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Riocard já substituiu 60% dos cartões para o ‘Mais’; troca vai até 31 de outubro

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

A troca gratuita de cartões Riocard Expresso para o Riocard Mais entra na reta final. Após três meses, já foram substituídos 60% dos cartões. As 170 equipes de atendimento estão em 56 pontos e se preparam para o encerramento da campanha, que acontecerá no dia 31 de outubro. A empresa alerta para os clientes não deixarem para a última hora e aproveitarem a estrutura montada em todos os meios de transporte.

Dentro do planejamento previsto, a Riocard Mais avisa que vai, agora, estimular as trocas em cada meio de transporte e reforçará as equipes de atendimento, pois é necessário começar a atualização dos validadores, em etapas, para a unificação do novo cartão no sistema de bilhetagem. A primeira atualização acontecerá nas Barcas, onde o antigo cartão será aceito somente até o dia 11 de setembro. Em seguida, de forma gradativa, a mesma ação ocorrerá na SuperVia (18 de setembro), no BRT (9 de outubro), no MetrôRio (16 de outubro) e em ônibus, vans legalizadas e VLT (23 de outubro).

Seguindo a proposta de melhorias e inovação com o Riocard Mais, serão lançados no próximo mês dois novos benefícios aos clientes: a utilização de cartão de crédito como forma de pagamento no aplicativo Riocard Mais e a validação da recarga adquirida pelo aplicativo usando o próprio celular. Estes foram dois dos pedidos de clientes na pesquisa de satisfação que antecedeu o lançamento do cartão Riocard Mais.

“Entramos na reta final da fase de trocas e temos a missão de substituir 40% dos cartões ainda. Continuamos com equipes em todos meios de transporte e vamos estimular a substituição dos cartões, uma vez que precisamos avançar com novas etapas do Riocard Mais”, afirma a gerente de Marketing e Produto da Riocard Mais, Melissa Sartori.

NOVIDADES
As trocas acontecem sempre de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e o mapa completo dos pontos pode ser consultado através do site mapa.riocardmais.com.br. Cada cliente pode efetuar a troca de até cinco cartões.

Ao migrar para o Riocard Mais, o passageiro mantém o crédito do antigo cartão e os benefícios tarifários atrelados a ele, como o Bilhete Único Carioca e o Bilhete Único Intermunicipal, além de ser inserido em um clube de vantagens, que concede descontos em produtos e serviços em uma rede de empresas parceiras (drogarias e universidades, por exemplo).

Outra novidade é o aplicativo Riocard Mais, no qual é possível fazer a gestão de todas as transações feitas com o cartão, por meio da consulta de saldo e extrato, bem como realizar a recarga de créditos e buscar a localização de pontos de atendimento e de venda mais próximos.

COMO FUNCIONA

Para realizar a mudança, o cliente precisa apresentar o cartão antigo do tipo Expresso em um dos postos de troca exclusivos. No ato, todas as informações, como saldo, recargas, benefícios tarifários, serão transferidas integralmente para o novo cartão. Não é necessário apresentar documentação.

Vale lembrar que os cartões Expressos antigos funcionarão normalmente até 31 de outubro.

Em novembro, será a vez da substituição dos cartões Vale-Transporte. A troca é mais simples e o relacionamento é empresa x empresa. A data de início será anunciada em breve.

PRATICIDADE

Os cartões Riocard Mais são os únicos aceitos em todos os meios de transporte (ônibus, BRT, VLT, metrô, trem, barcas e vans legalizadas), podem ser atrelados a benefícios tarifários como o Bilhete Único Intermunicipal e utilizados em 43 municípios do estado. Com novo design, o cartão está mais simples e fácil de usar, tendo agora apenas três modelos, cada um com uma cor predominante: Expresso (rosa), Vale-Transporte (amarela) e Empresarial (azul).

Além do aplicativo Riocard Mais, do assistente virtual Tomais e do Clube de Vantagens (que oferece descontos em rede de empresas parceiras), todos já disponíveis para os clientes, a Riocard Mais oferecerá, no próximo mês, dois novos benefícios. Um deles é o pagamento com cartão de crédito no aplicativo. A outra novidade é o Valida Mais, no qual os clientes poderão validar as recargas compradas através do aplicativo Riocard Mais.
Atualmente, o usuário precisa encostar o cartão em um terminal de consulta para que a carga fique disponível para uso.

Informações: Isto É


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Tempo de utilização do Bilhete Único Carioca diminui após decisão judicial

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Uma decisão da Justiça fez com que voltasse a diminuir o tempo de duração para se pegar duas conduções pagando uma só passagem pelo Bilhete Único Carioca. O intervalo permitido voltou a ser de duas horas e meia.

A liminar que diminuiu o prazo atendeu a um pedido do Sindicato das Empresas de Ônibus do Rio (Rio Ônibus). A integração vale entre dois ônibus municipais, com BRT, VLT ou van.

Em maio, uma lei tinha ampliado o prazo para três horas. O projeto de lei com a proposta do aumento foi aprovado em plenário, mas vetado pelo prefeito Marcelo Crivella. Só que o veto foi derrubado pelos vereadores.

Assim, a lei entrou em vigor e passou a valer o tempo de transbordo com mais meia hora. A proposta de mudança foi motivada pelas más condições do trânsito na cidade.

Nos pontos de ônibus do Rio, passageiros desaprovaram a diminuição. “A gente leva muito tempo, com obras, com trânsito ruim”, destacou uma mulher.

O que dizem os citados
A Secretaria Municipal de Transportes informou neste sábado (13) que o Rio Ônibus já oficiou a Riocard e a Fetranspor para realizarem a alteração dos sistemas de validadores.

O Rio Ônibus disse que a nova regra já está valendo na pratica. Além do ônibus, o sistema do Bilhete Único é integrado também ao VLT.

Informações: G1 Rio



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No Rio, Circulação do VLT é interrompida duas vezes no primeiro dia de cobrança da tarifa

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Os passageiros do VLT enfrentaram uma série de problemas nesta terça-feira, primeiro dia de operação do sistema com a cobrança da tarifa no valor de R$ 3,80. A primeira dificuldade, segundo os passageiros, foi no embarque da viagem inicial, na Rodoviária Novo Rio. O bondinho que deveria partir às 7h saiu quase uma hora depois, por conta de problemas nas máquinas de venda dos bilhetes. Por volta do meio dia, uma queda de energia parou o sistema por cerca de 20 minutos. Antes, um protesto de servidores do Instituto Nacional do Câncer (Inca) também havia prejudicado a circulação dos bondinhos na Avenida Rio Branco.

O funcionário público José Luiz Correa, de 34 anos, contou que partiu da rodoviária por volta das 11h, mas ao chegar na altura da Cidade do Samba, o bondinho parou e, sem ter como solucionar o problema, o condutor pediu que os passageiros descessem. Ele teria dito também que não tinha como colocar os usuários num ônibus, por ser outro modal. O passageiro reclamou de ter de pagar nova passagem para completar a viagem de ônibus até a Praça Mauá, seu destino final, já que a tarifa do VLT só pode ser paga com uso do Bilhete Único.

— Para começar, enfrentei uma fila gigantesca para recarregar o bilhete. Depois de cerca de vinte minutos embarquei no VLT, mas quando chegou na altura da Cidade do Samba ele parou. Como eu estava perto do condutor vi quando ele relatou o problema à central de operações, pelo rádio. Em seguida abriu a porta e pediu para os passageiros descerem — contou o funcionário público que chegava de uma viagem à Sapucaia, no interior do Estado do Rio de Janeiro, e usava o sistema pela primeira vez.

O Bilhete Único Carioca dá direito ao usuário de fazer até duas viagens de ônibus municipais e uma de VLT, mas é necessário esperar o intervalo de duas horas e meia, para o novo uso sem desembolsar outro valor. Os bondinhos não possuem catracas nem cobradores. O próprio usuário que tem de validar o cartão no interior do veículo. Atualmente o VLT liga a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, com 16 paradas no percurso. A partir desta segunda-feira, o horário de operação foi ampliado, passando a ser das 7h às 21h.

Os problemas desta terça-feira não foram os primeiros enfrentados pelos uusários do VLT, que começou a operar no início de junho. No primeiro dia útil de circulação uma pane elétrica provocou a interrupção das viagens em direção ao Santos Dumont. No último sábado, uma pane mecânica interrompeu, por cerca de três horas, a viagem de uma composição que também seguia para o aeroporto.

Por Geraldo Ribeiro
Informações: Extra Globo
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VLT do Rio começa a cobrar passagem na terça (26)

domingo, 24 de julho de 2016

A gratuidade do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) do Rio de Janeiro está com dias contados. Inaugurado com oito estações e horários restritos no último dia 5 de junho, o serviço vai começar a operar comercialmente a partir de terça-feira (26), apesar de ainda contar com 16 das 32 estações previstas para o trajeto final e trechos ainda em obras.

O valor da passagem será de R$ 3,80, mesmo preço da tarifa de ônibus. O usuário que tiver o cartão Bilhete Único Carioca terá direito a fazer até duas viagens de ônibus municipais e uma de VLT no intervalo de duas horas e meia.

Atualmente, o modal liga a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, no centro da cidade, e faz conexão com ônibus intermunicipais, metrô e terminal de cruzeiros. A partir de segunda (25), o horário de operação será ampliado e passa a ser das 7h às 21h.

Como o trem não possui catracas ou cobradores, o usuário deve validar o cartão em um dos 28 equipamentos instalados no interior do veículo. Quem não possuir Bilhete Único pode adquirir o bilhete expresso nas paradas do VLT, que possuem terminais de autoatendimento.

Pagamento
Na aquisição do Bilhete Único Carioca Pré-Pago, será cobrado o valor de R$ 3 referente ao custo unitário do cartão recarregável. A carga inicial mínima é de R$ 3,80. As máquinas aceitarão cédulas e moedas.

Segundo a Prefeitura do Rio, a previsão é que até o dia 5 de agosto, dia de início dos Jogos Olímpicos, as máquinas também passem a aceitar cartão de débito. Os terminais, no entanto, não dão troco --todo o valor carregado será revertido em créditos. O cartão RioCard Jogos Olímpicos 2016, específico para os traslados durante o evento, também poderá ser utilizado no modal.

Na primeira semana de cobrança, haverá equipes de fiscalização em todos os trens para checar o pagamento da passagem em caráter educativo. Já a partir do dia 2 de agosto, uma terça-feira, começa a valer a multa de R$ 170 aplicada por guardas municipais que acompanharão agentes da concessionária. Em caso de reincidência, o valor da punição aumenta 50%, para R$ 255.

Mas nem todos os passageiros terão que começar a pagar pelo serviço. A gratuidade no VLT Carioca está assegurada para alunos da rede pública de ensinos fundamental e médio do Rio uniformizados e portadores do cartão de gratuidade para estudante; estudantes de universidades portadores do Passe Livre Universitário; maiores de 65 anos; pessoas com deficiência e acompanhantes legalmente autorizados; e doentes crônicos e acompanhantes legalmente autorizados.

Mesmo assim, os passageiros nestas condições devem obrigatoriamente validar o cartão. Apenas menores de cinco anos acompanhados de adulto portador de cartão com passagem validada não precisam do procedimento.

Informações: Portal Uol
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Preço do Riocard paras os Jogos Olímpicos causa polêmica

quarta-feira, 29 de junho de 2016

É uma matemática que pode se mostrar nada vantajosa ao bolso. Futuros espectadores dos Jogos têm chegado a essa conclusão diante dos preços do Riocard especial, à venda desde a semana passada. Durante a competição, o bilhete será o único aceito no BRT Transolímpico (Vila Militar-Recreio) e na Linha 4 do metrô (Ipanema-Barra). É exclusivamente com ele também que passageiros embarcarão em serviços especiais de ônibus que sairão do Jardim Oceânico e de Vicente de Carvalho (esse último pelo caminho do BRT Transcarioca) rumo ao Parque Olímpico. O problema é que o cartão mais barato custa R$ 25, para uso ilimitado por um dia. Valor que pode deixar a viagem até R$ 17,40 mais cara para quem precisar de apenas um ônibus para ir e outro para voltar.

— É muito caro. Já comprei os ingressos, a prefeitura gastou para fazer as obras das arenas... Agora temos que pagar mais essa conta? Acho um absurdo, levando em conta que uma passagem de ônibus custa R$ 3,80 — criticou o fotógrafo Diego Mendes, que sairá de Copacabana para assistir a partidas de basquete e handebol no Parque Olímpico.

MAIS ALTERNATIVAS

Além do bilhete de um dia, há outras duas opções: três dias consecutivos (R$ 70) e sete dias seguidos (R$ 160). Em seus respectivos períodos, todos podem ser utilizados ilimitadamente, quantas vezes for necessário, tanto nos serviços especiais dos Jogos quanto nos ônibus comuns, nas linhas 1 e 2 do metrô, nos trens e no VLT. Mas, garante o secretário municipal de Coordenação de Governo, Rafael Picciani: esses cartões não impedem que o público chegue às competições olímpicas no transporte regular da cidade, pagando as tarifas normais, em dinheiro ou com o Bilhete Único Carioca.

É fato que os serviços especiais — os que só aceitam só o Riocard olímpico — serão os mais rápidos e os que deixarão os espectadores mais perto de algumas arenas. No entanto, exemplifica Picciani, se alguém tiver um ingresso para o Parque Olímpico, poderá utilizar os ônibus regulares do BRT Transcarioca, saltar na estação Rio 2, na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, e caminhar alguns metros até a arena. Já quem for ao Complexo de Deodoro pode usar normalmente os trens dos ramais de Deodoro, Santa Cruz ou Japeri, além dos ônibus regulares que levam à região.

— O sistema de transportes da cidade vai operar normalmente. Se alguém não quiser comprar o Riocard olímpico, não precisa. Acredito que o carioca vai fazer as contas e saber o que é mais proveitoso. Mas, se decidir utilizar o bilhete da Rio 2016, terá essa opção. Nesse caso, vai ter (serviços com) mais conforto, o que se presume, talvez, um custo maior.

Mas na própria página do Riocard no Facebook já surgiram críticas e dúvidas. “Para muitos cariocas não terá sentido adquirir o cartão para ir a apenas um evento em um dia”, escreveu um internauta. Outro lembrou que comprou ingressos para competições em dias alternados, questionando se precisaria, então, obter três bilhetes unitários. Queixas que se multiplicaram nas ruas.

— Comprei entradas do basquete para mim e dois filhos. Se eu quiser usar o metrô da Linha 4, saindo da Zona Sul, precisarei desembolsar R$ 75, para apenas um dia. É inviável — reclamou André Rodrigues.

Por outro lado, Picciani lembra que, em edições do Rock in Rio, cerca de 40 mil pessoas por dia escolheram o cartão do Transporte Primeira Classe do festival, em ônibus executivos. Agora, na Olimpíada, os ônibus especiais serão os articulados do BRT. Mas, com os cartões validados para uso ilimitado, o mesmo Riocard poderá ser usado para outras finalidades, como chegar a uma atração turística ou ir e voltar do trabalho.

EM LONDRES, GRATUIDADE

Apesar de apontar possíveis benefícios do bilhete olímpico, o secretário reconhece que, em Jogos anteriores, como Londres 2012, os ingressos da competição já davam direito aos espectadores usarem o transporte público, sem custo adicional. No Rio, explica Picciani, a multiplicidade de governos e consórcios que administram o sistema prejudicou que se chegasse a um termo parecido. Segundo o ele, então, partiu Comitê Rio 2016 a demanda para criar o Riocard especial.

— O cartão será ainda mais útil para o visitante que não conhece o sistema de transportes da cidade e pretende ir a mais de um destino por dia. O Rio sempre quis ter bilhetes do tipo para os visitantes, como outras cidades do mundo têm. Há a possibilidade de mantermos esse modelo para o futuro — diz Picciani, que no fim de semana testou pela primeira vez as vias do BRT TransOlímpico.

A própria Londres, assim como Barcelona, são exemplos de ex-sedes olímpicas que adotam os cartões de uso ilimitado por períodos específicos. Um bilhete diário na capital inglesa custa a partir de 12,10 libras (o equivalente a R$ 54). Na cidade espanhola, o bilhete para dois dias é vendido a €14 (cerca de R$ 52,30, ou R$ 26,18 por dia).

Em valores totais, portanto, em ambas as cidades os bilhetes são mais caros do que o carioca. Comparando com o preço de uma única passagem, contudo, o RioCard olímpico mais barato do Rio é menos rentável: equivale a seis bilhetes unitários do metrô (com tarifa a R$ 4,10). Em Londres, o bilhete diário conhecido como travelcard custa cerca de duas vezes uma passagem unitária para adultos (de 6,50 libras no modelo conhecido como Pay as you go). Enquanto em Barcelona, considerando o valor de €7 euros por 24 horas do bilhete de dois dias, equivaleria a aproximadamente três passagens unitárias do metrô (€2,15).

Picciani diz os preços do Rio foram calculados com base na média prevista de uso dos bilhetes. Os valores serão repassados às concessionárias de acordo com a quantidade de uso do cartão em cada transporte. Apesar das reclamações, o Procon Estadual afirmou que o valor do RioCard olímpico só poderia ser considerado abusivo se sua utilização fosse a única forma do espectador chegar aos locais de competição.

Por Rafael Galdo
Informações: O Globo
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Tarifa sobe de R$ 3,70 para R$ 4,10 no Metrô do Rio em abril

terça-feira, 1 de março de 2016

O passageiro carioca vai sentir no bolso mais um reajuste. A partir do dia 2 de abril, o MetrôRio vai cobrar tarifa de R$ 4,10 — aumento de R$ 0,40 sobre os R$ 3,70 cobrados atualmente.

A informação foi publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira (29) pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp).

O novo valor foi acordado em uma reunião da Agetransp na última quinta-feira (25). A concessionária tem um mês para informar o novo valor aos usuários.

Aumentos consecutivos
O aumento do valor da passagem de barcas e trens foi divulgada no penúltimo dia de 2015. O reajuste foi autorizado pela Agetransp. Desta forma, o valor da tarifa das barcas passou de R$ 5 para R$ 5,60 e dos trens de R$ 3,30 para R$ 3,70.

Já no dia 2 de janeiro, foi aplicado o reajuste de 11,7% na tarifa dos ônibus municipais. O valor passou de R$ 3,40 para R$ 3,80. O mesmo valor é cobrado quem utiliza o Bilhete Único Carioca (BUC). O aumento de R$ 0,40 na passagem foi autorizado pelo prefeito Eduardo Paes em decreto publicado na edição do dia 31 de dezembro do Diário Oficial do Município.

No mesmo dia, os táxis tiveram a tarifa reajustada. Com isso, a bandeirada dos táxis convencionais passou de R$ 5,20 para R$ 5,40. De acordo com os novos preços, cada quilômetro rodado custará R$ 2,30, na bandeira 1, que é aplicada de segunda a sábado, das 6h às 21h.

A bandeira 2, que vale de segunda a sábado, das 21h às 6h e nos domingos e feriados passa a valer R$ 2,76. A hora parada vai custar R$ 28,98 e bagagens com dimensões maiores de 60 cm X 30 cm passam a custar R$ 2,30 cada volume, desde que manuseada pelo motorista.

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Especialistas apontam alternativas para o preço da passagem caber no bolso

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

No Rio e na maioria das cidades brasileiras, o passageiro sustenta praticamente sozinho a operação dos transportes públicos, por meio da tarifa, que têm registrado repetidos reajustes acima da inflação. Especialistas apontam que a saída para conter essa trajetória de alta é encontrar outras fontes de custeio do transporte, que não sejam somente a passagem.

A série de reportagens ‘Tendências dos transportes’, iniciada hoje no DIA, mostra que a divisão de responsabilidades entre o poder público, usuários e não usuários do transporte coletivo pode fazer com que os reajustes tarifários não pesem tanto para a população. Levantamento da União Internacional dos Transportes Públicos (UITP), elaborado no ano passado, aponta que a maioria das redes de transporte do mundo conta com apoio governamental para cobrir os custos de operação. Segundo o relatório da UITP, mesmo com o aumento dos preços de energia e de mão de obra, graças aos subsídios, 60% dos metrôs das cidades europeias tiveram queda no valor real (descontada a inflação).

“No Brasil, precisamos sair da lógica perversa de que só a tarifa paga o custo do serviço. É necessário criar fundos especiais para pagar infraestrutura e os custos operacionais do transporte. Enquanto a gente não sair dessa equação financeira, sempre haverá reclamação quando as tarifas aumentam”, aponta o presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha.

MENOS PASSAGEIROS

Balanço divulgado no fim do mês passado pela NTU mostrou que a quantidade de usuários de transportes públicos sofreu queda de 2%, entre 2013 e 2014, em nove capitais do país. “As pessoas estão deixando de usar o transporte porque o desemprego aumentou, as tarifas subiram e elas não têm recursos”, acrescenta Cunha.

A Associação das Autoridades Europeias de Transportes Metropolitanos (EMTA) avalia que, em média, apenas 47% dos custos operacionais são cobertos pelo valor das passagens.

O relatório da UITP chama atenção para alguns exemplos de subvenção ao setor que deram certo. A capital da Estônia, Tallinn, é um dos casos de sucesso. Em 2013, a cidade implementou um dos maiores programas de transporte público gratuito da Europa, atendendo seus mais de 400 mil habitantes. Como resultado, a demanda de passageiros aumentou 3%, sendo que 1,2% é atribuído às extensões feitas na frequência da rede e dos serviços.

“Constatamos que, nas primeiras semanas, o número de pessoas que usam os transportes públicos aumentou, portanto decidimos aumentar o número de ônibus em serviço”, explicou o então prefeito adjunto Taavis Aas, na publicação da UITP. Entretanto, a gratuidade teve um custo para a prefeitura, o que representou, em 2010, uma perda de cerca de 12 milhões de euros da venda de bilhetes — 23% dos custos do transporte local no ano.

A presidente da UITP para América Latina, Eleonora Pazos, defende, no entanto, que haja outras fontes de custeio, que não só o subsídio. “Cada vez mais devemos não ser dependentes só dos subsídios. Por exemplo, com a crise, alguns países da Europa não podiam aumentar o subsídio e os transportes quebraram”, alerta ela, citando o caso de Atenas, na Grécia, que sofreu perda de 17% dos passageiros. “É preciso criar novos modelos que permitam aos operadores terem outras receitas que retroalimentem os transportes e compensem o subsídio público”, diz ela, citando a receita de publicidade, como exemplo.

Cide poderia baratear a passagem

Para custear o transporte nas cidades brasileiras, o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte, Nazareno Affonso, sugere a municipalização do imposto cobrado sobre a gasolina (Cide) para que as prefeituras possam subsidiar o transporte público. “Por ser um serviço essencial, o transporte deve ser custeado por toda a sociedade, e não só pelos passageiros”, defende ele. Outra fonte de recursos para financiar o transporte público, na opinião de Nazareno Affonso, deveria ser a criação de pedágio urbano e concessão pública de estacionamentos para financiar os transportes.

Fora do Brasil, há muitos exemplos de criatividade para estabelecer modelos de custeio que vão além da contribuição pública e dos recursos das passagens. Alguns sistemas de transporte estão investindo para aumentar as receitas de publicidade, como o Metrô de Santiago, no Chile, que cobre 18% de seus custos usando a estratégia. Segundo a UITP, o órgão gestor do transporte público em Londres, na Inglaterra, está identificando mais oportunidades de aumentar os rendimentos a partir de parcerias de publicidade com supermercados e redes varejistas. Em Hong Kong, o bilhete de transporte funciona como cartão de compras e um percentual das transações é revertido para custear o transporte.

Prefeitura do Rio é contra subsídio

No Rio, a prefeitura opta por não subsidiar diretamente a passagem de ônibus. As concessionárias dividem os custos das integrações tarifárias garantidas pelo Bilhete Único Carioca, que dá desconto nos transportes no município. Em contrapartida, o município reduziu a alíquota do Imposto Sobre Serviço (ISS) para as empresas do setor de 2% para 0,01%. A exceção de subvenção direta é no âmbito do governo estadual, que gastou R$ 600 milhões no ano passado para financiar as integrações do Bilhete Único Intermunicipal.

“É um entendimento do prefeito Eduardo Paes de que repasses diretos do município para as empresas são muito mais questionáveis”, disse o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, em entrevista recente ao DIA. 

Há exceções entre as grandes cidades no Brasil que subvencionam diretamente o transporte. São Paulo é o município que mais subsidia a operação dos transportes públicos no país, aplicando cerca de R$ 2 bilhões por ano, o que representa 22% dos custos do serviço. 

Outro exemplo é Campinas, que repassou R$ 5 milhões por mês ao sistema no ano passado. Em Goiânia, o Tesouro Estadual financia 50% do valor da tarifa aos usuários do Eixo Anhanguera. As demais formas diretas de subvenção pública no país são para concessão de gratuidades. No Rio, até esse custo está incluído nas tarifas dos passageiros pagantes.

No mundo, levantamento da NTU mostra, em Barcelona, por exemplo, o governo arca com metade da tarifa. Em Paris, o subsídio é de 65%; 70%, em Madri; 57%, em Londres; e 53%, em Nova York.

Informações: O Dia


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VLT carioca resgata memória de bondes com sustentabilidade

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Antigo bonde elétrico na Avenida Rodrigues Alves, Zona Portuária do Rio (Foto: Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)Antigo bonde elétrico na Avenida Rodrigues Alves, Zona Portuária do Rio (Foto: Augusto Malta / Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)


Em abril, quando o VLT começar a circular em seu primeiro trecho – da Rodoviária Novo Rio até o Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio –, estará sendo escrito um novo capítulo na história dos transportes públicos da cidade.
Movido à eletricidade e totalmente não poluente, o novo meio de transporte, que vai atender a cariocas e visitantes, também resgata lembranças da época dos bondes elétricos. Até mesmo o som do antigo será lembrado. Por ser extremamente silencioso, na cabine do condutor haverá um botão para a tradicional buzina e um outro que reproduz a campainha dos antigos bondes. 
Os bondes circularam na cidade entre 1892, quando pertencia à Companhia Ferrocarril São Cristovão, e depois de 1905 até o final da década de 60, quando estavam sob o controle da Light, concessionária de energia. Para antigos usuários, especialistas em história e autoridades, o VLT é o que pode se chamar de um "bonde turbinado com alta tecnologia".
A professora Márcia Mendes, moradora da Gamboa, na Região Portuária do Rio, contou que tem memória da infância quando usava o bonde para ir para a escola na companhia da irmã. "Achava o máximo, me sentia gigante com a sensação de liberdade quando ficava na janela", lrelembrou. 
O VLT trouxe a memória do bonde. Quem andou e teve o privilégio não esqueceu. Para quem não conhece, o assunto voltou"
Roberta Saragoça, museóloga
Para ela, o VLT, que tem uma parada na porta da casa dela, é uma visão futurista dos bondes. "Eu estou otimista. Vai ser bom sim se ele realmente for usado como planejado", opinou.


O VLT carioca é um dos primeiros do mundo projetado sem a  tecnologia catenária, que usa cabos para captar energia elétrica em fios suspensos. Os trens não têm fios em rede aérea e são alimentados por duas fontes de energia.
Em entrevista ao G1, o secretário de Concessões e Parcerias Público-Privadas, Jorge Arraes, explicou que o modelo do VLT do Rio é inédito até mesmo em outros lugares do mundo.


"Abastecimento pela superfície a gente tem conhecimento que existe em Dubai, mas lá é um pouco diferente já que eles circulam em áreas mais livres e não passam por regiões com construções como aqui no Rio".
Trilhos do VLT são abastecidos pelo sistema APS  (Foto: Káthia Mello/G1)Trilhos do VLT são abastecidos pelo sistema APS (Foto: Káthia Mello/G1)
A energia vem de um terceiro trilho, sistema APS (alimentação pelo solo), instalado entre os trilhos de rolamento do veículo, cuja alimentação ocorre apenas no trecho sob o trem. As composições também têm um supercapacitor, uma espécie de bateria, que recebe energia da rede e pode ser recarregado pela energia absorvida no processo de frenagem do trem. Além disso, ele é silencioso
Segundo Arraes, a sustentabilidade não é o principal foco do projeto, mas ele foi levado em consideração. "No mínimo, esses três aspectos, da poluição direta por conta do combustível, da sonora e da visual, ele atende os requisitos da sustentabilidade", explicou. 
Ele explicou que quando a operação for plena, serão feitos testes ambientais para saber, por exemplo, qual a quantidade de carbono está sendo capturada pelo fato do trem não estar queimando combustível.
Outra semelhança com os antigos bondes é o trajeto. Durante as obras, foram encontrados trilhos dos antigos bondes. Em alguns pontos, o VLT vai fazer o mesmo de 160 anos atrás. Entre os achados arqueológicos descobertos embaixo das movimentadas ruas está o calçamento da Rua da Constituição.


Parte do piso será preservada e exposta como previsto na proposta enviada e aprovada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A área tem 15 metros quadrados é o trecho mais antigo, que ainda mantém o desenho original e de maior representatividade histórica, conforme avaliação dos arqueólogos.
E é também por isso a preocupação com os prédios históricos ao longo do traçado do VLT. Para minimizar o impacto e evitar vibrações haverá um mecanismo de controle de ruído atendendo um pedido do Instituto do Patrimônico Histórico (Iphan) e do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).
"Como o trem vibra quando passa nesses locais, por exemplo na Rua da Constituição, e na Rio Branco onde estão prédios históricos, nós colocamos nesses trechos equipamentos para reduzir o impacto. É um isolante, um material sintético que é colocado no topo do trilho para proteger, dar uma proteção física", explica Arraes.
O secretário afirmou que depois da transformação urbana da Região Portuária eles estão fazendo projetos para a expansão do VLT até a Zona Sul.


"Será com outro viés que não só o da integração. Tem a ver com o resgate da mobilidade, da recuperação urbanística de um bairro como Botafogo. O VLT sairia da Cinelândia para seguir até Flamengo, Botafogo, Jardim Botânico e Gávea, para integrar com o Metrô".
Bonde na Avenida Rio Branco com Avenida Treze de Maio (Foto: Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)Bonde na Avenida Rio Branco com Avenida Treze de Maio (Foto: Augusto Malta / Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)
Retomada da história
A museóloga do Instituto Light, Roberta Saragoça, ressalta que o VLT trouxe da volta a memória dos bondes. Segundo ela, aumentou o interesse na história deles aumentou a partir do momento em que começou a se veicular notícias sobre a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos.

"Somos frequentemente procurados por pesquisadores e outros profissionais sobre o assunto. O VLT trouxe a memória do bonde. Quem andou e teve o privilégio não esqueceu. Para quem não conhece, o assunto voltou", explicou.    
O instituto abriga parte da história dos bondes. São fotografias de Augusto Malta, documentos, mobiliário e equipamentos à disposição da pesquisa. Um bonde reformado está em exposição e são feitas visitas teatralizadas  com personagens vestidos como na década de 20 para ajudar a manter essa memória.
Trilhos do VLT sobre a Avenida Rio Branco (Foto: José Raphael Berrêdo / G1)Trilhos do VLT sobre a Avenida Rio Branco (Foto: José Raphael Berrêdo / G1)
Menos carro e material reciclado
A implantação do novo meio de transporte tem custo avaliado em R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e R$ 625 milhões viabilizados por meio de uma parceria público-privada (PPP) da Prefeitura do Rio.

De acordo com informações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto Maravilha (Cdurp), os carros que circulam diariamente pelos centros urbanos transportam em média 1,3 passageiros. A capacidade de cada  VLT é de 420 passageiros. Considerada uma taxa de ocupação média, cerca de 255 carros deixarão de circular pela cidade.
Traçado do VLT no Centro do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)Traçado do VLT no Centro do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)
As obras do VLT utilizaram equipamento de fresa ao longo da intervenção na Avenida Rio Branco para a remoção do pavimento, de forma a garantir o melhor uso dos recursos. Ao todo, 3.240 metros cúbicos de asfalto foram retirados da avenida e seguem sendo aproveitados nas obras.  
O novo modelo de transporte alterou o visual da Avenida Rio Branco, uma das principais da cidade. Está em construção um boulevard, com extensão de  600 metros. Nesse ponto, a pista será compartilhada com o VLT e ciclofaixa, nas proximidades da Cinelândia, onde fica o Theatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional.
VLT vai passar na Avenida Rio Branco (Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio)VLT vai passar na Avenida Rio Branco (Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio)
Como vai funcionar a operação  
O VLT vai operar 24 horas por dia nos sete dias da semana, confirma Arraes. Em agosto, quando estiver totalmente entregue o VLT terá 28 quilômetros de comprimento com  32 paradas. Serão 32 trens em operação. Até o início de fevereiro sete trens já haviam sido entregues: cinco deles produzidos na França  e dois produzidos na fábrica da Alstom, em Taubabé, São Paulo. A capacidade total do  sistema chegará a 300 mil passageiros por dia.

Atualmente 28 condutores estão em fase final de treinamento e habilitação para começar a trabalhar em abril. O objetivo é formar mais 40 profissionais
Para as duas turmas iniciais, o primeiro mês aconteceu na França, no centro de treinamento da RATP, empresa responsável pela operação do metrô e VLT em Paris. Eles também usam um simulador de condução que apresenta o trajeto entre a Rodoviária e o Aeroporto Santos Dumont reproduzindo situações a serem encaradas durante a operação.
Treinamento de condutores do VLT no Centro do Rio (Foto: Káthia Mello/G1)
Treinamento de condutores do VLT no
Centro do Rio (Foto: Káthia Mello/G1)
A segunda etapa de implantação do VLT - Central do Brasil até Praça 15 -  está marcada para agosto.


Segundo Arraes, um  dos principais desafios será o início da circulação onde será possível saber se o novo transporte terá o mesmo dinamismo pensado na implantação.
Ele confirma que o VLT terá prioridade nos sinais de trânsito e os outros motoristas vão ter que se adaptar a isso. 


" Se ele vem em uma linha e o sinal está fechado, existe abaixo um sinalizador em que o sinal abre para ele automaticamente e fecha para os outros carros, mas isso é uma situação comum". Ele lembrou ainda os problemas enfrentados pela prefeitura quando o BRT foi implantado e muitas pessoas andavam de skate e cruzavam as vias exclusivas dos ônibus.
De acordo com Arraes, as ruas estreitas, no Centro, a região da Central do Brasil com grande circulação de pessoas serão os pontos mais complicados. O VLT terá velocidade de 18 quilômetros nos trechos mais difíceis e de até 50 quilômetros, nos trechos mais desertos e durante a madrugada. A previsão é que eles circulem na horas de pico com frequência de três minutos.          
Secretário Jorge Arraes em entrevista no VLT    (Foto: Káthia Mello/G1)
Secretário Jorge Arraes em entrevista no
VLT (Foto: Káthia Mello/G1)
Preço das passagens x validação
De acordo com o secretário, a prefeitura do Rio irá fazer o  anúncio do preço da passagem do VLT em meados de março.

O pagamento será feito por cartões validados em oito máquinas próprias, no interior dos módulos do trem.


Esse é um sistema inédito no país, mas também haverá fiscalização e a prefeitura pretende mandar um projeto de lei para a Câmara para estabelecer uma multa no caso de alguém não validar a passagem. O modelo é semelhante ao que ocorre com o Lixo Zero. Segundo o secretário, o valor da multa também deverá ser o mesmo.
" Mantivemos essa que é a opção mundial. Esse tipo de transporte no mundo inteiro é assim. Em alguns países funciona melhor e em outros pior. Haverá campanha educativa e também fiscalização", acrescentou.  
No entanto, Arraes acredita que as pessoas já estão acostumadas porque já fazem uso do Bilhete Único nos ônibus, barcas e no metrô.  A diferença é que no VLT não existe catraca. 
Por Katia Melo
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