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Trânsito e transporte são principais desafios de Goiânia, diz pesquisa

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O trânsito e o transporte público são as principais reclamações da população em Goiânia, segundo uma pesquisa sobre infraestrutura realizada pelo Sindicato Nacional de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco). Em levantamento realizado de 14 a 31 de outubro, com 400 entrevistados, cerca 80% responderam que os problemas relacionados à mobilidade urbana são os que causarão maior impacto no dia a dia nos próximos anos.

De acordo com o levantamento, uma das principais causas do problema é o fato dos investimentos em infraestrutura e mobilidade urbana não acompanharem o mesmo ritmo do aumento do número de pessoas com veículos. Na última década, o número de automóveis em Goiânia e nas cidades vizinhas apresentou um crescimento de 301,31%.
A pesquisa levou em conta dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Do ano de 2002 a dezembro de 2012, o número de veículos saltou de 459.024 para 996.530 na capital. No entanto, para o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), a quantidade é ainda maior. De acordo com o órgão, Goiânia possui atualmente 1.126.748 veículos registrados.
"Com o aumento real da renda do trabalhador e com os incentivos fiscais oferecidos pelo governo federal, muitas pessoas passaram a comprar seu carro próprio", diz o presidente do Sinaenco Goiânia, Fausto Nieri.

Seminário
Para discutir soluções, o Sinaenco realiza nesta quarta-feira (13) o seminário "De Olho no Futuro: Como estará Goiânia daqui 25 anos?". Um dos palestrantes do evento, o arquiteto e urbanista Luiz Fernando Cruvinel disse, em entrevista ao G1, que a solução é investir em um transporte público de qualidade.
Responsável pelo projeto urbanístico de Palmas, Luiz Fernando Cruvinel defende uma mudança de comportamento: "O carro não deve ter prioridade. A cidade que defende o transporte individual não tem futuro".

Cruvinel acredita que, em longo prazo, será possível a população deixar o veículo próprio em casa e usar o transporte coletivo para ir ao trabalho. Mas, para isso, deve haver melhoras significativas no sistema. "A pessoa não troca o conforto de um carro por um ônibus ruim. O transporte metropolitano precisa ser mais conectado e com uma segurança de horários. Nos países mais avançados, você tem no ponto de ônibus uma informação eletrônica para todo mundo sabe a hora que o veículo irá chegar", explica.

Ele cita como exemplo a cidade de Londres, na Inglaterra, onde o automóvel é usado mais para atividades de lazer, como sair à noite ou nos fins de semana. "A cidade conta com um sistema de ônibus altamente sustentável, que não polui, conectado com o metrô e trens. Hoje, é proibido colocar garagem nos prédios. Eles estão pensando no futuro", explica.

Mas o arquiteto ressalta que, até chegar a esse estágio, os londrinos passaram por um longo processo. "Eles investem em metrô desde 1.800. O que está acontecendo em Londres, Paris e Berlim é que essas cidades são referência porque, diferente das cidades americanas, não priorizam o automóvel", afirma.

Para Goiânia, o urbanista defende a implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na Avenida Anhanguera e o Bus Rapid Transit (BRT), sistema de ônibus de alta capacidade como o utilizado atualmente do Eixo Anhanguera, no eixo norte-sul: "O VLT é muito amigável à cidade e pode revitalizar aquela área. Assim como o BRT, que é uma evolução".

Corredores prioritários
Outro ponto defendido pelo urbanista, para melhorar a questão do trânsito em Goiânia, é a implantação de vias exclusivas para o transporte coletivo. "O Plano diretor definiu vários corredores preferenciais. Isso tem que ser trabalhado. Estamos há 50 anos investindo nos mesmo eixos, o norte-sul e o leste-oeste. Hoje temos vias como a Mutirão, a T-9 e a T-7 que devem ser trabalhadas", aponta.

Em entrevista ao G1, o coordenador dos processos de corredores preferenciais da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Domingos Sávio Afonso, informou que o BRT Norte Sul está em fase de licitação. De acordo com o projeto, o ônibus rápido sairá do Terminal Cruzeiro, em Aparecida de Goiânia, passará pelas avenidas Rio Verde, 1ª Radial, 90, 84, Goiás, Goiás Norte e segue até o terminal do Setor Recanto do Bosque. Ao todo, a linha expressa terá 22,7 quilômetros de extensão.

O coordenador diz que o município está pleiteando, junto ao Ministério das Cidades, recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para implantar outros 13 corredores preferenciais nas avenidas: T-7, T-63, T-9, Av. 85, Av. 24 de Outubro, Av. Independência, Castelo Branco/Mutirão, Corredor São Francisco, T-10, Parque Ateneu, Consolação, Pio XII e Mangalô.

Afonso diz que, atualmente, o usuário já conta com serviço via internet para se informar dos horários de ônibus: "Basta acessar a página da CMTC e, na busca, informar o número do parada que aparecerá o horário estimado para todas as linha que passam no local".

O serviço também está disponível via celular. Para receber uma mensagem de texto com a previsão da hora em que ônibus vai passar em determinado ponto, é preciso enviar uma mensagem de texto para o número 49214, com as letras “rmtc”, o número da parada e o número da linha. Mas, nesse caso, é cobrada uma tarifa de R$ 0,31.

Trânsito
A Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) informou que a implantação de corredores de ônibus promoveu redução no tempo de viagem e nos acidentes porque houve a organização do trânsito. A assessoria do órgão citou o Corredor Universitário, que aumentou a velocidade do transporte coletivo em 63%. Citou ainda a faixa exclusiva na Avenida T-63, ainda em fase de implantação da fiscalização eletrônica e construção de uma ciclovia.

Nos principais pontos críticos do trânsito detectados, a SMT informa que agentes fazem o monitoramento diário para organizar e fiscalizar o tráfego, nos horários de pico. Ao todo são 14 locais (veja lista ao lado).
Para dar mais fluidez ao trânsito, a SMT cita a construção do Túnel da Avenida Araguaia, no Setor Central. 
Também está sendo construído um viaduto sobre a Rua 88, entre o Setor Sul e Jardim Goiás, que é um dos gargalos da capital em horários de pico.

Por Gabriela Lima
Do G1 GO
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Novas linhas do transporte coletivo são criadas para beneficiar região Oeste da grande Goiânia

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Oito novas linhas começam a operar no sábado, 19. Três pontos de conexão serão criados para facilitar o acesso ao Eixo Anhanguera nas rodovias GO-060 e 070. Integração reduzirá preço da tarifa para R$ 1,65

O atendimento do transporte coletivo será ampliado na Grande Goiânia com a criação de novas linhas de ônibus na região Oeste, às margens das rodovias GO-060 e GO-070, que vão beneficiar cerca de 30 mil pessoas por dia. As melhorias contemplam também a extensão de linhas e a construção de três pontos de conexão (PC) com integração eletrônica ao Eixo Anhanguera, o que garantirá o subsídio da tarifa. 

Elaboradas pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Metrobus e Consórcio RMTC, as ações fortalecem a extensão do Eixo Anhanguera, que passou a circular nos municípios de Trindade, Goianira e Senador Canedo em setembro do ano passado. Atualmente, cerca de 300 mil pessoas usam o Eixo Anhanguera diariamente.

Os novos serviços serão implantados no sábado, 19 de setembro, quando entram em operação 151 viagens em dias úteis, 101 no sábado e 73 no domingo, em 15 bairros e residenciais (Planalto, Cora Coralina, Paranaíba, Vila Adilair II, Limoeiro, São Bernardo, Arco do Triunfo, Triunfo I, II e II, Paineiras, Florença, Goiânia Viva, Mendanha e Portinari).

No total, serão criadas oito linhas: 009 - Terminal Isidória/Avenida Castelo Branco/Terminal Padre Pelágio, 352 - PC Cora Coralina/Res. Planalto, 353 - PC Cora Coralina/Res. Paranaíba, 354 - PC Cora Coralina/Vl. Adilair II, 355 - PC Cora Coralina/Res. Limoeiro, 356 - PC Triunfo/Res. São Bernardo/Res. Paineiras, 357 - PC Triunfo/Triunfo II/Res. Florença e 702 - Terminal Goiânia Viva/Res. Mendanha/Res. Portinari. 

O presidente da CMTC, Murilo Guimarães Ulhôa, explica que a ligação entre os Terminais Padre Pelágio e Isidória ficará muito mais ágil com a nova linha, que dará atendimento às avenidas Castelo Branco, Mutirão, 85 e T-63. Diariamente, a linha oferecerá 75 viagens, que vão integrar as regiões Oeste e Sul. Ulhôa destaca ainda a implantação da linha que ligará o Residencial Portinari e o Setor Nações ao Terminal Goiânia Viva (702). “Esse novo serviço atende uma demanda antiga dos moradores da região, que terão mais conforto e segurança, pois vão direto ao terminal”.

As linhas 310 - PC Triunfo/Res. Triunfo e 150 - PC Triunfo/Res. São Bernardo/St. Palmares foram estendidas para atender os moradores dos Residenciais Triunfo III, Arco do Triunfo e São Bernardo, às margens da GO-070.  A linha 354 – PC Cora Coralina/Vl. Adilair II e 355 – PC Cora Coralina/Res. Limoeiro vão realizar o atendimento ao Setor Cora Coralina, Residencial Adilair e Limoeiro, antes feito pela linha 309 – T.Pe. Pelágio/Cora Coralina.

Por solicitação dos moradores do Jardim do Cerrado, os horários das linhas 338 – T.Vera Cruz/GO-060/Jd. do Cerrado e 344 – T.Vera Cruz/GO-060/Res. Cerrado VII foram ampliados e os ônibus, que antes circulavam somente nos horários de pico, vão prestar atendimento o dia todo aos bairros. Com a alteração, o atendimento antes feito pela linha 347- TPe. Pelágio/T. Vera Cruz/Jd. Cerrado serão transferidos para a 338 e 344.
Os bairros Cora Coralina, Residencial Adilair e Limoeiro também vão ser atendidos por duas novas linhas 354 – PC Cora Coralina/Vl.Adilair II e 355 – PC Cora Coralina/Res.Limoeiro, que serão integradas ao Eixo Anhanguera pelo Ponto de Conexão Cora Coralina.

Novos pontos de conexão

Três novos pontos de conexão (PC) serão criados na GO-070, entre Goianira e Goiânia, para a integração com o Eixo Anhanguera. Os PCs estão situados nas proximidades dos bairros Primavera, Triunfo e Cora Coralina. O PC Triunfo fará a integração das novas linhas (356 - PC Triunfo/Res. São Bernardo/Res. Paineiras, 357 - PC Triunfo/Triunfo II/Res. Florença) ao Eixo Anhanguera, assim como as linhas 310 e 150, que foram ampliadas. 

O PC Cora Coralina fará a integração das linhas 352 - PC Cora Coralina/Res. Planalto, 353 - PC Cora Coralina/Res. Paranaíba, 354 - PC Cora Coralina/ Vl. Adilair II e 355 - PC Cora Coralina/Res. Limoeiro. Já no PC Primavera, a integração será pela linha 599 – PC Primavera/Conjunto Primavera.

Nova integração ao Eixo Anhanguera na GO-060

Para oferecer mais agilidade e conforto às viagens, 11 linhas do transporte coletivo serão integradas ao Eixo Anhanguera pelos Terminais Vera Cruz e Terminal de Goianira a partir de sábado, 19: linhas 137 – T. Vera Cruz/Renata Park/St. Pontakayana; 703 – T. Vera Cruz/St. Cristina/Jd. Marista; 141 – T. Vera Cruz/ St. Cristina/Jd. California; 140 – T. Vera Cruz/Maysa/Dona Iris; 311 – T. Vera Cruz/Dona Iris/Maysa; 344 – T. Vera Cruz/GO 060/Res. Cerrado V II; 338 – T. Vera Cruz/GO 060/Jd. Do Cerrado; 324 – T. Vera Cruz/Monte Pascoal/Eldorado Oeste e 701 – T. Vera Cruz/Eldorado Oeste/Monte Pascoal.

Com a alteração, as viagens, que antes se iniciavam somente nos terminais de Trindade e Padre Pelágio, vão começar também no terminal Vera Cruz, reduzindo a integração dos passageiros da região do Trindade II entre os terminais. Os passageiros com destino a Brazabrantes terão integração no Terminal de Goianira com a linha 214, que terá acréscimo de três viagens em dias úteis e sábados.

Com as mudanças, os moradores do entorno da rodovia GO-070 também terão benefícios nas tarifas. Os usuários vão utilizar gratuitamente as linhas locais (150, 310, 352, 353, 354, 355, 356, 357, 599), mas será necessária a validação pelo Cartão Fácil Sitpass nas catracas para a entrada no ônibus. O cartão é gratuito na primeira via e pode ser adquirido em um dos mais de dois mil pontos de recarga disponíveis na região metropolitana. Ao embarcar no Eixo Anhanguera, linhas 112 e 113, o usuário ao utilizar o Cartão Fácil Sitpass pagará a tarifa subsidiada de R$ 1,65.

Os novos serviços estão sendo implantados para atender às solicitações dos moradores da região metropolitana de Goiânia. A CMTC está à disposição da população para avaliar o serviço pelos telefones 0800 646 1851/ 3524-1851 (Ouvidoria) e whatsapp 9943-1620.

Confira as novas linhas:

009 - Terminal Isidória / Avenida Castelo Branco / Terminal Padre Pelágio 
352 - PC Cora Coralina / Res. Planalto 
353 - PC Cora Coralina / Res. Paranaíba 
354 - PC Cora Coralina / Vl. Adilair II 
355 - PC Cora Coralina / Res. Limoeiro 
356 - PC Triunfo / Res. São Bernardo / Res. Paineiras
357 - PC Triunfo / Triunfo II / Res. Florença 
702 - Terminal Goiânia Viva / Res. Mendanha / Res. Portinari

Por Lourdes Souza, da editoria de Transportes – Secretaria Municipal de Comunicação 
Informações: Prefeitura de Goiânia






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Sete linhas de ônibus são desviadas por causa de obra do BRT em Goiânia

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Sete linhas do transporte coletivo de Goiânia que passam pela Praça do Trabalhador, no Centro da capital, sofreram modificações no trajeto devido obras de pavimentação do corredor do Bus Rapid Transit (BRT). As mudanças foram feitas em um trecho da Avenida Goiás que está totalmente interditada para a obra. Os desvios devem durar até o dia 15 de fevereiro.

As linhas afetadas são: 008, que sai do Terminal Veiga Jardim, passa pelo Setor Alvorada e vai até a Rodoviária; 017, do Terminal Cruzeiro, passa pelo Centro e termina na Rodoviária; 175, que começa a viagem no Parque Anhanguera, passa pela Rodoviária e segue até a T-63; 035, que sai do Terminal Garavelo e chega na rodoviária pelo Eixo T-63; 901, que vai do Shopping Flamboyant para a Praça do Avião; 193, que sai do Alto da Glória para a Rodoviária pelo Flamboyant; e 917, que sai do Setor Nova Esperança, passa pela Avenida Bernardo Sayão e vai até a Praça Universitária.

Conforme a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), todas essas linhas passam pela Avenida Goiás na Praça do Trabalhador, mas foram desviadas pela Avenida Oeste, dando a volta no Shopping Estação Goiânia. Após o desvio no trecho, o trajeto das linhas 008, 017, 175, 035, 901 e 193 seguem pela Rua 74 enquanto a linha 917 continua na Avenida Oeste.

BRT
O BRT deve interligar a região noroeste da capital por meio do Terminal de Integração Recanto do Bosque, com a região sul, pelo Terminal de Integração do Cruzeiro do Sul na divisa de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.

Segundo a Prefeitura de Goiânia, a obra deve atender 148 bairros da capital e de Aparecida de Goiânia. As obras começaram em abril do ano passado e devem durar cerca de 20 meses. O orçamento da obra é de R$ 340 milhões.

Para realizar as obras devem ser retiradas cerca de 2 mil plantas, o que gerou revolta de moradores de Goiânia. O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) pediu a paralisação das obras em agosto do ano passado apontando falta de estudos ambientais e ausência de projetos técnicos relacionados ao impacto no trânsito da capital.

Informações: G1 GO


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Em Goiânia, T-63 e mais 5 vias exclusivas para ônibus

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O trânsito de uma das principais avenidas de Goiânia vai passar por modificações, mas, antes mesmo de a obra ser iniciada, as mudanças já causam polêmica. A Avenida T-63 terá corredor preferencial para o transporte coletivo, cujas obras devem começar no próximo mês, e gera insatisfação de comerciantes, que reclamam a perda de estacionamento aos clientes. Mas o ganho próximo a 30% no fluxo do transporte coletivo é utilizado como argumento pela Prefeitura de Goiânia, que ainda planeja outros cinco corredores preferenciais. 

Mesmo com comerciantes se dizendo surpreendidos e prometendo bucar a Justiça contra o corredor da T-63, a intervenção já está decidida e a Prefeitura de Goiânia deve anunciar os últimos detalhes do projeto na quarta-feira (27). A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) informa ainda que pelo menos cinco avenidas de fluxo intenso de veículos vão ganhar corredores de ônibus. São elas: Avenida 85, T-7, T-9, 24 de Outubro e Avenida Independência. Na Avenida T-9, o estacionamento pela pista direita foi proibido desde 2012. A decisão também causou revolta dos comerciantes, mas impulsionou o fluxo do transporte coletivo.

Os próximos corredores devem seguir os moldes do implantado no Eixo Universitário. Na época de instalação, houve tumulto no trânsito e a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (AMT) chegou a cancelar as multas emitidas inicialmente pelos radares, instalados para controlar a circulação de veículos na faixa de ônibus.

No entanto, o transtorno inicial resultou em aumento de velocidade do transporte coletivo em até 20,8% na via. Segundo levantamento da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC), no horário de pico vespertino, entre as 17 e 19 horas, uma viagem que demorava 24 minutos para ida e volta, em um trecho de 2,1 quilômetros, caiu para 19 minutos no mesmo ciclo fechado.

No site da RMTC, uma ferramenta indica a média geral de velocidade dos principais trechos do transporte coletivo. Ontem, por volta das 14 horas, a velocidade dos ônibus da Avenida T-63 era considerada lenta, com média de apenas 15 km/h. No início da noite, os veículos públicos atingiam a média, considerada moderada, de 25 km/h.

A coordenadora técnica do Fórum de Mobilidade Urbana de Goiânia, Erika Cristine Kneib, sustenta que o corredor preferencial melhora sensivelmente a velocidade do ônibus. “O congestionamento dos veículos em geral atrapalha muito o transporte coletivo. Isso diminui a velocidade operacional do ônibus e gera efeito cascata nos horários de passagem, ocasionando a superlotação”, pondera.

Ela alerta que, para o corredor funcionar na T-63, ele deve seguir fielmente os mesmos moldes do Eixo Universitário. “Precisa ter os mesmos elementos da Rua 10. Inclusive com fiscalização eletrônica, para o carro não invadir o espaço do transporte público.” Além disso, destacou que é necessária a garantia da acessibilidade das calçadas. “Isso requalifica o corredor, pois a pessoa vai a pé até o ponto de ônibus.” Cristiane afirmou que, se o corredor for bem executado, pode diminuir em até 30% o tempo de percurso dos ônibus. Porém, a Prefeitura já divulgou que, no inicio, o trânsito será monitorado apenas por agentes de fiscalização, mas que existe possibilidade da instalação de fiscalização eletrônica pela via.

A especialista defende que o transporte público de Goiânia está perdendo passageiros. “Alguma coisa tem de ser feita para melhorar o serviço. Os corredores são as principais propostas para não acontecer migração.” Explicou ainda que a conscientização e adesão da população ao transporte público vão acontecer quando medidas restritivas de uso de carros e motos forem adotados, por exemplo, com pedágio urbano. 

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Sem reajuste, Tarifa de ônibus de Goiânia será subsidiada a partir de fevereiro

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022


O transporte coletivo de Goiânia e da Região Metropolitana será subsidiado a partir de fevereiro. Com isso, os passageiros vão continuar pagando a tarifa de R$ 4,30.

Assim, o valor a ser recebido pelas operadoras será de R$ 7,02. A diferença de R$ 2,72, entre o valor pago pelo usuário e os R$ 7,02 da tarifa técnica, será subsidiado pelo estado de Goiás e pelas prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.

Em nota, o Mova-se Fórum de Mobilidade se posicionou informando que a mudança da forma de custeio do serviço irá proporcionar a realização de políticas públicas voltadas ao transporte coletivo.

“Atualmente todos os custos com gratuidades, manutenção de terminais, custeio do Órgão Gestor são pagos pelo passageiro via tarifa. Portanto com às mudanças na governança da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo, RMTC, fica atribuído que o estado de Goiás e a capital goiana terão participação de 41,2% cada, Aparecida terá participação de 9,4% e Senador Canedo de 8,2%.”

O especialista em mobilidade do Mova-se, Miguel Ângelo Pricinote, esclarece que também fica redefinida a política tarifária da RMTC.

“Dessa forma deve ser possível oferecer diferentes produtos tarifários que sejam atrativos à demanda de passageiros e o transporte público coletivo na Região Metropolitana de Goiânia passará a ser o principal modelo de organização de serviços metropolitanos (não somente de transporte) no qual os agentes públicos criam ações em conjuntos para buscar o melhor serviço para população sem envolver as questões por menores como as eleições”, explica Miguel .

Outro ponto ressaltado pelo Mova-se em relação aos subsídios é a transparência das informações.

“Nesse sentido o poder público está se organizando para que o órgão de estado – AGR (Agência Goiânia de Regulamentação) passe a ser a responsável para apurar o valor da tarifa de custeio do serviço e a CDTC (Câmera Deliberativa do Transporte Coletivo) seria o responsável para determinar a política tarifária, ou seja, quanto cada tipo de passageiro pagará para utilizar o transporte público, como por exemplo a gratuidade para estudantes, desconto em finais de semana, integração com outros veículos de acordo com o tempo”, detalha o Mova-se, também em nota.

Apesar de apoiar a adoção do modelo de subsídio ao transporte público na região metropolitana de Goiânia, o Mova-se alerta para a necessidade de aplicação da lei aprovada no final de 2021 na qual também garante a transparência em relação aos valores e acredita que, com a reestruturação, a RMG pode desatar importantes nós do sistema como a falta de investimentos na qualidade do serviço prestado.

Miguel Angelo Pricinote é geógrafo pela UFG, mestre em Transportes pela UNB. Foi diretor de Transporte da RedeMob e autor dos livros: “Confiabilidade da Rede de Transporte Público Urbano” e “2020: O ano que o problema do transporte público foi desnudado pela Covid-19: Uma história que não podemos esquecer”.

Jessica Marques para o Diário do Transporte
Informações: Diário de Transporte
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Em Goiânia, CMTC autoriza a construção de novos terminais de ônibus

sábado, 5 de março de 2011


A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) apresentou, à Câmara Deliberativa dos Transportes Coletivos (CDTC) ações que precisam ser implantadas visando a qualidade do serviço de transportes.
Nos próximos 12 meses  a CMTC espera concluir obras de relevância como a construção do terminal Garavelo, reforma do Maranata e do Araguaia, todos em Aparecida de Goiânia, a construção do terminal Santa Rita, no Setor Santa Rita e que ficará às margens da BR-060 na saída para Guapó, e em 18 meses, a conclusão do eixo Norte/Sul um corredor exclusivo para ônibus que ligará a estação Veiga Jardim ao terminal Recanto do Bosque, região Noroeste.
Os recursos para a implantação dessa pauta já estão disponíveis. “A CMTC veio solicitar a autorização para a aplicação dos R$ 21 milhões oriundos da outorga realizada em 2008. Caberá à CMTC a fiscalização dos projetos que serão executados pelas concessionárias”, complementa José Carlos Xavier Grafite, presidente da CMTC.
Sobre o corredor Norte/Sul, Grafite salientou a importância de mais um eixo estrutural para Goiânia e municípios integrados, neste caso Aparecida de Goiânia o maior entre os 17 que compõem a rede de transporte. “Esse corredor será operado pelo sistema BRT, sigla inglesa que define Corredor Exclusivo para Ônibus. Na operação teremos também veículos articulados, o que podemos garantir é que toda a frota destinada para este serviço será especial e contará com tecnologia de ponta para a sua operação. Além disso, calçadas e ruas receberão atenção especial no projeto de acessibilidade”, conclui. 

Posse da mesa diretora
A reunião da CDTC não tratou somente da autorização solicitada pela CMTC para a aplicação desse recurso da outorga. Na oportunidade foi empossada a nova mesa diretora da CDTC que agora tem como presidente o secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Jânio Darrot.
Além dele, foram empossados o presidente da CMTC, José Carlos Xavier Grafite, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, o prefeito de Senador Canedo, Túlio Sérvio, e representando a Assembléia Legislativa o deputado Francisco Vale Júnior, a Agência Goiana de Regulação (AGR) Humberto Tanuz, o secretário municipal de Planejamento, Roberto Elias e o presidente da Agência Municipal de Trânsito (AMT), Miguel Thiago.
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, não compareceu à reunião por choque de horário na agenda. Paulo Garcia estava reunido com o dretor-presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit) para tratar da construção de viadutos na capital.  


Fonte: Prefeitura de Goiânia


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Greve de motoristas revolta usuários do transporte coletivo em Goiânia

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Usuários do transporte coletivo foram surpreendidos, na manhã desta quinta-feira (2), com a greve dos motoristas de ônibus. Revoltados, passageiros fecharam o terminal Praça da Bíblia, no Setor Leste universitário, em Goiânia, e invadiram a pista do Eixo Anhanguera para protestar.

Mesmo com um acordo fechado entre o sindicato da categoria e os representantes das empresas de transporte coletivo, no fim da tarde de quarta-feira (1º), os ônibus não apareceram no Terminal Praça da Bíblia.


Quando o grupo iniciou uma manifestação, alguns veículos do Eixo Anhanguera começaram a chegar ao terminal. Mas eles foram parados e os passageiros obrigados a descer.

"Estamos parando para que todo mundo nos apoie. Não houve greve, e nossos ônibus não apareceram", reclamou o estudante Gregory Ricardo.

Dentro do terminal, muita gente esperava, sentada na plataforma, sem ter como ir para o trabalho ou voltar para casa.

A analista de crédito Rose Grande da Silva saiu de Nerópolis, a 37 quilômetros de Goiânia, nesta manhã para trabalhar, mas ficou na metade do caminho. "O motorista falou que não tinha mais greve, que estava tudo normalizado. Chegou aqui, estava tudo parado. Ele foi embora para a garagem e largou todo mundo aqui", reclamou.

Na mesma situação estava a teleoperadora Nayane Santos, que saiu de Senador Canedo, cidade da Região Metropolitana. "Por que eles não avisaram, pelo menos. A gente não teria saído de casa. Trazer a gente até aqui para deixar no terminal?", questionou.

O problema se repetia nos terminais das Bandeiras, na região sudoeste da capital, e Padre Pelágio, que atende a região noroeste.

Pontos lotados
Pela manhã, muita gente nem conseguiu chegar aos terminais. Os pontos de ônibus ficaram lotados, tanto na capital quanto nos bairros de Aparecida de Goiânia.

Sem ônibus e sem passageiros, o Terminal Garavelo, um dos mais movimentados de Aparecida de Goiânia, ficou completamente vazio. Uma imagem rara em um dia útil. A situação estava parecida no Terminal Cruzeiro do Sul, o maior da cidade da Região Metropolitana.

Segundo a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), uma falha na comunicação da suspensão da greve fez com que diversos motoristas não trabalhassem, de forma que vários ônibus não estão circulando. A previsão da RMTC é de que a normalização do serviço ocorra ao longo do dia, caso o acordo firmado seja aprovado pelos motoristas. Mas até as 14h30, o transporte continuava precário na Grande Goiânia.

Apesar do acordo anunciado, prevendo reajuste de salário, muitos motoristas disseram que não foram consultados e entraram em greve. "A gente participou de algumas assembleias, mas na última, que era decisiva, eles fecharam só entre eles e não consultaram a categoria. Não estamos satisfeitos com esse aumento que deram para a gente", justificou o motorista Limário Camilo.

Fonte: G1 GO, com informações da TV Anhanguera

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Goiânia é modelo de transporte para Blumenau

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O modelo de gestão e os serviços oferecidos pelo sistema de transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana chamaram a atenção do prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinumbing (DEM), que participou de apresentações técnicas e fez visitas a estações e corredores.

Na estação Cruzeiro do Sul, em Aparecida de Goiânia, a comitiva conheceu a estrutura, a comunicação visual, sistema de segurança e observou a operação. Na sequência, os representantes catarinenses seguiram para a Metrobus para conhecer o atendimento feito por um corredor exclusivo.

João Paulo ficou atento a todas as explicações repassadas pela equipe técnica da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e citou que Blumenau está localizada no Sul de Santa Catarina na região do Vale do Itajaí, que é composta por mais 14 municípios. De olho em um melhor atendimento intermunicipal e urbano, o prefeito João Paulo tem buscado modelos de sucesso pelo Brasil. “Estivemos em Recife que também tem 14 municípios na mesma região e que opera de forma integrada. Em Goiânia, que possui 17 em seu entorno, vimos que a bilhetagem também está integrada, isso é bom”, diz o prefeito, também interessado no modelo de licitação e na forma que Goiânia administra o serviço.

Diferente da Capital goiana, Blumenau tem os serviços de trânsito e transporte em uma mesma pasta. O Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transporte (Seterb) tem sob a sua administração o atendimento feito por balsa, avião e rodoviário. “Queremos melhorar o serviço de ônibus intermunicipal e dentro da cidade. A integração desses municípios está sendo discutida com o governo do estado. Nas linhas que servem à cidade, buscamos experiências de sucesso. Goiânia tem os corredores exclusivos e semi-exclusivos, isso nos interessa”, afirma o responsável pelo Seterb.

Fonte: Prefeitura de Goiânia

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Novo terminal em Goiânia inicia operação com 19 linhas de ônibus

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Foi inaugurado nesta terça-feira (11/4), um novo terminal em Goiânia, que leva o nome do ex-prefeito da capital Paulo Garcia, que faleceu em 2017. O local inicia operação recebendo 19 linhas de ônibus.

O governador Ronaldo Caiado esteve presente no evento de inauguração, juntamente com o ministro das Cidades, Jader Filho; o vice-governador, Daniel Vilela, e o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz.

Durante o evento, Caiado falou sobre os programas lançados para os usuários do transporte coletivo, como Bilhete Único, que permite até cinco viagens de ônibus com o pagamento de apenas uma tarifa; Passe Livre do Trabalhador, que conta com até oito viagens por dia; e Cartão Família, que abrange até seis integrantes do mesmo núcleo familiar ao custo de uma única passagem aos finais de semana.

Novo Terminal em Goiânia
O Terminal Paulo Garcia está localizado na Avenida Goiás, situado entre a Estação Goiânia e o Araguaia Shopping.
Com capacidade para atender até 12 mil usuários por dia, o terminal abrigará ônibus de 19 linhas, marcando o início da operação de transporte coletivo de passageiros entre o novo espaço e o Terminal Isidória.

A plataforma recebeu o nome do ex-prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, que foi o gestor responsável pelo lançamento das obras do BRT na capital e faleceu em 2017.

De acordo com a prefeitura, o Terminal Paulo Garcia é uma das intervenções necessárias para a conclusão do Trecho II do BRT Norte-Sul, que conecta os terminais Recanto do Bosque e Isidória, e tem previsão de entrega para junho.

Em coletiva de imprensa, o ministro afirmou que iniciou um diálogo junto ao governador de Goiás e ao prefeito de Goiânia para falar sobre os investimentos na área de mobilidade no território goiano.

Sobre o projeto do BRT no Entorno do Distrito Federal, o ministro sinalizou disposição “para, de fato, fazer com que a obra saia do papel. É uma obra importante não só para Goiás, mas para o Distrito Federal”. “Trago a mensagem do presidente Lula: vamos fazer parcerias em diversos ambientes”, ressaltou.

A obra do BRT teve início em 2015, com previsão de conclusão em 20 meses, mas já se arrasta por cerca de oito anos. O prefeito Rogério Cruz afirmou que a entrega da obra é um compromisso de gestão. “Isso para que possamos dar condições ao cidadão de fazer o uso do transporte público.”.

Informações: Dia Online
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Eixo Anhanguera em Goiânia Sistema BRT dará lugar a um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Nenhuma cidade entendeu tão rápido quanto Goiânia que o sistema projetado em Curitiba era uma maneira eficaz de transporte público de massa. Dois anos depois, o conceito de Jaime Lerner foi inaugurado em Goiânia, na Avenida Anhanguera.

Na imagem, ônibus da nova frota comprada no ano passado.

Apesar do pioneirismo (na reprodução), os 13,5 quilômetros do Eixo Anhanguera em Goiânia tem data para sumir do mapa: o BRT dará lugar a um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que tem que estar operacional até 2014. Mas não é que a cidade desistiu dos ônibus eficientes - outro corredor BRT será construído no eixo norte-sul da capital goiana.
O caso de Goiânia ilustra a importância em implementar o BRT de maneira completa. Segundo a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia, o acúmulo de ônibus nas paradas – onde não há ultrapassagem e com um movimento que só aumentou nas últimas décadas - acaba limitando a velocidade média do corredor, que já foi melhor. Hoje é de 17km/h. O VLT poderá atingir um pouco mais: 24km/h. 

Fonte: Veja Abril

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Prefeitura de Goiânia e Metrobus celebram acordo de manutenção e restauração de pavimento do Eixo Anhanguera

quarta-feira, 11 de maio de 2022


A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), assinou, nesta segunda-feira (09/05), termo de acordo com a Metrobus Transporte Coletivo que dispõe sobre ações de monitoramento, manutenção e intervenções para restauração do pavimento do Eixo Anhanguera entre os terminais Padre Pelágio e Novo Mundo.

“Intervenções que dizem respeito à melhoria da mobilidade e do transporte coletivo na capital terão sempre nosso apoio. Não mediremos esforços”, afirma o prefeito Rogério Cruz.

De acordo com a Seinfra, a negociação ocorre desde o mês de março, com a Metrobus e Governo do Estado. Desde então, são analisados parâmetros técnicos e cronogramas de desenvolvimento das obras, já que se trata de muitas intervenções pelos 28 quilômetros da via.

“É uma via muito importante, extensa, com 28 quilômetros – considerando os dois sentidos, com um dos maiores sistemas de transporte de passageiros de Goiânia e Região Metropolitana. Portanto, são necessárias estratégias específicas para o cumprimento das metas”, explica o secretário de Infraestrutura de Goiânia, engenheiro Everton Schmaltz.

Para assegurar perfeita trafegabilidade no Eixo Anhanguera, que conta com um pavimento construído ainda 1976, ficou acordado entre as partes que a Seinfra executará, de junho a novembro deste ano, serviços de fresagem e recapeamento em toda a extensão do Eixo Anhanguera, entre os terminais Padre Pelágio (Jardim Fonte Nova) e Novo Mundo (Jardim Novo Mundo).


A segunda etapa acontecerá entre os meses de agosto de 2023 e julho de 2024, quando a Seinfra fará a reconstrução do pavimento em toda a extensão do Eixo Anhanguera, conforme solução técnica determinada em decisão judicial.

Permanentemente, serão realizadas manutenções rotineiras, como tapa-buracos ou outras medidas emergenciais que se fizerem necessárias para sanar riscos pontuais ao longo de todo o Eixo, independentemente do período climático, seco ou chuvoso.

Tais serviços, que incluirão a limpeza e retirada de detritos próprios da operação, serão realizados mediante solicitação da Metrobus, que ficará responsável pelo monitoramento do pavimento, indicando à Seinfra os locais exatos das intervenções emergenciais que surgirem.

“Acreditamos que, dessa maneira, será possível atender bem o cidadão e a frota de ônibus da Metrobus, que terá sempre um pavimento de boa qualidade para trafegar em segurança”, pontua o titular da Seinfra.

Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) – Prefeitura de Goiânia
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CMTC amplia atendimento de linhas beneficiando sete bairros em Goiânia

domingo, 13 de março de 2011

Os  moradores do Setor Morais, Vila Nova e Bairro Feliz terão o serviço de transporte ampliado até o Setor Universitário. A alteração do trajeto foi feita na linha 266 (Terminal da Bíblia/ Bairro Feliz) atendendo a uma solicitação antiga da população dessas regiões.

De acordo com a diretora Técnica da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Áurea Pitaluga, a planilha operacional continuará a mesma, mas cinco pontos de ônibus serão desativados (veja quadro). “Estamos diretamente ligados aos presidentes de associações de bairro e com o próprio usuário que nos procuram para sugerir alterações e melhorias. Nossa meta e adequar e atender bem o usuário de Goiânia e regiã”, salienta a diretora.

Jovelina Damazo Ribeiro, moradora do Setor Morais há 29 anos, participou de várias reuniões na CMTC e aprovou a mudança. “Antes a gente tinha que andar um quilômetro para pegar o ônibus e agora ficou muito melhor. Vamos fazer um agradecimento público para a CMTC”, afirma.

O itinerário da linha 266 continua com saída do Terminal da Praça da Bíblia, seguindo pela Avenida Laurício Rasmussen, Avenida Independência, Praça Boaventura até a Praça Universitária.

Outras alterações
A partir de amanhã, 12, a linha 723 (PC Goiânia II/PC Pompeia) será desativada. O atendimento nesta região passa a ser feito pela linha 268 (PC Campus Goiânia II/Centro) com a vantagem de levar o passageiro direto para a Praça Cívica, sem ter que passar pelo PC Campus II.

Áurea Pitaluga explica que a 268 foi criada também para atender usuários que moram nas proximidades da GO-080 nos bairros Jardim Pompeia , São Judas Tadeu, Vila Rosa e Goiânia II . A planilha operacional dessa linha será monitorada. “Esta é mais uma reivindicação de comunidades que a CMTC aprova e coloca em operação. Precisamos dessa avaliação do usuário para o trabalho que é ofertado. Quando não está 100 por cento a gente reavalia”, resume a técnica.

O reforço no número de viagens realizadas pelo sistema de transporte também entra na pauta de discussões do Comitê Técnico da CMTC (Coteplan). A partir de segunda-feira, 14, a linha 105 (Terminal Praça A/Bernardo Sayão/Panorama Park) passa a ter mais quatro viagens em dia útil totalizando 52, e mais cinco aos sábados com um total de 21 viagens.

Pontos de ônibus desativados
Av. Cel. Cosme esq. Rua 208 Qd. A St. Leste Vila Nova
Av. Cel. Qd. St. Ref.: 3 – Rua 218 esq. Rua 204 Qd. 29 St. Leste Vila Nova
Rua 218 esq. Rua 204 Qd. 29 St. Leste Vila Nova
Rua 218 esq. Rua 204 Qd. 16 St. Leste Vila Nova
Av. Ver. Germinio Alves St. Leste Vila Nova tendo como referência o mercado da Vila Nova


Fonte: Prefeitura Municipal de Goiânia/GO

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Obras do BRT de Goiânia serão retomadas

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Durante reunião nesta segunda-feira, 29, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy (sem partido) anunciou junto ao prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB) a retomada das obras do BRT, na capital.

A construção que foi iniciada em 2015 está paralisada desde junho do ano passado. Segundo Baldy, o reinício das obras será autorizado já “nos próximos dias”.

Também participaram da reunião o deputado federal Daniel Vilela (PMDB), o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Gilberto Occhi, a superintendente da (CEF) em Goiás, Marise Ferandes de Araújo, e auxiliares da Prefeitura e do Ministério.

Os representantes acordaram que o projeto será retomado dentro do programa Avançar, do governo federal, mais ainda não estabeleceram uma data definida para o início do serviço. A retomada das obras será fechada junto ao Ministério Público Federal (MPF).

Recursos

Em coletiva de imprensa, o ministro afirmou que “não faltará recurso do governo federal para atender as obras do BRT de Goiânia, de acordo com os contratos que estão vigentes, para que a população seja servida por esse modal”.

Além disso, destacou que “uma obra parada prejudica a economia, traz dificuldades para a população e para a administração”. Baldy ainda pontuou que os recursos serão liberados de acordo com as medições realizadas e toda a parte burocrática já está sendo viabilizada”, finalizou.

Conforme o prefeito, ainda não foi definido qual trecho da obra será retomado em primeira instância. “Nós vamos avaliar qual a necessidade, todos os aspectos técnicos, para saber por onde começar. Vai ser feito de acordo com a demanda da população, garantindo o cumprimento de um cronograma, que também vai ser discutido. O importante é que o governo federal nos deu todo o respaldo e a segurança para que todo o trabalho seja retomado”, afirmou.

Interrompida

Segundo a gestão municipal, a obra do BRT foi paralisada em meados de junho de 2014 e até o momento, já foram gastos R$ 63 milhões nas obras, orçadas inicialmente em R$ 244 milhões.

Lembrando que antes da última paralisação, a obra já havia sido interrompida por seis meses devido a uma dívida de R$ 11 milhões por parte da CEF ao consórcio formado pelas empresas EPC e WGV.

Na época, os recursos foram retidos após a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) apontarem que itens e materiais estariam acima e outros abaixo do preço.

Apesar destes impasses, Baldy afirmou após a reunião de hoje, que todos os problemas relacionados à planilha e que tornavam a situação da construção pendente já foram devidamente solucionados.

BRT

O projeto lançado em março de 2015 no governo de Dilma Rousseff (PT), promete atender 148 bairros de Goiânia e Aparecida de Goiânia com 93 ônibus, sendo 28 articulados e 65 convencionais, em quatro linhas.

O corredor ligará as regiões noroeste, no Terminal Recanto do Bosque em Goiânia, e sudoeste, no Terminal de Integração Cruzeiro do Sul, na divisa com Aparecida. Entre as vias que estão entre o trajeto estão a Avenida Rio Verde, Avenida 4ª Radial, Avenida Goiás, Avenida Lúcio Rebelo e Rua Oriente.

Conforme a prefeitura, a expectativa é de que cerca de 120 mil pessoas possam usar o transporte diariamente.

Informações: Diário da Manhã
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Passageiros sofrem com apenas 2 ônibus na linha Anápolis-Goiânia

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Passageiros que dependem da Viação Araguarina para fazer o trajeto Goiânia-Anápolis-Goiânia enfrentam dificuldade na manhã de hoje por falta de ônibus em circulação. No ponto localizado na Rodoviária de Goiânia, a informação repassada aos usuários é que apenas 2 ônibus estariam com a documentação em dia e, portanto, circulando. Os outros estariam recolhidos.

Desde o acidente envolvendo um ônibus da viação na BR-153, na altura do Setor Vale dos Sonhos, em Goiânia, no qual o motorista ficou gravemente ferido e 28 passageiros sofreram ferimentos médios e leves, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensificaram a fiscalização na rodovia. Ontem, foram flagradas irregularidades em todos os veículos fiscalizados, de assentos sem o cinto de segurança a alteração no número de poltronas do veículo. A PRF encontrou, inclusive, motoristas sem habilitação devida. Foram lavradas mais de 30 multas tanto pela PRF quanto pela AGR, especialmente pelo fato de a empresa conduzir passageiros em pé, o que não é permitido pela legislação.

A autônoma Sara Costa, de 23 anos, estava há mais de uma hora esperando ônibus na rodoviária em Goiânia na manhã de hoje. Ela disse ter sido informada por funcionários da empresa sobre a fiscalização mais intensa na BR-060 e que por isso a lotação dos veículos seria reduzida para que ninguém ficasse em pé. Ela conseguiu entrar no ônibus que saiu 10h48. Na ocasião, 18 pessoas ficaram para trás. Não havia previsão sobre o próximo veículo. A viagem dura em média uma hora e dez minutos.

Informações: O Popular

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Sistema de metrô está longe de ser realidade em Goiânia

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Já considerada precursora no setor de mobilidade, Goiânia desacelerou até parar no tempo. Enquanto outras capitais brasileiras desenvolvem alternativas de transporte público como metrô e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a administração municipal sequer discutiu a opção e até engavetou o próprio plano de mobilidade.

É o que afirma o arquiteto e urbanista mestre em mobilidade urbana, Olmo Borges Xavier, em entrevista ao Portal 6. Para além de metrô e VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), os outros modais de transporte já existentes, como a bicicleta ou a própria caminhada a pé, demonstram a falta de investimento no setor.

Ele destacou que a capital goiana possui um histórico exemplar no que diz respeito à mobilidade urbana. Na década de 70, por exemplo, foi implantado o Eixo Anhanguera, um dos primeiros com características de BRT (Bus Rapid Transit) em todo o mundo.

Nos anos 2000, a consolidação da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC) permitiu o transporte entre cidades do entorno de Goiânia, um sistema “invejado ao redor do globo”, de acordo com o arquiteto.

No entanto, apesar de tamanha vanguarda, a característica se dissipou com a virada do século. O próximo passo natural seria construir um sistema de metrô, a melhor opção de transporte público, segundo Olmo. Porém, a Prefeitura de Goiânia nunca priorizou tal melhoria na mobilidade urbana.
Também questionou dois ex-secretários de mobilidade sobre o assunto, e ambos confirmaram que o transporte público ferroviário jamais foi considerado.

Felizberto Tavares, que atuou de janeiro a maio de 2017, ao lado de Iris Rezende, e Fernando Santana, que esteve no cargo de setembro de 2017 a 2020, afirmaram que o valor seria acima da capacidade orçamentária da cidade. Contudo, nenhuma pesquisa foi feita para avaliar a possibilidade.

Já a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), sob a direção atual de Marcelo Torrubia, se negou a falar sobre o assunto, assim como a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), de competência de Valfran de Sousa Ribeiro.

O mestre em mobilidade urbana apontou que o preço de um metrô é cerca de 100 milhões de dólares por quilômetro, o que resultaria em um investimento de R$ 7 bilhões atuais em um trecho como o do Eixo Anhanguera. Porém, ainda seria preciso uma série de ramais para que o transporte conectasse as diversas regiões.

Por conta do custo elevado, assim como o tempo e esforço necessários para completar as obras, o arquiteto considera, tanto metrô quanto VLT, ferramentas inviáveis para a cidade diante das prioridades da Prefeitura.

Nesse cenário, ele aponta o BRT como a melhor saída dentro das disponíveis na realidade da capital – ainda que as obras já estejam completando 100 meses de duração.

Na contramão desta ideia, os principais investimentos seguem sendo em viadutos que, para o especialista, não representam uma resolução.

Somente no percurso do Residencial Alphaville ao Setor Marista, são quatro obras viárias. Porém, moradores da capital relatam problemas de trânsito em diversos pontos, todos os dias. “As pessoas dizem que um viaduto é a forma mais rápida de chegar a um engarrafamento. Não é uma solução”, afirmou o arquiteto.

Por fim, o profissional aponta que o problema da mobilidade urbana é ainda mais ampla que a necessidade de investir em metrô, VLT ou BRT.

“Todas as cidades com mais de 20 mil habitantes devem ter um planejamento de mobilidade. Em Goiânia, com mais de um milhão de pessoas, ainda não foi aprovado pela Câmara”.

Como resultado, Olmo afirma que a capital – que poderia ser um exemplo nacional – acabou ficando marcada pelo atraso.

Informações: Portal6
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