Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta BRT Antônio Carlos/Pedro I. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta BRT Antônio Carlos/Pedro I. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Em BH, Projeto do BRT Amazonas começa a ser feito em 2024

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Em debate há 10 anos, a implementação do BRT Amazonas, em Belo Horizonte, deve sair do papel em 2026, quando está previsto o início das obras. De acordo com a prefeitura da capital, as intervenções serão iniciadas após dois anos e meio da assinatura do contrato de estudos e projetos, que deve ser firmado no início do próximo ano.   

Na última terça-feira (19 de dezembro), o Executivo realizou a abertura dos envelopes referentes às propostas financeiras de dois licitantes, que foram aprovados pela Comissão Especial de Licitações para apresentar ofertas. Outros três consórcios, que também disputavam o serviço, foram eliminados por não atenderem requisitos obrigatórios.  

Segundo a PBH, a abertura das propostas financeiras ocorreu conforme previsto. A administração pública, no entanto, não informou o ganhador e disse apenas que o resultado será divulgado no Diário Oficial do Município (DOM), sem informar uma data.  

O acordo com a concessionária vencedora deve ser assinado no início de 2024. A empresa que assumirá a obra terá o prazo de dois anos e meio para fazer os estudos e a elaboração dos projetos para a implementação do sistema BRT Amazonas. As obras de mobilidade na avenida Amazonas estão previstas para ter início em 2026, após a conclusão dos projetos. 

Promessa  
Se concretizado o projeto, o início das obras marcará o fim de debates iniciados há uma década, em 2013, quando a prefeitura da capital anunciou que estudava a implantação de duas novas linhas de transporte na cidade - o BRT Amazonas e o Metropolitano. Na ocasião, o governo do então prefeito Márcio Lacerda (PSB) corria contra o tempo para concluir as obras atrasadas do BRT nas avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos, Pedro I e Vilarinho.  

Belo Horizonte
Segundo anunciou a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) à época, na avenida Amazonas, o BRT seria construído ao longo dos 9 km de extensão da via, a partir da ligação com o BRT da avenida Paraná, no centro da capital, até o bairro Vila São José, no limite com Contagem, pouco antes da via se transformar na BR–381. Conforme a BHTrans, o projeto tinha potencial de reduzir o fluxo na via em 40% no local. A estimativa de custos era de R$ 300 milhões.  

Programa Mobilidade e Inclusão Urbana 
Em agosto deste ano, a Prefeitura de BH e o Banco Mundial incluíram o projeto de criação do BRT Amazonas no Programa Mobilidade e Inclusão Urbana, que tem o objetivo de desenvolver o vetor Oeste do município - que integra as regiões Central, Oeste e Barreiro, tendo como eixo estruturante a avenida Amazonas - e trazer melhorias para comunidades estratégicas da cidade. 

No programa, o Executivo ampliou o pacote de intervenções previstas para o BRT Amazonas. Conforme a proposta, em uma extensão aproximada de 24 km, serão criadas faixas exclusivas para o transporte coletivo e adequação de várias vias transversais, abrigos para passageiros em pontos de ônibus e readequação de calçadas com foco na acessibilidade. Há previsão ainda de melhoria urbana da Vila Cabana do Pai Tomás, na região Oeste de Belo Horizonte, com o desenvolvimento de obras de infraestrutura, como a construção de ruas e vielas e intervenções em locais com risco geológico. 

Os recursos para as obras virão de um financiamento de US$ 80 milhões com o Banco Mundial (Bird), aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, no ano passado. Outros US$ 20 milhões virão dos cofres da Prefeitura de Belo Horizonte.

Obra preocupa motoristas e comerciantes 
Para quem passa pela avenida Amazonas todos os dias, a perspectiva da via se tornar um “canteiro de obras” não é animadora. O motorista de aplicativo, Frederico Ribeiro, de 41 anos, acredita que as intervenções podem fazer com que o trânsito fique caótico. “Trânsito já é um caos e se colocar pista móvel vai piorar bastante. Moro aqui perto e acho que o trânsito aqui é caótico,precisava era alargar a via. Se fizer Move aqui eu vou tentar desviar pela Teresa Cristina para não passar por aqui”, afirma.

Opinião parecida tem o contador José Ronaldo Coelho, de 60 anos, que trafega pela avenida todos os dias. Ele conta que em horários de pico a lentidão na via é uma dor de cabeça. “Com a obra vai piorar bastante porque vai diminuir a pista e não vai facilitar para os motoristas. No horário de pico já é impossível, imagina com obra”, questiona. 

Quem trabalha na avenida Amazonas teme uma diminuição na movimentação do comércio com o início das intervenções. É o caso do gerente Robson Ribeiro, 57. "Vai piorar. O consumidor já não tem lugar para estacionar e com o Move aí que não vai ter lugar, então vai ser ruim para o consumidor e para o comércio", reclama. 

Apesar dos problemas, há quem avalie como positivo a implementação do sistema BRT na avenida. A aposentada Zilda Caetano, 77, sonha com o dia em que poderá chegar na casa onde mora, em Contagem, com mais rapidez. “Eu moro no bairro Novo Riacho, e estou esperando há mais de uma hora e meia o ônibus. Acho que o corredor vai ser bom e vai facilitar. Isso aqui é uma pouca vergonha, fica difícil. Espero que melhore com o novo sistema”, avalia.

Informações: O Tempo

READ MORE - Em BH, Projeto do BRT Amazonas começa a ser feito em 2024

Belo Horizonte ganha 25 novos radares nesta terça-feira

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Belo Horizonte terá mais de 20 novos radares a partir desta terça-feira (1º). Dois deles vão atuar de forma conjunta na fiscalização de invasão de faixa exclusiva para ônibus e no excesso de velocidade na Praça Rio Branco, entre a rua da Bahia e a avenida Amazonas.

Outro equipamento foi instalado na avenida Presidente Antônio Carlos, 6627, e vai atuar no controle do excesso de velocidade. Segundo a BHTrans, outros 23 equipamentos foram instalados para fiscalizar o avanço de semáforo em diversos pontos da cidade. 

Ainda de acordo com a empresa, a fiscalização "é um mecanismo que reduz consideravelmente o número de vítimas no trânsito."

Veja os locais que ganharão radares a partir desta terça-feira:

Avanço de semáforo

-Av. Barbacena esquina com Av. Amazonas, no sentido Sto. Agostinho / BarroPreto
-Av. Francisco Sá esquina com Av. Amazonas, no sentido Prado / Gutierrez 
-Av. Amazonas esquina com Av. Barbacena, sentido Centro / Bairro -Av. Barbacena esquina com Av. Amazonas, no sentido Barro Preto / Sto.Agostinho  
-Av. Waldomiro Lobo esquina com Av. Cristiano Machado, no sentido Heliópolis / Guarani (Alça Direita)  
-Av. Waldomiro Lobo esquina com Av. Cristiano Machado, no sentido Guarani / Heliópolis
-Av. Waldomiro Lobo esquina com Av. Cristiano Machado, no sentido Heliópolis Guarani 
-Av. Cristiano Machado esquina com Av. Waldomiro Lobo Centro / Bairro 
-Av. Francisco Sá esquina com Av. Amazonas, no sentido Gutierrez / Prado 
-Av. Cristiano Machado esquina com Av. Waldomiro Lobo, no sentido  Bairro / Centro
-Av. Dom Pedro I, nº 1.220 , no sentido Centro / Bairro 
-Av. Dom Pedro I, oposto ao nº 1.220 – Pista Exclusiva, no sentido Bairro/Centro 
-Av. Dom Pedro I, nº 1.220 – Pista Exclusiva , no sentido Centro/Bairro 
-Av. Pres. Antônio Carlos, nº 8.151 – Pista Exclusiva, no sentido Bairro/Centro
-Av. Pres. Antônio Carlos, oposto ao nº 8.151 – Pista Exclusiva, no sentido Centro/Bairro   
-Av. Pres. Antônio Carlos, oposto ao nº 3.520 – Pista Exclusiva, no sentido Bairro/Centro     
-Av. Pres. Antônio Carlos, nº 3.520 – Pista Exclusiva, no sentido Centro/Bairro   
-Av. Pres. Antônio Carlos, oposto ao nº 2.678 – Pista Exclusiva, no sentido Bairro/Centro    
-Av. Pres. Antônio Carlos, nº 2.678 – Pista Exclusiva, no sentido Centro/Bairro   
-Av. Pres. Antônio Carlos, nº 1.089 – Pista Exclusiva, no sentido  Bairro/Centro  
-Av. Pres. Antônio Carlos, oposto ao nº 1.089 – Pista Exclusiva, no sentido Centro/Bairro     
-Av. Pres. Antônio Carlos, nº 521 – Pista Exclusiva, no sentido Bairro/Centro   
-Av. Pres. Antônio Carlos, oposto ao nº 521 – Pista Exclusiva, no sentido Centro/Bairro 

Excesso de velocidade e invasão de faixa exclusiva

-Praça Rio Branco entre R. Curitiba e R. dos Caetés -Praça Rio Branco entre R. dos Caetés e R. Curitiba

Excesso de velocidade

-Av. Presidente Antônio Carlos,6627, no sentido Bairro/Centro 

READ MORE - Belo Horizonte ganha 25 novos radares nesta terça-feira

Radar vai controlar invasão de faixa do BRT Move

domingo, 15 de março de 2015

O primeiro equipamento eletrônico de Belo Horizonte que vai flagrar, ao mesmo tempo, invasão de faixa exclusiva de ônibus e excesso de velocidade praticado pelos coletivos do Move já está posicionado na Avenida Antônio Carlos. O radar ainda não foi ligado e está instalado na busway em frente ao número 6.510, Bairro Liberdade, Região da Pampulha, onde passou por um período de testes. Ele é diferente do modelo convencional que a população está acostumada, o tradicional Pardal com sensores no asfalto. Nesse caso, a BHTrans não permitiu o uso dos sensores, pois para instalá-los seria necessário quebrar o concreto por onde circulam os coletivos. No local há três postes fixados e uma série de dispositivos eletrônicos para flagrar os abusos. 

Além desse, outros 92 pontos espalhados pelas pistas de concreto das avenidas Pedro I, Antônio Carlos, Cristiano Machado, Paraná e Santos Dumont também serão vigiados simultaneamente para coibir excesso de velocidade, avanço de semáforo e invasão de pista exclusiva. Apesar de a licitação já estar concluída, a BHTrans não informa quando os equipamentos estarão multando os infratores. 

A expansão dos radares em BH conta ainda com outros 153 pontos que serão fiscalizados em pistas de tráfego misto, porém, sempre nas áreas de influência do BRT/Move. Juntos, esses dois grupos vão somar mais 246 vigias aos 138 já existentes na cidade, quase dobrando a quantidade atual.

A intenção da BHTrans é reduzir os acidentes e o grau de severidade das batidas, principalmente dando melhores condições aos pedestres que circulam no entorno das estações de transferência de passageiros, segundo nota enviada pela assessoria de comunicação.No início do mês, o prefeito Marcio Lacerda se mostrou preocupado com o fato de os ônibus trafegarem em “maior velocidade” por rodar em pistas exclusivas, que normalmente ficam livres.

TENDÊNCIA MUNDIAL O professor Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Logística da Fundação Dom Cabral, lamenta que a expansão dos radares não acompanhou a inauguração do Move em BH. “Aumentar a presença dos radares é uma tendência mundial. Estudos internacionais dizem que quando você cria exclusividade de mobilidade para algum tipo de veículo, a tendência é o aumento de velocidade”, afirma Resende. O especialista ainda lembra que no segundo grupo de aparelhos previstos para serem instalados em BH, destinados para o trânsito misto, a fiscalização de avanço de semáforo será muito importante. “Temos muitos acidentes no Brasil por conta de condutores que avançam o sinal vermelho. Nesse caso, o choque com o pedestre é muito mais perigoso. Com a implantação do BRT/Move e o aumento do fluxo de pedestres, essa situação ficou mais séria”, completa.

Atualmente, dos 138 radares que multam os apressados, invasores de faixa exclusiva, furões de sinal e excesso de peso em BH, nenhum deles tem a tecnologia necessária para flagrar dois tipos de infrações de uma só vez, segundo a BHTrans. Assim que as empresas Splice, Indústria, Comércio e Serviços Ltda.e Consórcio Vias BH, responsáveis pelos dois lotes de equipamentos previstos para a expansão do sistema, começarem a ligar os aparelhos, será a primeira vez que a capital mineira terá olhos eletrônicos capazes de multar por duas infrações diferentes.

A reportagem procurou a BHTrans para confirmar qual o tipo de tecnologia o Consórcio Vias BH vai usar nos radares das pistas de concreto, mas a empresa disse que só vai se pronunciar quando os radares forem ativados.O edital prevê opções como radiofrequência, emissão de freqüência luminosa ou videomonitoramento.Ninguém foi encontrado no Consórcio Vias BH para comentar o assunto.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

READ MORE - Radar vai controlar invasão de faixa do BRT Move

Move de BH completa um ano ainda com muitos problemas

domingo, 8 de março de 2015

Neste domingo (8) o Move de Belo Horizonte completa um ano. De acordo com a BHTrans, a intenção era que as pessoas deixassem os carros em casa para utilizar as novas linhas que circulam nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado.

Apesar das pistas exclusivas e ônibus maiores, que deveriam melhorar o trânsito na capital e facilitar o acesso à Região Central, o sistema e infraestrutura das estações ainda apresentam problemas.

Entre as principais reclamações dos usuários estão o atraso, superlotação, defeitos nas portas das estações de embarque e desembarque e falta de segurança. A estação do bairro São Gabriel, na região Nordeste de Belo Horizonte, foi a primeira a ser inaugurada, mas no local ainda há tapumes e máquinas trabalhando.

Em relação ao vandalismo, a equipe do MGTV flagrou várias estações depredadas. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) estuda uma parceria junto à Polícia Militar para que agentes da reserva possam fazer a segurança das plataformas.

Mortes
Em 2015, cinco pessoas morreram em acidentes envolvendo o Move. A mais recente aconteceu nesta quarta-feira (4) quando um homem foi atropelado na Avenida Antônio Carlos, na altura do bairro São Francisco, na Região da Pampulha.

Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), todos os sensores das estações do Move estão sendo alterados para que as portas operem fechadas, mantendo a segurança dos usuários. Ainda de acordo com a empresa, as portas de todas as estações do Centro de Belo Horizonte já estão funcionando com essa tecnologia. O sistema já começou a ser implantado também nas estações da Avenida Antônio Carlos. A BHTrans informou que o prazo para que todas as estações sejam atendidas é de 45 a 60 dias.

Move Metropolitano
O sistema BRT Move Metropolitano foi implantado em abril do ano passado, para interligar municípios da Região Metropolitana a Belo Horizonte. O projeto previa atender a 14 cidades do vetor Norte. As operações começaram em dezembro, mas o sistema de integração também apresenta problemas. Algumas paradas foram depredadas antes de serem inauguradas.

As obras na estação de Vespasiano e Justinópolis foram paralisadas e os usuários utilizam uma estação provisória. O Terminal de Integrações e Transporte BRT Bernardo Monteiro deveria ser o ponto final para todas as linhas do Move Metropolitano. Porém, a obra orçada em mais de R$ 9 milhões está paralisada. A área, localizada na região hospitalar de Belo Horizonte, está sendo utilizada como estacionamento.

A Secretaria de Estado de Transportes informou que a retomada das obras do Terminal de Integrações e Transporte BRT Bernardo Monteiro, bem como das estações de Vespasiano e Justinópolis, dependem de aprovação do planejamento financeiro deste ano, que ainda está sendo feito pelo Governo do Estado.

Enquanto isso, as linhas troncais dos bairros São Gabriel e Morro Alto e das estações provisórias de São Benedito, Santa Luzia, Justinópolis e Ribeirão das Neves param em pontos provisórios na área hospitalar, Ainda segundo a secretaria, não há data definida para aprovação do orçamento.

Informações: G1 MG com infomações do MGTV

READ MORE - Move de BH completa um ano ainda com muitos problemas

BRT Move oferece conforto e rapidez, mas ainda há filas e superlotação

segunda-feira, 2 de março de 2015

Viagens bem mais rápidas e seguras em veículos confortáveis e com ar-condicionado para muitos passageiros. No sentido oposto, longas filas, baldeações, grandes intervalos entre as viagens e estações superlotadas para outros tantos usuários. Maior aposta da prefeitura para melhorar o transporte público em Belo Horizonte, o sistema BRT/Move (bus rapid transit em inglês transporte rápido por ônibus), com investimento de cerca de R$ 1 bilhão, completará um ano de operação no domingo. Para avaliar o desempenho do sistema, o Estado de Minas inicia hoje uma série de reportagens sobre a satisfação dos passageiros, a rotina das viagens e a estrutura oferecida.

Depois de três anos de obras e sete datas para inauguração, o Move começou a funcionar em 8 de março de 2014, com ônibus articulados e inicialmente com 23 quilômetros de malha viária em três corredores exclusivos nas avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos/Pedro I, Santos Dumont e Paraná. Chegar ao primeiro embarque, no entanto, não foi fácil. Quando o corredor Cristiano Machado estava praticamente pronto, em 2013, várias estações de transferência precisaram ser mudadas de lugar,  por causa de erros de projeto. Em plena Copa do Mundo, a queda do Viaduto Batalha dos Guararapes matou duas pessoas e atrasou o cronograma da Avenida Pedro I. De lá pra cá, o Move avançou. São 450 veículos e 3,6 mil viagens feitas por dia por 500 mil passageiros em 19 linhas troncais – que partem das estações de integração em direção ao Centro – e em 73 que alimentam esses terminais, vindas dos bairros.

Uma viagem feita em corredor exclusivo e em ônibus com ar-condicionado que nem de longe lembra a penúria de ficar horas parado em irritantes congestionamentos. Andar de Move em Belo Horizonte apresentou o lado bom do transporte coletivo aos passageiros, que sempre conviveram com veículos convencionais, de motor dianteiro e desconfortáveis. Na lista de vantagens há ainda redução no tempo das viagens. A BHTrans, que gerencia o transporte e o trânsito na capital, afirma ter havido diminuição de 47% no corredor Antônio Carlos e de 43% na Avenida Cristiano Machado, resultado do aumento da velocidade média nas duas pistas.

Enquanto nas pistas mistas coletivos circulam a 17km/h, na cidade, as linhas diretas chegam a 44km/h e as paradoras, 30km/h. O velocímetro mostra que trafegar com a mínima interferência das longas filas de carros, motos, caminhões e outros coletivos do sistema de transporte público ganhou a simpatia dos passageiros dos novos e modernos ônibus. Mas o sonho dourado do transporte público não dura toda a viagem. Andar no Move em BH é conviver ainda com estações lotadas, longas filas de espera para embarque, baldeações que atrasam deslocamentos e insegurança, já que não há presença policial, da Guarda Municipal ou de agentes particulares nos terminais.
Passageiros estão divididos entre os benefícios e as dificuldades. Há quem diga que o conforto dos novos coletivos supera qualquer problema, que na avaliação do empresário Pascoal Pimenta da Silva, de 60 anos, eram muitos antes da nova frota. “Só de ter ar-condicionado nesse calor estarrecedor de BH já está ótimo. As viagens no meu caso, que vou de Venda Nova ao Centro, também ficaram mais rápidas por causa dos corredores exclusivos.”

O recepcionista Cléber Inácio de Oliveira, de 51, fala em redução de até 50% no tempo de viagem na Cristiano Machado. Ele mora no Bairro Tupi, Região Norte, e elogia a rapidez do sistema. “Da minha casa até o Centro, gastava cerca de uma hora. Agora, mesmo tendo que fazer uma baldeação na Estação São Gabriel, gasto metade do tempo”, garante.

Vizinha da Avenida Cristiano Machado, a dona de casa Geovana Silva, de 33, que mora no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste, também diz que não tem nada a reclamar. “Sempre que ia ao Centro, ficava presa em congestionamentos, a qualquer hora do dia. Hoje, mesmo no horário de pico, quando as outras pistas estão paradas, faço o percurso em tempo mínimo. É muito bom”, afirma.

Para o militar Ronaldo Fernandes dos Santos, de 46, as vantagens do Move ainda não superam a lotação do sistema. “Todos os dias as estações do Centro estão supercheias. A gente vive se espremendo nas filas de embarque e quem chega nos outros ônibus não tem espaço para sair. É uma situação terrível. Todo mundo apertado, mulher, criança, idoso, doente, deficiente, grávida. É um caos toda hora. O tempo de deslocamento também piorou demais. Tenho de pegar quatro ônibus para ir do Mantiqueira ao Centro, em uma hora e 30 minutos. Antes, pegava o 61 e eram 40 minutos”, lamenta. 

O confeiteiro Fabiano Campos de Souza, de 25, também está insatisfeito: “Tenho de esperar sentado na base dos pilares da Estação Pampulha até o meu ônibus, da linha 64, para a Estação Vilarinho, chegar. São mais de 30 minutos e não tem bancos nem cadeiras. Minha vida piorou demais” Ele completa dizendo que antes resolvia tudo com um ônibus e agora precisa pegar três, dependendo do lugar para aonde vai. “E o pior é que se estou em Venda Nova e quero ir para outro lugar da região, preciso pegar um ônibus do bairro para a estação e voltar para Venda Nova.  A gente anda para trás.”

Por Mateus Parreiras e Valquiria Lopes
Informações: Estado de Minas

READ MORE - BRT Move oferece conforto e rapidez, mas ainda há filas e superlotação

BRT/Move recebe prêmio internacional 'Transporte Sustentável'

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O Sistema BRT/Move, vigente em Belo Horizonte desde o ano passado, recebeu nesta semana o prêmio Transporte Sustentável do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), que tem sede em Nova York. Também foram laureados o BRT Transcarioca, do Rio de Janeiro, e as ciclovias de São Paulo. No ano passado, Buenos Aires foi a grande vencedora. 

Esta foi a primeira vez que o prêmio foi dividido entre três cidades, o que, segundo os organizadores, mostra que o Brasil como um todo vem investido em soluções de mobilidade.

Belo Horizonte
O Move foi implantado em dois corredores centrais da cidade, cobrindo 23 quilômetros. Como parte do projeto, toda a região central foi revitalizada, criando ruas exclusivas para pedestres e uma rede de ciclovias de 27 quilômetros.

Os ônibus BRT MOVE circulam por pistas exclusivas nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado. Os carros têm ar condicionado, portas elétricas com bloqueador e moderno sistema de freios.

Rio de Janeiro e São Paulo
O Transcarioca foi inaugurado no Rio em 2014, com corredores de 39 quilômetros para transportar 270 mil usuários diariamente. A expectativa é de que, até as Olimpíadas de 2016, 60% dos habitantes da capital carioca terão acesso a transporte público de massa de qualidade. Já na capital paulista,foram destaques as ciclovias implementadas por tod a cidade e os mais de 300 quilômetros de corredores exclusivos de ônibus criados.

READ MORE - BRT/Move recebe prêmio internacional 'Transporte Sustentável'

Em BH, Portas de estações do Move estão estragadas e ficam abertas

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Menos de um ano depois da inauguração do BRT/Move, serviço de transporte rápido por ônibus implantado em Belo Horizonte, a BHTrans já está substituindo o sistema de abertura das portas das estações de embarque e desembarque de passageiros da cidade. Para corrigir o problema generalizado das portas, que não funcionam em sincronia com a chegada dos coletivos, os motoristas serão responsáveis pela abertura, via radiofrequência. A reportagem do Estado de Minas percorreu as 59 cabines das 36 estações de transferência de passageiros em funcionamento no BRT municipal e constatou que das 456 portas de vidro que deveriam abrir apenas com a aproximação dos ônibus, 285 estão ficando sempre abertas, o que equivale a 62,5%. Na prática, esse cenário gera dois problemas: os passageiros correm riscos, já que se posicionam bem próximos das portas, desrespeitando o limite de segurança nos terminais, e muitas pessoas pulam para as estações sem pagar a passagem.

Menos de um ano depois da inauguração do BRT/Move, serviço de transporte rápido por ônibus implantado em Belo Horizonte, a BHTrans já está substituindo o sistema de abertura das portas das estações de embarque e desembarque de passageiros da cidade. Para corrigir o problema generalizado das portas, que não funcionam em sincronia com a chegada dos coletivos, os motoristas serão responsáveis pela abertura, via radiofrequência. A reportagem do Estado de Minas percorreu as 59 cabines das 36 estações de transferência de passageiros em funcionamento no BRT municipal e constatou que das 456 portas de vidro que deveriam abrir apenas com a aproximação dos ônibus, 285 estão ficando sempre abertas, o que equivale a 62,5%. Na prática, esse cenário gera dois problemas: os passageiros correm riscos, já que se posicionam bem próximos das portas, desrespeitando o limite de segurança nos terminais, e muitas pessoas pulam para as estações sem pagar a passagem.

PASSAGEIROS EM PERIGO - O EM fez o levantamento entre segunda e quarta-feira da semana passada. Enquanto 285 portas (62,5%) estão abertas, 167 (36,6%) funcionam da forma correta, abrindo e fechando de acordo com a chegada e a saída dos coletivos. Outras quatro (0,87%) estavam o tempo todo fechadas e não foi possível passar por elas, como na Estação São Paulo, na Avenida Santos Dumont. Dois cones foram colocados para alertar sobre o problema. Das nove estações da Avenida Cristiano Machado, em quatro delas, todas as 16 portas foram encontradas abertas. “É complicado para os passageiros, porque os bandidos podem entrar facilmente e assaltar aqui dentro”, disse a cozinheira Amália dos Santos Oliveira, de 59, enquanto aguardava um ônibus na Estação São Judas Tadeu. Mas ela também viu vantagens na pane do sistema de portas. “Sem ar-condicionado, é melhor que fique aberta nesse calor, mesmo sendo inseguro”, completou. 

Motorista da linha 66 (Estação Vilarinho/Centro/Hospitais), Alex Sandro Lopes, de 38, conta que já viu de tudo quando as portas ficam abertas. “O risco de queda é grande. Já vi pessoas sentadas com as pernas para fora da estação e de tudo quanto é jeito”, afirma o condutor. Uma das funcionárias que trabalha na bilhetagem da Estação São João Batista, na Avenida Pedro I, informa que trabalha no local há três meses e há duas semanas as oito portas do único módulo do terminal estão abertas. “A gente fica preocupada com os deficientes visuais, cuja presença é grande nessa estação. Crianças também correm risco de cair”, reclama a funcionária, que pediu anonimato. Ela acrescenta que basta escurecer para começar o festival de invasões. “As pessoas aproveitam e entram sem pagar a passagem”, completa.

Embarque e desembarque

As estações de transferência estão posicionadas em todos os corredores troncais do sistema, nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I, Vilarinho, Cristiano Machado, Paraná e Santos Dumont. Algumas estações têm mais de uma cabine para embarque e desembarque, solução usada pela prefeitura para distribuir as linhas e não congestionar um determinado terminal. Em geral, cada uma das cabines usadas pelo passageiro conta com oito portas de vidro, que funcionam por meio de um sensor de aproximação. Elas devem abrir no momento em que os ônibus encostarem, para garantir a entrada e saída dos passageiros com a devida segurança e conforto. As exceções são as estações do Centro, que têm 12 portas cada, e as da Avenida Vilarinho, com quatro portas em cada cabine.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas
READ MORE - Em BH, Portas de estações do Move estão estragadas e ficam abertas

BRT Move de Belo Horizonte com buracos e poeira

domingo, 21 de dezembro de 2014

Ao observar os ônibus do Move que transitam pelas faixas exclusivas da Avenida Vilarinho, na Região de Venda Nova, em BH, os mais desavisados podem pensar que os coletivos estão fazendo uma trilha por uma estrada de terra. É exatamente essa a sensação dos passageiros desses ônibus no momento em que os veículos pesados passam pelas crateras espalhadas ao longo das duas faixas da Vilarinho, uma em cada sentido. Depois das chuvas que aumentaram a frequência e a intensidade desde novembro, o asfalto da avenida cedeu em vários pontos e há mais de um mês permanece esburacado. O que mais chama a atenção é que as novas pistas destinadas ao transporte rápido por ônibus (BRT, da sigla em inglês) começaram a funcionar a pleno vapor há menos de seis meses, quando a BHTrans inaugurou o novo formato das estações Venda Nova e Vilarinho do BRT.

A situação é bem complicada em vários pontos da Vilarinho, entre as estações UPA Venda Nova e Candelária, os dois terminais posicionados nos extremos do trecho de tráfego do Move municipal. Porém, diferente daqueles buracos comuns que aparecem depois das chuvas, nesta avenida entram em cena grandes abatimentos nas pistas. Em alguns pontos, como o dano ao pavimento é muito grande, os ônibus saem do local exclusivo e disputam espaços com os carros pequenos, nada simpáticos à companhia dos coletivos. “Nessa hora que nossa vida fica complicada. Os carros não deixam a gente entrar e os passageiros ficam nervosos quando entramos nos buracos”, diz Ales Ribeiro, de 40 anos, motorista da linha 64 (Estação Venda Nova/Assembleia Via Carlos Luz). 

Já o condutor de ônibus da linha 62 (Estação Venda Nova/Savassi Via Hospitais), Emerson Silva, de 44, diz que algumas crateras estão testando os motoristas há mais de um mês. “A impressão que temos é que a Avenida Vilarinho não foi projetada para receber o tráfego de ônibus do BRT. O asfalto não é suficiente, provavelmente seria melhor se as faixas exclusivas fossem reforçadas com concreto, igual nos corredores da Pedro I, Antônio Carlos e Cristiano Machado”, diz ele. Usuário da linha 61 (Estação Venda Nova/Centro Direta), o mecânico José Maria Vieira, de 39, diz que o impacto do problema para os passageiros é o tanto que os ônibus balançam. “Os modelos do BRT são bem confortáveis, mas o fato de sacudirem muito nesses buracos é um desconforto para quem usa o sistema”, afirma. 

VISTORIA Além disso, o auxiliar de escritório Alírio Gonçalves, de 38, chama a atenção para o fato de que muita terra foi colocada nos buracos para tentar minimizar os impactos das crateras. “Quando um ônibus passa, sobe aquele poeirão em toda a Vilarinho. Dependendo do coletivo, essa poeira chega a invadir a parte de dentro e fica uma sensação terrível, já que os ônibus são lacrados e com ar-acondicionado”, afirma. Segundo a BHTrans, em 26 de junho foram inauguradas as estações Venda Nova e Vilarinho do BRT com o formato atual. A partir daí as duas faixas da Vilarinho, uma em direção ao Centro e outra sentido Venda Nova, passaram a operar recebendo as quatro linhas que atualmente circulam na região, todas com partidas e chegadas na Estação Venda Nova.

Apesar do tamanho do problema, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) informou que ainda está avaliando por meio de estudos e vistorias se vai incluir esse trecho da Avenida Vilarinho no plano de recapeamento, que só vai começar quando pararem as chuvas. A Sudecap também foi questionada se há alguma possibilidade de implantar a faixa de ônibus com concreto, mesma configuração das avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado, mas o órgão não respondeu à reportagem..

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

READ MORE - BRT Move de Belo Horizonte com buracos e poeira

Em BH, Implantação do MOVE nas Estações Venda Nova e Vilarinho é concluída

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A implantação do sistema MOVE nas Estações Vilarinho e Venda Nova será concluída neste sábado, 16/08, quando mais linhas passam a ser oferecidas aos usuários. Nessa etapa, há novos ganhos significativos para os usuários, que poderão contar com mais possibilidades de destinos através da troca entre linhas nas Estações de Integração e de Transferência, sem pagar mais por isso.
Foto: Portal R7.com
Com as novas linhas que passarão a fazer parte do sistema MOVE, usuários da Estação de Integração Vilarinho ganham opção mais rápida de acesso ao Centro da cidade e, com as demais linhas incorporadas, é possível chegar, pelo MOVE, por exemplo, à Avenida Carlos Luz, à Praça Raul Soares, ao bairro Santo Agostinho, ao Barreiro, à Assembleia Legislativa e ao Buritis, pela Raja Gabaglia. Além disso, os usuários terão, ainda, à disposição veículos mais modernos, com ar condicionado, que passarão a trafegar nas pistas exclusivas do MOVE, com mais agilidade e melhorando o tráfego misto com a saída dos ônibus convencionais.

Estação Vilarinho

Na Estação Vilarinho, a atual linha 65 será modificada, oferecendo aos usuários um serviço direto até o centro, a partir da região da Pampulha. A linha 65 (Estação Vilarinho/Centro), a partir deste sábado, 16/08, será paradora somente na Avenida Pedro I, e seguirá pela Avenida Antônio Carlos sem paradas até as Estações de Transferência Tamoios (na Avenida Paraná) e São Paulo (na Avenida Santos Dumont), na Área Central. Essa modificação reduzirá o tempo de viagem dos passageiros oriundos das regiões atendidas pela Estação Vilarinho e Avenida Pedro I com destino no centro da cidade.

A nova linha 68 (Estação Vilarinho/Lagoinha), criada nesta etapa, irá operar com ônibus articulado, atendendo aos usuários que têm os bairros do entorno do corredor Antônio Carlos como destino. Ela circulará pelas pistas exclusivas das Avenidas Pedro I e Antônio Carlos, parando em Estações de Transferência ao longo do itinerário e retornando na região da Lagoinha, sem entrar na Área Central.

A linha 6350 (Estação Vilarinho/Estação Barreiro via Anel Rodoviário) será integrada ao sistema MOVE, circulando com ônibus padron, em corredores exclusivos em parte do itinerário, proporcionando mais agilidade no trajeto. Com isso os usuários da região do Barreiro passam a ter acesso aos benefícios do sistema MOVE, como a possibilidade de integração com um número maior de linhas e redução de custos. A linha 6350 terá parada também na Estação Pampulha, ampliando a acessibilidade dos usuários com destino ao Anel Rodoviário e à região do Barreiro.

Também a linha 66 (Estação Vilarinho/Centro/Hospitais via Cristiano Machado) passará a fazer parte do sistema MOVE. Ela operará com ônibus articulados e circulará na pista exclusiva da Avenida Cristiano Machado, o que permitirá mais agilidade no trajeto. A linha será paradora ao longo da Cristiano Machado, fazendo, assim, o atendimento aos usuários nos pontos de embarque e desembarque entre a Estação Vilarinho e o Anel (faixa exclusiva) e nas Estações de Transferência (corredor exclusivo) até chegar às Estações Rio de Janeiro e Tamoios e à área hospitalar. Já o atendimento aos usuários com destino à Floresta e à Savassi passará a ser feito pela linha 62 (Estação Venda Nova/Savassi via Hospitais), sem o pagamento de nova passagem. Outra opção para acesso à Floresta é a linha 85 (Estação São Gabriel/Centro via Floresta). Os usuários da linha 66 poderão fazer o transbordo para a linha 62 ou 85 em qualquer Estação de Transferência da Avenida Cristiano Machado.

A linha 67 (Estação Vilarinho/Santo Agostinho via Carlos Luz) também será integrada ao sistema MOVE, o que amplia ainda mais as possibilidades de destino aos usuários que, com ela, poderão chegar a diversos pontos da Avenida Carlos Luz, como a Usiminas ou o Shopping Del Rey, da Avenida Pedro II, além da Praça Raul Soares, do Shopping Diamond Mall e do bairro Santo Agostinho. A linha 67 irá parar também na Estação Pampulha, aumentando a acessibilidade dos usuários da região de alimentação. Essa linha circulará com ônibus padron e terá pontos de embarque e desembarque nas Estações de Transferência da Avenida Pedro I, na Estação Pampulha e em duas Estações da Avenida Antônio Carlos (Santa Rosa e Mineirão), o que permite, por exemplo, que os usuários façam a troca entre linhas e cheguem a novos destinos, sem o pagamento de nova tarifa. Com o ponto na Estação Pampulha, o acesso de todos os usuários ali integrados será mais facilitado.

A partir deste sábado, os pontos finais das linhas 66 e 67 serão transferidos da Cidade Administrativa para a Estação Vilarinho e o atendimento à Cidade Administrativa será feito pela linha 642 (Estação Venda Nova/Estação Vilarinho/Cidade Administrativa).

Estação Venda Nova

A linha 64 (Estação Venda Nova/Assembleia via Carlos Luz) também será incorporada ao sistema MOVE, operando com ônibus padron. A linha terá parte de seu itinerário adequado à nova rede do MOVE, passando pela Avenida Olegário Maciel, com retorno pelas Avenidas do Contorno e Álvares Cabral, proporcionando a ampliação do atendimento até a região da Assembleia e Cidade Jardim. Os usuários da Estação Venda Nova com destino às Avenidas Augusto de Lima e Álvares Cabral poderão descer da linha 64 em qualquer estação de transferência da Avenida Dom Pedro I, na Estação de Integração Pampulha ou nas Estações de Transferência Santa Rosa ou Mineirão, na Antônio Carlos, e embarcar, sem pagamento extra, na linha 67, que continua fazendo o atendimento a esse destino. Outra opção para o usuário é pegar a linha 63 (Estação Venda Nova/Lagoinha), descer em uma das Estações de Transferência das Avenidas Dom Pedro I ou Antônio Carlos (Santa Rosa ou Mineirão) e embarcar na linha 67 (Estação Vilarinho/Santo Agostinho via Carlos Luz), sem pagar outra passagem. A linha 64 irá parar também na Estação Pampulha, ampliando a acessibilidade dos usuários da região de alimentação.

A linha 62 (Estação Venda Nova/Savassi via Hospitais) passará também a fazer parte do sistema MOVE, operando com veículos padron, e oferecendo aos usuários mais agilidade no trajeto ao operar em corredores exclusivos. Ela atenderá às Estações de Transferência das Avenidas Vilarinho e Cristiano Machado, passando, ainda, pela Região Hospitalar, pela Rua Rio Grande do Norte, Avenida Getúlio Vargas e Professor Morais, chegando, assim, à Savassi.

Linhas alteradas

Algumas linhas semi-expressas serão substituídas e, para informar aos usuários sobre as mudanças e os novos atendimentos, foram realizadas reuniões com as comunidades envolvidas e serão distribuídos materiais gráficos informativos. Os quadros de horários das linhas que atenderão aos usuários das linhas transformadas serão reforçados visando mais agilidade e conforto.

A alimentadora 601 (Nova York/Juliana) será substituída pelas linhas 634 (Estação Vilarinho/Nova York via Jardim Comerciários), 735 (Estação Vilarinho/Juliana A) e 736 (Estação Vilarinho/Juliana B). Os usuários da alimentadora 607 (Esplendor/Jaqueline) contarão com as linhas 607 (Estação Vilarinho/Esplendor), 738 (Estação Vilarinho/Conjunto Zilah Sposito) e 739 (Estação Vilarinho/Conj. Zilah Spósito via Frei Leopoldo).

Redução do volume de ônibus

Com as implantações desta fase, haverá nova redução no volume de tráfego de ônibus municipais nas pistas mistas das Avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado. Nas pistas mistas da Avenida Antônio Carlos, no trecho entre a Avenida Portugal e o Anel Rodoviário, o número ônibus que circulam durante o horário de pico passa de 74 para 14, com uma redução de 81%, e no trecho entre o Anel e a Lagoinha esse volume passa de 129 para 78 em hora pico.

Já nas pistas mistas da Avenida Cristiano Machado, também haverá redução. No trecho entre o Anel Rodoviário e a Lagoinha, o volume de ônibus municipais passa dos atuais 213 para 135, uma redução de 37%, e no trecho entre a Avenida Vilarinho e o Anel, esse volume passa de 105 para 66.

Outras novidades no sistema MOVE

A atual linha 5201 (Dona Clara/Buritis) também passa a fazer parte do sistema MOVE, ampliando, assim, as possibilidades de destinos aos usuários, que poderão utilizar o MOVE para chegar à vários pontos da Área Central, à Raja Gabaglia e ao bairro Buritis. Ela operará com ônibus padron, parando, no itinerário entre as regiões Pampulha e oeste, em oito Estações de Transferência ao longo do corredor Antônio Carlos (da São Francisco à SENAI).

No Corredor Cristiano Machado, a atual linha 8550 (Estação São Gabriel/Zoológico), que opera apenas aos domingos e feriados, também passará a circular com ônibus padron, no sistema MOVE, parando na Estação Pampulha.
READ MORE - Em BH, Implantação do MOVE nas Estações Venda Nova e Vilarinho é concluída

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960