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Os Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) estão chegando com força

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Uma expansão da malha de trilhos urbanos, metropolitanos e entre cidades no Brasil – que está em gestação e começará a se concretizar em pouco tempo – promete trazer pelo menos uma dúzia de novos sistemas de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Até onde se podia ver na primeira quinzena de junho de 2025, a implantação desses sistemas, uma vez integralmente efetivada, significará mais 367,58 quilômetros desse tipo de transporte rápido, eficiente, sustentável e estruturante em diferentes cidades do país.

Atualmente, há dez sistemas de VLT, totalizando 281,46 km, que atendem passageiros em mais de 20 grandes e médias cidades. Parte dessa rede corresponde a antigos sistemas de trens criados no fim do século XIX e início do século XX, que chegaram ao século XXI transformados em trens suburbanos, e mais recentemente foram reconfigurados, passando a operar com composições de VLT.

Os sistemas de VLT em operação atendem ao Rio de Janeiro, as cidades paulistas de Santos e São Vicente, na Baixada Santista; os municípios cearenses de Fortaleza, Caucaia, Sobral, Juazeiro do Norte e Crato. Também são atendidas por VLT as cidades de Maceió, Satuba e Rio Largo, em Alagoas; Santa Rita, Bayeux e João Pessoa, na Paraíba; Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco; Natal, Parnamirim, Ceará-Mirim, Extremoz e São Jose Mipibu, no Rio Grande do Norte, e Teresina, capital do Piauí.

Os Futuros Sistemas
No Distrito Federal, se busca a implantação de uma linha de VLT em Brasília, com 22 km. Em Salvador, capital da Bahia, prosseguem as obras de construção do VLT que correrá no espaço deixado pelo subúrbio ferroviário, dividido em três trechos e totalizando 36,38 km. 

No Paraná, o governo avalia um VLT entre Curitiba e São José dos Pinhais (26 km). O governo de Santa Catarina anunciou em fevereiro de 2025 a contratação de estudos sobre um sistema de VLT que ligaria a capital, Florianópolis, a cidades de seu entorno, como Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, Jurerê, Canasvieiras e São José.

No Sudeste
Em 2024, foi inaugurada a Linha 4-Laranja do VLT Carioca (5,1 km e 11 paradas), ligada ao terminal Gentileza. Em operação desde junho de 2016, o VLT Carioca conta com quatro linhas em funcionamento e cerca de 28 km de extensão. Trata-se de um sistema que conecta pontos estratégicos da cidade, promovendo integração com metrô, trens, barcas, ônibus urbanos e intermunicipais, BRT e o aeroporto Santos Dumont. O VLT Carioca opera com uma frota de 32 composições, cada uma com capacidade para até 420 passageiros.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse ter interesse em transformar dois sistemas de BRT (Bus Rapid Transit), operados com ônibus, em VLT. São eles o TransOeste, com 62,5 km, e o TransCarioca, com 43 km. Pensa-se ainda na implantação do VLT da Zona Sul, que teria extensão de 12 km.

Ainda no estado do Rio de Janeiro, está em exame o chamado VLT de Niterói, ligando o bairro do Barreto ao Centro da cidade, com potencial de extensão até Charitas. A extensão total do sistema deverá ser de 11,4 km, sendo que a primeira etapa terá cerca de 5 km e nove estações.

O governo capixaba estuda um sistema de VLT interligando a capital, Vitória, a Vila Velha, com extensão total de 34,8 km; uma das linhas com extensão proposta de 25,5 km, outra com 7,8 km e a terceira com 1,5 km.

Projetos Paulistas
Em território paulista, estuda-se o VLT de Campinas, com 44 km, 18 estações, ligando o centro ao aeroporto de Viracopos e cidades vizinhas; este sistema terá conexão com o Trem Intercidades Eixo Norte, a nova ligação ferroviária com a capital, já licitada. Também está em exame o VLT entre as cidades de Sorocaba e Iperó, com 25 km de extensão, integrado ao Trem Intercidades Eixo Oeste, este, com leilão previsto para acontecer no último trimestre de 2025.

A futura Linha 14 do sistema de trilhos da região metropolitana de São Paulo deverá ter 41 km, 23 estações e 41 carros de VLT com capacidade para 600 passageiros cada um e intervalo médio de cinco minutos.

Há propostas para implantação de dois sistemas de VLT no centro de São Paulo, com 12 km de extensão no total, integrados a projetos de revitalização urbana. Outra ideia é o VLT Barra Funda-Mandaqui, com 8 km – projeto elaborado por diferentes entidades e sugerido às autoridades.

Na Baixada Santista, o sistema de VLT segue em expansão: o primeiro trecho (Barreiros-Porto de Santos), com 11,5 km, foi entregue em 2017. O segundo (Conselheiro Nébias-Valongo, 8 km) está em obras. O terceiro (Barreiros-Samarita, 7,5 km) está previsto para ser iniciado em breve.

Estudo Nacional
A articulação institucional em torno da mobilidade urbana ganhou novo impulso com o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), conduzido desde 2024 pelo ministério das cidades e pelo BNDES. A iniciativa visa mapear as demandas e oportunidades de transporte de média e alta capacidade nas 21 maiores regiões metropolitanas do país.

Levantamento preliminar divulgado em março de 2025 apontou cerca de 400 projetos em potencial, abrangendo trens, metrôs, sistemas de VLT e BRTs. Estima-se que, para viabilizar esse conjunto, seriam necessários investimentos superiores a R$ 600 bilhões. Os dados ajudarão a estruturar a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana e devem alimentar a carteira de projetos do Novo PAC.

A ideia é identificar projetos prioritários, de modo que o ministério das cidades possa contribuir com os investimentos necessários, o que inclui tanto o financiamento de obras quanto o apoio à elaboração e estruturação de projetos de mobilidade urbana.

Informações: Canal Technibus

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BNDES aprova R$ 445,2 milhões para a Marcopolo exportar veículos e carrocerias

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 445,2 milhões (US$ 80 milhões) para a Marcopolo S.A. produzir veículos de transporte de passageiros e carrocerias que serão exportados.

O financiamento, por meio da linha BNDES Exim Pré-Embarque, permitirá que a empresa com sede em Caxias do Sul (RS) amplie sua participação no mercado internacional. Os veículos e carrocerias serão exportados para diversos países, com destaque para Chile, Peru, Argentina e países da África.

“O apoio às exportações das empresas brasileiras está alinhado com o objetivo estratégico do governo do presidente Lula de garantir competitividade à indústria brasileira no exterior e de promover o ingresso de divisas no país e de modernização da economia. Com essa estratégia, fortalecemos setores de alto valor agregado, que geram empregos de qualidade e renda”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“Ao longo dos anos, a parceria BNDES e Marcopolo tem sido fundamental para impulsionar a nossa competitividade no mercado internacional, incentivando o aumento das exportações, a geração de empregos e o nosso desenvolvimento tecnológico no Brasil. Somos uma empresa brasileira líder na produção de carrocerias de ônibus, com forte atuação global e com produtos exportados presentes em mais de 100 países”, reforça o CFO da Marcopolo, Pablo Freitas Motta.

Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco, José Luís Gordon, a operação aprovada pelo BNDES está alinhada à Nova Indústria Brasil. “A política industrial tem como uma das missões tornar a indústria nacional mais produtiva, mais inovadora e mais exportadora. Neste contexto, instrumentos de apoio às exportações de empresas brasileiras são fundamentais para aumentar a utilização da capacidade instalada das fábricas e manutenção de empregos no Brasil”, afirma Gordon.

A Marcopolo conta com apoio do BNDES há mais de 30 anos na área de comércio exterior. A empresa já contratou cerca de 248 operações correspondentes a um volume de mais de R$ 5 bilhões. Nos últimos dois anos, foram aprovadas cinco operações de financiamento à produção para exportação de ônibus e carrocerias para ônibus, no âmbito do BNDES Exim Pré-embarque, no valor total de cerca de R$ 741 milhões. O Banco também financiou exportações de veículos e carrocerias para diversos clientes e países, no âmbito do BNDES Exim Pós-embarque, no valor aproximado de R$ 75 milhões.

Informações: BNDES

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Novos ônibus do transporte coletivo serão entregues em Caxias do Sul

quarta-feira, 11 de junho de 2025

A Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM), informa que nesta quarta-feira (11) serão retomadas as entregas dos novos ônibus adquiridos pela concessionária que opera o serviço do transporte coletivo no município. Nesta semana serão entregues três unidades, beneficiando os bairros Reolon, Iracema e Desvio Rizzo. Essas três entregas se somam às outras seis realizadas no mês de maio.

Os novos ônibus são do modelo Torino Volksbus 22.260 S Euro VI 14545. O modelo conta com tecnologia Euro 6, que proporciona menor emissão de gases poluentes, além de tomadas USB para carregamento de celulares, elevador de acessibilidade e sistema de ventilação CitVent.

Confira a seguir os dias e horários das entregas:

11/06/2025 (quarta-feira), às 9h, na linha AL56 – Reolon

11/06/2025 (quarta-feira), às 10h30, na linha AL14 – Desvio Rizzo

13/06/2025 (sexta-feira), às 9h, na linha L29 – Iracema

Informações: Radio Caxias do Sul

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Em Porto Alegre, Ônibus elétrico articulado inicia período de testes na linha T7

segunda-feira, 9 de junho de 2025

A partir desta quarta-feira, 4, os passageiros da linha T7 - Nilo/Praia de Belas passam a contar com um ônibus elétrico articulado, que vai operar em fase de testes em Porto Alegre, por 30 dias. O veículo, de fabricação 100% nacional, atende ao edital de chamamento público da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), publicado em 2023 no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa), para soluções inovadoras de veículos elétricos.

A iniciativa faz parte do Programa Mais Transporte, que tem como objetivo aprimorar o serviço oferecido aos usuários. "Faremos testes com este veículo de alta capacidade nessa linha que faz a importante conexão para analisar seu desempenho operacional. Nosso objetivo é oferecer aos passageiros uma experiência inovadora, sustentável e eficiente, que contribui para tornar o transporte público mais seguro e atrativo", afirma Adão de Castro Júnior, secretário municipal de Mobilidade Urbana.

Itinerário - O ônibus elétrico articulado vai operar na linha T7, da Companhia Carris Portoalegrense. O trajeto, com início no Terminal Triângulo, percorre um percurso de cerca de 10,5 quilômetros e faz a ligação entre importantes centros de comércio, universidades e hospitais, via Assis Brasil, João Wallig, Francisco Trein, Nilo Peçanha, Protásio Alves, Osvaldo Aranha, Loureiro da Silva e até o terminal Borges de Medeiros, junto ao shopping Praia de Belas.

O articulado elétrico será responsável por seis viagens no sentido Norte-Sul, a partir do Terminal Triângulo, e cinco no sentido Sul-Norte, a partir do terminal na rua Peri Machado, bairro Praia de Belas, que serão oferecidas em tabela extra. O veículo vai percorrer em média 170,5 quilômetros por dia, o que poderá ser ampliado conforme a autonomia apresentada nos testes. A cada volta completa, o ônibus da linha T7 percorre cerca de 30,8 quilômetros de itinerário.

Tabela horária:
- Norte-Sul: 05h45 - 07h32 - 09h40 - 16h20 - 18h40 - 21h45
- Sul-Norte: 06h38 - 08h46 - 17h28 - 19h45 - 22h50

Ônibus - O e-Bus Articulado de 21,5 metros de comprimento, com capacidade para até 150 passageiros, é integralmente fabricado no Brasil com tração e integração Eletra, chassi Mercedes-Benz, carroceria eMillenium Caio e motor elétrico, inversor e bateria WEG. Com autonomia de 220 quilômetros, o ônibus possui ar-condicionado, wi-fi, tomadas USB para recarga de aparelho celular, acessibilidade universal com espaço para duas cadeiras de rodas e suas baterias podem ser recarregadas em apenas quatro horas.

Linhas 100% elétricas - Em 2024, entraram em operação 12 ônibus do projeto-piloto de eletrificação da frota do transporte coletivo em três linhas 100% elétricas: E178 - Praia de Belas, E378 - Integradora e E703 - Vila Farrapos. "Com uma operação em torno de 65% mais barata que o diesel, mais sustentável e eficiente, o maior beneficiado neste projeto é o passageiro, que tem uma experiência diferenciada em ônibus silenciosos e com Wi-Fi gratuito, o que torna o transporte público mais confiável e atraente", conclui Castro Júnior.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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A partir desta segunda-feira empresa Viação Santa Clara assume o transporte público em Campo Bom

domingo, 1 de junho de 2025

Os usuários do transporte coletivo na cidade de Campo Bom, no Vale do Sinos, devem ficar atentos a partir do início desta semana. É que já na próxima segunda-feira, a empresa Viação Santa Clara Ltda. (Visac-RS) assume o transporte público no município em substituição à Stadbus Transportes Ltda. O contrato acontece na modalidade emergencial, com validade de seis meses – 180 dias.

Inicialmente serão disponibilizados nove ônibus, na cor amarela, padrão da empresa, sendo oito operantes e um reserva. Os motoristas da antiga operadora que desejaram permanecer, foram recontratados pela Visac-RS. Inclusive, segundo informou a empresa, os mesmos já foram submetidos a testes práticos na semana passada, uma exigência da nova operadora, e estão aptos a assumirem as funções.

Esta será a terceira operação da Viação Santa Clara em solo gaúcho. Em abril de 2024, a empresa assumiu o transporte público na cidade de Novo Hamburgo e, desde setembro do ano passado, opera na cidade de Esteio.

A prefeitura de Campo Bom informa que todas as linhas e horários continuam os mesmos. Até a troca dos cartões de passagem, os usuários seguem utilizando os vales-transportes e cartões fornecidos pela antiga operadora (Stadtbus). Para mais informações, o contato é diretamente com a Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito, por meio do telefone (51) 3598-6262.

Informações: Correio do Povo

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Linhas de ônibus terão horários ampliados em Caxias do Sul

quarta-feira, 28 de maio de 2025

A partir deste sábado (31), algumas linhas do transporte coletivo terão seus horários ampliados em Caxias do Sul, de acordo com a secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM).
Antonio Valiente / Agencia RBS

A partir deste sábado (31), a linha L33 – Castelo aumenta a frequência de 1h15min para 40 minutos, somente aos sábados até as 12h15min. Após esse horário, permanece a tabela horária vigente. Serão acrescidos três horários saindo do bairro e dois horários saindo do centro.

A partir da próxima segunda-feira (2), a linha L38 – Diamantino passará a atender diariamente, em dias úteis, a Rua Olinda Pontalti Peteffi. O itinerário passará pelas ruas Libera Boff, Olinda Pontalti Peteffi, Amabile Telli e Giácomo Rech. Serão dois horários: o primeiro saindo às 6h50min da EPI Imigrante e o segundo saindo às 17h55min do bairro. Este itinerário será mantido em período de teste por 30 dias, sendo reavaliado posteriormente pela equipe da SMTTM.

Informações: Zero Hora

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Brasil tem 642 novos ônibus elétricos em 21 cidades, segundo dados da ABVE

segunda-feira, 26 de maio de 2025

O Brasil emplacou 642 ônibus elétricos em 21 cidades no período de 2022 a 2025. É um número muito baixo ainda, considerando o tamanho do país e a urgência climática. A cidade de São Paulo lidera com mais de 80% dos novos elétricos. Os dados passam a ser monitorados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

“Estamos trabalhando para fazer da ABVE o ponto de convergência da eletromobilidade no Brasil, não só atuando nas políticas públicas que interessam ao setor, mas também produzindo informações confiáveis sobre a evolução desse mercado”, disse Ricardo Bastos, presidente da ABVE.

Segundo a gerente da ABVE Data, Emmanuela Jordão, o objetivo é formar séries históricas que permitam acompanhar a evolução do transporte público sustentável em todas as regiões do país: “E não vamos parar por aí: em breve, começaremos a produzir séries históricas específicas de caminhões elétricos, motos elétricas e veículos elétricos levíssimos em geral”.

O Sudeste lidera disparado as estatísticas, concentrando 89% do total (569), com destaque para o município de São Paulo, que, sozinho, emplacou 518 ônibus no período – sem contar os trólebus. A região Sul aparece em segundo lugar, com 8% dos veículos (49), seguida pelo Centro-Oeste, com 2% (12). O Nordeste (8) e o Norte (4) somam juntos os 2% restantes.

Hoje, nove fabricantes atuam no segmento, sendo que 67% deles (6) produzem ônibus elétricos em território nacional, enquanto os demais 33% (3) importam esses veículos. O mercado brasileiro já conta com 25 modelos disponíveis, prontos para atender às demandas específicas dos municípios.

Os números do início de 2025 já são animadores. Em apenas quatro meses, 248 ônibus elétricos foram emplacados, o que já representa 82% do total de 2024 (302). O crescimento do setor é claro e constante. Em 2022, apenas três fabricantes estavam presentes no país, oferecendo seis modelos de ônibus elétricos e com um total tímido de 11 emplacamentos.

Além do crescimento em números, o setor de ônibus elétricos no Brasil também mostra a liderança da produção nacional. Dos 9 fabricantes que emplacaram ônibus elétricos, 6 produzem localmente, o que representa 67% do mercado. São eles: BYD, Marcopolo, Eletra/Caio, Mercedes-Benz, Volkswagen e Volvo.

Segundo a ABVE, "isso indica não apenas um aumento da oferta, mas também um fortalecimento da cadeia produtiva interna". As projeções indicam que em breve a população estará usando mais ônibus elétricos, que, além de não poluírem a atmosfera, rodam silenciosamente e sem vibrações, tornando as viagens mais confortáveis.

Ônibus elétricos por municípios
 
SÃO PAULO,  SP - 518
SÃO BERNARDO DO CAMPO, SP - 19
CASCAVEL, PR - 15
GOIÂNIA, GO - 12
PORTO ALEGRE, RS - 12
CARIACICA, ES - 11
CAXIAS DO SUL, RS - 10
CURITIBA, PR - 8
SALVADOR, BA - 8
RIBEIRÃO PRETO, SP - 4
BERTIOGA, SP - 3
CAMPINAS, SP - 3
RESENDE, RJ - 3
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, PR - 3
SERRA, ES - 3
BARUERI, SP - 2
BELÉM, PA - 2
MANAUS, AM - 2
TABOÃO DA SERRA, SP - 2
LONDRINA, PR - 1
OSASCO, SP - 1

Os ônibuis elétricos são uma ótima solução de descarbionização para as cidades. Como eles rodam cerca de 250 km por dia e tem espaço para grande bateria, podem ser carregados no período de não utilização (a grande maioria à noite) e o próprio uso ajuda na eficiência energética. O anda-e-para do trânsito urbano é ótimo para veículos elétricos, que regeneram e eergia nas frenagens.

Segundo a ABVE, é importante ressaltar que os números apresentados estão relacionados com os emplacamentos registrados em cada município, o que não significa, necessariamente, que eles correspondam ao total de ônibus elétricos em circulação nessas cidades.

PAC Seleções

O segmento de ônibus elétricos tende a ganhar escala nos próximos anos, isso porque o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções, por meio da modalidade "Renovação de Frota", está promovendo a modernização do transporte público em diversos municípios brasileiros.

Com um investimento total previsto de R$ 10,6 bilhões, o programa visa a aquisição de 2.529 ônibus elétricos, 2.782 ônibus Euro 6 e 39 veículos sobre trilhos, contribuindo para a eficiência energética e a redução das emissões de CO₂ nas cidades.

A iniciativa contempla 61 municípios e 7 estados, priorizando a melhoria da qualidade de vida urbana e o fortalecimento da indústria nacional. Os recursos serão utilizados para substituir veículos antigos por modelos mais modernos e sustentáveis, alinhando-se às metas de descarbonização e à promoção de uma mobilidade urbana mais eficiente.

Informações: Terra

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Transporte coletivo de Caxias do Sul conta com seis novos ônibus

quinta-feira, 15 de maio de 2025

A Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM), informa que iniciaram nesta terça-feira (13/05) as entregas dos novos ônibus adquiridos pela concessionária que opera o serviço do transporte coletivo em Caxias do Sul. Nesta semana serão entregues seis unidades beneficiando os bairros Campos da Serra, Século XX, Serrano, Bela Vista, Iracema e Nossa Senhora das Graças. A partir da próxima semana, serão entregues os outros três veículos, com linhas ainda a definir.
Os novos ônibus são dos modelos Torino Volksbus 14.545m e Torino Volksbus 12.565m. Ambos os modelos possuem a tecnologia Euro 6 para liberação de menor volume de gases poluentes, tomadas USB para carregamento de celulares e smartphones e sistema de ventilação CitVent.
Confia a seguir os dias e horários das primeiras seis entregas.

13/05/2025 (terça-feira), às 9h30, na linha L83 – Campos da Serra
13/05/2025 (terça-feira), às 10h45, na linha L21 – Século XX
13/05/2025 (terça-feira), às 14h30, na linha L57 – Serrano
14/05/2025 (quarta-feira), às 9h30, na linha L17 – Bela Vista
16/05/2025 (sexta-feira), às 9h, na linha L29 – Iracema
16/05/2025 (sexta-feira), às 14h, na linha L85 – Nossa Senhora das Graças

Informações: Prefeitura de Caxias do Sul

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Transporte sobre trilhos: crescimento, desafios e a urgência de uma Autoridade Metropolitana

segunda-feira, 5 de maio de 2025

O transporte metroferroviário no Brasil vive um momento de crescimento, mas enfrenta desafios estruturais que exigem atenção. O Balanço do Setor Metroferroviário 2024, divulgado pela ANPTrilhos, apresenta números que reforçam a relevância desse modal para a mobilidade urbana e evidenciam a necessidade de políticas públicas que garantam sua expansão e eficiência.

Com um aumento de 3,6% na demanda em 2024, os sistemas metroferroviários transportaram 2,57 bilhões de passageiros ao longo do ano.

Esse crescimento sinaliza a constante retomada do setor após os impactos da pandemia e confirma que a população continua a confiar no transporte sobre trilhos como uma alternativa segura, eficiente e sustentável para os deslocamentos urbanos.

No entanto, esse avanço teria sido mais expressivo se tivesse acompanhado de uma maior expansão proporcional da malha metroferroviária, que teve um aumento operacional de apenas 2,9 km, somando hoje 1.137,5 km de trilhos, distribuídos em 49 linhas e 633 estações em todo o país.

Impactos na qualidade de vida

O Brasil ainda enfrenta um déficit significativo de transporte de passageiros sobre trilhos, o que impacta negativamente a qualidade de vida nas cidades. O Brasil possui 5,2 km de trilhos por milhão de habitantes, enquanto países como a China e a Espanha já superam os 30 km por milhão de habitantes.

O custo da ineficiência na mobilidade urbana é alto: gera prejuízos econômicos e sociais, incluindo aumento da poluição e impactos na saúde pública, além de ampliar desigualdades sociais ao dificultar o acesso a oportunidades.

Em termos de benefícios, o setor metroferroviário evitou a emissão de 2,4 milhões de toneladas de poluentes e permitiu a economia de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Além disso, a redução do tempo de deslocamento gerou um ganho de 1,5 bilhão de horas economizadas, o que impacta diretamente a produtividade da população e a qualidade de vida nas cidades.

No entanto, há desafios. Os investimentos ainda estão aquém das necessidades do setor e o volume investido em anos anteriores não foi suficiente para impulsionar novas expansões significativas. É necessário superar barreiras técnicas e regulatórias, bem como a importância de planejamento e gestão eficazes para assegurar que os benefícios sejam realizados de forma plena.

Falta de integração

Um dos maiores entraves ao desenvolvimento do setor metroferroviário no Brasil é a falta de integração entre modais e a fragmentação da gestão do transporte público.

Hoje, as decisões sobre mobilidade são pulverizadas entre diferentes esferas de governo, o que impede um planejamento eficiente e coordenado. A ausência de uma governança centralizada nas regiões metropolitanas leva a sobreposições de serviços, falta de conectividade e tarifas desintegradas, prejudicando os passageiros.

O modelo de gestão integrada para a mobilidade já é realidade em diversos países, como França, Reino Unido e Alemanha. Essa estrutura permitiria um planejamento estratégico de longo prazo, integrando metrôs, trens urbanos, ônibus e outros modais, garantindo previsibilidade para investimentos e um transporte público mais eficiente e acessível.

A experiência internacional demonstra que a criação de uma entidade metropolitana melhora a gestão financeira do setor, reduz custos operacionais e amplia a cobertura e qualidade dos serviços. Sem essa coordenação, o setor metroferroviário brasileiro continuará enfrentando dificuldades para expandir e atender a crescente demanda por transporte público de qualidade.

Para que o Brasil consiga evoluir na mobilidade urbana, é essencial estabelecer um modelo de financiamento sustentável, garantindo recursos contínuos para a ampliação da malha metroferroviária e a evolução da infraestrutura existente.

O transporte sobre trilhos deve ser protagonista na transformação da mobilidade urbana brasileira. Para isso, é fundamental que governo, iniciativa privada e sociedade trabalhem juntos, garantindo que os investimentos necessários sejam feitos e que a mobilidade seja tratada como prioridade nacional.

Informações: Estadão

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