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VLT começará a operar em janeiro de 2016, diz presidente da EMTU

terça-feira, 15 de setembro de 2015

O presidente da EMTU - Empresa Metropolitada de Transportes Urbanos, Joaquim Lopes, disse na manhã desta segunda-feira (14) que as operações comerciais do VLT da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, serão iniciadas em 4 de janeiro de 2016. O anúncio foi feito durante uma visita técnica as obras do Centro de Controle Operacional (CCO) do VLT, em Santos.

Na companhia do prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, o presidente da EMTU percorreu as obras CCO do VLT, na esquina das ruas Rua Rodrigues Alves e Senador Dantas. "Nesse momento todo o esforço está sendo concentrado na construção do Centro de Controle Operacional (CCO) e no pátio que servirá para o estacionamento dos VLTs", disse Paulo Alexandre.

Segundo o presidente da EMTU, as obras no prédio, onde será feito todo o controle do sistema, estão dentro do prazo e a operação comercial do VLT terá início em janeiro de 2016.
"Nós vamos começar a operação comercial em 4 de janeiro, entre as estações Pinheiro Machado (Santos) e Mascarenhas de Moraes (São Vicente), que estamos funcionando hoje. A diferença é que vamos ter sistema implantado, já coordenado por aqui (CCO), e vamos estar entrando nessa fase da operação comercial, com cobrança de tarifa e tudo mais", disse Lopes.

Ele também anunciou que o resultado da licitação das obras complementares, que compreende o trecho da avenida Pinheiro Machado a Campos Melo, será publicado nesta segunda-feira. "Nós vamos implantar três estações, Ana Costa, Washington Luiz e Conselheiro Nébias, via permanente e ciclovia, como está no projeto", disse. Segundo Lopes, a assinatura do contrato será em outubro e o início das obras está previsto para julho de 2016.

A segunda etapa do VLT, que terá mais 5,8 km de extensão entre a estação Conselheiro Nébias até o Terminal Valongo, no centro velho da cidade de Santos, está em processo de licenciamento ambiental, que teve terminar em março do ano que vem.

Em Santos, as estações Nossa Senhora de Lourdes e Pinheiro Machado funcionam em fase de teste. As estações Bernadino de Campos, Ana Costa, Washington Luiz e Conselheiro Nébias ainda não estão prontas. Todas funcionarão sob a coordenação do CCO.
"O importante é que se discute o tempo que ele (VLT) ficará pronto e não mais se ele ficará pronto. Isso já é uma condição definitiva para Santos e para a Baixada Santista", disse o prefeito de Santos.

VLT
O VLT da Baixada Santista beneficiará 220 mil passageiros por dia. O primeiro veículo chegou ao porto de Santos em maio de 2014 e, após testes estáticos, em agosto de 2014 foi realizado o primeiro teste dinâmico no trecho de 1 km entre as estações Mascarenhas de Morais e Nossa Senhora das Graças, no bairro de Vila Valença.

O primeiro trecho faz a ligação de 11,1 km entre São Vicente (Barreiros) e Conselheiro Nébias (Santos) até o Porto. A segunda etapa terá mais 5,8 km de extensão entre a Estação Conselheiro Nébias até o Terminal Valongo, no centro velho da cidade de Santos. Os dois trechos, totalizam 16,9 km de extensão.

O usuário poderá utilizar as duas plataformas (ônibus e trem), por meio do Sistema Integrado Metropolitano (SIM), pagando R$ 3,80 pelo serviço. Já as passagens do VLT devem custar R$ 3,60.

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Passageiros de ônibus de Diadema terão ‘TV’ a bordo

Incentivar o uso do transporte coletivo, tornando a viagem mais agradável, favorece e melhora a mobilidade urbana. Por isso, todos os 187 ônibus das linhas municipais de Diadema estarão equipados com TV, gradativamente, até o início do próximo ano. A novidade vai beneficiar cerca de 90 mil passageiros por dia. A convite da Rede in Bus, empresa por implantar e explorar o novo sistema, o secretário municipal de Transportes, José Carlos Gonçalves, esteve na garagem da Benfica, para vistoriar o primeiro ônibus, já equipado com o serviço.
Crédito: Marcos Luiz
Na oportunidade, Luciano Gayer, diretor executivo da Rede in Bus, explicou ao secretário que o serviço denominado ‘TV Embarcada’, consiste na instalação de dois monitores, de 22 polegadas, com alta definição de imagem, em cada ônibus. “Metade da programação a ser exibida será publicitária e a outra parte vai ser de entretenimento”, disse.

Satisfeito com a demonstração prática do novo recurso televisivo, o secretário de Transportes de Diadema, disse que o papel da Prefeitura é zelar para que o passageiro tenha um transporte coletivo cada vez mais agradável, sem ter que pagar nada mais por isso. “Além de entretenimento, queremos que a TV seja mais um canal de comunicação com os munícipes para informar sobre campanhas de vacinação e combate à dengue, por exemplo”, declara. O primeiro ônibus, que já começou a rodar com os aparelhos televisivos, é o da linha 31 (Vila Paulina – Diadema).

Wi Fi – Outro benefício, que está modernizando o serviço prestado aos passageiros de Diadema, é a implantação de Wi Fi para acesso gratuito à internet na frota de ônibus municipais. A exemplo da instalação da TV, o novo recurso, também em fase de testes, não vai onerar o valor da passagem já que comercializa espaço para publicidade. De acordo com a empresa BlueMaxx, responsável pela instalação, até o final deste ano todos os coletivos estarão equipados.

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Ônibus de Ribeirão passam a contar com faixas preferenciais

Cinco quilômetros de faixas preferenciais de ônibus começam oficialmente a fazer parte do trânsito na região central de Ribeirão Preto (SP) a partir desta segunda-feira (14). O sistema visa agilizar em até 20% o deslocamento de 71 linhas que cruzam diariamente o Centro.

A medida, que demandou um investimento de R$ 500 mil em pavimentação de vias, pinturas e colocação de placas, faz parte do pacote de obras previstas no contrato de concessão do transporte público assinado em 2012 pelo município com o Consórcio Pró-Urbano.

Depois de ser projetado para entrar em operação em maio de 2014 como um corredor de um quilômetro em caráter experimental, o projeto foi redefinido e tinha previsão de ser concluído em junho, segundo José Mauro Araújo, diretor da Transerp, empresa que gerencia o trânsito e o transporte em Ribeirão.

As faixas que priorizam a circulação de ônibus, de acordo com o engenheiro de tráfego da empresa, Reynaldo Lapate, estão espalhadas por ruas como Florêncio de Abreu, Cerqueira César, Américo Brasiliense, Visconde de Inhaúma, José Bonifácio, Duque de Caxias, além da Avenida Jerônimo Gonçalves.
"Transformou-se o valor na época em faixas de ônibus, considerando-se, no caso do Centro, não só a sinalização de solo e as placas como também a adequação de pavimento. A pintura tem uma tinta mais adequada, com durabilidade de no mínimo cinco anos", afirma.

Além de pavimentação e pintura, o trabalho exigiu o remanejamento de dois trechos de estacionamento rotativo da Área Azul.
Por não serem exclusivas, as faixas não impedem a utilização por carros de passeio, já que em muitos casos passam ao lado de garagens de imóveis. Por outro lado, ônibus também poderão circular pela via convencional.

Segundo Lapate, com a sinalização, a expectativa é de que os condutores se adequem e se conscientizem.
"O objetivo é fazer um disciplinamento na medida do possível para aqueles que, por desatenção ou distração, vão andando na faixa da direita e encontram o ônibus parado no quarteirão seguinte. Essa faixa preferencial será sinalizada para alertar todo mundo, de que naquela faixa possivelmente terá um ponto de parada de ônibus", diz.

A fim de desafogar o trânsito na região central, ele defende uma espécie de divisão funcional das vias, entre as voltadas para estacionamentos rotativos, como a Rua São Sebastião, e aquelas a serem utilizadas como corredores de ônibus, como a Florêncio de Abreu.

Ele cita que a Transerp estuda instalar mais faixas em outras regiões, mas que as principais mudanças devem vir a partir das obras de mobilidade financiadas pela segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do governo federal, sem data para acontecer.

A adoção das faixas preferenciais é colocada pelo engenheiro de tráfego em um contexto de medidas adotadas desde o ano passado – como a retirada de dinheiro dos ônibus, o reconhecimento facial dos usuários e o aumento da tarifa da Área Azul para carros – para tentar privilegiar o uso do transporte coletivo na cidade.

Por Rodolfo Tiengo
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Barueri recebe ônibus com ar condicionado e internet

A frota municipal de transporte público de Barueri recebe esse mês sete novos ônibus. Com transmissão automática e motor traseiro, os novos ônibus são equipados com itens que elevam o padrão de conforto  dos usuários, como sinal gratuito de wi-fi (internet sem fio) e sistema de ar-condicionado – o que obriga que as janelas sejam lacradas.

Em breve, estes coletivos receberão também monitores de LED. Com a incorporação destes novos veículos, 90% da frota municipal já cumpre os padrões e normas de acessibilidade. Os ônibus possuem elevadores para cadeirantes, assento especial para idosos, gestantes e obesos, área especial para pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia e piso antiderrapante.

Linhas
Duas linhas serão atendidas integralmente pelos novos coletivos. Uma delas é a T245VP1 (“Estação Antonio João / 18 do Forte”), que liga a Aldeia de Barueri ao bairro Alphaville 18 do Forte, circulando pela ponte Akira Hashimoto e pela Via Parque.

A outra linha é a T2453VP1 (“Terminal Barueri / Complexo Empresarial Green Valley Circular”). O itinerário tem saída do Terminal Rodoferroviário Gualberto Tolaini (Centro) e segue pela rodovia Castello Branco até Alphaville, onde o trajeto segue pelas alamedas Rio Negro e Mamoré e a avenidas Alphaville e Andrômeda.

Contato
A Coordenadoria de Transporte, órgão da Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana, possui o telefone gratuito 080-771-0130 para esclarecer dúvidas sobre as linhas de ônibus de Barueri. O e-mail é transportes@barueri.sp.gov.br.

Informações: Visão Oeste

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Grande BH é a quarta pior em deslocamentos

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ir de casa para o trabalho e vice-versa é mesmo uma viagem para mais de 1 milhão de moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que gastam, em média, duas horas e cinco minutos nos trajetos. O dado foi revelado por pesquisa divulgada nesta semana pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), tendo como base informações de 2012. Em relação ao custo, R$ 5,46 bilhões deixaram de ser produzidos naquele ano, na Grande BH, com esse tempo “perdido” acima de 30 minutos – tempo de deslocamento considerado razoável.
Foto: Flávio Tavares

Belo Horizonte é a quarta área metropolitana onde mais se perde tempo no trânsito, dentre 37 pesquisadas, totalizando 601 municípios. Em primeiro lugar ficou o Rio de Janeiro (141 minutos), seguido de São Paulo (132 minutos) e Salvador (128 minutos). No país, o impacto da chamada “produção sacrificada” na economia ultrapassa R$ 111 bilhões. Ao todo, mais de 17 milhões de trabalhadores demoram, em média, 114 minutos nesses percursos.

Extremo

O estagiário de engenharia civil Victor Matheus Souza Vieira Santos, de 24 anos, está entre eles. Diariamente, ele gasta cerca de uma hora e 50 minutos apenas no trecho de ida para o trabalho, saindo de Betim para a Savassi, zona Sul de BH.

A rotina de espera, transporte coletivo lotado e trânsito engarrafado começa bem cedo, por volta das 6h30. Depois de pegar dois ônibus e andar uns cinco minutos a pé, ele chega ao serviço com a certeza de que o tempo foi desperdiçado. “Gasto cerca de quatro horas por dia nesses deslocamentos. Em um ano, são 960 horas perdidas no ônibus, o equivalente a um mês”, calcula Santos.

Para ele, falta transporte público de qualidade, sobretudo com agilidade. “No Canadá, onde morei, percorria uma distância semelhante em meia hora de Sky Train”, conta. O sistema metropolitano ligeiro é adotado na grande Vancouver, província da Colúmbia Britânica, e utiliza tecnologia com trens automatizados que percorrem trilhas elevadas.

Ao volante

Mesmo de carro, esse deslocamento diário não é fácil. O analista de planejamento logístico Alexander Francisco precisa de uma hora e 20 minutos para sair de Contagem (RMBH) e chegar ao trabalho, no Funcionários (zona Sul). “O fluxo de veículos é intenso, com vários pontos de lentidão. É um tempo que eu poderia estar investindo em outras coisas, ficando com a família, estudando”.

Principais serviços estão dispersos nas cidades

O tempo que se perde preso no trânsito é uma “disfunção metropolitana”, diz o arquiteto e urbanista Sérgio Myssior. Segundo ele, o grande problema é que as pessoas precisam se deslocar muito para ter acesso às principais funções da cidade, como habitação, saúde, comercio, serviços e trabalho. “Tudo isso está disperso no território e desintegrado”.

Essa disfunção ocorre tanto entre os bairros da capital quanto em relação às cidades da região metropolitana. “Em Ribeirão das Neves, por exemplo, você tem grande contingente de pessoas de renda mais baixa, mas esses moradores não encontram no seu entorno oportunidades de trabalho, estudo e precisam percorrer muitos quilômetros para satisfazer essas demandas. Mesmo em locais de renda mais alta, como o bairro Alphaville, em Nova Lima, as pessoas também têm de sair para ter acesso a estudo, a saúde, a trabalho”, exemplifica.

Desequilíbrio

Ainda segundo Myssior, no Brasil, as cidades têm territórios com ocupação “segregada”, como se uma determinada região só pudesse abrigar habitação e outras só oportunidades de trabalho. Ele ainda destaca a grande dependência dos municípios menores em relação aos grandes centros, como Belo Horizonte. Pesquisa do IBGE de 2014 mostrou que dos 380 mil habitantes de Betim, 95 mil (25%) saem diariamente da cidade para trabalhar ou estudar em regiões vizinhas. Em Contagem, isso acontece para 191 mil, ou 31% dos 600 mil moradores. Em Confins, bem mais da metade da população faz esse deslocamento, 4 mil dos 6 mil habitantes.

“Para solucionar o problema do trânsito, não basta ampliar a infraestrutura de mobilidade, mas equilibrar a oferta e demanda das principais funções urbanas, criar novas centralidades, o que já está sendo pensado no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de BH e também na nova proposta do Plano Diretor da capital”, enfatiza. Os investimentos prioritários em transporte coletivo, em detrimento do individual, também devem ser uma forte diretriz na opinião do especialista.

Resposta

Em nota, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) destaca que o tempo de duração e o custo do deslocamento na região metropolitana são os dois pontos centrais da revisão que o governo está realizando no sistema. “O estudo será concluído até o fim deste ano. Usuários, executivos e legislativos das cidades da RMBH estão sendo ouvidos na revisão”.


“Quando mantenho essa estrutura segregada das funções dentro das cidades, reforço a desigualdade. O território urbano, se bem planejado, além de melhorar a mobilidade, poderia ser indutor da redução das diferenças" Sérgio Myssior, arquiteto e urbanista

123 minutos era o tempo gasto no deslocamento casa-trabalho-casa na rmbh em 2011; o aumento foi de 1,5% em 2012

Por Aline Louise
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Reduzir espaço para carros torna a cidade melhor, diz especialista inglês

Para o especialista em mobilidade urbana Alan Penn, professor da University City of London, na Inglaterra, reduzir o espaço para carros torna as grandes cidades lugares melhores para se viver. De acordo com o professor, algumas cidades podem ser consideradas “caminháveis”, enquanto outras são dominadas por carros. Penn defende cidades mais "humanas". “Precisamos criar cidades humanas, que tenham como objetivo criar tantas oportunidades de interações econômicas, comerciais e sociais quanto possível."

Segundo Alan Penn, é possível reverter a dominação dos carros em grandes cidades como São Paulo."Meu ideal é que todos possam ter um carro, mas não tenham a necessidade de usá-lo na maior parte do tempo. A experiência em Londres mostra que a mudança depende, em primeiro lugar, de um bom sistema de transporte público e criar espaços de caminhada confortáveis e seguros também é importante. Mas também é preciso encher as ruas com oportunidades comerciais, oportunidades de interagir com outras pessoas”, explica.

Para Penn, cidades dominadas por carros geram menos oportunidades comerciais e sociais. “O que aconteceu em cidades que eu chamo de ‘planejadas ao estilo americano’, foi que lojas, cafés e estabelecimentos ativos foram colocados em shoppings. Deixaram as ruas como espaços habitados somente por carros. Não há nada para ver, nenhum lugar por onde passar, a experiência de andar não é agradável”, diz o professor.

Segundo os estudos de Penn, a interação é parte importante das grandes cidades. “A principal característica das cidades é que elas criam padrões de movimento, com as pessoas se movendo do ponto A ao ponto B. O problema com a engenharia de tráfego é que se pensa muito em tornar esses movimentos mais eficientes e não na capacidade da população de parar, interagir, fazer transações”, explica.

Penn vem à São Paulo em 12 de novembro e vai participar do congresso Expo Arquitetura Sustentável. Em sua palestra, ele vai tratar do deslocamento de pessoas e veículos em áreas urbanas. “Vou falar, basicamente, de como é possível atingir o desenvolvimento econômico com sustentabilidade, a partir da forma como desenhamos e planejamos a cidade, tornando-as espaços em que as pessoas gostam de viver”.

Fechamento da Avenida Paulista
Alan Penn comentou também sobre o projeto de fechamento da Avenida Paulista para carros aos domingos, que tem sido avaliado pela Prefeitura de São Paulo. “É um primeiro passo para humanizar a cidade”, disse o professor.

De acordo com o professor, é possível comparar a experiência de fechamento da Avenida Paulista com o projeto para ampliar o acesso de pedestres à Trafalgar Square, praça que é um dos cartões postais de Londres. Localizada no centro da cidade inglesa, a praça reúne milhares de pessoas em manifestações sociais e comemorações populares, como as de torcedores de futebol.
“Vocês provavelmente estão fazendo isso de maneira mais inteligente, fechando a avenida aos domingos e acompanhando a expectativa da população. Na Trafalgar Square, o fechamento foi uma transformação total”, diz o especialista.

“Em 1999, o governo criou um projeto para transformar a praça em um espaço mais humano e acessível à população”, explica o professor. Nessa época, os quatro lados da praça tinham trânsito de carros, a uma velocidade razoavelmente alta, o que tornava difícil atravessar a pista para ter acesso à praça. “Concluímos que era necessário retirar o tráfego de carros de um dos lados”.

A medida foi polêmica e dividiu opiniões. “Houve um grande lobby que era contra a remoção da pista. Os motoristas de táxi e os conselhos de profissionais de varejo estavam preocupados. O modelo dos engenheiros mostrava que seria um desastre para os congestionamentos”.

A equipe passou a avaliar como seria possível diminuir o número de carros que demandava espaço. “Os engenheiros disseram que seria necessário reduzir a demanda dos carros no Centro de Londres em 10%. Achei que era impossível, mas eles disseram que poderíamos alcançar essa redução com pedágios urbanos. Com o aumento que geraria na arrecadação municipal, o prefeito foi totalmente a favor”, conta.

Alan Penn conclui que reduzir o espaço dos carros resulta em cidades melhores. “Como pedestre, você sempre pode interagir. Não sou contra os carros. Eles nos dão independência e liberdade. Meu ideal é que todos possam ter um carro, mas não tenham a necessidade de usá-lo na maior parte do tempo."
* Sob a supervisão de Paulo Guilherme

Informações: Prefeitura de Fortaleza
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