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Os Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) estão chegando com força

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Uma expansão da malha de trilhos urbanos, metropolitanos e entre cidades no Brasil – que está em gestação e começará a se concretizar em pouco tempo – promete trazer pelo menos uma dúzia de novos sistemas de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Até onde se podia ver na primeira quinzena de junho de 2025, a implantação desses sistemas, uma vez integralmente efetivada, significará mais 367,58 quilômetros desse tipo de transporte rápido, eficiente, sustentável e estruturante em diferentes cidades do país.

Atualmente, há dez sistemas de VLT, totalizando 281,46 km, que atendem passageiros em mais de 20 grandes e médias cidades. Parte dessa rede corresponde a antigos sistemas de trens criados no fim do século XIX e início do século XX, que chegaram ao século XXI transformados em trens suburbanos, e mais recentemente foram reconfigurados, passando a operar com composições de VLT.

Os sistemas de VLT em operação atendem ao Rio de Janeiro, as cidades paulistas de Santos e São Vicente, na Baixada Santista; os municípios cearenses de Fortaleza, Caucaia, Sobral, Juazeiro do Norte e Crato. Também são atendidas por VLT as cidades de Maceió, Satuba e Rio Largo, em Alagoas; Santa Rita, Bayeux e João Pessoa, na Paraíba; Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco; Natal, Parnamirim, Ceará-Mirim, Extremoz e São Jose Mipibu, no Rio Grande do Norte, e Teresina, capital do Piauí.

Os Futuros Sistemas
No Distrito Federal, se busca a implantação de uma linha de VLT em Brasília, com 22 km. Em Salvador, capital da Bahia, prosseguem as obras de construção do VLT que correrá no espaço deixado pelo subúrbio ferroviário, dividido em três trechos e totalizando 36,38 km. 

No Paraná, o governo avalia um VLT entre Curitiba e São José dos Pinhais (26 km). O governo de Santa Catarina anunciou em fevereiro de 2025 a contratação de estudos sobre um sistema de VLT que ligaria a capital, Florianópolis, a cidades de seu entorno, como Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, Jurerê, Canasvieiras e São José.

No Sudeste
Em 2024, foi inaugurada a Linha 4-Laranja do VLT Carioca (5,1 km e 11 paradas), ligada ao terminal Gentileza. Em operação desde junho de 2016, o VLT Carioca conta com quatro linhas em funcionamento e cerca de 28 km de extensão. Trata-se de um sistema que conecta pontos estratégicos da cidade, promovendo integração com metrô, trens, barcas, ônibus urbanos e intermunicipais, BRT e o aeroporto Santos Dumont. O VLT Carioca opera com uma frota de 32 composições, cada uma com capacidade para até 420 passageiros.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse ter interesse em transformar dois sistemas de BRT (Bus Rapid Transit), operados com ônibus, em VLT. São eles o TransOeste, com 62,5 km, e o TransCarioca, com 43 km. Pensa-se ainda na implantação do VLT da Zona Sul, que teria extensão de 12 km.

Ainda no estado do Rio de Janeiro, está em exame o chamado VLT de Niterói, ligando o bairro do Barreto ao Centro da cidade, com potencial de extensão até Charitas. A extensão total do sistema deverá ser de 11,4 km, sendo que a primeira etapa terá cerca de 5 km e nove estações.

O governo capixaba estuda um sistema de VLT interligando a capital, Vitória, a Vila Velha, com extensão total de 34,8 km; uma das linhas com extensão proposta de 25,5 km, outra com 7,8 km e a terceira com 1,5 km.

Projetos Paulistas
Em território paulista, estuda-se o VLT de Campinas, com 44 km, 18 estações, ligando o centro ao aeroporto de Viracopos e cidades vizinhas; este sistema terá conexão com o Trem Intercidades Eixo Norte, a nova ligação ferroviária com a capital, já licitada. Também está em exame o VLT entre as cidades de Sorocaba e Iperó, com 25 km de extensão, integrado ao Trem Intercidades Eixo Oeste, este, com leilão previsto para acontecer no último trimestre de 2025.

A futura Linha 14 do sistema de trilhos da região metropolitana de São Paulo deverá ter 41 km, 23 estações e 41 carros de VLT com capacidade para 600 passageiros cada um e intervalo médio de cinco minutos.

Há propostas para implantação de dois sistemas de VLT no centro de São Paulo, com 12 km de extensão no total, integrados a projetos de revitalização urbana. Outra ideia é o VLT Barra Funda-Mandaqui, com 8 km – projeto elaborado por diferentes entidades e sugerido às autoridades.

Na Baixada Santista, o sistema de VLT segue em expansão: o primeiro trecho (Barreiros-Porto de Santos), com 11,5 km, foi entregue em 2017. O segundo (Conselheiro Nébias-Valongo, 8 km) está em obras. O terceiro (Barreiros-Samarita, 7,5 km) está previsto para ser iniciado em breve.

Estudo Nacional
A articulação institucional em torno da mobilidade urbana ganhou novo impulso com o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), conduzido desde 2024 pelo ministério das cidades e pelo BNDES. A iniciativa visa mapear as demandas e oportunidades de transporte de média e alta capacidade nas 21 maiores regiões metropolitanas do país.

Levantamento preliminar divulgado em março de 2025 apontou cerca de 400 projetos em potencial, abrangendo trens, metrôs, sistemas de VLT e BRTs. Estima-se que, para viabilizar esse conjunto, seriam necessários investimentos superiores a R$ 600 bilhões. Os dados ajudarão a estruturar a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana e devem alimentar a carteira de projetos do Novo PAC.

A ideia é identificar projetos prioritários, de modo que o ministério das cidades possa contribuir com os investimentos necessários, o que inclui tanto o financiamento de obras quanto o apoio à elaboração e estruturação de projetos de mobilidade urbana.

Informações: Canal Technibus

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Licitação do transporte de Natal vai prever 31 novas linhas, diz secretária

quarta-feira, 28 de maio de 2025

A secretária de Mobilidade Urbana de Natal (STTU), Jódia Melo, afirmou que a nova licitação do transporte público da capital prevê a ampliação de 31 linhas de ônibus, passando das atuais 54 para 85, e de 350 para 424 ônibus em circulação. O edital, segundo ela, tem a previsão de ser publicado até o segundo semestre de 2025. A titular da STTU, no entanto, não disse uma data específica.

As informações foram repassadas pela secretária em audiência pública realizada na Câmara Municipal de Natal nesta segunda-feira (26). Além do aumento no número de linhas e de ônibus, os veículos deverão ter, no máximo, 12 anos de uso e contar com benefícios como ar-condicionado, câmeras de segurança e limite de até 30 minutos de espera nos pontos de ônibus, segundo Melo.

A secretária de Mobilidade Urbana apresentou o diagrama dos trabalhos da Prefeitura para o lançamento do edital, que está em fase de ajustes com base nas recomendações do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Durante sua apresentação, revelou que atualmente a demanda de passageiros corresponde a apenas 60% do registrado antes da pandemia — uma média inferior à nacional, que é de 80%. Segundo Jódia, a queda de 40% na demanda pode ser atribuída ao crescimento dos transportes por aplicativo e à insegurança pública.

Menor tempo de concessão

O relatório do TCE havia questionado o prazo de 20 anos da concessão, apresentada como única alternativa pelos estudos contratados. Os auditores observaram que é preciso levar em consideração “as incertezas acerca do futuro relativo ao sistema de transporte público, haja vista ser um setor em contínua transformação”, citando o surgimento de novas formas alternativas de transporte, como os transportes via aplicativos, “que produzem significativos impactos sobre a demanda do transporte coletivo”. Agora, ao invés dos 20 anos, a expectativa é de que o edital contemple 15 anos. 

Subsídio

Por parte do Seturn (Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos), o coordenador jurídico da entidade, Augusto Maranhão, destacou a ausência de regras claras desde 2010 por falta de licitação. Ele defendeu o aumento dos subsídios públicos como forma de garantir a qualidade do serviço e sugeriu que o edital seja o mais simples possível, com regras acessíveis, para evitar um novo fracasso no certame. 

“Acredito que agora será diferente, com o acompanhamento do TCE e a atuação da Câmara. Estamos otimistas”, declarou.

Em 11 de janeiro de 2024, o ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos) enviou projeto de lei à Câmara Municipal propondo o subsídio de R$ 60 milhões às empresas de ônibus, que até o momento não foi aprovado pela Câmara Municipal de Natal.

A Zona Norte, aponta o relatório do TCE, é a grande responsável pelo “pesado subsídio a cargo da Prefeitura de Natal, haja vista representar o percentual de 78,2% dos valores projetados de subsídio anual, importando em torno de 47 milhões de reais de valor de subsídio”, enquanto o “Lote Sul importará em apenas 13 milhões de reais”.

Os auditores do TCE-RN criticaram a falta de “alternativas à modelagem proposta nos estudos contratados”, o que segundo a análise deles é uma situação “inadequada”.

Demora de anos

O processo licitatório, anunciado pela primeira vez em 2016, ainda não saiu do papel. Em duas tentativas realizadas em 2017, nenhuma empresa apresentou proposta. Desde então, a Prefeitura tem adiado o lançamento definitivo do edital, alegando necessidade de ajustes técnicos e impacto nos custos operacionais. A justificativa recorrente é que a tarifa paga pelo usuário, na época de R$ 3,90 não seria suficiente para sustentar o novo modelo proposto.

Em 2022, a gestão municipal voltou a adiar a publicação do edital e contratou, sem licitação, a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) para elaborar os estudos técnicos e acompanhar o processo. Foram dois contratos, somando quase R$ 2 milhões em recursos públicos. O primeiro, assinado em agosto de 2022, previa melhorias emergenciais e modicidade tarifária. O segundo, firmado em novembro de 2023, estendeu a consultoria por mais 12 meses, incluindo a elaboração do edital definitivo.

Em julho de 2024, uma nova tentativa de viabilizar o processo foi colocada em marcha. A STTU abriu consulta pública e recebeu quase 700 sugestões da população, além de críticas de permissionárias como a Transcoop Natal, que apontou a exclusão dos alternativos da proposta.

Apesar da mobilização, o edital elaborado pela ANTP foi criticado duramente pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) em relatório divulgado em março deste ano. A corte apontou falhas na modelagem do contrato, ausência de estimativas de receitas financeiras e inconsistências na previsão de demanda. O relatório também questiona a legalidade do subsídio tarifário de R$ 60 milhões proposto pela Prefeitura — projeto que foi enviado à Câmara em janeiro, mas ainda não foi votado.

Informações: Saiba Mais

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Em Natal, STTU anuncia linhas de operação para ônibus elétrico

segunda-feira, 28 de abril de 2025

A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, iniciou o período de testes com um ônibus 100% elétrico, que já está circulando em diferentes linhas da cidade. A iniciativa integra os esforços da administração municipal para oferecer um transporte coletivo mais eficiente, moderno e ambientalmente responsável.

Durante a fase de testes, o veículo será incorporado temporariamente ao Sistema de Transporte Público de Passageiros. Os usuários poderão experimentar o novo modelo e acompanhar de perto seu desempenho nas linhas programadas pelo Departamento de Estudos e Projetos da STTU.

Confira o cronograma de operação do ônibus elétrico:

22 a 24 de abril – Linha N-77: Parque dos Coqueiros / Mirassol, via Av. Nevaldo Rocha

25 e 26 de abril – Linha N-08: Redinha / Mirassol, via Rodoviária

28 a 30 de abril – Linha N-72: Vale Dourado / Mirassol, via Av. Nevaldo Rocha

1º a 3 de maio – Linha N-15: Pajuçara / Ribeira, via Petrópolis

5 a 7 de maio – Linha N-43: Nova Natal / Morro Branco, via Midway Mall

8 a 10 de maio – Linha N-79: Parque das Dunas / Mirassol, via Av. Nevaldo Rocha

12 a 14 de maio – Linha 588: Circular UFRN

O modelo em avaliação é o Azure A12BR, da fabricante TEVX Higer — um ônibus elétrico de última geração, desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro. O veículo conta com estrutura integral de alta resistência, o que garante mais segurança e durabilidade, ao mesmo tempo em que contribui para a conservação do pavimento urbano.

O conforto dos passageiros também foi uma prioridade na escolha do modelo. O ônibus é equipado com ar-condicionado ecológico com dutos individuais, sistema Wi-Fi, carregadores USB e painéis informativos digitais em tempo real. Tudo isso para tornar a experiência de viagem mais prática e conectada.

A acessibilidade é outro destaque: com piso totalmente baixo, sistema de "ajoelhamento" da suspensão e rampa de acesso, o veículo assegura autonomia e conforto a todos os usuários, incluindo pessoas com mobilidade reduzida. Os corredores amplos facilitam a circulação interna e tornam o embarque e desembarque mais ágeis e seguros.

"A chegada do ônibus elétrico reforça o compromisso da gestão do prefeito Paulinho Freire com os princípios das cidades inteligentes sustentáveis, que buscam integrar tecnologia, eficiência energética e qualidade de vida para a população. Ao investir em mobilidade limpa, a Prefeitura contribui para a redução das emissões de poluentes, melhora a qualidade do ar e promove um ambiente urbano mais saudável", disse Jódia Melo, secretária de Mobilidade Urbana.  

O período de testes é uma etapa fundamental para avaliar o desempenho do veículo em diferentes rotas e condições operacionais. A iniciativa abre caminho para futuras incorporações de tecnologias sustentáveis no transporte público de Natal.

Informações: Prefeitura de Natal

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Novo ônibus elétrico começa a circular em Natal

quarta-feira, 16 de abril de 2025

De acordo com o prefeito, Paulinho Freire, a iniciativa representa um passo importante rumo à modernização do sistema de transporte público da cidade.  “Estamos investindo em alternativas sustentáveis que ofereçam mais qualidade para a população e menos impacto para o meio ambiente. Esse é só o começo de um novo tempo para a mobilidade urbana de Natal”, destacou.

“Em nome da TEVX Higer, estamos muito satisfeitos com essa parceria. Já contamos com uma estrutura consolidada em várias regiões do Brasil, e consideramos este um passo importante para ampliar nossa presença e compartilhar o que há de mais avançado em mobilidade elétrica. A partir de hoje nós vamos apresentar um modelo 100% elétrico, limpo e com alta tecnologia, para que a população possa vivenciar essa experiência e, a partir dela, possamos coletar dados e estatísticas que servirão de base para a construção de um projeto sólido. Durante os 30 dias de testes, vamos oferecer uma operação assistida, com a presença de um instrutor técnico dedicado, que dará todo o suporte necessário ao uso e operação do veículo”, afirmou Carlos Eduardo Souza, CEO da TEVX Higer.

A secretária da STTU, Jodia Melo, também comentou sobre a importância do projeto para a cidade. “Hoje iniciamos um importante teste operacional que marca um avanço significativo para o transporte público de Natal. Estamos avaliando um ônibus 100% elétrico e sustentável, alinhado ao nosso compromisso com a agenda ambiental. A cidade está aberta à inovação, e diversas soluções baseadas em energias renováveis serão testadas. Este é um passo concreto da prefeitura rumo a um sistema de mobilidade mais limpo e eficiente. Durante os próximos 30 dias, vamos analisar de perto o desempenho, o conforto e os benefícios desse modelo para, então, avaliar sua viabilidade e futura implementação”, afirmou.

Com esse projeto piloto, Natal dá um passo estratégico em direção a um futuro mais sustentável e tecnológico no transporte público. A experiência com o ônibus elétrico não apenas permitirá a análise técnica do desempenho do veículo, como também abrirá caminho para decisões embasadas sobre sua possível adoção definitiva. A iniciativa reforça o compromisso da gestão municipal com a inovação, a qualidade de vida da população e a preservação do meio ambiente — elementos fundamentais para o desenvolvimento de uma cidade mais inteligente e preparada para os desafios urbanos do presente e do futuro.

Informações: TEVX HIGER

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Governo mapeia projetos de mobilidade em 21 regiões metropolitanas

quinta-feira, 13 de março de 2025

Nas 21 maiores regiões metropolitanas brasileiras, 400 projetos para modais de transporte público de média e alta capacidade precisarão de mais de R$ 600 bilhões. O dado é considerado preliminar e faz parte do terceiro boletim do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), divulgado nesta terça-feira (11) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério das Cidades. Entre os transportes de média e alta capacidade estão trens, metrô, veículos leves sobre trilhos (VLT) e bus rapid transit (BRT).

O objetivo do estudo, que tem uma perspectiva de longo prazo, é ajudar a elaborar a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana, para promover a parceria da União com as regiões metropolitanas e viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. As propostas mapeadas farão parte do primeiro banco de projetos de transporte coletivo de média ou alta capacidades (TPC-MAC) do País. O banco deverá ser composto por dezenas de projetos, identificados como prioritários para essas 21 regiões metropolitanas.

Com 40% do levantamento concluído, os órgãos destacam que o total de R$ 600 bilhões mapeado é muito superior ao déficit de R$ 300 bilhões em investimentos necessários para o setor, estimado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2023.

A diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa disse que “quando concluirmos esse estudo, teremos um mapa que vai orientar nossas cidades na direção de um futuro mais verde e sustentável”, avaliou. Luciana explicou, ainda, que a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros é uma prioridade do governo federal:

“Reduzir o tempo que as pessoas levam para ir e voltar ao trabalho, longe da família, é um dos maiores desafios de nossas cidades. Essa melhoria no ambiente urbano também deve trazer melhorias ao meio ambiente como um todo, com a redução das emissões de gases do efeito estufa”, esclareceu a diretora.

Os consultores contratados para o projeto fazem a análise crítica das propostas levantadas e avaliam se os investimentos são compatíveis com a demanda esperada para os próximos 30 anos, além de identificar casos de sobreposição ou desatualização dos projetos.

“Investir no planejamento das cidades e em soluções adequadas para a realidade de cada local é essencial para assegurar qualidade de vida aos brasileiros. O compromisso do Ministério das Cidades com mobilidade urbana é tornar as cidades mais inteligentes, com corredores exclusivos e transporte público com menos emissões de poluentes. O retorno é a redução do tempo e conforto no deslocamento das pessoas”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Fillho.

Resultado final em dezembro
Entre abril e junho, devem ser concluídas as análises para as 21 regiões metropolitanas. O resultado final, incluindo informações detalhadas sobre os projetos e a metodologia de priorização, será conhecido até dezembro.

O estudo revelou que apenas Goiânia (GO), Grande Vitória (ES) e Recife (PE) tratam o transporte público de forma integrada. Nessas regiões metropolitanas, estado e municípios se associaram para tratar o transporte público de forma integrada na metrópole. Um resultado disso é que, nas duas primeiras, o usuário do serviço paga uma tarifa integrada com preço único.

A publicação relatou ainda que São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG) são as únicas cidades do Brasil que divulgam na internet informações completas, com dados operacionais.

Já a cidade do Rio de Janeiro é a única região metropolitana em que mais de 30% da população reside a menos de 1 km das estações de transportes públicos coletivos de média e alta capacidade.

O estudo contempla as regiões metropolitanas de Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

Informações: Agência Brasília

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Progresso anuncia aquisição de 40 novos veículos Marcopolo G8

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025


É com imensa satisfação que a AUTO VIAÇÃO PROGRESSO, empresa pioneira no transporte Rodoviário de passageiros e concessionária pública dentro do Estado do Pernambuco, vem anunciar a aquisição de 40 novos veículos Marcopolo G8 para renovação de sua frota.

Os novos ônibus serão incorporados ainda no primeiro semestre do ano de 2025. E serão todos no modelo DD Double Decker, que são ônibus de dois andares, nas categorias de serviço Semi-leito no piso superior e Leito no piso inferior.

Isso demonstra, o quanto a organização presa pelo bem estar de seus clientes, procurando oferecer o melhor serviço possível dentro do Estado.

Com esta aquisição, todas as linhas operadas pela companhia receberam uma renovação nos veículos que atualmente realizam os serviços, demonstrando o compromisso da empresa com a melhoria contínua.

Informações: Progresso

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Pesquisa revela desafios do transporte público no Brasil

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

A terceira edição da Pesquisa Mobilidade da População Urbana, realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), revela um cenário de desafios para o transporte público no Brasil. Com base em entrevistas realizadas com 10.064 pessoas em 2024, o levantamento aborda os principais fatores que influenciam a escolha dos modais de transporte e aponta direções para o futuro do setor.

A pesquisa evidenciou o impacto da pandemia na mudança de hábitos e deslocamentos, destacando o crescimento do transporte individual e a redução no uso do coletivo. Entre 2017 e 2024, 29,4% dos entrevistados deixaram de utilizar o transporte público, enquanto 27,5% diminuíram sua frequência. A perda de passageiros está diretamente relacionada a questões como conforto insuficiente (28,7%), falta de flexibilidade dos serviços (20,7%) e tempo elevado de viagem (20,4%).

O transporte público também enfrenta desafios relacionados à infraestrutura e ao financiamento. Apesar de 52,7% dos usuários utilizarem o ônibus como única opção de transporte, o modelo atual sofre com a falta de priorização. Dados do levantamento mostram que 60,7% dos passageiros aprovam linhas com faixas exclusivas ou sistemas BRT, que oferecem maior eficiência e qualidade. No entanto, o Brasil ainda necessita de 8.900 km adicionais de infraestrutura para atender adequadamente aos passageiros nas grandes cidades, segundo estimativas da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).

Outro ponto de destaque é o aumento na posse de veículos individuais. Entre 2017 e 2024, o percentual de entrevistados que possuem carro próprio subiu para 51,8%, enquanto a posse de motos atingiu 20,8%. Esse crescimento é mais expressivo nas classes B e C, refletindo políticas de incentivo fiscal e isenções tributárias para o transporte individual, mas resultando em impactos negativos como aumento do congestionamento e maior poluição. As emissões poluentes dos ônibus (urbanos, rodoviários e de fretamento) representam apenas 0,8% do total das emissões do país, segundo cálculo baseado em informações do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases, do Observatório da China.

Soluções em transporte público
Entre as medidas citadas para reverter a queda na demanda por transporte público está a redução ou eliminação das tarifas. A pesquisa aponta que 69,6% dos que abandonaram o ônibus voltariam a utilizá-lo caso o preço fosse reduzido. Além disso, quase 80% dos deslocamentos de ônibus no país são realizados por usuários das classes C e D/E, para os quais a tarifa zero pode representar uma melhoria significativa na renda mensal e inclusão social.

Para Rubens Fernandes, diretor executivo da Associação Valeparaibana das Empresas de Transportes de Passageiros (Busvale), o diálogo regional é fundamental para avançar em soluções práticas. “No Vale do Paraíba, estamos visitando pessoalmente prefeitos eleitos, secretários de mobilidade urbana, representantes nas câmaras municipais e outros agentes públicos para reforçar a importância do transporte coletivo. Nosso objetivo é aumentar o diálogo e conscientizar sobre os benefícios de um sistema integrado e acessível para a população.”

A Busvale também destaca o papel essencial de políticas públicas alinhadas. Manoel Adair, presidente da associação, enfatiza que o trabalho conjunto entre os setores público e privado é indispensável. “A sustentabilidade do transporte público exige ações coordenadas. Investir em infraestrutura, subsídios operacionais e políticas que priorizem o transporte coletivo são passos fundamentais para garantir um serviço de qualidade e acessível para todos.”

A CNT e a NTU reforçam que a solução para os problemas do transporte público depende de uma abordagem integrada. Políticas como escalonamento de horários, ampliação de corredores exclusivos e maior transparência na gestão são consideradas essenciais para fortalecer o sistema.

Os resultados da pesquisa reforçam a necessidade de priorizar o transporte coletivo como pilar para a mobilidade sustentável e o desenvolvimento das cidades brasileiras.

Informações: TVT News

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