Terminal Ipiranga e Corredor Oeste do BRT Sorocaba são entregues *** No Rio, Passageiro do BRT passou a economizar mais com a nova integração dos modais de transporte *** No Recife, Linha 412 – TI Santa Luzia/TI Getúlio Vargas entra em operação nesse sábado *** Reclamações sobre ônibus urbanos em São Paulo aumentaram em 2023 *** Tarifa Zero em Natal custaria R$ 16 milhões por mês, mostra estudo *** Justiça aceita recurso da Procuradoria Geral de SP e libera Trem Intercidades *** Aeroporto do Recife é eleito o melhor do Brasil *** Tarifa zero aumenta número de passageiros, mostra estudo da NTU *** SIGA O BLOG MEU TRANSPORTE
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Cidade Administrativa. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Cidade Administrativa. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Em BH, Novas viagens de ônibus vão atender funcionários da Cidade Administrativa

domingo, 14 de abril de 2024

A Prefeitura de Belo Horizonte informa que a partir desta segunda-feira (15) a linha 6031 (Cidade Administrativa/Centro) terá três novas viagens nos dias úteis, no período da tarde (13h20, 14h20 e 15h20), atendendo à solicitação de funcionários da Cidade Administrativa de Minas Gerais (CAMG) na saída do expediente. As viagens partem da CAMG com destino à Avenida Paraná, no Centro.

A linha 6031 passa a ter viagens em todas as faixas de horário entre 6h e 17h. A linha atende os corredores das avenidas Pedro I e Antônio Carlos, além da Estação Pampulha.

A melhoria no quadro de horários atende a solicitação da comunidade e vai diminuir o intervalo entre viagens, reduzindo o tempo de espera e garantindo mais conforto para os passageiros. Os novos quadros de horários podem ser consultados no Portal da PBH

Melhorias no transporte coletivo

A política de melhoria do transporte coletivo da Prefeitura de Belo Horizonte já colocou 653 novos ônibus – todos com ar-condicionado, suspensão a ar e acessibilidade – rodando nas linhas da capital. O número supera, em mais de 220 veículos, a exigência prevista na Lei 11.458/23, sancionada pelo prefeito Fuad Noman, que era a inclusão de 420 coletivos na frota da capital. Com a entrada dos novos ônibus, Belo Horizonte já conta com quase 80% da frota com ar-condicionado e suspensão a ar. A idade média dos veículos que era de seis anos e oito meses em julho/2023, caiu para cinco anos e sete meses.

Em 23 de março foram acrescidas 176 viagens nas linhas alimentadoras nos fins de semana. O sistema já contabiliza 24.160 viagens nos dias úteis – número que supera a determinação da Lei 11.458/23 –, reduzindo a lotação nos veículos.

CRTT

As Comissões Regionais de Transportes e Trânsito (CRTT) atuam nas nove regionais da Prefeitura de Belo Horizonte e são uma instância de participação popular de caráter consultivo, sugestivo, opinativo e informativo sobre o sistema de transporte e trânsito de Belo Horizonte.

Coordenada pela BHTrans, as CRTTs visam assegurar à comunidade local o acesso à informação e a participação no processo de elaboração, debate, sugestão, implantação, desenvolvimento e manutenção das políticas públicas de transportes e trânsito no âmbito de abrangência da respectiva.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

READ MORE - Em BH, Novas viagens de ônibus vão atender funcionários da Cidade Administrativa

Belo Horizonte avalia implantar monotrilho

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Imagem Monotrilho japonês

Nem prolongamento do metrô, nem Veículo Leve sobre Trilho (VLT). A estação Vilarinho, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, deverá ser ligada ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana, por uma linha de monotrilho. Meio de transporte ferroviário sobre trilhos suspensos por pilares, a aproximadamente 15 metros de altura, o monotrilho é muito comum nos Estados Unidos, Japão, China e alguns países europeus, como a Alemanha. Mas o ramal que terá de 22 a 30 quilômetros de extensão, passando pela Cidade Administrativa, no Bairro Serra Verde, poderá ser o único a funcionar no Brasil. O pioneiro, de seis quilômetros, foi criado em Poços de Caldas, no Sul de Minas, mas está desativado.

A construção do ramal está sendo analisada pelo consórcio espanhol Iberinsa-Spim, que assinou um convênio com o governador Aécio Neves (PSDB) em 20 de janeiro e vai investir 310 mil euros cerca de R$ 1 milhão no estudo de viabilidade social, econômica e ambiental do planejamento do Vetor Norte da capital, onde foi erguida a Cidade Administrativa, nova sede do governo. De acordo com o secretário de estado de Assuntos Internacionais, Luiz Antônio Athayde, tudo indica que o monotrilho seja a opção mais viável para o trecho, por causa do custo, bem menor do que o de metrô e VLT. Achamos que o metrô, de superfície ou subterrâneo, é uma opção muito cara. Portanto, faz mais sentido, e de fato começou a ser feito um estudo nessa linha, a criação do monotrilho.”

Previsto para ser concluído em nove meses, contados a partir da data em que o convênio foi assinado, o estudo dos espanhóis vai apontar qual o recurso financeiro necessário para a construção do trecho ferroviário, o traçado e onde ficarão as plataformas de embarque e desembarque, que serão no memo nível do trilho. De acordo com Paulo Tarso Resende, especialista em transporte e coordenador do Departamento de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, um quilômetro de monotrilho custa pouco mais de R$ 8 milhões, quatro vezes menos que o mesmo trecho de VLT, orçado em R$ 33 milhões. Já um quilômetro de metrô sai por R$ 99 milhões.

“O monotrilho nada mais é do que uma adaptação do VLT, porém, menos complexo, pois exige uma estrutura menor, semelhante ao antigo sistema de bondes, o que barateia seu custo. Ele tem uma cara futurista, com jeitão de trem bala, mas é apenas a evolução do antigo sistema de trens urbanos”, explicou o especialista. Ele ressalta que, por ser suspenso, os pilares podem ser colocados em rodovias e largas avenidas, com o trilho seguindo o mesmo traçado do sistema de transporte rodoviário, sem causar problemas ao trânsito. “Isso é um indicativo de que o ramal para Confins poderá passar pela MG-010, sem a necessidade de desapropriações, baixando ainda mais o custo.”

Resende afirma que o monotrilho tem a mesma capacidade do metrô para transportar passageiros: 250 pessoas por carro da composição. A velocidade média, no entanto, é de 45 quilômetros por hora, enquanto o metrô anda a 65 quilômetros por hora. “Os Estados Unidos usam muito o monorial, como em Las Vegas e Miami, assim como na Ásia e Europa. Está sendo uma escolha acertada criarem o ramal para atender essa parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte”, disse Resende.Enquanto o monotrilho não sai, sete linhas de ônibus criadas para atender as 20 mil pessoas – sendo 16 mil servidores – que passarão diariamente pela Cidade Administrativa começam a rodar da capital para a nova sede do governo no dia 18.
Fonte: Revista Ferroviária
READ MORE - Belo Horizonte avalia implantar monotrilho

Prefeitura de SP lança consulta pública para licitação de ônibus

domingo, 12 de julho de 2015

A Prefeitura de São Paulo lançou na quinta-feira (9) a consulta pública para colher informações e sugestões antes da publicação do edital para a licitação do serviços de transporte coletivo público de passageiros na cidade. A consulta pública vai até 10 de agosto. As licitações serão realizadas na modalidade concorrência, do tipo menor valor da tarifa de remuneração, para exploração, mediante concessão.

A licitação vai reorganizar completamente o serviço de ônibus da cidade pelos próximos 20 anos e trará alterações para os cerca de 10 milhões de passageiros que usam o serviço todos os dias.

Os editais tratam de três grupos em que a cidade foi dividida na nova licitação: grupo local de articulação, grupo local de distribuição e grupo estrutural (veja quadros abaixo).

Segundo a Prefeitura, a divisão da licitação em três grandes grupos de lotes de serviços, totalizando 27 lotes, busca favorecer a competitividade e a isonomia na licitação porque os lotes serão formados com capacidades distintas de investimento, de frota, de recursos humanos, propiciando a participação de empresas de pequenas, médias e grande porte.

Os interessados poderão consultar a minuta do edital, do contrato e os anexos, pelo site da Prefeitura  e pelo site da SPTrans. Na sexta-feira (3), a Prefeitura publicou no Diário Oficial, um decreto com as regras.

O decreto mescla indicadores para a remuneração das empresas. Eles incluem gastos para a operação, número de passageiros, qualidade de serviços - que será medida com pesquisas de satisfação - e ganho de produtividade.

No atual contrato, a opinião dos usuários não é um quesito para a remuneração das empresas. Segundo a SPTrans, atualmente as concessionárias recebem por passageiro transportado, ou por quantas vezes a catraca é girada nos coletivos - os não-pagantes também entram na conta para o repasse.

A remuneração também está ligada ao tipo de veículo que a empresa opera (um biarticulado, por exemplo, tem custo superior a um coletivo menor).

Será observada "a qualidade dos serviços ofertados, medida por meio de indicadores de desempenho operacional e por meio de pesquisas de satisfação dos usuários, conforme critérios a serem estabelecidos no edital e nos contratos de concessão". Os cálculos específicos para a remuneração de cada empresa, no entanto, deverão ser divulgados apenas nos editais de licitação.

A Prefeitura prevê a criação, para a assinatura e execução do contrato, de Sociedades de Propósito Específico (SPE),  que darão personalidade jurídica aos eventuais consórcios de empresas que ganharem a licitação nos lotes que participarem. Isso facilita maior controle da gestão contratual e permite responsabilizar administrativa e civilmente as empresas delegatárias do serviço concedido.

Também está prevista a criação de uma única pessoa jurídica que atuará globalmente no sistema integrado, realizando grandes investimentos e obras, e que será composta por todos os operadores do transporte coletivo público.
Essa entidade terá a missão de administrar e implantar o centro de controle operacional (CCO); fazer a administração, manutenção e conservação dos terminais de integração e das estações de transferência; programar a operação das bilheterias dos terminais de integração e das estações de transferência, postos de atendimento ao usuário do Bilhete  Único, dos terminais de integração e das estações de transferência.

Aumento das viagens
O projeto prevê aumentar a oferta de viagens em 24% e o número de assentos disponíveis em 13%. A cidade deve ganhar um número maior de ônibus de grande porte que circularão por faixas exclusivas e corredores. Linhas locais saindo dos bairros vão alimentar o sistema. 

Tudo será controlado eletronicamente por dispositivos eletrônicos instalados nos ônibus e por um centro de controle (CCO) a ser construído pelas empresas. As ganhadoras da licitação serão aquelas que se propuserem a trabalhar com a menor taxa de retorno.

Embora não tenha todos os corredores exclusivos previstos prontos, a Prefeitura afirma que as faixas exclusivas já garantem velocidade acima de 20 km/h. As empresas ganhadoras da licitação também terão direito a ficar com as garagens hoje existentes desapropriadas pela Prefeitura.

Divisão das linhas
As empresas que serão contratadas terão de oferecer linhas estruturais, regionais e locais. Já a cidade, que hoje é dividida em nove áreas que têm como marca uma determinada cor nos ônibus, passará a ter diferentes configurações dependendo do tipo de linha.

No total, a Prefeitura de São Paulo vai licitar 27 lotes para a iniciativa privada. Empresas estrangeiras poderão participar da disputa.

A rede “estrutural” será responsável por linhas que ocuparão as maiores avenidas da cidade e que ligarão os bairros da cidade e vão conectar a periferia ao Centro. Elas ocuparão, por exemplo, os grandes corredores de ônibus da cidade, como o das avenidas Santo Amaro e Nove de Julho. Neste serviço, a cidade estará dividida em quatro grandes regiões (Leste, Oeste, Norte e Sul). Essas regiões agrupam os 20 setores nos quais a cidade foi dividida para a licitação.

A cidade terá também uma rede que será chamada de “articulação regional”, que vai ligar bairros e centralidades de interesse regional e ainda bairros ao Centro sem passar pelas grandes avenidas do município. Além disso, uma rede de distribuição local atenderá a população nas ruas menores dentro dos bairros.

A licitação deveria ter sido feita em 2013, mas o prefeito Fernando Haddad (PT) resolveu cancelar a disputa em meio aos protestos de rua pela suspensão do aumento de R$ 0,20 na tarifa dos  ônibus e do Metrô. A licitação anterior, feita pelo governo Marta Suplicy em 2003, foi prorrogada. 

Após junho de 2013, a Prefeitura de São Paulo fez uma auditoria dos contratos de ônibus.  A empresa de consultoria Ernst&Young, contratada para o trabalho, concluiu que a Prefeitura de São Paulo tem potencial de economizar 7,4% dos gastos do atual contrato.

Subsídios
O prefeito Fernando Haddad evitou falar sobre aumento ou redução no valor das passagens ou sobre uma eventual queda do subsídio pago pela Prefeitura às empresas de ônibus.

Ele explicou que, na licitação de 2004, a taxa de retorno (lucro sobre o investimento e não sobre o faturamento) era de 15% e na nova licitação deve ser rebaixada para menos de 10%.

"Nós queremos trazer essa TIR [Taxa Interna de Retorno] para um dígito. A TIR máxima prevista no edital será de 9,9%. Esse é o teto que nos vamos admitir."  Haddad disse que, além disso, a Prefeitura busca estimular novos concorrentes ao abrir a possibilidade de que eles comprem as garagens atuais para estacionar. "Isso é para evitar o que a gente chama barreira à entrada. São essas medidas que vão garantir uma concorrência mais robusta."

Estrutural
O grupo estrutural (veja acima) é formado por cinco lotes. Os futuros operadores desse grupo terão a missão de atuar na operação da primeira camada de linhas estruturais, e que conformam a “espinha dorsal” da rede, formada pelas linhas estruturais radiais e as linhas estruturais perimetrais. Um dos lotes será específico para a operação das linhas que utilizam a tecnologia trólebus.

Compõem os lotes estruturais as linhas com elevadas frequência que operarão na grande escala da cidade, utilizando as vias que compõem o viário estrutural de interesse do ônibus (VEIO), e que empregarão, em grande medida, os ônibus de maior capacidade, todos com uma identidade própria.

O serviço dos lotes estruturais deve ser operado por poucos operadores para proporcionar um regime uniforme de serviços. Foram propostos quatro lotes com áreas operacionais definidas pelas grandes, e consolidadas, regiões geográficas da cidade: Norte, Leste, Sul e Oeste. O quinto lote trata do serviço de trólebus.

Regional
O grupo regional (veja acima) atende uma camada intermediária de linhas, cuja principal característica é a de “integração do território”, cuidando principalmente de ligações interbairros. Esse nível faz a ligação dos grandes eixos radiais e perimetrais com a camada que reúne as linhas distribuidoras.

As linhas a serem operadas por este grupo não têm o seu trajeto nos grandes corredores e utilizam tecnologias de ônibus de capacidades intermediárias.

Esse grupo não exige um mesmo nível de concentração de operação, por atuar na escala das subregiões. Por isso, a Prefeitura ofereceu a oportunidade de acesso à licitação de um maior número de operadores privados aos serviços. Foram estabelecidos 9 lotes, através da subdivisão das grandes regiões geográficas.

Distribuidor
O grupo “distribuidor (veja acima) representa o conjunto de lotes que atenderão as demandas mais distribuídas e próximas às moradias, com íntima relação com o nível mais fundamental das ligações locais. A estes lotes estarão vinculadas as linhas locais de distribuição e linhas de reforço de pico locais.
Além destes tipos de linhas, caberá ao grupo distribuidor a operação dos serviços complementares Atende e das linhas Locais Rurais.

Para este grupo de lotes, a proposta de divisão amplia o conceito de maior diversidade de operadores empregada para o grupo regional. A escala de operação poder ser menor, as linhas podem ser operadas com veículos de menor capacidade, que pedem menor nível de investimento. Por isso, esse lote é de mais fácil acesso à licitação para um número maior ainda de operadores privados.  Foram estabelecidos 13 lotes para este grupo distribuidor.

Informações: G1 São Paulo
READ MORE - Prefeitura de SP lança consulta pública para licitação de ônibus

Curitiba investe em semáforos inteligentes, bikes compartilhadas e ciclomobilidade ativa

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Com um sistema de mobilidade urbana moderno, com canaletas, vias lentas e vias rápidas, não é de hoje que Curitiba é referência no país na área de trânsito. Em 2023, a cidade se manteve na vanguarda, com investimentos em modernização, infraestrutura urbana e ações educativas para melhorar a mobilidade e a segurança da população nas ruas.

“Temos buscado inovar com novas tecnologias e aprimoramento técnico. Nossas ações refletem o compromisso da cidade em tornar o trânsito mais seguro e eficiente”, afirma o secretário de Defesa Social e Trânsito, Péricles de Matos.

Ciclomobilidade

Em 2023, Curitiba inaugurou 50 estações de bicicletas compartilhadas, com 500 bicicletas – mecânicas e elétricas - disponíveis nos principais eixos cicloviários da cidade, ampliando a mobilidade ativa e o uso de meios de transporte sustentáveis.

“As bikes compartilhadas são uma opção de lazer e de saúde para o povo curitibano”, diz a superintendente de Trânsito de Curitiba, Rosangela Battistella.

O sistema possibilita a conexão com estações do transporte público e terminais de ônibus como Cabral, Portão, Guadalupe, Campina do Siqueira e a Estação Rodoferroviária.

O estudante Thiago Oliveira Marinho diz poupar tempo nos deslocamentos com a bike e aprovou o serviço de aluguel.

“É um meio de transporte limpo e ainda é um incentivo à atividade física. Além de ajudar a desafogar o trânsito, ter a opção de pegar a bicicleta em vários lugares é muito bom”, avaliou o estudante.

Atualmente, a cidade conta com uma malha cicloviária de 280,2 km, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas. De acordo com o Plano Cicloviário de Curitiba, até 2025, serão cerca de 400 km. 

Semáforos inteligentes

Ao longo do ano, a cidade implantou 181 novos semáforos para pedestres, incluindo semáforos sonoros e com maior tempo de abertura para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Esse é o caso do cruzamento das ruas Francisco Derosso e Pioneiros, no Alto Boqueirão, que ganhou semáforos que permitem a travessia orientada por sinais sonoros.

O casal de músicos Taís e Aldrin de Lima mora na região. Cegos, comemoraram a novidade no cruzamento pelo qual passam diariamente.

“Antes, o jeito era se guiar pelo barulho de aproximação ou afastamento dos carros e só então atravessar. Com o equipamento, podemos cruzar a rua no mesmo lugar, só que com segurança e tranquilidade”, compara Taís.

Outros 29 pontos da cidade contam com semáforos semelhantes.

Modernização dos sistemas

Os investimentos se estenderam à modernização de sistemas e processos, tornando a gestão do trânsito mais eficiente e adequada às novas regulamentações.

Os processos de identificação de condutores, defesas prévias e recursos à Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI) são realizados digitalmente.

A Setran também implantou o Sistema de Autorizações de Trânsito, permitindo autorizações especiais para mudanças, carga e descarga, caçambas em vagas de estacionamento e calçadas, obras e trânsito especial, tudo de forma 100% online e digital.

A adesão da população aos serviços online da Setran é crescente: 54% dos processos foram enviados via internet em 2023, refletindo a eficácia e a comodidade desses serviços.

11 binários

Em 2023, foram implantadas 100 lombadas físicas e sete travessias elevadas nas ruas da cidade, melhorando a segurança.

Foram criados 11 binários, melhorando a circulação e a fluidez do tráfego.

A Setran também investiu na revitalização de ciclovias, ciclofaixas e passeios compartilhados, recuperando 18,7 km de sinalização existente e sinalizando 19,5 km de novas estruturas para ciclistas. Isso reflete o compromisso da cidade com a mobilidade sustentável.

Novas placas

A Prefeitura começou a instalar as novas placas de identificação dos nomes das ruas em junho de 2023. Letras reflexivas e maiores melhoram o sistema de identificação de vias de Curitiba, na primeira atualização em 26 anos.

Nesta primeira fase, estão sendo implantadas 3.179 placas de nomenclatura em cruzamentos dos principais eixos de circulação viária da cidade.

O contrato prevê, ao longo de dois anos, a implantação de 52.347 placas (51.112 em postes da Copel e 1.235 em postes de semáforos).

Estacionamento Regulamentado e Vagas de Estar

169 novas vagas de Estacionamento Regulamentado (EstaR) foram implantadas nas imediações do Estádio Couto Pereira.

Desde o início da gestão, o número de vagas de EstaR aumentou de 12 mil para 20 mil, tornando o estacionamento mais acessível aos cidadãos.

Curitiba também está substituindo a sinalização das vagas de estacionamento destinadas a pessoas idosas, de acordo com a nova resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Redução de mortes

Curitiba registrou redução de 1,2% no número de mortes em acidentes de trânsito, de acordo com o relatório anual do Programa Vida no Trânsito (PVT) divulgado em setembro.

Em 2022 foram 160 acidentes de trânsito fatais, com 166 óbitos, menos que em 2021, quando ocorreram 168 óbitos em 162 acidentes.

Desde o início do Programa Vida no Trânsito, em 2011, até o ano de 2022, Curitiba reduziu o número de mortes em acidentes em 46,5%.

Outros destaques do trânsito em 2023

- Reconhecimento pelo prêmio do Observatório Nacional de Segurança Viária pela campanha Maio Amarelo 2023.

- Iniciativas educativas que impactaram mais de 77 mil pessoas.
- Sinalização de faixas exclusivas de ônibus para melhorar o transporte público.
- Amplas operações de fiscalização e programas de remoção de veículos abandonados.
- Educação para mais de 16 mil pessoas em escolas e empresas, promovendo inclusão e respeito no trânsito.
- 220 km de vias com nova sinalização pintada no pavimento.
- 8.777 novas placas de trânsito instaladas.

Informações: Prefeitura de Curitiba

READ MORE - Curitiba investe em semáforos inteligentes, bikes compartilhadas e ciclomobilidade ativa

Sem investimento no metrô, Belo Horizonte aposta em ônibus e táxi

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Belo Horizonte – O relógio na tradicional praça da Liberdade, em Belo Horizonte, marca 520 dias para a Copa do Mundo e a capital mineira corre contra o tempo para não fazer feio no maior evento do futebol mundial. Apesar de o Mineirão, arena que hospedará os jogos da Fifa, já estar pronto – com a reinauguração marcada para o próximo dia 21 –, a cidade ainda encontra desafios na mobilidade urbana e na estrutura para atender os milhares de torcedores esperados para o evento. 

De acordo com a Controladoria Geral da União (CGU), somente na capital estão previstos investimentos que superam R$ 2,6 bilhões. Até agora, foram gastos pouco mais de R$ 700 milhões em obras de infraestrutura, mobilidade urbana e melhoria na prestação de serviços básicos para o turista, como ampliação da rede hoteleira e capacitação de funcionários. O planejamento pensa desde a chegada do turista até sua ida ao estádio.

No quesito hospedagem, segundo o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindhorb), a cidade possui, hoje, 185 hotéis classificados e não classificados, com oferta de cerca de 18 mil leitos. Até 2014, este número deve passar de 25 mil, com a execução de 30 projetos de hospedagem. 

O atendimento a estes hóspedes, muitos vindos de fora do país, é mais uma preocupação. De acordo com pesquisa da EF English Proficiency Index, divulgada no ano passado, o Brasil está em 46º lugar no ranking de 54 países sobre a qualidade do nível de inglês de sua população, o que indicaria o grau “proficiência muito baixa” dos brasileiros. Apesar de Belo Horizonte se sair um pouco melhor e ser qualificada com “proficiência baixa”, no levantamento entre as cinco principais capitais do país, a cidade só ganha de Salvador na habilidade de seus habitantes em falar a língua inglesa.

Para o secretário Extraordinário para a Copa do Mundo de Minas Gerais (Secopa-MG), Tiago Lacerda, este não será um problema. “20 mil pessoas estão em processo de capacitação, aprendendo línguas e também treinando para trabalhar nos novos hotéis. Há cursos de camareira, cozinheira, recepcionista, entre outros, em andamento”, explica. As inscrições para as aulas começaram em 2012. 

A preparação no setor de serviços também inclui tradução de cardápios e de placas de sinalização, mas basta uma volta pela cidade para ver que ainda há muito a se fazer, principalmente quando se pensa que faltam cerca de seis meses para a Copa das Confederações.

O evento que antecede 2014 será um teste para os belo-horizontinos. Tiago Lacerda o vê como uma chance para se repensar as estratégias tomadas até aqui. “Será a oportunidade de aprimoramento. Não só para a cidade, mas para o comitê organizador local e para a Fifa, que também vai aprender a organizar uma Copa no Brasil”, afirma. Pelo cronograma dos organizadores, alguns pontos-chave dos preparativos não estarão prontos até junho.

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook

Quem não tem metrô vai de BRT
Se Belo Horizonte vai poder aprimorar suas estratégias para a Copa do Mundo um destes testes vai ser na área da mobilidade urbana. A ampliação do metrô – promessa da década de 1970 para a cidade – mais uma vez saiu de campo e a aposta da prefeitura é a construção de linhas de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) para a locomoção rápida de pessoas. O projeto já é reconhecido em outros países, como Alemanha e Colômbia e, também, em cidades brasileiras como Curitiba e Uberlândia, no interior do estado. Trata-se de um sistema de transporte público baseado em corredores exclusivos para ônibus com maior capacidade de passageiros.

Segundo a BHTrans, empresa de economia mista que organiza o trânsito da capital e é uma das responsáveis pela implementação do BRT, são previstas três linhas: uma ligando as avenidas Antônio Carlos e Pedro I – principais vias de acesso ao Mineirão; outra na avenida Cristiano Machado, que liga o Centro à Linha Verde – de onde é possível chegar à Cidade Administrativa (sede do Governo) e ao aeroporto de Confins; e, por fim, uma integrando ruas da área central. Com outras obras de intervenção viária na capital, como a ampliação do Boulevard Arrudas e a criação dos corredores de trânsito 210 e 710, são previstos investimentos que superam R$ 1,7 bilhão. Somente com o BRT, a prefeitura deve gastar por volta de R$ 600 milhões. 

O cronograma de obras sofreu uma série de atrasos e a BHTrans informou que o BRT só deve ser concluído no segundo semestre de 2013, após a Copa das Confederações. Procurada pela RBA, a empresa informou que vem planejando operações especiais para o evento. Uma delas será a criação de linhas complementares de ônibus para acesso exclusivo ao Mineirão. O órgão também deve impor restrições de tráfego nas vias que ligam ao estádio e em seu entorno, além da conclusão de uma licitação pública que concederá 605 novas permissões de táxis na cidade.

Mesmo com a finalização do BRT em 2013, alguns especialistas não o veem como a melhor solução para os problemas do trânsito na capital. É o caso do engenheiro Ronaldo Guimarães Gouvêa, coordenador do Núcleo de Transportes (Nucletrans), da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Para ele, a prefeitura não está se preparando corretamente para a Copa. “As obras que estão sendo feitas são insuficientes. Não investimos no metrô ou em obras fundamentais, como o Rodoanel”, argumenta. Ronaldo explica que os corredores de ônibus não atendem às demandas da população de Belo Horizonte. “Infelizmente, estamos enfrentando problemas estratégicos com obras limitadas. O BRT é um sistema eficiente, mas não para BH. Nossa demanda é por um metrô de qualidade, pois o nosso já nasceu obsoleto”, lamenta o engenheiro.

O advogado Joviano Meyer, membro do Comitê Popular dos Atingidos pela Copa de Belo Horizonte, movimento que acompanha e fiscaliza os preparativos para o evento da Fifa, é ,da mesma opinião. Para ele, o projeto não atende a real necessidade de investimentos em transporte público. “As obras reproduzem um modelo rodoviário de mobilidade que privilegia os carros em detrimento das pessoas. O metrô, que era uma promessa de anos, da década de 70, ainda não foi concluído. O que estamos vendo é uma dilapidação dos recursos públicos”, acusa. 

Assim como Joviano Meyer, o professor Ronaldo Guimarães Gouvêa acredita que os belo-horizontinos perderam a oportunidade de deixar um legado maior com a Copa do Mundo. Para ele, o BRT será uma herança positiva, mas a cidade desperdiçou a chance de conquistar melhorias significativas na área da mobilidade urbana. “Nossa estrutura de transporte público é muito deficiente. Eu prefiro não estar em BH na Copa. Vai ser constrangedor”, enfatiza. 

Atrasos no aeroporto
Entre os empecilhos para o sucesso da Copa em BH, o aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana, é uma das principais preocupações da organização. Seu projeto de ampliação tem enfrentado atrasos e paralisações desde 2010, colocando em xeque os planos para 2014. Com previsão inicial de entrega da obra para dezembro de 2013, a Infraero informou que, atualmente, apenas 15% do cronograma foi concluído.

Em dezembro, o governo federal anunciou que Confins e o aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, serão concedidos à iniciativa privada. A estimativa de investimentos nos dois terminais é de R$ 11,4 bilhões, sendo R$ 4,8 bilhões no aeroporto mineiro. O edital de licitação deve ser publicado até agosto, e a expectativa é de que o leilão seja realizado no mês seguinte. 

O projeto inicial para Confins previa a reforma dos terminais existentes e a ampliação da pista de pousos e decolagens e do sistema de pátio, além da construção do Terminal 3. A expectativa é que a capacidade de passageiros suba de 10,3 milhões para 17,5 milhões de pessoas por ano.

Procurada pela RBA, a Infraero informou que o prazo de entrega das obras continua sendo dezembro de 2013 e que a cidade não corre riscos de não conseguir atender os turistas durante os jogos de 2014 e nem na Copa das Confederações. Em nota, a empresa explica que parte do que foi planejado para o aeroporto já estará concluído no evento deste ano e não haverá necessidade de operações especiais nem a utilização do aeroporto da Pampulha como alternativa para atender o fluxo de passageiros.

Informações: Rede Brasil Atual

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook


READ MORE - Sem investimento no metrô, Belo Horizonte aposta em ônibus e táxi

Em BH, Linha Executiva atenderá Aeroporto da Pampulha

domingo, 6 de outubro de 2013

A BHTRANS informa que a partir de segunda-feira, dia 7/10, entra em operação o atendimento ao Aeroporto da Pampulha por meio da linha executiva SE01 (Cidade Administrativa/Savassi). As viagens nos horários de 8h, 9h, 10h e 11h irão passar pelo Aeroporto da Pampulha e, posteriormente, seguem o itinerário normal. O novo atendimento acontece nos dois sentidos da linha, Savassi/Cidade Administrava e Cidade Administrava/Savassi, e novos pontos serão criados próximo ao aeroporto.

É importante lembrar que a linha executiva SE01 circula apenas em dias úteis.


ITINERÁRIO - Sublinha Aeroporto da Pampulha

Saída - Cidade Administrativa: Itinerário atual da linha até Av. Dom Pedro I, Av. Otacílio Negrão de Lima, Alameda das Lathânias, Alameda das Acácias, Av. Santa Rosa, Praça Bagatelle, Av. Professor Magalhães Penido, Viaduto José de Alencar, Av. Presidente Antônio Carlos, retorno ao itinerário da linha.


Novos Pontos:
- Av. Santa Rosa, nº 301, entre Rua Henrique Cabral e Rua Padre Silveira Lobo;
- Praça Bagatelle, nº 43, entre Av. Santa Rosa e Av. Professor Magalhães Penido.

Saída - Savassi: Itinerário atual da linha até Av. Presidente Antônio Carlos, Av. Professor Magalhães Penido, Praça Bagatelle, Av. Santa Rosa, Av. Presidente Antônio Carlos, Av. Dom Pedro I, retorno ao itinerário da linha.

Novos Pontos:
- Praça Bagatelle, lado oposto ao nº 49, entre Av. Professor Magalhães Penido e Av.
Santa Rosa;
- Av. Santa Rosa, nº 200, entre Rua Professor Almeida Cunha e Rua Padre Silveira
Lobo.

Informações: BHTrans
READ MORE - Em BH, Linha Executiva atenderá Aeroporto da Pampulha

Ônibus “Frescão” de BH circula com metade da capacidade de passageiros

domingo, 5 de maio de 2013

Voltar para casa após um dia de trabalho cansativo em um transporte coletivo confortável, sem precisar esperar muito tempo, com direito a ar condicionado e até internet durante a viagem parece ser o sonho do morador de qualquer cidade grande. Em Belo Horizonte, no entanto, a proposta ainda não "emplacou". 

Nas ruas desde setembro de 2012, o ônibus executivo, apelidado de “frescão”, ainda tenta encontrar seus passageiros na capital mineira. Com capacidade para 43 pessoas sentadas e um máximo de seis em pé (um total de 49 por viagem), o coletivo circula com menos da metade desse número.

Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), em fevereiro, o ônibus que faz a linha Buritis/Savassi teve média de 22 passageiros por viagem. O ônibus executivo 01, que vai da Savassi, na região centro-sul, até a Cidade Administrativa, em Vespasiano, na Grande BH, teve ainda menos passageiros: foram 14, durante o mesmo período. 

Para Adilson Eupídio, supervisor de estudos tarifários e regulação da empresa, o frescão já está “consolidado” na capital. Tanto que o plano é aumentar o número de trajetos a partir de junho. 

— Ao todo serão cinco linhas executivas na cidade. Além das duas que já existem, os ônibus atenderão o Belvedere, o Sion e o Barro Preto, na região centro-sul.

A ideia de trazer o “frescão”, criado no Rio de Janeiro durante a década de 1970, para Belo Horizonte surgiu há cerca de dois anos durante um projeto da BHTrans para tentar estimular os moradores a usar o transporte coletivo e deixar o carro em casa. 

— Pesquisas identificaram a vontade das pessoas de mudar para o serviço, caso os ônibus fossem do tipo executivo. 

De acordo com Eupídio, as duas primeiras linhas foram criadas com objetivos bastante claros: a Savassi/Cidade Administrativa deveria atender os funcionários da sede do Governo do Estado de Minas Gerais. Já a Buritis/Savassi surgiu para “tirar os carros da rua” e tentar ajudar a solucionar o problema do trânsito na região.

No bolso 

Com bancos estofados e apoio de braço, ar condicionado, internet wi-fi e televisão a bordo, os ônibus executivos custam, em média, 20% a mais que um veículo convencional da BHTrans. A diferença é repassada para os passageiros: as tarifas custam R$ 5,30 para a linha 01 e R$ 4,25 para a linha 02, acima dos R$ 2,80 cobrados nas viagens regulares. 

Mas quem usa não parece se importar. O coordenador acadêmico Rodrigo Lopes, de 28 anos, volta para casa de “frescão” pelo menos uma vez por semana. Funcionário de uma empresa na Savassi e morador do Buritis, ele considera o preço “justo”. 

— Se pudesse usava todo dia. 

O trabalho impede que Lopes deixe o carro em casa nos outros quatro dias da semana, mas o coordenador garante que prefere o coletivo. 

— Sempre tem alguma reunião, algum projeto para levar, por isso fica difícil não vir de carro. Mas o ônibus é confortável, não demora. Para mim é o ideal. 

A estudante Fernanda Souza, 21, usa o ônibus executivo como “segunda opção”. Ela cursa Educação Física em um centro universitário do Buritis e pega o "frescão" "quando precisa". 

— Não é a minha primeira opção porque outros ônibus que passam aqui fazem o mesmo trajeto. 

A jovem, que trabalha em um prédio na avenida Raja Gabáglia, no Estoril, região oeste de BH, acaba usando o executivo por dois motivos: 

—  Ele passa mais rápido e nunca está lotado. 

De acordo com a BHTrans, no horário de pico, quando Fernanda usa o "frescão", as viagens têm intervalos de 20 minutos. O plano é diminiur ainda mais, conforme o representante da empresa.

— Houve um crescimento de 35% no número de usuários nos últimos meses. A linha Buritis começou com média de 16 passageiros por viagem e hoje já tem quase 30. A tendência realmente é ampliar o atendimento.

por Felipe Rezende, do R7 MG

READ MORE - Ônibus “Frescão” de BH circula com metade da capacidade de passageiros

Justiça determina que São Paulo coloque 100% da frota de ônibus em circulação

segunda-feira, 20 de julho de 2020

O Tribunal de Justiça determinou nesta quinta-feira (16) que 100% da frota de ônibus seja disponibilizada para circular na cidade de São Paulo. A decisão é do desembargador-relator Fernão Borba Franco, da 7ª Câmara de Direito Público. Cabe recurso da decisão.

Segundo o texto da decisão, o desembargador informa que o pedido foi feito pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) em decorrência de aglomeração nos ônibus provocada pela redução da frota durante o isolamento social para evitar a disseminação da Covid-19.

De acordo com Franco, “dado o contexto fático que evidencia a inadequação do serviço público prestado à conformação jurídica que lhe é dada, conclui-se pela irracionalidade na decisão administrativa de manter a redução da frota de ônibus, de forma que fica deferida a tutela antecipada para determinar o retorno da frota integral às ruas.”

O desembargador deu prazo de 48 horas para a Secretaria Municipal de Transportes acatar a decisão e determinou multa de R$ 50 mil diários em caso de descumprimento.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, disse em entrevista à GloboNews, que "a prefeitura discorda completamente" da decisão do desembargador.

"Nós estamos levantando qual o custo que a cidade teria. A expectativa é que seja mais de R$ 300 milhões do aumento de subsídio aqui na cidade de São Paulo para poder colocar em prática uma decisão como essa. É uma decisão, inclusive, que não foi apenas uma solicitação do sindicato dos trabalhadores, foi também uma solicitação do sindicato das empresas concessionárias, que é quem vai ganhar esses R$ 300 milhões a mais", disse o prefeito.

Segundo Covas, a prefeitura vai recorrer da decisão por se tratar de uma ação judicial movida por interesses das empresas do setor: "Não se trata de uma solicitação feita pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pelo usuário, pelo pessoal da área da saúde, não. É uma solicitação feita pelas empresas concessionárias de ônibus, que entendem que a prefeitura precisa dar R$ 300 milhões a mais para elas, volto a dizer, cálculos iniciais ainda da prefeitura, estamos terminando esse cálculo ainda hoje, vamos recorrer dessa decisão."

Frota adequada
O prefeito de São Paulo também afirmou que a frota em circulação atualmente na cidade é suficiente para a demanda atual. "Estamos hoje com 48% das pessoas que andavam de ônibus, andando de ônibus e 80% da frota circulando, ou seja uma diferença de mais de 30%, que faz com que os ônibus estejam circulando na cidade de São Paulo com a tranquilidade necessária, com a recomendação da vigilância sanitária de não ter superlotação. Não há nenhuma necessidade, do ponto de vista de saúde pública, de colocar 100% da frota circulando, o que vai ter é um aumento desnecessário do subsídio, que vai parar no bolso das próprias empresas, que pediram essa liminar", declarou.


Ainda de acordo com Covas, "a SPTrans faz o trabalho diário de verificação de cada linha de ônibus, verificando onde tem necessidade e coloca um ônibus a mais para circular. Onde tem excesso de vagas, tira esse ônibus de circulação, porque a gente tem a preocupação com a saúde das pessoas, mas a gente precisa cuidar do caixa da Prefeitura de São Paulo."

Segundo ele, aumentar a frota não vai ajudar na saúde da população ante a pandemia de Covid-19 e provocar um oneração maior do caixa da cidade. "Não vai acrescentar em nada do ponto de vista de proteção das pessoas na pandemia e vai ampliar o rombo no orçamento da prefeitura em pelo menos, volto a dizer, contas iniciais, de R$ 300 milhões. Então é deixar de atender no posto de saúde, é fechar vaga em creche, é fechar teatro e biblioteca municipal, é cortar convênio com as entidades assistenciais, é deixar de distribuir cesta básica para dar pelo menos R$ 300 milhões para os empresários donos das concessionárias de ônibus da cidade de São Paulo."

A SP-Urbanuss, sindicato das empresas de ônibus, disse que a iniciativa da ação na Justiça partiu do sindicato dos trabalhadores e que cumpre todos os pedidos da prefeitura.

O Sindmotorista informou que a flexibilização da quarentena provocou reflexos diretos no transporte público, com veículos lotados, colocando em risco a saúde dos passageiros e dos funcionários.

Passageiros viajam em pé em ônibus cheio em São Paulo, na terça-feira (9) — Foto: Ettore Chiereguini/Estadão Conteúdo
Passageiros viajam em pé em ônibus cheio em São Paulo, na terça-feira (9) — Foto: Ettore Chiereguini/Estadão Conteúdo

Filas e lotação nos terminais
Passageiros da cidade de São Paulo reclamaram de filas nos terminais de ônibus, após a SPTrans reduzir em 9% a frota de ônibus a partir de 25 de junho. A SPTrans afirma, por sua vez, que a diminuição aconteceu porque houve redução no número de passageiros na capital, por causa da pandemia do coronavírus.

Segundo a SPTrans, a medida foi adotada em linhas com oferta superior à demanda existente. Antes da pandemia, 3,3 milhões de passageiros eram transportados nos ônibus municipais diariamente. Esse número caiu para 1,3 milhão de pessoas por dia e vem se mantendo estável nas últimas semanas.

Com a redução, 8,39% dos veículos pararam de circular e 10.791 ônibus seguiram operando em São Paulo -- o número corresponde a 84% da frota total antes da quarentena.

Informações: G1 | SP
READ MORE - Justiça determina que São Paulo coloque 100% da frota de ônibus em circulação

Dia Mundial sem Carro tem evento vazio e estacionamentos cheios em Brasília

sábado, 22 de setembro de 2012

A chuva que começou ontem (21) e aliviou a seca de 96 dias em Brasília atrapalhou o evento de comemoração do Dia Mundial sem Carro na zona central da cidade hoje (22). Em um dos pontos mais movimentados da capital, a rua que separa um shopping da plataforma superior do principal terminal rodoviário da cidade foi fechada para que o coletivo de organizações não governamentais pudesse ocupar o espaço com diversas atividades para a população que costuma lotar a região em dias menos nublados.

Mas, diante da chuva e do precário transporte coletivo de Brasília, que fica ainda pior nos fins de semana, o resultado foi um evento vazio e estacionamentos lotados. "Isso é a prova capital de que o transporte de Brasília é ruim", avaliou uma das organizadoras do evento, a jornalista Ana Julia Pinheiro, da ONG Rodas da Paz.

Segundo ela, nos fins de semana, as linhas de ônibus ficam piores que nos dias úteis e isso prejudica o fluxo de pessoas das cidades satélites para o Plano Piloto, onde se concentra a maior parte das atividades de lazer de Brasília. Além disso, a ativista avalia que as políticas de transportes sempre priorizam os carros, tornando a cidade mais caótica e menos humana.

"A cidade foi pensada para ser rodoviarista, tem 52 anos e ninguém nunca pensou no transporte público coletivo. As linhas em Brasília obrigam o passageiro a pegar dois ônibus para chegar ao destino. O que a gente está pedindo é que humanizem a cidade", alegou Ana Júlia.

A precariedade do transporte coletivo da capital do país também foi a justificativa dada pela auxiliar administrativa Luciana Borges para ir ao shopping de carro, hoje, com a filha. Ela sequer sabia que estava sendo comemorado o Dia Mundial sem Carro e disse que mesmo que soubesse teria saído de casa motorizada neste sábado. "Em Brasília é complicado, o transporte público aqui é muito precário. Para sair de casa com criança não dá, deixa muito a desejar", avaliou.

Segundo Luciana, que mora no Plano Piloto, durante a semana, a rotina também não permite que ela utilize o transporte coletivo. A auxiliar administrativa trabalha longe de casa e diz que se dependesse dos ônibus para levar a filha ao colégio e ir trabalhar não conseguiria se apresentar no trabalho às 7h30. "E eu moro no Plano [Piloto]. As pessoas que conheço, que moram nas cidades satélites, sempre reclamam que os ônibus não passam no horário, quebram no meio do caminho, é horrível."

Para tentar resolver parte desses problemas, a Universidade de Brasília (UnB) se uniu ao coletivo Dia Mundial sem Carro para fazer um abaixo-assinado a ser entregue para a presidenta Dilma Rousseff e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Eles querem que o transporte regional de trens de passageiros seja reativado e os ônibus circulares façam a ligação até os terminais de trem e metrô. Além disso, há a reivindicação por uma tarifa única, para que o cidadão possa se locomover por diversos meios pagando um único preço.

"Uma grande cidade precisa hoje de transporte de massa, com trens urbanos, além do metrô e de ônibus circulares pontuais e com energia limpa levando as pessoas até as estações a preços acessíveis. É uma tendência na Europa, nos Estados Unidos e na China", aponta a professora Maria Rosa Abreu, que faz parte do projeto Cidade Verde, da universidade.

As mobilizações do Dia Mundial sem Carro ocorrem desde o dia 15 de setembro em Brasília. Para hoje, ainda estão previstos debates, shows, passeios de bicicletas e atividades para as crianças. A expectativa dos organizadores é que, se o sol aparecer na capital, o evento tenha mais movimento.

Fonte: Correio Braziliense

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Dia Mundial sem Carro tem evento vazio e estacionamentos cheios em Brasília

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960