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No DF, Especialistas apontam soluções para o transporte no futuro

domingo, 28 de abril de 2024

Em alta nos anos 1960, devido ao impulso à corrida espacial, a tendência futurista apresentou ao mundo a possibilidade de convivermos com robôs, fazermos videoconferências e termos televisões planas. Foi o que mostrou, por exemplo, o desenho animado Os Jetsons. Mais tarde, no filme De volta para o futuro (lançado em 1985), o personagem Doc Brown prometeu: "Para onde vamos não precisamos de estradas". Apesar de os carros voadores serem uma realidade em 2024, não é o meio de transporte idealizado para o futuro do Distrito Federal, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Diferentemente do que muitos imaginam, ônibus e veículos sobre trilhos seriam as melhores opções para garantir mobilidade democrática e de qualidade. Até alcançarmos essa possibilidade, porém, é preciso vencer desafios.

O primeiro deles é o colapso dos congestionamentos nas vias do DF. Conforme o relatório mais atualizado do Departamento de Trânsito do DF (Detran), circularam mais de 2 milhões de veículos na região, em 2023, um aumento de 35,8% em relação a 2013, quando havia 1.491.539 veículos em circulação. No ano passado, as vias foram ocupadas por automóveis, enquanto os ônibus circularam com uma quantidade cem vezes menor do que os carros. Na prática, a constatação resulta em insatisfação com o serviço, tanto pelos desgastes em engarrafamentos quanto pelo número insuficiente de coletivos, segundo o especialista em trânsito Wellington Matos e o pesquisador em mobilidade urbana Carlos Penna. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema para aumentar a oferta aos usuários. "Além disso, temos mais de 150km de faixas exclusivas para reduzir o tempo de deslocamento dos coletivos, extensão que será ampliada para os corredores Oeste e Norte, com linhas rápidas, por meio de BRTs (Bus Rapid Transit)", completa.

"A previsão é de que, até o fim deste ano, mais 850 novos ônibus entrem em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca. Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem", diz Zeno Gonçalves. Ainda segundo o secretário, para o futuro, o objetivo é dar continuidade à renovação da frota, melhorar e otimizar as linhas, modernizar o transporte coletivo e ampliar a oferta de facilidades para ter acesso à integração, ao cartão Mobilidade e a outros meios de pagamento.

A saga do metrô
Com uma frota de 32 trens, 27 estações operacionais e 42,38km de extensão, o metrô do DF atende cerca de 160 mil usuários por dia. Liga Brasília às regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Expandir as linhas é o segundo desafio para garantir mobilidade democrática e de qualidade. 

De acordo com Wellington Matos, os veículos sobre trilhos são essenciais, visto que têm maior facilidade de locomoção, atendem a um número maior de pessoas, têm um tempo de viagem reduzido e o risco de sinistro é bem menor do que em rodovias. "O ideal é que tivéssemos trilhos para todos os cantos", reforça. Em relação ao meio ambiente, diminui-se a quantidade de veículos na rua e, consequentemente, a emissão de gases e outros materiais poluentes. 

Carlos Penna recorda que, em 2001, com a inauguração do metrô, havia a sensação de que Brasília teria solução para a mobilidade urbana, considerando que a frota de veículos — à época com 651 mil automóveis registrados — era três vezes maior do que a quantidade esperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para esse período. 

"Em 2007, estudou-se atualizar as linhas, passando de duas para quatro. Entretanto, em 2009, o GDF reverteu os programas e resolveu trocar as linhas de metrô por corredores de ônibus. Um erro crasso", destaca Penna, que é ex-coordenador do Metrô DF. Assim, os gastos foram direcionados para duplicar vias, fazer viadutos, construir túneis e pagar subsídios aos ônibus. "A solução seria finalizar a linha 1, chegando ao fim da Asa Norte, estendendo o ramal de Ceilândia até Águas Lindas e o ramal de Samambaia até Santo Antônio do Descoberto. As linhas 2 (ligando Asa Sul, Gama e Santa Maria), 3 (ligando Riacho Fundo, Recando das Emas e Taguatinga) e 4 (ligando Asa Norte, Sobradinho e Planaltina) têm de ser construídas com urgência", opina Carlos.

Segundo o Metrô-DF, recentemente, a licitação da expansão em Samambaia foi homologada, de forma que a linha 1 será expandida em 3,6 km. No trajeto, estão previstas as construções de duas estações e de uma subestação retificadora. O projeto deve beneficiar uma população de 10 mil pessoas. A próxima etapa é a contratação, seguida da fase de elaboração de projetos. A companhia também está com a licitação da expansão de Ceilândia em andamento, na qual serão 2,3 km a mais de linha, com mais duas novas estações, cruzando a região até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. Estima-se o acréscimo de 12 mil passageiros por dia.

Mobilidade ativa
Locomover-se usando a energia do próprio corpo é, de todas as opções de transporte, a mais sustentável e acessível. É a mais viável? Ainda não. Apesar de ter a segunda maior malha cicloviária do país, com quase 700 km, muitas ciclovias e calçadas não são devidamente interligadas, levando a lugar algum. "Na prática, para se deslocar em ciclofaixas, é importante que, no destino, haja a possibilidade de tomar um banho, trocar de roupa e guardar a bicicleta", disse o especialista Wellington Matos. 

O relatório Desigualdade da Mobilidade Urbana no Distrito Federal, do Observatório de Políticas Públicas do DF, divulgado no fim de 2022, mostra que em RAs de renda mais baixa, uma das motivações principais para se caminhar é ir ao trabalho. Nos locais de renda mais alta, o caminhar é realizado sobretudo como uma atividade física. De forma semelhante, para os mais pobres, a bicicleta é usada para ir ao trabalho por 32,3% dos usuários e para fazer compras/serviços por 25,8%. Nas RAs de mais alta renda, a bicicleta é mais usada para atividade física e de lazer: 38,9% e 44,4%, respectivamente.

Atualmente, o Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138,08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58,2 km. Em seguida, aparecem Park Way (50,7 km), Gama (35,9 km), Lago Norte (33,9 km), Ceilândia (33,6 km) e Santa Maria (33,1 km). Para o futuro, o secretário Zeno Gonçalves aponta: "Pretendemos dotar o DF de uma infraestrutura de mobilidade ativa adequada aos padrões para uma capital brasileira, com terminais acessíveis, com paradas de ônibus e abrigos que atendam às necessidades do usuário".

Caminhos possíveis 
Para Wellington Matos, é fundamental que os transportes sobre trilhos atinjam todas as RAs, enquanto internamente seja priorizada a circulação de ônibus. "Integrar ônibus e metrô é a solução. Como isso ainda não é uma realidade, temos que trabalhar os ônibus, colocando vias exclusivas — pelo menos duas, transformando-os em coletivos de alta qualidade. No entanto, acredito que, para um futuro realista, podemos esperar o aumento de obras e, consequentemente, de veículos individuas, visto que quanto mais obras, mais convidativo será para os motoristas de veículos", ponderou. 

Carlos Penna reforçou que os transportes do futuro já existem, falta apenas implementá-los. "São o metrô; o trem do Entorno (que liga Luziânia, Valparaiso e Brasília); e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto à W3 e à L2 . Além disso é fundamental fazermos as ciclovias separadas das vias dos automóveis e calçadas lisas para todos poderem se deslocar livremente", ressaltou.

E os carros autônomos e elétricos? Bom, Matos acredita que levará tempo para que veículos autônomos possam trafegar com tranquilidade em nossas vias, pois dependem de boa sinalização e estrutura de internet elevada. "Não é algo tão simples e são veículos muito caros", esclareceu. Penna ponderou que a troca dos veículos de motor à explosão por motores elétricos é positiva, dado que não emitem gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), e nem causam poluição sonora.

"É preciso entender, porém, que um congestionamento com 50 mil veículos elétricos continua sendo um congestionamento. Portanto, são soluções individuais, enquanto devemos pensar em transporte público de qualidade", concluiu o pesquisador.

Informações: Correio Braziliense

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No DF, Mais de 2,3 mil novos ônibus entraram em circulação

quinta-feira, 11 de abril de 2024

A frota de ônibus do Distrito Federal passa por uma renovação. Desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema, ampliando a oferta aos usuários. Até o final deste ano, mais 850 novos ônibus deverão entrar em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca.

“Podemos afirmar que temos a frota mais nova de todo o Brasil. São veículos com idade média de quatro anos. Dos 2.850 ônibus em operação no sistema, 2.303 foram renovados. O que falta para que todos sejam substituídos é o que está ocorrendo agora com os veículos da São José, que estão sendo entregues, e da Marechal, que nos apresentou recentemente um cronograma garantindo a renovação dos veículos antigos”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

Os veículos atenderão as regiões do Guará, Park Way, Arniqueira, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor de Abastecimento e Armazenamento Norte (SAAN), Setor de Oficinas Norte (SOF Norte), Estrutural, Vicente Pires e Brazlândia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Serão 473 novos ônibus da São José e 377 da Marechal. No caso da primeira empresa, 150 já estão em operação. Os demais entrarão gradativamente até dezembro. “Todos os ônibus que serão renovados são mais modernos e contam com uma tecnologia de eficiência energética e baixa poluição. É mais conforto para o usuário”, afirma Gonçalves.

Entre as novidades estão veículos com ar-condicionado e adaptados para a operação de cartões de crédito e débito, além de modelos com capacidade maior de passageiros.

Os veículos atenderão as regiões do Guará, Park Way, Arniqueira, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor de Abastecimento e Armazenamento Norte (SAAN), Setor de Oficinas Norte (SOF Norte), Estrutural, Vicente Pires e Brazlândia.

Paulo Marcos da Costa: “Antes o ônibus estragava sempre e eu chegava atrasado no meu trabalho. Agora são ônibus mais novos, então isso não acontece mais”

O ascensorista Paulo Marcos da Costa, 51 anos, é morador de Ceilândia e costuma utilizar as linhas da empresa São José. Ele conta que já teve oportunidade de andar em um dos novos veículos da companhia e gostou. “Percebi mudança sim. Antes o ônibus estragava sempre e eu chegava atrasado no meu trabalho. Agora são ônibus mais novos, então isso não acontece mais”, comenta.

A renovação da frota ocorre para garantir que os veículos não ultrapassem o prazo de sete anos em circulação e atendam o aumento da demanda pelo transporte público devido à expansão de áreas como São Sebastião, Itapoã Parque e Taquari II.

Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem.

Informações: Agência Brasília

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Mais 850 abrigos de ônibus vão ser instalados em todo o DF

quinta-feira, 21 de março de 2024

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) publicou na edição do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (20) extrato do contrato que prevê a construção de 850 abrigos reduzidos de passageiros. O investimento será de R$ 12.192,39 em cada unidade (um total de R$ 10.363.531,50), e o serviço será prestado pela empresa As Engenharia LTDA.

Os abrigos serão instalados em locais que não comportam as paradas convencionais e possuem dois módulos – cada um com três metros de comprimento e dois de largura. A depender do local de instalação, pode variar a quantidade, podendo ser abrigos duplos ou triplos (com quatro ou seis módulos, respectivamente).

“Garantir o transporte público coletivo é uma obrigação do Estado. A implantação de abrigos é uma forma de ampliar o acesso da população ao serviço”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

A empresa contratada é responsável pelo fornecimento e instalação de abrigos de passageiros pré-moldados em concreto, com serviços de implantação dos módulos, calçamento, pintura, impermeabilização e acessibilidade (piso tátil). O registro de preços formalizado pela empresa em ata, por meio de pregão eletrônico, terá validade de 12 meses.

O DF tem 5.958 pontos de parada de ônibus no Sistema de Transporte Público Coletivo, sendo que 4.056 possuem abrigos de passageiros, 668 são sinalizados com placas e 1.234 considerados habituais (consagrados pelo uso). O espaçamento ideal entre as paradas é de 250 metros em vias urbanas e de 500 metros em rodovias ou estradas.

Entre 2019 e 2023, a Semob construiu 1.138 abrigos pré-moldados de concreto e 53 foram contemplados com manutenção.

Abrigos convencionais
A Semob lançou licitação, na modalidade pregão eletrônico, para construir 2 mil abrigos de ônibus do Tipo C (convencional) em todo o DF. Desses, 1.070 são para implantação em novos locais e outros 930 em substituição a estruturas já existentes, mas que estão em estado precário.

O valor do investimento é de R$ 56 milhões e as propostas podem ser entregues até 3 de abril, de acordo com aviso publicado na edição do DODF de terça-feira (19).

O contrato será executado de forma indireta, de acordo com o regime de empreitada por preço unitário, e terá vigência de 12 meses a partir da assinatura, com possibilidade de prorrogação, observando-se o limite previsto na Lei Federal 14.133/21 (Licitações e Contratos Administrativos).

*Com informações da Semob

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Distrito Federal recebe 20 novos ônibus para linhas do BRT

terça-feira, 5 de março de 2024

O serviço de BRT das cidades de Santa Maria e Gama, no Distrito Federal. recebeu 20 novos ônibus. Os veículos passaram a operar nesta segunda-feira, 4, em 11 linhas do sistema. Ao todo, o transporte público das cidades recebeu 36 ônibus novos.

Além disso, o sistema de BRT das cidades ganhou uma nova linha, a 2304, com conexão entre Santa Maria, o Núcleo Bandeirante e o Guará. Ao todo, a linha terá oito horários, com quatro saindo do Terminal do BRT de Santa Maria e outros quatro, do Terminal do Guará I. Ao mesmo tempo, a linha 0.258 terá suas atividades interrompidas.

De acordo com o subsecretário de Operações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Márcio Antônio de Jesus, o serviço anterior operava somente pela Avenida Alagados de Santa Maria, atendendo um pequeno número de moradores das cidades do Distrito Federal.

“Com a criação da linha 2304, todos os usuários da região que desejarem se deslocar para o Núcleo Bandeirante e Guará serão beneficiados, uma vez que existe uma grande rede de linhas alimentadoras que percorrem toda a cidade até o terminal de onde podem acessar a nova linha”, afirma Márcio Antônio.

Os ônibus são do tipo Padron, movidos a biodiesel e com motor otimizado para reduzir a emissão de poluentes em até 80%. Ao todo, foram apresentados 36 veículos pela concessionária.

Nova plataforma
Em simultâneo à inclusão dos novos veículos, uma nova plataforma de embarque do Terminal do BRT de Santa Maria também iniciou as atividades na segunda. O ponto será responsável pelos embarques para sete regiões. Dentre elas estão a W3 Norte, Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), Setor de Armazenamento e Abastecimento Norte (SAAN), Cruzeiro, Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Guará e Núcleo Bandeirante.

Informações: Mobilidade Estadão

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Transporte público do DF recebe mais 36 ônibus novos

domingo, 18 de fevereiro de 2024

O Distrito Federal recebeu mais uma parte dos 195 ônibus novos, adquiridos pela Viação Pioneira para integrar a frota da Área 2 do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC-DF). Foram apresentados 36 coletivos pela concessionária nesta sexta-feira (16). Somados aos 59 ônibus que chegaram em setembro do ano passado, agora a empresa conta com 95 veículos novos.

São 20 ônibus do tipo Padron BRT, dos quais 12 vão ampliar a oferta nas linhas de Santa Maria, e oito serão utilizados para renovação da frota de articulados. Ao todo, o BRT atende cerca de 67 mil passageiros por dia. Os outros 16 coletivos são do tipo Super Padron, que também vão substituir articulados e atenderão as linhas do Paranoá e Itapoã.

Antes de entrar em operação, todos os veículos terão de passar por vistorias, emplacamento, documentação, instalação dos validadores nas catracas e registro no sistema da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF). “Se não houver atrasos na documentação, os veículos Padron BRT deverão entrar em operação em março”, explicou o subsecretário de Operações da Semob-DF, Márcio Antônio de Jesus.

Menos poluentes

Os novos ônibus têm tecnologia avançada e foram fabricados de acordo com as normas Euro 6. São movidos a biodiesel e possuem motor que reduz em 80% a emissão de gases poluentes e libera 50% menos partículas no ar.

“Recebemos mais uma remessa desses modernos veículos que vão atender os usuários do transporte público coletivo na Área 2”, disse o gerente operacional da Pioneira, Enver Soares. Segundo ele, todos os ônibus contam com ar-condicionado e bastante tecnologia embarcada.

“São veículos com circuito de imagem interna, validadores V6, GPS interligado 24 horas por dia e um sistema de captação de energia que mantém o sistema elétrico do veículo e alimenta as baterias até mesmo quando o ônibus estiver parado nos intervalos das viagens ou nas garagens”, explicou o gestor da concessionária.

Renovação da frota

Entre os 195 coletivos adquiridos pela Pioneira, 79 serão destinados ao aumento da frota, que passa para um total de 704 veículos. Outros 116 vão substituir os modelos mais antigos. No fim de 2022, a empresa já havia renovado 100% da sua frota, e agora continua adquirindo coletivos para prosseguir ampliando o serviço.

A renovação da frota do transporte público coletivo vem recebendo atenção especial do GDF, com fiscalização da Semob-DF. As concessionárias Piracicabana (Área 1), Pioneira (Área 2) e Urbi (Área 3) já renovaram 100% de suas frotas.

A Expresso São José, que agora opera com nome de BsBus, adquiriu 473 ônibus novos, dos quais 64 já estão em operação nas regiões de Sol Nascente e Ceilândia. O restante da frota da São José deverá entrar em operação até o início do segundo semestre deste ano. Já a Viação Marechal tem previsão de apresentar em breve o cronograma de substituição de sua frota.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF)

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No DF, Nova rodoviária amplia mobilidade no Sol Nascente a 20 mil passageiros

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

A tão esperada Rodoviária do Sol Nascente e Pôr do Sol foi inaugurada nesta quinta-feira (21) pelo governador Ibaneis Rocha. Agora, os 20 mil passageiros que utilizam o transporte público diariamente nessas regiões poderão contar com uma nova estrutura de apoio. Com investimento de R$ 4,7 milhões e geração de 80 empregos, a rodoviária foi erguida no Trecho 2 da Quadra 105, ao lado do Restaurante Comunitário.

Em um terreno com 24.250 m² e 5.875 m² de área construída, a rodoviária conta com seis baias para embarque, dez pontos de estocagem, 14 vagas de estacionamento para veículos e 11 para motos, paraciclos com 24 vagas, três salas para apoio administrativo, além de lanchonete e banheiros com acessibilidade. A obra ainda inclui piso tátil e grades para as portas e guichês.

Durante a inauguração, o governador Ibaneis Rocha lembrou da implantação da região administrativa (RA), em 2019, com a necessidade de trazer o maior número de equipamentos públicos possível.

“Quando criamos a cidade tínhamos em mente tudo o que era necessário fazer. Já temos escolas, creches, agora a rodoviária, Restaurante Comunitário, passamos na ponte que liga os trechos 1 e 2. São muitas obras que temos desenvolvido. Fico feliz de comparecer aqui neste fim de ano e fazer essas entregas”, disse.

A estrutura também proporcionará mais conforto para os rodoviários. Motoristas e cobradores têm à disposição uma sala exclusiva, com banheiro particular, filtro e mobiliário, que possibilita aos profissionais mais conforto na espera das viagens.

“A rodoviária traz maior conforto para a população, uma obra moderna com acessibilidade que permite melhor entrada e saída dos veículos e passageiros com segurança. Um telhado com telhas termoacústicas proporciona um conforto térmico melhor para os usuários, iluminação em LED, bancos, rampas de acesso e uma área exclusiva para aqueles que andam de bicicleta”, explica o engenheiro da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Marcos Antônio Costa.

Transporte e mobilidade

Atualmente, a cidade é atendida por 31 linhas de ônibus, que juntas oferecem 894 viagens em dias úteis, 480 aos sábados e 274 aos domingos. A rodoviária será atendida por nove linhas. Recentemente, foi criada a linha 0.907, que faz o trajeto Sol Nascente/Rodoviária do Plano Piloto, e a 364.5, para o Taguatinga Shopping.

De acordo com a Semob, com a nova infraestrutura, outras linhas serão criadas e haverá ampliação da oferta de transporte coletivo, possibilitando que os usuários tenham acesso a destinos como Plano Piloto, SIA/SAAN, Águas Claras, Pistão Sul, em Taguatinga, e Samambaia.

Assim como no Sol Nascente/Pôr do Sol, novas rodoviárias estão sendo construídas e reformadas em todo o DF. Os investimentos do GDF em seis novas estruturas, desde janeiro de 2019, somam R$ 30,2 milhões. Benefício para as mais de 500 mil pessoas das seis regiões administrativas.

Duas rodoviárias novas já foram entregues: a de Sobradinho (em maio de 2020) e a de Santa Maria (em julho de 2021). Além da do Sol Nascente, o GDF está com obras no Varjão e no Itapoã (novos) e a reforma e remodelação da rodoviária do Gama Centro. Essas estruturas serão entregues em 2024. Os investimentos nesses quatro espaços somam R$ 19,1 milhões.

Em relação aos pontos de ônibus, desde 2019, a quantidade de abrigos para passageiros nas paradas de ônibus da capital federal passou de 2.889 para 4.056 estruturas, um aumento de 40,4% em menos de cinco anos.

Nesse período, a Semob implantou 1.168 abrigos, beneficiando os moradores de 35 regiões administrativas do Distrito Federal. Em 2023, a quantidade de novas estruturas disponibilizadas foi de 307, sendo 15 de concreto e 292 de metal com fechamento de vidro.

Foram implantados, ainda, sem custo para o GDF, 700 abrigos de metal/vidro. Estes são mantidos pela empresa concessionária do serviço. Segundo a Semob, o processo licitatório para a implantação e substituição de duas mil novas estruturas de concreto em todo o DF está em fase de conclusão.

Informações: AgenciaBrasilia

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DF passa de 4 mil abrigos para passageiros de ônibus em 2023

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem se empenhado para proporcionar mais conforto e segurança aos passageiros na hora de aguardar o transporte público. E os números confirmam. A quantidade de abrigos para passageiros nas paradas de ônibus da capital federal passou de 2.889 para 4.056 estruturas, um aumento de 40,4% em menos de cinco anos.

Nesse período, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) implantou 1.168 abrigos, beneficiando os moradores de 34 regiões administrativas do Distrito Federal. Em 2023, a quantidade de novas estruturas disponibilizadas foi 307, sendo 15 de concreto e 292 de metal com fechamento de vidro.

O secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Flávio Murilo Prates, explica que a Semob tem um estudo completo sobre todos os locais com e sem abrigos, paradas sinalizadas e pontos habituais de ônibus no Distrito Federal. “No ano passado começamos a colocar as obras em ação, com instalação de 550 estruturas e este ano demos continuidade às implantações”, destaca.

Os abrigos implantados este ano contemplaram as regiões administrativas da Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Jardim Botânico, Vicente Pires, Gama, São Sebastião, Plano Piloto, Cruzeiro, Sudoeste e Octogonal, Riacho Fundo II, Itapoã, Águas Claras, Sobradinho e Setor de Indústria e Abastecimento.

Placas de sinalização

Os usuários de transporte público de nove regiões administrativas do Distrito Federal ganharam estruturas renovadas para se abrigar do sol e da chuva. No primeiro semestre deste ano, a Semob, em parceria com a empresa JC Decaux, renovou aproximadamente 700 abrigos para passageiros de ônibus.

Entre os serviços que deram aspecto de novo aos mobiliários urbanos estão repintura, impermeabilização de lajes, reforma de tetos e substituição de peças. As regiões administrativas beneficiadas foram Sudoeste, Guará, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte.

“A melhora do aspecto dos abrigos continuará sendo uma preocupação da Semob. Em novembro deste ano começaram obras de manutenção que contemplarão outras 600 estruturas”, afirma Gerson Antônio Silva Soares, gerente de mobiliário da Semob. Os serviços nas paradas de ônibus incluem preenchimento da cobertura, quando necessário; impermeabilização; pintura e inserção de acessibilidade, com piso tátil e rampa de acesso.

Em 2023, a sinalização para os passageiros de ônibus também foi melhorada. Em locais onde não há espaço físico para instalação de abrigo, a Semob implantou 109 placas de paradas de ônibus.

A ação aconteceu nas regiões administrativas de Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Guará, Águas Claras, Park Way, Vicente Pires, Jardim Botânico, Santa Maria, Sobradinho, Sobradinho II, Samambaia, Pôr do Sol e Sol Nascente, Gama, SIA, Brazlândia, Itapoã, Planaltina, Riacho Fundo e Fercal.

Previsão de novos abrigos

Dando continuidade ao trabalho de oferecer melhor infraestrutura, segurança e conforto aos passageiros de ônibus, a Semob está em fase de conclusão de um processo licitatório para a implantação e substituição de 2 mil novos abrigos de concreto em todo o Distrito Federal.

E para contemplar os locais com pouco espaço, está sendo finalizado contrato para implantação de 850 abrigos do tipo reduzido.

A escolha dos pontos para instalação leva em consideração as solicitações dos usuários feitas por meio da ouvidoria e também os estudos de demanda realizados pelos técnicos da Semob. A população pode solicitar novas estruturas ligando no telefone 162 ou acessando o site participa.df.gov.br.

*Com informações da Semob

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Metrô-DF vai operar na capacidade máxima durante greve dos rodoviários

domingo, 5 de novembro de 2023

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) informou que vai rodar com o máximo de sua capacidade durante a greve dos rodoviáros, que será iniciada a partir desta segunda-feira (6/11). Além disso, o Metrô garantiu que vai reforçar o quadro de pessoal nas estações de maior fluxo e, caso necessário, estenderá o período do horário de pico para lidar com o aumento da demanda.

Os rodoviários do Distrito Federal aprovaram o início da greve da categoria durante assembleia na manhã deste domingo (5/11). Os trabalhadores reivindicam, desde agosto, um acordo coletivo com as empresas de transporte público para conseguir um reajuste salarial, com ganhos acima da inflação.

Os trabalhadores receberam uma proposta prevendo reajuste de 5,33% nos salários, no plano de saúde e no plano odontológico, além de reajuste de 8% no tíquete alimentação e de 10% na cesta básica. No entanto, a categoria considerou que os índices propostos não foram satisfatórios e optou pela paralisação.

Agora, a direção Sindicato dos Rodoviários do DF (Sinttrater) se organiza para divulgar as orientações para os rodoviários e apontar como funcionará a greve. “A categoria rejeitou a proposta apresentada e agora só nos resta ir pra luta, para atender a vontade dos trabalhadores. Esperamos sair vitoriosos”, disse o presidente da entidade, João Dão.

A diretoria do sindicato informou que vai colocar diretores em pontos estratégicos e nas portas das empresas, para garantir a maior adesão à greve.

Posicionamento da Semob

A Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob-DF) considerou a greve como abusiva, uma vez que, segundo a pasta, houve proposta das operadoras e houve acordo entre as empresas e o sindicato. “A Semob continua na interlocução entre operadoras e os rodoviários, no sentido de encontrar um acordo que possa colocar fim ao movimento grevista e, assim, minimizar os impactos à população”, informou.

De acordo com o órgão, desde o início da campanha salarial, a secretaria acompanhou toda a negociação com as operadoras do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC/DF). “O Sindicato dos Rodoviários do DF chegou a fechar o acordo com as operadoras, mas, reunidos em assembleia pela manhã de hoje, os rodoviários não aceitaram a proposta e decidiram entrar em greve”, apontou a Semob.

Informações: Metrópoles

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Governo destrava BRT Metropolitano e obra deve ser entregue em 2024

domingo, 29 de outubro de 2023

No ano que vem, o Pará assistirá ao capítulo final de uma novela de 33 anos: a construção do BRT Metropolitano. Por incrível que pareça, o convênio para os estudos que resultariam nesse BRT foi assinado no começo da década de 1990. Mas só a partir de 2019 é que ele começou a sair do papel. A estimativa é que entre em operação, em fase experimental, no começo do ano que vem, e que mude a cara e o cotidiano da BR 316, a única via de entrada e saída da capital.

Se tudo der certo, os quilométricos e diários engarrafamentos da BR serão coisa do passado, assim como os ônibus sempre lotados, além do longo tempo das viagens entre os municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB). A humanização do transporte trará mais qualidade de vida aos 2,5 milhões de habitantes da região, ou quase um terço da população paraense. É o maior e mais importante projeto de transporte público da RMB, dos últimos 100 anos. Ou, provavelmente, de todos os tempos.

A bem da verdade, o BRT Metropolitano já deveria estar pronto desde o ano passado. No entanto, a pandemia de covid-19 impediu que fosse finalizado em tempo recorde, como queria o governador. Mesmo assim, já são visíveis as transformações da BR, que também está sendo reestruturada, para deixar de ser uma rodovia urbana e se transformar em uma avenida. Enormes tubulações de aço vão substituindo as antigas, para melhorar a vazão da água das chuvas e acabar com os vários pontos de alagamento daquela via.

Grandes passarelas de metal e concreto vão substituindo as antigas, para que também os cidadãos mais vulneráveis (idosos, grávidas, deficientes físicos) possam utilizá-las, assim como os ciclistas. É muito mais segurança para as milhares de pessoas que precisam cruzar a BR. Uma providência simples, mas que tende a salvar centenas de vidas. Até porque aliada a campanhas educativas do governo, para estimular o uso das passarelas.

Ao todo, o BRT Metropolitano terá 10,7 km de extensão, entre a saída de Belém e o município de Marituba. Mas a utilização de faixas exclusivas para ônibus normais, que também farão parte do sistema, permitirá levar passageiros até Ver-o-Peso, no centro da capital. O BRT e a nova BR são executados pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM).

Os recursos financeiros são do Governo do Estado e da JICA, a Agência de Cooperação Internacional do Japão. Além de drenagem, a nova BR ganhará calçadas, ciclovias, nova iluminação, arborização. Já as obras do BRT incluem pistas de concreto com canaletas, para a circulação exclusiva de seus ônibus; 13 estações de passageiros, 13 passarelas, um viaduto de quatro pétalas, no km 7 da BR, já entregue; dois terminais de integração, nos municípios de Ananindeua e Marituba, já em fase de acabamento; túneis para o acesso de seus ônibus a esses terminais; e um Centro de Controle Operacional (CCO), na rodovia Augusto Montenegro.

‘CORAÇÃO DO BRT’

Também quase concluído, o CCO será o coração do BRT. Lá, com o auxílio de computadores, telões e outros equipamentos, os técnicos saberão, em tempo real, tudo o que se passar nesses ônibus e em cada pedacinho dessa teia de transportes. É que o BRT não se resumirá ao chamado “tronco central”, da pista de concreto e canaletas, bem visível ao longo da BR.

O Centro de Controle Operacional (CCO), em Belém, vai centralizar toda a operação do sistema integrado de transporte do BRT Metropolitano
Ele também abrangerá as chamadas linhas de ônibus “alimentadoras”, que trarão passageiros dos bairros de Ananindeua e Marituba. No CCO, será possível saber, imediatamente, se um ônibus quebrou, se houve algum acidente que está atravancando o tráfego. Assim, os técnicos poderão agir rápido, para manter o fluxo normal desses ônibus. Todos as estações de passageiros, terminais de integração e corredores do BRT contarão com câmeras de segurança, conectadas ao CCO e ao SIOP (Sistema Integrado de Operações Policiais).

Segundo documentos apresentados pelo NGTM, em uma audiência pública de março deste ano, o BRT poderá transportar 187 mil passageiros por dia, nos dias úteis. Isso significa 935 mil passageiros por semana, apenas de segunda à sexta, ou 3,740 milhões por mês, 44,880 milhões por ano. A expectativa é que ele reduza a menos da metade o tempo das viagens entre os municípios metropolitanos: se hoje alguém gasta até 5 horas para ir e voltar de Benevides ao Ver-o-Peso, por exemplo, isso cairá para apenas 2 horas. E tudo em ônibus confortáveis e seguros, com ar condicionado, wifi, GPS, câmeras de segurança. Além disso, também não haverá burocracia: todo o trajeto poderá ser feito com uma única passagem, que poderá ser comprada nos ônibus “alimentadores”, nos terminais de integração e nas estações de passageiros ao longo do trajeto.

Mas quem preferir, poderá validar cartões de passagens nessas estações ou até pela internet. As estações, assim como os ônibus e terminais de integração, serão seguras, confortáveis e acessíveis a idosos e portadores de deficiências. Além disso, animaizinhos de estimação, com até 10 quilos, também poderão viajar nesses ônibus.

Obras avançadas e 256 ônibus a caminho

No último mês de junho, as obras do BRT Metropolitano foram aceleradas, para aproveitar o verão, e hoje contam com mais de 30 frentes de trabalho. Já foram entregues à população quatro novas passarelas, das 13 previstas. Com 52 metros de extensão e apenas 600 ou 700 metros de distância entre elas, todas possuem, além de escadas, rampas para deficientes e ciclistas e, também, de acesso às estações do BRT. Segundo o NGTM, a previsão é que todas estejam prontas até o final do próximo mês de janeiro.

Outra obra importante é o viaduto de quatro pétalas do km 7 da BR. Junto com a nova avenida Ananin, ele ajudou a interligar a BR aos bairros da Cidade Nova e Guajará, agilizando o trânsito. O viaduto também facilitará o acesso dos ônibus “alimentadores” ao terminal de integração de Ananindeua.

Ele será um espaço amplo e confortável, com ar condicionado, elevadores, banheiros, bilheteria, lanchonete, Estação Cidadania, estacionamentos e bicicletários cobertos, para que os viajantes possam deixar seus veículos em segurança, enquanto viajam de BRT.

Só em Ananindeua, diz o NGTM, serão 10 linhas “alimentadoras”, que circularão pelos bairros. Já em Marituba, serão 12 dessas linhas, o que permitirá atender também a população do município de Benevides. Haverá linhas Expressas, que irão dos terminais de integração de Marituba e de Ananindeua até o terminal de São Brás, parando apenas ali e no Entroncamento. Outra linha, a “Parador”, que também sairá desses terminais, irá parando nas estações de passageiros da BR e da Almirante Barroso.

Já do terminal de São Brás sairão duas linhas, que irão até o centro de Belém. Uma seguirá pela Governador José Malcher até o Ver-o-Peso, retornando pela avenida Gentil Bittencourt. A outra seguirá pela avenida Conselheiro Furtado até a Praça da Bandeira, voltando pela rua dos Mundurucus. Em todos os casos, tudo será feito com a compra de apenas uma passagem. Ou seja: um morador de Marituba poderá adquirir o bilhete no ônibus “alimentador” de seu bairro, ou no terminal de integração, e ir até São Brás e daí até o centro de Belém, sem pagar mais nada.

Segundo o NGTM, todas as obras estão bastante avançadas e o projeto já entrou na fase de “operação do sistema”. Nela, o governo vai adquirir 256 ônibus para o sistema do BRT e a licitação já se encontra em andamento.

CRONOLOGIA

O BRT (Bus Rapid Transit, ou ônibus rápido) é um sistema de transporte de massa criado em 1974 pelo arquiteto e então prefeito de Curitiba (PR), Jaime Lerner. De lá, espalhou-se por várias grandes cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Distrito Federal, por exemplo. Também se espalhou por vários países, como Estados Unidos, França, Itália, China. E hoje já pode ser encontrado em mais de 200 cidades do mundo. Entre elas, Los Angeles, Nova York, Londres e Paris.

No Pará, são dois sistemas de BRTs, um administrado pela Prefeitura de Belém, outro, o Metropolitano, pelo Governo do Estado. Mas ambos já formaram, no papel, um todo integrado e, no futuro, devem voltar a se integrar. É que todos fazem parte do projeto Ação Metrópole, que foi negociado pelo Governo do Estado, junto à Jica, ainda em 1991, para reorganizar o trânsito da RMB.

Mas o Ação Metrópole, que era dividido em três fases, enfrentou um atropelo por 20 anos. Resultado: a sua primeira fase só começou a ser executada entre 2006 e 2010, durante a administração da ex-governadora Ana Júlia Carepa, do PT. Em 2011, com Simão Jatene (PSDB), o Ação Metrópole voltou a emperrar. E o BRT Metropolitano, cuja construção poderia ter iniciado em 2012 ou 2013, só começou de fato em 2019, com a posse do governador Helder Barbalho (MDB).

Além do BRT Metropolitano, o Ação Metrópole inclui os elevados “Gunnar Vingren” e “Daniel Berg”; o prolongamento das avenidas Independência e João Paulo II, a recuperação da Rodovia Arthur Bernardes. O BRT Metropolitano, ou Sistema Integrado de Transporte da RMB (SIT), ainda será ampliado, em uma próxima etapa, a partir de Marituba.

Informações: Diário do Pará

READ MORE - Governo destrava BRT Metropolitano e obra deve ser entregue em 2024

No DF, Veja quais linhas circulam pelas novas pistas exclusivas de ônibus em Taguatinga

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

O boulevard sobre o túnel Rei Pelé foi oficialmente inaugurado nesta quarta-feira (4), em Taguatinga, no Distrito Federal. No entanto, a liberação das novas pistas exclusivas para ônibus tem causado confusão entre os passageiros.

Até a última atualização desta reportagem, não havia placas indicando quais ônibus circulavam pela boulevard, o que confundia os usuários que aguardavam o transporte público. O GDF divulgou apenas nas redes sociais quais linhas passam pela pista exclusiva.

Veja quais são as linhas que circulam pela boulevard sobre o Túnel Rei Pelé:

380.2 - Samambaia Norte / Rodoviária
380.3 - Samambaia Norte / W3 Sul - terminal Asa Sul
0.380 - Samambaia Norte / Rodoviária
0.300 - P Sul (Ceilândia) / Rodoviária
0.301 - P Sul (Ceilândia) / W3 Sul (via SIG)
0.336 - P Sul (Ceilândia) / Rodoviária (via Eixo)
0.378 - P Sul (Ceilândia) / W3 Norte - term. Asa Norte
337.1 - P Sul (Ceilândia) / W3 Sul (via SIG) / Rodoviária
0.305 - Taguatinga Sul / W3 Sul
0.306 - Taguatinga Sul / Rodoviária
0.310 - Setor O / Rodoviária
0.311 - Setor O / W3 Sul
0.322 - M Norte / Rodoviária
0.323 - M Norte / W3 Sul
0.330 - QNR (Ceilândia) / W3 Norte
0.334 - Setor O / Rodoviária
0.335 - Setor O / W3 Sul
0.374 - Setor O / W3 Norte - Terminal Asa Norte
0.375 - Setor O / W3 Norte - Terminal Asa Norte
0.377 - M Norte / W3 Norte - Terminal Asa Norte
0.920 - Setor O / Rodoviária
0.921 - QNR (Ceilândia) / W3 Sul
0.930 - QNR (Ceilândia) + Sol Nascente / Rodoviária
323.1 - M Norte / W3 Sul
330.1 - QNR (Ceilândia) / W3 Norte

Veja quais linhas circulam pelas marginais, pistas de Taguatinga Centro que já existiam:

Linhas de Ligação

841 - Samambaia Sul / Saan
844 - Samambaia Norte / Saan
845 - Samambaia Sul / Saan
314 - QNR / Rodoviária
346 - QNR / Bandeirante
346.1 - QNR / Candangolândia
205 - Gama Oeste / M Norte
205.1 - Gama Sul / M Norte
260.3 - Santa Maria / QNR
300.1 - P Sul / Rodoviária
932.1 - P Sul / Rodoviária
932.2 - P Sul / Rodoviária
942.1 - P Sul / W3 Norte
338 - Setor O / Term. Asa Norte
348 - Setor O / Term. Asa Norte
385 - QNR / Rodoviária
551 - Setor O / SIG
552 - Setor O / Rodoviária
553 - Setor O / W3 Sul
556 - QNR / Rodoviária
558 - Setor O / Rodoviária
918 - Setor O / Sudoeste
310.1 - Setor O / Rodoviária
322.2 - M Norte+QNJ/QNL / Rodoviária
323.2 - Setor O / W3 Sul
334.4 - QNR / Rodoviária
335.1 - Setor O / W3 Sul
348.1 - Setor O / Term. Asa Norte
374.1 - Setor O / Term. Asa Norte
379.1 - Setor O / Term. Asa Norte
383.1 - P Sul / Rodoviária
385.1 - QNR / Rodoviária
557 - QNR / W3 Sul
557.1 - QNR / W3 Sul
920.4 - Setor O / Rodoviária
347 - P Sul / Bandeirante
554 - P Sul / Rodoviária
555 - P Sul / W3 Norte
910 - P Sul / Sudoeste
932 - Taguatinga Norte / Rodoviária
932.3 - Por do Sol / Rodoviária
932.4 - P Sul / W3 Sul e Norte
317 - M Norte / Bandeirante
336.1 - P Sul / Rodoviária
336.2 - P Sul / Esplanada
349 - Taguatinga Sul / Term. Asa Norte
376.2 - Taguatinga Sul / W3 Norte

Linhas Circulares

367.8 - Samambaia Norte / Águas Claras
99.1 - Cruzeiro / Águas Claras
959 - Taguatinga Sul / Colônia Agrícola Samambaia
355.2 - Taguatinga Sul / Areal
355.3 - Taguatinga Sul / Vicente Pires
951 - Católica / Taguatinga Centro
89 - P Sul / Samdu Norte
092 - Guará / Taguatinga
159 - Estrutural / Sol Nascente
351 - Taguatinga Sul / Norte
353 - QNR / Setor O
357 - Taguatinga Sul / Católica
363 - P Sul / Taguatinga Centro
898 - Riacho 2 / P Sul
332.1 - QNR / Águas Claras
333.1 - Setor O / Taguatinga Centro
333.7 - Setor O / Águas Claras
357.1 - Circular Taguatinga Sul
361.2 - P Sul / Taguatinga Centro
363.1 - P Sul / Taguatinga Shopping
363.2 - P Sul / Samdu Norte
368.1 - M Norte / Riacho Fundo
926.1 - Setor O / Taguatinga Shopping
933.5 - Sol Nascente / Taguatinga Sul
959.1 - Católica / QNL

Informações: G1 DF

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