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São Paulo: Estações de metrô elitizam entorno

domingo, 18 de abril de 2010


Áreas próximas das linhas do metrô de São Paulo estão passando por um processo de elitização. Pesquisa mostra que esse tipo de transporte, apontado como um dos mais eficientes, provoca valorização no entorno das estações.
Com o tempo - e o aumento do custo de vida na região -, antigos moradores vão embora porque não conseguem manter o nível de vida e abrem caminho para a chegada de famílias menores, mas com maior poder aquisitivo. Um mesmo espaço passa, assim, a abrigar menos pessoas. Com os novos habitantes, vem a demanda por melhores serviços.
Essa dinâmica populacional é uma das conclusões da pesquisa Distribuição da População na Região Metropolitana de São Paulo, do engenheiro Carlos Eduardo de Paiva Cardoso. Publicado na Revista Engenharia em 2009, o estudo comparou os dados demográficos de 1997 e de 2007 da Pesquisa Origem Destino do Metrô. "O fato de o Metrô de São Paulo ser composto de poucas linhas, uma mercadoria rara, permitiu ao mercado aferir altos lucros por meio de lançamentos imobiliários", diz a pesquisa.
Cardoso, que é mestre em Transportes pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, trabalha como analista de sistema e planejamento de tráfego e transporte da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Escassez de serviços. Para o urbanista João Valente, a valorização de áreas com boa oferta de transporte público é natural, mas a valorização excessiva, que expulsa moradores originais, aponta escassez do serviço na cidade. "Uma política mais intensa de desenvolvimento do transporte público tenderia a diluir essa valorização excepcional."
A substituição dos moradores originais de um bairro por famílias mais abastadas é chamada de gentrificação, segundo a arquiteta e urbanista Denise Antonucci Capelo, do Mackenzie. E a população mais suscetível, em curto prazo, é a que paga aluguel, segundo a urbanista Lucila Lacreta, coordenadora do Movimento Defenda São Paulo.
Há 36 anos vivendo na Barra Funda, o advogado Edivaldo Godoy sente os efeitos desse processo. "Vivemos num bairro de classe média, mas o bolso continua sendo de pobre." Além de ter terminal de metrô, trens e ônibus, a Barra Funda é um dos últimos bairros com grandes terrenos vagos e, assim, capacidade para receber empreendimentos.
Fonte: Estadão
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Assembleia prepara ciclo de debates sobre mobilidade urbana


Com o objetivo de discutir as políticas públicas de transporte e mobilidade urbana e o planejamento do trânsito na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais prepara a realização de um ciclo de debates com data prevista de 26 de Agosto.
Na primeira reunião do grupo de trabalho, realizada nesta quinta-feira (15/4/10), foram delineadas os aspectos gerais do evento e traçado um diagnóstico do setor. O ciclo foi solicitado pelo deputado Carlin Moura (PCdoB) e pela deputada Maria Tereza Lara (PT), e teve na reunião, a participação de dez órgãos e entidades ligados ao tema.
De acordo com o requerimento de Carlin Moura, pensar a mobilidade é mais que tratar apenas de transporte e trânsito, "é buscar medidas e procedimentos que contribuam para a sustentabilidade em áreas urbanas". Moura disse que este é um dos problemas mais graves da Região Metropolitana e que ouvir a sociedade civil e os órgãos públicos é uma forma de construir políticas adequadas. O parlamentar destaca que, diante da participação de Minas na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, o ciclo de debates é "uma forma de trazer a sociedade para junto das decisões estratégicas do Estado, visando à construção de uma engenharia de transporte que atenda todos os mineiros que, passadas essas competições esportivas, serão os verdadeiros usuários deste serviço".
Ao presidir a primeira parte da reunião, Maria Tereza Lara destacou os principais problemas enfrentados pelo trânsito na região metropolitana e sua consequência em outras áreas, como a segurança. Ela enfatizou a importância da integração de todas as esferas de poder na construção do ciclo. "É indispensável a participação do movimento social e a contribuição da Assembleia é essa abertura para a sociedade".
Para Carlin Moura, a presença de órgãos governamentais e da sociedade civil na reunião mostrou que já existem vários projetos para melhorar a mobilidade urbana. "Precisamos agora unificá-los e no ciclo isto resultará em benefícios para todos", afirmou.
O Ciclo de Debates Mobilidade urbana nas regiões metropolitanas e outros grandes centros do Estado de Minas Gerais terá dois eixos principais de discussão, de acordo com a proposta inicial, que poderá ser alterada pelas entidades parceiras. O primeiro é planejamento urbano e mobilidade urbana, que vai tratar das condições de deslocamento nas cidades e o desenvolvimento urbano e da acessibilidade universal. O segundo eixo, mobilidade urbana e transporte coletivo, vai abordar o transporte rodoviário, metrô, VLT (veículos leves sobre trilhos), transporte urbano e desenvolvimento sustentável. Além dos painéis, haverá uma fase de debates.

Subsecretário diz que metrô é única alternativa
Para o subsecretário de Estado de Transporte e Obras Públicas, Marcos Sampaio, o grande desafio é fazer políticas públicas de mobilidade dentro das cidades, nos hipercentros, diante da pressão crescente do veículo individual (carros e motos). "Por isso, não há outra alternativa para a questão dos gargalos, da baixa velocidade do transporte coletivo, a não ser o metrô. Tudo o mais é paliativo".
Ele afirmou que, de acordo com estudos de consultorias, todos os investimentos feitos nas avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado e Pedro I estarão superados em cinco anos, com estas vias totalmente congestionadas. Sampaio sugeriu que o ciclo discuta o investimento massivo no metrô, a prioridade para a construção do rodoanel e uma legislação mais severa para as motos.
A presidente da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo (AUTC), Gislene Gonçalves, detalhou o que chamou de "quadro caótico do transito em Belo Horizonte, com estrangulamento de vias, ônibus superlotados, passagens caras". Para ela, toda vez que acontece qualquer mudança, os usuários não são chamados a opinar.
Para órgãos municipais como BHtrans e Secretaria Municipal de Políticas Urbanas de Belo Horizonte (Smurbe), algumas políticas já foram tomadas, como a implantação dos corredores rápidos de transporte, como lembrou Humberto Alvim, da secretaria. Ele sugeriu que os corredores rápidos fossem discutidos no ciclo, bem como o custo dos acidentes com motos para o orçamento público da saúde.
Trabalhadores representados pela Federação dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Minas Gerais querem que as condições de trabalho da categoria também sejam abordadas no ciclo de debates, segundo o presidente da entidade, José Célio de Alvarenga.
Parceiros - Participaram da primeira reunião os seguintes órgãos e entidades: BHTrans, Smurbe, AUTC, Fettrominas, Setop, Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Belo Horizonte (Setra-BH), Fiemg, Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Minas Gerais (Sintrocel) e Agência RMBH, além de representantes de gabinetes parlamentares.

Fonte: Assembléia Legislativa de MG

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Belém poderá ter o primeiro sistema integrado de transporte público com redução de CO2


A Região Metropolitana de Belém poderá ser a primeira capital brasileira a ter um sistema integrado de transporte público associado a um programa de redução de emissão de gás carbônico.
Para conseguir pôr a ideia em prática o governo do Pará pleiteia junto à Agência Internacional do Japão (Jica) um empréstimo de R$ 420 milhões.
Um termo de compromisso, que permite o acesso ao empréstimo inicial de R$ 320 milhões do Governo do Japão, já foi assinado pela Agência e o Governo do Pará.
De acordo com o chefe da delegação da Jica, Katsuhiko Haga, o processo deve ser acelerado, para que ainda em abril o empréstimo seja aprovado pelo governo japonês. Ele comparou as negociações com o governo do Pará a "um longo namoro, que se firma com um casamento feliz”.
Até agosto deste ano, técnicos da Agência Internacional do Japão (Jica) iniciam os estudos de mensuração da redução da emissão de CO2 na Grande Belém. Eles vão fazer uma comparação entre a emissão atual e a que existirá quando o Sistema Integrado de Transporte Metropolitano for implementado.
Segundo Paulo Ribeiro, coordenador de planejamento do programa Ação Metrópole, onde está inserido o projeto, a redução de CO2 será possível porque o Sistema Integrado de Transporte Metropolitano prevê a redução significativa do número da frota de ônibus, que passarão a circular nos corredores exclusivos e preferenciais construídos na Região Metropolitana de Belém.
“O tempo de parada desses veículos nos engarrafamentos será menor contribuindo para a diminuição da emissão de dióxido de carbono na atmosfera”, explica. Com esses dados, o governo do Pará pretende captar recursos junto ao mercado de carbono, a título de compensação ambiental.
A criação do sistema integrado de transporte público irá beneficiar dois milhões de pessoas moradores da Região Metropolitana deBelém (RMB).
“Para os usuários do transporte coletivo teremos a melhoria da oferta do sistema de transporte na periferia. À medida que se racionaliza o sistema (troncaliza), haverá linhas percorrendo vias segregadas com veículos de maior capacidade, reduzindo o número de ônibus convencionais que hoje circulam nas vias com tráfego compartilhado. Então isso irá aumentar a capacidade dessas vias.” comentou o coordenador de planejamento do projeto, o arquiteto e urbanista Paulo Ribeiro.

Ação Metrópole:
O programa Ação Metrópole é a maior intervenção na malha viária da Região Metropolitana de Belém (RMB) dos últimos 20 anos. A primeira etapa do projeto já está em andamento com a execução das obras, que fazem parte do chamado "Corredor Norte", que compreende o prolongamento e duplicação de avenidas que fazem ligação com a periferia e rodovias, a construção de um elevado e um túnel na região central, além de obras de compensação ambiental no Parque Ambiental de Belém.
A segunda etapa prevê a implantação de corredores exclusivos para o transporte coletivo, novas estações e terminais de integração. O sistema funcionará com tráfego de ônibus articulados, com capacidade para 200 passageiros, garantindo a bilhetagem única para os usuários que necessitam de mais de uma condução para chegar ao seu destino dos cinco municípios da RMB - Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará. A renovação da frota de ônibus vai melhorar não apenas o trânsito, mas também o impacto sobre o meio ambiente.
Quanto à infraestrutura, destaca-se a possibilidade de ultrapassagem dos ônibus nos pontos de parada. No projeto, estão previstas a operação de linhas simultâneas, linhas que vão parar em todos os pontos e linhas semiexpressas, que só vão parar nos pontos de demanda, principalmente nos horários de pico, ampliando a capacidade do sistema.
Será adotado o ônibus com porta do lado esquerdo, com piso elevado, e a estação de embarque em nível, ou seja, os pontos de parada serão áreas pagas do sistema e o usuário, ao ingressar no ponto de parada, vai poder embarcar no ônibus de forma muito mais rápida.
Todas as obras em curso no projeto prevêem a implantação de ciclovias, estrutura que é da maior importância para o usuário de bicicletas na RMB e que representa mais de 7% no total de deslocamentos realizados diariamente nessa região.
O sistema integrado irá possibilitar a conexão entre a bicicleta e o ônibus, já que permitirá que o ciclista deixe sua bicicleta no terminal de integração para pegar o ônibus a partir daquela área.

Fonte: Fernanda Mira

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São Paulo: Corredor Sumaré-Campinas inicia operação em faixa exclusiva com duas novas paradas

sexta-feira, 16 de abril de 2010


As linhas de ônibus metropolitanas e municipais que utilizam a avenida Lix da Cunha, em Campinas, passaram a trafegar, desde o dia 21 de março, no Corredor exclusivo para ônibus implantado pela EMTU/SP.

A faixa exclusiva conta com duas novas paradas, Balão do Tavares e Alberto Sarmento, além da Estação de Transferência Anhanguera, que já se encontra em operação.Passam pela Avenida Lix da Cunha, diariamente, 51 linhas intermunicipais, que ligam Campinas aos municípios de Nova Odessa, Sumaré, Hortolândia, Monte Mor e Americana, mais as linhas municipais que compartilham o Corredor.

O horário de funcionamento da operação é das 4h30 às 00h10. O Corredor Sumaré-Campinas, em sua totalidade, conta com 33 km de extensão e 7 km de faixas exclusivas para ônibus. Atende cerca de 3,5 milhões de usuários/mês.

Com a entrega de mais essa obra, o Governo de São Paulo proporciona à Região Metropolitana de Campinas expansão na oferta de viagens, com redução do tempo do percurso, aumento da segurança e diminuição da emissão de gases poluentes.

A obra faz parte do Expansão São Paulo, plano de desenvolvimento do transporte, no qual estão sendo investidos R$ 21 bilhões. O investimento total no Corredor Sumaré-Campinas foi de R$ 150 milhões.

Fonte: EMTU-SP
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Transporte Coletivo em Passo Fundo volta à normalidade com o fim da greve

A normalidade ao transporte coletivo urbano da cidade está sendo retomada nesta sexta-feira, um dia após o fim da greve de motoristas e cobradores da Coleurb, a maior empresa do setor no município.
A paralisação durou oito dias, gerando inevitáveis transtornos aos passo-fundenses.
A definição ocorreu após a interferência do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, que na primeira audiência de conciliação, ocorrida na quarta-feira, como forma de buscar um acordo para o fim do impasse, reapresentou uma proposta de aumento nos salários que já constava no processo do dissídio coletivo, e que em 11 de fevereiro havia sido rejeitada pelos trabalhadores, originando naquela época a mobilização pela greve.
O proposto indicava reposição de 5%, estabilidade de 120 dias e abono dos dias paralisados aos grevistas, além da melhoria em alguns itens na sacola econômica que é oferecida aos colaboradores. Em assembleia realizada ainda na quarta-feira, os trabalhadores que reivindicavam aumento de 8%, desta vez, decidiram aceitar as condições, dando um passo importante para o fim do movimento.
A empresa Coleurb, através da diretora Marineusa Machado, se manifestou também aceitando a proposta na tarde de ontem. Estava encaminhado o acordo.


Fonte: Portal Passo Fundo
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Emendas no Transporte Coletivo beneficiam estudantes de Foz do Iguaçu


Garantia de emprego a cobradores e mudança no Cartão Único para estudantes foram adicionadas à Lei

Três Emendas (uma Modificativa e duas Aditivas) que alteram dispositivos na Lei que rege o transporte coletivo de Foz do Iguaçu foram aprovadas na Sessão Ordinário desta quinta-feira, 15. Após discussões sobre a mudança do Vale Transporte para a Bilhetagem Eletrônica referente aos cobradores, foi adicionado, pelo vereador Sergio Beltrame (PMDB), um parágrafo à Lei que rege o Transporte Coletivo garantindo a permanência desses trabalhadores em cada ônibus em circulação.

Outro fato que também gerou debate e, agora, encaminha-se à solução, é quanto a falta de flexibilidade de horário do Cartão Único para Estudantes. Com a Emenda Aditiva proposta pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação, presidida pelo vereador Beni Rodrigues (PSB) isso foi mudado, podendo, então, ser usado em qualquer horário e itinerário.

A última alteração, de autoria da mesma Comissão, dispõe sobre equipamentos e bens, incluindo veículos adquiridos pelas concessionárias, que tenham por objetivo garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido. Foi aprovado pela Casa de Leis, em 1ª discussão, o Projeto que autoriza o Poder Executivo a proceder a abertura de um Crédito Adicional Especial, no valor de R$2.220.000,00 ao Orçamento Geral do Município.

Foi devolvida do pedido de “Vistas” do vereador Beltrame a Nova Redação do Projeto de Lei Complementar que institui o Código Tributário Municipal e Estabelece Normas Gerais de Direito Tributário aplicáveis ao Município. Dentre as alterações, estão artigos referentes ao profissional autônomo. Uma vez inscrito no Cadastro Municipal de Contribuintes, será concedido 50% de redução do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) no valor das parcelas ou do valor da parcela única, para o primeiro exercício de atividade e, para o segundo, 30% de redução.

O vereador Edson Narizão (DEM), propôs Emendas Supressivas ao Projeto do vereador Maninho (PMDB) a despeito da regulamentação dos Motociclistas, ou seja, propôs a anulação de itens do documento. Um deles foi a padronização da cor laranja dos veículos.

Fonte: Camara Municipal de Foz do Iguaçu
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Goiânia: Usuários do transporte coletivo protestam na Praça A


Usuários do transporte coletivo realizaram manifestação no Terminal da Praça A na manhã desta sexta-feira (16). O motivo foi o atraso em algumas linhas alimentadoras, entre elas a (015; Flamboyant-Pça); (401-Circular); e 178 (Jardim Curitiba- Terminal Pça A).
O usuário do transporte coletivo, João Ribeiro, relatou alguns problemas que ocorrem no Terminal da Praça A. "O povo está revoltado, encontrei com uma senhora chorando que tinha que pegar um ônibus para uma consulta com o médico. Havia muito tempo que ela aguardava pelo atendimento, hoje ela perdeu essa oportunidade. Eu fui um dos que ficou atrasado. Muitas pessoas perderam o dia de serviço também", relata.
O presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo, Marcos Massad, foi até o local para dialogar com os usuários. Em meio a tumultos e empurra-empurra, Marcos Massad apontou o que pretende fazer para solucionar o problema no Terminal da Praça A.
"Temos que tirar um pouco de pessoas de dentro dos terminais da Praça A e da Praça da Bíblia é a única solução que há, pois eles são insuficientes para comportar este tanto de usuário que tem aqui".Durante a manifestação, usuários enfrentaram situações desagradáveis. Davi Alves de Moura que esteve no local, mas não participou da manifestação, contou o que presenciou."A situação na Praça A está muito difícil, gestantes, idosos e crianças são empurradas ao entrar nos ônibus, uma falta de respeito. Nós queremos melhoria pois pagamos nossos impostos e a passagem que é R$ 2,25. Do jeito que está não dá ", desabafa.A manifestação durou cerca de três horas. Marcos Massad prometeu verificar o roteiro das linhas para resolver os problemas de atraso de cada uma delas.

Fonte: Portal 730
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Salvador: Apesar das adversidades, sistema de transporte público dá sinais de amadurecimento


O sistema de transporte coletivo por ônibus de Salvador, apesar de todas as adversidades, evoluiu nos últimos anos e amadureceu com a bilhetagem eletrônica, permitindo a integração operacional e tarifária das suas linhas, com possibilidade futura de integração com outros modais de transporte. Entretanto, o caos do trânsito tem refletido negativamente na circulação dos ônibus e veículos particulares e principalmente na vida das pessoas que sofrem muitas vezes por mais de 2 horas nos engarrafamentos até o seu destino. Faltaram planejamento e recursos para as obras viárias essenciais e necessárias à crescente demanda de veículos em circulação na cidade.
Um projeto audacioso aparece agora como solução aos graves problemas do trânsito e do transporte público em nossa cidade, com a promessa de uma verdadeira revolução e significativa melhoria na mobilidade urbana : a RIT – Rede integrada de Transporte.
A RIT, com aproximadamente 130 Km de extensão, é um conjunto de corredores de transporte que será utilizado de forma preferencial por veículos sobre rodas, de alta mobilidade, capacidade e conforto, de baixo custo e facilidade de adaptação, e com possibilidade de integração com outros modais de transporte, a exemplo do Metrô e Trem do Subúrbio. Na 1ª etapa do projeto estão previstas a construção de 36 quilômetros de vias exclusivas para ônibus, nas avenidas Paralela, Juracy Magalhães, ACM, Barros Reis e Vasco da Gama, incluídos também nesta etapa a construção de viadutos, passarelas e mergulhos (pistas escavadas). Na 2ª etapa são mais 41 quilômetros de vias exclusivas que serão implantadas nas Avenidas Dorival Caymmi, Pinto de Aguiar, Gal Costa, Jorge Amado, Suburbana e Barroquinha/Sete Portas. Outros 53 quilômetros de vias compreenderão a 3ª etapa do projeto, abrangendo a Silveira Martins, Orla Marítima e São Caetano.
Este projeto trará ganhos significativos para os usuários que terão um sistema de transporte mais eficiente (transportará 80 mil passageiros por hora) através da redução significativa nos tempos de viagem (de 35 para 22 minutos) e tempo de espera (de 18 para 3 minutos) com maior confiabilidade e segurança, mais conforto, além de melhorias urbanísticas na cidade com a revitalização do espaço público. Os vários terminais de integração estarão localizados nos principais eixos de transporte. Tudo isso representará, sem dúvida, numa melhor qualidade de vida para as pessoas.
No entanto, apesar da importância da RIT para Salvador, questionamos: e o bairro de Cajazeiras, quando será contemplado? Não visualizamos qualquer intervenção prevista nesse Projeto que venha beneficiar diretamente a população do bairro mais populoso da cidade. É preciso complementá-lo para inclusão de vias de acesso direto de Cajazeiras com a BR-324 e outras intervenções que signifiquem um melhor escoamento do trânsito em toda aquela região.
O Sistema de corredores de transportes exclusivos para ônibus com base no BRT (Bus Rapid Transit) ou Trânsito Rápido de Ônibus, já foi implantado com sucesso em grandes metrópoles do Brasil e do mundo: Curitiba (RIT), São Paulo (Interligado), Bogotá (Transmilenio), Quito (Metrobus), México (Metrobus), dentre outras. A Prefeitura busca agora, com a RIT, incorporar também à nossa cidade esse conceito de sucesso nacional e internacional.
Outros tantos projetos de significativa importância para a melhoria da qualidade de vida do nosso povo foram recentemente apresentados pela Prefeitura de Salvador. Entretanto, se não houver a união e a vontade política das 3 esferas de governo, se não prevalecer o bom senso e profissionalismo, e se não houver a participação da sociedade na discussão desses projetos, ficaremos todos nós a ver navios, à beira do ilusionismo.

Fonte: Boca do Povo
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