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Os Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) estão chegando com força

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Uma expansão da malha de trilhos urbanos, metropolitanos e entre cidades no Brasil – que está em gestação e começará a se concretizar em pouco tempo – promete trazer pelo menos uma dúzia de novos sistemas de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Até onde se podia ver na primeira quinzena de junho de 2025, a implantação desses sistemas, uma vez integralmente efetivada, significará mais 367,58 quilômetros desse tipo de transporte rápido, eficiente, sustentável e estruturante em diferentes cidades do país.

Atualmente, há dez sistemas de VLT, totalizando 281,46 km, que atendem passageiros em mais de 20 grandes e médias cidades. Parte dessa rede corresponde a antigos sistemas de trens criados no fim do século XIX e início do século XX, que chegaram ao século XXI transformados em trens suburbanos, e mais recentemente foram reconfigurados, passando a operar com composições de VLT.

Os sistemas de VLT em operação atendem ao Rio de Janeiro, as cidades paulistas de Santos e São Vicente, na Baixada Santista; os municípios cearenses de Fortaleza, Caucaia, Sobral, Juazeiro do Norte e Crato. Também são atendidas por VLT as cidades de Maceió, Satuba e Rio Largo, em Alagoas; Santa Rita, Bayeux e João Pessoa, na Paraíba; Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco; Natal, Parnamirim, Ceará-Mirim, Extremoz e São Jose Mipibu, no Rio Grande do Norte, e Teresina, capital do Piauí.

Os Futuros Sistemas
No Distrito Federal, se busca a implantação de uma linha de VLT em Brasília, com 22 km. Em Salvador, capital da Bahia, prosseguem as obras de construção do VLT que correrá no espaço deixado pelo subúrbio ferroviário, dividido em três trechos e totalizando 36,38 km. 

No Paraná, o governo avalia um VLT entre Curitiba e São José dos Pinhais (26 km). O governo de Santa Catarina anunciou em fevereiro de 2025 a contratação de estudos sobre um sistema de VLT que ligaria a capital, Florianópolis, a cidades de seu entorno, como Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, Jurerê, Canasvieiras e São José.

No Sudeste
Em 2024, foi inaugurada a Linha 4-Laranja do VLT Carioca (5,1 km e 11 paradas), ligada ao terminal Gentileza. Em operação desde junho de 2016, o VLT Carioca conta com quatro linhas em funcionamento e cerca de 28 km de extensão. Trata-se de um sistema que conecta pontos estratégicos da cidade, promovendo integração com metrô, trens, barcas, ônibus urbanos e intermunicipais, BRT e o aeroporto Santos Dumont. O VLT Carioca opera com uma frota de 32 composições, cada uma com capacidade para até 420 passageiros.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse ter interesse em transformar dois sistemas de BRT (Bus Rapid Transit), operados com ônibus, em VLT. São eles o TransOeste, com 62,5 km, e o TransCarioca, com 43 km. Pensa-se ainda na implantação do VLT da Zona Sul, que teria extensão de 12 km.

Ainda no estado do Rio de Janeiro, está em exame o chamado VLT de Niterói, ligando o bairro do Barreto ao Centro da cidade, com potencial de extensão até Charitas. A extensão total do sistema deverá ser de 11,4 km, sendo que a primeira etapa terá cerca de 5 km e nove estações.

O governo capixaba estuda um sistema de VLT interligando a capital, Vitória, a Vila Velha, com extensão total de 34,8 km; uma das linhas com extensão proposta de 25,5 km, outra com 7,8 km e a terceira com 1,5 km.

Projetos Paulistas
Em território paulista, estuda-se o VLT de Campinas, com 44 km, 18 estações, ligando o centro ao aeroporto de Viracopos e cidades vizinhas; este sistema terá conexão com o Trem Intercidades Eixo Norte, a nova ligação ferroviária com a capital, já licitada. Também está em exame o VLT entre as cidades de Sorocaba e Iperó, com 25 km de extensão, integrado ao Trem Intercidades Eixo Oeste, este, com leilão previsto para acontecer no último trimestre de 2025.

A futura Linha 14 do sistema de trilhos da região metropolitana de São Paulo deverá ter 41 km, 23 estações e 41 carros de VLT com capacidade para 600 passageiros cada um e intervalo médio de cinco minutos.

Há propostas para implantação de dois sistemas de VLT no centro de São Paulo, com 12 km de extensão no total, integrados a projetos de revitalização urbana. Outra ideia é o VLT Barra Funda-Mandaqui, com 8 km – projeto elaborado por diferentes entidades e sugerido às autoridades.

Na Baixada Santista, o sistema de VLT segue em expansão: o primeiro trecho (Barreiros-Porto de Santos), com 11,5 km, foi entregue em 2017. O segundo (Conselheiro Nébias-Valongo, 8 km) está em obras. O terceiro (Barreiros-Samarita, 7,5 km) está previsto para ser iniciado em breve.

Estudo Nacional
A articulação institucional em torno da mobilidade urbana ganhou novo impulso com o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), conduzido desde 2024 pelo ministério das cidades e pelo BNDES. A iniciativa visa mapear as demandas e oportunidades de transporte de média e alta capacidade nas 21 maiores regiões metropolitanas do país.

Levantamento preliminar divulgado em março de 2025 apontou cerca de 400 projetos em potencial, abrangendo trens, metrôs, sistemas de VLT e BRTs. Estima-se que, para viabilizar esse conjunto, seriam necessários investimentos superiores a R$ 600 bilhões. Os dados ajudarão a estruturar a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana e devem alimentar a carteira de projetos do Novo PAC.

A ideia é identificar projetos prioritários, de modo que o ministério das cidades possa contribuir com os investimentos necessários, o que inclui tanto o financiamento de obras quanto o apoio à elaboração e estruturação de projetos de mobilidade urbana.

Informações: Canal Technibus

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BRT Metropolitano em Belém recebe mais dez ônibus elétricos e completa frota sustentável

Mais dez ônibus elétricos já estão em Belém, completando a entrega dos 40 veículos com tecnologia de emissão zero de gases poluentes previstos para o Sistema BRT Metropolitano. A nova remessa marca mais um avanço na transição para uma mobilidade urbana mais sustentável na Região Metropolitana de Belém, conduzida pelo Governo do Pará.

Segundo o diretor-geral da Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), Eduardo Ribeiro, a nova etapa representa a conclusão de uma entrega estratégica para a operação do sistema. “Com a chegada desses dez ônibus, completamos os 40 veículos elétricos previstos, já com seus carregadores instalados. No total, cerca de 230 ônibus já estão em Belém. Com a operação iniciando, esses veículos estarão à disposição da população que depende do maior projeto de mobilidade urbana da região nos últimos anos”, afirmou.

Ao todo, o BRT Metropolitano contará com 265 ônibus, dos quais 40 são elétricos e os outros 225 equipados com motores Euro 6, que emitem 15 vezes menos poluentes do que os modelos antigos ainda em operação na Grande Belém. A renovação da frota contribui para melhorar a qualidade do ar, reduzir ilhas de calor e promover mais conforto no transporte coletivo, impactando diretamente no bem-estar urbano.

Transporte sustentável em evidência - Segundo o diretor de Controle Financeiro e Tarifário da Arcon, Claudio Conde, essa é uma das maiores frotas metropolitanas elétricas de transporte público do país. “Isso é extremamente importante porque, em um ano de COP, nós estamos fazendo uma contribuição significativa em termos de emissões. Não só pelos veículos elétricos, cuja recarga tem impacto ambiental praticamente nulo do ponto de vista de matriz energética, mas também porque todos os outros ônibus, que são a diesel, possuem motor Euro 6”, explica.

Além do impacto ambiental, o novo sistema possibilitará melhorias diretas para os passageiros. Com corredores exclusivos e linhas alimentadoras, o tempo de deslocamento será reduzido e o custo da viagem poderá ser menor. “Uma pessoa que mora em Santa Bárbara e estuda na UFPA, por exemplo, poderá fazer esse trajeto com uma única passagem, integrando linhas alimentadoras e o corredor BRT. Isso representa economia e agilidade no dia a dia”, detalha Conde.

A Arcon será responsável pela regulação, controle e fiscalização do novo sistema, com acompanhamento presencial e em tempo real, por meio de monitores, indicadores e equipes de campo. Benefícios como isenções tarifárias e descontos serão mantidos. “As regras atuais continuam valendo, então o passageiro não vai perder os benefícios que ele tem hoje. O resto são legislações que vão fazer o ajuste fino dessa regulamentação, tudo em benefício do usuário, tentando uma integração cada vez maior com os outros sistemas que já estão implantados”, conclui Claudio Conde.

Informações: Agência Pará

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Aracaju dá um passo decisivo rumo à mobilidade sustentável com entrega de 15 ônibus 100% elétricos

domingo, 29 de junho de 2025

A ação coloca a cidade na vanguarda da eletromobilidade no país, como a primeira capital do Nordeste a operar uma frota urbana elétrica, e o mais importante, sem aumento no valor da tarifa para a população.

A iniciativa representa o compromisso da gestão municipal com um transporte público mais moderno, acessível, eficiente e ambientalmente responsável por meio de uma transição histórica para uma frota silenciosa, livre de poluentes e com maior conforto para os usuários.

“É uma necessidade do presente e do futuro. Quem respeita o meio ambiente, quer ônibus elétricos. Quem respeita a vida das pessoas, quer ônibus elétricos”, afirmou a prefeita Emília Corrêa.

A gestora também ressaltou que a iniciativa responde a uma antiga demanda popular. “Um dos maiores gritos da população de Aracaju era o transporte público. Então agora a cidade dá esse exemplo de mobilidade, de sustentabilidade, de uma frota elétrica, exatamente porque temos boa vontade e coragem. E a nova licitação que estamos conduzindo será feita para atender o povo”, completou.

Os ônibus, que têm capacidade para até 75 passageiros, são do modelo Azure A12BR, da fabricante TEVX Higer, e operam com emissão zero de CO₂ e ruído. Eles possuem piso totalmente baixo, ar-condicionado com saídas individuais, tomadas USB em todos os assentos e espaços reservados para pessoas com mobilidade reduzida.

De acordo com a secretária municipal de Meio Ambiente, Emília Golzio, todas essas características representam, além da garantia da acessibilidade, uma virada de chave rumo à inovação sustentável.

“Aracaju deixa para trás uma frota antiga e sucateada e se torna a primeira capital do Nordeste com um sistema de transporte elétrico e ambientalmente responsável. Isso é um marco histórico”, destacou.

Ela ainda reforça os ganhos ambientais concretos, benefícios para a população que enfrenta longos deslocamentos diários e o avanço rumo ao reconhecimento da capital sergipana como uma cidade inteligente.

“A falta de emissão desses gases é equivalente a 18 mil árvores plantadas por ano. A emissão zero vai garantir que a gente esteja mitigando corretamente frente às mudanças climáticas, que têm total ligação com a emissão de gases poluentes. Quando a gente tem redução, a gente tem qualidade respiratória, tem ruídos zero e tem qualidade de vida para Aracaju, que merece respeito no transporte”, disse ela.

Segundo Nelson Felipe, Superintendente Municipal de Transportes e Trânsito, a entrega simboliza um novo padrão de cuidado com a população. A modernização que foi feita em seis meses só era prevista pela licitação anterior em 11 anos.

“É conforto, tranquilidade, cuidado com o meio-ambiente, tudo aquilo que a gente precisa para mostrar à cidade que a prefeita Emília está cuidando rumo a uma nova Aracaju. O que a gente está fazendo em seis meses era prometido para 11 anos, e a gente já está cumprindo”, afirmou o superintendente.

Os ônibus elétricos serão distribuídos em dez linhas da cidade, garantindo que todas as regiões de Aracaju tenham acesso aos novos ônibus.

“A gente quer ser a maior frota elétrica do país proporcionalmente, ter mais ônibus elétricos por pessoa. Isso é um desejo da prefeita Emília e da gente na SMTT”, disse Nelson.

Para o diretor-executivo do Consórcio de Transporte Metropolitano (CTM), a ação demonstra o empenho da Prefeitura de Aracaju em modernizar o transporte público. “Quando nós pegamos o transporte em Aracaju, ele tinha uma idade média de 10 anos e meio. E a partir de agora, ele passa a ter uma idade média de 7 anos e meio. Então, isso é uma evolução muito grande, nós estamos trazendo os carros com ar-condicionado, o que nunca teve aqui em Aracaju. E dentro do consórcio, estamos trabalhando para a melhoria das linhas também”, disse ele.

Na oportunidade, o CEO da TEVX Higer, Cadu Souza, também destacou o caráter histórico da entrega dos ônibus elétricos para a população. “É uma contribuição para o futuro das gerações. Nós trouxemos o diferencial do que há no mercado em tecnologia. Os motoristas serão capacitados e esses ônibus fazem todas as viagens durante o dia e só carregam à noite”, explicou.

Renovação da frota e sustentabilidade

A aquisição dos 15 ônibus faz parte do conjunto de ações que visam contribuir com o enfrentamento às mudanças climáticas. A estimativa é que a frota deixe de emitir cerca de 1.650 toneladas de CO₂ equivalente por ano.

O movimento também representa um avanço significativo na mobilidade urbana de Aracaju. Durante o período de testes, os ônibus elétricos circularam por diversos bairros da cidade e receberam avaliação positiva da população.

A infraestrutura de recarga da frota será composta por sete carregadores elétricos, com o consumo de energia custeado pelas empresas que operam no sistema. Cada uma delas ficará com 5 unidades.

O treinamento técnico dos motoristas será realizado pela própria empresa TEVX, garantindo segurança e eficiência desde o início da operação, prevista para julho.

Com a nova gestão, já são 68 ônibus com ar-condicionado já em circulação, o que representa 14% da frota da capital. Pela licitação anterior, essa modernização estava prevista apenas para 2035, com possibilidade de reajuste da tarifa.

Informações: TEVX Higer

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São Paulo terá sistema que carrega 29 ônibus elétricos ao mesmo tempo

quarta-feira, 11 de junho de 2025

A Prefeitura de São Paulo assinou, no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), um Protocolo de Intenções com as empresas Matrix Energia e Huawei para implementar um sistema de armazenamento de energia nas garagens de ônibus el. A solução adotada é o BESS (Battery Energy Storage System), que visa ampliar a capacidade de recarga da frota elétrica da cidade.

O BESS é composto por baterias de grande porte integradas a carregadores ultrarrápidos. Um único módulo com capacidade de 4,5 MWh é suficiente para recarregar até 29 ônibus elétricos, o que representa um aumento de até seis vezes na capacidade atual das garagens. A implementação não trará custos para a Prefeitura. A tecnologia funciona de forma semelhante a um “power bank”, armazenando energia durante o dia e liberando-a nos horários de recarga dos veículos.

Essa energia pode ser usada de forma contínua mesmo em casos de interrupção no fornecimento convencional, com autonomia adicional de até três horas. Além disso, o sistema é controlado digitalmente, permitindo às concessionárias de transporte coletivo monitorar em tempo real o uso e o desempenho energético.

A energia armazenada e não utilizada pode ser redirecionada para recarga da frota, reduzindo custos operacionais e a dependência da rede elétrica da Enel. Com 728 ônibus elétricos, sendo 527 a bateria e 201 trólebus, São Paulo detém a maior frota desse tipo no Brasil. Segundo dados da SPTrans, cada ônibus elétrico substitui o consumo anual de 35 mil litros de diesel e equivale ao plantio de cerca de 6.400 árvores.

Do InsideEVs

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Salvador é uma das pioneiras em operação de ônibus elétrico articulado de 18 metros no Brasil

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Salvador se tornou a segunda cidade do Brasil a experimentar um veículo elétrico articulado de 18 metros, o modelo A18 da TEVX Higer representa um passo significativo para a sustentabilidade e a modernização do transporte público nacional.

“Queremos cada vez mais investir em soluções que tragam benefícios tanto para o meio ambiente quanto para os usuários. Esses testes vão nos ajudar a planejar a ampliação da frota elétrica no transporte público de Salvador”, reforçou o secretário da Semob, Pablo Souza.

Com capacidade para transportar mais de 130 passageiros, o Azure A18BR tem imponentes 18,7 metros de comprimento e piso baixo total, oferecendo uma autonomia de mais de 270 quilômetros com uma única carga. Ele combina tecnologia de ponta a um design pensado para atender as demandas das grandes cidades, promovendo um ambiente livre de emissões e poluição sonora, o que o torna a escolha ideal para sistemas de transporte urbano que buscam flexibilidade, sustentabilidade e alta capacidade com inovação e tecnologia de ponta.

"Estamos extremamente orgulhosos de iniciar a operação do Azure A18BR em Salvador. Esta é a segunda vez que um modelo articulado com essa configuração e tecnologia começa a rodar no Brasil, sendo a primeira com a última geração do A18BR e ter Salvador como nossa cidade pioneira reforça o compromisso da capital baiana com a inovação e a sustentabilidade no transporte público", afirma Cadu Souza, CEO da TEVX Higer. "Acreditamos que este veículo trará uma nova experiência para os passageiros e um grande avanço para a gestão da mobilidade urbana."

O projeto do Azure A18BR prioriza acessibilidade e conforto. Equipado com três portas duplas e rampa de acesso para passageiros com mobilidade reduzida, ele garante inclusão. Um moderno sistema de ar-condicionado ecológico proporciona climatização uniforme e agradável, elevando o conforto em todos os trajetos. Além disso, o veículo foi projetado para aprimorar a experiência do condutor, combinando ergonomia e praticidade para garantir a máxima eficiência operacional. Vale destacar que ao longo do veículo temos monitores digitais onde poderão ser passadas informações para os passageiros, tais como comunicados do Município e explicações sobre o veículo e projetos de eletromobilidade sustentável.

Com a chegada do Azure A18BR, Salvador se posiciona na vanguarda da transição para uma frota de transporte público mais ecológica e eficiente, impactando positivamente a qualidade de vida da população e a redução da pegada de carbono na cidade.

Informações: TEVX HIGER

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Brasil tem 642 novos ônibus elétricos em 21 cidades, segundo dados da ABVE

segunda-feira, 26 de maio de 2025

O Brasil emplacou 642 ônibus elétricos em 21 cidades no período de 2022 a 2025. É um número muito baixo ainda, considerando o tamanho do país e a urgência climática. A cidade de São Paulo lidera com mais de 80% dos novos elétricos. Os dados passam a ser monitorados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

“Estamos trabalhando para fazer da ABVE o ponto de convergência da eletromobilidade no Brasil, não só atuando nas políticas públicas que interessam ao setor, mas também produzindo informações confiáveis sobre a evolução desse mercado”, disse Ricardo Bastos, presidente da ABVE.

Segundo a gerente da ABVE Data, Emmanuela Jordão, o objetivo é formar séries históricas que permitam acompanhar a evolução do transporte público sustentável em todas as regiões do país: “E não vamos parar por aí: em breve, começaremos a produzir séries históricas específicas de caminhões elétricos, motos elétricas e veículos elétricos levíssimos em geral”.

O Sudeste lidera disparado as estatísticas, concentrando 89% do total (569), com destaque para o município de São Paulo, que, sozinho, emplacou 518 ônibus no período – sem contar os trólebus. A região Sul aparece em segundo lugar, com 8% dos veículos (49), seguida pelo Centro-Oeste, com 2% (12). O Nordeste (8) e o Norte (4) somam juntos os 2% restantes.

Hoje, nove fabricantes atuam no segmento, sendo que 67% deles (6) produzem ônibus elétricos em território nacional, enquanto os demais 33% (3) importam esses veículos. O mercado brasileiro já conta com 25 modelos disponíveis, prontos para atender às demandas específicas dos municípios.

Os números do início de 2025 já são animadores. Em apenas quatro meses, 248 ônibus elétricos foram emplacados, o que já representa 82% do total de 2024 (302). O crescimento do setor é claro e constante. Em 2022, apenas três fabricantes estavam presentes no país, oferecendo seis modelos de ônibus elétricos e com um total tímido de 11 emplacamentos.

Além do crescimento em números, o setor de ônibus elétricos no Brasil também mostra a liderança da produção nacional. Dos 9 fabricantes que emplacaram ônibus elétricos, 6 produzem localmente, o que representa 67% do mercado. São eles: BYD, Marcopolo, Eletra/Caio, Mercedes-Benz, Volkswagen e Volvo.

Segundo a ABVE, "isso indica não apenas um aumento da oferta, mas também um fortalecimento da cadeia produtiva interna". As projeções indicam que em breve a população estará usando mais ônibus elétricos, que, além de não poluírem a atmosfera, rodam silenciosamente e sem vibrações, tornando as viagens mais confortáveis.

Ônibus elétricos por municípios
 
SÃO PAULO,  SP - 518
SÃO BERNARDO DO CAMPO, SP - 19
CASCAVEL, PR - 15
GOIÂNIA, GO - 12
PORTO ALEGRE, RS - 12
CARIACICA, ES - 11
CAXIAS DO SUL, RS - 10
CURITIBA, PR - 8
SALVADOR, BA - 8
RIBEIRÃO PRETO, SP - 4
BERTIOGA, SP - 3
CAMPINAS, SP - 3
RESENDE, RJ - 3
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, PR - 3
SERRA, ES - 3
BARUERI, SP - 2
BELÉM, PA - 2
MANAUS, AM - 2
TABOÃO DA SERRA, SP - 2
LONDRINA, PR - 1
OSASCO, SP - 1

Os ônibuis elétricos são uma ótima solução de descarbionização para as cidades. Como eles rodam cerca de 250 km por dia e tem espaço para grande bateria, podem ser carregados no período de não utilização (a grande maioria à noite) e o próprio uso ajuda na eficiência energética. O anda-e-para do trânsito urbano é ótimo para veículos elétricos, que regeneram e eergia nas frenagens.

Segundo a ABVE, é importante ressaltar que os números apresentados estão relacionados com os emplacamentos registrados em cada município, o que não significa, necessariamente, que eles correspondam ao total de ônibus elétricos em circulação nessas cidades.

PAC Seleções

O segmento de ônibus elétricos tende a ganhar escala nos próximos anos, isso porque o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções, por meio da modalidade "Renovação de Frota", está promovendo a modernização do transporte público em diversos municípios brasileiros.

Com um investimento total previsto de R$ 10,6 bilhões, o programa visa a aquisição de 2.529 ônibus elétricos, 2.782 ônibus Euro 6 e 39 veículos sobre trilhos, contribuindo para a eficiência energética e a redução das emissões de CO₂ nas cidades.

A iniciativa contempla 61 municípios e 7 estados, priorizando a melhoria da qualidade de vida urbana e o fortalecimento da indústria nacional. Os recursos serão utilizados para substituir veículos antigos por modelos mais modernos e sustentáveis, alinhando-se às metas de descarbonização e à promoção de uma mobilidade urbana mais eficiente.

Informações: Terra

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Osasco receberá 10 ônibus elétricos para operação em linhas municipais

domingo, 18 de maio de 2025

A cidade de Osasco, na Grande São Paulo, vai dar um passo importante rumo à eletrificação do transporte público. A prefeitura anunciou que, a partir de junho, dez ônibus 100% elétricos entrarão em operação nas linhas municipais. Os veículos, modelo Apache VIP V com motorização elétrica, estão em fase final de montagem no município vizinho de Barueri.

Com esse movimento, Osasco se torna a primeira cidade da região Oeste da Grande São Paulo a incorporar uma frota 100% elétrica ao seu sistema de transporte coletivo. O prefeito Gerson Pessoa visitou a fábrica responsável pela montagem dos veículos no último dia 6 de maio e destacou os benefícios da nova frota: “São veículos modernos, que vão garantir mais conforto aos passageiros. O fato de serem elétricos mostra que Osasco está atenta às questões ambientais e comprometida em promover a qualidade de vida da sua população. O nosso objetivo, daqui para frente, é ter toda a frota nesse modelo”, afirmou.

Desde o segundo semestre de 2024, dois ônibus elétricos vêm sendo testados em linhas municipais da cidade. Com base nessa experiência, as empresas concessionárias do transporte público realizaram estudos e adequações para viabilizar a expansão da frota zero emissão.

Potência econômica 
Com mais de 700 mil habitantes, Osasco figura entre as maiores economias do estado de São Paulo e do Brasil. Segundo dados do IBGE, o município tem o 9º maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, superando inclusive várias capitais estaduais. A cidade abriga a sede de importantes empresas dos setores de varejo, tecnologia e serviços, além de contar com forte atividade logística e industrial.

Recursos

Os novos ônibus elétricos chegam equipados com uma série de recursos para garantir conforto e segurança aos passageiros:

  • Motorização elétrica de emissão zero
  • Ar-condicionado
  • Tomadas USB nas laterais do salão
  • Iluminação interna em LED
  • Sistema de videomonitoramento com câmeras integradas ao Centro de Operações Integradas (COI)
  • Elevador semiautomático para pessoas com mobilidade reduzida
  • Espaço reservado para cadeirantes ou pessoas com deficiência visual acompanhadas por cão-guia
Com a iniciativa, Osasco se junta a outras cidades brasileiras que vêm adotando ônibus elétricos como parte de estratégias de descarbonização do transporte coletivo, uma demanda crescente nos centros urbanos.

Informações: Prefeitura de Osasco

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Prefeitura obtém linha de crédito de R$ 1,4 bilhão no BID para compra de mais ônibus elétricos

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Menos de um mês de concretizar uma linha de crédito de US$ 100 milhões com o Banco da China para aquisição de mais ônibus elétricos para o sistema municipal de transporte, a Prefeitura de São Paulo conseguiu nesta segunda-feira (12) a liberação de R$ 1,4 bilhão (US$ 248,3 milhões) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a eletrificação da frota de ônibus da capital.

A cidade tem implementado um programa ambicioso de aquisição de ônibus elétricos, com 527 veículos já incorporados e meta de incorporar 2.200 carros movidos a energia limpa entre 2025 e 2028.

“Temos orgulho dos nossos avanços em sustentabilidade, com destaque para a preservação dos mananciais, parques e da qualidade do ar”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes, que contabiliza também as vantagens econômicas dos ônibus elétricos a longo prazo, porque o custo de operação dos ônibus a diesel é de R$ 25 mil e, com o elétrico, a manutenção do veículo vai cair para R$ 5 mil. O ganho é de R$ 20 mil de economia por mês com cada ônibus. “Teremos ganho ambiental, ganho na qualidade do transporte, tanto para o passageiro como para os operadores, motorista, cobrador, como também essa questão do ganho financeiro.”

O programa de tornar a frota de ônibus mais limpa beneficia diretamente os 7 milhões de passageiros diários, mas também serão beneficiados de maneira indireta pela melhora na qualidade do ar os 11,5 milhões de habitantes da cidade e os 21,5 milhões de moradores da região metropolitana.

A substituição de veículos a diesel pelos movidos a bateria traz uma significativa redução de emissão de poluentes na atmosfera.

“É parte central da estratégia de apoio do BID para o Brasil impulsionar iniciativas como esta, que permitam avançar em questões ambientais e sociais. Um transporte público mais eficiente, pontual e limpo é também um importante vetor de combate às desigualdades, e é uma honra apoiar a Prefeitura de São Paulo nessa pauta”, afirma Annette Killmer, chefe da Representação do BID no Brasil.  

Além do impacto positivo no meio ambiente, a eletrificação da frota também traz maior conforto e qualidade de vida aos usuários do transporte público, motoristas e cobradores. Isso porque os veículos elétricos são silenciosos, possuem ar-condicionado, entradas USB e conexão de internet por Wi-Fi.

A Prefeitura de São Paulo tem realizado importantes ações no sentido da eletrificação da frota por meio de operações de crédito que superam os R$ 6 bilhões e fazem parte do maior programa de investimentos em ônibus elétricos do país.
 
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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