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João Pessoa já recebeu 55 ônibus 0 km em 2025

quinta-feira, 26 de junho de 2025

As empresas concessionárias do transporte coletivo de João Pessoa seguem cumprindo o compromisso de renovação da frota na capital paraibana. Até junho deste ano, 55 ônibus zero quilômetro já foram incorporados ao sistema, sendo 45 veículos convencionais e 10 do serviço opcional “Geladinho” — ônibus executivos equipados com ar-condicionado e Wi- gratuito. Os novos ônibus substituíram os mais antigos da frota.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no Município de João Pessoa (Sintur-JP), a previsão é que, até o m do ano, mais 15 ônibus convencionais sejam entregues, totalizando 70 veículos entregues só em 2025. Desde 2023, já foram entregues 180. Isso representa uma renovação de 45% da frota em operação na cidade.

O processo de modernização intensificou-se em 2023 e tem colocado João Pessoa entre os destaques regionais: atualmente, a capital possui a terceira frota de ônibus mais nova do Nordeste.

Todos os veículos adquiridos seguem o padrão Euro 6, tecnologia que reduz significativamente a emissão de poluentes, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e da saúde da população.

“A melhoria na qualidade de quaisquer serviços é um desafio e, para os operadores do transporte coletivo por ônibus é um deles. Os investimentos realizados nos últimos meses estão atestando a nossa disposição na melhoria do transporte público em João Pessoa. Renovar a frota é sinônimo de comodidade para o cliente que o utiliza diariamente, fluidez nas vias e menos poluição no meio ambiente”, destacou Isaac Júnior, diretor institucional do Sintur-JP.

Frota “Geladinho” cresce e ganha novas linhas
A frota dos ônibus “Geladinho”, com ar-condicionado e Wi- gratuito, foi ampliada em 50%, passando de 20 para 30 veículos. Além disso, quatro novas linhas passaram a operar com esse modelo:

E202 (Geisel)
E229 (Mangabeira/Rangel)
E301 (Mangabeira/Pedro II)
E9901 (Mangabeira/Valentina)

Essas linhas se somam às que já contavam com veículos “Geladinho”: E550 (Manaíra/Tambaú/Epitácio), E155 (Geisel/Manaíra), E551 (Manaíra/Geisel) e E600 (Parque Parahyba IV/Tancredo Neves).

Informações: g1 Paraíba

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CBTU entrega à população nova estação em Cabedelo

quarta-feira, 11 de junho de 2025

A CBTU João Pessoa entrega, à população, na tarde desta terça feira, 10, às 16h, a nova estação ferroviária de Jacaré, em Cabedelo. A solenidade de inauguração contará com a presença do presidente da Companhia, José Marques de Lima e de várias autoridades e políticos do Estado, dos municípios de João Pessoa e Cabedelo e usuários do sistema. Esta é a terceira estação totalmente modernizada e dentro do novo padrão de construção da CBTU e representa um investimento do Governo Federal da ordem de R$ 1,2 milhão.

Para o diretor-presidente da Companhia, José Marques de Lima, a entrega dessa obra representa avanço substancial na melhoria do transporte ferroviário da Região Metropolitana da Capital. “A modernização da estação ferroviária Jacaré integra um conjunto de investimentos estratégicos voltados à melhoria do sistema de trens urbanos da Paraíba. Nosso objetivo é ampliar o conforto, a segurança e a acessibilidade para os passageiros, promovendo um transporte público mais eficiente e alinhado com as necessidades da população”, afirma.

O superintendente da CBTU João Pessoa, Paulo Barreto, disse que a nova estação eleva o grau de eficiência do sistema de trens no Estado. “Estamos modernizando todas estações do sistema dentro dos padrões de acessibilidade e com maior conforto para nosso usuário. Assim, cada vez mais vamos oferecer à população um transporte de qualidade com viagens mais rápidas, seguras e econômicas”. Diz. “Até ao final do ano entregaremos outras estações modernizadas”, acrescenta.

De acordo com o setor de engenharia da Companhia em João Pessoa, a moderna estação segue o novo padrão arquitetônico, totalmente fechada com elementos vasados e revestida em cerâmica, cobertura com telhas termo acústicas que reduz ruídos externos, sistemas abertura e fechamento de portas automáticas na plataforma, rampa de aceso, piso tátil, bilheteria eletrônica e pagamento também através de Pix.

A CBTU João Pessoa possui uma extensão de 30km de via férrea, conta atualmente com 13 estações, em quatro municípios da Região Metropolitana – Cabedelo, João Pessoa, Bayeux e Santa Rita, e uma tarifa única de R$ 2,50. O projeto da CBTU é modernizar todas as estações do sistema nesse novo modelo, inclusive com a construção de mais três estações – Tibiri Fábrica, Róger e Bayeux 2.

Informações: ParaibaJa

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Programa Tarifa Zero segue com alta adesão e impulsiona economia de Campina Grande

segunda-feira, 26 de maio de 2025

O superintendente da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos de Campina Grande (STTP), Victor Ribeiro, destacou os resultados positivos do programa Tarifa Zero, que garante transporte coletivo gratuito no primeiro sábado de cada mês em Campina Grande. Segundo ele, a iniciativa tem ampliado significativamente o número de passageiros e contribuído para a movimentação econômica da cidade.

“O Tarifa Zero é um programa do qual somos entusiastas. Em cada sábado com gratuidade, temos um aumento de cerca de 50% no número de passageiros. Já chegamos a registrar 52 mil usuários em um único sábado, enquanto a média em um sábado comum é de 34 mil”, pontuou Victor.

A iniciativa, segundo ele, não só facilita o deslocamento da população, mas também impulsiona o comércio local, gera renda e promove inclusão. “É uma ação que impacta diretamente na economia. As pessoas circulam mais, compram mais e têm acesso garantido à cidade”, completou.

Sobre a continuidade do programa, o superintendente confirmou que o próximo Tarifa Zero está mantido para o primeiro sábado de junho. Ele também adiantou que, na semana do São João, a Prefeitura de Campina Grande deve realizar uma nova edição especial do programa, como aconteceu no ano passado, com gratuidade nos transportes em dias estratégicos.

“No ano passado tivemos, além do Tarifa Zero mensal, uma parceria público-privada que garantiu transporte gratuito em horários noturnos para quem queria aproveitar o Maior São João do Mundo. Para este ano, ainda não temos uma parceria confirmada, mas estamos avaliando. Caso haja novidades, vamos informar”, explicou.

Victor ainda reforçou que todas as ações relacionadas ao transporte coletivo são planejadas com responsabilidade, considerando o impacto financeiro e o retorno social para a população.

“Quando a prefeitura pode, a gente acrescenta mais um sábado com tarifa zero, sempre de forma cuidadosa, porque há um investimento envolvido. Mas temos um prefeito que entende o valor social dessa medida.”

Informações: Paraíba Online

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Transporte de passageiros sobre trilhos economizou cerca R$ 12 bilhões no Brasil em 2024

domingo, 4 de maio de 2025

O setor metroferroviário brasileiro vem em uma crescente nos últimos anos, com novos investimentos e projetos. Esse impulso está exposto no Balanço Metroferroviário da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), que revelou o aumento do número de passageiros e uma economia de R$ 11,7 bilhões com transporte no Brasil.

Conforme o balanço, anunciado durante a Intermodal, que ocorreu entre os dias 22 e 24 de abril, em São Paulo, os sistemas urbanos de transporte de passageiros sobre trilhos transportaram 2,57 bilhões de pessoas ao longo do ano, crescimento de 3,6% em relação a 2023. Se, por um lado, as pessoas utilizaram mais trens, metrôs e VLTs (Veículo Leves sobre Trilhos), a redução da circulação de veículos individuais e ônibus permitiu uma economia de aproximadamente R$ 12 bilhões. Somado a isso, é pertinente supor que houve queda nos gastos com manutenção de vias.

Além disso, 2,4 milhões de toneladas de poluentes não foram emitidos. Esse dado vai ao encontro do estudo ‘Situação Global do Transporte e Mudança Climática Global’, publicado durante a COP-24, em 2018. Neste relatório, consta que os trens, principalmente os cargueiros a diesel, são os menos poluentes entre os modais. O transporte sobre trilhos seria responsável por apenas 3% das emissões de CO2, enquanto os carros de passeio seriam responsáveis por 45%.

Aliás, o balanço da ANPTrilhos levantou que o uso de transporte metroferroviário para passageiros reduziu o consumo de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Já no quesito bem-estar, os modais que funcionam sobre trilhos permitiram uma economia de 1,5 bilhão de horas no transporte diário.

O tamanho do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil
Para a ANPTrihlos, 2024 foi um ano marcado por avanços importantes no setor. Por exemplo, a operação da Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro e a expansão do Metrô de Teresina. Até o fim do ano de 2024, a malha metroferroviária brasileira somava 1.137,5 km.

Além disso, o balanço ressalta a concessão do Trem Intercidades (TIC) São Paulo-Campinas e os avanços nos sistemas metroferroviários de São Paulo e Belo Horizonte como pontos positivos do ano.

Ao longo do ano, o setor inaugurou três estações de embarque e desembarque de passageiros: a Estação Várzea Nova (Trens Urbanos de João Pessoa), a Estação Colorado (Metrô de Teresina) e o Terminal Gentileza, que, além de atender o VLT Carioca, integra outros dois modos de transporte. Por outro lado, houve desativação da Estação Mutange do Trens Urbanos de Maceió.

Ao total, o Brasil conta com 21 sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos, localizados em 12 unidades federativas e 15 regiões metropolitanas. São 73 municípios atendidos, com cerca de 8,1 milhão de passageiros por dia. Esses usuários utilizam 49 linhas de metrô, trens urbanos, VLT, Monotrilho e AMP (Automated People Mover).

Para isso, percorrem 633 estações, administradas por 16 empresas. Nove delas são concessionárias e sete empresas públicas. Apenas duas gestões de sistema ficam no âmbito federal: Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb).

Tamanho das linhas
Em 2024, a Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro acrescentou 0,4 km de trilhos. Somado à expansão do Metrô de Teresina, com mais 2,5 km, a malha ferroviária para passageiros fechou o ano com mais 2,9 km. Entretanto, a revisão dos dados de outros sistemas mexeu na somatória dos quilômetros de trilhos brasileiros. Em Brasília, o metrô saiu dos 39,10 km para 42,38 km. Já o Metrô de Teresina foi de 13,6 para 13,5 km. A maior redução foi percebida no VLT do Rio Janeiro, de 13,1 para 11,1 km.

Portanto, dos 1.137,5 km de malha metroferroviário brasileira, os metrôs têm 310,8 km distribuídos em 16 linhas e os trens urbanos têm 536,0 km em 15 linhas.

Passageiros do transporte sobre trilhos no Brasil

Os passageiros do transporte metroferroviário no Brasil atingiram uma média diária de 8,61 milhão de pessoas em 2024. Isso representa uma alta de 420 mil passageiros por dia. Conforme o balanço do setor, 73,4% dos passageiros usam o transporte para ir trabalhar. Dos usuários, 55,2% tem entre 20 e 39 anos e 51,2% são do gênero feminino.

Apesar do aumento no número de passageiros, alguns Estados apresentam quedas significativas. No Rio Grande do Sul, o reflexo das enchentes que afetaram a região no primeiro trimestre de 2024 levou a uma queda de 34% no volume de passageiros.

Na mesma toada, a Paraíba continuou em queda, situação já identificada em 2023. Apesar da redução ser menos, de 27,1% para 20%, o sistema ainda enfrenta desafios para atrair usuários. Em Pernambuco, a queda saiu de 10,8% para 6,9%, entre 2023 e 2024. Conforme a ANPTrilhos, essa redução está associada diretamente a problemas operacionais, como cancelamento e atrasos.

Já no Rio de Janeiro, o registro de redução foi menos, de 3,5% para 1,2% de queda. No caso carioca, a associação explica que o principal causador da redução é o aumento da tarifa e a força do subsídio municipal no sistema de ônibus.

Por outro lado, o Distrito Federal, que havia registrado crescimento no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, apresentou, no acumulado do ano, pequena oscilação negativa no acumulado do ano. De 2,2% de crescimento em 2023 para 0,9% de queda em 2024. Entretanto, no Piauí, a recuperação foi expressiva, com reversão do cenário anterior, de -20% para +30%.

Oferta de lugares caiu
O que também impacta a aderência no sistema de transporte sobre trilhos é a oferta de lugares. Em 2023, a ANPTrilhos identificou que haviam 5,4 bilhões, já em 2024, o número caiu para 5,2 bilhões. Isso fica perceptível no número de carros, que registrou queda de 1,8%, chegando a 4.790. Apesar disso, o índice de previsibilidade nos sistemas cresceu, de 98,6% para 98,8%.

Funcionários do setor metroferroviário
O setor metroferroviário fechou 2024 com 39,7 mil empregados, uma queda de 6,9% em relação a 2023. A principal redução foi no quadro de funcionários com vínculo empregatício, que saiu de 30,5 % para 28,4%. Entretanto, a quantidade de terceirizados cresceu, de 10,2% para 11,3%.

De acordo com o balanço, a participação feminina se manteve, com 22% do quadro das contratações.

Transporte regional

Apesar do potencial do transporte sobre trilhos regionais, o Brasil só contêm dois sistemas desse tipo. As linhas em operação são: Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e Estrada de Ferro Carajás (EFC), ambas operadas pela Vale.

Juntas, essas linhas transportaram 1,2 milhão de passageiros em 2024, conforme dados da companhia. A EFVM tem 584 km e apresentou crescimento no número de passageiros de 742 mil em 2023 para 836 mil em 2024.

O aumento também ocorreu na EFC, com 892 km. A linha saiu dos 399 mil passageiros em 2023 para 423 mil em 2024.

Crescimento da rede de transporte de passageiros sobre trilhos
Apesar dos números positivos de 2024, o setor ainda precisa avançar. É consenso para aqueles que trabalham com o sistema metroferroviário que o investimento público é essencial para avançar. Entretanto, a capacidade de investimentos municipais, estaduais e federais é pequena, em relação à demanda. Por isso, as parcerias público-privadas são vistas como a alternativa viável para buscar a transição energética e solução dos problemas de mobilidade urbana.

Está previsto para lançamento o Plano Nacional Ferroviário, que ainda depende de alguns ajustes antes da publicação oficial. O que se sabe e espera é um plano de investimentos de cerca de R$ 100 bilhões. Disso, o governo federal deve ficar responsável de 20% a 30% do aporte financeiro. Dentro do plano, é esperado que haja autorizações para concessões e incentivos ao setor privado.

Em janeiro deste ano, o ministro dos Transportes Renan Filho anunciou que publicaria o Plano Nacional Ferroviário até fevereiro, entretanto, o texto ainda passa por revisões.

Informações: Estadão

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Em João Pessoa, Novos “Geladinhos” chegam ainda em abril

segunda-feira, 28 de abril de 2025

A frota dos ônibus “Geladinhos” — ônibus executivos com ar-condicionado e Wifi gratuito — será ampliada em 50% ainda neste primeiro semestre do ano, totalizando 20 veículos em operação. Os novos ônibus, todos zero quilômetro, já começaram a chegar e devem ser entregues à população de João Pessoa até o fim de abril, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no Município de João Pessoa (Sintur-JP).

De acordo com o Sintur-JP, o serviço opcional “Geladinho” oferece um novo padrão de conforto para os passageiros da capital paraibana.

A presença dos “Geladinhos” tem reforçado especialmente as linhas circulares 1500 e 5100, beneficiando moradores de bairros como Valentina de Figueiredo, Geisel e Mangabeira. Além de garantir mais conforto, o serviço também ajuda a diminuir a lotação nos horários de pico.

Os “Geladinhos” circulam por diversas regiões da cidade, indo da zona norte à zona sul.

Renovação da frota
Além dos ônibus “Geladinhos”, a renovação da frota segue com a chegada de mais 60 novos veículos convencionais, que vão substituir os modelos mais antigos em circulação.

“Geladinhos” reforçam linhas circulares
Parte desses ônibus já está em operação em diversas linhas, como linhas 105 – Cidade, 106 - Geisel via Cruz das Armas; 109 - Rua do Rio, 116 - Colinas do Sul; 123 - Colinas do Sul / Perimetral, 202 - Ernesto Geisel, 229 - Mangabeira VII/ Rangel e 523 - Colinas do Sul/ Epitácio e 9901 - Mangabeira/ Valentina.

Informações: g1 PB

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CBTU realiza investimento de mais de R$ 18 milhões em trilhos

domingo, 30 de março de 2025

Em dezembro do ano passado (2024), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) realizou a aquisição de mais de 2,3 toneladas de trilhos. As Unidades contempladas com o material serão João Pessoa e Recife. O valor total do investimento foi de mais de R$18 milhões, que serão destinados às melhorias nas ferrovias. O bem adquirido já foi fabricado pela empresa ACSO – Central de Serviço do Aço LTDA e está em fase de certificação.

"A aquisição do material visa a continuidade das obras de substituições dos trilhos das curvas que apresentam desgastes próximos aos limites estabelecidos pelas normas técnicas. Tais substituições ajudarão na melhoria da segurança do sistema, na preservação do material rodante e a eficiência da operação , uma vez que os trens de passageiros poderão operar em maiores velocidades", disse Diogo Santos, gerente Geral de Estudos e Projetos - GAESP.

Das 2,3 toneladas do material, 939,53 serão para João Pessoa, na Paraíba. Essa quantidade é equivalente a 20 km de trilhos, capazes de construir 10 km de via férrea e teve o custo total de quase R$8 milhões. Já em Recife, 1.365,13 toneladas equivalem a 24km de trilhos, capazes de construir 12km de via férrea pronta, com um custo total de quase 10,4 milhões . Ambas as Unidades têm previsão de recebimento do material no início do segundo semestre de 2025.

Informações: CBTU

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Governo mapeia projetos de mobilidade em 21 regiões metropolitanas

quinta-feira, 13 de março de 2025

Nas 21 maiores regiões metropolitanas brasileiras, 400 projetos para modais de transporte público de média e alta capacidade precisarão de mais de R$ 600 bilhões. O dado é considerado preliminar e faz parte do terceiro boletim do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), divulgado nesta terça-feira (11) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério das Cidades. Entre os transportes de média e alta capacidade estão trens, metrô, veículos leves sobre trilhos (VLT) e bus rapid transit (BRT).

O objetivo do estudo, que tem uma perspectiva de longo prazo, é ajudar a elaborar a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana, para promover a parceria da União com as regiões metropolitanas e viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. As propostas mapeadas farão parte do primeiro banco de projetos de transporte coletivo de média ou alta capacidades (TPC-MAC) do País. O banco deverá ser composto por dezenas de projetos, identificados como prioritários para essas 21 regiões metropolitanas.

Com 40% do levantamento concluído, os órgãos destacam que o total de R$ 600 bilhões mapeado é muito superior ao déficit de R$ 300 bilhões em investimentos necessários para o setor, estimado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2023.

A diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa disse que “quando concluirmos esse estudo, teremos um mapa que vai orientar nossas cidades na direção de um futuro mais verde e sustentável”, avaliou. Luciana explicou, ainda, que a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros é uma prioridade do governo federal:

“Reduzir o tempo que as pessoas levam para ir e voltar ao trabalho, longe da família, é um dos maiores desafios de nossas cidades. Essa melhoria no ambiente urbano também deve trazer melhorias ao meio ambiente como um todo, com a redução das emissões de gases do efeito estufa”, esclareceu a diretora.

Os consultores contratados para o projeto fazem a análise crítica das propostas levantadas e avaliam se os investimentos são compatíveis com a demanda esperada para os próximos 30 anos, além de identificar casos de sobreposição ou desatualização dos projetos.

“Investir no planejamento das cidades e em soluções adequadas para a realidade de cada local é essencial para assegurar qualidade de vida aos brasileiros. O compromisso do Ministério das Cidades com mobilidade urbana é tornar as cidades mais inteligentes, com corredores exclusivos e transporte público com menos emissões de poluentes. O retorno é a redução do tempo e conforto no deslocamento das pessoas”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Fillho.

Resultado final em dezembro
Entre abril e junho, devem ser concluídas as análises para as 21 regiões metropolitanas. O resultado final, incluindo informações detalhadas sobre os projetos e a metodologia de priorização, será conhecido até dezembro.

O estudo revelou que apenas Goiânia (GO), Grande Vitória (ES) e Recife (PE) tratam o transporte público de forma integrada. Nessas regiões metropolitanas, estado e municípios se associaram para tratar o transporte público de forma integrada na metrópole. Um resultado disso é que, nas duas primeiras, o usuário do serviço paga uma tarifa integrada com preço único.

A publicação relatou ainda que São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG) são as únicas cidades do Brasil que divulgam na internet informações completas, com dados operacionais.

Já a cidade do Rio de Janeiro é a única região metropolitana em que mais de 30% da população reside a menos de 1 km das estações de transportes públicos coletivos de média e alta capacidade.

O estudo contempla as regiões metropolitanas de Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

Informações: Agência Brasília

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Em João Pessoa, Faixas de ônibus voltam a ser exclusivas para os coletivos

segunda-feira, 10 de março de 2025

O vice-prefeito de João Pessoa, Leo Bezerra, anunciou, na manhã desta segunda-feira (10) o retorno das faixas exclusivas para ônibus, na capital paraibana Ele acrescentou que a prefeitura está avaliando uma possível liberação aos sábados e domingos.

A determinação, segundo Leo Bezerra, se baseia em um estudo sobre controle de tráfego apresentado pelo órgão responsável pelo trânsito na Capital.

"Hoje, nós estamos voltando à faixa exclusiva de ônibus. Estudando ainda nos sábados e domingos a liberação dessa faixa para os transportes normais. Então, a partir de dessa segunda-feira voltamos aí a faixa exclusiva de ônibus para o transporte público da nossa cidade", afirmou.

As faixas de ônibus estavam liberadas para todos os veículos desde a greve dos motoristas de ônibus de João Pessoa, em janeiro de 2025.

Leo Bezerra também afirmou que a prefeitura deve se reunir nesta segunda-feira (10) com as empresas de transporte coletivo de João Pessoa. O vice-prefeito se comprometeu a " cobrar das empresas de ônibus a partir dessa segunda-feira nos horários de pico" toda a frota disponível para a população.

Informações: g1 PB

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João Pessoa ganha 60 ônibus 100% elétricos e projeto de R$ 400 milhões

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

A cidade de João Pessoa tem novidade na mobilidade urbana. Nesta quarta-feira (26), o prefeito Cícero Lucena apresentou o novo modelo de ônibus 100% elétrico, que será integrado ao sistema de transporte da capital. A iniciativa faz parte de um projeto de mobilidade urbana, desenvolvido em parceria com o Governo do Estado, que prevê a criação de quatro novos corredores viários e cinco terminais de integração.

A frota de 60 ônibus elétricos, que não emitem gases poluentes, promete oferecer mais conforto, acessibilidade e segurança aos usuários. O modelo foi testado pelo prefeito durante uma solenidade no Terminal de Integração do Valentina Figueiredo e estará em circulação para testes a partir desta quinta-feira (27), na linha 1500. O valor da passagem será o mesmo do “Geladinho”, o ônibus convencional da cidade.

“Estamos trazendo o que há de mais moderno no mundo em termos de tecnologia de transporte urbano com o sistema de ônibus. Isso mostra que estamos no caminho certo, que vamos avançar com equipamentos como esse, que proporciona conforto com ar-condicionado, Wi-Fi, carregador para quem usar o celular, para quem tiver sentado ou em em pé. Nos corredores, eles vão dispensar a questão do elevador e, também, facilitar o acesso, não só do cadeirante, mas também do idoso. Quando se aproximarem dos sinais, os sinais vão abrir, vai diminuir o tempo da viagem das pessoas e com mais conforto”, explicou Cícero Lucena.

O gerente institucional do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de João Pessoa (Sintur-JP), Isaac Moreira Junior, destacou as inovações do novo modelo.

“Ele vai entregar praticamente zero de resíduos sólidos, zero, porque ele é 100% elétrico. E isso demonstra exatamente para onde a gente está indo. Ele é bem mais seguro, ele é muito mais confortável. É um outro patamar que João Pessoa agora passa a ser uma das cidades que estarão equipadas com 100% com ônibus elétricos”, afirmou.

Marcílio HBE, superintendente de Mobilidade Urbana da capital, reforçou que a chegada dos ônibus elétricos é mais um avanço na gestão.

Projeto de R$ 400 milhões
O grande projeto de mobilidade urbana de Joao Pessoa já obteve aprovação para financiamento de R 400milhoes junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Os recursos serão destinados à construção de cinco terminais de integração e quatro corredores viários: Metropolitano, Cruz das Armas, Pedro II, 2 de Fevereiro e Bessa.

Os novos terminais contarão com estacionamentos, bicicletários, serviços públicos, comércio, garagens e oficinas, ampliando a infraestrutura e a qualidade do transporte na cidade.

Informações: WSCOM

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Transporte na palma da mão para atrair os usuários

sábado, 22 de fevereiro de 2025

O perfil da mobilidade urbana mudou bastante nos últimos anos, e o avanço da tecnologia contribuiu de maneira significativa para isso. Conforme a pesquisa Mobilidade da População Urbana, realizada pela CNT em parceria com a NTU, 90,4% dos entrevistados com mais de 15 anos têm celular com acesso à internet. Já 42,5% dos ouvidos consideram que falta ou são limitados os canais de atendimento em empresas e órgãos públicos para consulta, planejamento e avaliação das viagens de ônibus.
Nesse espaço, cresce o número de empresas de tecnologia com foco nos modais coletivos.

“A evasão de passageiros é um problema global, que envolve várias questões. Mas quanto mais cômodo e previsível o transporte for, melhor. Por isso crescemos tanto”, observou o gerente de comunicação do Moovit no Brasil, Marcelo Tavela.

O aplicativo nasceu em Israel, idealizado pelo mesmo fundador do Waze, e começou a operar no Brasil em 2013. “Hoje estamos em todas as capitais, nas cidades com mais de 200 mil habitantes, e em quase todas com mais de 100 mil.” O Brasil é campeão de audiência, com 12,5 milhões de usuários, e São Paulo a cidade onde mais se usa o Moovit no mundo. 

De acordo com Tavela, a plataforma quer responder duas perguntas: como chegar aonde se pretende e em quanto tempo.

Para isso são combinadas opções de transporte disponíveis.

“Tudo isso vai sendo mapeado ao longo do tempo. Quando o usuário chega ele pode, por filtros, personalizar a busca, inclusive escolhendo ficar dentro de um mesmo sistema para usar, por exemplo, o bilhete único.”

Com um conjunto de opções semelhante está a Cittamobi, plataforma desenvolvida com tecnologia 100% nacional. “Estamos há dez anos no mercado com a ideia de que as pessoas querem e precisam de informação para se locomover. Inicialmente a gente funcionava com envio de SMS. Hoje somos uma plataforma que tem um aplicativo no qual investimos fortemente em qualidade de dados. Trabalhamos para ter assertividade, para a que chega no aplicativo ser a mais apurada possível e o passageiro saber, em tempo real, onde está o ônibus dele, a que horas vai passar e em quais paradas”, disse a diretora de produto (CPO) da Cittamobi, Emanuele Cassimiro.


A intermodalidade é um ponto forte dessa ferramenta.
Além dos ônibus, na cidade do Rio de Janeiro, a Cittamobi disponibiliza horários do VLT e das barcas; na Bahia, o horário do metrô; na capital paulista, estão acessíveis os horários da Linha Amarela e dos trens que ligam a região do ABC, de Jundiaí e do Alto Tietê a São Paulo. 

A ferramenta condensa informações de mais de 70 mil ônibus monitorados no país e possui 25 milhões de usuários em 19 estados brasileiros. Em Porto Alegre o Cittamobi foi o aplicativo oficial da prefeitura para avisar a população sobre as linhas durante as chuvas de 2024. “A situação estava muito inconstante, e nós passamos a emitir alertas sobre linhas operantes e inoperantes, onde tinha posto de atendimento,
etc. Para isso, não criamos nada novo. Usamos o que já estava em operação de forma adequada à situação”, comentou Emanuele, ao falar sobre a importância da disponibilidade de dados do transporte público.

Desafios da informação
O fluxo de informações é bem parecido entre os aplicativos voltados ao transporte coletivo. As plataformas se alimentam, basicamente, de dados estruturados da rota, APIs específicos sobre horários e alterações e informações de geolocalização, principalmente por GPS. Tudo isso é combinado com notícias repassadas por uma rede que inclui desde gestores de tráfego a usuários que reportam, de forma voluntária e em tempo real, eventualidades como acidentes, protestos e greves, sinalizam linhas que ainda não estavam mapeadas e comentam sobre a lotação dos veículos.

Esse conjunto, oriundo de várias fontes, é processado por algoritmos que calculam o tempo dos percursos e lançam atualizações nas plataformas. Portanto, maior ou menor precisão dos aplicativos depende do bom funcionamento dessa cadeia que envolve etapas operacionais e técnicas.

Nesse ponto, o Brasil ainda vive desafios.
“Nosso problema está longe de ser os aplicativos. Os grandes players globais estão aqui, e as empresas nacionais também são muito boas. Mas a gente depende do cadastro das informações de planejamento de forma padronizada, do cumprimento fiel desse planejamento e de GPS mais preciso”, defende o sócio fundador do ecossistema Bus2, Gustavo Balieiro.

No caso do cadastro das informações, onde começa a cadeia, o uso de dados em GTFS (General Transit Feed Specification) por prefeituras ou operadoras do transporte e a disponibilização deles é algo fundamental ao desenvolvimento das tecnologias. “O GTFS é a base de absolutamente tudo. É a base da informação para o usuário”, completa Balieiro. 

Tecnologia e Inovação

O GTFS foi desenvolvido pelo Google em meados de 2005 como maneira de uniformizar dados de transporte público de distintas regiões do mundo para serem lidos e processados por qualquer software sem adaptações específicas. A partir dele, surgiu a funcionalidade do Google Maps para transporte público.

Os feeds gerados são de GTFS Estática — referente às informações estáticas sobre horários e localizações de paradas de ônibus, linhas, e outras — e, mais recentemente, de GTFS Realtime, com atualizações em tempo real, alertas de atrasos e mudanças de cursos. No entanto, mesmo predominante em nível mundial, essa padronização ainda é desconhecida por grande parte dos gestores brasileiros.

Como forma de resolver esse gargalo, algumas empresas passaram a oferecer ferramentas de monitoramento e gestão de frotas que funcionam como integrador de informações para os desenvolvedores de aplicativos. Uma delas é a Cittati, com a FLITS. Ela gera e repassa dados de GPS, APIs e GTFS aos softwares de tecnologia que entregam o produto final ao passageiro. Um aplicativo que usa o serviço da FLITS é a MobiliBus, desenvolvida pela Bus2. Ele atende usuários de Uberlândia e Uberaba e tem entre suas funcionalidades a previsão de chegada dos ônibus, com cálculos realizados mesmo quando o veículo está offline.

A capital paulista é uma das cidades que mantém os dados em GTFS abertos. Apesar de não possuir aplicativo próprio, todos os ônibus que operam em São Paulo possuem GPS e as informações recebidas pela tecnologia embarcada ficam disponíveis às aplicações de localização dos veículos. A SPTrans também possui o site Olho Vivo, que disponibiliza ao usuário um formatador de origem-destino com linhas de interesse e trajetos. Utilizam a tecnologia Olho Vivo aplicativos como o Cadê o Ônibus, o Cittamobi, o Moovit e o SP Pass.

“Ter mais dados permite aumentar a previsibilidade e levar mais passageiros para o transporte público. Hoje temos cidades em que 75% das empresas disponibilizam dados que nos permitem dar informações em tempo real de maneira mais precisa, enquanto 25% não o fazem. E a maioria dos passageiros que usa o nosso aplicativo acaba escolhendo aquela que traz mais confiabilidade de informações”, defendeu Marcelo Tavela.

Recentemente a discussão sobre o uso de GTFS passou a abranger o debate em torno da revisão do modelo de remuneração e subsídio do sistema de transporte. “A gente tem um grande problema que é a dificuldade de medição de dados por falta de padronização. A popularização do GTFS seria uma oportunidade para estimar custos operacionais e rediscutir o modelo de remuneração e subsídio. Essa discussão já está em curso”, disse Balieiro, lembrando que o assunto foi pauta do MobilityData Summit deste ano, em Montreal no Canadá.

Informações: NTU

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