veículos, proporcionando mais segurança a motoristas e passageiros. Todos possuem elevador para pessoas com mobilidade reduzida e são equipados com roteador wi-fi e tomadas USB para celulares.

EMTU - Vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) é controlada pelo Governo de São Paulo. Fiscaliza e regulamenta o transporte metropolitano de baixa e média capacidade nas cinco regiões metropolitanas do Estado: São Paulo, Campinas, Sorocaba, Baixada Santista e Vale do Paraíba / Litoral Norte. Juntas, as áreas somam 134 municípios.

Informações: EMTU
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São Paulo: Linhas intermunicipais passam a circular na madrugada

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O governo do estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (19) a criação de linhas de ônibus intermunicipais para operar nas madrugadas. Dezoito cidades serão beneficiadas. A tarifa será a mesma cobrada pelos serviços durante o dia.

A partir desta sexta-feira (20), o serviço denominado "Corujão" vai assegurar a circulação de linhas 24 horas na Zona Oeste de São Paulo todas as sextas e sábados. Em uma segunda etapa, dez linhas terão o horário ampliado.


Na Zona Oeste da capital, as linhas devem circular nas madrugadas de sexta para sábado e de sábado para domingo para ajudar passageiros que trabalham ou frequentam bairros boêmios, como a Vila Madalena e a região da Avenida Doutor Arnaldo. O serviço será um estímulo para quem ingerir álcool não se deslocar de carro.

Noventa e oito ônibus farão as linhas: Itapecerica da Serra (Pq. Paraíso) – SPO (Pinheiros), Embu das Artes (Jd.São Marcos) – SPO (Pinheiros), Osasco (Munhoz Júnior) - SPO (Vila Madalena), Carapicuíba (Cohab V) – SPO (Pinheiros) e Cotia (Terminal Metropolitano Cotia) – SPO (Pinheiros). Inicialmente, eles deverão passar de hora em hora. 

Ampliação do horário
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) está fazendo ajustes nos horários para assegurar que os últimos passageiros do Metrô possam pegar um ônibus nos terminais e chegar a municípios vizinhos a partir de sexta-feira (27) deste mês.

Serão 114 ônibus que farão as linhas:
003- Guarulhos (Taboão) – São Paulo (Metrô Tucuruvi)
105-Guarulhos (Jardim Moreira) – São Paulo (Metrô Parada Inglesa)
319-Guarulhos (Vila Any) - São Paulo (Metrô Corinthians-Itaquera)
288- São Bernardo do Campo (TerminalFerrazópolis) - São Paulo (Metrô Jabaquara)
138- Osasco (Munhoz Junior) - São Paulo (Metrô Vila Madalena)
855- Diadema (Jd.Santa Rita) - São Paulo (Jabaquara)
350- Itapevi (Cohab) - São Paulo (Terminal Rodoviário Barra Funda)
562- São Caetano do Sul (Jd. São Caetano) - São Paulo (Metrô Vila Prudente)
361- Francisco Morato (Parque 120) – São Paulo (Terminal Rodoviário da Barra  Funda)
377-Poá (Jardim Nova Poá) - São Paulo (Parque Artur Alvim)

Para mais informações, visite o site da EMTU (http://www.emtu.sp.gov.br). Um aplicativo ficará disponível para os usuários em cerca de 15 dias. Através dele o usuário poderá saber a distância que o coletivo está do ponto de ônibus. O tempo estimado para fazer o percurso, no entanto, não estará online em um primeiro momento.

Leia também sobre:
·         Metrô São Paulo
·         SPTrans
·         EMTU-SP

Capital
No início deste mês, a São Paulo Transporte (SPTrans), empresa responsável pelo transporte público da capital paulista, informou que, a partir de janeiro do ano que vem, a cidade São Paulo terá 140 linhas funcionando durante as madrugadas. A ideia é facilitar a mobilidade entre as 0h30 e as 4h e evitar que usuários fiquem muito tempo esperando nos pontos.

A iniciativa amplia o serviço que existe hoje, composto por 98 linhas. No total, 430 coletivos entre incluindo micro-ônibus irão circular durante a madrugada.

No sistema estrutural, composto pelas principais avenidas da cidade, o intervalo será de 15 minutos entre os ônibus. Assim, algumas linhas poderão fazer trajetos semelhantes aos do Metrô, que não funciona durante a madrugada. Já nos bairros, o intervalo entre os ônibus será de 30 minutos, segundo a SPTrans.

Informações: G1 São Paulo
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Com aumento da frota, Brasil tem 1 automóvel para cada 4 habitantes

segunda-feira, 10 de março de 2014

O número de carros não para de crescer no país. Com o aumento da frota, o Brasil já tem um automóvel para cada 4,4 habitantes. São 45,4 milhões de veículos do tipo. Há dez anos, a proporção era de 7,4 habitantes por carro.

No último ano, só 19 das 5.570 cidades do país registraram uma diminuição na frota de automóveis (veja no infográfico o número de carros e de motos por habitante de cada cidade do país).

Cruzamento feito pelo G1 com base nos números de registros do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e nas estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2013 revela que, das dez cidades com mais carro por habitante, nove estão na região Sudeste. A campeã é São Caetano do Sul. São 99 mil veículos de passeio para uma população de 156 mil – uma média de dois veículos para cada três pessoas.

Uma das explicações para o índice é a alta renda per capita. A cidade é a que tem o maior Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH) do país. “Além disso, o ABC é um dos berços da indústria automobilística do Brasil. A população é apaixonada por automóvel”, diz o secretário interino de Mobilidade Urbana da cidade, Marcelo Ferreira de Souza.

Segundo ele, o boom de veículos nos últimos anos, parte em razão da rápida verticalização do município, tem provocado congestionamentos e complicado o tráfego. “Como a área da cidade é pequena e toda urbanizada, fica difícil lidar com a malha viária, que está estacionada. A saída tem sido implantar semáforos inteligentes, por demanda de veículos, mudar alguns sentidos de vias. Mas há horários de pico em que a situação fica muito complicada”, admite.

Souza diz que a localização também é um agravante, já que São Caetano vira passagem para muitos moradores do ABC que têm como destino São Paulo. “A frota flutuante é bem maior que a do município.”

Para o economista Ladislau Dowbor, do Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP, o problema não é a quantidade de carros no país, e sim o modelo criado nas cidades para favorecer o transporte individual. “Há muitíssimos países com uma densidade de automóveis por habitante maior, mas onde se circula normalmente. O problema no Brasil é que, por pressão política das empreiteiras e montadoras, se fez todas as infraestruturas para o automóvel, e não para o transporte coletivo.”

“O carro usado para a compra no supermercado, para o lazer à noite, não causa grande prejuízo. O absurdo é ter, numa cidade como São Paulo, 6,5 milhões de pessoas indo para o trabalho todo dia, para os mesmos destinos, de carro e na mesma hora”, afirma.

Dowbor diz que é preciso mudar a matriz de transporte brasileira. “Precisa tirar o combustível poluente, generalizar o uso da bicicleta, especialmente a elétrica, implantar mais ciclovias, reduzir drasticamente as emissões e os custos para as pessoas. É possível se deslocar em pouco tempo, de maneira barata, com uma opção de transporte ditada pela racionalidade e pela necessidade da população”, pontua.

Só um município do Brasil não possui nenhum automóvel registrado. Trata-se de Porto Walter, no Acre. O G1 esteve na cidade, de pouco mais de 10 mil habitantes, que só tem acesso por rio e não possui quase nenhuma rua asfaltada (leia a reportagem).

Recuo
Das 19 cidades com recuo na frota, cinco estão no Amazonas, três no Pará, duas no Espírito Santo, duas em Minas Gerais, duas no Piauí, uma no Ceará, uma em Pernambuco, uma no Paraná, uma no Rio de Janeiro e uma em Roraima.

Em Porto Real (RJ), como há uma unidade de uma montadora de veículos, uma das explicações da prefeitura é que parte dos carros emplacados para funcionários e para test-drive acaba sendo transferida depois para outras cidades. O déficit é o maior de todos: 258 automóveis em um ano.
As 19 cidades são a exceção de um país que teve mais de 2,7 milhões de novos carros registrados em 2013.

Thiago Reis
Do G1, em São Paulo

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Em São Paulo, Ainda falta criar muitos corredores de ônibus na Região do ABC

terça-feira, 26 de abril de 2011

Apesar do aumento nos problemas do trânsito na região, as prefeituras pouco fazem para priorizar o transporte coletivo, solução apontada por especialistas como a ideal para melhorar a mobilidade urbana. Com exceção do trólebus, que é de responsabilidade da EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano), as cidades do Grande ABC têm apenas 4,8 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus.

Santo André tem o maior corredor. Com 4,1 quilômetros, a faixa liga o Terminal Vila Luzita à Avenida Santos Dumont. Já Diadema possui três pequenas faixas exclusivas nas avenidas Alda e São José e Rua Graciosa. Juntas, as pistas somam pouco mais de 800 metros. São Bernardo, São Caetano e Ribeirão Pires não têm corredores. Mauá e Rio Grande da Serra não se manifestaram. O número total de faixas exclusivas é baixo se comparado à quantidade diária de
passageiros que utilizam os coletivos - cerca de 600 mil.


Para o professor de Engenharia Civil da FEI (Fundação Educacional Inaciana) e especialista em transportes Creso Peixoto, o poder público deve priorizar o deslocamento em massa. "Mesmo em avenidas com só duas pistas, não é errado colocar faixa exclusiva de ônibus. Precisa tirar o espaço do automóvel e aumentar o do transporte coletivo. Mesmo que isso desagrade os motoristas, no futuro será assim", avaliou.


O diretor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC, Marcos Antônio Aleixo, concorda com a necessidade da criação dos espaços exclusivos. "Isso incentivaria o uso do transporte público e tiraria carros das ruas. Sempre reivindicamos isso em nossas campanhas."

PROJETOS

Apenas São Bernardo e São Caetano manifestaram intenção de criar corredores. Em São Bernardo, a Prefeitura disse ter projeto para construção de 11 faixas exclusivas. Já São Caetano informou que está elaborando o Plano Diretor de Mobilidade Urbana e que o assunto faz parte da discussão.

São Paulo aumenta número de pistas para coletivos

Para dar mais fluidez ao trânsito da Zona Sul, a prefeitura de São Paulo abriu ontem faixa exclusiva para ônibus na Rua Domingos de Morais, na Vila Mariana. Os carros de passeio ficarão proibidos de circular na faixa de rolamento de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h e das 17h às 20h. Passam pelo local 13 linhas de ônibus municipais.

O especialista em transportes Creso Peixoto, professor do curso de Engenharia Civil da FEI (Fundação Educacional Inaciana), avaliou que a criação do corredor se deve à saturação do Metrô. "O Metrô passa por baixo da Domingos de Morais. O fato de o ônibus correr em paralelo ao traçado do Metrô indica sinais de saturação", analisou. O local é atendido pela linha 1-Azul, que liga as estações Jabaquara, na Zona Sul, e Santana, na Norte.

Outras vias da Capital também possuem corredores exclusivos, como as avenidas Nove de Julho, Santo Amaro e Rebouças. Nesses locais, é permitida a passagem de veículos oficiais, ambulâncias, viaturas policiais e de bombeiros e táxis com passageiros a bordo.





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Licitação do monotrilho do ABC sai em 90 dias, diz Alckmin

quarta-feira, 17 de abril de 2013

O monotrilho da Linha 18-Bronze do Metrô, que vai ligar São Paulo a três cidades do Grande ABC (SP), deve ter a licitação para obras publicada em 90 dias. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta terça-feira que as obras do novo modal, primeiro a entrar no Grande ABC, deverão começar ainda neste ano.

Cerca de 300 mil passageiros deverão usar a nova linha. As cidades do Grande ABC estão entre as regiões mais carentes de transporte público de toda a região metropolitana - os ônibus são os mais mal avaliados pela Secretaria de Transportes Metropolitanos. A Linha 18 deverá ter 12 estações e 14,3 quilômetros de comprimento. Ela vai ligar a Estação Tamanduateí, da Linha 2-Verde, na zona sul da capital paulista, onde haverá conexão gratuita com o metrô, até a futura Estação Paço Municipal, no centro de São Bernardo do Campo, passando por São Caetano do Sul e por Santo André.

Os estudos básicos dessa linha preveem que, posteriormente, o ramal poderá ser estendido até o bairro Alvarenga, nas proximidades da divisa entre São Bernardo e Diadema. A Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos espera que a linha seja feita por meio de uma parceria público-privada (PPP).

As cidades do ABC, grande parte sob comando de prefeitos petistas, fez durante os últimos dois anos várias negociações com o governo federal para obter recursos para essa linha. "A linha 18 finalmente parece que vai", disse o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT). "Era uma linha prevista para 2025. A partir de nossa intervenção em 2009, São Bernardo apresentou o projeto funcional, portanto há viabilidade técnica para fazer", disse. Os repasses são do governo federal, parte deles obtidos pelo Plano de Aceleração do Crescimento para Grandes Cidades (PAC 2). Ele classificou a obra como estratégica para toda região do ABC. "E ajuda São Paulo também, porque se você tira carros e pessoas que vêm para São Paulo de transporte coletivo, ajuda todo mundo", afirma.

O restante dos recursos virá do parceiro privado, segundo a modelagem feita pelo governo do Estado. A previsão é de que o prazo de concessão da linha seja de 25 anos. As obras devem demorar até quatro anos para ficar prontas. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo: O transporte no ABCD com VLT em breve

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009


A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) assinou no dia 22, o Acordo de Cooperação para Elaboração do Projeto do Metrô Leve com as prefeituras de São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. O objetivo é ligar as duas cidades à estação Tamanduateí, que atende hoje a Linha 10-Turquesa da CPTM e, a partir do ano que vem, a Linha 2-Verde do Metrô. As duas prefeituras, em conjunto com a STM, vão elaborar os estudos técnicos de viabilidade e o projeto funcional. Na última sexta-feira, dia 18, o Ministério das Cidades liberou recursos da ordem de R$ 27,6 milhões para a elaboração do projeto básico do Metrô Leve.

O Metrô de São Paulo ficará responsável pela contratação do projeto básico e receberá os recursos através da CBTU. Caberá ao Metrô também a elaboração dos estudos ambientais e os procedimentos de licenciamento na Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

A obra será realizada pelo Estado e atenderá as cidades de São Bernardo do Campo e São Caetano, tendo como ponto de conexão a Estação Tamanduateí, que a partir do ano que vem integrará Metrô e CPTM. O projeto funcional é que definirá a tecnologia mais adequada.

O governo do Estado de São Paulo investe maciçamente na área de transportes, desde que assumiu em 2007, porque sabe da importância que o cidadão dá para os seus deslocamentos, seja para o trabalho, estudo ou lazer. Prova disso são os investimentos no Plano de Expansão que hoje já alcançam R$ 21 bilhões. Agora o Governo dá mais um passo para melhorar o transporte na região do ABC.

Atualmente, a CPTM está ampliando a estação Tamanduateí, na Linha 10-Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra), para integrá-la à estação homônima do Metrô que está em construção, pelo plano de ampliação da Linha 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente).
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ABC Paulista terá 17 projetos de corredores

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, assinará hoje, a autorização para elaboração de projetos básicos de 17 corredores intermunicipais nas cidades da região do ABC.

Os recursos liberados são de R$ 31,6 milhões no âmbito do PAC regional e atenderá antiga reivindicação dos mais de 2,5 milhões de habitantes dos sete municípios que sofrem com os constantes congestionamentos. O ato de assinatura será realizado em Santo André (SP), na sede do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, com a presença de autoridades da região e do Estado, além dos sete prefeitos que compõem a região.

Com a autorização, serão elaborados projetos básicos para coordenar os levantamentos preliminares de campo e o desenvolvimento das atividades que envolvem os 17 corredores intermunicipais incluídos no Plano de Investimentos em Infraestrutura para Mobilidade da Região do Grande ABC. Esse Plano tem os seguintes eixos: Guido Aliberti, Lauro Gomes / Taioca / Corredor Sudeste / Ligação Leste-Oeste e Corredor Alvarenga / Robert Kennedy / Couros. A contratação contempla ainda o projeto de criação do Centro de Controle de Operações.

Parcerias

No ABC, o ministro Kassab irá também lançar as ações conjuntas entre o Ministério das Cidades e a Universidade Federal do ABC (UFABC) para programas urbanos e do caderno técnico "Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios (PEUC) e IPTU progressivo no tempo".

Durante o evento, o secretário nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos, Luis Oliveira Ramos, coordenará um debate sobre "Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsória", em que serão discutidas as experiências das prefeituras de São Bernardo do Campo e de São Paulo.

Também serão assinados o Plano de Trabalho do Ministério das Cidades em conjunto com o Tribunal de Justiça de São Paulo, denominado "Pesquisa sobre Conflitos Fundiários Urbanos"; os termos de execução descentralizada Parceria SNAPU-UFABC em regularização fundiária de assentamentos urbanos e para elaboração de cartas geotécnicas de aptidão à urbanização; e a entrega das Cartas Geotécnicas de Aptidão à Urbanização aos municípios de São Bernardo do Campo e Rio Grande da Serra.

Consórcio

O Consórcio Intermunicipal Grande ABC reúne os sete municípios do Grande ABC (Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul) para o planejamento, a articulação e definição de ações de caráter regional. Desde 2003, o governo federal investiu, por meio do Ministério das Cidades, R$ 895,5 milhões nas áreas de habitação, saneamento ambiental, mobilidade urbana e infraestrutura somente em Diadema. Em Mauá, o investimento total é de R$ 1,4 bilhão e, em Santo André, é de R$ 1,6 bilhão. Em São Bernardo do Campo, o investimento total é de R$ 7,6 bilhões. No Estado de São Paulo, o investimento total é de R$ 121,1 bilhões, sendo R$ 27,8 bilhões para obras de mobilidade urbana. Em todo o Brasil, o investimento é de R$ 566,4 bilhões. (Estadão Conteúdo)

Informações: DCI

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São Paulo: Começa integração do BOM com CPTM e metrô

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O governador Geraldo Alckmin lançou nesta terça-feira, 13, a primeira fase da integração do cartão BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) nas linhas do Metrô e da CPTM. A estação Palmeiras-Barra Funda foi o local escolhido para o lançamento por seu grande fluxo de usuários e por já integrar fisicamente Metrô, CPTM e ônibus metropolitanos. Neste primeiro momento, cerca de 250 mil pessoas serão beneficiadas. A previsão é de que os usuários do cartão BOM possam utilizá-lo em toda a rede de trens e metrô em até um ano.

Inicialmente restrito à estação Palmeiras-Barra Funda, em sua primeira etapa, o novo sistema visa atender antiga reivindicação dos usuários, permitindo que a mesma forma de pagamento utilizada nos ônibus metropolitanos (gerenciados pela EMTU/SP) possa valer também no Metrô e nos trens da CPTM.

"Nós temos o desfio de integrar os 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo com trem e com metrô. Então, começa aqui pela Barra Funda. Um único cartão, o usuário podendo utilizar o metrô, utilizar o trem e utilizar os ônibus da EMTU", declarou o governador.

O cartão BOM irá permitir maior agilidade entre as viagens e fará com que aqueles que utilizam os ônibus da EMTU não precisem comprar bilhetes individuais do Metrô e da CPTM, evitando filas.

Grajaú

No ato do lançamento, Alckmin ainda anunciou que a primeira integração das linhas que utilizam o BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) com os trens da CPTM acontecerá dia 7 de janeiro, no terminal Grajaú. Com isso, o terminal passará a ter a integração física e tarifária. "Quem vem de Itapecerica da Serra gasta R$ 3 com o ônibus e R$ 2,90 com o trem da CPTM. Ele gasta R$ 5,90", explicou o governador. Assim, o cidadão que gasta R$ 11,80 por dia no transporte público passará a pagar R$ 8,98 (soma do trajeto ida e da volta) para utilizar os dois serviços - economia de R$ 2,82 por dia e de R$ 84,60 por mês.

O novo sistema

Os leitores de cartões instalados nas estações da CPTM e do Metrô serão substituídos por equipamentos dotados de uma nova tecnologia que permite a leitura dos dados do cartão BOM e do Bilhete Único, liberando então a catraca. Na fase inicial, os valores pagos pelos usuários não serão alterados.

A unificação da forma de pagamento nos diferentes sistemas de transporte coletivo da RMSP facilitará a adoção de novas políticas tarifárias (integração, descontos, viagens temporais etc.) e de gestão de transporte (redimensionamento da rede, racionalização, equilíbrio da receita e consequente redução de custos), beneficiando diretamente os usuários do transporte público.

Nesta primeira fase, serão integrados apenas o Cartão BOM Comum e o Vale-Transporte, ficando de fora o BOM Escolar, BOM Sênior e BOM Especial. O cartão BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) da EMTU/SP já é utilizado em mais de 600 linhas de ônibus intermunicipais da RMSP e agora se integrará a 160 estações do sistema sobre trilhos (93 da CPTM e 67 do Metrô).

Como funciona o atual sistema de pagamento
Atualmente, são aceitos o Bilhete Único (que integra o sistema municipal de linhas de ônibus com o sistema metroferroviário) e o bilhete magnético na rede da CPTM, Metrô e ViaQuatro (concessionária da Linha 4-Amarela de metrô). O BOM é utilizado nos cinco mil veículos do sistema metropolitano de ônibus que interligam 39 municípios da Grande São Paulo. Nos ônibus do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara), ainda é utilizado o bilhete magnético.

Nas linhas municipais de ônibus da cidade de São Paulo, o pagamento é feito por meio do Bilhete Único. As cidades de Cotia, Taboão da Serra, Carapicuíba, Mairiporã, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Rio Grande da Serra e São Caetano do Sul aceitam também o cartão BOM. E outros municípios da RMSP têm seu próprio cartão de pagamento de tarifa.

Para permitir o uso do cartão BOM como pagamento no sistema metroferroviário, além do Bilhete Único, foi elaborado um acordo operacional entre as empresas CPTM, Metrô, concessionárias e EMTU/SP, para definir os aspectos jurídicos, regras de negócios, requisitos tecnológicos, entre outros itens necessários para viabilizar a ação.

Para obter o cartão BOM
O interessado em obter o cartão BOM deve ligar para o Consórcio Metropolitano de Transporte (CMT) no telefone 0800 - 771 1800 ou por meio do site http://www.cartaobom.net/, onde pode ser feito o cadastro, com retirada do cartão no posto indicado em sete dias corridos.

Da Secretaria dos Transportes Metropolitanos

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