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Prefeitura de Goiânia levará metronização a outras linhas, além do corredor BRT

quarta-feira, 2 de julho de 2025

A metronização implantada pela Prefeitura de Goiânia no corredor de ônibus rápido BRT Norte-Sul entre a Praça Cívica e o Terminal Isidória diminuiu o tempo de viagem de 18 para nove minutos. O sistema libera semáforos para ônibus do transporte coletivo eliminando paradas desnecessárias. A prefeitura afirma que o ganho não se restringe ao BRT e projeta levar o sistema para outras linhas.
Fotos: Alex Malheiros

“Estaremos implantando nos dois eixos do BRT, mas também iremos implantar nas demais linhas ou faixas exclusivas de ônibus”, disse. A expectativa é alcançar 200 quilômetros de metronização em quatro anos.

Com o primeiro trecho em operação, a velocidade média dos ônibus saltou de 15?km/h para 22?km/h, segundo a prefeitura. O objetivo é elevar esse índice a 25?km/h em breve, ampliando a eficiência do transporte coletivo.

O trecho metronizado entre os dois terminais conta com sete estações e 15 cruzamentos semafóricos. Segundo Mabel, “a metronização de Goiânia vai fazer com que a cidade ande mais”. “Isso vai dar uma agilidade no transporte coletivo e vai fazer com que o usuário ganhe muito tempo nas suas viagens”, diz. Além de priorizar ônibus, o prefeito ressalta que a tecnologia beneficia todo o trânsito.

“Ela não é só a sincronização de semáforo, mas a sincronização do trânsito de uma maneira geral. […] Essa inteligência artificial vai ser aplicada em todo o processo semafórico. Nós temos 900 semáforos que serão sincronizados dessa forma”, assegura.

O secretário de Engenharia de Trânsito (SET), Tarcísio Abreu, destaca o ganho para o usuário. “Com tags (dispositivos eletrônicos) instaladas dentro do carro, sensores, inteligência artificial, o usuário ganha exatamente isso. Redução do tempo de espera, uma viagem mais rápida e, além disso, ele ganha mais tempo com a sua família.” Abreu conclui que esse avanço torna o BRT de Goiânia “uma referência nacional”.

Entenda como funciona a metronização

O sistema opera por meio de tags (dispositivos eletrônicos) instaladas nos veículos que se comunicam em tempo real com os semáforos ao longo do trajeto. Ao identificar a aproximação do ônibus, os sensores antecipam a liberação do sinal, garantindo prioridade de passagem. A tecnologia já foi aplicada no Eixo Anhanguera, o chamado BRT Leste-Oeste, entre o trecho dos terminais Novo Mundo e Praça da Bíblia.

A modernização faz parte do programa Nova Mobilidade, que prevê renovação da frota, modernização das estações, segurança nos terminais e estímulo à mobilidade ativa, com integração a outros modais. O objetivo é recuperar a confiança no transporte público e enfrentar a sobrecarga do sistema viário provocada pelo uso excessivo de veículos particulares.

Informações: PortalNotíciasGoias

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BNDES aprova R$ 445,2 milhões para a Marcopolo exportar veículos e carrocerias

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 445,2 milhões (US$ 80 milhões) para a Marcopolo S.A. produzir veículos de transporte de passageiros e carrocerias que serão exportados.

O financiamento, por meio da linha BNDES Exim Pré-Embarque, permitirá que a empresa com sede em Caxias do Sul (RS) amplie sua participação no mercado internacional. Os veículos e carrocerias serão exportados para diversos países, com destaque para Chile, Peru, Argentina e países da África.

“O apoio às exportações das empresas brasileiras está alinhado com o objetivo estratégico do governo do presidente Lula de garantir competitividade à indústria brasileira no exterior e de promover o ingresso de divisas no país e de modernização da economia. Com essa estratégia, fortalecemos setores de alto valor agregado, que geram empregos de qualidade e renda”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“Ao longo dos anos, a parceria BNDES e Marcopolo tem sido fundamental para impulsionar a nossa competitividade no mercado internacional, incentivando o aumento das exportações, a geração de empregos e o nosso desenvolvimento tecnológico no Brasil. Somos uma empresa brasileira líder na produção de carrocerias de ônibus, com forte atuação global e com produtos exportados presentes em mais de 100 países”, reforça o CFO da Marcopolo, Pablo Freitas Motta.

Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco, José Luís Gordon, a operação aprovada pelo BNDES está alinhada à Nova Indústria Brasil. “A política industrial tem como uma das missões tornar a indústria nacional mais produtiva, mais inovadora e mais exportadora. Neste contexto, instrumentos de apoio às exportações de empresas brasileiras são fundamentais para aumentar a utilização da capacidade instalada das fábricas e manutenção de empregos no Brasil”, afirma Gordon.

A Marcopolo conta com apoio do BNDES há mais de 30 anos na área de comércio exterior. A empresa já contratou cerca de 248 operações correspondentes a um volume de mais de R$ 5 bilhões. Nos últimos dois anos, foram aprovadas cinco operações de financiamento à produção para exportação de ônibus e carrocerias para ônibus, no âmbito do BNDES Exim Pré-embarque, no valor total de cerca de R$ 741 milhões. O Banco também financiou exportações de veículos e carrocerias para diversos clientes e países, no âmbito do BNDES Exim Pós-embarque, no valor aproximado de R$ 75 milhões.

Informações: BNDES

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Semáforo que usa IA e se abre para os ônibus: a aposta de Goiânia para atrair mais passageiros

domingo, 29 de junho de 2025

A Metrobus deu início a operação do novo sistema de metronização no BRT Leste-Oeste, entre o Terminal Novo Mundo e o Terminal Praça da Bíblia. Com a presença do presidente da empresa, Francisco Caldas, e do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, a entrega representa um marco na modernização da mobilidade urbana da capital.

A metronização é um sistema inteligente que utiliza inteligência artificial para dar prioridade aos ônibus nos cruzamentos semafóricos.

A tecnologia permite que os semáforos “conversem” com os veículos do transporte coletivo, identificando sua aproximação e ajustando o tempo de abertura das sinalizações. O objetivo é reduzir as paradas, aumentar a fluidez e melhorar a previsibilidade das viagens.

Transporte mais rápido e eficiente
De acordo com análises técnicas divulgadas após os testes, a velocidade operacional dos ônibus apresentou um salto de 30%, passando de 16 km/h para mais de 21 km/h nos horários de pico. O índice aproxima o BRT goianiense dos padrões esperados para sistemas de Bus Rapid Transit, que buscam aliar agilidade e eficiência à infraestrutura exclusiva.

Para a Metrobus, o avanço representa um passo importante na qualificação do serviço prestado à população da Região Metropolitana de Goiânia. A empresa tem como compromisso oferecer um transporte coletivo mais digno, confortável e competitivo, e vê na tecnologia um caminho decisivo para alcançar esse objetivo.

Metronização: impacto direto na vida do usuário
O presidente da CMTC, Murilo Ulhôa, destacou que no trecho em que a metronização já está em funcionamento, os ônibus passaram de quatro para apenas uma parada nos semáforos. A redução no tempo de viagem impacta diretamente na qualidade de vida dos passageiros, que passam menos tempo em deslocamento e mais tempo com suas famílias.

Já o secretário de Engenharia de Trânsito, Tarcísio Abreu, adiantou que, em junho, será a vez do BRT Norte-Sul receber o novo sistema, no trecho que liga a Praça Cívica ao Terminal Isidória. A expectativa é de que os ganhos operacionais se ampliem à medida que a metronização avance nos corredores da cidade.

Modernização em rede
O projeto é fruto de um Termo de Cooperação entre a Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET), o RedeMob Consórcio, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), da qual a Metrobus faz parte.

Mesmo com corredores exclusivos, os ônibus do BRT Leste-Oeste e Norte-Sul ainda enfrentavam desafios para alcançar a performance esperada. Agora, com a sincronização inteligente dos semáforos e a prioridade ao transporte coletivo, a cidade dá um passo concreto rumo a uma mobilidade mais moderna e funcional.

Metrobus – Governo de Goiás

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Metronização agiliza viagens de ônibus do transporte coletivo de Goiânia

A metronização implantada pela gestão do prefeito Sandro Mabel já reduz o tempo de deslocamento no transporte coletivo de Goiânia. O sistema, que sincroniza semáforos à aproximação dos ônibus, está em operação entre os terminais Novo Mundo e Praça da Bíblia, e será expandido na próxima semana para o BRT Norte-Sul, entre a Praça Cívica e o Terminal Isidória.

Segundo o prefeito Sandro Mabel, a proposta é tornar os corredores de ônibus mais eficientes e atrativos para a população. “Sensores instalados nas vias identificam a aproximação dos ônibus e enviam informações a uma central que calcula o tempo adequado para manter os semáforos abertos, melhorando a fluidez e a eficiência do sistema”, explica. 
 
De acordo com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), no trecho onde a tecnologia já está implantada, os ônibus faziam até quatro paradas. Com a metronização, esse número caiu para uma. “Os passageiros vão fazer viagens mais rápidas, que é o grande objetivo. Com isso, o usuário fica menos tempo possível dentro do ônibus e pode estar mais tempo na sua casa, com a sua família”, afirma. 
 
Segundo o titular da Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET), Tarcísio Abreu, com a metronização, a expectativa é de elevação de 30% na velocidade operacional. “É um impacto real no tempo de viagem dos usuários dos BRTs. Fizemos o teste, funcionou muito bem, a performance do sistema continua para que o resultado seja beneficiar o usuário do transporte público”, afirma. 
 
A metronização é resultado de um Termo de Cooperação entre a SET, Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), CMTC e o RedeMob Consórcio, anunciado pelo prefeito Sandro Mabel em janeiro deste ano. Mesmo com corredores exclusivos, os BRTs Leste-Oeste e Norte-Sul ainda não atingiam a velocidade operacional ideal para esse tipo de transporte. A metronização busca corrigir esse desempenho, promovendo um fluxo contínuo dos veículos. 

Informações: A Redação

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Câmara de Goiânia aprova projeto que exige frota 100% de ônibus elétricos

domingo, 4 de maio de 2025

A Câmara de Goiânia aprovou em última votação, na quarta-feira (30), um projeto do vereador Igor Franco (MDB) que autoriza a Prefeitura a exigir que toda a frota de ônibus do transporte urbano seja movida a eletricidade. A proposta também permite ao prefeito cobrar das empresas a instalação de ar-condicionado nos veículos. Além disso, o texto determina que, a partir de 2025, apenas 10% dos passageiros poderão ser transportados em pé.

As concessionárias que não cumprirem a lei, caso seja sancionada pelo prefeito, poderão perder a concessão. Elas também ficarão impedidas de participar, direta ou indiretamente, de nova licitação pelo período de dez anos.
 
Igor explicou que “os veículos movidos por combustíveis prejudicam o meio ambiente". Ele afirma que a queima de gasolina, álcool e óleo diesel produz moléculas de gás carbônico e compostos de óxidos de nitrogênio, que contribuem significativamente para o efeito estufa, além do enxofre, que, em contato com a umidade do ar, se transforma em gás de ácido sulfúrico.”
 
O parlamentar justificou que os veículos elétricos, além de não poluírem a atmosfera, geram economia aos cofres públicos a curto e médio prazo. Os custos de manutenção são de 20% a 30% inferiores aos de um veículo convencional.
 
De acordo com a justificativa do projeto, os ônibus elétricos também são mais silenciosos, pois não possuem queima de combustível nem sistema de escape. A ausência de ruído proporciona maior sensação de conforto e bem-estar a bordo.

Informações: A Redação

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Goiânia renova frota e recebe mais de 260 ônibus Mercedes-Benz com motor Euro 6

terça-feira, 29 de abril de 2025

A Região Metropolitana de Goiânia recebeu recentemente mais de 260 ônibus urbanos Mercedes-Benz OF 1721 L, equipados com suspensão pneumática e motores Euro 6. A aquisição faz parte da renovação da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (Nova RMTC). A iniciativa prevê a substituição de 1.200 coletivos até 2026, com investimentos do Governo de Goiás, prefeituras locais, operadoras e recursos do programa federal Refrota.

Segundo a Mercedes-Benz, a operadora Rápido Araguaia adquiriu mais de 140 unidades, enquanto a HP Transportes, que também atua no sistema Nova RMTC, recebeu mais de 120 chassis. A Tecar Diesel, concessionária Mercedes-Benz em Aparecida de Goiânia, intermediou as vendas.

As carrocerias utilizadas nos novos veículos incluem os modelos Marcopolo Torino, no caso da Rápido Araguaia, e Caio Apache Vip, na frota da HP Transportes. Ambas as versões incluem ar-condicionado, acessibilidade para cadeirantes, portas USB e três portas de acesso.

A Rápido Araguaia, responsável por cerca de 50% da operação do sistema, conta com 580 veículos na frota, sendo 25% da marca Mercedes-Benz. Já a HP Transportes, com mais de 300 ônibus, sendo a maioria da marca alemã, pretende renovar 100% da frota até 2026.

De acordo com Walter Barbosa, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, o modelo OF 1721 tem mais de 100 mil unidades emplacadas no Brasil. “O OF 1721 é reconhecido no mercado pela robustez e resistência e pelo ótimo nível de conforto e segurança. Além disso, se destaca pelo baixo consumo de combustível e reduzido custo de manutenção, otimizando o custo operacional para as empresas de transporte”, afirmou.

Informações: Estradão

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Novas estações do Eixo Anhanguera são entregues em Goiânia

segunda-feira, 28 de abril de 2025

A mobilidade urbana de Goiânia dá mais um passo rumo à modernização com a entrega de três novas estações do BRT Leste-Oeste (Eixo Anhanguera): Rua 7, HGG e José Hermano. As plataformas foram totalmente reformadas para oferecer mais conforto, segurança e tecnologia aos usuários do transporte coletivo. A inauguração aconteceu nesta sexta-feira (25/4).

As novas estruturas foram projetadas para proporcionar acessibilidade, comodidade e eficiência. Os espaços agora contam com iluminação reforçada, câmeras com reconhecimento facial, monitoramento 24 horas, wi-fi gratuito, painéis digitais, totens eletrônicos e atendimento especializado para orientação dos passageiros.

A entrega das novas estações acontece antes do prazo previsto, o que permite o início imediato das obras nas últimas três paradas do Eixo Anhanguera: Capuava, Cascavel e Rua 8. A conclusão dessas etapas está programada para julho de 2025, completando assim as 19 estações previstas no projeto.

As melhorias fazem parte da Nova Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (Nova RMTC), que inclui a revitalização de seis terminais e a substituição gradual da frota por ônibus elétricos e veículos a diesel com tecnologia Euro 6, menos poluentes. O projeto Nova Anhanguera adota ainda um novo padrão visual com estações sustentáveis e identidade arquitetônica marcada pela cor verde.

Com investimentos de R$ 1,6 bilhão, o projeto deve beneficiar diretamente cerca de 150 mil pessoas que utilizam diariamente o corredor do Eixo Anhanguera, tornando o sistema mais eficiente, seguro e acessível.

Informações: MaisGoias

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Mais 74 novos ônibus entregues pelo Governo de Goiás

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Os 74 novos ônibus entregues pelo Governo de Goiás, nesta quarta-feira (16/04), para operação no transporte coletivo da Região Metropolitana da capital começam a circular ainda neste mês, trazendo mais conforto e segurança ao usuário.

Foi o que assegurou o vice-governador Daniel Vilela, durante a solenidade de entrega dos veículos, em Aparecida de Goiânia. Com investimento de R$ 62 milhões, a ação faz parte do projeto Nova RMTC e tem como meta renovar 100% da frota.

“Vamos renovar toda a frota até 2026. É um compromisso do governador Ronaldo Caiado”.

“Esses veículos vão começar a rodar gradativamente agora no mês de abril, melhorando a vida de milhares de pessoas que dependem do transporte público todos os dias, e sem nenhum aumento de tarifa. Graças ao aporte mensal do Estado e das prefeituras da Região Metropolitana, o valor pago pelo usuário continua em R$ 4,30 desde 2019, sem prejudicar os investimentos constantes na melhoria do serviço”, afirmou.
Tecnologia, conforto, segurança e sustentabilidade
Durante a solenidade de entrega, Daniel também destacou que os novos ônibus possuem a tecnologia Euro VI, que reduz em até 80% a emissão de poluentes.

“Estamos avançando para um modelo ambientalmente mais responsável, com incentivo ao uso do transporte coletivo como alternativa ao automóvel. A nova frota inclui, além desses veículos a diesel Euro VI, ônibus elétricos e, futuramente, movidos a biometano — uma iniciativa pioneira no país que já desperta o interesse de outros estados”, ressaltou.

Os veículos adquiridos pelas empresas Rápido Araguaia e Cootego contam com ar-condicionado, tomadas USB, janelas com película térmica, campainha wireless, corrimãos ergonômicos, piso antiderrapante e bloqueador de portas.

Um dos diferenciais é o sistema de câmeras com reconhecimento facial, interligado à Secretaria de Segurança Pública, que eleva o padrão de monitoramento dentro dos ônibus, conforme explicou o vice-governador.

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela, também presente à solenidade, destacou o que o município tem feito sua parte para a reestruturação do sistema.

“Nossa gestão regularizou o pagamento do subsídio, garantindo dignidade e conforto à população. O transporte coletivo de qualidade é uma responsabilidade compartilhada, e Aparecida cumpre seu papel com firmeza e responsabilidade”, pontuou.

O investimento conjunto já possibilitou a aquisição de 391 ônibus novos, número que deve chegar a 1,5 mil.

Mais investimentos
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, lembrou que o projeto Nova RMTC contempla também a reforma de todos os terminais do Eixo Anhanguera e suas plataformas.

“As obras dos terminais Novo Mundo e Praça da Bíblia estão em fase final e outros três já tiveram reforma iniciada. Até junho, todas as plataformas estarão entregues e, até o fim do ano, entregaremos também um novo terminal em Senador Canedo. Quase sete mil pontos de ônibus estão sendo substituídos”, detalhou.

Informações: Governo de Goiás

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Tarifa zero cresce e chega a 145 cidades e 5,4 milhões de pessoas

segunda-feira, 31 de março de 2025

O Brasil registra um crescimento acelerado na adoção da tarifa zero no transporte coletivo por ônibus. Segundo levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), 145 municípios oferecem gratuidade, parcial ou total, no sistema. Em 120 deles, o benefício é válido todos os dias e para toda a população. Nos demais, Ao todo, mais de 5,4 milhões de pessoas vivem em cidades com transporte gratuito integral (veja lista das cidades contempladas mais abaixo).

Esse avanço, mais intenso nos últimos cinco anos, representa uma mudança significativa no modelo de financiamento do transporte urbano, especialmente em municípios de pequeno porte: 61% das cidades com tarifa zero têm menos de 50 mil habitantes.


Em 2019, apenas 20 cidades adotavam a tarifa zero. Esse número cresceu sete vezes de lá para cá.. As regiões Sudeste (95) e Sul (34) lideram, seguidas pelo Nordeste (7), Centro-Oeste (6) e Norte (3).

Embora o assunto tenha ganhado projeção como bandeira das manifestações de junho de 2013, quando o mote "não é só pelos 20 centavos", do Movimento Passe Livre, desengatilhou atos país afora contra os reajustes das tarifas de ônibus, a primeira experiência com a gratuidade no transporte no Brasil foi registrada em 1992, no município paulista de Conchas, de 15 mil habitantes, localizado a 210 km de São Paulo.

Capitais testam gratuidade parcial

Embora predominante em cidades pequenas, o modelo começa a ser testado também em capitais, ainda de forma limitada. São Paulo, Maceió, Florianópolis, Palmas, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília e São Luís adotaram gratuidade em dias específicos ou para grupos selecionados. O desafio para universalizar o benefício é maior nessas cidades devido aos altos custos envolvidos.

No Distrito Federal, desde o início de fevereiro o acesso aos ônibus é gratuito aos domingos e feriados. Em Curitiba, o benefício é voltado a pessoas desempregadas. Belo Horizonte oferece tarifa zero em linhas que atendem vilas e favelas. Florianópolis adota o modelo apenas no último domingo do mês. Em São Paulo, desde dezembro de 2023, o Domingão Tarifa Zero garante gratuidade dominical nos ônibus municipais, com custo anual estimado em R$ 283 milhões.

Os municípios destacam o acesso à mobilidade como principal razão para adotar o modelo, com foco em trabalhadores, estudantes e pessoas em situação de vulnerabilidade. Argumentam que a medida reduz desigualdades, melhora o trânsito e incentiva o uso do transporte coletivo. 

Subsídios

A NTU afirma que 387 cidades brasileiras subsidiam o transporte público em todo o país. A entidade vê a gratuidade como uma alternativa viável, desde que acompanhada de planejamento, marcos regulatórios e separação clara entre a tarifa paga pelo usuário e a remuneração das empresas operadoras.

O presidente da NTU, Francisco Christovam, alerta que o aumento da demanda exige atenção ao custo operacional. "A gratuidade precisa ser implementada de forma gradual, por linhas ou períodos, afirmou ele ao Congresso em Foco. Não somos contra a tarifa zero, mas defendemos uma tarifa acessível. Sem planejamento, o sistema pode entrar em colapso", ponderou.

O tema ganhou destaque nas eleições municipais de 2024. Segundo o projeto Vota Aí, da Universidade de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uer)j, o número de candidatos que mencionaram tarifa zero ou passe livre em seus programas saltou de 384, em 2016, para 675 em 2024.

Subsídios

Ao todo, 21 capitais e sete regiões metropolitanas possuem iniciativas de subsídios definitivos destinados ao transporte público por ônibus. No Brasil, em média, 32% do custo de remuneração do serviço é coberto por subsídio público.O restante é bancado pelos passageiros.
Tarifa Zero em Luziânia-GO

Entre as cidades com tarifa zero, o modelo de financiamento varia. Em Maricá (RJ), com 212 mil habitantes, por exemplo, o subsídio mensal é de R$ 7,3 milhões o maior registrado pela NTU. Já em cidades menores, como Caeté (MG), com 38 mil moradores, o gasto mensal gira em torno de R$ 90 mil, e em Araranguá (SC), de 72 mil habitantes, o valor anual chega a R$ 3,9 milhões.

Algumas cidades, como Vargem Grande Paulista (SP), adotaram um modelo em que empresas pagam uma taxa em substituição ao vale-transporte, ajudando a redistribuir os custos.

Efeito pandemia

A política de passe livre no transporte público ganhou maior força no Brasil da pandemia para cá. Até 2020, apenas 42 municípios ofereciam o benefício. O trabalho em casa mudou hábitos de consumo e mobilidade dos brasileiros. Muitas pessoas passaram a privilegiar as compras online e trabalhar de casa, por exemplo. Outras preferiram trocar os solavancos dos ônibus pela comodidade do transporte individual por aplicativos.  

Em entrevista à BBC Brasil, o pesquisador Daniel Santini, autor de livros sobre o tema, aponta três fatores centrais para essa expansão. O primeiro é de ordem econômica: a queda no número de passageiros, agravada pela pandemia e pelo crescimento do transporte por aplicativo, expôs a fragilidade do modelo que remunera empresas por usuário transportado.
Tarifa Zero em Caucaia

Segundo Santini, a tentativa das empresas de compensar a perda de receita elevando tarifas ou reduzindo a oferta de ônibus gera um efeito reverso. Mais usuários abandonam o sistema, criando um ciclo de queda e tornando o serviço ainda mais insustentável. Nesse contexto, até mesmo empresários passaram a apoiar a ampliação de subsídios e, em alguns casos, a adoção da tarifa zero em que o poder público cobre integralmente os custos.

O segundo fator é político, avalia. A gratuidade tem forte apelo popular e tende a garantir apoio eleitoral. A permanência da política, mesmo com mudanças de governo, reforça seu sucesso. De acordo com Santini, mais de 96% das cidades que adotaram a tarifa zero mantiveram a medida.

O terceiro efeito, perceptível em várias cidades, é prático: há aumento significativo no uso do transporte público, estímulo ao comércio local, maior arrecadação de impostos e melhoria no acesso da população a serviços essenciais como saúde e cultura.

Impacto no serviço

A mais recente Pesquisa de Mobilidade da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada em dezembro, revela que 58% da população das cidades com tarifa zero aprovam a gratuidade universal. Outros 28,7% preferem que o benefício seja direcionado a grupos específicos. Sobre os impactos, 56,7% notaram aumento na lotação dos ônibus, e as opiniões sobre a qualidade do serviço estão divididas: 34,8% acham que melhorou, enquanto 36,8% discordam.

A insatisfação com a segurança, o conforto e o preço das tarifas, além da expansão dos aplicativos de transporte individual, têm impulsionado um movimento silencioso: entre 2017 e 2024, 29,4% dos usuários deixaram de utilizar o transporte público, e 27,5% passaram a usá-lo com menos frequência. As principais queixas são falta de conforto (28,7%), horários rígidos (20,7%) e longos tempos de viagem (20,4%).

Apesar de 52,7% da população depender exclusivamente de ônibus, o sistema ainda sofre com falta de infraestrutura. Segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o Brasil precisa de 8.900 km adicionais de faixas exclusivas e corredores BRT para atender à demanda nas grandes cidades. Ainda assim, 60,7% dos passageiros aprovam essas soluções.

Emenda constitucional

Na Câmara, tramita a PEC 25/23, da deputada Luiza Erundina (Psol-SP), que propõe a criação do Sistema Único de Mobilidade (SUM). A proposta prevê transporte coletivo gratuito como direito constitucional, estruturado em diretrizes como universalidade, descentralização e financiamento solidário.

A ideia é criar condições de financiamento para bancar os custos do transporte da população, sem cobrança de tarifa do usuário, em todo o país, a exemplo do que ocorre com o Sistema Único de Saúde (SUS). Para garantir a sustentabilidade financeira do sistema, a proposta estabelece que o SUM será custeado por meio de percentuais definidos dos orçamentos públicos das três esferas de governo, além de uma nova contribuição pelo uso do sistema viário. 

A PEC recebeu parecer favorável do relator, deputado Kiko Celeguim (PT-SP), na Comissão de Constituição e Justiça em dezembro de 2023, mas não foi incluída na pauta de votações no ano passado. 

Informações: Congresso em Foco

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