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Mudanças na integração do sistema BRT de Brasília

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A partir deste sábado (22), haverá mudança na operação dos ônibus que saem de Santa Maria e do Gama para, entre outras localidades, Cruzeiro, Sudoeste, Guará, Núcleo Bandeirante e W3 Norte e Sul. Esses usuários passarão a utilizar o sistema do Expresso DF Sul para ter acesso aos seus destinos, o que vai representar uma maior frequência de horários nas viagens.

Os passageiros com destino ao Cruzeiro, Guará, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Paranoá, SAAN, SIA, SMU e Sudoeste devem acessar os coletivos que fazem as alimentadoras e desembarcar nos respectivos terminais de integração (BRT). De lá, podem acessar os ônibus que fazem as linhas que rodam nos corredores exclusivos – Expressa e Paradora – até a Estação Park Way.

A partir dessa estação, devem se deslocar até os abrigos que estão nas margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), ao lado da estação, para acessar os ônibus que os levarão até os respectivos destinos.

Já para os passageiros que utilizam as linhas que vão para a W3 Sul ou para o SIG haverá linhas saindo direto dos terminais de integração (BRT) para esses dois destinos. No chamado entre pico, essas linhas vão sair do próprio terminal do Park Way – não há necessidade de os usuários se deslocarem para os abrigos da EPIA.

Rodoviária – Aqueles que utilizam as linhas com destino a W3 Norte, L2 Sul e Norte, Esplanada e Lago Norte também terão os itinerários alterados. Contudo, a integração não será feita na Estação Park Way. Eles terão que embarcar nas linhas do Expresso DF Sul (Expressa ou Paradora) até a Rodoviária do Plano Piloto para, de lá, realizar a integração para seus destinos.

Renovação – Com a mudança, os usuários que utilizam essas linhas passarão a ter acesso a coletivos novos da Pioneira. Mais de 50 veículos convencionais da antiga frota saem de circulação e 25 articulados – que serão remanejados entre as linhas – entram em operação, o que permitirá aos usuários se beneficiarem da integração.

“Para ter acesso ao benefício, esses passageiros devem adquirir um dos cartões do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA). Assim, eles podem utilizar até três ônibus, no tempo máximo de 2 horas, pagando uma tarifa total de R$ 3”, explica o diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Jair Tedeschi.

Mudanças:

As linhas com destino ao SIA, Lago Sul e Paranoá sairão do abrigo da EPIA, ao lado da Estação Park Way do Expresso DF Sul, sentido Gama/Santa Maria para o Plano Piloto. As demais – SAAN, SMU, Guará, Núcleo Bandeirante e Sudoeste – na parada que está no sentido inverso.

As linhas que vão para a W3 Sul e SIG sairão dos terminais de integração do Expresso DF Sul do Gama e de Santa Maria nos horários de pico. Nos entre pico, sairão da Estação do Park Way. Não há necessidade de esses usuários se deslocarem para os abrigos da EPIA.

As linhas com destino à Esplanada, W3 Norte, L2 Norte, L2 Sul e Lago Norte serão acessadas na Rodoviária do Plano Piloto. Os usuários devem pegar as linhas do Expresso Sul (Expressa e Paradora) até a Rodoviária.

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No DF, Passageiros correm risco de ficar sem ônibus e metrô

terça-feira, 28 de junho de 2016

Quem depende de transporte público deve enfrentar dificuldades ao longo da semana. A Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) completa 15 dias funcionando apenas em horários de pico. Além disso, desde a semana passada, os rodoviários iniciaram movimento parecido. Cerca de 26% dos ônibus direcionados para circular como extra, entre as 5h e as 8h30 e as 15h e as 18h30, ficam parados nas garagens. A categoria reivindica reajuste de 20% no salário, sendo 10% de perdas inflacionárias e 10% de ganho real, e aumento no auxílio-alimentação. A promessa de motoristas e cobradores é paralisar na quinta-feira. Ontem, pela manhã, os coletivos seguiram lotados.

Desde maio os trabalhadores pleiteiam o reajuste. “Vamos continuar dessa forma, mantendo os carros extras parados nas garagens. E, caso até quarta-feira à noite não recebamos nenhuma contraproposta das empresas, vamos paralisar todas as linhas do DF”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Jorge Farias. “Sinalizamos o indicativo de greve de 72 horas, conforme a legislação prevê. A assembleia é soberana e decidiu por esse rumo”, completou.

Desde a última quarta-feira, os rodoviários decidiram suspender os veículos extras, que atendem a população nos horários compreendidos como de pico. Moradores de Santa Maria, Recanto das Emas, Taguatinga Sul, Guará 1 e 2, Estrutural, Ceilândia, Sobradinho 1 e 2, Cruzeiro, São Sebastião, Samambaia, Gama, Paranoá e Planaltina sofreram com a suspensão horária.

Morador da QR 408 de Samambaia, o militar Wellington Batista, 32 anos, teve ontem dificuldades de pegar ônibus para o trabalho. Ele chegou à parada às 6h20 e só conseguiu pegar o coletivo após quase uma hora de espera. “Os ônibus que chegavam não paravam de tão cheios. Desde a semana passada, estamos nessa situação.” Com a sinalização da greve, Wellington terá de deixar a mulher sem carro.

Em nota, a Secretaria de Mobilidade respondeu que, embora se trate de uma relação trabalhista, representantes do órgão se reuniram nas últimas semanas com as partes para intermediar o início das negociações e evitar novas paralisações, assim como a possível greve. O órgão ressaltou que a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) ajuizou dissídio coletivo de greve em 1º de junho no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. “Na ação, a PGDF solicitou a declaração da ilegalidade das paralisações. O pedido liminar foi negado, e o juiz marcou audiência de conciliação, que ocorreu em 6 de junho, sem ter chegado a acordo. Uma nova audiência de conciliação foi marcada para 1º de julho”. A Associação das Concessionárias do Transporte Público do DF (Transit) não comentou o assunto.

Metroviários
O metrô completa 15 dias em funcionamento de horário reduzido. A principal revindicação dos metroviários é a falta de convocação dos aprovados (900) no concurso feito em 2013. O serviço funciona em esquema especial, apenas nos horários de pico, com embarque em 12 estações. Os trens circulam das 6h às 9h e das 17h às 20h30. A categoria também reivindica a reposição da inflação anual na data-base (pouco mais de 9%).

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô/DF), 995 empregados compõem o sistema na capital federal. A empresa contabiliza um deficit de 320 funcionários, mas a entidade estima que seriam necessários mais 800 para atender a população. “Estamos funcionando com o mínimo estabelecido pela Justiça. Infelizmente, não temos uma solução para o impasse. Não há como marcar assembleia com os trabalhadores, pois não tem acordo a ser deliberado”, argumentou o presidente do SindMetrô/DF, Ronaldo Amorim.

Em relação aos metroviários, a Secretaria de Mobilidade informou que a categoria tem os direitos definidos em acordo coletivo, que, no caso específico, ocorre a cada dois anos. “Em 2015, a negociação estabeleceu que o governo de Brasília reajustará os salários e fará novas contratações quando sair do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que ainda não ocorreu e impede que sejam concedidos novos aumentos não previstos em lei”.

O Tribunal Regional do Trabalho deve decidir ainda nos próximos dias sobre a legalidade ou não No processo de negociação que antecedeu o dissídio em juízo, segundo o órgão, o Metrô-DF apresentou contrapropostas às cláusulas econômicas e sociais apresentadas pela categoria, mas nenhuma foi aceita.

Informações: Correio Braziliense
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Rodoviários do DF decidem manter greve até segunda

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Rodoviários das empresas Pioneira e Marechal, que iniciaram uma paralisação para cobrar o pagamento de adiantamento salarial na manhã desta sexta (21), decidiram em assembleia realizada durante a tarde que vão manter a greve até segunda-feira (24). Segundo o sindicato da categoria, a decisão dos trabalhadores foi tomada porque as empresas propuseram depositar o dinheiro na conta dos funcionários apenas entre segunda e quinta da próxima semana.

O pagamento de 40% de adiantamento salarial deveria ter sido depositado nesta quinta-feira (20). As duas empresas juntas atendem 13 regiões do DF. O DFTrans informou que não conseguiu fazer os repasses até o fim do dia desta quinta, como previsto.

As empresas Marechal e Pioneira informaram que aguardam repasses do GDF para pagar o adiantamento aos rodoviários. Pela manhã, as companhias se limitaram a dizer que não receberam os valores devidos. A paralisação ocorre oito dias após o fim da última greve, ocorrida pelo mesmo motivo.

“Não teve proposta das empresas. Eles disseram para a gente esperar, que o pagamento deve sair entre segunda e quinta-feira. Então nós decidimos manter a greve até as 8h de segunda, quando vamos fazer uma nova assembleia”, afirma o diretor do Sindicato dos Rodoviários do DF Leandro Machado Pereira.

A estimativa é de que 500 mil pessoas sejam atingidas pelo ato, que afeta Taguatinga, Park Way, Ceilândia, Guará, Águas Claras, Itapoã, Paranoá, Jardim Botânico, Lago Sul, Candangolândia, Santa Maria, São Sebastião e Gama. São 1.104 a menos em circulação – o correspondente a 40% da frota. Cooperativas, empresas que circulam no Entorno e outras companhias que atendem o DF foram convocadas a ajudar no atendimento a essas regiões.

A Pioneira afirma que o governo deve R$ 14 milhões. A dívida com a Marechal é de R$ 11 milhões, segundo a empresa.

Pela manhã, o diretor-geral do DFTrans, Jair Tedeschi, lamentou a paralisação. Segundo a autarquia, a dívida com a Marechal é de R$ 5 milhões. Já com a Pioneira, R$ 14 milhões. "É uma pena que isso esteja acontecendo de novo. Não conseguimos fazer o pagamento. O dinheiro veio em uma fonte diferente da que é possível fazer o pagamento, uma questão de orçamento e financeiro. Então, ficamos até 22h de ontem tentando viabilizar isso. Hoje vamos tentar novamente".
"Se não for possível, será feito um projeto para ser votado na Câmara [Legislativa]. Não há outra opção. Se conseguirmos hoje, a gente consegue viabilizar o pagamento no máximo até segunda. Caso contrário, volto a dizer, tem que ser feito um projeto de lei que tem que ir à Câmara. Como a Câmara não vota na segunda, deve ser na terça, com pagamento na quarta”, completou.

Por volta de 7h, passageiros relataram que aguardavam havia mais de hora em paradas de ônibus de Taguatinga, Santa Maria e Gama. Um vídeo feito pela reportagem mostra passageiros disputando espaço para serem transportados "pendurados" nos poucos veículos de outras empresas (veja acima).
Havia ainda registros de transporte pirata, que cobrava R$ 5 pelo serviço. O trânsito também registrava maior lentidão, por causa do volume maior de carros nas pistas que ligam as regiões ao centro de Brasília.

Diretor do Sindicato dos Rodoviários, João de Jesus disse que os quase 5 mil funcionários parados estavam reunidos em vários pontos do DF esperando um posicionamento das empresas. Os motoristas recebem R$ 1.928 e cobradores, R$ 1.008.

“As empresas dizem que não têm nenhum recurso financeiro para fazer esse pagamento, mas a gente acha que eles deveriam honrar os compromissos com o trabalhador”, declarou. “Não vamos voltar até que nosso dinheiro seja pago. Há 20 anos recebemos o adiantamento no dia 20, sempre foi assim.”
A doméstica Marlene Pereira, que tentava pegar um ônibus de São Sebastião para o Lago Sul, disse ter sido surpreendida com a greve. "Por isso que está esse tanto de gente aqui. Se passar algum pirata eu pego, mas, se não, vou pedir meu patrão para ir me buscar."

Informações: G1 DF

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No DF, Especialistas apontam soluções para o transporte no futuro

domingo, 28 de abril de 2024

Em alta nos anos 1960, devido ao impulso à corrida espacial, a tendência futurista apresentou ao mundo a possibilidade de convivermos com robôs, fazermos videoconferências e termos televisões planas. Foi o que mostrou, por exemplo, o desenho animado Os Jetsons. Mais tarde, no filme De volta para o futuro (lançado em 1985), o personagem Doc Brown prometeu: "Para onde vamos não precisamos de estradas". Apesar de os carros voadores serem uma realidade em 2024, não é o meio de transporte idealizado para o futuro do Distrito Federal, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Diferentemente do que muitos imaginam, ônibus e veículos sobre trilhos seriam as melhores opções para garantir mobilidade democrática e de qualidade. Até alcançarmos essa possibilidade, porém, é preciso vencer desafios.

O primeiro deles é o colapso dos congestionamentos nas vias do DF. Conforme o relatório mais atualizado do Departamento de Trânsito do DF (Detran), circularam mais de 2 milhões de veículos na região, em 2023, um aumento de 35,8% em relação a 2013, quando havia 1.491.539 veículos em circulação. No ano passado, as vias foram ocupadas por automóveis, enquanto os ônibus circularam com uma quantidade cem vezes menor do que os carros. Na prática, a constatação resulta em insatisfação com o serviço, tanto pelos desgastes em engarrafamentos quanto pelo número insuficiente de coletivos, segundo o especialista em trânsito Wellington Matos e o pesquisador em mobilidade urbana Carlos Penna. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema para aumentar a oferta aos usuários. "Além disso, temos mais de 150km de faixas exclusivas para reduzir o tempo de deslocamento dos coletivos, extensão que será ampliada para os corredores Oeste e Norte, com linhas rápidas, por meio de BRTs (Bus Rapid Transit)", completa.

"A previsão é de que, até o fim deste ano, mais 850 novos ônibus entrem em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca. Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem", diz Zeno Gonçalves. Ainda segundo o secretário, para o futuro, o objetivo é dar continuidade à renovação da frota, melhorar e otimizar as linhas, modernizar o transporte coletivo e ampliar a oferta de facilidades para ter acesso à integração, ao cartão Mobilidade e a outros meios de pagamento.

A saga do metrô
Com uma frota de 32 trens, 27 estações operacionais e 42,38km de extensão, o metrô do DF atende cerca de 160 mil usuários por dia. Liga Brasília às regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Expandir as linhas é o segundo desafio para garantir mobilidade democrática e de qualidade. 

De acordo com Wellington Matos, os veículos sobre trilhos são essenciais, visto que têm maior facilidade de locomoção, atendem a um número maior de pessoas, têm um tempo de viagem reduzido e o risco de sinistro é bem menor do que em rodovias. "O ideal é que tivéssemos trilhos para todos os cantos", reforça. Em relação ao meio ambiente, diminui-se a quantidade de veículos na rua e, consequentemente, a emissão de gases e outros materiais poluentes. 

Carlos Penna recorda que, em 2001, com a inauguração do metrô, havia a sensação de que Brasília teria solução para a mobilidade urbana, considerando que a frota de veículos — à época com 651 mil automóveis registrados — era três vezes maior do que a quantidade esperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para esse período. 

"Em 2007, estudou-se atualizar as linhas, passando de duas para quatro. Entretanto, em 2009, o GDF reverteu os programas e resolveu trocar as linhas de metrô por corredores de ônibus. Um erro crasso", destaca Penna, que é ex-coordenador do Metrô DF. Assim, os gastos foram direcionados para duplicar vias, fazer viadutos, construir túneis e pagar subsídios aos ônibus. "A solução seria finalizar a linha 1, chegando ao fim da Asa Norte, estendendo o ramal de Ceilândia até Águas Lindas e o ramal de Samambaia até Santo Antônio do Descoberto. As linhas 2 (ligando Asa Sul, Gama e Santa Maria), 3 (ligando Riacho Fundo, Recando das Emas e Taguatinga) e 4 (ligando Asa Norte, Sobradinho e Planaltina) têm de ser construídas com urgência", opina Carlos.

Segundo o Metrô-DF, recentemente, a licitação da expansão em Samambaia foi homologada, de forma que a linha 1 será expandida em 3,6 km. No trajeto, estão previstas as construções de duas estações e de uma subestação retificadora. O projeto deve beneficiar uma população de 10 mil pessoas. A próxima etapa é a contratação, seguida da fase de elaboração de projetos. A companhia também está com a licitação da expansão de Ceilândia em andamento, na qual serão 2,3 km a mais de linha, com mais duas novas estações, cruzando a região até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. Estima-se o acréscimo de 12 mil passageiros por dia.

Mobilidade ativa
Locomover-se usando a energia do próprio corpo é, de todas as opções de transporte, a mais sustentável e acessível. É a mais viável? Ainda não. Apesar de ter a segunda maior malha cicloviária do país, com quase 700 km, muitas ciclovias e calçadas não são devidamente interligadas, levando a lugar algum. "Na prática, para se deslocar em ciclofaixas, é importante que, no destino, haja a possibilidade de tomar um banho, trocar de roupa e guardar a bicicleta", disse o especialista Wellington Matos. 

O relatório Desigualdade da Mobilidade Urbana no Distrito Federal, do Observatório de Políticas Públicas do DF, divulgado no fim de 2022, mostra que em RAs de renda mais baixa, uma das motivações principais para se caminhar é ir ao trabalho. Nos locais de renda mais alta, o caminhar é realizado sobretudo como uma atividade física. De forma semelhante, para os mais pobres, a bicicleta é usada para ir ao trabalho por 32,3% dos usuários e para fazer compras/serviços por 25,8%. Nas RAs de mais alta renda, a bicicleta é mais usada para atividade física e de lazer: 38,9% e 44,4%, respectivamente.

Atualmente, o Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138,08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58,2 km. Em seguida, aparecem Park Way (50,7 km), Gama (35,9 km), Lago Norte (33,9 km), Ceilândia (33,6 km) e Santa Maria (33,1 km). Para o futuro, o secretário Zeno Gonçalves aponta: "Pretendemos dotar o DF de uma infraestrutura de mobilidade ativa adequada aos padrões para uma capital brasileira, com terminais acessíveis, com paradas de ônibus e abrigos que atendam às necessidades do usuário".

Caminhos possíveis 
Para Wellington Matos, é fundamental que os transportes sobre trilhos atinjam todas as RAs, enquanto internamente seja priorizada a circulação de ônibus. "Integrar ônibus e metrô é a solução. Como isso ainda não é uma realidade, temos que trabalhar os ônibus, colocando vias exclusivas — pelo menos duas, transformando-os em coletivos de alta qualidade. No entanto, acredito que, para um futuro realista, podemos esperar o aumento de obras e, consequentemente, de veículos individuas, visto que quanto mais obras, mais convidativo será para os motoristas de veículos", ponderou. 

Carlos Penna reforçou que os transportes do futuro já existem, falta apenas implementá-los. "São o metrô; o trem do Entorno (que liga Luziânia, Valparaiso e Brasília); e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto à W3 e à L2 . Além disso é fundamental fazermos as ciclovias separadas das vias dos automóveis e calçadas lisas para todos poderem se deslocar livremente", ressaltou.

E os carros autônomos e elétricos? Bom, Matos acredita que levará tempo para que veículos autônomos possam trafegar com tranquilidade em nossas vias, pois dependem de boa sinalização e estrutura de internet elevada. "Não é algo tão simples e são veículos muito caros", esclareceu. Penna ponderou que a troca dos veículos de motor à explosão por motores elétricos é positiva, dado que não emitem gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), e nem causam poluição sonora.

"É preciso entender, porém, que um congestionamento com 50 mil veículos elétricos continua sendo um congestionamento. Portanto, são soluções individuais, enquanto devemos pensar em transporte público de qualidade", concluiu o pesquisador.

Informações: Correio Braziliense

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No DF, Expresso Sul chega à W3 Sul

domingo, 6 de dezembro de 2015

Os passageiros do Expresso Sul tem disponíveis três linhas com destino à W3 Sul. Cada uma parte de um dos três terminais do sistema: Santa Maria (2303/W3 Sul), Gama (2205/W3 Sul) e Park Way (2207/Park Way/W3 Sul). A medida é outro avanço na reorganização das linhas de ônibus em Brasília.

A criação das rotas acarretou na substituição de cinco linhas regulares com destino à Avenida W3 Sul — duas do Gama (0.202 e 202.4) e três de Santa Maria (0.252, 252.6 e 0.272). Os veículos retirados desses itinerários serão transferidos para cobrir locais onde a necessidade é maior.

As mudanças no Expresso Sul se tornaram possíveis depois de um estudo iniciado em abril pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) e pela Pioneira, empresa que opera o sistema. A partir desta quarta-feira (18), equipes da autarquia distribuirão folhetos sobre as alterações.

W3 Norte
As linhas que atendem a W3 Norte também terão mudanças. Por muitas serem conjugadas — ou seja, atenderem as áreas norte e sul —, o número de viagens para a W3 Norte precisou ser ampliado. Em Santa Maria, na linha 252.1, a quantidade passou de 69 para 84. No Gama, na 217.2 e na 0.218, o acréscimo foi de 20 para 36 e de 32 para 36, respectivamente. Ainda foram acrescentados horários nas linhas alimentadoras que operam em cada região. No Gama, serão 489 viagens ao todo, em vez de 402. Em Santa Maria, 347 no lugar de 282.

Horário de pico
A partir de sábado, as outras linhas expressas do Gama (2201) e de Santa Maria (2301), com destino à Rodoviária do Plano Piloto, circularão somente em horário de pico — das 5 às 9 horas e das 15 às 20 horas. Nos períodos de menor movimento — das 9 às 15 horas e depois das 20 horas —, o atendimento será feito pelas linhas paradoras. Nesse caso, o acesso aos ônibus será na plataforma inferior da Rodoviária do Plano Piloto. Até então, expressas param na plataforma inferior, e paradoras, na superior.

Já passaram pelo processo de reorganização de rotas de ônibus Águas Claras, Ceilândia, Cruzeiro, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Samambaia, São Sebastião, Sudoeste e Taguatinga. A ideia é que todas as regiões administrativas tenham modificações para atender o sistema de transporte público previsto em licitação em 2011. "Essa mudança amplia a oferta de ônibus e reduz o tempo de viagem", pontua o diretor-geral do DFTrans, Léo Carlos Cruz. Do Gama ao fim da W3 Sul, por exemplo, o passageiro pode chegar a economizar 18 minutos.

Informações: DFTrans

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Expresso DF começa a operar em fase de testes

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O trecho do Expresso DF Sul, que liga o Gama ao Plano Piloto, começou a funcionar de forma experimental nesta quarta-feira (2/4). Além do governador Agnelo Queiroz e alguns convidados, moradores da região participaram da inauguração. O Correio testou uma das viagens realizadas entre as 11h e 14h de hoje.

Para entrar no ônibus com o governador, houve um grande tumulto. Deputados distritais, secretários, amigos e parentes destes se acotovelaram para conseguir um lugar no carro. O veículo, que ainda abrigou profissionais da imprensa e cidadãos que queriam ficar próximos ao governante, viajou lotado, depois de muita confusão para ver quem poderia entrar. Por fim, o último a entrar foi um senhor cadeirante, que não teve dificuldades para embarcar: a plataforma está nivelada com a porta adaptada do ônibus.

No geral, os passageiros mostraram-se satisfeitos com o trajeto, apesar de muitos reclamarem que a circulação na área do Plano Piloto continua difícil. A viagem durou 37 minutos, três a menos que a média prevista. Com o sistema tradicional de transporte, a corrida entre o Gama e o Plano costumava ser feita em 90 minutos. De carro, pode chegar a 120 minutos, em horário de pico.

As viagens de teste foram feitas de forma gratuita - e continuarão assim até o final de abril, segundo o governo. Nove ônibus, com capacidade para 130 pessoas, saíram em intervalos de 8 minutos do terminal Expresso DF do Gama, com destino à Rodoviária do Plano Piloto.

O trajeto feito pelo ônibus em que estava a reportagem passaram pela Estação Granja do Ipê, no Park Way, sem parar, seguindo viagem pelo corredor exclusivo até o Eixão.

De acordo com o Governo do Distrito Federal, o período de teste é necessário para que sejam feitos todos os ajustes técnicos que garantirão a segurança do usuário.

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DFTrans abre 5 postos para venda de bilhetes do BRT

terça-feira, 21 de abril de 2015

O DFTrans vai abrir cinco bilheterias do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) para usuários do BRT (Expresso Sul) nesta terça-feira (21), feriado de Tiradentes e aniversário de Brasília. Os postos funcionam na estação Central do Metrô (na rodoviária do Plano Piloto) e nos terminais do Gama, Park Way e de Santa Maria.
Foto: Lucas Nanini/G1
As bilheterias no terminal do Gama e de Santa Maria estarão abertas das 5h às 22h e das 5h às 19h, respectivamente. Na estação Central e na estação do Park Way, das 6h às 22h. A unidade móvel que está na quadra 401 de Santa Maria funcionará das 5h às 17h.

Antes o DFTrans havia informado ao G1 que seriam somente quatro postos abertos e em horários diferentes.

Segundo o órgão, além da recarga, usuários poderão fazer a compra dos cartões que dão acesso aos veículos do Expresso Sul. Para poder embarcar nos ônibus é preciso ter um cartão de bilhetagem automática.

O DFtrans afirmou ainda não saber quantas pessoas utilizam o BRT por dia, pois o levantamento está sendo feito após o início da cobrança da passagem, no dia 3 de abril.

Dificuldades
Passageiros do transporte público do DF enfrentaram dificuldades no último sábado (11) para recarregar o bilhete único e creditar o cartão de bilhetagem automática para utilizar o BRT nos postos do DFTrans.

No posto da Rodoviária do Plano Piloto, um aviso na parede falava que não haveria atendimento. A informação era diferente no portal do DFTrans, que dizia que todos os postos abririam no sábado das 8h às 12h. O posto foi aberto às 9h. Segundo o gerente de bilhetagem Cleiverson Mariano, o atraso de deu por causa de uma falha em uma máquina leitora de tíquetes.

No dia 6 de abril, primeiro dia útil desde que teve início a cobrança de tarifa para o Expresso DF, houve fila para adquirir o cartão que dá acesso aos ônibus, na volta para casa. Funcionários do DFTrans orientavam os usuários do modelo, que faz o transporte do Gama e de Santa Maria ao Plano Piloto. Pela manhã, o sistema chegou a travar em alguns momentos.

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Anunciado novo visual na nova frota de ônibus do Distrito Federal

terça-feira, 11 de junho de 2013

Os novos ônibus que começam a circular no Distrito Federal a partir do dia 1º de julho serão de cor clara, com detalhes em marrom, laranja, vermelho, amarelo ou azul. Cada cor corresponde a bacia selecionada para fazer a exploração da linha. A nova identidade visual dos veículos foi divulgada na edição do Diário Oficial do DF desta segunda-feira (10).

Segundo o governo, os primeiros 576  veículos fazem parte da bacia 5 e vão atender as regiões de Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga. Esses novos ônibus terão a cor marron.


De acordo com o GDF, os ônibus articulados que vão fazer o percurso no Expresso DF , ligação entre Santa Maria e Gama ao Plano Piloto, serão os únicos a ter um padrão diferente. Os veículos serão totalmente amarelos.

O GDF concluiu na semana passada o processo de seleção das empresas que irão prestar os serviços básicos de transporte público no Distrito Federal pelos próximos dez anos.  A Viação Piracicabana, de São Paulo, foi a última empresa a assinar o contrato para explorar a  bacia 1 da nova frota de ônibus do DF.

A Secretaria de Transporte calcula que daqui a seis meses todos os novos ônibus do Distrito Federal estejam em circulação. O  processo de renovação de quase 90% da frota de ônibus do DF, lançado em 2 de março de 2012, foi marcado por questionamentos. De acordo com a Secretaria de Transporte, 165 ações administrativas e judiciais tentaram paralisar o processo.

Bacias
A concorrência pelo transporte público do DF foi dividida em cinco bacias. A empresa que vence uma etapa ficou impedida de disputar outro lote. Ao todo, 3 mil novos ônibus estarão nas ruas. A previsão do governo é que 700 veículos entre os 3.900 da frota atual permaneçam em operação.
A Viação Pioneira, que já assinou contrato com o GDF, será responsável pela bacia 2 com 640 ônibus. Esse lote se refere às regiões do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way.

A Expresso São José foi a vencedora da concorrência para a bacia 5, que atende as regiões de Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga, e terá 576 veículos circulando.

A bacia 3, sob responsabilidade do Consórcio HP-ITA, terá uma frota de 483 ônibus e vai atender as regiões do Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II
A  Auto Viação Marechal prestará serviços na bacia 4, que contará com 464 veículos que vão atender parte de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras e parte do Park Way.

A bacia 1 atende as regiões de Brasília, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal. É a menor bacia, com uma frota de 417 ônibus. A empresa selecionada foi a Viação Piracicabana.

Informações: G1 DF
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Usuários do Expresso DF reclamam da demora para embarcar e superlotação

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Em  funcionamento desde 2014, o BRT (ou Expresso DF) ainda está longe de transportar com conforto e dignidade os mais de 100 mil passageiros que utilizam o sistema todos os dias. Inaugurado com o intuito de reduzir o tempo de viagem de regiões administrativas mais distantes (como Santa Maria e Gama) até o Plano Piloto, o transporte é alvo de inúmeras reclamações. Os problemas vão da demora para embarcar nos coletivos e superlotação à desorganização das filas, esbarrando em falhas na infraestrutura das estações. Um prejuízo, já que o sistema custou R$ 659.227.845,16 aos cofres públicos e não atende plenamente aos usuários.
Foto: Daniel Ferreira

Na última quarta-feira (24/2), o Metrópoles fez o trajeto do Gama até a Rodoviária do Plano Piloto, que levou 42 minutos. O tempo neste trajeto foi realmente reduzido. Mas se levar em conta o que é gasto pelos usuários para chegar ao terminal fica maior. Isso porque antes de o sistema funcionar, os passageiros pegavam as linhas diretas para o Plano Piloto. Agora, precisam parar nos terminais do BRT.

Os problemas vão além. As filas no terminal chegam facilmente a 100 pessoas nos horários de pico e a falta de organização fica evidente. Dentro do coletivo não há espaço para os passageiros e alguns fazem a viagem sentados no chão e nas escadas. A operadora de caixa Natália Rodrigues, de 20 anos, é uma delas. “A gente não pega engarrafamento, mas é tudo muito bagunçado”, explicou.

“O problema é que agora tem muita gente para um ônibus que não tem capacidade de transportar todo mundo”, reclamou a estudante Gláucia Nascimento, de 18 anos, que faz o percurso de BRT de segunda a sexta-feira.

Leandro Montes de Oliveira (foto abaixo), de 17 anos, utiliza o serviço todos os dias. Ele, que pega o ônibus de Santa Maria para a Asa Sul, afirma que o sistema apresenta diversas falhas. “Foi um gasto desnecessário com o transporte público e a demora é muito grande”, desabafou o estudante.

A Secretaria de Mobilidade (Semob) admite falhas e informa que, em caso de o BRT sair com mais passageiros do que o previsto, uma denúncia é feita aos órgãos competentes. “Já foi identificado o descumprimento da tabela horária de algumas linhas do BRT Sul por parte da operadora, que será autuada pelo horário não cumprido e notificada e pelo descumprimento da ordem de serviço vigente”, garante a pasta.

Estrutura
A reportagem esteve em sete das dez estações que foram concluídas e verificou problemas em todas elas. Das três que funcionam normalmente (Terminal Gama e estações Caub II e Park Way), somente uma (Park Way) tinha a bilheteria ativa. Nas demais, o passageiro só embarca no BRT se tiver saldo no cartão do sistema.

Atualmente, o sistema de recarga dos cartões do BRT acontece nos terminais do Gama, Santa Maria e Park Way. Os usuários também conseguem colocar créditos na Rodoviária do Plano Piloto, Galeria dos Estados e em Taguatinga Centro.

Outro ponto de reclamação dos passageiros é a falta de painéis que indiquem os horários dos ônibus nas estações. A estrutura para os monitores existe, mas faltam telas em todos os terminais. “Tem dias que a gente chega a esperar uma hora”, completa Gyovanna.

A Semob informou que o usuário pode pesquisar os horários no site do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans). “Para isso, ele precisa colocar na pesquisa o número de quatro dígitos que aparece no painel luminoso que fica na lateral e na traseira do veículo”, completou.

Informações: Metropoles


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Governo federal libera R$ 1,5 bi para obras de mobilidade no DF

quinta-feira, 13 de março de 2014

O Distrito Federal vai receber do governo federal R$ 1,5 bilhão para obras de mobilidade urbana. O acordo para o repasse dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será assinado hoje pela presidente Dilma Rousseff e pelo governador Agnelo Queiroz, ambos do PT. O dinheiro está previsto para grandes obras de trânsito e transporte público, como a construção do Eixo Norte do Expresso DF, a elaboração do trecho sudoeste da obra, a compra de 10 trens do Metrô e a construção de mais três estações na Asa Sul. Com esse repasse, o total de recursos do PAC para obras de mobilidade no Distrito Federal já alcançou R$ 4 bilhões.

O principal empreendimento executado, até agora, com a ajuda do governo federal é o trecho sul do Expresso-DF, que deve ser inaugurado ainda neste semestre. A ideia do projeto é criar corredores exclusivos para veículos de transporte público articulados, o que vai reduzir de maneira significativa a demora dos trajetos. A primeira etapa vai beneficiar moradores de regiões como Gama, Santa Maria e Park Way, pois liga essas áreas ao centro da capital federal.

Prioridade
Depois da entrega do trecho sul, a prioridade passará a ser a obra da porção norte do Expresso DF. O objetivo é organizar o trânsito entre o Plano Piloto e cidades como Sobradinho e Planaltina. Ao todo, serão 60km de obra, com mais de 50 estações ao longo do percurso. O governador Agnelo Queiroz comemorou a liberação dos recursos do PAC. “Além do Expresso DF Norte, vamos começar a fazer os projetos para o trecho sudoeste, que vai atender cidades como o Núcleo Bandeirante, o Riacho Fundo e o Recanto das Emas. Também vamos investir recursos para a construção das estações de metrô nas quadras 104, 106 e 110 da Asa Sul, que nunca foram feitas”, explica Agnelo Queiroz.

Informações: Correio Braziliense

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Governo do DF reajusta em até 26% preço das passagens de ônibus do Entorno

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022


A Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob) oficializou, nesta sexta-feira (2), um reajuste de até 26% no preço das passagens de ônibus entre o DF e o Entorno. O aumento começa a valer neste domingo (4).

Veja os novos valores para viagens ao Plano Piloto:

Planaltina de Goiás: de R$ 7,85 para R$ 9,80;
Luziânia: de R$ 7,40 para R$ 9,25;
Águas Lindas de Goiás: de R$ 7,80 para R$ 9,75
Novo Gama: de R$ 7,30 para 9,15
Cidade Ocidental: de R$ 6 para R$ 7,50;
Valparaíso de Goiás: de R$ 5,40 para R$ 6,75,
Santo Antônio do Descoberto: de R$ 7,30 para R$ 9,15
Padre Bernardo: de R$ 7 para R$ 8,75

A medida foi publicada no Diário Oficial do DF. Desde julho do ano passado, a Semob é responsável pela gestão do transporte público na região.

Segundo a pasta, o reajuste é de 25,126% para as tarifas das linhas operadas pelas empresas que atuam com autorizações especiais. Já para as operadas pela empresa Taguatur, que possui contrato de permissão com regras específicas de reajuste, o aumento é de 26,458%.

A Semob diz que estudos técnicos "concluíram que o reajuste das passagens é necessário para evitar o colapso do transporte do Entorno". A Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros, que representa o Entorno, aponta que "o percentual proposto é reflexo do cálculo tarifário realizado em fevereiro de 2022".

"O aumento reflete uma recomposição e não de criação de lucros e considera diversas variáveis, como o preço do óleo Diesel, lubrificantes, pneus, mão de obra, peças e acessórios para os veículos, chassis e carrocerias, e despesas gerais", dizem as empresas.
Autorização de reajuste
Em fevereiro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) havia autorizado o governo do DF a reajustar os valores das passagens de ônibus no Entorno, no mesmo patamar atual. Apesar da autorização, a aplicação da medida dependia de decisão do GDF.

À ocasião, o Executivo afirmou que não havia previsão de reajuste nas passagens. Nesta sexta, ao anunciar a medida, a Semob disse que a decisão de não aplicar aumento valia "até o GDF conhecer a realidade do serviço".

"O sistema é bancado somente pelos valores pagos pelos usuários, e as tarifas estão há quase dois anos (21 meses) sem reajustes. Nesse período, o custo operacional aumentou, conforme demonstram as planilhas de despesas das operadoras (diesel, pneus, peças, manutenção, despesas com pessoal etc.). Desde dezembro de 2020, o preço do combustível aumentou mais de 85%, por exemplo", diz a pasta, em nota.

Informações: G1 DF
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