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Tarifa zero pede passagem em BH

quarta-feira, 2 de julho de 2025

A discussão sobre a tarifa zero no transporte coletivo de Belo Horizonte ganha novos capítulos. No último sábado, artistas e ativistas ocuparam as ruas em defesa da proposta, dando visibilidade a um tema que já é realidade em quase 150 cidades no país.

Juiz de Fora e São João del-Rei podem ser as primeiras cidades com mais de 500 mil habitantes em Minas Gerais a implementar o modelo, o que sinaliza uma mudança de paradigma no modo como o transporte público é financiado e utilizado no país.

A proposta em tramitação capital prevê que empresas com mais de 10 funcionários contribuam com uma taxa mensal para subsidiar o sistema de transporte coletivo. Essa ideia enfrenta resistência de parte do setor empresarial, que questiona a ampliação de encargos. No entanto, vale lembrar que o atual modelo, baseado exclusivamente na tarifa paga pelo usuário, mostra-se cada vez mais insustentável, penalizando especialmente as camadas mais pobres da população e estimulando o uso excessivo de veículos particulares.

Os desafios do financiamento da tarifa zero existem. Para avançar, será preciso articulação política e gestão de recursos. Mas o esforço pode valer a pena ao eliminar a barreira econômica do transporte, facilitando o acesso a emprego e serviços básicos.

Além disso, há efeitos colaterais positivos no trânsito e no meio ambiente. Ao tornar o transporte público mais atraente, a tarifa zero pode reduzir o número de carros nas ruas, aliviar congestionamentos, melhorar a qualidade do ar e diminuir as emissões de gases de efeito estufa. É uma aposta na cidade como espaço coletivo, não apenas como trajeto individualizado.

Mais do que uma medida pontual, a tarifa zero representa uma nova lógica de cidadania e de mobilidade. A construção desse modelo deve ser cuidadosa, com ampla participação social e critérios técnicos bem definidos. Mas ignorá-lo seria fechar os olhos para um caminho possível em meio ao caos da mobilidade em Belo Horizonte, que tem nos ônibus seu principal modal. 

Informações: O Tempo

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Prefeitura de Uberlândia inicia testes com três ônibus elétricos no transporte público

A Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), iniciou, nesta segunda-feira (30), um período de testes com três ônibus elétricos no sistema de transporte público da cidade. O objetivo é avaliar o desempenho, a eficiência energética e o conforto oferecidos pelo veículo, além de estudar a viabilidade de uma eventual e futura adoção dessa tecnologia na frota do Sistema Integrado de Transporte (SIT) na zona urbana da cidade. Os ônibus elétricos foram apresentados nesta segunda (30), no Terminal Canaã, na região Oeste, com a presença do prefeito Paulo Sérgio.

Um dos veículos circulará sem passageiros por três dias, em uma linha especial, e será operada pela concessionária Sorriso de Minas. Em seguida, os testes, já com os três veículos, terão continuação, por mais 30 dias, com a participação dos passageiros, nas linhas I480 (Terminal Canaã / Terminal Planalto), T140 (Terminal Planalto/ Terminal Central) e T121 (Luizote / Terminal Umuarama). Após o uso pela empresa Sorriso de Minas, o primeiro veículo testado será incorporado, para mais testes, à frota das concessionárias São Miguel e Autotrans em linhas a serem definidas.

Nestes 30 dias de testes, os clientes do SIT terão a experiência de utilizar um transporte que tem como objetivo ser mais sustentável, silencioso, com zero emissão de poluentes e menor nível de ruído. Os ônibus elétricos são fabricados por meio de uma parceria das empresas chinesas BYD e Ankai e a brasileira Marco Polo.

A ação conta com a parceria com as fabricantes dos veículos, que cederam o ônibus para os testes e sem custos para o município. Ao longo do período de avaliação, a Prefeitura de Uberlândia coletará os resultados técnicos operacionais, analisando a viabilidade e a percepção dos usuários sobre a operação dos veículos.

Também nesta segunda (30), a Transcon – Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes, responsável por cuidar da mobilidade urbana de Contagem (MG), realizou uma visita técnica à Uberlândia para conhecer o Sistema Integrado de Transporte (SIT) e acompanhou o início dos testes com os ônibus elétricos na cidade.

Informações: Prefeitura de Uberlândia

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Prefeitura vai destinar R$ 93 milhões a empresas de ônibus da Grande BH para pagar vale-transporte de servidores

domingo, 29 de junho de 2025

Começa a vigorar no próximo domingo (29) um contrato de R$ 93,1 milhões da Prefeitura de Belo Horizonte com o Consórcio Ótimo, responsável pela bilhetagem eletrônica no transporte público da Região Metropolitana, para o fornecimento de créditos de vale-transporte a cerca de 5,8 mil servidores da administração direta que moram nas cidades vizinhas à capital.

A contratação foi feita sem exigência de licitação e terá vigência de 60 meses, de junho de 2025 a junho de 2030.

A prefeitura explicou, por nota, que o contrato tem respaldo legal. Segundo o município, a lei permite inexigibilidade de licitação em casos de exclusividade, como o do Consórcio Ótimo, único operador autorizado do sistema de bilhetagem eletrônica na Grande BH (leia na íntegra abaixo).

O acordo prevê a cessão dos cartões e a recarga mensal dos créditos eletrônicos em sistema do próprio consórcio. O valor mensal estimado é de R$ 1,55 milhão.

Esse contrato recém-assinado será custeado com recursos de diferentes secretarias municipais, como Educação, Saúde e Planejamento, além da Superintendência de Previdência e da Guarda Municipal. A prestação do serviço é considerada contínua e essencial para garantir o funcionamento das atividades administrativas da prefeitura.

Além dos servidores da administração direta, outras entidades municipais mantêm contratos paralelos com o Consórcio Ótimo para o mesmo fim.

Atualmente, há sete contratos ativos, que atendem órgãos como companhias, empresas e autarquias da capital, como a BHTrans, a Urbel e a Belotur. Juntos, eles somam cerca de R$ 7,3 milhões.

Outros contratos para ônibus municipais
O contrato que começa a vigorar neste final de semana é relativo aos ônibus que fazem a ligação entre as cidades da Região Metropolitana à capital. Além disso, a prefeitura ainda mantém contratos com as empresas que fazem o transporte municipal de Belo Horizonte.

Ao todo, a PBH ainda tem 15 contratos firmados com a Transfácil, consórcio que reúne as empresas do transporte municipal — algumas das prestadoras são as mesmas do serviço metropolitano. Esses acordos são voltados ao vale-transporte dos servidores que só circulam em Belo Horizonte e somam R$ 43,5 milhões.

A prefeitura ainda destina mensalmente, desde 2023, um orçamento para as empresas de ônibus municipal como forma de complementar a remuneração e custear os serviços. Entre janeiro e maio de 2025, o Executivo já destinou R$ 274,6 milhões só com esses subsídios.

O que diz a PBH
"A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que o contrato prevê o fornecimento do vale-transporte por meio do cartão eletrônico a cerca de 5,8 mil agentes públicos vinculados à administração direta e que são usuários do cartão Ótimo. Por se tratar de um serviço de fornecimento contínuo, o contrato possui vigência de 5 anos e tem valor mensal estimado em R$ 1,55 milhão.

Ressalta-se que os valores descritos representam uma estimativa dos gastos com os vales-transportes, sendo que o pagamento efetivo será realizado apenas pelos vales-transportes solicitados durante a vigência do contrato, bem como pelas taxas de serviço aplicadas.

Por fim, o contrato firmado com o Consórcio Ótimo de Bilhetagem Eletrônica foi realizado por inexigibilidade de licitação, com fundamento no inciso I do artigo 74 da Lei Federal 14.133/2021. Tal procedimento se justifica pelo fato de o referido consórcio deter, em regime de exclusividade, a geração, distribuição, comercialização, operacionalização e resgate dos cartões e créditos eletrônicos referentes ao valor das passagens do serviço de transporte coletivo da Região Metropolitana de Belo Horizonte."

Informações: g1 Minas

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Em BH, Pesquisa mapeia transporte coletivo noturno para melhorar a prestação do serviço

A Prefeitura de Belo Horizonte lançou nesta semana pesquisa para mapear a demanda de transporte coletivo noturno, para melhorar a prestação deste serviço e apoiar quem trabalha e empreende neste período. A iniciativa das secretarias municipais de Mobilidade Urbana (SMMUR) e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Relações Internacionais (SMDE) tem o objetivo de viabilizar quadro de horário e qualidade do transporte que permitam o funcionamento dos estabelecimentos até mais tarde, beneficiando comerciantes, funcionários e frequentadores.

A pesquisa origem-destino busca entender melhor como se dá a mobilidade da população que depende do transporte público à noite, identificando os horários de maior demanda, os principais pontos de partida e chegada e os padrões de deslocamento desses usuários. Comerciantes que desejarem participar, junto com seus funcionários, podem solicitar o link pelo e-mail supmob@pbh.gov.br.

Com base nos dados, será possível propor melhorias nos itinerários e horários das linhas noturnas, reduzindo o tempo de espera e o custo das viagens. A medida também pretende ampliar a cobertura do serviço, garantir mais segurança e tornar o transporte público mais confiável e acessível para quem estuda ou trabalha à noite.

Atualmente, aproximadamente 0,3% dos passageiros registrados durante todo o dia utiliza o transporte coletivo municipal na madrugada. Apesar da baixa demanda de passageiros no período noturno, são ofertadas 517 viagens por dias úteis, 554 aos sábados e 554 aos domingos, com atendimento em todas as regiões de Belo Horizonte.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Adriano Faria, destaca que além dos proprietários dos estabelecimentos, podem responder a pesquisa funcionários de shopping, bares, restaurantes, hospitais e universidades. “Nosso intuito é que a maior quantidade possível de empreendedores e trabalhadores responda a pesquisa, para que a Prefeitura de Belo Horizonte possa aperfeiçoar o transporte público no período noturno”, afirma.

De acordo com o subsecretário de Planejamento da Mobilidade da SMMUR, Lucas Colen, a pesquisa é uma ferramenta estratégica fundamental para o aprimoramento do sistema. “Esse estudo tem por objetivo mapear as necessidades de deslocamentos dos usuários que dependem do transporte público fora dos horários convencionais, com ênfase nos trabalhadores do comércio, shoppings, bares, restaurantes, supermercados, hospitais e nos estudantes da rede de ensino noturno”, afirmou.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Na Grande BH, Estado lança novos ônibus para trabalhadores da Cidade Administrativa

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Uma nova linha de ônibus gratuita para acesso dos servidores estaduais à Cidade Administrativa e uma frota renovada, com veículos mais modernos e confortáveis. É o que promete o Governo de Minas para trabalhadores da sede estadual. As mudanças começaram na segunda-feira (23/6).

A Linha 03 fará o deslocamento entre a Pampulha e a Cidade Administrativa para todos os servidores que estiverem portando crachá. 

Serão três horários na parte da manhã, saindo da Pampulha sentido Cidade Administrativa, às 6h25, 7h35 e 8h40; e três à tarde, saindo da CA sentido Pampulha às 16h10, 17h15 e 18h20. O ponto de ônibus fica em frente à entrada da Estação Pampulha.

A frota de ônibus com 16 veículos também foi toda renovada, com a substituição dos antigos ônibus por veículos mais modernos e confortáveis. Os veículos contam com ar-condicionado, televisores e assentos novos, e com a mesma acessibilidade que os anteriores.

Além da Linha 03, há também as linhas 01 e 02, que fazem o transporte de servidores da Estação Vilarinho até a Cidade Administrativa, e o deslocamento interno de visitantes e servidores. O público dos ônibus inclui todas as 10 mil pessoas que circulam diariamente pela Cidade Administrativa.

“A Intendência da Cidade Administrativa busca diariamente proporcionar ao servidor do Estado um ambiente de trabalho acolhedor e agradável. A nova linha atende uma demanda antiga dos usuários, de facilitar o acesso ao complexo. A troca de ônibus cumpre a legislação estadual e traz mais conforto para os servidores em seu deslocamento”, afirma a intendente Marilene Bretas.

Informações: Estado de Minas

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Estação Pampulha incrementa bicicletário com implantação de 30 novos paraciclos

A Prefeitura de Belo Horizonte implantou um novo bicicletário na Estação Pampulha, com 30 novos paraciclos, o que permite até 60 bicicletas estacionadas ao mesmo tempo. O objetivo é oferecer mais infraestrutura aos ciclistas e promover a conexão entre a utilização da bicicleta e os meios de transporte de massa, como ônibus e metrô.

O paraciclo é o equipamento individual usado para estacionar bicicletas, e o conjunto deles forma um bicicletário. Atualmente, a cidade conta com 1.020 dispositivos espalhados por pontos estratégicos de grande circulação, como parques, centros culturais, prédios públicos e estações de transporte coletivo.

Recentemente, a BHTrans implantou bicicletário na Estação São Gabriel, com a instalação de 30 novos paraciclos. Ainda neste ano há previsão de um novo bicicletário na Estação Diamante (Barreiro), além de dois na Estação Vilarinho (Venda Nova), viabilizados por medidas compensatórias junto ao Shopping Estação.

Pedala BH

Há mais de 30 anos, a PBH investe em condições para que a bicicleta seja utilizada de forma mais segura e eficiente, especialmente nos deslocamentos de curta distância. Desde o início da implantação do Programa Pedala BH, em 2011, foram instalados paraciclos por toda a cidade.

A expansão da rede de paraciclos atende demandas por toda a cidade, como em pontos de comércios, universidades, teatros, praças e estações do Move, onde o usuário da bicicleta tem a oportunidade de fazer a conexão modal com os ônibus.

Bicicletas elétricas

A implantação de sistemas de compartilhamento de bicicletas é uma iniciativa para aumentar os deslocamentos e incentivar sua utilização pela cidade. Os equipamentos compartilhados estão em consonância com as diretrizes do Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte (PlanMob-BH), construído em conjunto com a sociedade civil.

Belo Horizonte conta com 51 estações de bicicletas elétricas compartilhadas, com 500 bikes disponíveis, sendo 34 estações na área central e 17 na região da Pampulha. O projeto é uma parceria da Prefeitura com a empresa Tembici e patrocínio da Estácio, que considerou a topografia da capital para implantar o primeiro sistema com estações fixas e 100% de bicicletas elétricas da América Latina.

Todos os pontos de instalação foram estabelecidos por meio de pesquisas e avaliações conduzidas por técnicos da Tembici e da Prefeitura, que consideraram fatores como a proximidade de ciclovias e a demanda da população. As estações estão sendo implantadas para conectar diferentes modais, próximas a importantes conexões com o transporte público, estações do Move e do metrô.

Ciclovias e ciclofaixas

Belo Horizonte conta atualmente com 108 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. Somente em 2024, foram implantados 8,8 quilômetros de novas vias cicláveis e requalificados 24 quilômetros de trechos já existentes.

A BHTrans também apresentou ao PAC 2023 projetos para a implantação de mais 66,84 quilômetros de ciclovias, que aguardam liberação de recursos.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Em BH, Linhas 52 e 64 terão ônibus novos e mais viagens a partir desta quarta-feira (11)

quarta-feira, 11 de junho de 2025

A partir desta quarta-feira (11), as linhas 52 (Estação Pampulha / Avenida Antônio Carlos) e 64 (Estação Venda Nova / Assembleia via Carlos Luz) passam a operar com veículos do tipo BRT Misto de 5 portas, e terão a ampliação de 30 novas viagens. Esses veículos fazem parte da nova frota do MOVE e vão substituir os veículos articulados, que serão remanejados para outras linhas do sistema. A medida faz parte das ações que a Prefeitura de Belo Horizonte vem promovendo para melhorar o transporte coletivo na cidade.

A linha 52 receberá 23 novas viagens diariamente, passando de 75 para 98 nos dias úteis, o que representa um aumento de 30%. Nos horários de pico da manhã (5h às 8h), serão acrescidas oito viagens, reduzindo o intervalo entre os ônibus de 8 a 15 minutos para 5 a 10 minutos. No pico da tarde (16h às 19h), serão 11 viagens a mais, com diminuição de intervalo entre elas de 10 a 12 minutos para 5 a 6 minutos. Também foram adicionadas quatro viagens (às 11h, 12h, 15h e 22h), reforçando os horários de pico de entrada e saída dos alunos da UFMG.

A linha 64 receberá sete novas viagens, passando de 136 para 143 viagens diárias nos dias úteis. Nos horários de pico da manhã (5h às 8h), serão três viagens adicionais, com intervalo reduzido de 6 a 9 minutos para 4 a 5 minutos. No período da tarde (14h às 18h), serão quatro viagens a mais, diminuindo o intervalo de 9 a 10 minutos para 5 a 8 minutos.

Monitoramento

De acordo com a diretora de Planejamento e Controle de Mobilidade, Gabriela Pereira, será realizado um acompanhamento diário para avaliar a disposição das novas viagens e o nível de conforto dos usuários. “Esse monitoramento é fundamental para que sejam feitos os ajustes necessários, como o acréscimo ou alteração de viagens em horári que apresente uma demanda maior de passageiros”, disse.

Agentes da Sumob e da BHTRANS vão atuar nas plataformas das estações Pampulha e Venda Nova orientando os passageiros e organizando as filas para garantir o embarque e desembarque. Além das linhas 52 e 64, o acompanhamento também irá avaliar as demais linhas do MOVE que passam a receber os veículos articulados.

Informações: Prefeitura de BH

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Tarifa zero em BH ganha força, mas custear benefício é desafio

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Enquanto vereadores de Belo Horizonte discutem, em comissão especial, os termos do novo contrato de concessão do transporte coletivo na capital, que deve entrar em vigor em 2028, outra proposta com impacto direto para quem usa ônibus ganha força no Legislativo municipal: um projeto de lei que implementa a gratuidade para todos os passageiros, a chamada “tarifa zero”, tramita na Câmara com apoio inicial de 22 dos 41 parlamentares da Casa. No entanto, a medida – que pode fazer de BH a primeira capital do país a zerar a passagem para todos os perfis de usuários – tem como entrave principal a definição de quem será o responsável por bancar o funcionamento do sistema.

O custo anual do transporte por ônibus na capital mineira é de R$ 1,8 bilhão, segundo dados da administração municipal. Desse total, a prefeitura arca com cerca de R$ 700 milhões, distribuídos em forma de subsídio às concessionárias. O restante é pago com o recolhimento de passagens, estabelecidas em R$ 5,75 nas linhas convencionais. Apenas alguns perfis de usuários, como idosos e estudantes, não pagam passagem. Críticos do modelo atual, porém, apontam que o valor cobrado não corresponde à qualidade do serviço. 

“O transporte coletivo em BH está em colapso. Não podemos continuar gastando tanto recurso público e, ao mesmo tempo, exigir que a população pague caro por um serviço precário”, afirma a vereadora Iza Lourença (PSOL), coautora do texto que propõe a gratuidade. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH) foi procurado para comentar o projeto de lei, mas não se manifestou. Embora já tenha maioria simples, o projeto precisa do apoio de pelo menos 28 vereadores – dois terços da Casa – para ser aprovado. Uma das preocupações, até o momento, é a falta de consenso sobre a fonte de financiamento da tarifa zero.

Para viabilizar a proposta, os autores sugerem a criação da Taxa de Transporte Público (TTP), a ser paga por empresas instaladas em BH que tenham mais de dez funcionários. A ideia é que a contribuição custeie o sistema, em substituição ao gasto com o vale-transporte. “Os proprietários de pequenos negócios podem ficar tranquilos, pois quem tem menos de dez funcionários irá economizar, uma vez que não haverá a necessidade de pagar vale-transporte com um sistema de transporte gratuito”, argumentam os parlamentares na justificativa do projeto. “Com uma sugestão de valor de TTP referente a R$ 168,82 por empregado, quem tem mais de dez funcionários pagará apenas R$ 5,63 por dia, que é menor que o gasto com vale”, completam.

Contudo, pareceres dos vereadores Fernanda Pereira Altoé (Novo) e Lucas Ganem (Podemos), relatores do projeto na comissão de Legislação e Justiça e na de Mobilidade Urbana, respectivamente, consideraram a taxa ilegal. Diante disso, um substitutivo foi elaborado, transferindo a responsabilidade integral de financiamento à prefeitura. Apesar da avaliação, a vereadora Iza acredita que será possível avançar com a proposta. “Nossa expectativa é construir um substitutivo de consenso, inclusive com participação da prefeitura”, diz a parlamentar. 

Prefeitura alega falta de recursos
Se por um lado os relatores do projeto que cria a tarifa zero propõem que a gratuidade seja integralmente custeada pela prefeitura, por outro a administração municipal avalia que não há espaço fiscal para implantar o benefício a todos os usuários neste momento.

O temor, segundo Gustavo Fonseca, diretor de Planejamento e Economia dos Transportes da prefeitura, é que a tarifa zero estimule o aumento da demanda e eleve ainda mais o custo do sistema, exigindo um acréscimo de até R$ 1,2 bilhão ao Orçamento. “Não sabemos o impacto real, pois mais viagens demandariam mais motoristas e veículos. Mas, hoje, não há margem para ampliar o investimento”, diz.

O valor adicional estimado por Fonseca representaria 5,9% das receitas previstas para BH em 2026 – montante equivalente a todo o Orçamento para ações de urbanismo no município. A cifra só é superada pelos recursos reservados para saúde (R$ 7,4 bilhões) e educação (R$ 3,9 bilhões).

Especialista aponta ganho para a economia
Embora a implantação da tarifa zero tenha custo elevado, como argumenta a prefeitura, os benefícios econômicos podem compensar, defende o urbanista Roberto Andrés, professor da UFMG e estudioso das políticas de gratuidade no transporte coletivo. “Experiências em outras cidades brasileiras mostram que há ganhos com o aumento da mobilidade, aquecimento do comércio e crescimento na arrecadação de tributos”, destaca.

Andrés também avalia que, apesar de os relatores apontarem inconstitucionalidade da Taxa de Transporte Público (a ser paga por empresas com mais de dez funcionários) para custear o sistema, essa fonte de financiamento seria uma boa saída. “Estudos indicam que o impacto nas pequenas empresas seria mínimo. Além disso, os maiores pagadores de vale-transporte são o próprio poder público e grandes empresas, que dificilmente mudariam de endereço apenas para evitar a taxa”, analisa. A Prefeitura de BH, por exemplo, gasta, em média, R$ 45,6 milhões por ano com vale-transporte para servidores.

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, por outro lado, defende a exclusão da taxa para empresas e faz outras ponderações em relação ao projeto que tramita na Câmara. “Um caminho possível seria a gratuidade parcial, voltada especialmente para quem mais precisa, ou a concessão do benefício em determinados trajetos, datas ou faixas de horário”, defende.

Informações: O Tempo

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Governo de Minas anuncia construção e reforma de terminais de ônibus metropolitanos

domingo, 1 de junho de 2025

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) apresentou, nesta quinta-feira (29/5), o projeto de Parceria Público-Privada (PPP) para construção, reforma, recuperação, modernização, manutenção e operação de 11 terminais de ônibus metropolitanos.

A iniciativa inclui a construção de nove novas estruturas e a requalificação de outros dois terminais existentes. O lançamento foi feito com a abertura da consulta pública até o dia 28/6.

O projeto prevê a construção dos terminais Petrolândia e Ferrugem, em Contagem, Veneza, em Ribeirão das Neves, Regap, em Betim, Nova Lima, São José da Lapa e Lagoa Santa/Vespasiano. Ainda serão requalificados os terminais Eldorado, em Contagem, e o de Pedro Leopoldo, no vetor norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Outros dois terminais estão sendo construídos pelos próprios municípios, sendo contemplados para operação e manutenção pelo contrato de concessão. É o caso do terminal Várzea das Flores (Darcy Ribeiro), financiado e edificado pelo Município de Contagem, e o terminal de Santa Luzia, que conta com recursos do Estado e obra realizada pela prefeitura.

A iniciativa faz parte do pacote de ações para o aprimoramento e eficiência do Transporte Estadual Metropolitano (Trem), otimizando as rotas já existentes e a integração com o metrô da RMBH, garantindo uma melhor cobertura do transporte público e ampliando a gama de destinos possíveis.

Os estudos indicam que os terminais abrangidos no projeto irão atender mais de 150 mil passageiros por dia, somando mais de 40 milhões de usuários anualmente. A previsão de investimentos é de R$ 447 milhões para reforma e construção, além de cerca de R$ 1 bilhão para operação e manutenção das unidades em 30 anos de contrato. O cronograma estima a publicação do edital e leilão para o segundo semestre de 2025. A entrega dos primeiros terminais, que serão construídos do zero, deverá ocorrer em até dois anos após a assinatura do contrato.

Terminais

A estrutura dos terminais proporciona acesso direto, de embarque e desembarque, às linhas do Move da Região Metropolitana de Belo Horizonte, funcionando como pontos de convergência e permitindo que linhas de ônibus alimentadoras se conectem a linhas troncais (principais). No projeto, há intervenções imediatas para serem realizadas nos terminais que serão requalificados, como a melhoria das condições de utilização dos banheiros, a revitalização e atualização das sinalizações de informação.

Também está prevista a implantação de rede wi-fi gratuita com cobertura integral nas áreas de circulação dos terminais, sem exigência de cadastro prévio, facilitando o acesso à informação e a integração digital dos usuários. Toda a infraestrutura será adequada às normas técnicas de acessibilidade, incluindo piso tátil, sinalização em braile, rampas, elevadores e dispositivos de comunicação em português e inglês, promovendo inclusão de todos os usuários.

Todos os terminais deverão dispor de bicicletários, promovendo a integração com o transporte cicloviário e o estímulo ao uso de modais sustentáveis. A concessionária também deverá disponibilizar, a título gratuito, espaços para a venda de produtos agrícolas e artesanais por pequenos produtores e feirantes, bem como para a realização de atividades sem fins lucrativos de cunho cultural, social, de saúde e bem estar.

Consulta e audiências

A consulta é uma das oportunidades para que a população possa enviar sugestões, contribuições e questionamentos sobre o projeto. A documentação completa, bem como o regulamento de participação estão disponíveis no site da Seinfra. As manifestações poderão ser feitas pelo formulário e encaminhadas para o e-mail terminais@infraestrutura.mg.gov.br.

Ainda estão previstas cinco audiências públicas para apresentação e esclarecimentos sobre o projeto, entre 23/5 e 1/7. As datas, horários e os locais das sessões serão divulgadas em breve.

Informações: Agencia de Minas

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Diminuir controle de concessionárias é chave para melhora dos ônibus de BH

quarta-feira, 28 de maio de 2025


Acordar 4h15 da manhã todos os dias para conseguir chegar a tempo na aula que começa às 7h30. Essa é a rotina relatada por Vinicius Venades durante audiência pública da Comissão Especial de Estudos sobre Contratos de Ônibus, nesta terça-feira (27/5). O relato representa a realidade de muitos trabalhadores e estudantes que utilizam transporte público em Belo Horizonte e precisam sair horas mais cedo do que seria necessário, não fosse o trânsito caótico e a precariedade do transporte coletivo. Na reunião, os convidados debateram sobre a atual ineficiência do sistema de mobilidade urbana em BH e como o novo contrato de concessão do transporte coletivo, que deve ser celebrado em 2028, pode mudar isso. Uma das soluções sugeridas foi a divisão da licitação em várias partes, em que entes diferentes seriam responsáveis por uma etapa menor da operação de trânsito, facilitando o controle e fiscalização. A tarifa zero, que faz parte do texto do Projeto de Lei 60/2025, também foi citada como positiva. Para o urbanista e professor da UFMG Roberto Andrés, a reformulação do contrato de ônibus e o PL 60/2025 “podem fazer de BH um exemplo de gestão de transporte público e de forma de oferecimento desse sistema para a sociedade”.

Poder na mão de poucos

André Veloso, do Movimento Tarifa Zero e pesquisador do transporte coletivo em Belo Horizonte, apresentou um breve histórico sobre o uso de ônibus na cidade e falou também sobre as empresas concessionárias, que, segundo o convidado, têm de 60 a 70 anos e historicamente são passadas por gerações de pais para filhos. Atualmente, essas organizações são responsáveis por toda a operação de trânsito, controlando garagens, sistema de bilhetagem, frota, funcionários e funcionamento. Para André, isso impede qualquer controle social por parte da população, já que a empresa tem o poder de parar com todo o serviço oferecido.

“A premissa é combater o poder econômico das empresas de ônibus, diminuindo o objeto pelo qual ela é responsável” , reforçou o convidado.

Para André, a prefeitura deveria assumir o controle sobre as garagens e a bilhetagem eletrônica, terceirizando somente a frota e a operação nas ruas, mas com licitações diferentes. O professor da UFMG Roberto Andrés corroborou a fala, afirmando que a maneira como foi organizada a gestão e a licitação de ônibus no Brasil foi extremamente danosa para o bem público, possibilitou a formação de cartéis e deu muito poder às empresas. Para o urbanista, a melhor prática também seria “quebrar as licitações”.

Mais inclusão e eficiência

Vinicius Venades, que faz parte do Conselho Municipal de Juventude de Belo Horizonte, trouxe dados de pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) que mostra que um terço da população belo-horizontina gasta em média duas horas de casa ao trabalho e 8% gasta mais de três horas. Além disso, segundo Vinícius, a passagem de ônibus de Belo Horizonte é a mais cara da região sudeste. Ele denuncia que, mesmo com o valor alto, a população encontra um serviço de baixa qualidade, com veículos quebrados, atrasos, superlotação e motoristas que não têm boas condições de trabalho, quase sempre mal-humorados. Vinícius completou ainda que, apesar de garantidas por lei, as normas de acessibilidade para pessoas com deficiência não são cumpridas, com falta de elevadores e cintos de segurança para cadeirantes, por exemplo.

Roberto Andrés também falou sobre a necessidade de melhorar a inclusão em relação ao preço das passagens. Segundo o professor, a tarifa zero é uma tendência que acontece no Brasil, já adotada em 135 cidades, e que quem não perceber “vai ficar para trás”. Para ele, não adianta ter um bom transporte com a tarifa atual, que exclui grande parte da população. O professor elogiou o PL 60/2025, que traz a proposta da criação do Fundo Municipal de Melhoria da Qualidade e Subsídio ao Transporte Coletivo (FSTC) e da instauração da gratuidade nas tarifas. Ele destacou que BH pode ser a primeira capital a implementar a tarifa zero em todo o seu sistema de ônibus e que “isso pode ficar para a história”.

Rudson Paixão (Solidariedade) disse que espera que o novo contrato possa ser mais acessível, olhar para todas as pessoas, com  interesse público e não só privado e que possa ser “um contrato construído por várias mãos”. Helton Junior (PSD) esclareceu que os vereadores não têm o poder de fazer um novo contrato, mas podem dar contribuições valiosas ao Executivo. E acrescentou que seguirão trabalhando para fazer com que a voz da população seja ouvida.

“Precisamos que a sociedade reclame do transporte, faça sugestões, faça críticas e isso seja absorvido pelo poder público da maneira como deve”, manifestou-se Helton Junior. 

Apesar de convidados, representantes do Poder Executivo não compareceram à audiência.

Superintendência de Comunicação Institucional

Informações: Câmara de Vereadores de BH

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