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Metroviários suspendem greve em São Paulo

segunda-feira, 9 de junho de 2014

A cidade de São Paulo não terá nesta terça-feira (10) o sexto dia de greve do Metrô. Após reunião em que não houve avanço na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, no centro de São Paulo, os metroviários decidiram, em assembleia, voltar ao trabalho e, em nova assembleia, no dia 11, decidir se param no dia 12, data da estreia do Brasil na Copa do Mundo.  

"Voltamos imediatamente ao trabalho em respeito à população. Quando a gente decide fazer greve, fazemos greve. Quando a gente decide voltar a trabalhar, queremos voltar o mais rápido possivel exatamente para atender melhor a população de São Paulo", disse o presidente do do sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior.

Antes da votação, Prazeres pediu que os trabalhadores resistissem ao receio de demissão e votassem pela continuidade da paralisação. Ele insistiu pela readmissão dos 42 funcionários demitidos, que estavam presentes da assembleia. "Obviamente se readmitir os companheiros, não teremos greve dia 12", afirmou.

Entre as propostas apresentadas para votação estavam a manutenção da greve, o fim da greve ou a suspensão da paralisação até o dia 11. Venceu a última alternativa. 

Os funcionários do Metrô decidiram interromper a paralisação, mas continuarão em estado de greve e em campanha por melhores condições de trabalho. Na próxima quarta-feira (11), uma nova assembleia vai decidir se a capital paulista terá Metrô ou não na data da estreia da Copa. O Metrô é o principal meio de transporte para a chegada ao Itaquerão, estádio da abertura do Mundial.

A assembleia ocorreu após a reunião em que o governo não aceitou revogar o processo de demissão que seria aplicado aos funcionários que tiveram participação na greve da categoria. Antes do encontro, os metroviários se mostraram dispostos a aceitar o aumento proposto pela Justiça, mas cobravam a revogação das demissões. 

Participaram da reunião o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes e o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido.

Segundo Jurandir Fernandes, era inaceitável a readmissão dosmetroviários demitidos. “Não houve acordo. É inadmissível a volta dos 42 demitidos. Não houve acordo e não haverá readmissão em hipótese alguma”, disse após a reunião.

Segundo o representante dos metroviários, Altino Prazeres, o presidente do Metrô, Luiz Antonio Pacheco, chegou a aceitar a readmissão dos demitidos durante a reunião. “Quando foi consultar o governador Geraldo Alckmin, a resposta final dele foi negativa”, disse.

Decisão da Justiça

No fim de semana, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgou abusiva e ilegal a greve dos metroviários durante sessão extraordinária realizada neste domingo (8), em São Paulo. Com a decisão, a multa diária anterior, estipulada em R$ 100 mil por dia não trabalhado, foi elevada para R$ 500 mil, pressionando ainda mais a categoria a voltar ao trabalho.

Informações: Ultimo Segundo

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Metrô superlotado reflete o caos do transporte público no País

sábado, 1 de junho de 2013

SÃO PAULO - As cenas do metrô superlotado em São Paulo chamam a atenção da imprensa estrangeira. A Agência de notícias Reuters distribuiu uma série de imagens dos trens lotados no horário de pico, destacando que a maior cidade brasileira enfrenta "alguns dos piores engarrafamentos do mundo".

A agência diz que, na cidade com 20 milhões de habitantes, muitos passageiros gastam até três horas para percorrer distâncias de aproximadamente 14 quilômetros na área mais rica e principal centro financeiro do País.


O trânsito da cidade de São Paulo é um dos piores do mundo, comparável ao de Bangcoc (Tailândia), Pequim e Xangai (China), Cairo(Egito), Calcutá e Chennai (Índia) e Jacarta (Indonésia).

A cidade de São Paulo tem somente 7 km por milhão de habitante, enquanto Nova York, por exemplo, tem 45 km. De acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas, a cidade de São Paulo perde em produção R$ 40 bilhões por ano, valor adicional de riqueza que poderia ser gerada, se o tempo perdido no trânsito fosse gasto no trabalho.Com o valor do prejuízo, seria possível construir 80 quilômetros de metrô por ano.

O prejuízo é  distribuído democraticamente entre empresas, governo e população. Como as pessoas desperdiçam entre duas e três horas por dia no trânsito, isso significa que, no decorrer de um mês, elas passaram pelo menos dois dias dentro do ônibus ou do carro.

Em abril, o Estadão mostrou que a superlotação do metrô de São Paulo já chegou às ruas. Na Linha 3-vermelha, os passageiros esperam até 30 minutos do lado de fora para ultrapassar as catracas das estações na zona leste - o trajeto entre Itaquera e Sé é percorrido, em média, em 50 minutos.

As filas gigantescas tomam as passarelas - todas descobertas - e invadem as calçadas. O problema afeta principalmente as estações que dão acesso ao Itaquerão, o estádio do Corinthians que terá jogos da Copa no ano que vem.

Se a situação da cidade já é difícil em dias normais, a vida dos passageiros pode ficar ainda mais complicada na terça-feira, dia 4, quando os funcionários do metrô prometem entrar em greve geral.Juntos, Metrô e CPTM transportam cerca de 7 milhões de pessoas por dia.

Informações: Estadão
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Fila para entrar no Metrô de São Paulo chega a 30 minutos em estações da zona leste

segunda-feira, 8 de abril de 2013

A superlotação do metrô de São Paulo chegou às ruas. Passageiros da Linha 3-Vermelha esperam até 30 minutos para ultrapassar as catracas das estações na zona leste - o trajeto entre Itaquera e Sé é percorrido, em média, em 50 minutos. As filas gigantescas tomam as passarelas - todas descobertas - e invadem as calçadas. Uma das paradas mais afetadas é a Corinthians-Itaquera, que dá acesso ao Itaquerão, estádio que terá jogos da Copa no ano que vem.

O Estado acompanhou a rotina dos usuários da Estação Artur Alvim, entre 6h30 e 7 horas, na semana passada. Nesse horário aumenta a demanda no embarque no sentido centro. As reclamações são generalizadas. "Tenho de acordar muito mais cedo por causa das filas. Fico de 20 a 30 minutos esperando só para entrar no metrô todos os dias", diz o fisioterapeuta Aarão da Cruz, de 38 anos, que desembarca na Sé.

Há dias em que a espera pode ser mais longa ou mais complicada ainda. "Quando chove, vira bagunça e todo mundo tenta ir para a parte coberta", diz a auxiliar de escritório Iara Patrícia, de 18 anos, na Estação Corinthians-Itaquera. Ela conta que, em dias de caos no metrô, chegou a esperar uma hora do lado de fora. "Demorei duas horas para chegar ao trabalho. Deveriam gastar menos no estádio (Itaquerão) e mais no metrô", diz.

A representante comercial Maria Cruz, de 27 anos, afirma que a fila em Artur Alvim se divide em três. "Ela faz uma bifurcação para os dois lados da rua. Tem outra parte dela, que é a pior, que começa da outra entrada do metrô, pelo terminal de ônibus."

O estudante Danilo Liberato, de 17 anos, que pega o metrô diariamente na Corinthians-Itaquera, diz que, às vezes, fica difícil até descobrir onde começa a fila. "Tem dias que forma um caracol na passarela, com as pessoas indo e voltando." Para o churrasqueiro José Antonio da Silva, de 55 anos, a espera para passar pela catraca é só começo do sufoco. "Depois tem de pegar o trem lotado, daqui até a Estação Santa Cruz, onde eu desço."

Pela Linha 3-Vermelha, a mais lotada de todas as cinco da rede, passavam em 2012, por dia, 1,191 milhão de passageiros, em média. Foram cerca de 70 milhões a mais de pessoas diariamente na comparação com 2011, quando 1,119 milhão de usuários circulavam pela linha.

No sistema inteiro, a demanda subiu 70% entre 2010 e 2012, passando de 2,7 milhões passageiros transportados por dia para 4,6 milhões.

Redes sociais. Com mais gente assim, não é só para passar pela catraca que os passageiros pegam filas. Nas baldeações, em horário de pico, os passageiros também precisam ter paciência. O caminho entre a Estações Paulista e Consolação pode demorar mais de 15 minutos.

Enquanto esperam na fila, muitos usam as redes sociais, como Twitter, para reclamar. Ao vivo, perfis colaborativos como @UsuáriosMetroSP e @SardinhaExpress dão informações a seus seguidores sobre problemas como falhas na rede e lotação em determinados trechos. Outros fazem filmes e postam no Facebook. A principal cobrança - tanto na internet quanto pessoalmente - é por mais trens.

O professor de engenharia civil Heitor Kawano, do Centro Universitário FEI, afirma que chegou a um ponto de saturação que é impossível aumentar o número de trens. "O intervalo mínimo é o que, tecnicamente com segurança, pode ser", afirma.

As filas acontecem por causa do controle de fluxo feito pela companhia, diz Kawano. "Imagine se o metrô não tivesse catraca. Começaria empurra-empurra, desconforto na plataforma. É preciso controlar o fluxo de entrada de passageiros, de maneira que as pessoas consigam entrar nas estações com segurança."

A lotação acontece em uma cidade com oferta de empregos centralizada e onde um grande número de pessoas entra às 8h. À tarde, principalmente pelo grande número de pessoas que estudam à noite, o fluxo de passageiros voltando para casa se dilui em vários horários.

O arquiteto e consultor em Transportes Flamínio Fichmann defende que a solução seria o Metrô ajudar a investir em um corredor expresso de ônibus entre Itaquera e a região central, pela Radial Leste. "Esse sistema custaria menos de 2% do investimento de uma nova linha." 

Por Artur Rodrigues e Caio do Valle  
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Ônibus de São Paulo terão de ser acessíveis até 2014

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Até o fim de 2014, todos os ônibus terão de oferecer acessibilidade a deficientes físicos. A obrigatoriedade, estipulada em decreto federal, será cobrada pela secretária especial da Pessoa com Deficiência, Marianne Pinotti (PMDB). Nesta segunda-feira (4), em entrevista à TV Estadão, ela disse que São Paulo está no caminho certo, mas, por enquanto, só alcançou metade do índice. Hoje, 8,9 mil veículos dos 15 mil estão adaptados.

— Há outros problemas: as pessoas precisam chegar até o ponto de ônibus e as interligações com metrô ou trem são feitas em estações não completamente acessíveis.

Para acelerar uma reforma ampla no calçamento público, a secretária defende ainda uma mudança na atual legislação que impõe multa ao contribuinte que não faz manutenção de sua calçada. Para Marianne, a autuação não deveria ser imediata, como ocorre hoje.

— Dessa forma, ele poderia usar o dinheiro para arrumar a calçada.

A secretária ainda planeja espalhar pela cidade novas rotas de acessibilidade.

— Elas visam a atender os centros dos bairros, onde estão comércio, sistema de saúde e de educação.

Em função da Copa de 2014, rotas sairão do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, com destino ao Vale do Anhangabaú, onde será montado um telão, e ao Itaquerão, estádio que receberá a primeira partida do Mundial.

Com R$ 12 milhões de orçamento, a pasta espera ter financiamento federal. A ideia é receber uma fatia do programa Viver sem Limite, que prevê R$ 7,6 bilhões em ações afirmativas.

— Vamos elaborar os projetos e buscar os recursos.

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Metrô de São Paulo terá arma antilotação daqui a 90 dias

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O Metrô vai entregar em 90 dias um novo sistema de controle de trens que promete reduzir em até 20% o intervalo das composições e é tido como a principal arma para reduzir a superlotação da rede - inclusive na Linha 3-Vermelha, caminho para o Itaquerão, estádio da zona leste que abrirá a Copa do Mundo de 2014.

A Linha 2-Verde, que vinha sendo testada desde o ano passado, será a primeira a receber o sistema. Os testes nas Linhas 1-Azul e 3-Vermelha serão no ano que vem. Para terminar o processo, as estações da Avenida Paulista serão fechadas nas manhãs de domingo, em dias alternados, até o fim do ano (leia na C3).

Chamado CBTC (sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação), o novo sistema permite que a distância entre os trens seja reduzida sem comprometer a segurança. A distância mínima, hoje de 200 metros, cairá para 70 metros. Assim, caberão mais oito trens na Linha 2, o que aumentará a oferta de assentos e reduzirá a lotação. Cada trem carrega até 2 mil pessoas por viagem.

Os contratos para instalação da nova sinalização foram assinados com a empresa Alstom em 2008. A promessa inicial era que o processo estaria concluído em dezembro de 2009. O custo foi R$ 750 milhões. Mas o Metrô enfrentou uma sequência de problemas técnicos para adaptar os trens à nova tecnologia.

"O teste é um processo interativo. Você faz o teste, valida e, se tiver algum problema, volta ao trecho de novo. O começo foi um processo difícil, mas agora estamos em uma fase consolidada", afirmou o gerente de Concepção de Projetos e Sistemas do Metrô, David Turbuk. "Nos testes, a segurança vem em primeiro lugar. Depois, avaliamos os recursos de controle. Colocamos o maior número de trens no trecho em teste e simulamos todas as alternativas de manobras, para aí validar o teste", explicou.

Os testes vinham sendo feitos no trecho entre as Estações Sacomã e Vila Prudente da Linha 2, na zona leste, as últimas entregues. Só agora o Metrô validou a operação para expandi-la ao resto da linha. 

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

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Metrô de SP vai reformar 20 estações para a Copa do Mundo de 2014

sábado, 15 de setembro de 2012


O Metrô de São Paulo vai reformar 20 estações das linhas 1, 2 e 3 – as mais antigas – para a Copa do Mundo de 2014. Estão previstas pintura e troca de piso, de forro e da identificação dos prédios, alguns deles projetados e construídos há mais de 30 anos. As obras ainda não foram licitadas e o custo do projeto não é revelado pela Companhia do Metropolitano de São Paulo.

A previsão para o início das intervenções é 2013, com término previsto para o primeiro semestre de 2014. “Haverá a requalificação por conta do tempo de utilização”, afirma o técnico da gerência de manutenção do Metrô paulista, Edgard El Khouri, lembrando que as estações não serão ampliadas.

As estações que serão modernizadas são as que ficam próximas da Arena Corinthians (Itaquerão) e aquelas que fazem integração com outros meios de transporte (CPTM e ônibus) e com demais linhas do metrô. Entre elas estão Barra Funda; Marechal Deodoro; República; Sé; Brás; Tatuapé; Arthur Alvim; Itaquera; Brigadeiro; Trianon-Masp; Consolação; Sumaré; Jabaquara; Santa Cruz; Ana Rosa; Paraíso; Luz e Tietê. As estações Anhangabaú e São Bento, no centro de São Paulo, também sofrerão modificações e devem receber espaços para exposições. “Serão instalados telões no Vale do Anhangabaú para a exibição dos jogos. É o chamado ‘fanfest’, que também será instalado no Sambódromo”, lembra Khouri.

Já as obras para expansão do Metrô devem avançar pouco. Em 2013 serão inauguradas a estação Adolfo Pinheiro, na região sul (Linha 5-Lilás) e a ligação entre Vila Prudente e Oratório, na zona leste, por meio de monotrilho. Para 2014 está previsto o monotrilho da linha 17, que vai ligar o Aeroporto de Congonhas ao Morumbi. Também serão entregues as estações da Linha 4-Amarela Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Vila Sônia e Morumbi. “Elas ficam prontas ao longo de 2014”, diz o diretor de operações do Metrô, Mario Fioratti Filho.

Ele lembra que o transporte de passageiros até o Itaquerão será garantido pelas atuais linhas de trem e de metrô que levam até o bairro de Itaquera, na zona leste da cidade. “Estamos modernizando as linhas para que haja intervalo menor entre os trens e aumento da capacidade do transporte de passageiros.”

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Em São Paulo, Corredor Perimetral Leste Jacu-Pêssego terá características de um BRT

terça-feira, 5 de junho de 2012

Até 2014, o Grande ABC terá ligação com a cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, por meio de corredor de ônibus. A faixa exclusiva terá início no Terminal São Mateus, ponto final do Corredor ABD de trólebus. A via passará a cerca de um quilômetro do futuro estádio Itaquerão, na Zona Leste da Capital, e facilitará a chegada ao Aeroporto de Cumbica.

O projeto, batizado de Corredor Perimetral Leste Jacu-Pêssego, será dividido em duas etapas. A primeira vai de São Mateus até a Rodovia Ayrton Senna. O trajeto terá 19,6 quilômetros e tem previsão de entrega para o primeiro semestre de 2014. A segunda fase vai da rodovia até o Terminal Cecap, em Guarulhos, que será inaugurado neste mês. O segmento terá 5,2 quilômetros e ainda não tem data definida para ser entregue.

O presidente da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), Joaquim Lopes, explica que o trecho até o Terminal Cecap irá demorar mais por conta das desapropriações que terão de ser feitas.
No trecho que passará pelas avenidas Ragueb Chohfi e Jacu-Pêssego, o corredor terá características de BRT (Bus Rapid Transit, ou ônibus de trânsito rápido, na tradução). Com isso, serão colocados pontos de ultrapassagens nos locais de parada, com o objetivo de agilizar a viagem.

Lopes acrescenta que, ao longo dos quase 20 quilômetros, serão colocadas cerca de 15 pequenas estações de embarque, com distância entre 600 e 900 metros cada. Será feito estudo para que a cobrança dos bilhetes seja feita no solo. “Tudo que pudermos fazer antes de o ônibus chegar diminui o tempo de embarque”, informa.

A estimativa é de que o corredor atenda cerca de 200 mil passageiros por dia útil. “Teremos frequência de aproximadamente 100 veículos por hora durante o período de pico e algo em torno de 1.200 viagens diárias.”

Apesar da integração física no Terminal São Mateus, ainda não está definido se a viagem do Grande ABC a Guarulhos será feita com o pagamento de apenas um tíquete. Isso vai depender de convênios entre a EMTU, o Metrô e a SPTrans, empresa que gerencia as linhas municipais da Capital. O local passará por reforma para receber o monotrilho que dará continuidade à Linha 2-Verde, que hoje liga a Vila Prudente à Vila Madalena.

Atualmente está sendo elaborado o projeto básico e o cronograma prevê a publicação do edital de licitação em outubro. Ainda não há previsão de gastos, pois ainda não foi fechado o número total de imóveis a serem desapropriados.

Trajeto deve demorar entre 40 minutos e uma hora

O trajeto entre o Terminal São Mateus e Guarulhos deverá demorar entre 40 minutos e uma hora com o Corredor Perimetral Leste Jacu-Pêssego. O cálculo foi feito com base no tempo médio gasto para viagens da mesma distância no Corredor ABD, que liga São Mateus aos bairros Jabaquara e Brooklin, na Capital, passando por Santo André, São Bernardo e Diadema.

Em abril, o Diário publicou reportagem relatando as dificuldades de quem sai do Grande ABC rumo ao Aeroporto de Cumbica utilizando o transporte público. A equipe de reportagem levou quase três horas para chegar ao terminal aéreo por meio do serviço Airport Bus Service cujo embarque é feito na estação Tatuapé do Metrô. De carro, a viagem entre Santo André e Guarulhos dura em média uma hora e dez minutos.

Fonte: Diário do Grande ABC


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Em São Paulo, transporte público é a principal solução para acesso ao Itaquerão

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A Arena de São Paulo, estádio que vai sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, tem soluções interessantes de deslocamento para os torcedores que pretendem assistir aos jogos da competição. Contando com duas estações de metrô e uma de trem, o estádio é considerado privilegiado no quesito de transporte de massa.

As experiências em outros grandes eventos realizados no Brasil, como a Fórmula 1 e o Rock in Rio, inspiram os paulistanos a buscarem a mesma alternativa para os jogos da Copa do Mundo da FIFA, abolindo o uso de carros e forçando os torcedores a utilizarem ônibus, metrô e trens para se deslocarem.

A estação Itaquera da linha de trens, interligada ao metrô, será o ponto de chegada do Expresso da Copa, uma linha que ligará o centro da cidade ao bairro em 20 minutos. Quem preferir o metrô, melhor alternativa para os setores do lado oeste do estádio, descerá na estação Artur Alvim, que fica a 800m da Arena de São Paulo.

“Pretendemos, assim, conseguir uma divisão do público, para que o fluxo não se afunile em uma única saída”, explica Raquel Verdenacci, coordenadora executiva do comitê paulista. Além de ampla, a estação interligada Itaquera tem várias opções de alimentação rápida, caixas eletrônicos e um shopping na porta, sem precisar passar pela rua.

Trens adquiridos
De acordo com os números oficiais, as estações de metrô e trem são capazes de transportar cem mil passageiros por hora. As passarelas são largas (a da estação de Itaquera tem 11 metros de largura). Cada trem do metrô consegue transportar 1.600 passageiros e o intervalo previsto para 2014 é de apenas 85 segundos e será um dos menores do mundo. Os trens já foram adquiridos e entram em funcionamento em 2013. Atualmente, o metrô de São Paulo tem cinco linhas, 74 quilômetros de extensão e 64 estações em funcionamento.

No planejamento da Arena de São Paulo, assim como nos maiores e mais modernos estádios do mundo, os estacionamentos serão destinados aos portadores de pacotes de hospitalidade e pessoal em serviço. Um grande bolsão de táxi, com capacidade para 150 veículos, está previsto para funcionar no lado inverso das estações de trem.

Outro ponto que favorece o deslocamento de torcedores por sistemas públicos de transporte é o fato de a maioria dos jogos estar marcada para a tarde, nos horários de 13h e 17h. Os torcedores que chegarão antes ao estádio (a maior demanda acontece até uma hora antes do início da partida) ainda pegarão o contrafluxo de passageiros, pois a maior demanda de passageiros nesta direção só acontece de noite. Na saída do estádio, quando haveria um problema ainda maior, já que todos os torcedores deixam o local em um intervalo curto de tempo, não há quase movimento saindo de Itaquera. Uma das semifinais acontecerá no dia 9 de julho, feriado histórico em São Paulo, quando é comemorada a Revolução Constitucionalista de 1932.

Mas não só os torcedores devem ficar tranquilos com o investimento no transporte público em Itaquera. A Zona Leste de São Paulo tem mais de quatro milhões de habitantes e muita gente deve ser beneficiada com estas mudanças.






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São Paulo: Sistema metroferroviário esvaziará Itaquerão em 30 min

sábado, 22 de outubro de 2011

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse hoje que o sistema metroferroviário da capital paulista será capaz de, a partir de 2013, esvaziar o futuro Estádio do Corinthians, o Itaquerão, em dias de partidas, em 30 minutos. Segundo ele, essa vazão será possível devido à implementação do sistema Controle de Trens Baseado em Comunicação (CBTC, em inglês), que regula a distância entre trens.

No Metrô, as composições passarão a ter um intervalo de 85 segundos, 20% a menos do que os atuais 103 segundos. Nos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), esse intervalo passará de 5 minutos para 3 minutos em 2013. As mudanças resultarão, segundo o tucano, em um aumento de 89 mil passageiros/hora para 120 mil passageiros/hora nos dois sistemas de transportes.

"Se todo mundo no estádio tomasse trem ou metrô, ele estaria vazio em 30 minutos", afirmou o governador, após entregar três novos trens para a frota da Linha 3 - Vermelha, na Estação Corinthians - Itaquera do Metrô. "É raro no mundo uma situação dessa", ressaltou. O tucano informou ainda que, até o final de 2012, o governo estadual entregará, ao todo, 98 novos trens, e que todos os grandes investimentos estaduais em transporte serão voltados para o modal metroferroviário. "Todos os investimentos vultosos vão para o transporte metroviário, que é de alta capacidade, qualidade e rapidez", afirmou.

Ele explicou que a velocidade média dos ônibus na cidade de São Paulo é de 15 km/h, enquanto a do Metrô, mesmo com as paradas, é de 38 km/h. O tucano ainda afirmou que está em estudo a implementação de um trem expresso em Itaquera para os dias de jogos.



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Trem Bala pode custar cerca de R$ 55 bilhões, custo é suficiente para construir 180km de metrô em São Paulo

domingo, 4 de setembro de 2011

Enquanto a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) planeja realizar em fevereiro de 2012 a primeira etapa do leilão de concessão do trem-bala, que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, o projeto conhecido como Trem de Alta Velocidade (TAV) segue como um tema polêmico, principalmente entre especialistas em transporte. Para o engenheiro Sergio Ejzenberg, mestre em Transporte pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), o trem-bala já nasce morto e que não há demanda de passageiros para justificar os investimentos do governo federal. Segundo ele, com a previsão, ainda preliminar, de investimentos de R$ 55 bilhões seria possível construir 180km de metrô em São Paulo.
 
"É um trem natimorto, por falta de demanda, e quem vai pagar é você e eu. Daria para fazer 200km de metrô. Quando começar (as obras), esse trem não vai parar de comer dinheiro nunca. A previsão de recursos começou com R$ 9 bi, foi para R$ 15 bi, passou para R$ 33 bilhões e se fala que R$ 55 bi não vai dar. Se for R$ 55 bi é 180km de metrô. (...) As pessoas sobem em árvore para não deixar cortar. Tinha que ir pra frente do trator e não deixar começar. É dinheiro jogado fora porque esse negócio não vai funcionar. Não tem demanda (de passageiros) para isso", afirmou Ejzenberg.
 
O engenheiro cita estudos feitos com dados comparativos do mundo inteiro, realizado por consultores brasileiros de transporte, e diz que as pesquisas mostraram que o trem-bala "é uma bobagem". Ele cobra ainda um maior posicionamento da população sobre a destinação e aplicação de recursos públicos em grandes obras, sejam municipais, estaduais ou federais.
 
"Pagamos por isso e temos direito de reclamar. Mas por falta de consciência, ninguém reclama. Nós temos uma nação um pouco frívola. Todo acompanha que está erguendo que um pilar em um estádio (Itaquerão, estádio da Copa do Mundo, em São Paulo) que vai gastar os tubos para ser construído, mas ninguém fica feliz quando coloca um pilar num hospital ou numa universidade. Existem marchas pela maconha, contra a maconha, mas ninguém faz marcha contra a corrupção. Então o povo está achando que está tudo bem, só um ou outro chato que fica reclamando", alfineta.

Metrô seria a única solução em SP
O engenheiro mestre pela Poli-USP é defensor do metrô como principal sistema de transporte de massa. Segundo ele, que critica investimentos em pontes ou túneis como forma de aliviar congestionamentos, essa seria a única solução para a demanda estrutural da cidade de São Paulo, por exemplo, aliada a mais investimentos na construção de corredores de ônibus - os ônibus seriam o meio de "levar" os usuários às estações.


"Não estamos falando de uma cidade qualquer, estamos falando de uma das maiores metrópoles do mundo, e não temos um sistema que apresente a mesma capacidade e a mesma praticidade. Nós precisamos de uma malha de transporte que sirva a cidade como um todo. Para conseguir dar uma cobertura espacial sem destruir a cidade, eu tenho que ir pelo subsolo", defende o especialista.


Fonte: Terra

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Governo SP investirá R$ 300 milhões em Itaquera

terça-feira, 1 de março de 2011

A presidente Dilma Rousseff está confiante: se depender dela, a partida de abertura da Copa do Mundo será em São Paulo. E no estádio do Corinthians, em Itaquera. Ontem, a presidente, o governador do Estado, Geraldo Alckmin, o prefeito da capital, Gilberto Kassab, e o ministro do Esporte, Orlando Silva, se reuniram na sede da Presidência em São Paulo, na Avenida Paulista, para discutir os planos para a construção do estádio para 2014. Após o encontro, Orlando Silva disse que as garantias dadas pelo governador e o prefeito em relação ao estádio deixaram Dilma satisfeita.

De acordo com Kassab, se o Ministério Público resolver todas as pendências burocráticas com relação ao terreno, as obras em Itaquera serão iniciadas no fim do mês de abril.
"Podemos afirmar hoje que, inquestionavelmente, teremos a abertura da Copa do Mundo em Itaquera, no Estádio do Corinthians", disse Kassab. "Falo como engenheiro e um pouco como prefeito: concluída a negociação com o Ministério Público - que, esperamos, seja em três, quatro semanas - faremos o edital imediatamente. Estamos falando em final de março, mês de abril", diz o prefeito. "Até o final de abril, poderemos sim, dar condições ao Corinthians de começar a construção do seu estádio."


Orlando Silva, afirmou que, pelo menos na cabeça da presidente, não há hipótese de o jogo de abertura da Copa ser feito em outro lugar. "Para Dilma, é em São Paulo." Segundo o ministro, a cidade tem todas as condições necessárias para abrigar o evento, como rede hoteleira, qualidade dos serviços. Faltava resolver a questão do estádio.

Segundo Kassab, na próxima semana deverá ser assinado o TAC (Termo de Ajuste de Conduta) entre Corinthians, prefeitura e MP. "Vamos deixar claro as contrapartidas do Corinthians para a cidade de São Paulo, por ser a construção em um terreno de área pública."
A questão financeira, de acordo com o prefeito, está equacionada. "Já temos por parte do BNDES o sinal verde para o financiamento daquela verba de R$ 400 milhões para a construção do estádio", diz Kassab. 
"O secretário Marcos Cintra (Desenvolvimento Econômico e do Trabalho) vai publicar o edital que irá viabilizar os recursos restantes para o estádio, recursos que serão do Corinthians porque estão vinculados ao empreendimento. Não é um recurso público até porque a cidade e a região permitem investimentos."

Alckmin anunciou que o projeto arquitetônico do estádio está aprovado e o governo promete investir pesado no sistema de trens e metrô uma vez que as linhas em Itaquera já existem. "Teremos metrô (com intervalos) de 90 segundos e trem a cada 4 minutos. Serão R$ 300 milhões que o governo vai investir."

Kassab admitiu existir a possibilidade de o Itaquerão não ficar pronto para a Copa das Confederações, em 2013. "O esforço será grande, mas caso os jogos não ocorram no estádio do Corinthians, teremos o próprio estádio do Morumbi e a arena do Palmeiras, que estará concluída."


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