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Transporte coletivo perdeu 63% dos passageiros e continua encolhendo

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Depois de quase um ano sem publicar os demonstrativos do cálculo da tarifa do transporte coletivo, a URBS tornou públicos na última terça, dia 24, as tabelas de cálculos dos meses de dezembro de 2024, e janeiro e fevereiro de 2025. Os dados usados no cálculo do valor pago às empresas concessionárias por passageiro mostram que nos dois primeiros meses do ano o sistema continua a manter a tendência de perda de público.

Em janeiro e fevereiro a Rede Integrada de Transporte (RIT) perdeu cerca de 528 mil passageiros ou 264 mil em média, por mês. Desde 2010, quando o contrato atual com as empresas concessionárias entrou em vigor, o sistema já perdeu 63% dos passageiros segundo dados da própria URBS. A RIT transportava, por mês, 26 milhões de passageiros por mês, em média, em 2010 e hoje transporta 9 milhões.

A perda de passageiros acontece apesar a medida da prefeitura de ofertar desconto aos domingos, o que aumentou em 14% o número de passageiros no dia do desconto. Foi a primeira medida anunciada pelo prefeito Eduardo Pimentel (PSD) ao tomar posse.

Se mantida a tendência de perda de passageiros, a cidade pode terminar o ano com menos 3 milhões de passageiros. A redução no número de passageiros também aumenta o déficit do sistema, porque o cálculo da tarifa é feito com base no custo por quilômetro rodado, que se mantém o mesmo desde o ano passado.
Apesar da perda de passageiros, a Prefeitura pressionou pela aprovação de dois empréstimos no total de R$ 1 bilhão para comprar ônibus elétricos para a RIT. A cidade já acumula, em 2025, um déficit de R$ 130 milhões no sistema porque a arrecadação não paga o custo do serviço. Com os empréstimos, o custo deve aumentar ainda mais. O próprio parecer técnico das operações recomenda que a Prefeitura arranje outras fontes de receita para subsidiar o serviço.

Ônibus elétricos: Parecer técnico recomenda outras fontes de recursos

Como a compra dos ônibus elétricos não irá alterar uma parte significativa da frota, nem contribuir para aumentar a velocidade do transporte (dois fatores importantes na decisão do passageiro de usar ou não o sistema), é improvável que ela tenha qualquer impacto na redução do custo.

Apesar do comprometimento financeiro que os empréstimos representam, a Câmara aprovou as operações sem grandes discussões. O impacto financeiro, porém, ficará para os próximos prefeitos.

Informações: Plural.jor.br

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Em Campinas, Quais são as linhas com mais reclamações e por que elas lideram?

O número de reclamações relacionadas a atrasos nos horários dos ônibus do transporte público de Campinas (SP) aumentou 70,9% no intervalo de um ano. O balanço foi obtido pela EPTV, afiliada da TV Globo, com a Empresa Municipal de Desenvolvimento da metrópole (Emdec).

Segundo o levantamento, de janeiro a maio de 2024 foram 1.675 solicitações de fiscalização sobre atrasos nos coletivos, enquanto que, no mesmo período deste ano, o índice saltou para 2.864.

Veja abaixo as linhas que lideram a lista, os possíveis motivos e as reclamações dos usuários que são afetados diariamente pelo problema.

Linhas com mais reclamações
  • 260 (Nova Aparecida/Shopping Iguatemi) – 87 solicitações.
  • 134 (Terminal Ouro Verde/Terminal Barão Geraldo) – 80
  • 115 (Jd Adhemar de Barros)/Terminal Central)– 68
  • 416 (Rodoviária/Jardim do Lago)– 64
  • 117 (Corredor Central/DIC VI – 63
Quais são as razões?
De acordo com a Emdec, os problemas em ônibus, provocados pela frota envelhecida, além de condições externas, como congestionamento, podem provocar descumprimento de horário.

Além da necessidade da realização da nova licitação, a autarquia afirmou que tentar resolver o problema por meio das fiscalizações, que tentam definir um diagnóstico e propor soluções.

"A gente recebe o documento de solicitação de fiscalização, fazemos uma triagem e depois a fiscalização ocorre. Ali as nossas equipes tentam ver o que está acontecendo. Às vezes é um problema com o ônibus, mas às vezes tem problema com o trânsito, por exemplo. Mas a fiscalização acontece para entender qual é a interferência que está provocando o atraso. Qualquer atraso hoje em dia atrapalha e muito", disse o coordenador de fiscalização e operação de transporte da Emdec, Cláudio Fernandes.

Transtornos
A passageira Jacqueline Pereira depende todos os dias da linha 260, que lidera as reclamações, e afirmou que é rotina os veículos quebrarem ou ficarem superlotados por conta dos atrasos.

"É complicado, porque não passa no horário e não cabe mais passageiro. Alguém precisa fazer alguma coisa porque esse ônibus está muito difícil", afirmou.

Segundo a faxineira Juliana Côrrea, em algumas situações, os horários previstos nos dois aplicativos que informam sobre o transporte público em Campinas não batem com a passagem dos ônibus.

"O minímo que a gente merece é respeito, mas não há isso, é ônibus atrasado, ônibus que quebra, ônibus que para", disse.

Respostas da Emdec
Em relação à linha 260, a Emdec afirmou que até o final de julho vai ter uma solução porque "já estão em tratativas". Segundo o órgão, há um problema nos horários de pico por conta do trânsito da Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101).

Informações: g1 Campinas

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Conheça as 10 cidades com transporte público mais lento do mundo; Brasil aparece na lista

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Um levantamento mundial realizado pelo aplicativo Moovit avaliou os transportes coletivos em 50 localidades, incluindo no Brasil. Com isso, o resultado da pesquisa apontou as 10 cidades com o transporte público mais lento do mundo. Em suma, duas capitais brasileiras aparecem como destaque negativo do Relatório Global sobre Transporte Público de 2024.

O documento concentra pesquisas realizadas com 76 mil usuários com o intuito de ilustrar tendências de mobilidade urbana. Dessa maneira, o levantamento apresenta uma análise de milhões de viagens planejadas com o Moovit em 2024 por 50 cidades, dez delas no Brasil. 

Capitais brasileiras com transporte público mais lento

Rio de Janeiro e Brasília aparecem na pesquisa com tempos médios de viagem de 58 e 57 minutos, respectivamente. Este resultado deixa as brasileiras um pouco abaixo da Cidade do México, que apresentou o maior tempo, com 67 minutos. Já Recife apresentou o maior tempo médio de espera do País, 20 minutos, o mesmo índice de Roma, na Itália.

Dez cidades brasileiras com o transporte público mais lento

Grafico mostrando as cidades brasileiras com os tempos de transporte público mais longos


No Brasil, a pesquisa analisou as cidades de Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Recife, Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador, Campinas e Porto Alegre. Fonte: Moovit.

Conforme a pesquisa, dez regiões metropolitanas brasileiras fazem parte do relatório: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. De acordo com a Moovit, a pesquisa ocorreu em novembro de 2024 e todos os dados são anônimos.

Dez cidades com os maiores tempo no transporte público

Gráfico com os tempos das viagens mais longas de transporte público, Fonte: Moovit.
 
Outros resultados
Na pesquisa, usuários do Moovit foram questionados sobre o que faria eles usarem mais o transporte público. Para 36%, a resposta foi a oferta de mais veículos. Outros 23% pedem horários confiáveis e 14% querem passagens mais baratas.

Além disso, a pesquisa aponta que mais de 55% das viagens em Porto Alegre são diretas, o maior índice do país. Já em Fortaleza, mais de 46% dos entrevistados usam duas linhas. Em Curitiba, um quarto das viagens são realizadas em três ou mais linhas. Em relação à forma de pagamento, 71% dos brasileiros opta pelo cartão de transporte. Entretanto, em Curitiba, mais de 15% preferem pagar com cartão de crédito ou débito.

Em contrapartida, mais de 145 dos usuários do transporte público de Recife e Porto Alegre preferem pagar com dinheiro, o maior índice do País. 

Informações: MOOVIT

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Rio é cidade em que usuário gasta mais tempo para deslocamento

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

O aplicativo de mobilidade urbana mais utilizado no mundo, Moovit, lançou neste ano o Relatório Global sobre Transporte Público de 2024. O documento combina as informações com pesquisa realizada com 76 mil usuários para ilustrar tendências de mobilidade urbana.

Entre todas as cidades analisadas no relatório, o Rio de Janeiro ficou entre as dez com maior tempo médio de deslocamento, com 58 minutos. Na pesquisa, usuários do Moovit foram perguntados sobre o que os faria usar mais o transporte público. Para 36%, mais veículos é fundamental, 23% pedem horários confiáveis e 14% querem passagens mais baratas.

De acordo com o documento, dez regiões metropolitanas brasileiras fazem parte do relatório: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A pesquisa foi realizada em novembro de 2024 e todos os dados são anônimos.

O cartão de transporte é a forma preferida de pagar da maioria dos brasileiros: 71%. Já 15% dos curitibanos preferem pagar com cartão de débito ou crédito. Para 14% dos passageiros do Recife e de Porto Alegre, dinheiro é a forma preferencial de pagamento, maior índice no país.

O vice-presidente de produto do Moovit, Ziv Kabaretti, disse que "à medida que as cidades continuam a se desenvolver, compreender as experiências diárias dos passageiros de transporte público é crucial para melhorar o futuro da mobilidade", Segundo o executivo, “o relatório Global de Transporte Público do Moovit 2024 não apenas destaca os desafios que ainda existem, mas mostra os avanços positivos que estão sendo feitos ao redor do mundo para tornar deslocamentos mais convenientes, eficientes e acessível”, observou.

Expansão
A Secretaria Municipal de Transporte do Rio informou, em nota, que é preciso lembrar que, ao longo dos anos, a cidade se expandiu para fora de seu eixo central, onde está concentrada a maioria das oportunidades de emprego. Citou a implementação de políticas públicas para promover a reocupação da região central, além da recuperação de todo o modal de transporte. A situação foi agravada com o consequente declínio do centro, por causa da crise econômica vivida pelo país a partir de 2014”, afirmou, em nota, a secretaria.  

Entre essas políticas lembrou a revitalização da região, como alterações no Plano Diretor, o Reviver Centro e o Reviver Cultural, além de viabilizar construções como o Porto Maravalley, o Terminal de Integração Intermodal Gentileza e a transformação da Estação Leopoldina em local com moradias do Minha Casa, Minha Vida, Clínica da Família e a Cidade do Samba 2.  

O corredor Transbrasil foi inaugurado com dois terminais de integração, Deodoro e Gentileza, que integram ônibus, trem e VLT. Só a entrada em funcionamento da Transbrasil permitiu uma redução média de 50 minutos ou 32% do tempo total de viagem para quem fazia o trajeto entre Campo Grande e Candelária.

Deslocamento
No Sistema de Transporte Público por Ônibus, também houve avanço no sentido de melhorar o deslocamento da população. Desde junho de 2022, 194 linhas de ônibus foram retomadas ou criadas na cidade (aumento de mais de 70%) e mais de 800 pontos de ônibus foram reativados. O número de quilômetros percorridos por dia útil dobrou, passando de 677 mil para cerca de 1,2 milhão de quilômetros por dia.

Essas medidas melhoraram a integração entre regiões da cidade e reduziram o tempo de deslocamento dos passageiros. O BRT, que transportava cerca de 150 mil pessoas em 2021, hoje atende a mais de 500 mil pessoas.

Informações: Agencia Brasil EBC

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Curitibanos perdem mais de quatro dias por ano no trânsito

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Curitiba é a terceira capital com o trânsito mais complicado do Brasil, só perde para São Paulo e Recife, é o que aponta a 14ª edição do TomTom Traffic Index, que avalia o tráfego em cidades ao redor do mundo. A análise ainda apontou que os curitibanos perdem 107 horas por ano em congestionamentos em horários de pico.

Além disso, a pesquisa ainda coloca a capital paranaense em segundo lugar no tempo médio de deslocamento por 10km com 28 minutos. Somente Fortaleza tem um tempo superior para a mesma distância com a média de um minuto a mais.

O número de acidentes de trânsito pode ser um dos fatores que contribui para o gestionamento na capital. Foram mais de 15 mil ocorrências só nos primeiros seis meses de 2024, segundo os dados do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate). Outro elemento importante é o número de veículos em circulação. Em 2023, Curitiba e Região Metropolitana de Curitiba contabilizavam mais de 2 milhões de automóveis, segundo a Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran).

Algumas alternativas para diminuir o tempo no trânsito seria as empresas disponibilizarem transporte coletivo direto ou o escalonamento de horários de entradas e saídas, o que diminui o pico de movimentação. Além disso, as escolas também são grandes contribuidoras para esse pico, uma das alternativas nessa caso é dividir a locomoção com outros pais.

Uma das consequências de todo esse tempo no trânsito é o acúmulo de estresse, que pode gerar problemas como ansiedade e depressão. A exaustão mental, a possibilidade de vivenciar situações de violência seja física ou verbal e sensação de impotência diante de engarrafamentos.

Segundo um levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizado a pedido da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra), fatores relacionados à saúde mental dos condutores foram responsáveis por aproximadamente 30% dos sinistros nas rodovias federais brasileiras em 2024. Esses dados reforçam a importância de buscar meios alternativos de transporte e de priorizar o cuidado com a saúde mental dos condutores.

Curitiba é então a terceira capital em que as pessoas passam mais tempo no trânsito e isso é um fator importante a ser analisado para tentar reverter a situação antes que ela piore.

Por: Mariana Becker
Informações: CBN Curitiba

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Curitiba tem o 2º transporte público mais eficiente para deslocamento da população até o trabalho

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Um estudo realizado pelo Instituto Cidades Responsivas, pelo Indicador de Mobilidade Urbana, analisou a qualidade do transporte público para deslocamento dos cidadãos até o trabalho em oito capitais brasileiras. O ranking mostra Curitiba com a segunda melhor posição, com uma pontuação de 0,26, atrás apenas de Belo Horizonte (0,36) e à frente de São Paulo (0,23) e Porto Alegre (0,23).

O Indicador de Mobilidade Urbana mede a eficiência com que os domicílios de uma cidade são conectados às oportunidades de emprego existentes. Quanto maior o valor do indicador e mais próximo de 1, maior a eficiência do transporte público.

“Curitiba já tem o transporte público mais integrado do País com sua região metropolitana e um sistema, por corredores exclusivos, que dá agilidade ao deslocamento da população. Mas a nossa meta é que cada vez mais a população possa sair mais tarde de casa para trabalhar e voltar mais rápido para descansar. Temos, para os próximos quatro anos, um amplo programa de melhorias para o transporte coletivo, com o novo contrato de concessão, mais integração e sustentabilidade”, diz o prefeito Eduardo Pimentel.

Tempo de deslocamento
O índice do Instituto Cidades Responsivas é calculado pela relação entre a quantidade de vínculos de trabalho e de domicílios que podem ser alcançados em até 45 minutos de carro ou com transporte público a partir de cada lugar da cidade.

“O que favorece Curitiba em relação a outras cidades é a forma relativamente compacta e radial da cidade, que faz com que as distâncias a serem percorridas sejam reduzidas e permitam que a infraestrutura de mobilidade não precise ser tão robusta", diz Luciana Fonseca, sócia-fundadora e diretora do instituto. 

"Nesse sentido, Curitiba está em uma situação melhor do que, por exemplo, o Rio de Janeiro, onde alguns bairros da zona noroeste estão a cerca de 40 km do Centro, exigindo investimentos maiores em sistemas de transporte para conectar a população até os empregos”, compara.

Para calcular os índices de transporte público e individual nas cidades, o estudo utilizou dados do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos, do IBGE, e do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho, que indicam as vagas formais. Os tempos de deslocamento foram simulados entre 6h30 e 8h em dias úteis com a plataforma Google para o transporte público. Confira AQUI O ESTUDO.

Dessa forma, quando o indicador registra “1” (a melhor taxa possível), isso significa que o número de residências equivale ao de vagas de trabalho formais alcançadas em até 45 minutos. Na pesquisa, foram considerados dados de São Paulo (0,23), Florianópolis (0,19), Porto Alegre (0,23), Curitiba (0,26), Belo Horizonte (0,36), Salvador (0,16), Fortaleza (0,19) e Rio de Janeiro (0,13).

Os pesquisadores dizem que embora os deslocamentos da casa para o trabalho sejam apenas uma fração das viagens urbanas, eles são aqueles que mais exigem do sistema e que mais tendem a gerar congestionamento e poluição, uma vez que os horários de pico do uso da infraestrutura de transporte de uma localidade tendem a ocorrer justamente no início ou fim do horário comercial.

BRT
Quanto maior a capilaridade e mais eficiente a distribuição de linhas de ônibus e suas rotas, maior a qualidade do transporte coletivo. Em Curitiba, o BRT (Bus Transit Rapid), sistema de canaletas exclusivas que deu notoriedade mundial à capital paranaense e que completou 50 anos no ano passado, contribui para a qualidade do sistema, segundo o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto. 

Nos corredores, que transportam 65% dos passageiros do transporte coletivo de Curitiba, os ônibus têm conquistado mais velocidade com os Ligeirões, que têm menos paradas e começam a fazer a transição energética - do modelo movido a diesel para o elétrico. 

Em 2024 começou a operar o Ligeirão Norte/Sul, que reduziu o tempo de deslocamento entre o Santa Cândida e o Pinheirinho em 15 minutos, e mais recentemente o Ligeirão Expresso Linha Verde, entre o Atuba e o Pinheirinho, que atinge velocidade de 30 km/h. “São 41 quilômetros do Pinheirinho ao Atuba, percorridos em apenas 42 minutos”, diz Maia Neto.

“O BRT possui uma grande importância para tornar o transporte coletivo mais eficiente, pois ele tende a diminuir o tempo de deslocamento que os ônibus precisam para percorrer seu itinerário. Essa diminuição do tempo de deslocamento faz com que uma quantidade maior de empregos esteja dentro dos 45 minutos de viagem considerados na nossa pesquisa, melhorando os resultados do nosso indicador”, completa Luciana.

Informações: URBS

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Transporte público de BH é considerado o mais eficiente do Brasil, diz estudo

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

O sistema de transporte público de Belo Horizonte foi apontado como o melhor entre oito capitais brasileiras. Dentre os fatores que contribuíram para o bom desempenho da Capital está a disposição radial da cidade, que facilita o acesso ao Centro de BH, onde se concentram grande parte das oportunidades de trabalho.
Foto: Alessandro Carvalho / Arquivo Diário do Comércio

O estudo, realizado pelo Instituto Cidades Responsivas, analisou a eficiência do transporte coletivo em conectar residências a oportunidades de emprego em até 45 minutos. No levantamento, BH alcançou o índice de 0,36, o que reforça a importância de investimentos contínuos e aprimoramentos no sistema de transporte público da cidade.

Este resultado alcançado pelo transporte público de Belo Horizonte demonstra uma eficiência quase três vezes superior à do Rio de Janeiro, que obteve o menor índice (0,13). O estudo também alerta para a necessidade de planejamento e ações que garantam a manutenção e aprimoramento da mobilidade urbana, acompanhando o crescimento da cidade e as demandas da população.

Atualmente, em Belo Horizonte, são realizadas diariamente mais de 24 mil viagens e cerca de 500 mil quilômetros percorridos por todas as linhas do transporte coletivo do sistema municipal da Capital.

Outro destaque conquistado por BH foi a análise envolvendo o uso de automóveis particulares. Nesse quesito, a cidade aparece em segundo lugar no indicador, com 0,71. A Capital só está atrás de São Paulo, que obteve índice de 1,03 no estudo.

Cenário negativo para o Rio de Janeiro
A doutora em planejamento urbano, Luciana Fonseca, aponta que, diferentemente de Belo Horizonte, a geografia do Rio de Janeiro, é marcada por morros e grande extensão territorial, o que dificulta a mobilidade e exige uma infraestrutura mais robusta.

A grande extensão territorial de São Paulo também apresenta desafios semelhantes, apesar da robustez do seu sistema de transporte.

O estudo do Instituto Cidades Responsivas ainda revela que, mesmo no caso do uso de automóveis, o Rio de Janeiro apresenta um dos piores índices de mobilidade, da ordem de 0,51. Os moradores da Zona Oeste carioca enfrentam longos trajetos, muitas vezes utilizando múltiplos meios de transporte.

Essa situação se agravou ainda mais com o recente reajuste nas tarifas de ônibus e trens, impactando negativamente na qualidade de vida da população. A Secretaria Municipal de Transporte do Rio de Janeiro reconheceu as dificuldades e defendeu políticas de reocupação do centro da cidade como solução a longo prazo.

Ranking Nacional de Mobilidade Urbana (transporte público):
Belo Horizonte (0,36);
Curitiba (0,26);
São Paulo (0,23);
Porto Alegre (0,23);
Salvador (0,16);
Florianópolis (0,19);
Fortaleza (0,19);
Rio de janeiro (0,13).

Ranking Nacional de Mobilidade Urbana (automóveis):
São Paulo (1,03);
Belo Horizonte (0,71);
Curitiba (0,69);
Florianópolis (0,68);
Porto Alegre (0,53);
Rio de Janeiro (0,51);
Fortaleza (0,5);
Salvador (0,41).

Informações: Diário do Comércio

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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