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No DF, Pagamento digital no transporte público completa um ano em 100% das linhas

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Em 1º de julho de 2024, há exatamente um ano, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) iniciou a implantação do sistema digital de pagamento de passagens no transporte público coletivo do Distrito Federal. O projeto começou com 52 linhas – o equivalente a 5,65% da rede – e foi ampliado gradualmente até alcançar todas as 931 linhas em operação, no dia 11 de dezembro do mesmo ano.

Com a modernização, a maior parte dos usuários adotou os meios digitais. Segundo dados do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA), o pagamento em dinheiro – agora restrito à compra de bilhete avulso – representa apenas 1,24% dos mais de 1,4 milhão de acessos diários. Cerca de 70% das viagens são pagas com cartões ou dispositivos por aproximação.

Mais da metade dos acessos pagos (37,75% do total geral, incluindo gratuidades) é realizada com o Cartão Mobilidade. O Vale-Transporte responde por 22,2%, e os cartões bancários (EMV), por 9%.

O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, avalia que o sistema tem evoluído com uma série de melhorias: “O pagamento digital foi implantado em tempo recorde, trazendo agilidade e segurança para passageiros e rodoviários. A frota está sendo renovada com veículos mais confortáveis e menos poluentes. E agora temos o Centro de Supervisão de Operações, que permite acompanhar as linhas em tempo real e viabiliza o desenvolvimento de um aplicativo para que os passageiros possam planejar suas viagens”, afirmou.

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, a frota do DF está sendo renovada com veículos mais confortáveis e menos poluentes

Emissão e recarga

Segundo o BRB Mobilidade, operador do SBA, a emissão do Cartão Mobilidade cresceu 47% desde o início da digitalização. De julho de 2023 a 31 de maio deste ano, o número de cartões emitidos passou de 491.331 para 723.469 unidades.

Cerca de 55% das recargas são feitas via Pix. Para quem prefere pagar em dinheiro, há 204 pontos de atendimento em todo o Distrito Federal, além de 70 locais para emissão de novos cartões ou segunda via. Os postos podem ser encontrados neste link.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)

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Começam as obras da expansão da Linha 1 do Metrô-DF em Samambaia

domingo, 29 de junho de 2025

Começaram as obras da expansão da Linha 1 no Ramal Samambaia da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), com destaque para a construção do Emissário Samambaia, as duas novas estações 35 e 36 e a estação de energia SR63. As obras são executadas pelo Consórcio CG–JFJ, vencedor da licitação para a expansão de Samambaia.

Localizado no Parque Gatumé e formado por uma bacia de amortecimento e um canal de restituição de águas pluviais, o emissário fica distante cerca de 5,5 quilômetros da nova via do Metrô-DF e é essencial para a proteção não só da via, mas da região administrativa contra problemas durante o período chuvoso, ao reduzir inundações, erosões e danos ambientais, trazendo benefícios tanto para os moradores quanto para o meio ambiente.

"A construção da bacia está sendo realizada em uma área com vegetação local, e todos os estudos necessários foram conduzidos para garantir o respeito às normas e legislações ambientais", informa o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral. "As obras receberam todas as licenças ambientais exigidas, emitidas pelos órgãos competentes, e foram planejadas para minimizar os impactos e para preservar a vegetação e os recursos hídricos da região", completa.

Nas Estações 35, 36 e SR63, os canteiros de obras das estações encontram-se em fase de finalização. O canteiro é o ponto inicial para a execução da obra propriamente dita e, até o momento, já foi concluída a terraplenagem na estação 35 e também na SR63 e estão em andamento os serviços de armação de blocos, vigas baldrames e estacas das fundações e estruturas destas duas áreas. A estação 36 encontra-se com o canteiro de obras em fase de finalização.

Ordem de serviço

A ordem de serviço para o início das obras foi assinada no último dia 19 de fevereiro pela vice-governadora Celina Leão, em cerimônia realizada no auditório do Complexo Administrativo e Operacional (CAO) do Metrô-DF em Águas Claras. Serão 3,6 quilômetros a mais de via, a partir da estação Terminal Samambaia até o subcentro oeste do bairro, próximo à 1ª Avenida Sul, que conecta Samambaia Norte à Samambaia Sul.

Ao longo do trajeto, haverá duas novas estações, cada uma com 7 mil metros quadrados de área construída: as estações nº 35 e nº 36 serão construídas nas proximidades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e do Centro Olímpico, sendo que esta última passará a ser a estação final do trecho de Samambaia.

Também serão construídos três viadutos com passagem de pedestre integrada e quatro passarelas aéreas, localizadas nos principais pontos de circulação já utilizados pela população. A estimativa é beneficiar entre 12 mil e 15 mil pessoas que utilizarão o transporte diariamente, gerando impacto positivo no desenvolvimento de todo o bairro e na mobilidade da população do DF.

Expansão

A expansão da linha 1 do Metrô do Distrito Federal em Samambaia integra o Projeto de Expansão do Sistema Metroviário de Brasília e decorre da previsão legal para Expansão da Rede Ferroviária de Brasília, disposta na Lei n° 4.566, de 4/5/2011.

A obra em Samambaia conta com a realização de projetos executivos, escavação, remanejamento de interferências, novas redes de drenagem, execução de pavimentação, construção de estações, via permanente semienterrada, emissário e a implantação dos sistemas de energia, telecomunicações e mecânicos.

O consórcio CG–JFJ, formado pelas empresas CG Construções LTDA e JFJ Tecnologia em Instalações Elétricas, foi o vencedor da licitação para as obras de expansão da linha 1 no trecho Samambaia. A previsão inicial de custo da obra é de R$ 348.976.013,45 em valores atualizados (que chega a mais de R$ 400 milhões com os demais custos associados) e a estimativa de prazo de execução é de 2,5 anos a 4 anos. Os recursos para a realização da obra são do Governo do Distrito Federal (GDF) e do BNDES e já foram investidos, até o momento, R$ 16.361.795,24.

O Metrô-DF tem 42,38 km e liga a região administrativa de Brasília às de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Transporta entre 160 mil e 180 mil usuários por dia útil.

A via do Metrô-DF possui o formato de Y. Dessa forma, 19,19 km constituem o eixo principal e interligam a Estação Central (localizada na Rodoviária do Plano Piloto) à Estação Águas Claras. Outros 14,31 km compreendem o ramal que parte da estação Águas Claras até Ceilândia Norte. O outro ramal, com 8,8 km, abrange o trecho que liga a estação Águas Claras a Samambaia.

*Com informações do Metrô-DF

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Governo do DF visita fábrica e conhece os 444 novos ônibus que vão integrar frota do transporte público

O governador Ibaneis Rocha visitou, na manhã desta quinta-feira (26), as instalações da fábrica da Marcopolo em São Mateus (ES), de onde vão sair os 444 novos ônibus Torino Euro 6, que vão integrar a frota do transporte público do Distrito Federal. Ao todo, 207 unidades serão entregues ainda em 2025, e outras 237 estão previstas para o próximo ano, todas pertencentes à Viação Pioneira. 

O tour pela fábrica foi acompanhado pelos secretários de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, e de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. A comitiva conheceu a estrutura industrial da unidade da Marcopolo. Maior fabricante de carrocerias de ônibus do Brasil e uma das líderes mundiais no setor, a empresa tem sede em Caxias do Sul (RS) e mantém em São Mateus uma planta estratégica, que abastece mais de 140 países.

“Fico feliz com a oportunidade de acompanhar a produção desses 444 novos ônibus que integrarão a frota do Distrito Federal. Não só substituindo os ônibus mais usados, mas também ampliando o transporte para população do DF, que vem crescendo cada vez mais e a gente tem que ampliar a quantidade de linhas em desenvolvimento”, destacou Ibaneis Rocha. “Foi bastante produtivo saber como é feita essa montagem, com tantas pessoas na linha de produção”, acrescentou.

A Viação Pioneira é a operadora responsável pelo transporte coletivo na Bacia 2 do DF, abrange as regiões do Gama, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e Paranoá, totalizando cerca de 350 mil passageiros. Com a renovação, a empresa chegará a 729 novos ônibus.

“A primeira remessa chega em julho para reforçar a operação no Itapoã, no Paranoá e em São Sebastião. A empresa está renovando com dois anos de antecedência. É bom para o Distrito Federal e não significa aumento na tarifa. Quem ganha é o usuário, que vai ter a oferta de ônibus com mais horários e mais linhas, conseguindo resolver esses problemas que temos em função da demanda”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves.

Os coletivos estão equipados com chassi Mercedes‑Benz Euro 6 e integrados com recursos tecnológicos como faróis Full LED, portas com acionamento elétrico (sistema doorbrake), conexão bluetooth, elevador para acessibilidade, entre outros itens, garantindo mais conforto e segurança. Além disso, conforme destacou o governador, os veículos garantem a eliminação de até 80% de gases poluentes, contribuindo, assim, para a sustentabilidade ambiental. 

Frota mais nova do país 

De acordo com a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), a meta do governo é renovar 3 mil ônibus até o fim de 2025, dos quais 2.831 veículos já foram substituídos. Esse esforço garante que o DF tenha a frota mais nova em todo o país.

Esse trabalho vem sendo feito desde 2019. A renovação contínua é para garantir que os veículos não ultrapassem o prazo de sete anos de circulação (ou 10 anos para articulados e padrons). 

“Nós tínhamos uma situação muito difícil no transporte do Distrito Federal. Quando assumimos, o transporte era o terceiro maior problema da cidade. Hoje nós já temos mais de 90% da frota com menos de dois anos de uso no DF e fizemos uma concessão para a operação da Rodoviária do Plano Piloto com uma empresa privada que vai investir R$ 120 milhões”, reforçou o governador.

Segundo o Instituto MDT, do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte, a idade média da frota do DF tem apenas 2,16 anos, a mais nova do país. A efeito comparativo, os ônibus de São Paulo são de 4,6 a 5,7 anos e os de Fortaleza têm 7,49 anos. 

Usuário bem-cuidado

Além da renovação da frota, este GDF trabalha para levar conforto aos usuários do Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC/DF). Desde 2019, o Governo do Distrito Federal investiu na melhoria viária e construiu ou reformou sete rodoviárias em diferentes regiões administrativas, com investimentos que somam mais de R$ 45 milhões. 

Foram entregues as estações de Sobradinho (2020), Santa Maria (2021), Sol Nascente/Pôr do Sol (2023), Varjão (2024), Itapoã (2024), Gama (2025) e a reforma histórica da rodoviária de Brazlândia (2022), a primeira desde sua inauguração, há mais de cinco décadas. Juntas, essas obras beneficiam mais de 570 mil pessoas. 

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) prepara a licitação para construir a estação da Estrutural e já lançou o edital para a ampliação do BRT Sul em Santa Maria, reforçando o compromisso do GDF com a mobilidade urbana.

O GDF também vai instalar três mil novos abrigos de ônibus em todas as regiões administrativas até 2026, com investimento previsto de R$ 108 milhões. Atualmente, o DF tem 6.515 pontos de parada, dos quais 5.193 já contam com abrigos. Nos últimos seis anos e meio, foram construídas 1.613 novas estruturas, sendo 1.234 de concreto e 379 de metal e vidro, além da substituição de 110 paradas apenas em 2024 e manutenção em outras 139.

Além disso, desde 2020, o governo mantém o preço das passagens de ônibus sem reajuste para o usuário e, este ano, foi lançado o programa Vai de Graça, que permite que a população utilize o transporte público de forma gratuita aos domingos e feriados.

Informações: Agência Brasilia

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No DF, Linha do Zebrinha em Arniqueira terá mais horários e ampliação de trajeto

domingo, 1 de junho de 2025

A linha 959.2, que é feita por ônibus Zebrinhas, vai ter o trajeto ampliado e o reforço de horários a partir desta segunda-feira (2/6). O serviço terá o percurso estendido em Arniqueira, passando a atender os Conjuntos 4, 5 e 6, indo até o Mirante e a Mansão Imperial. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) faz as mudanças após solicitação dos passageiros da região.

A 959.2 terá a ampliação de 10 horários, sendo 5 em dias úteis, passando de 32 para 37 saídas, e 5 aos sábados, indo de 18 para 23 viagens, adequando a oferta de viagens à demanda da linha.

A linha terá 5 novos horários de segunda a sexta; e outros 5 aos sábados | Foto: Divulgação/Semob-DF
“A ampliação do itinerário e dos horários da linha 959.2 é uma resposta direta às demandas dos passageiros de Arniqueira. Nosso objetivo é garantir mais conforto e acessibilidade aos moradores, especialmente nos conjuntos que antes tinham menos cobertura do transporte público”, esclarece o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

A linha 959.2 faz trajeto circular entre o Terminal de Taguatinga Sul indo até Taguatinga Centro (via Pistão Sul), passando por Arniqueira. A tarifa é R$ 2,70 e a operação é feita pela Viação Marechal.

A partir desta segunda-feira (2/6)

⇒ 959.2 – Taguatinga Sul / Arniqueira (EPVP – CJ 4, 6 e 6) / Taguatinga Centro (Pistão Sul)
 - Alteração de itinerário
 - Ampliação da oferta de viagens.

⇒ Dia útil
Horários (Terminal de Taguatinga Sul): 5h30, 6h18, 6h42, 7h06, 7h30, 7h54, 8h18, 8h42, 9h06, 9h30, 9h54, 10h18, 10h42, 11h06, 11h30, 11h54, 12h18, 12h42, 13h06, 13h30, 13h54, 14h18, 14h42, 15h06, 15h30, 15h54, 16h18, 16h42, 17h30, 17h54, 18h18, 19h06, 19h30, 19h54, 20h18, 20h42 e 21h06

⇒ Sábado
Horários (Terminal de Taguatinga Sul): 5h40, 6h20, 7h, 7h40, 8h20, 9h, 9h40, 10h20, 11h, 11h40, 12h20, 13h, 13h40, 14h20, 15h, 15h40, 16h20, 17h, 17h40, 18h20, 19h, 19h40 e 20h20

⇒ Tarifa: R$ 2,70
Empresa: Marechal

*Com informações da Semob-DF

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No DF, Corredor de ônibus no Setor Policial Sul entra na fase final com nova sinalização horizontal

quinta-feira, 15 de maio de 2025

A implantação da nova sinalização horizontal no corredor exclusivo de ônibus da Estrada Setor Policial Militar (ESPM) marca a reta final do trecho que conecta a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) ao Terminal da Asa Sul. Essa importante obra integra o Corredor Eixo Oeste, projeto com 38,7 km de extensão que visa reduzir em até 30 minutos o tempo de deslocamento entre o Sol Nascente e o Plano Piloto.

Segundo o secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro, a nova sinalização faz parte de um conjunto de melhorias que inclui pavimento rígido de concreto, drenagem, calçadas acessíveis, ciclovia, nova iluminação e paisagismo. “Esse corredor será sinônimo de conforto, segurança e mais qualidade de vida para os usuários do transporte coletivo”, afirmou Casimiro.

A obra, dividida em duas etapas por questões logísticas e de segurança, teve início pelo trecho entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar e o Terminal da Asa Sul, onde foram construídos e entregues dois viadutos. A segunda etapa, em fase de conclusão, consiste na implantação do corredor exclusivo de ônibus com pavimento de concreto em toda a extensão da ESPM. O investimento total na obra é de R$ 50 milhões, com geração de cerca de 120 empregos diretos e indiretos.

Além de melhorar a fluidez do tráfego, o corredor facilitará o acesso a importantes vias da capital, como o Eixo L, W3, L2 e L4 Sul, e beneficiará aproximadamente 45 mil pessoas diariamente.

*Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF)

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Com transporte público modernizado no DF, uso do Cartão Mobilidade cresce 30% e chega a 720 mil usuários

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Desde a implantação do sistema 100% digital no transporte público coletivo do DF, em dezembro de 2024, foram emitidos 142.367 novos cartões Mobilidade, e o total de pessoas que utilizam o modelo para pagamento das passagens chegou a 719.624 em abril deste ano. De acordo com o sistema de bilhetagem da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), 35% dos acessos nos coletivos são feitos com o uso do Cartão Mobilidade.

Segundo o titular da Semob, Zeno Gonçalves, a quantidade de pessoas que utilizam o Cartão Mobilidade aumentou cerca de 30% em relação a junho de 2024, quando começaram a circular as linhas que operam com pagamento somente por meio digital. Atualmente, a procura pelo cartão segue em alta devido ao programa Vai de Graça.

“A demanda por transporte público coletivo no Distrito Federal vem crescendo a cada dia, passando da média de 1,3 milhão de acessos em dias úteis; e aos domingos, quando funciona o Vai de Graça, o movimento de passageiros cresceu cerca de 60% em relação aos fins de semana antes do programa”, detalha o gestor. “Com isso, a procura pelo Cartão Mobilidade também aumentou, e as pessoas estão usufruindo dos benefícios criados pelo GDF no setor de transporte.”

Benefício da integração

O Cartão Mobilidade é um dos modelos que permite a integração, benefício em que o usuário pode acessar até três veículos (ônibus, BRT e metrô) no espaço de até três horas, pagando apenas uma tarifa de R$ 5,50. O outro modelo que permite integração é o Vale-Transporte, que representa 20% dos acessos.

Os cartões de gratuidade, que possuem limites diários de acessos, são o de Estudante (15% das viagens), Especial (6%) e Sênior (4%). O pagamento por meio de cartões bancários representa 8,5% dos acessos de passageiros. Os demais acessos são referentes aos dias do programa Vai de Graça, bilhetes avulsos e outros tipos de cartão, como da criança e funcional.

Ao todo, mais de 1,4 milhão de pessoas possuem cartões emitidos pelo GDF. Além dos 719.624 cartões Mobilidade, são 300.243 cartões de Passe Livre Estudantil, 232.995 de Vale-Transporte, 78.939 cartões Sênior, 65523 de PCD, e 9.301 de cartões Criança. De acordo com o BRB Mobilidade, cerca de 57% das recargas do Cartão Mobilidade são feitas por PIX. Os usuários podem contar também com 215 pontos de recarga e 70 locais de emissão do Cartão Mobilidade.

*Com informações da Semob-DF

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Nova diretoria do Metrô-DF terá foco no planejamento e na expansão

sexta-feira, 9 de maio de 2025

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, nesta quarta-feira (7), o Projeto de Lei nº 1.709/25, que prevê a criação de uma diretoria de Planejamento do Metrô-DF. A nova diretoria nasce com a missão de coordenar áreas essenciais, como estudos; planejamento estratégico e institucional; inovação tecnológica; meio ambiente e sustentabilidade, assegurando que a estrutura organizacional esteja alinhada com as necessidades operacionais atuais e futuras.

“O que estamos fazendo é focar, ainda mais, nossos trabalhos no futuro da mobilidade sobre trilhos em Brasília. O objetivo é ter uma equipe dedicada a planejar, efetivamente, as próximas iniciativas, os próximos projetos e a expansão da malha para atender, de forma ainda mais eficiente, a população da cidade”, afirma Handerson Cabral, presidente da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF).

Hoje, esse trabalho é desenvolvido por um grupo responsável pelo planejamento estratégico da companhia. Com a reestruturação, alguns cargos serão criados e alguns servidores serão realocados para integrarem a nova equipe, a depender das atribuições que desempenham: se atendem, ou não, os pré-requisitos da nova diretoria.

Importante destacar também que a equipe dedicada aos novos projetos do Metrô-DF vai trabalhar norteada pelas metas prioritárias da companhia, que, desde 2019, deu início a um processo de reestruturação, ampliação e otimização dos serviços oferecidos, incluindo as obras de expansão das linhas de Samambaia e Ceilândia, por exemplo.

“Considerando a expansão do sistema metroviário e o aumento das operações, torna-se fundamental a continuidade dos ajustes organizacionais necessários para adequar a Companhia às novas demandas operacionais, garantindo a qualidade dos serviços prestados a toda população”, acrescenta Cabral.

*Com informações do Metrô-DF

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Transporte sobre trilhos: crescimento, desafios e a urgência de uma Autoridade Metropolitana

segunda-feira, 5 de maio de 2025

O transporte metroferroviário no Brasil vive um momento de crescimento, mas enfrenta desafios estruturais que exigem atenção. O Balanço do Setor Metroferroviário 2024, divulgado pela ANPTrilhos, apresenta números que reforçam a relevância desse modal para a mobilidade urbana e evidenciam a necessidade de políticas públicas que garantam sua expansão e eficiência.

Com um aumento de 3,6% na demanda em 2024, os sistemas metroferroviários transportaram 2,57 bilhões de passageiros ao longo do ano.

Esse crescimento sinaliza a constante retomada do setor após os impactos da pandemia e confirma que a população continua a confiar no transporte sobre trilhos como uma alternativa segura, eficiente e sustentável para os deslocamentos urbanos.

No entanto, esse avanço teria sido mais expressivo se tivesse acompanhado de uma maior expansão proporcional da malha metroferroviária, que teve um aumento operacional de apenas 2,9 km, somando hoje 1.137,5 km de trilhos, distribuídos em 49 linhas e 633 estações em todo o país.

Impactos na qualidade de vida

O Brasil ainda enfrenta um déficit significativo de transporte de passageiros sobre trilhos, o que impacta negativamente a qualidade de vida nas cidades. O Brasil possui 5,2 km de trilhos por milhão de habitantes, enquanto países como a China e a Espanha já superam os 30 km por milhão de habitantes.

O custo da ineficiência na mobilidade urbana é alto: gera prejuízos econômicos e sociais, incluindo aumento da poluição e impactos na saúde pública, além de ampliar desigualdades sociais ao dificultar o acesso a oportunidades.

Em termos de benefícios, o setor metroferroviário evitou a emissão de 2,4 milhões de toneladas de poluentes e permitiu a economia de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Além disso, a redução do tempo de deslocamento gerou um ganho de 1,5 bilhão de horas economizadas, o que impacta diretamente a produtividade da população e a qualidade de vida nas cidades.

No entanto, há desafios. Os investimentos ainda estão aquém das necessidades do setor e o volume investido em anos anteriores não foi suficiente para impulsionar novas expansões significativas. É necessário superar barreiras técnicas e regulatórias, bem como a importância de planejamento e gestão eficazes para assegurar que os benefícios sejam realizados de forma plena.

Falta de integração

Um dos maiores entraves ao desenvolvimento do setor metroferroviário no Brasil é a falta de integração entre modais e a fragmentação da gestão do transporte público.

Hoje, as decisões sobre mobilidade são pulverizadas entre diferentes esferas de governo, o que impede um planejamento eficiente e coordenado. A ausência de uma governança centralizada nas regiões metropolitanas leva a sobreposições de serviços, falta de conectividade e tarifas desintegradas, prejudicando os passageiros.

O modelo de gestão integrada para a mobilidade já é realidade em diversos países, como França, Reino Unido e Alemanha. Essa estrutura permitiria um planejamento estratégico de longo prazo, integrando metrôs, trens urbanos, ônibus e outros modais, garantindo previsibilidade para investimentos e um transporte público mais eficiente e acessível.

A experiência internacional demonstra que a criação de uma entidade metropolitana melhora a gestão financeira do setor, reduz custos operacionais e amplia a cobertura e qualidade dos serviços. Sem essa coordenação, o setor metroferroviário brasileiro continuará enfrentando dificuldades para expandir e atender a crescente demanda por transporte público de qualidade.

Para que o Brasil consiga evoluir na mobilidade urbana, é essencial estabelecer um modelo de financiamento sustentável, garantindo recursos contínuos para a ampliação da malha metroferroviária e a evolução da infraestrutura existente.

O transporte sobre trilhos deve ser protagonista na transformação da mobilidade urbana brasileira. Para isso, é fundamental que governo, iniciativa privada e sociedade trabalhem juntos, garantindo que os investimentos necessários sejam feitos e que a mobilidade seja tratada como prioridade nacional.

Informações: Estadão

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Transporte de passageiros sobre trilhos economizou cerca R$ 12 bilhões no Brasil em 2024

domingo, 4 de maio de 2025

O setor metroferroviário brasileiro vem em uma crescente nos últimos anos, com novos investimentos e projetos. Esse impulso está exposto no Balanço Metroferroviário da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), que revelou o aumento do número de passageiros e uma economia de R$ 11,7 bilhões com transporte no Brasil.

Conforme o balanço, anunciado durante a Intermodal, que ocorreu entre os dias 22 e 24 de abril, em São Paulo, os sistemas urbanos de transporte de passageiros sobre trilhos transportaram 2,57 bilhões de pessoas ao longo do ano, crescimento de 3,6% em relação a 2023. Se, por um lado, as pessoas utilizaram mais trens, metrôs e VLTs (Veículo Leves sobre Trilhos), a redução da circulação de veículos individuais e ônibus permitiu uma economia de aproximadamente R$ 12 bilhões. Somado a isso, é pertinente supor que houve queda nos gastos com manutenção de vias.

Além disso, 2,4 milhões de toneladas de poluentes não foram emitidos. Esse dado vai ao encontro do estudo ‘Situação Global do Transporte e Mudança Climática Global’, publicado durante a COP-24, em 2018. Neste relatório, consta que os trens, principalmente os cargueiros a diesel, são os menos poluentes entre os modais. O transporte sobre trilhos seria responsável por apenas 3% das emissões de CO2, enquanto os carros de passeio seriam responsáveis por 45%.

Aliás, o balanço da ANPTrilhos levantou que o uso de transporte metroferroviário para passageiros reduziu o consumo de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Já no quesito bem-estar, os modais que funcionam sobre trilhos permitiram uma economia de 1,5 bilhão de horas no transporte diário.

O tamanho do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil
Para a ANPTrihlos, 2024 foi um ano marcado por avanços importantes no setor. Por exemplo, a operação da Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro e a expansão do Metrô de Teresina. Até o fim do ano de 2024, a malha metroferroviária brasileira somava 1.137,5 km.

Além disso, o balanço ressalta a concessão do Trem Intercidades (TIC) São Paulo-Campinas e os avanços nos sistemas metroferroviários de São Paulo e Belo Horizonte como pontos positivos do ano.

Ao longo do ano, o setor inaugurou três estações de embarque e desembarque de passageiros: a Estação Várzea Nova (Trens Urbanos de João Pessoa), a Estação Colorado (Metrô de Teresina) e o Terminal Gentileza, que, além de atender o VLT Carioca, integra outros dois modos de transporte. Por outro lado, houve desativação da Estação Mutange do Trens Urbanos de Maceió.

Ao total, o Brasil conta com 21 sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos, localizados em 12 unidades federativas e 15 regiões metropolitanas. São 73 municípios atendidos, com cerca de 8,1 milhão de passageiros por dia. Esses usuários utilizam 49 linhas de metrô, trens urbanos, VLT, Monotrilho e AMP (Automated People Mover).

Para isso, percorrem 633 estações, administradas por 16 empresas. Nove delas são concessionárias e sete empresas públicas. Apenas duas gestões de sistema ficam no âmbito federal: Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb).

Tamanho das linhas
Em 2024, a Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro acrescentou 0,4 km de trilhos. Somado à expansão do Metrô de Teresina, com mais 2,5 km, a malha ferroviária para passageiros fechou o ano com mais 2,9 km. Entretanto, a revisão dos dados de outros sistemas mexeu na somatória dos quilômetros de trilhos brasileiros. Em Brasília, o metrô saiu dos 39,10 km para 42,38 km. Já o Metrô de Teresina foi de 13,6 para 13,5 km. A maior redução foi percebida no VLT do Rio Janeiro, de 13,1 para 11,1 km.

Portanto, dos 1.137,5 km de malha metroferroviário brasileira, os metrôs têm 310,8 km distribuídos em 16 linhas e os trens urbanos têm 536,0 km em 15 linhas.

Passageiros do transporte sobre trilhos no Brasil

Os passageiros do transporte metroferroviário no Brasil atingiram uma média diária de 8,61 milhão de pessoas em 2024. Isso representa uma alta de 420 mil passageiros por dia. Conforme o balanço do setor, 73,4% dos passageiros usam o transporte para ir trabalhar. Dos usuários, 55,2% tem entre 20 e 39 anos e 51,2% são do gênero feminino.

Apesar do aumento no número de passageiros, alguns Estados apresentam quedas significativas. No Rio Grande do Sul, o reflexo das enchentes que afetaram a região no primeiro trimestre de 2024 levou a uma queda de 34% no volume de passageiros.

Na mesma toada, a Paraíba continuou em queda, situação já identificada em 2023. Apesar da redução ser menos, de 27,1% para 20%, o sistema ainda enfrenta desafios para atrair usuários. Em Pernambuco, a queda saiu de 10,8% para 6,9%, entre 2023 e 2024. Conforme a ANPTrilhos, essa redução está associada diretamente a problemas operacionais, como cancelamento e atrasos.

Já no Rio de Janeiro, o registro de redução foi menos, de 3,5% para 1,2% de queda. No caso carioca, a associação explica que o principal causador da redução é o aumento da tarifa e a força do subsídio municipal no sistema de ônibus.

Por outro lado, o Distrito Federal, que havia registrado crescimento no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, apresentou, no acumulado do ano, pequena oscilação negativa no acumulado do ano. De 2,2% de crescimento em 2023 para 0,9% de queda em 2024. Entretanto, no Piauí, a recuperação foi expressiva, com reversão do cenário anterior, de -20% para +30%.

Oferta de lugares caiu
O que também impacta a aderência no sistema de transporte sobre trilhos é a oferta de lugares. Em 2023, a ANPTrilhos identificou que haviam 5,4 bilhões, já em 2024, o número caiu para 5,2 bilhões. Isso fica perceptível no número de carros, que registrou queda de 1,8%, chegando a 4.790. Apesar disso, o índice de previsibilidade nos sistemas cresceu, de 98,6% para 98,8%.

Funcionários do setor metroferroviário
O setor metroferroviário fechou 2024 com 39,7 mil empregados, uma queda de 6,9% em relação a 2023. A principal redução foi no quadro de funcionários com vínculo empregatício, que saiu de 30,5 % para 28,4%. Entretanto, a quantidade de terceirizados cresceu, de 10,2% para 11,3%.

De acordo com o balanço, a participação feminina se manteve, com 22% do quadro das contratações.

Transporte regional

Apesar do potencial do transporte sobre trilhos regionais, o Brasil só contêm dois sistemas desse tipo. As linhas em operação são: Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e Estrada de Ferro Carajás (EFC), ambas operadas pela Vale.

Juntas, essas linhas transportaram 1,2 milhão de passageiros em 2024, conforme dados da companhia. A EFVM tem 584 km e apresentou crescimento no número de passageiros de 742 mil em 2023 para 836 mil em 2024.

O aumento também ocorreu na EFC, com 892 km. A linha saiu dos 399 mil passageiros em 2023 para 423 mil em 2024.

Crescimento da rede de transporte de passageiros sobre trilhos
Apesar dos números positivos de 2024, o setor ainda precisa avançar. É consenso para aqueles que trabalham com o sistema metroferroviário que o investimento público é essencial para avançar. Entretanto, a capacidade de investimentos municipais, estaduais e federais é pequena, em relação à demanda. Por isso, as parcerias público-privadas são vistas como a alternativa viável para buscar a transição energética e solução dos problemas de mobilidade urbana.

Está previsto para lançamento o Plano Nacional Ferroviário, que ainda depende de alguns ajustes antes da publicação oficial. O que se sabe e espera é um plano de investimentos de cerca de R$ 100 bilhões. Disso, o governo federal deve ficar responsável de 20% a 30% do aporte financeiro. Dentro do plano, é esperado que haja autorizações para concessões e incentivos ao setor privado.

Em janeiro deste ano, o ministro dos Transportes Renan Filho anunciou que publicaria o Plano Nacional Ferroviário até fevereiro, entretanto, o texto ainda passa por revisões.

Informações: Estadão

READ MORE - Transporte de passageiros sobre trilhos economizou cerca R$ 12 bilhões no Brasil em 2024

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