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Trem Regional de São Paulo-Jundiaí-Campinas só em 2018

domingo, 11 de novembro de 2012

O governo de São Paulo anuncia neste mês o projeto de implantação do Trem Regional, que vai ligar a capital às regiões metropolitanas do estado. O projeto, orçado em R$ 16 bilhões, foi revelado pelo vice-governador do estado, Guilherme Afif Domingos (PSD).

A rede do TEM (Trem Expresso Metropolitano) vai integrar as seguintes regiões metropolitanas: São Paulo-Jundiaí-Campinas, São Paulo-São Roque-Sorocaba, São Paulo-ABC-Santos e São Paulo-São José dos Campos, com estudo para chegar a Taubaté e Pindamonhangaba, segundo Afif.

“A região do Vale, por exemplo, é uma questão de reforço geográfico. O que nós temos de ver muito seriamente é o aspecto de mobilidade na região com relação à capital. Por isso, nós esperamos anunciar em breve, ainda este mês, a rede do TEM”, afirmou.

As obras devem sair do papel no início em 2014, com previsão de entrega da primeira etapa em 2016 e finalização em 2018. As configurações do trem devem ser as mesmas do modelo europeu, com quatro vagões que transportarão de 320 a 400 passageiros.

O trem deve trafegar em uma velocidade de 60 e 70 km/h. O investimento de R$ 16 bilhões será dividido entre  iniciativa privada e pública.

“A própria presidente Dilma Rousseff deu toda ênfase ao suporte ferroviário, portanto é prioridade dela. Tem capital externo e engenharia externa querendo investir neste projeto”, disse Domingos.

Segundo o vice-governador, já existe a sondagem de investidores estrangeiros. “Vamos dar um salto no estado de São Paulo que nos coloca equiparados com o primeiro mundo”, afirmou.

Objetivo é desafogar as rodovias
Uma das principais apostas do projeto é desafogar o trânsito nas estradas. Caso seja confirmado também no Vale do Paraíba, a ideia é deixar a Via Dutra em melhores condições.

“É muito positivo. Passar por São José é fundamental. Acredito que essa ligação vai chegar até Taubaté. Acredito que seja mais viável que o trem-bala e vai atender boa parte da população que enfrenta longos congestionamentos na Dutra e na chegada à capital. O maior beneficiado será o passageiro”, disse o secretário de Transportes de São José, Anderson Farias Ferreira.

Para que o projeto do Trem Regional seja um sucesso, é necessário que o valor da passagem seja menor ou igual ao cobrado pelas empresas de ônibus que fazem o trajeto São Paulo/São José dos Campos.

A avaliação foi feita pelo engenheiro e consultor de logística José Geraldo Vantine. “A intenção do governo é espetacular. Se sair do papel, o modelo vai beneficiar muita gente. Na Europa e no Japão, a população só anda de trem. É confortável e rápido. É realmente um grande avanço”, disse o secretário de Transportes de São José.

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Trem de alta velocidade brasileiro deve ficar pronto em 2020

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Quatro anos após o fim da Olimpíada de 2016, o Brasil deverá ter seu primeiro sistema de Trem de Alta Velocidade (TAV) em pleno funcionamento. É o que prevê a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), vinculada ao Ministério dos Transportes. Com um custo estimado de R$ 34,6 bilhões, o TAV deverá ter a abertura do leilão licitatório e a assinatura do contrato do projeto devendo ocorrer nos dias 29 de maio e 7 de novembro de 2013, segundo a assessoria da ANTT. Com ligação entre as cidades de Campinas (SP) e Rio de Janeiro, a primeira linha do supertrem brasileiro pode ter características inspiradas em projetos considerados referências no uso da tecnologia, como o TGV francês, podendo operar a até 350 km/h ao longo dos cerca de 510 quilômetros de distância entre as duas cidades.

A assessoria de comunicação da ANTT afirma que o início das obras da chamada superestrutura da linha do TAV Rio de Janeiro - Campinas deve ocorrer em 2016, com um prazo máximo de finalização de cinco anos e uma concessão de 40 anos. A linha deve oferecer três opções de serviços: expresso, sem escalas entre Rio de Janeiro e São Paulo; regional de longas distâncias, com seis paradas entre Campinas e Rio de Janeiro; e regional de curta distância, com duas paradas entre Campinas e São José dos Campos. As obras serão divididas em três etapas, abrangendo desde a manutenção do TAV até a infraestrutura ferroviária para a instalação completa do sistema.

Conheça modelos de outros países

Em relação aos modelos de trem de alta velocidade existentes em outros países, o professor de engenharia de transportes da UFRJ Hostilio Ratton afirma que existem três tipos principais: o trem elétrico, o de suspensão pendular e o de levitação magnética. Enquanto o primeiro, conhecido como trem-bala e usado em países como França, Espanha, China e Japão - o primeiro a funcionar, na década de 1960 - conta com grande precisão geométrica e pode chegar a quase 600 km/h, o segundo, também chamado de trem-flecha, opera por um sistema diferente, de suspensão dinâmica. "Ele pode trafegar em vias de características geométricas mais modestas, eventualmente até já existentes, por onde também podem trafegar trens de menor velocidade. Os exemplos dessa tecnologia são o Pendolino italiano e o Acela, dos Estados Unidos, também já em operação comercial, que podem chegar a perto de 300 km/h", ressalta Ratton.

Diferente dos outros dois sistemas, o trem de levitação magnética não anda sobre trilhos, mas sim flutua em baixas altitudes, e ainda está em fase de experimentação, especialmente na Alemanha, China e Japão, onde chegaram a velocidades próximas dos 500 km/h. "O motor é dividido entre o veículo e a via, fazendo o trem se movimentar em função da alternância de pólos magnéticos. O pólo da via embaixo do veículo é igual ao do veículo, o que faz com que ele flutue, enquanto o pólo à frente é diferente, atraindo e deslocando o trem", explica o professor de engenharia de transportes.

Segundo Ratton, os trens de alta velocidade são mais adequados para viagens de distâncias médias, entre 200 e no máximo mil quilômetros e o TAV brasileiro deve ser planejado dentro desta expectativa, com a grande possibilidade da adoção da mesma tecnologia utilizada no TGV francês. "O modelo institucional pensado para a implantação do trem de alta velocidade no Brasil é abrangente quanto à questão tecnológica. O edital para a licitação, na sua versão corrente, deixa a opção tecnológica em aberto. Até onde possa ser percebido, os sistemas implantados ou em implantação estão pendendo mais para os trens como o TGV. A China está construindo 15 mil quilômetros de linhas para esse tipo", observa.

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Licitação para trem expresso SP-Jundiaí sairá em 15 dias

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vai lançar nos próximos 15 dias a licitação dos projetos básico e executivo do trem regional expresso que ligará a capital paulista ao município de Jundiaí, de acordo com informações do secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, que participa na manhã desta quarta-feira de evento no Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo. O valor estimado dos projetos é de R$ 152 milhões.

"Estamos tratando os trens regionais de Jundiaí, Sorocaba e Santos. Deixamos de tratar  do trem de São José dos Campos porque ele poderá ser atendido pelo TAV", afirmou o secretário, em referência ao Trem de Alta Velocidade, projeto do governo federal que deve ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, passando por São José dos Campos.

Ainda no mês de setembro, deve ser realizada audiência pública sobre o trem que ligará São Paulo a Sorocaba e o edital de licitação dos projetos deve ser lançado até dezembro.
Fonte: Agência Estado
 
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Governo de SP quer ‘carona’ no TAV para implantar trem regional em Campinas

segunda-feira, 13 de agosto de 2012


O governo do estado de São Paulo estuda a implantação de um trem rápido regional da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entre Campinas e Jundiaí (SP). A ideia é usar a infraestrutura do Trem de Alta Velocidade (TAV), do governo federal, para o transporte de passageiros entre os dois municípios de acordo com o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Durante um ciclo de debates sobre infraestrutura logística, realizado em Campinas nesta terça-feira (7), Fernandes disse que os governos já estudam uma parceria entre os dois projetos do setor. “Queremos aproveitar a mesma obra. Agora estamos trabalhando de modo inteligente sem ser de forma antagônica como antes”, destacou.

Embora o trem entre Campinas e Jundiaí esteja sendo negociado entre os governos, ainda não há previsão para início de obras. Enquanto é aguardada a nomeação do ex-diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Bernardo Figueiredo, para a presidência da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (ETAV), os dois governos analisam a formulação de uma minuta de acordo e cooperação no projeto.

O TAV tem um investimento estimado em R$ 33 bilhões. Já o trem regional ainda não há previsão dos custos segundo Fernandes.
A composição teria a capacidade de 564 passageiros e com seis partidas entre as estações a cada hora, totalizando 3,6 mil pessoas transportadas a cada 60 minutos. Uma média de 40 mil passageiros por dia.

A ideia é que passagem para o transporte de passageiros no trem rápido tenha o mesmo valor do ônibus rodoviário.

De acordo com o secretário, é possível fazer o compartilhamento do mesmo trilho entre os dois tipos de trens. Uma linha férrea construída para suportar uma composição do trem-bala que atinge até 350 km/h, poderia ser aproveitada para os trens rápidos, que têm uma velocidade máxima de 180km/h.

Transporte até SP
Um trem rápido da CPTM será implantado entre Jundiaí e São Paulo a partir de 2013. O projeto está em fase de estudo e as obras devem começar no fim do ano que vem, com previsão de término de dois anos.

Para o Fernandes, a criação de um transporte ferroviário entre as duas cidades “desafogaria a malha rodoviária, tirando pelo menos 600 ônibus fretados diários que partem da região de Campinas para São Paulo”.

O trem rápido da CPTM seria voltado para o trabalhador do interior que vai e volta todos dias para a capital, evitando que ônibus tenham a necessidade de entrar na cidade.

Federal
A ANTT informou que não pode tratar de assuntos relacionados ao TAV. O G1, por sua vez, entrou em contato com o Ministério dos Transportes, mas não houve resposta sobre a parceria até a publicação.


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STM estuda implantação de trem rápido entre Ribeirão Preto e Campinas

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A Secretaria de Transportes Metropolitanos confirmou nesta segunda (5) que estuda a implantação do trem rápido entre Ribeirão Preto e Campinas. O projeto é para um segundo ramal do mesmo modelo. Além de Ribeirão, outro ramal, entre Piracicaba e Campinas também está em estudo.
Foto: Ricardo Guimarães

Porém, não existe data para contratação de empresa para elaboração do estudo e também não há recurso definido para as obras.

O objetivo do governo estadual é fomentar o transporte regional por meio de trilhos. Isso oferecerá uma nova opção de transporte e vai interligar duas importantes regiões do interior ao traçado do trem-bala (Viracopos/São Paulo/São José dos Campos e Rio de Janeiro).

A primeira fase do projeto contempla outras três regiões - Sorocaba, Baixada Santista e Jundiaí. Os estudos desta obra devem ser feitos até maio de 2012.

Viagem mais rápidaNo caso de Ribeirão, um dos benefícios é a rapidez da viagem. A viagem que é feita em média em 2h20 de carro não deve durar mais de 1h30 sobre trilhos. O modelo definido para as novas linhas é de composições compactas com velocidade máxima de 180 km/h, o que assegura uma média de 120 km/h.

Esta velocidade média equivale à maior velocidade autorizada hoje para as melhores rodovias brasileiras. No caso da rodovia Anhanguera (SP-330), a velocidade máxima permitida para tráfego de carros é de 110 km/h.

Como as antigas ferrovias paulistas não comportam trens tão rápidos, o governo terá de construir os novos ramais. A estratégia será buscar parcerias com a iniciativa privada. O trem rápido terá capacidade para 600 pessoas sentadas.

Para o especialista em transporte e trânsito da USP de São Carlos, Coca Ferraz, o projeto é de extrema importância. "É mais uma opção de transporte para a população e segue uma tendência dos países de primeiro mundo."

Em 1883, ferrovia Mogiana fazia a mesma ligaçãoO transporte por trilhos no eixo Campinas - Ribeirão Preto teve início em novembro de 1883, quando a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro decidiu expandir seus ramais com destino à Minas Gerais. Os trilhos passavam pela região da Vila Virgínia.

A Mogiana foi criada em 1872, por um grupo de fazendeiros para escolar a produção de café até o Porto de Santos. Historiadores afirmam que a ferrovia foi um elemento decisivo para a modernização e integração de Ribeirão Preto com o restante do interior paulista. Isso porque trouxe uma arrancada de desenvolvimento econômico, cultural, além de crescimento populacional.

Com a decadência do ciclo do café e a falta de apoio governamental, a Mogiana acabou sendo integrada à Fepasa (Ferrovia Paulista S/A) em 1971. A companhia passa a operar o transporte de passageiro.

Entretanto, privatizada em fins de 1998, não consegue manter os níveis de atendimento foi extinta.



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Custo benefício do monotrilho divide opiniões no ABC Paulista

sábado, 12 de novembro de 2011

A necessidade mais que urgente de medidas que possam minimizar o impacto do caótico congestionamento da região metropolitana emerge discussões que, despidas de bandeiras partidárias dos governos de plantão, mostra que não existe um modelo “tecnicamente perfeito”. As opções apresentadas têm prós e contras.

Assim como ocorre em alguns Estados que irão sediar a Copa do Mundo, no ABC, o debate sobre qual modelo será adotado para fazer o transporte esquenta a discussão. O projeto adotado pelo Estado é o monotrilho.

Porém, o monotrilho não era a única opção do Estado. O professor da FEI, Creso Peixoto, explica que, no contexto local, o BRT (do inglês Bus Rapit Transit, ou transporte rápido por ônibus) também seria uma alternativa. “Ele é mais econômico o que permitiria um traçado maior”, afirma o especialista.

O monotrilho, orçado em mais de R$ 4,2 bilhões, contemplará um percurso de 28 km. O mesmo aporte financeiro, segundo o professor, permitiria um traçado três vezes maior se o equipamento fosse o BRT.

A capilaridade do veículo sobre pneus, segundo Creso, auxilia no gargalo da morosidade da expansão, por exemplo, do Metrô. Enquanto no México são pavimentados 6 km por ano, no Brasil o índice é reduzido a 2 km. “Uma reengenharia técnica e financeira permitiria imprimirmos uma velocidade maior”, explica o mestre em Transportes.

Bônus e ônus

Os dois modais encontram eco no que diz respeito ao bônus e ao ônus. Se o BRT é mais econômico e, por possuir, no molde terrestre, linhas exclusivas para a circulação dos ônibus, fato que facilita também a flexibilidade da linha, o monotrilho é mais econômico no consumo de energia, além de ser um projeto mais impactante no que diz respeito ao visual.

O monotrilho é propulsionado por energia elétrica e tem normalmente pneus em vez das usuais rodas de ferro. Estes pneus rolam por cima e pelos lados do trilho, de forma a fazer movimentar e estabilizar. Trata-se de um sistema automático, sem condutor, elétrico e não poluente. No Brasil, o único sistema de monotrilho existente é o de Poços de Caldas (MG).

Já o BRT é um modelo de transporte coletivo de média capacidade. Constitui-se de veículos articulados ou biarticulados que trafegam em canaletas específicas ou em vias elevadas. Várias capitais como Curitiba (PR) e Goiânia (GO) adotaram o BRT como meio mais econômico de construir do que um sistema de metropolitano (Metrô), com capacidade de transporte de passageiros similar à de um sistema de VLT. O primeiro BRT foi implantado em 1979, na capital paranaense.

Na região

O traçado de 28 km de extensão no ABC deverá ter início no primeiro semestre de 2012 e partirá da estação Tamanduateí, em São Paulo. Ao todo, serão construídas 12 estações até o Paço de São Bernardo: Carioca, Goiás, Espaço Cerâmica, Estrada das Lágrimas, Rudge Ramos, Instituto Mauá, Afonsina, Fundação Santo André, Winston Churchill, Senador Vergueiro, Baeta Neves e Paço.

Por ser administrado pelo Metrô, o traçado foi batizado de linha 18-bronze. A distância média entre as paradas será de 600 a 1.000 metros e caso seja de média capacidade receberá 30 mil passageiros/hora. A segunda fase do projeto, que ligará o centro de São Bernardo até a região do Alvarenga abrangerá mais seis estações: Djalma Dutra, Lauro Gomes, Ferrazópolis, Café Filho, Capitão Casa e Estrada dos Alvarenga.

Orlando defende escolha

O deputado estadual Orlando Morando (PSDB), integrante da comissão de Transportes da Assembleia Legislativa de São Paulo, defende a implantação adotada pelo governo do Estado.

O parlamentar, que acompanhou o projeto desde a concepção, lista os benefícios do monotrilho. “Pela questão urbanística, qualidade, velocidade do Metrô (90 km/h) que não tem no BRT, além de ser amplamente menos poluente. O mundo moderno transporta sobre trilho”, defende.

A elevação que dará suporte ao equipamento terá a altura média de um poste (7 a 8 metros). Indagado sobre as modificações dos planos - Urbano e Diretor – dos municípios, como sugere o engenheiro e presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense, Orlando Morando diz que a realidade não condiz com a teoria. “Isso é uma utopia. Não vamos fazer uma cidade no entorno do traçado. As pessoas não podem esquecer que têm o direito adquirido. Nós estamos trocando o pneu com o carro em movimento”, observa.

Durante visita ao ABC, no dia 14 de junho, o governador Geraldo Alckmin falou da empreitada. "Tivemos uma grande conquista com a linha 18 do Metrô, que é a Integração Tamanduateí. Lá, já temos estação de metrô - a Linha 2; e, de trem, a Linha 10 da CPTM. Dessa estação partirá o Metrô Leve, o monotrilho, para São Bernardo . Será uma obra regional, porque sai de Tamanduateí, atende São Caetano e Santo André. Irá até o Paço Municipal e numa segunda etapa, até Grande Alvarenga, atendendo as regiões ainda mais populares", afirmou.

Brasiliense questiona plano diretor

A implantação do BRT ou do monotrilho sem um rearranjo geral na matriz de transportes da cidade e um esforço no sentido de ampliação da mobilidade urbana pode representar não um avanço, mas um grande retrocesso. É preciso, segundo Ailton Brasiliense, projetar o equipamento no contexto de um Plano de Mobilidade Urbana abrangente e inclusivo.

A mobilidade dos pedestres, dos ciclistas, dos portadores de necessidades especiais, em suas diversas finalidades, deve ser levada em conta, bem como a densidade no entorno de todo traçado, segundo o engenheiro. “Antes de se perguntar o que é mais viável, é preciso fazer outro questionamento. Cadê o plano diretor de cada cidade envolvida (Santo André, São Bernardo e São Caetano)? Como ficarão as moradias e o comércio ao longo do corredor?, provoca Ailton Brasiliense. “Não basta ter alta ou média capacidade, é preciso associar o plano diretor de transporte ao plano diretor das cidades”, sustenta.

Brasiliense explica que o modal deve ser feito com lupa na demanda. “Se for transportar uma média de 10 mil a 12 mil passageiros/dia pode se pensar em algo ‘no chão’, porque o impacto no sistema semafórico (Plano de Circulação) é menor. Se a demanda for maior do que isso – como é projetada no ABC – o mais apropriado é que se construa uma via própria sobre pneu ou trilho”, acredita.

Governo chegou a cogitar VLT

O governo do Estado definiu o monotrilho como o modelo de transporte que será utilizado na linha 18-bronze. Inicialmente, foi cogitada a possibilidade de se adotar o VLT (veículo leve sobre trilhos). Os dois sistemas têm características distintas, como a capacidade de transporte. O VLT pode transportar até 15 mil pessoas por hora. Já o monotrilho consegue levar cerca de 50 mil usuários no mesmo período, levando em consideração as duas direções do trajeto.

Os vagões de ambos os sistemas são alimentados por energia elétrica. No entanto, há diferenças na superfície de contato dos trens. O VLT possui rodas de aço, e como o próprio nome sugere, circula em cima de trilhos, semelhante ao funcionamento de bondinhos. Já o monotrilho funciona sobre pneus.

O diretor de Comunicação da Bombardier, Luis Ramos, acredita que o monotrilho oferece mais vantagens. “É mais barato que o Metrô, sem contar que o tempo para construção da linha também é menor”, diz. Ramos aponta, ainda, outro ponto positivo. “Como o monotrilho funciona com pneus, ele também gera menos barulho do que outros meios de transporte”, explica. A canadense Bombardier é a responsável pela construção dos trens que serão utilizados no monotrilho que vai ligar a vila Prudente até a Cidade Tiradentes, na Capital.

O tamanho dos vagões varia de acordo com o modelo. O trem que será utilizado na expansão da linha 2-verde do Metrô, por exemplo, terá sete vagões, com 13 metros cada. Como o projeto do monotrilho do ABC ainda está em fase inicial, não está definido que tipo de veículo será utilizado – muito menos a empresa que construirá os vagões.

Padrão
O sistema de monotrilho está sendo adotado como padrão das futuras linhas elevadas que o Metrô pretende construir, entre elas a linha 18-bronze. O projeto mais avançado é o prolongamento da linha 2-verde, que já está em construção e está previsto para ser entregue parcialmente em 2012.

Outra obra que segue o mesmo padrão é a linha 17-ouro, que vai ligar a estação Jabaquara do Metrô até a futura estação São Paulo-Morumbi da linha Amarela. O trecho se destaca pelo fato de passar pelo aeroporto de Congonhas.

O Metrô pretende ainda construir outra linha de monotrilho na Capital: a linha 16-prata, que deverá sair da estação Lapa da CPTM e passar por bairros, como vila Dionísio e jardim Primavera, próximo à avenida Inajar de Souza.

Monotrilho enfrentou resistência em SP

Novo minhocão. Desta forma os moradores do Morumbi classificaram o projeto da linha 17-ouro. O temor dos moradores é que o monotrilho desvalorize os imóveis da região, assim como ocorreu com o Elevado Costa e Silva, a famosa via inaugurada nos anos 1970 que virou sinônimo de mau gosto na região central da Capital.

A mobilização dos moradores foi tanta, que representantes do Morumbi chegaram a conseguir na Justiça a paralisação das obras. A representação feita ao Ministério Público pela Associação dos Moradores da vila Inah resultou em ação civil pública e paralisou o andamento do projeto. Posteriormente, o governo do Estado reverteu a decisão.

A previsão de desapropriações de casas de alto padrão foi outro ponto que desagradou os residentes do bairro da Zona Oeste da Capital. Moradores dos bairros do ABC por onde passará a linha 18-bronze não esboçam – pelo menos, por enquanto -, resistência ao monotrilho.

“Aqui não é o Morumbi”, afirma a freira e líder comunitária Adriana Rubino. A religiosa reside no jardim das Orquídeas, um dos bairros que integram a região do Alvarenga, de onde partirá o monotrilho do ABC. “Aqui as casas são mais simples, acredito que não vai ter toda essa resistência que teve em São Paulo. Acho que as pessoas vão receber bem o monotrilho, como forma de transporte mais rápida”, acredita.

Na Zona Leste, parte dos moradores se mobiliza contra o monotrilho que vai passar pela região, como parte da expansão da linha 2-verde. Os residentes recolhem assinaturas em protesto ao modelo de transporte escolhido. “A resistência de moradores de alguns bairros pode ser compreendida pela falta de conhecimento. O monotrilho é uma estrutura de elegância enorme, valoriza os espaços onde é instalado”, acredita o diretor de Comunicação da Bombardier, Luis Ramos.

Preconceito
O próprio secretário de Transportes Metropolitanos reconhece que não era entusiasta do monotrilho, mas mudou de ideia. “Nós precisamos inovar. Não dá pra pensar em resolver um problema dessa complexidade, falando simplesmente em feijão com arroz, como Metrô e corredor de ônibus. Eu mesmo venci barreiras de preconceito”, afirma Jurandir Fernandes.

“Na primeira vez que ouvi falar em monotrilho me pareceu coisa de parque de diversões, porque não estava acompanhando a evolução tecnológica desse sistema. Após estudo verifiquei que é possível utilizar esse sistema”, completa o secretário.


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Embraer já discute a produção de trem-bala no Brasil

sexta-feira, 18 de março de 2011

Terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, a Embraer começou a discutir a produção de trens de alta velocidade no Brasil, informa recentemente a mídia brasileira. No início de março, a empresa convidou Iñaki Barron, diretor de alta velocidade da UIC (Organização Mundial de Ferrovias), para falar sobre o tema em sua fábrica em São José dos Campos (SP).
Os temas discutidos no encontro ficaram em torno do avanço do mercado de trens-bala sobre a aviação regional, principal mercado da Embraer, e absorção da tecnologia de produção de trens de alta velocidade pelo país. A Embraer informou que não tem estudos sobre o tema e que é normal chamar especialistas para dar palestras a seus funcionários.
Durante o encontro, não se falou em participação da empresa no leilão da primeira linha do país (Campinas-SP-RJ), previsto para abril deste ano. Por Renato Lu


Fonte: CRI Online Jornal Português

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