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Brasil vai inaugurar mais de 250 quilômetros de BRT em 2014

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre pretendem iniciar novas operações em sistemas BRT nos próximos meses. Até 2016, mais mil quilômetros devem ser implantados

Do projeto abstrato às pis­tas concretas. Após qua­tro anos do lançamento do Programa de Acelera­ção do Crescimento “PAC Copa do Mundo”, é assim que, em breve, sete cidades brasileiras, que irão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, poderão resumir os longos meses de investimentos na moderna, efi­ciente e sustentável mobilidade ur­bana tão sonhada pelos brasileiros.

Desde 2009, o Governo Federal já disponibilizou R$ 51 bilhões para a infraestrutura do transporte público e da mobilidade urbana de forma geral. Os recursos foram disponibi­lizados por meio dos PACs Copa do Mundo, Mobilidade Grandes Cida­des e Mobilidade Médias Cidades. Hoje, parte dessa verba está sendo utilizada na implantação de corre­dores exclusivos de ônibus e siste­mas rápidos de ônibus, os conheci­dos BRT (Bus Rapid Transit).

Até 2014, a previsão é de inaugurar cerca de 250 quilômetros de novas linhas de BRT nas cidades de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curiti­ba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). Até 2016, 25 cidades brasilei­ras estarão com o foco na implanta­ção desses sistemas que prometem revolucionar a mobilidade urbana nessas cidades e inspirar outras ci­dades a investirem nessa solução.

No total, serão 113 projetos, sendo 53 de BRT com 697 km de extensão e 60 de corredores exclusivos, que somarão 575 km. Juntos, esses pro­jetos totalizam 1.272 km de vias para os ônibus circularem livres e com eficiência. Serão nove mil veículos BRT, operando em 442 estações e 60 terminais. Tudo isso em benefício de mais de 57 milhões de brasileiros.

BRASÍLIA

Mesmo não estando no cronogra­ma das obras de mobilidade urba­na para a Copa de 2014, a capital federal tem previsão de finalizar as obras do Expresso DF, sistema que ligará as regiões administrativas de Santa Maria, Gama, Park Way ao Plano Piloto - centro de Brasília- até dezembro de 2013. Com 43 km de extensão, o sistema terá capacida­de diária de transportar cerca de 200 mil passageiros. Ao todo, serão 15 estações com embarque em nível e 15 passarelas para a segurança de travessia dos pedestres.

Quando em operação, o BRT do Distrito Federal prevê uma redução no tempo de viagem de 90 para 40 minutos. O monitoramento da frota, feito pelo Centro de Controle Operacional (CCO), ajudará no con­trole do tempo do percurso e tam­bém em casos de emergências. O novo sistema terá ramais no Gama (8,7km de extensão) e em Santa Maria (5,3km). O trecho se tornará único a partir de um ponto de en­contro na BR-040, a 27,8km de dois pontos de desembarque no Plano Piloto (terminal Asa Sul e rodoviá­ria do Plano Piloto).

BELO HORIZONTE

Outros projetos que estão em dia e devem ser inaugurados no primei­ro semestre de 2014 são os de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A cida­de toca quatro obras de BRT previs­tas na matriz de responsabilidades para a Copa do Mundo.

As quatro obras são: corredor Antô­nio Carlos/Pedro I, corredor Carlos Luz/Pedro II, corredor Área Central e corredor Cristiano Machado. Serão 41,6 quilômetros com mais de 60 es­tações e cerca de 420 ônibus. A de­manda diária estimada é de 750 mil passageiros em todos os corredores.

CAPITAL MINEIRA VAI INAUGURAR MAIS DE 40 KM DE CORREDORES EXCLUSIVOS PARA ÔNIBUS

O caso de Belo Horizonte é tão po­sitivo que foi usado recentemente como exemplo pelo juiz federal Mar­llon Sousa em uma decisão contra as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá (MT), que visava a construção e implantação do modal. Na decisão, o magistrado destacou que, se Belo Horizonte, que tem 2,4 milhões de habitantes, adotou o BRT, não há justificativa para Cuiabá es­colher o VLT, que é um modelo mais oneroso para o poder público.

Segundo o diretor-presidente da BH­Trans, Ramon Victor César, em cada corredor o sistema contará com li­nhas expressas e paradoras. Haverá ainda linhas interligando os corredo­res de BRT com os demais da cidade. “O BRT será expandido progressiva­mente para outros corredores que justifique a implantação de média/alta capacidade, conforme previsto no Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte. Estamos concluin­do o projeto na avenida Pedro II e o próximo a ser desenvolvido será o da avenida Amazonas. O plano prevê que toda a rede seja implantada até 2020”, afirma César.

CURITIBA

Cidade pioneira na concepção dos sistemas BRT, Curitiba, vai expan­dir a Linha Verde, o BRT brasileiro mais conhecido do mundo. O cor­redor, que hoje possui 22 km em sua extensão, já está em fase de construção de mais 3 km. O pro­jeto também contempla o fecha­mento lateral das estações tubos com vidros de película interna, ca­paz de reduzir a incidência de luz solar e aumentar o conforto térmi­co. As estações possuem sistemas de captação de águas de chuva, que serão utilizadas para a limpe­za das instalações.

Com recursos do PAC da Copa e contrapartidas, a extensão da Li­nha Verde Sul tem custo estimado de R$ 15,5 milhões e previsão de ser entregue à população até maio de 2014, conforme ofício entregue em dezembro de 2012 pela prefeitura da capital paranaense ao Ministério das Cidades. Por falta de repasse de recursos, as obras haviam sido paradas, mas foram retomadas em janeiro de 2013.

Atualmente, Curitiba opera com uma rede de transporte totalmente inte­grada formando um sistema comple­to de BRT com 81 km de extensão de corredores e ainda com a previsão de inauguração – em maio de 2014 – do Corredor Aeroporto Rodoviá­ria (15 km) e a reforma do Corredor Avenida Cândido de Abreu (1,1 km).

FORTALEZA

A prefeitura de Fortaleza, no Ceará, criou recentemente uma secretaria especial para a Copa do Mundo. A cidade deve receber dois jogos da seleção brasileira no Mundial. O órgão vai acompanhar as obras e tentar resolver os problemas de lo­gística que envolvem a criação dos corredores exclusivos para a im­plantação dos sistemas BRT.

Em um mês, a secretaria iniciou o acompanhamento semanal dos ór­gãos, instituições e empresas en­volvidas. “Entre eles, estão o des­locamento de linhas telefônicas, postes de iluminação pública e gás que não estavam previstos nem no projeto inicial nem no orçamento”, explica o secretário recém-nomea­do Domingos Neto. As obras agora se concentrarão nas etapas de alar­gamento, terraplanagem, pavimen­tação, urbanização, paisagismo e sinalização de vias.

Na capital cearense, são quatro projetos de BRT nas avenidas Dedé Brasil, Paulino Rocha, Alberto Cra­veiro e Raul Barbosa, que totali­zam 20 quilômetros de extensão. Serão 52 novas estações com de­manda diária estimada em 245 mil pessoas no total. Nos horários de pico, cada corredor atenderá a uma demanda concentrada que varia de 6 a 11 mil pessoas.

Segundo Domingos Neto, o projeto foi pensado não só para atender a rede hoteleira e turística, mas para facilitar o deslocamento em toda a cidade, deixando um legado para as próximas gerações. “As vias que dão acesso à região onde se loca­liza o setor hoteleiro, o aeroporto e o estádio Castelão estão nesse fluxo. Também estão regiões muito afetadas por congestionamentos. Tratam-se de vias que ligam os lo­cais de maior fluxo, onde as pes­soas trabalham, aos bairros dormi­tórios. O legado fica para a cidade, sem dúvida”, explica.

RECIFE DEVE INAUGURAR O BRT NORTE/SUL PARA BENEFICIAR 180 MIL PESSOAS

RECIFE

Os projetos dos três sistemas BRT previstos para a cidade de Recife fa­zem parte das obras de infraestrutu­ra de mobilidade urbana destinadas à Copa do Mundo de 2014. Juntos, somam cerca de 50 quilômetros de vias exclusivas para ônibus. Ao longo de todo o sistema, serão im­plantadas ciclovias com o objetivo de estimular a integração com o transporte público. Os corredores previstos para serem entregues até o Mundial são o Norte/Sul, o Leste/Oeste e o Corredor Ramal da Copa.

O corredor Norte/Sul conta com dois trechos, sendo o primeiro já em obra com 33,2 km (de Igarassu até o Centro da Cidade), previsto para se­tembro de 2013, e com investimento de R$ 151 milhões. Esse trecho terá 33 estações e vai beneficiar cerca de 180 mil passageiros por dia quando estiver concluído. O segundo trecho, do Tacaruna até o Terminal de Joana Bezerra, cerca de 4,8 km de exten­são, terá sua obra iniciada ainda nes­te trimestre e contará com 9 esta­ções de embarque e desembarque. O investimento para esse trecho é de R$ 110 milhões. A obra será en­tregue em dezembro de 2014.

O corredor Leste/Oeste, previsto para fevereiro de 2014 terá 12,3 km de extensão e um investimento de R$ 145 milhões, beneficiando a re­gião metropolitana de Recife, por meio da interligação da Avenida Caxangá à Cidade da Copa. Isso será feito por meio da UR-7, em São Lourenço da Mata, onde o BRT atenderá o terminal e a estação de metrô a serem inaugurados.
Outro corredor que ficará pronto até 2014 será o Ramal da Copa. Com investimento de R$ 131 mi­lhões, o Ramal tem 6,3 km de ex­tensão e também vai operar com o sistema BRT ou o Transporte Rápido por Ônibus (TRO), como é chamado em Recife. Sua principal função é levar à população usuá­ria de ônibus até a Arena da Copa. Sua primeira fase (ramal interno) será entregue em abril de 2013. Em junho, para a Copa das Confedera­ções, outro trecho estará concluído e em dezembro deste ano, todo o Ramal será entregue. Serão benefi­ciados 20 mil passageiros/dia.

RIO DE JANEIRO

Outra cidade que está com os pro­jetos adiantados visando melhorias de mobilidade tanto para os even­tos esportivos quando para a popu­lação é o Rio de Janeiro. Em 2012, foi inaugurado o BRT Transoeste com 31 estações. O corredor tem 56 km de extensão total e liga a Bar­ra da Tijuca à Santa Cruz e Campo Grande com capacidade para trans­portar 220 mil passageiros por dia.

BRT TRANSCARIOCA TERÁ UMA PONTE EXCLUSIVA PARA OS ÔNIBUS.

A previsão é que até agosto deste ano o corredor esteja funcionando completamente com as 53 esta­ções previstas. Até agora, o projeto já atingiu o objetivo de reduzir pela metade o tempo de viagem do ca­rioca nessa região. Além do Tran­soeste, o Transcarioca também está previsto para ser concluído em 2013. A linha terá 41 km de extensão, 46 estações e capacidade máxima para transportar 400 mil pessoas por dia.

O BRT Transcarioca vai ligar o Ae­roporto Internacional Antônio Car­los Jobim até a Barra da Tijuca, passando pela Penha e a Ilha do Governador. Nesse trecho, está sen­do construída a Ponte Estaiada da Ilha do Governador, que será usada exclusivamente pelos ônibus. Serão 400 metros de ponte construídos ao lado do atual acesso sobre a Baía de Guanabara.

A expectativa é de grande redução no tempo de viagem. De acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro, o trajeto entre a Ilha do Governa­dor e Santa Cruz, que é de até três horas em horário de pico, poderá ser feito em 50 minutos com os no­vos corredores.

O diretor de Comunicação e Marke­ting da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Esta­do do Rio de Janeiro (Fetranspor), Paulo Fraga, lembra que essa rapi­dez do deslocamento é o que faz do BRT um exemplo mundial para solução em transporte. “Na verda­de, o BRT é uma tendência mundial. Hoje, se você for parar para analisar, os grandes projetos de mobilidade urbana no mundo estão focados no BRT. E, se você for comparar, o cus­to para implantação da malha ferro­viária e metroviária é muito alto. Por isso, o BRT é tão viável”, justifica.

PORTO ALEGRE

Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, é mais uma cidade que está melho­rando sua mobilidade urbana por meio do BRT. A capital já possui três corredores - Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa -, que serão modernizados e um novo corredor, o Padre Cacique, será im­plantado. Juntos, esses corredores farão parte de um sistema tron­co-alimentador formando uma rede estrutural destinada a racionalizar e integrar o sistema de transporte público coletivo da cidade.

A cidade reinaugura até agosto des­te ano os corredores adaptados para BRT João Pessoa, Protásio Alves e Bento Gonçalves. O projeto com os três corredores prevê 17,2 quilôme­tros somando custos no valor de 199,5 milhões com desapropriações.

PORTO ALEGRE ESTÁ MODERNIZANDO OS CORREDORES EXCLUSIVOS PARA INAUGURAR BRT NESTE ANO

Na Avenida Bento Gonçalves a ade­quação será entre os terminais Aze­nha e o Terminal Antônio de Carva­lho, numa extensão aproximada de 6,5 km, e com previsão de 12 esta­ções de embarque e desembarque.

O corredor da Avenida Protásio Alves está localizado entre a Rua Sarmen­to Leite e a Rua Saturnino de Brito numa extensão de aproximadamente 7,5 km, com previsão de 14 estações de embarque e desembarque.

Já o corredor da Avenida João Pessoa terá a adequação no tre­cho compreendido entre a Avenida Azenha e Avenida Salgado Filho com extensão aproximada de 3,2 km, com previsão de 8 estações e 1 estação de integração multimodal.

DE OLHO NAS OBRAS

A NTU lançou em 2012 o projeto BRT Brasil no intuito de acompanhar a im­plantação desses projetos no Brasil. O monitoramento é realizado por uma rede técnica, composta por profis­sionais das empresas de transportes associadas e dos órgãos públicos envolvidos nas implantações do BRT. Essa rede alimenta o banco de dados da NTU, que pode ser consultada em www.brtbrasil.org.br.

O presidente da NTU, Otávio Cunha, lembra que em todo o Brasil serão 1.272 quilômetros de corredores. Isso representa investimentos pri­vados em veículos e sistemas in­teligentes com monitoramento da operação em tempo real, por GPS, e gerenciamento por meio do Cen­tro de Controle Operacional (CCO). “Estamos falando em R$ 8 bilhões de investimentos privados, 521 esta­ções e 60 terminais”, ressalta.

Cunha destaca que a priorização do transporte público coletivo em detrimento do individual é a solu­ção para melhorar a mobilidade nas cidades. Ele lembra que é possível, num sistema BRT, com ônibus arti­culados e biarticulados, atingir de­mandas de 40 a 45 mil passageiros por hora e por sentido. “Poucos metrôs no mundo operam com essa capacidade. Você consegue melho­rar muito a qualidade do transporte e as viagens vão ser muito mais rá­pidas”, aponta.

A qualidade, eficiência e seguran­ça, aliados à maior velocidade co­mercial, vai estimular o usuário do transporte público individual moto­rizado a migrar para esse sistema. A expectativa é que haja uma trans­ferência em torno de 20% para o transporte coletivo. “O BRT é uma invenção brasileira que ganhou o mundo, presente em mais de 145 cidades. O maior conforto e a rapi­dez proporcionados pelo BRT cer­tamente convencerão o usuário do automóvel a usar o transporte pú­blico como uma boa opção de des­locamento”, opina.

GANHOS DE MOBILIDADE

Os projetos de mobilidade contribuirão para a melhoria dos principais indicadores de qualidade do transporte público. Entre eles:

Aumento de 2% ao ano dos passageiros transportados;
Transferência superior a 20% das viagens do transporte individual para o coletivo;
Redução de 40% no tempo de viagem;
Aumento de 78% na velocidade média nos corredores;
Aumento significativo de confiabilidade dos serviços.

Fonte: NTU / Portal da Transparência do Governo Federal / Consórcio BRT-Sul *Estimativa.

Fonte: Revista NTU Urbano - Jan/Fev 2013
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Em BH, Trecho da Av. Paraná será fechado a partir de 08/01 para obras do BRT

sábado, 5 de janeiro de 2013

As obras de implantação do BRT, sigla em inglês para Transporte Rápido por Ônibus, avançam em mais uma etapa em Belo Horizonte. A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS e da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, informa que a partir da próxima terça-feira, dia 8, começam as intervenções na Avenida Paraná, nos quarteirões entre as Ruas dos Caetés e Tupis, no sentido do Mercado Central, e na Praça Rio Branco (da Rodoviária). Nesse trecho, apenas no sentido Praça da Rodoviária/Mercado o trânsito será fechado a ônibus e carros. O tráfego continua liberado para quem circula pela avenida Paraná no sentido Mercado Central/Praça da Rodoviária. O acesso às garagens e a estacionamentos particulares da via será mantido. A circulação de pedestres ficará liberada na praça da Rodoviária e nas calçadas da avenida Paraná.

Essa é a segunda etapa das intervenções para implantação do BRT na Área Central. A primeira aconteceu na avenida Santos Dumont, entre maio e novembro de 2012. Até a conclusão da obra, serão, ao todo, seis etapas de intervenções com conclusão prevista para daqui a um ano. Pelo cronograma, uma etapa das intervenções só começa quando a anterior estiver concluída. Isso faz parte de um grande planejamento elaborado com o objetivo de reduzir ao máximo os transtornos a pedestres, motoristas, usuários de ônibus e lojistas.

Donos de estabelecimentos comerciais na Avenida Paraná e nos arredores estão sendo informados, em reuniões, da necessidade das intervenções. Ao todo, 39 linhas de ônibus da BHTRANS e 45 gerenciadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) terão seus itinerários alterados nessa etapa da obra. Equipes da BHTRANS, junto com técnicos do DER, traçaram novas rotas de tráfego dos coletivos, com a criação de pontos de embarque e desembarque alternativos, próximos aos locais das antigas paradas.

Para quem circula pela região de carro e vem da Avenida Santos Dumont, a Avenida Olegário Maciel e as ruas dos Guaranis e Curitiba passam a ser  opções de desvio em direção ao Mercado Central. Os novos locais de paradas dos ônibus foram definidos de forma que os usuários tenham que caminhar a menor distância possível entre os atuais pontos e os que foram criados provisoriamente. Possíveis ajustes poderão ser feitos caso se mostrem necessários. A Avenida Paraná tem um volume diário médio de 28.500 veículos, sendo que entre 18h e 19h, horário de maior movimento na avenida, passam 2.400 veículos pela via.

Informativos com o mapa das mudanças no trânsito e as alterações nas linhas de ônibus serão  distribuídos à população. Os folhetos com as indicações de todas as linhas que tiveram alterações de itinerários serão entregues nos coletivos, em pontos de embarque e desembarque, nos estabelecimentos comerciais e também entre as pessoas que circulam a pé na região.

Usuários de ônibus e motoristas podem ligar para o telefone 156 (BH Resolve/BHTRANS) para esclarecer dúvidas sobre o transporte coletivo. Informações sobre a obra podem ser obtidas através do telefone 31-3277-8139. Para garantir o menor transtorno possível aos lojistas, as calçadas continuarão liberadas aos pedestres. Tapumes menores irão permitir que parte das fachadas das lojas seja preservada e, com isso, os consumidores consigam localizar os estabelecimentos.

Nessa etapa de obras, uma parte da cidade irá sentir os efeitos das mudanças no trânsito, mas, no futuro, toda a população irá se beneficiar das melhorias que o BRT  irá promover na mobilidade e na qualidade de vida em Belo Horizonte. Com o BRT, as avenidas Santos Dumont e Paraná ficarão exclusivas para a circulação dos ônibus do sistema, dos pedestres e das bicicletas.

Assim, menos coletivos irão circular pela região, mas levando mais passageiros. Atualmente, nos horários de pico da manhã, 8.400 passageiros utilizam pontos de embarque e desembarque nessas duas avenidas. Com o sistema, esse número passará para 14.500 passageiros. Nos horários de pico da tarde, o número de usuários de ônibus na Paraná e na Santos Dumont subirá de 7.500 para 13.000.

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Linhas rodoviárias serão licitadas e passagens devem ficar até 10% mais baratas

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Frota mais nova e confortável, passagem mais barata e número maior de trechos. A licitação do transporte rodoviário interestadual que deve ser publicada em abril pinta um modelo revigorado das viagens de ônibus Brasil afora. Na tentativa de conter a expansão do setor aéreo, que, nos últimos anos, vem sufocando a indústria rodoviária, com mais de duas décadas de atraso, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) prevê mudanças robustas no principal modal do país, que somente até setembro do ano passado transportou mais de 116 milhões de passageiros. Com as modificações previstas, os principais percursos originados na capital mineira podem ter redução de 10,2% ainda este ano.

Em Minas, no comparativo entre os três primeiros trimestres dos dois últimos anos, segundo a ANTT, houve redução do número de passageiros de 2,49%. Enquanto de janeiro a setembro de 2010 foram transportados 15,33 milhões de pessoas, no mesmo período do ano seguinte o total caiu para 14,95 milhões. Não é apenas de uma freada de um ano para o outro. De 2005 até 2010 (os dados de 2011 ainda não foram fechados), o número de embarques e desembarques nas rodoviárias mineiras retraiu 8,49%. A modificação é reflexo do barateamento das passagens aéreas e também das condições do serviço prestado pelas empresas de ônibus, que, para piorar, ainda têm estradas ruins pela frente.

Valores
Mas, de acordo com o que está previsto no edital do Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros (ProPassBrasil), novas regras devem modificar bruscamente esse cenário. A principal medida deve ser sentida no bolso dos passageiros. A mudança no coeficiente que calcula o preço das passagens foi modificado e estudo da ANTT mostra que 84% das pessoas transportadas devem ter o valor da tarifa reduzida.

É o caso do trecho com maior demanda em Minas (BH-Rio). Para os 511 mil passageiros que usam o trecho anualmente, o custo da passagem deve cair de R$ 54,06 para R$ 48,55 – o valor não considera o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); pedágios e taxa de embarque. A viagem de Belo Horizonte para São Paulo deve ter redução semelhante, caindo de R$ 72,41 para R$ 65,03. “O aéreo cresce, mas o terrestre também. O setor rodoviário mantém sua clientela, mas uma rota pode sentir mais que a outra”, afirma a superintendente de Serviços de Transporte de Passageiros da ANTT, Sônia Haddad, que ontem numa audiência pública em Belo Horizonte, discutiu os últimos detalhes do edital.

O edital do transporte público interestadual é uma premissa considerada ainda na Constituição de 1988. Mas, de lá para cá, o governo federal adiou o que deveria ser obrigatório por causa das reclamações oriundas do setor de transporte. As maiores empresas criticam o modelo por serem obrigadas a assumir percursos pouco rentáveis. Isso porque, os 60 lotes que compõem o edital mesclam trechos muito lucrativos, como BH-Rio, e outros bem menos interessantes.

Insatisfação a bordo
Anualmente, os irmãos Maria Akemi e Ivan Akira cruzam cinco estados para passar férias com os parentes em Alfenas, no Sul de Minas. De Petrolina, no interior de Pernambuco, até o Terminal Governador Israel Pinheiro, em Belo Horizonte, os estudantes enfrentam mais de 30 horas de viagem. Mas não é sempre que o tempo previsto na passagem se confirma. É comum a quebra do ônibus. Numa certa ocasião, o veículo apresentou problema por três vezes e, além do medo, eles tiveram que acrescentar umas boas horas na viagem. “E tem mais: O banheiro é insuportável e a segurança não é nada boa. Uns ônibus fazem um barulho excessivo e têm pneu careca”, afirma Maria.

Mas, segundo as novas regras do transporte interestadual, a data de fabricação de cada veículo não pode ultrapassar 10 anos e a média da frota deve ser de cinco anos. Além disso, devem ser instalados sistemas de monitoramento das viagens, o que deve permitir fiscalizar velocidade, percurso e número de passageiros, garantindo melhorias no serviço. Na lista de melhorias, por Minas devem passar 18 linhas novas, o que garante maior capilaridade do transporte. No entanto, ainda assim, menos de 40% do total de cidades terá viagens interestaduais. Assim, em alguns casos, será preciso o passageiro seguir para uma cidade maior para na sequência seguir para outro estado.

Entre os novos percursos mais demandados estão Uberlândia-Campinas e Belo Horizonte-Volta Redonda. Essas rotas devem suprir os problemas de infraestrutura dos aeroportos de menor porte, absorvendo parte desses passageiros. “Estamos entre a cruz e a espada. De um lado, temos o inconveniente das estradas e dos ônibus, enquanto, do outro o problema é a infraestrutura dos terminais aéreos. É arriscado viajar para São João del-Rei e Governador Valadares, por exemplo. Se chove um pouquinho, não é possível decolar”, afirma o advogado Leandro Amaral Andrade.

Fonte: Estado de Minas


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BRT de Belo Horizonte começará a operar sem três terminais concluídos

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Sistema que servirá como complemento ao BRT de Belo Horizonte, batizado de Move, nos corredores Vilarinho-Pedro I/Antônio Carlos, Cristiano Machado e região central, o transporte rápido por ônibus da Grande BH entrará em operação sem três dos quatro novos terminais em obras dedicados à operação exclusiva do sistema metropolitano, que também será chamado de Move. Pontos de ônibus serão adaptados para receber os veículos.

Planejamento da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) prevê que os 310 coletivos (172 articulados com capacidade para 144 passageiros e 138 padrons para 100 pessoas) que atenderão Ribeirão das Neves, Vespasiano e Santa Luzia comecem a rodar em março com integração apenas nas estações Vilarinho e São Gabriel, que passam por readequações nas guaritas e plataformas para receber o Move. O órgão promete ainda entrega do terminal BRT Morro Alto, em Vespasiano. O local, segundo a Setop, teve a terraplanagem concluída e passa pela fase de construção do prédio administrativo, guaritas e plataformas.

Dos três demais terminais BRT previstos, Justinópolis, em Ribeirão das Neves, é o único que saiu do papel, com a montagem do canteiro de obras – os terminais São Benedito, em Santa Luzia, e Bernardo Monteiro deverão ter as obras iniciadas em março, informa a secretaria. Há previsão de uso da atual rodoviária da capital, embora o planejamento da área não tenha sido divulgado.

Adaptação Para pôr o Move metropolitano em funcionamento sem as estruturas de destino de 19 novas linhas troncais, que reduzirão em 90% (cerca de 500 ônibus) o número de linhas intermunicipais no Hipercentro de BH, a Setop planeja adaptar os atuais pontos de ônibus para embarque e desembarque, levando em consideração a altura e a capacidade dos ônibus do BRT. Anteriormente, o próprio órgão já havia informado que o prazo médio de construção de cada terminal é de 10 meses a um ano.

Contando com a adaptação, a Setop avalia que não haverá impedimentos para que o Move metropolitano seja implantado logo em seguida ao sistema da capital. "A não conclusão destes três terminais não impedirá o funcionamento do BRT, tendo em vista que plataformas complementares serão construídas nas avenidas Juscelino Kubitschek, em Justinópolis, Antônio de Pinto Tavares, em São Benedito, e na área hospitalar de Belo Horizonte, nas ruas Domingos Vieira e Ceará, como opção ao Terminal Bernardo Monteiro", informou a Setop por meio de nota.

Os testes necessários para operar o sistema, aponta a secretaria, foram realizados até outubro do ano passado. Somente um ônibus articulado, contudo, circulou em testes numa única linha metropolitana: a 5610 (Morro Alto-Belo Horizonte), em julho. A previsão da secretaria é de que até maio todos os 310 ônibus do Move metropolitano estejam nas ruas.

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Em BH, Cobradores ficam sem vaga no sistema BRT

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Depois de passar pelas comissões de Legislação e Justiça e Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, o Projeto de Lei 2.444/2012, que prevê a extinção de cobradores dos ônibus articulados do BRT, foi aprovado em primeiro turno pela Câmara Municipal de Belo Horizonte. Conforme o Estado de Minas adiantou em reportagem publicada em 1º de junho, a implantação do novo sistema de transporte pode causar uma redução de 2.967 postos de trabalho de motoristas e cobradores, o que representa 11,41% dos postos de trabalho do sistema BHBus. O dado de redução de pessoal consta de apresentação feita pelo diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, no México.

A mensagem enviada pelo prefeito Marcio Lacerda à Câmara garante que os agentes de bordo serão transferidos para as bilheterias das estações de integração do sistema BRT. A previsão é de que sejam construídas 13 estações metropolitanas – uma em Betim, três em Contagem, três em Ribeirão das Neves, uma em Vespasiano, duas em Santa Luzia, uma em Ibirité, uma em Sarzedo e uma em Sabará –, além das instalações da rodoviária do Bairro São Gabriel e do Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro, no Centro da capital, que atenderá apenas a ônibus metropolitanos.
Contudo, o PL aprovado deixa brechas para futuras demissões. Apesar de garantir que as concessionárias de serviço de transporte público coletivo vão reenquadrar os agentes de bordo “cujos postos de trabalho sejam extintos em bilheterias ou outras funções pertinentes”, há uma ressalva: isso ocorrerá “observada a necessidade de serviço”.

O Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana tomou conhecimento do projeto no início de junho e não imaginava que ele seria votado tão rápido. Ronaldo Batista, presidente da entidade, diz que no dia 13 foi feita uma reunião com representantes da prefeitura e que, a partir de agora, o sindicato vai participar de um fórum sobre o reenquadramento de cobradores e motoristas.

“O mais importante é termos esse fórum para discutir. Acredito que esse número será menor, porque vamos ter no máximo 300 ônibus articulados, o que não substitui 1,5 mil ônibus convencionais. Mas nesse mundo tecnológico os trabalhadores estão sempre em desvantagem, por isso, vamos acompanhar de perto o que vão colocar nessa lei e, se preciso, vamos mobilizar a categoria”, afirma Ronaldo.

O projeto do BRT prevê o transporte de 750 mil do 1,2 milhão de passageiros diários do sistema público de transporte, reduzindo em 49% o número de ônibus que circularão nos seus corredores. O Projeto de Lei prevê que a aquisição de créditos e cobrança das passagens serão feitas nas bilheterias dos terminais, nos moldes das estações de metrô. Já nas linhas alimentadoras e troncais o sistema de cobrança não será alterado.

A BHTrans respondeu por meio de sua assessoria que só vai comentar a mudança após ser comunicada pelo Executivo. As entidades que representam os donos das empresas de ônibus – Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) também não quiseram se pronunciar.


Tarifas
Conforme mostrou a reportagem publicada pelo EM em 1º de junho, a redução de pessoal e a economia em outros itens do quadro com a composição da tarifária dos ônibus não deverá reduzir o preço das passagens. Na divisão dos custos, a mão de obra responde por 40%, o óleo diesel por 25%, o custo dos veículos por 20%, a despesa administrativa por 20% e a rodagem dos ônibus por 5%. Ou seja, 90% dos custos que formam o valor da passagem para os passageiros serão reduzidos com a introdução do sistema BRT, teoricamente permitindo que as passagens tenham seus preços reduzidos. Mas segundo a BHTrans, o órgão trabalha para “manter o valor da tarifa do BRT no mesmo valor da dos ônibus atuais”.
Previsão

750 mil

do 1,2 milhão de passageiros diários devem ser transportados pelo BRT

2.967

postos de trabalho de motoristas e cobradores podem ser extintos

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Monotrilho vai ligar rodoviária de Belo Horizonte à Cidade Administrativa

domingo, 22 de junho de 2014

Foi lançado na Cidade Administrativa, o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a construção de um transporte leve sobre trilhos que deverá ligar a rodoviária de Belo Horizonte à Cidade Administrativa e ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana. Na PMI, empresários, técnicos e interessados em geral podem sugerir a melhor alternativa de transporte público. O procedimento será concluído em até 120 dias. 

Nesse período o governo decidirá qual o melhor meio de transporte. Os interessados devem entregar os estudos, com especificações do melhor traçado, tecnologia, entre outros, em até 45 dias. Em seguida, o projeto será analisado e um projeto executivo, com base no modal escolhido, será feito. Somente depois disso é que será aberta licitação para uma Parceria Público-Privada (PPP). “Eu espero que, até dezembro, possamos avançar, naturalmente sem prejuízo da qualidade do que deve ser colhido como sugestão para aprimorar o projeto e da sua concepção do ponto de vista técnico e de engenharia”, afirmou o governador Alberto Pinto Coelho (PP).

A exigência é que o projeto seja de um transporte sobre trilhos, que possua capacidade de transporte média/alta, ou seja, que possa levar mais pessoas do que outros tipos de modais. Ele deverá ser integrado com o sistema rápido por ônibus da capital, o BRT/Move, e o metrô. 

As principais apostas do governo são o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), espécie de trem elétrico de superfície em implantação na capital carioca, ou o monorail, mais conhecido como monotrilho, sistema de trem elevado como está sendo construído em São Paulo. O investimento será detalhado no PMI, mas gira em torno de US$ 1 bilhão. 

Para o governador, a ligação entre o novo modal e os outros meios de transporte é importante. “O traçado, tudo isso tem que ser pensado meticulosamente e, naturalmente, temos que desenvolver uma modelagem que leve em consideração a equação econômica do projeto, o volume de investimentos e seja atrativo para os investidores. Mas, a exemplo de outras iniciativas de Parcerias Público Privadas no Estado, essa será mais uma iniciativa exitosa e importante, certamente aí considerando a interligação com outros modais, pensando no BRT, no metrô”, destacou.

(Com informações de Flavia Ayer e João Henrique do Vale)
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Rodoviária de BH recebe 40 mil passageiros neste feriado

terça-feira, 1 de junho de 2010


Cerca de 40 mil passageiros devem embarcar no Terminal Rodoviário Israel Pinheiro, no Centro de Belo Horizonte entre quarta e quinta-feira, feriado de Corpus Christi. A estimativa é da Prefeitura de Belo Horizonte, que pretende intensificar as medidas de segurança e ampliar o número de agentes de trânsito na rodoviária do Centro e na Estação São Gabriel, que novamente recebe o embarque e desembarque de passageiros de algumas linhas interestaduais.

Cerca de 2 mil pessoas são esperadas no terminal São Gabriel.Para atender a demanda do feriado, o terminal do centro de Belo Horizonte vai disponibilizar na quarta-feira, véspera do feriado, 188 ônibus extras, totalizando 865 veículos.

Na quinta-feira, vão ser 90 ônibus extras, em um total de 776 ônibus. Já na Estação São Gabriel, serão 17 ônibus extras, em um total de 50.

Fonte: UAI Minas
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BHTRANS realiza transferência das linhas urbanas na Estação BHBUS São Gabriel

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS), realiza no dia 9/12 a transferência das linhas urbanas do Setor Leste da Estação BHBUS São Gabriel, que passarão a operar no Setor Oeste. A mudança acontece em função da utilização do Setor Leste para a Operação de Final de Ano da Rodoviária na estação. As linhas irão operar, temporariamente, até às 23h59 do dia 10/1/2010, quando será normalizado o atendimento.Monitores da BHTRANS, cartazes e faixas de pano irão orientar os usuários sobre os acessos ao Metrô e os locais dos pontos de embarque e desembarque no Setor Oeste.

A empresa alerta para a importância dos usuários da Estação BHBUS São Gabriel redobrarem a atenção à sinalização implantada. As pessoas com dificuldades de locomoção poderão acessar o elevador, solicitando o apoio dos seguranças dentro da plataforma do metrô, para realizar o deslocamento entre os dois setores.

As linhas urbanas serão acomodadas nas plataformas do Setor Oeste conforme especificado abaixo: (linhas grifadas foram transferidas do Setor Leste)

  • Plataforma A – 707; 708; 80; 61/62 (noturnos sentido centro) e linha de domingo 702.
  • Plataforma B - 703; 705; 706; 713; 711; 61/62 (noturnos sentido bairro) e linhas de domingo 709; 732 e 832.
  • Plataforma C - 8350; 714; 807 e linhas de Domingo 710; 734 e 81.
  • Plataforma D – 811; 823; 715; 716 e linhas de Domingo 812; 8550; 823 e 837.
  • Plataforma E – Linhas do DER 4150; 4120; 4145; 4185; 4135; 4445; 4385 e 4690.
  • Plataforma F – 806; 808; 809 e 809.Operação de Final de Ano da Rodoviária na Estação São Gabriel.
- Para garantir mais conforto aos passageiros nas viagens de final de ano e minimizar impactos no trânsito da área central, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria de Administração Regional Municipal Centro-Sul e da BHTRANS, transferiu o embarque/desembarque das viagens com destino ao Nordeste, Espírito Santo, Campos dos Goytacazes e São João da Barra (RJ) e Brasília, marcadas para o período de 15/12/2009 a 4/1/2010, para a Estação BHBUS São Gabriel. Outras Informações: 3271-3000/3209-0658 (Rodoviária) / 3277-6500 (BHTRANS).
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Complexo Intermodal de Transportes para os usuários do transporte coletivo de Contagem, na região metropolina de Belo Horizonte

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Os usuários do transporte coletivo de Contagem, na região metropolina de Belo Horizonte, renovam a expectativa de conquistar um serviço mais barato e de melhor qualidade com a criação do Complexo Intermodal de Transportes. O projeto foi aprovado pela prefeita de Contagem, Marília Campos, e, até 2012, as obras estarão em andamento.

A área vai abrigar a estação de metrô, a rodoviária - que ainda não existe - e a estação dos ônibus que circulam na cidade. A Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte de Contagem (Transcon) será responsável pela gerência e realização das intervenções, conforme infomou o coordenador de transporte público da Transcon, Geraldo Antônio de Paula.

Além do novo complexo, a Transcon vai implementar o Modelo Intermodal de Transporte de Contagem, o MitCon. A nova proposta contemplará a realização de dois projetos paralelos: o ProVia - que vai ampliar as principais ruas de Contagem e melhorar a sinalização das mesmas - e o PlaMob, que prevê pequenas estações de ônibus espalhadas pela cidade.

Ainda conforme o coordenador de transportes, uma empresa já foi licitada e está fazendo o estudo dos melhores locais para receber as pequenas estações. "Até o fim do ano, vamos abrir licitação para contratar uma consultoria que irá indicar o modelo de diferenciação das tarifas de ônibus de Contagem", explicou Geraldo. Segundo ele, só a partir do estudo tarifário será possível mapear os locais adequados para receber as estações.

O modelo implementará também a tarifação temporal - que dá ao usuário a possibilidade de pagar passagem reduzida em um tempo determinado - como já acontece em Belo Horizonte. Segundo o coordenador de transporte, a expectativa é que o usuário não precise descer em uma estação central para ter o desconto.

"Se ele vier da Cidade Industrial, por exemplo, terá a possibilidade de escolher o local de desembarque e, mesmo assim, usar o desconto na passagem ao passar seu cartão magnético. O valor da tarifa vai depender da distância que o usuário irá percorrer. É esse estudo que estamos realizando", explicou Geraldo.

Obras. Algumas regiões serão as primeiras a receber as obras propostas pelo projeto MitCon. O ponto de ônibus situado na avenida Amazonas, no bairro Riacho das Pedras, em frente ao Carrefour, vai ser deslocado para o interior do bairro. O principal objetivo da Transcon é desafogar o intenso tráfego na região.

"Também vamos modificar o ponto de ônibus na rua Jequitibás, no Eldorado, que é o local em que os usuários do metrô embarcam e desembarcam para os bairros de Contagem. Queremos melhorar o trânsito e a sinalização", esclareceu Geraldo.

Segundo o coordenador de transporte público da cidade, os bairros Nova Contagem e Ressaca também terão prioridade para receber as novas estações de ônibus. Ainda conforme Geraldo, o projeto ProVia também deverá garantir a ampliação da avenida Trajano de Araújo, no bairro Cinco.

Fonte: O Tempo

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Expansão do Metrô de BH pode gerar novo gargalo na cidade

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A viabilidade das linhas 2 e 3 do metrô de Belo Horizonte, como foram apresentadas pela Trem Metropolitano S.A. (Metrominas), está sendo questionada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e pelo Sindicato dos Metroviários (Sindimetro). Em audiência pública sexta-feira na Câmara Municipal, o representante da operadora federal dos trens da capital, Adão Guimarães Silva, afirmou que apenas a construção de metade da Linha 2 não vai atender os 283 mil moradores do Barreiro. Os passageiros dessa região têm, em sua maioria, o Centro como destino, mas chegarão apenas ao Calafate, onde será necessário ingressar nos já abarrotados vagões da Linha 1 (Eldorado/Vilarinho). “Não faz mais sentido (a Linha 2 tangenciar a Linha 1 no Calafate). Isso foi adaptado no projeto antigo por causa da transferência da rodoviária para lá, o que já não vai acontecer”, disse Silva. A Metrominas admite o gargalo e procura soluções.

Pela análise do representante da CBTU, a melhor solução seria concluir a Linha 2 inteira, do Barreiro ao Bairro Santa Tereza, na Região Leste, perto da área hospitalar, e passando pela Praça Sete. “O estudo da CBTU concluiu que o melhor itinerário seria Barreiro-Santa Tereza”, considera. Não é a primeira vez que técnicos da companhia criticam os projetos. A implantação de uma oficina e pátio de manobra subterrâneos na Linha 2 já foi considerada inviável por operadores da companhia.

Opostos na greve que paralisou o metrô por mais de um mês, CBTU e o Sindicato dos Metroviários concordam que o projeto precisa ser mudado. “Não faz nem sentido encontrar mais as duas linhas (1 e 2) no Calafate. O certo é ir direto do Barreiro à Praça Sete e Santa Tereza. Nem que seja preciso deixar a Linha 3 (Savassi-Lagoinha) para depois”, disse o vice-presidente do sindicato, Romeu José Machado Neto.



Savassi

A própria necessidade de uma linha subterrânea é contestada pelo sindicalista que representa os operadores dos trens da CBTU. “A primeira coisa a fazer quando se executa uma linha é pesquisar a origem e o destino. Isso não foi feito no trecho Lagoinha-Savassi. O metrô é para tirar das vias o grande fluxo de ônibus. Qual é o grande corredor de ônibus entre a Lagoinha e a Savassi?”, questiona. E conclui: “O sistema já não comporta o que tem, com a Linha 1 lotada todos os dias. Imagina injetar mais gente”, alerta Neto.

O coordenador do projeto do metrô pela Prefeitura de Belo Horizonte, Márcio Duarte, admitiu que o projeto como está cria um gargalo na Estação Calafate. “Será uma questão operacional. Estamos fazendo estudos e simulações, em busca de soluções. Uma das respostas pode ser o trem da Linha 2 ingressar nos trilhos da Linha 1 e cumprir o restante de seu itinerário até o Centro”, afirma.

De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), a necessidade de adequação de recursos exigiu, em 2008, a elaboração de estudos para definição de prioridades nos investimentos do metrô. “Os recursos disponíveis atualmente não são suficientes para a execução da totalidade das linhas. Com esta modelagem, o metrô terá a possibilidade de transportar até 900 mil passageiros/dia, ou seja, quase quatro vezes o movimento atual, com um aumento do número de vagões para 240”, informa em nota a Setop.

Primeira perfuração vem aí

A expectativa da Metrominas é de que as primeiras perfurações para levantamentos de geotecnia do metrô de Belo Horizonte sejam marcadas na próxima semana e ocorra nos próximos dias. De acordo com a companhia, a ordem de serviço está para ser assinada. A licitação para os serviços de topografia ainda não teve um vencedor determinado, uma vez que na primeira concorrência todas as empresas foram consideradas inabilitadas e tiveram tempo para se adequar às exigências do trabalho.





Fonte: Estado de Minas / Mateus Parreiras
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Em BH, Empresas cancelam encomenda de 266 ônibus que vão circular nos corredores BRT

quinta-feira, 14 de março de 2013

A demora motivada por atrasos nas obras e a incerteza quanto ao início da operação do sistema de transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês) forçaram os consórcios operadores do transporte coletivo de Belo Horizonte e região metropolitana a colocar o pé no freio. Sem uma garantia do poder público sobre quando os três primeiros corredores – nas avenidas Pedro I/Antônio Carlos, Cristiano Machado e Região Central – estarão aptos a receber as primeiras linhas da principal aposta de mobilidade urbana da Grande BH, empresas de transporte adiaram a compra do primeiro “pacotão” de coletivos previstos para transportar boa parte dos 750 mil usuários/dia estimados somente em BH.

A negociação inicial de frota para o BRT da Grande BH foi anunciada em outubro do ano passado pela Volvo sueca, juntamente com a venda de ônibus para Bogotá (Colômbia), Toronto (Canadá), Israel e Suécia. São 106 veículos articulados e 160 do tipo padron, semelhantes aos usados no sistema atual. Como a negociação foi interrompida, parte dos articulados que viria para Minas está sendo redirecionada para os consórcios TransOeste e TransCarioca, do Rio de Janeiro. O adiamento foi confirmado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), que disse aguardar a conclusão da infraestrutura para colocar a frota para rodar. Procurado diversas vezes nos últimos dias, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) não retornou os telefonemas.

Apesar de ser apenas o primeiro, o lote de 266 veículos em negociação inclui boa parte dos ônibus previstos para o BRT de BH (192 articulados e 200 padrons) e para o BRT metropolitano (139 articulados e 147 padrons). “Fizemos uma pesquisa de mercado com a Volvo e a Mercedes, mas não podemos fechar a compra e deixar os ônibus na garagem. Nossa esperança é de que as obras embalem a partir da segunda quinzena, porque o trânsito está caótico. Hoje uma viagem de ônibus de uma cidade da Grande BH ao Centro dura quatro horas. Temos prontos os projetos financeiro e orçamentário para compra dos veículos, mas só fecharemos negócio quando tivermos certeza sobre o fim das obras”, disse ao Estado de Minas o proprietário de uma das maiores empresas de ônibus da região metropolitana, que participará do sistema com uma frota de cerca de 150 veículos, mas que prefere não ser identificado.

Metropolitano 

Se as obras dos corredores na capital sofrem com atrasos, a construção das estações BRT previstas no Projeto Terminais Metropolitanos de Integração, anunciada no fim de janeiro pelo governo do estado, ainda não engrenou. Somente duas unidades, que não terão linhas do BRT (Ibirité e Sarzedo), receberam autorização para início das obras, com previsão de término para o primeiro semestre de 2014. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), ainda assim, garante que os sete terminais BRT previstos – Vilarinho, São Gabriel, Morro Alto, São Benedito, Justinópolis, Bernardo Monteiro e a atual rodoviária de BH –, de um total de 13, começarão a ser construídos até o fim do ano, com previsão de conclusão até a Copa’2014.

O custo de construção dos terminais é de R$ 187 milhões. Para adquirir os novos ônibus, os consórcios terão de desembolsar mais cerca de R$ 200 milhões. Embora a BHTrans alegue ser interesse das empresas adquirir e disponibilizar os veículos o mais rápido possível, a produção desse tipo de ônibus demanda tempo e, segundo o próprio governo anunciou, alto investimento: os articulados demoram de seis meses a um ano para ficarem prontos (carroceria e chassi), a um custo que pode passar dos R$ 800 mil a unidade.

Com receio de perder dinheiro com os veículos parados, as empresas decidiram adiar a negociação, aguardando um sinal verde do poder público. O problema é que, quando decidirem ir às compras, poderão enfrentar um quadro de desabastecimento de mercado, aquecido no Brasil com a construções de corredores BRTs em cidades-sede da Copa’2014, como Fortaleza e Porto Alegre. “Quando se chegar perto da Copa do Mundo, os projetos podem não ficar prontos a tempo e haverá um acúmulo de pedidos de ônibus. Uma verdadeira corrida por BRTs”, alertou o presidente da Volvo Bus Latin America, Luiz Carlos Pimenta, durante a feira Fetrans’Rio, em outubro do ano passado, no Rio de Janeiro.

Na última visita do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ao Mineirão antes da Copa das Confederações’2013, há uma semana, o prefeito Marcio Lacerda admitiu redução na execução das obras, mas prometeu que os trabalhos seriam completamente retomados este mês, com previsão de término para dezembro e início de operação no primeiro semestre de 2014. Mas a previsão inicial era de que o BRT funcionasse já durante o torneio pré-Copa, de 15 a 30 de junho.

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