Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta sistema de transporte público de Campinas. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta sistema de transporte público de Campinas. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Prefeito de Campinas visita sistema de transportes da Colômbia

sábado, 5 de maio de 2012

O prefeito Pedro Serafim realiza uma visita técnica ao sistema de transporte público coletivo de duas cidades da Colômbia. Acompanhado pelo secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), André Aranha Ribeiro, o prefeito irá conhecer o sistema de Bus Rapid Transit (BRT, na sigla em Inglês) de Santa Fé de Bogotá, capital do país; e, também, de Santiago de Cáli, situada entre as cordilheiras ocidental e central do Andes.

Na comitiva do prefeito também estará o prefeito de Hortolândia, Ângelo Perugini. Eles estarão acompanhados por técnicos da empresa Volvo. A visita começa na próxima segunda-feira, dia 7 de maio; e segue até quarta, dia 9.

O prefeito irá conhecer de perto o funcionamento do Transmilênio Bogotá. O sistema é referência mundial do conceito de BRT. Atualmente é o que há de mais avançado em termos de tecnologia, capacidade de transporte, desempenho e, principalmente, segurança. O BRT de Bogotá chega a transportar 80 mil passageiros por hora pico, sendo 40 mil por sentido.

A comitiva do prefeito irá conhecer os veículos que operam no sistema, visitar o Centro de Controle Operacional, as garagens e áreas de manutenção, as estações e toda a infraestrutura física necessária para a operação do BRT.

O principal objetivo da visita técnica à Colômbia é conhecer de perto o sistema BRT e avaliar o que pode ser implantado aqui, com a futura implantação dos corredores do Campo Grande e do Ouro Verde.
Bogotá e CáliSanta Fé de Bogotá é a capital da Colômbia e o principal centro financeiro, cultural e administrativo do país. Bogotá possui aproximadamente 8,5 milhões de habitantes. A cidade possui clima de montanha devido a sua altitude de 2.640 metros, que oscila entre 7º C e os 20º C.

Já Santiago de Cáli é a maior cidade do departamento do Vale do Cauca, situada as margens do rio Cauca. A cidade tem cerca de 2,3 milhões de habitantes; e um sistema de BRT mais novo e integrado à todo o sistema de transporte público coletivo da cidade.
BRT TransmilênioO sistema Transmilênio tornou-se símbolo da cidade de Bogotá e referência mundial como sistema eficiente de transporte. Iniciou sua operação em 2001, elevando o conceito do Bus Rapid Transit (BRT) a um novo patamar. Seu trecho de maior demanda é o da Avenida Caracas, onde são transportados 48 mil passageiros por sentido na hora pico.

Atualmente, são mais de 100 km de pistas exclusivas que transportam cerca de 2 milhões de passageiros por dia. Para atender essa demanda, operam 1,3 mil ônibus articulados e algumas dezenas de biarticulados. A maioria absoluta desta frota é de Articulados Volvo.

A operação é realizada por sete empresas privadas que foram as vencedoras dos processos licitatórios. O projeto já contempla um pátio de estacionamento e centro de manutenção para cada empresa, localizado no final da sua área de atuação.

Ao todo, são sete terminais e 107 estações de embarque, todas com passarelas para garantir a segurança do embarque dos passageiros. Toda a operação é coordenada a partir de um Centro de Controle operado pelo próprio Transmilênio.
BRT CampinasOs projetos previstos para Campinas na área dos Transportes, por meio do Programa da Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2), vão totalizar um aporte de R$ 339 milhões nos próximos três anos, que deverá gerar na cidade o avançado conceito de Mobilidade Urbana: o sistema Bus Rapid Transit (BRT).

O PAC 2 vai destinar R$ 295 milhões via Governo Federal, sendo R$ 98 milhões repassados diretamente do Orçamento Geral da União e R$ 197 milhões através de financiamento a juros baixos. O município de Campinas deverá investir R$ 44 milhões como contrapartida.

O projeto de Transportes para Campinas é de implantação deste conceito BRT integrado na cidade. O secretário de Transportes, André Aranha Ribeiro, explica que o BRT é um modo de transporte público sobre pneus, extremamente veloz e flexível, que combina estações, veículos, serviços, vias e elementos de sistema inteligente de transporte.

“É um transporte público de alta qualidade, focado no usuário e nas pessoas, que passam a ter mobilidade urbana rápida, confortável e de custo eficiente”, afirmou o secretário.

A eficiência é obtida através de uma infraestrutura segregada, com prioridade de passagem aos ônibus, operação rápida e freqüente.  O sistema inclui também um serviço de excelência aos usuários.

O BRT, basicamente, imita as características de desempenho e conforto dos modernos sistemas de transporte sobre trilhos, mas com custos bem inferiores”, disse o secretário.

Um sistema destes, por exemplo, tem um custo entre 4 a 20 vezes menos que um sistema de bondes ou de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Comparado ao sistema de metrô, o BRT custa entre 10 e 100 vezes menos.

Entre as características do sistema BRT estão incluídas vias de ônibus segregadas, que formam corredores exclusivos para o transporte público. Estas vias formam uma rede integrada de corredores e linhas. Nesta rede ficam instaladas estações modernas que apresentam instalações de amenidade e conveniência, conforto, segurança e abrigo contra intempéries do tempo.

As estações devem permitir acesso em nível ao veículo, com plataforma na mesma altura, sem degraus para os passageiros. Os terminais e as estações devem ser também especiais e facilitar a integração física entre as linhas tronco e os serviços alimentadores.

Os serviços de operação do sistema devem ser rápidos e freqüentes entre as principais origens e destinos, garantindo ampla capacidade para demanda de passageiros ao longo do corredor. Para isso estão projetados também neste sistema embarques e desembarques rápidos, com cobrança e controle de pagamento antes do embarque (como é no sistema de metrô).

A integração tarifária entre as linhas, corredores e serviços alimentadores são fundamentais também no sistema BRT, assim como a prioridade semafórica para os veículos do sistema de transporte.

Integram também o sistema BRT a aplicação de tecnologias veiculares de baixa emissão de poluentes e tecnologias de baixos ruídos. O sistema de cobrança e verificação de tarifas deve ser também automatizado.

O BRT prevê também a instalação de sistemas de gerenciamento por controle centralizado, aplicações de sistemas de tráfego inteligente e localização automática de veículos.
Como será em CampinasO Plano de Mobilidade Urbana de Campinas prevê a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos à esquerda para a operação do sistema BRT nos eixos Ouro Verde e Campo Grande.

O sistema vai operar com ônibus biarticulados e haverá interligações fechadas entre os corredores. Além disto, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury.

Para o Ouro Verde, estão previstos 17,3 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade da operação do transporte. O Corredor ligará o Centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.

Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda.
A estimativa é que os dois corredores juntos transportem, em 2014, cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico; podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.

Além dos dois corredores exclusivos, os recursos serão voltados para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde, para adaptação ao sistema BRT; e a reforma e o alargamento do Viaduto Cury, para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.

Também está definido no Plano, um corredor exclusivo à esquerda, uma interligação perimetral para reduzir o percurso negativo e diminuir a demanda nos corredores principais. A interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan.

Fonte: EMDEC
READ MORE - Prefeito de Campinas visita sistema de transportes da Colômbia

Novos ônibus elétricos na frota de transporte em Campinas

quinta-feira, 16 de julho de 2015

No dia em que completou 241 anos, Campinas anuncia a incorporação de 10 ônibus elétricos e acessíveis à frota do sistema de transporte público coletivo municipal. Essa é uma grande ação positiva para o meio ambiente e usuários do serviço; e um importante passo da Administração municipal na busca de uma Mobilidade Urbana mais sustentável. Campinas é pioneira e será a cidade brasileira com a maior frota de ônibus elétrico em circulação.

“Esse é um momento muito especial, porque no dia do aniversário da nossa cidade nós também podemos comemorar dois feitos: a volta de grandes empresas para Campinas e a requalificação do transporte coletivo. Isto demonstra o novo rumo que Campinas vem seguindo”, afirmou o prefeito Jonas Donizette durante a apresentação de veículos elétricos no Paço Municipal.


Os veículos são fabricados pela empresa chinesa BYD Auto; e estão em fase de aquisição pela empresa Itajaí Transportes Coletivos Ltda. Além do prefeito Jonas, participaram da cerimônia, realizada na manhã desta terça-feira, dia 14 de julho, o vice-prefeito Henrique Magalhães Teixeira, o secretário municipal de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, secretários municipais, vereadores, empresários e representantes das empresas e concessionárias do transporte público coletivo.

No evento ficaram em exposição dois ônibus, sendo um articulado e outro convencional, e um táxi. Todos os veículos são elétricos. No prazo de até noventa dias, 10 ônibus elétricos convencionais entrarão em operação regular na frota. O ônibus elétrico não emite poluente e não precisa do sistema de rede eletrificada. Além disso, o veículo possui baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros.

“Essa é apenas uma demonstração de um projeto grandioso para Campinas, que busca a melhoria da qualidade de vida dos nossos moradores. É uma filosofia de trabalho imposta pelo prefeito Jonas Donizette, na busca de tecnologias de transporte mais sustentáveis, fazendo do município um exemplo para o país”, revelou o secretário Carlos Barreiro.

Esses são os primeiros coletivos elétricos incorporados à frota do sistema de transporte público do município. Campinas já conta com dois táxis elétricos em operação; e um terceiro veículo está em fase de entrada no serviço. Nos próximos meses, ônibus híbridos, movidos a óleo diesel e bateria, também serão entrarão na frota. Em dois anos e meio de governo Jonas Donizette, já foram incorporados 334 novos ônibus, todos acessíveis, à frota de transporte público.

Atendimento
Os 10 novos ônibus elétricos serão adquiridos pela empresa Itajaí, que atua na Área 2 (Vermelha) do município. A Área Vermelha abrange as regiões do Campo Grande, Padre Anchieta e Corredor John Boyd Dunlop.

Os veículos irão atender as linhas: 2.13.1 – Terminal Itajaí; e 2.20 – Terminal Campo Grande. O número de passageiros beneficiados é mais de 3,5 mil por dia. Uma média de 87 mil por mês.

No ano passado, um ônibus elétrico foi testado na linha 5.02 – Circular / Centro, conhecida como Linhão da Saúde, por atender diretamente cinco hospitais.

Veículo elétrico

Os ônibus elétricos são modelo urbano, com piso baixo. O veículo não emite poluente e não precisa de sistema de rede eletrificada. A autonomia é superior a 250 km, podendo chegar a 300 km, com o uso do freio regenerativo. A recarga da bateria é feita durante a noite, na garagem, por um período de quatro horas, para 100% de recarga.

Possui motores elétricos no eixo de tração, o que torna o veículo com baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros. O coletivo tem 12 metros de comprimento, 2,55 metros de largura e 3,36 metros de altura. A velocidade máxima atingida é de 90 km/h, mas pode ser limitada eletronicamente. A capacidade é para cerca de 80 passageiros.

O ônibus é acessível, com área reservada para uma cadeira de rodas. Os veículos foram fabricados pela empresa chinesa BYD Auto, que instalou uma fábrica na região do Terminal Intermodal de Cargas (TIC).

Dados do transporte
Atualmente, o sistema de transporte público coletivo do município tem 1.254 ônibus em operação. Desse total, 956 são acessíveis (76,2% da frota). A idade média da frota é de 4,6 anos.

Campinas possui 206 linhas de ônibus municipais. O sistema atende quatro áreas:

- Área 1 (Azul Claro). Regiões: Ouro Verde, Vila União, Corredor Amoreiras, Campo Belo e Aeroporto de Viracopos.
- Área 2 (Vermelha). Regiões: Campo Grande, Padre Anchieta e Corredor John Boyd Dunlop.
- Área 3 (Verde). Regiões: Barão Geraldo, Sousas, Amarais, Rodovia Campinas - Mogi Mirim e Corredor Abolição.
- Área 4 (Azul Escuro). Regiões: Nova Europa, Jambeiro e Estrada Velha de Indaiatuba.

Nos últimos 12 meses, o sistema de transporte público do município registrou uma média de 634 mil passagens na catraca por dia útil. São 15,5 milhões de passageiros por mês. Estima-se que essas viagens sejam realizadas, diariamente, por 233 mil usuários (pessoas).

Por Márcio Souza
Informações: EMDEC

Leia também sobre:
READ MORE - Novos ônibus elétricos na frota de transporte em Campinas

Subsídio ao transporte de Campinas chega a R$ 7 milhões

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Campinas (SP) repassará R$ 7 milhões ao sistema de transporte coletivo, em janeiro, de acordo com decreto publicado no Diário Oficial do município desta quarta-feira (20). O novo valor do subsídio é 40% superior ao valor mensal de R$ 5 milhões pago durante o segundo semestre do ano passado.
Foto: Fernando Pacífico / G1 Campinas

De acordo com texto do Executivo, R$ 6 milhões serão destinados às empresas do transporte coletivo que operam no município, enquanto R$ 1 milhão deve ser aplicado no custeio do Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI), que manteve a mesma receita do ano anterior.

Justificativas
As despesas do transporte e a inflação acumulada em 2015, de quase 11%, foram os motivos para o aumento do repasse que visa equilíbrio do sistema, justificou a Prefeitura. O valor total do subsídio pago por Campinas, no ano passado, foi de R$ 45 milhões. De janeiro a junho, a verba mensal foi de R$ 2,5 milhões, mas subiu para R$ 5 milhões de julho a dezembro.

À época, a Emdec também justificou que o reajuste visava compensar reflexos provocados pela alta no índice de inflação, entre eles, alta de preços do óleo diesel e insumos para a prestação do serviço; a perda do poder aquisitivo da renda do trabalhador, em especial da população mais carente; além da necessidade de manutenção da integridade do sistema de transporte.

Mudanças e 'custos crescentes'
O decreto, publicado nesta quarta-feira, diz que o subsídio de R$ 7 milhões é válido somente para janeiro. Diferentemente do procedimento adotado em 2015, quando os valores foram definidos por semestre, a Secretaria Municipal de Transportes explicou que o repasse passará a ser calculado mês a mês. Com isso, o valor pode mudar em fevereiro.

R$ 3,80 e 'não é para ter mais problemas'
O valor da passagem de ônibus em Campinas foi reajustado em 8,57% e subiu de R$ 3,50 para R$ 3,80, em 3 de janeiro. O valor é o mesmo das tarifas de ônibus, metrô e trem que circulam na capital paulista - em vigor desde o dia 9, após aprovações da Prefeitura e estado.

Desde o ano passado, os passageiros enfrentam uma série de problemas no transporte público, sobretudo atrelados ao atraso no pagamento de motoristas, além de 'panes secas' dos coletivos.

Na primeira quinzena de janeiro os ônibus das linhas Verde e Azul Claro deixaram de circular, por ao menos dois dias, em virtude da falta de pagamento dos motoristas. Juntas, elas atendem cerca de 290 mil passageiros diariamente. Após o depósito dos vencimentos, o serviço foi retomado.

A Emdec, empresa responsável por fiscalizar o trânsito na cidade, registrou 151 infrações de falta de combustível em coletivos nas vias públicas entre janeiro e outubro de 2015. O total representa alta de 586% no comparativo com o período anterior, quando foram 22 ocorrências.

Sobre estes problemas, Barreiro defendeu que o aumento da tarifa e o reajuste no subsídio são suficientes para que nenhuma falha ocorra a partir de agora.
“O subsídio e a tarifa de R$ 3,80 são para manter o equilíbrio do sistema. Ou seja, não é para ter mais problemas”, ressaltou.

Nova licitação
A Prefeitura de Campinas planeja abrir, até março, uma nova licitação para o transporte público na cidade. Entre as melhorias previstas pelo Executivo estão a obrigatoriedade dos veículos serem adaptados para atender deficientes, rede Wi-Fi e metade da frota com ar-condicionado.

Dupla função
O Ministério Público do Trabalho espera receber, até a primeira quinzena de fevereiro, propostas das empresas do transporte público de Campinas (SP) que solucionem a dupla função exercida por motoristas de ônibus. Eles passaram a receber a tarifa em dinheiro após a saída de 1,2 mil cobradores e, segundo apurações do órgão, há precarização de trabalho e risco de acidentes.

A Associação das Empresas de Transporte Urbano de Campinas (Transurc) informou, no dia 8 de janeiro, que as companhias de ônibus já foram notificadas, cumprirão o prazo apresentado, e avaliam novas tecnologias e reduzir a quantidade de passageiros que usam dinheiro nos ônibus.

Informações: G1 Campinas e Região


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Subsídio ao transporte de Campinas chega a R$ 7 milhões

Tarifa do transporte coletivo de Campinas sobe para R$ 3,50

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A tarifa do transporte público coletivo em Campinas, que é de R$ 3,30 há dois anos, passa a custar R$ 3,50 a partir deste sábado, dia 10 de janeiro. O reajuste é de 6,06%. O índice é menos que a metade da inflação medida no período, de 13,60% pelo IPCA/IBGE. Também é menor que a estimativa da inflação para os últimos 12 meses, de 6,42%, também medido pela IPCA/IBGE. É o primeiro aumento de valor da tarifa, em comparação com o início da atual gestão.

Os preços de todos os insumos do sistema subiram acima da inflação nesses dois anos. O combustível ficou 21,49% mais caro. Os salários dos funcionários subiram 17,72%. Os pneus, 13,76%, enquanto que os valores dos veículos aumentaram 13,73%. O Decreto nº 18.619, com a autorização do aumento, foi publicado na edição eletrônica do Diário Oficial do Município (www.campinas.sp.gov.br/diario-oficial) desta sexta-feira, dia 9 de janeiro, na página 3.


Quem possui carga no Bilhete Único ficará com o valor da passagem congelado em R$ 3,30, até o final dos créditos. O Bilhete Único Universitário, anunciado em dezembro pelo prefeito Jonas Donizette, terá o valor de R$ 1,75. O Bilhete Único Escolar passa de R$ 1,32 para R$ 1,40. A tarifa na linha Circular – Centro (5.02) passa de R$ 2,20 para R$ 2,30, para o pagamento com o Bilhete Único Comum ou Vale-Transporte. O uso do Bilhete Único Escolar e do Bilhete Único Universitário, nesta linha, custará R$ 0,92 e R$ 1,15, respectivamente.

Também há alterações no valor dos Bilhetes de Viagens. O Bilhete 1 Viagem, adquirido somente dentro dos ônibus e para uso imediato, custará R$ 5,50, sendo R$ 3,50 da tarifa e R$ 2,00 do casco. O valor do casco é reembolsável. Já o valor do Bilhete 2 Viagens será de R$ 9,00 (R$ 7,00 de duas passagens + R$ 2,00 do casco, que também é reembolsável).

Em 2015, o subsídio da Administração para o transporte coletivo de Campinas será de R$ 12 milhões, média de R$ 1 milhão por mês, revertido, exclusivamente, para o custeio do PAI-Serviço. O valor representa redução de mais de 70% em relação ao subsídio praticado nos dois últimos anos.

Histórico

Em 2 de dezembro de 2012, antes do Governo Jonas Donizette, o valor da tarifa de ônibus foi reajustado para R$ 3,30. O subsídio mensal da Prefeitura para o sistema de transporte público era de cerca de R$ 3 milhões. Em junho de 2013, o prefeito Jonas Donizette reduziu o valor da passagem para R$ 3,00, com subsídio mensal da ordem de R$ 6,6 milhões.

Já em agosto de 2014, após mais de um ano, a tarifa voltou para R$ 3,30, com subsídio mensal de 3,6 milhões. Com a tarifa a R$ 3,50, o subsídio da Prefeitura será de R$ 1 milhão por mês.

Em dois anos do prefeito Jonas Donizette à frente do Paço Municipal, Campinas teve 248 novos ônibus incorporados ao sistema de transporte público. A frota atingiu 71% de acessibilidade. Também nesse período, a frota do PAI-Serviço dobrou o número de vans, que também passaram a ter maior capacidade de transporte.

Também foi instituído o Passe Lazer, com 50% de desconto na tarifa em dois domingos por mês, e o período do Bilhete Único foi ampliado de uma hora e meia para duas horas.

Hoje, o sistema de transporte público coletivo de Campinas possui 1.240 ônibus em operação, sendo 992 do sistema convencional e 248 do sistema alternativo. Deste total, 880 são acessíveis (71%). Já o PAI-Serviço possui 50 vans e dois ônibus acessíveis em operação.

Tabela de valores

Tarifas do transporte público com validade a partir de 10 de janeiro.

BILHETE ÚNICO
TARIFA
LINHA 5.02
COMUM
R$ 3,50
R$ 2,30
VALE TRANSPORTE
R$ 3,50
R$ 2,30
ESCOLAR
R$ 1,40
R$ 0,92
UNIVERSITÁRIO
R$ 1,75
R$ 1,15


BILHETE DE VIAGEM
VALOR COMPRA
REEMBOLSO DO CASCO
1 VIAGEM
R$ 5,50
R$ 2,00
2 VIAGENS
R$ 9,00
R$ 2,00

Informações: Prefeitura de Campinas
READ MORE - Tarifa do transporte coletivo de Campinas sobe para R$ 3,50

Tarifa de ônibus de Campinas aumenta para R$ 3.30, a mais cara do Brasil

domingo, 2 de dezembro de 2012

As tarifas do transporte coletivo em Campinas serão reajustadas a partir da zero hora deste domingo, dia 2 de dezembro. Nos ônibus e miniônibus do Sistema InterCamp, a tarifa vai passar de R$ 3,00 para R$ 3,30, um reajuste de 10%. A mudança no valor foi publicado na edição desta sexta-feira, 30 de novembro, do Diário Oficial do Município, decreto nº 17.786.

Com o reajuste de 10%, o passe escolar vai passar de R$ 1,20 para R$ 1,32. Também terão novos valores as linhas Circular-Centro / Linhão da Saúde (5.01 e 5.02), que passam de R$ 2,00 para R$ 2,20 no pagamento com o Bilhete Único e de R$ 3,00 para R$ 3,30 no pagamento em dinheiro.  O passe escolar nestas duas linhas (5.01 e 5.02) sobe de R$ 0,80 para R$ 0,88.

O prefeito Pedro Serafim definiu o valor, após avaliar as planilhas da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) e das empresas que operam o sistema de Transporte Público.

O percentual definido é inferior ao proposto pela Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc) – que representa as empresas operadoras do sistema. A planilha de custos das empresas apresentada apontava um aumento de 27%, pois estabelecia uma tarifa de R$ 3,8080.

O índice de 10% é inferior também ao aumento no custo de operação do Sistema Intercamp calculado pela EMDEC no período, levando-se em conta o transporte convencional e o alternativo. Os técnicos da EMDEC verificaram que o custo de operação elevou 12,39% neste período.

A nova tarifa teve também como parâmetro o aumento dos insumos no período. O salário dos motoristas, por exemplo, aumentou 11,73%; o valor do veículo subiu 8,38% e o litro do combustível teve um acréscimo de 6,78%.

MELHORIAS
O reajuste da tarifa define também alguns compromissos das empresas concessionárias para a melhoria do sistema de transporte.

Até fevereiro de 2013, o PAI – Serviço (Programa de Acessibilidade Inclusiva) deverá dobrar sua capacidade de atendimento. Hoje, a população tem disponível 25 vans e deverá contar com 50 vans a partir de 1º de março de 2013.

Além disso, já está confirmado até o final de fevereiro de 2013 a renovação de 47 veículos na frota, devendo haver após isto a continuidade de  renovação da frota até o final de 2013.

CARTÕES BILHETE ÚNICO
Os usuários do transporte que utilizam o Bilhete Único Comum que quiserem se antecipar e comprar os créditos no valor ainda no valor de R$ 3,00 poderão fazê-lo até sábado, das 8h às 18h, nos postos de venda da Transurc nos terminais Central, Ouro Verde, Campo Grande, Barão Geraldo, Terminal Metropolitano e rede credenciada (relação de estabelecimentos pode ser consultada no site da Transurc). Os créditos têm validade de um ano contados da data de compra.

SISTEMA INTERCAMP
Sistema InterCamp é o Sistema de Transporte Público de Campinas, operado por ônibus e miniônibus das empresas concessionárias do transporte coletivo e miniônibus do serviço alternativo, implantado em 2005.

Atualmente, o Sistema InterCamp possui 1.270 veículos, sendo 535 acessíveis (42,1% do total). A idade média da frota é de 4,67 anos.

O sistema Intercamp registra na catraca a média de 600 mil passageiros por dia, volume que representa aproximadamente 300 mil usuários por dia.

READ MORE - Tarifa de ônibus de Campinas aumenta para R$ 3.30, a mais cara do Brasil

Campinas-SP: Empresa reclama que bilhete único desequilibra sistema

sábado, 30 de maio de 2009


O sistema de transporte público de Campinas - que envolve empresas de ônibus e cooperativas de perueiros do sistema alternativo - transporta mensalmente 15 milhões de passageiros, dos quais 11 milhões pagam a tarifa. Os demais utilizam o bilhete único e se beneficiam de gratuidades que englobam idosos e deficientes. O sistema fatura R$ 27 milhões por mês, sendo que 30% das passagens, aproximadamente R$ 6 milhões, são pagas em dinheiro. O restante são créditos comprados pelos usuários em postos instalados na cidade e na sede da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc) e pagos pelas empresas através do vale transporte.Segundo o secretário de transportes de Campinas, Gerson Luis Bittencourt, durante 10 anos no período de 1995 até 2005 todo o sistema era comandado pelos empresários e o poder público não tinha informações em tempo real e as informações corretas para fazer o seu planejamento e consequentemente a fiscalização. A partir de 2005 o poder público passou a comandar o sistema. Em primeiro de maio de 2006 foi implantado o bilhete único, no qual o usuário consegue no período de uma hora utilizar até três viagens ao preço de uma tarifa.Atualmente são feitas diariamente 650 mil viagens através do sistema Intercamp, das quais entre 100 mil e 120 mil não são pagas em função do bilhete único.Todas as informações que saem dos validadores de ônibus e microônibus são enviadas em tempo real para a Transurc e para a Emdec . O sistema Intercamp é operado em 25% por perueiros do sistema alternativo. Com isso, 28% de tudo que é arrecadado com a venda das passagens diariamente é depositado numa conta da Emdec, que repassa para as contas dos perueiros."Nós temos a chave do cofre, ou seja, a Transurc para vender qualquer valor de créditos precisa de uma autorização da Emdec, que libera os créditos através de uma senha para a Transurc fazendo com que o poder público tenha controle de tudo que entra no sistema", explica Bittencourt.No entanto, os empresários de ônibus apontam que a implantação do bilhete único trouxe um desequilíbrio econômico- financeiro para o sistema convencional. Segundo o diretor de Comunicação e Marketing da Transurc, Paulo Barddal, o resultado dessa implantação foi muito superior às expectativas projetadas pelos órgãos públicos. Projetou-se um máximo de 7% de integração dos passageiros pagantes, mas, depois de três anos, esse índice atingiu cerca de 22%. Com isso, Barddal afirma que o sistema é deficitário. "Não apenas por causa da integração, mas também pelos seguintes motivos: altos investimentos em obras estruturais, aumento de frota em razão da maior demanda de passageiros gratuitos e também da contratação de mão de obra, combustível, pneus e outros insumos", diz.As discussões do bilhete único estão focadas atualmente para a integração nas regiões metropolitanas. O sucesso do sistema em São Paulo e em Campinas está sendo discutido no estado entre secretários municipais de transporte e representantes da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e chegou também à Câmara Federal.A comissão especial de transportes da Câmara dos Deputados estuda a possibilidade de implantação do bilhete único nas regiões metropolitanas de todo o País. O relator da Comissão, Deputado Carlos Zarattini (PT-SP), diz que está em discussão a desoneração do transporte. "Nós estamos discutindo retirar os impostos do transporte, não para o empresário ganhar mais, mas para que isso repercuta numa redução de gasto com transporte para a população através da implantação do bilhete único. Em Campinas, a população já economizou em três anos do bilhete único R$ 140 milhões. As empresas também ganharam, pois aumentou o número de passageiros em 15%."
READ MORE - Campinas-SP: Empresa reclama que bilhete único desequilibra sistema

Campinas suspende crédito do Bilhete Único

sexta-feira, 29 de março de 2019

Em comunicado no site da prefeitura de Campinas, interior de São Paulo, a Emdec – Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas informa que a partir deste domingo, 24 de março de 2019, será extinta a antecipação de créditos para pagamento da tarifa do transporte público coletivo com o Bilhete Único Comum, até então concedida na hipótese de insuficiência de saldo.

A medida foi formalizada por meio do Decreto Nº 20.223, publicado no Diário Oficial do Município no dia 1º de março deste ano.

No comunicado a Emdec explica a medida, afirmando que o processo de antecipação de créditos para pagamento da tarifa de ônibus mostrou-se insustentável, ocasionando déficit ao sistema.

“Um levantamento indicou a existência de mais de 370 mil cartões com saldos devedores. Embora os valores antecipados sejam descontados no ato da próxima recarga, muitos usuários acabam migrando para outros cartões da família Bilhete Único (Vale Transporte, Escolar, Universitário, Idoso) sem saldar os créditos antecipados na modalidade Comum”, dia a nota.

O sistema de transporte público coletivo de Campinas registra uma média de 560 mil passagens registradas pelas catracas por dia útil e 14 milhões de passageiros por mês.

Parte do conjunto de medidas que preparavam o sistema de transporte público de Campinas para o fim do pagamento embarcado em dinheiro, a antecipação de créditos foi implantada em 2014.

Como estímulo ao uso do Bilhete Único, os usuários com saldo insuficiente passaram a receber um crédito de até duas vezes o valor da tarifa vigente, acrescido de até quatro vezes o valor correspondente à integração.

A Emdec esclarece que “a suspensão não isenta os usuários do transporte público de solucionar os saldos devedores, quando este for o caso. Dessa forma, no ato da próxima recarga do Bilhete Único Comum, essas pessoas terão o desconto dos valores antecipados correspondentes”.

A empresa municipal ressalta que o tíquete QR Code, mesmo sendo uma opção para a insuficiência de saldo no Bilhete Único, não dá direito a integração.

“Para os usuários do transporte público que necessitam realizar a integração diariamente, a Emdec recomenda e estimula o uso e recarga de um dos cartões da família Bilhete Único, que possibilita a utilização até três ônibus no período de duas horas. A primeira integração é gratuita. Na segunda, o usuário paga R$ 0,40”, esclarece o comunicado.

O QR Code (Quick Response Code, Código de Resposta Rápida) virtual pode ser adquirido pelo smartphone, por meio do aplicativo “Transurc Smart”, disponível nos sistemas Android e iOS. O pagamento é feito com cartão de crédito.

COMO FAZER

O Bilhete Único pode ser confeccionado ou recarregado nos terminais Barão Geraldo, Central, Campo Grande, Mercado, Metropolitano e Ouro Verde; e nas unidades do Poupatempo localizadas no Centro e no Campinas Shopping. Confira os endereços no site da Transurc.

O cadastro e emissão são realizados de forma gratuita, com apresentação do CPF e RG. Também é possível efetuar a recarga em estabelecimentos comerciais que integram a rede credenciada da Transurc.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

Informações: Diário do Transporte
READ MORE - Campinas suspende crédito do Bilhete Único

Campinas tem mais 1,8 km do Corredor BRT Ouro Verde liberado para circulação

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Dando sequência às liberações de trechos do projeto de implantação do BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido) em Campinas, a Administração municipal abre para circulação, a partir desta quinta-feira, dia 5 de setembro, trecho de 1,8 km na Avenida das Amoreiras. O trecho está inserido entre o viaduto da Rodovia Anhanguera até o futuro Terminal BRT Campos Elíseos, após a Vila Rica.

São seis faixas de rolamento, sendo três por sentido (Centro – bairro; bairro – Centro). As faixas centrais, junto ao canteiro central, feitas em pavimento rígido (concreto) são exclusivas do sistema de transporte público coletivo municipal. Além do novo piso de concreto, a região também recebeu nova massa asfáltica (piso flexível), por onde circulam os demais veículos. Também foi executada nova sinalização viária; tanto vertical (placas), como horizontal (solo). O canteiro central recebeu a implantação de grama.

“O trabalho é amargo, mas o fruto é doce. A obra traz os inconvenientes. Mas, depois, vêm os benefícios. Já estamos completando cerca de 10 km de trechos do BRT liberados. Quase 1/3 de toda a obra”, enfatizou o prefeito Jonas Donizette durante o evento de entrega do trecho. A cerimônia contou com a participação de secretários municipais; vereadores; moradores da região; representantes dos operadores do transporte público coletivo de Campinas; diretores e funcionários da empresa responsável pela obra; e funcionários da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).

A região liberada para circulação integra o trecho 1 do Lote 3 do Corredor BRT Ouro Verde, que liga a região central, pelo Terminal Central, até o futuro Terminal BRT Campos Elíseos. O trecho todo tem 4,8 km de extensão. O investimento é de R$ 66,5 milhões; e a empresa responsável pelas obras é a Compec Galasso.


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página

“Essa é uma grande obra. Não apenas para o transporte público, mas também para a reurbanização da cidade, por onde os corredores estão passando. Continuamos o processo de liberações de trechos do BRT, oferecendo à população os benefícios dos espaços já concluídos”, disse o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro.

Nova operação
Neste momento, apesar das faixas exclusivas à esquerda, as paradas dos ônibus seguem à direita. Apenas a linha 130 – Terminal Vida Nova / Terminal Central (expressa) segue de forma expressa pela faixa exclusiva.

A linha 130, que antes operava somente nos horários de pico (manhã e tarde), também passa a rodar no período de entrepico. Ainda não haverá atendimento no horário noturno, fim de semana e feriados. Mas ajustes na operação podem ser realizados.

A ação traz vantagens como: requalificação da circulação dos ônibus; redução do tempo de viagem das linhas; redução dos intervalos dos ônibus; e melhoria da fluidez viária. No total serão beneficiados 79 mil passageiros.

São 28 linhas do sistema de transporte público coletivo municipal que circulam pelo trecho liberado. Além da 130, também as linhas 118; 118.1; 121; 121.1; 125; 131; 131.1; 132; 133; 133.1; 136; 140; 141; 142; 153; 154; 161; 162; 163; 164; 171; 213; 228; 317; 382; 404; e 416. Os atendimentos das linhas serão redimensionados de forma gradativa.

Liberações
Desde maio deste ano (2019), ocorrem liberações de trechos do BRT para a circulação de veículos. A última foi em 1º de agosto, quando foi liberado um trecho de 4,25 km do Corredor BRT Campo Grande, na Avenida John Boyd Dunlop, entre o viaduto da Rodovia dos Bandeirantes (região do Jardim Ipaussurama) até o viaduto da linha férrea (região do Jardim Florence).

O atual sistema de transporte público utiliza as faixas exclusivas do BRT, com paradas transitórias. Ocorreu uma requalificação na circulação; organização das linhas; e reduções de veículos nas vias marginais, no tempo de viagem e nos intervalos dos ônibus. Em torno de 69 mil passageiros foram beneficiados, com a melhoria da fluidez no trecho.

Em junho, no dia 27, foi aberto para circulação um trecho de 1,8 km do Corredor BRT Ouro Verde, nas avenidas Ruy Rodriguez e Camucim, desde o Spazio Ouro Verde até a Avenida Aglaia. As faixas do BRT são utilizadas pelo transporte público e compartilhadas com o trânsito comum. Ao todo foram beneficiados 31 mil passageiros do transporte coletivo, com maior fluidez durante o deslocamento, no trecho.

E em 29 de maio foram entregues novos acessos viários entre o Parque Industrial e o Jardim Miranda. O local está inserido dentro do Corredor BRT Perimetral; e fica em região entre o chamado “Balão do Curtume” e a Rodovia Anhanguera (SP 330), num trecho com cerca de 1 km. É uma importante ligação entre as avenidas John Boyd Dunlop e Amoreiras. A nova dinâmica de circulação entre os bairros, além dos novos acessos, conta com novos viários, nova sinalização, paisagismo e alterações no sentido de tráfego em sete vias.

Dados gerais
Os três corredores BRT de Campinas têm custo total de R$ 451,5 milhões. O BRT é a maior obra de Mobilidade Urbana já realizada no município; e a maior obra pública em execução no Brasil, na atualidade. São 36,6 km de corredores exclusivos; 18 pontes e viadutos; e 37 estações e 6 terminais.

O BRT campineiro abrange terminais, estações e infraestrutura adequada; veículos articulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; e pagamento desembarcado. Será um sistema mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

O BRT Campo Grande tem 17,9 km de extensão, saindo da região central, ao lado do Terminal Mercado, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), Avenida John Boyd Dunlop, passando pelo Terminal Campo Grande e chegando ao Terminal Itajaí.

O BRT Ouro Verde tem 14,6 km de extensão, saindo da região central, do Terminal Central, seguindo pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, passando pelo Terminal Ouro Verde, Camucim até o Terminal Vida Nova.

Entre os dois corredores há um corredor perimetral, chamado de BRT Perimetral, com 4,1 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.

Informações: EMDEC


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Campinas tem mais 1,8 km do Corredor BRT Ouro Verde liberado para circulação

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960