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No DF, Pagamento digital no transporte público completa um ano em 100% das linhas

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Em 1º de julho de 2024, há exatamente um ano, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) iniciou a implantação do sistema digital de pagamento de passagens no transporte público coletivo do Distrito Federal. O projeto começou com 52 linhas – o equivalente a 5,65% da rede – e foi ampliado gradualmente até alcançar todas as 931 linhas em operação, no dia 11 de dezembro do mesmo ano.

Com a modernização, a maior parte dos usuários adotou os meios digitais. Segundo dados do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA), o pagamento em dinheiro – agora restrito à compra de bilhete avulso – representa apenas 1,24% dos mais de 1,4 milhão de acessos diários. Cerca de 70% das viagens são pagas com cartões ou dispositivos por aproximação.

Mais da metade dos acessos pagos (37,75% do total geral, incluindo gratuidades) é realizada com o Cartão Mobilidade. O Vale-Transporte responde por 22,2%, e os cartões bancários (EMV), por 9%.

O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, avalia que o sistema tem evoluído com uma série de melhorias: “O pagamento digital foi implantado em tempo recorde, trazendo agilidade e segurança para passageiros e rodoviários. A frota está sendo renovada com veículos mais confortáveis e menos poluentes. E agora temos o Centro de Supervisão de Operações, que permite acompanhar as linhas em tempo real e viabiliza o desenvolvimento de um aplicativo para que os passageiros possam planejar suas viagens”, afirmou.

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, a frota do DF está sendo renovada com veículos mais confortáveis e menos poluentes

Emissão e recarga

Segundo o BRB Mobilidade, operador do SBA, a emissão do Cartão Mobilidade cresceu 47% desde o início da digitalização. De julho de 2023 a 31 de maio deste ano, o número de cartões emitidos passou de 491.331 para 723.469 unidades.

Cerca de 55% das recargas são feitas via Pix. Para quem prefere pagar em dinheiro, há 204 pontos de atendimento em todo o Distrito Federal, além de 70 locais para emissão de novos cartões ou segunda via. Os postos podem ser encontrados neste link.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)

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Prefeitura de Uberlândia inicia testes com três ônibus elétricos no transporte público

A Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), iniciou, nesta segunda-feira (30), um período de testes com três ônibus elétricos no sistema de transporte público da cidade. O objetivo é avaliar o desempenho, a eficiência energética e o conforto oferecidos pelo veículo, além de estudar a viabilidade de uma eventual e futura adoção dessa tecnologia na frota do Sistema Integrado de Transporte (SIT) na zona urbana da cidade. Os ônibus elétricos foram apresentados nesta segunda (30), no Terminal Canaã, na região Oeste, com a presença do prefeito Paulo Sérgio.

Um dos veículos circulará sem passageiros por três dias, em uma linha especial, e será operada pela concessionária Sorriso de Minas. Em seguida, os testes, já com os três veículos, terão continuação, por mais 30 dias, com a participação dos passageiros, nas linhas I480 (Terminal Canaã / Terminal Planalto), T140 (Terminal Planalto/ Terminal Central) e T121 (Luizote / Terminal Umuarama). Após o uso pela empresa Sorriso de Minas, o primeiro veículo testado será incorporado, para mais testes, à frota das concessionárias São Miguel e Autotrans em linhas a serem definidas.

Nestes 30 dias de testes, os clientes do SIT terão a experiência de utilizar um transporte que tem como objetivo ser mais sustentável, silencioso, com zero emissão de poluentes e menor nível de ruído. Os ônibus elétricos são fabricados por meio de uma parceria das empresas chinesas BYD e Ankai e a brasileira Marco Polo.

A ação conta com a parceria com as fabricantes dos veículos, que cederam o ônibus para os testes e sem custos para o município. Ao longo do período de avaliação, a Prefeitura de Uberlândia coletará os resultados técnicos operacionais, analisando a viabilidade e a percepção dos usuários sobre a operação dos veículos.

Também nesta segunda (30), a Transcon – Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes, responsável por cuidar da mobilidade urbana de Contagem (MG), realizou uma visita técnica à Uberlândia para conhecer o Sistema Integrado de Transporte (SIT) e acompanhou o início dos testes com os ônibus elétricos na cidade.

Informações: Prefeitura de Uberlândia

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No Recife, Linha 142 passa a realizar integração temporal com três linhas com destino ao centro


Diante das deliberações apresentadas em reunião entre o Consórcio de Transporte Metropolitano (CTM) e lideranças comunitárias de Alto Dois Carneiros, informamos que a linha 142 – ALTO DOIS CARNEIROS/TI TANCREDO NEVES passou a realizar integração temporal com as linhas 4123 – TRÊS CARNEIROS BAIXO (CAIS DE SANTA RITA), 4133 – TRÊS CARNEIROS (CAIS DE SANTA RITA) e 4137 – UR-11 (CAIS DE SANTA RITA). 

Com isso, a população da localidade passará a contar com mais opções de ônibus com destino ao Centro do Recife. O trecho onde pode ser realizada a integração temporal é a partir da Avenida Santos, até a Avenida Recife com a Rua Jean Emile Favre.

Informações: GRCT

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BNDES aprova R$ 445,2 milhões para a Marcopolo exportar veículos e carrocerias

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 445,2 milhões (US$ 80 milhões) para a Marcopolo S.A. produzir veículos de transporte de passageiros e carrocerias que serão exportados.

O financiamento, por meio da linha BNDES Exim Pré-Embarque, permitirá que a empresa com sede em Caxias do Sul (RS) amplie sua participação no mercado internacional. Os veículos e carrocerias serão exportados para diversos países, com destaque para Chile, Peru, Argentina e países da África.

“O apoio às exportações das empresas brasileiras está alinhado com o objetivo estratégico do governo do presidente Lula de garantir competitividade à indústria brasileira no exterior e de promover o ingresso de divisas no país e de modernização da economia. Com essa estratégia, fortalecemos setores de alto valor agregado, que geram empregos de qualidade e renda”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“Ao longo dos anos, a parceria BNDES e Marcopolo tem sido fundamental para impulsionar a nossa competitividade no mercado internacional, incentivando o aumento das exportações, a geração de empregos e o nosso desenvolvimento tecnológico no Brasil. Somos uma empresa brasileira líder na produção de carrocerias de ônibus, com forte atuação global e com produtos exportados presentes em mais de 100 países”, reforça o CFO da Marcopolo, Pablo Freitas Motta.

Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco, José Luís Gordon, a operação aprovada pelo BNDES está alinhada à Nova Indústria Brasil. “A política industrial tem como uma das missões tornar a indústria nacional mais produtiva, mais inovadora e mais exportadora. Neste contexto, instrumentos de apoio às exportações de empresas brasileiras são fundamentais para aumentar a utilização da capacidade instalada das fábricas e manutenção de empregos no Brasil”, afirma Gordon.

A Marcopolo conta com apoio do BNDES há mais de 30 anos na área de comércio exterior. A empresa já contratou cerca de 248 operações correspondentes a um volume de mais de R$ 5 bilhões. Nos últimos dois anos, foram aprovadas cinco operações de financiamento à produção para exportação de ônibus e carrocerias para ônibus, no âmbito do BNDES Exim Pré-embarque, no valor total de cerca de R$ 741 milhões. O Banco também financiou exportações de veículos e carrocerias para diversos clientes e países, no âmbito do BNDES Exim Pós-embarque, no valor aproximado de R$ 75 milhões.

Informações: BNDES

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SuperVia deixará a concessão com trens precários e viagens demoradas

segunda-feira, 30 de junho de 2025

A SuperVia assumiu o transporte ferroviário de passageiros na Região Metropolitana do Rio em novembro de 1998. Após quase 27 anos, a concessionária deve entregar o serviço ao governo estadual até o fim de setembro, como foi definido no acordo judicial assinado entre as partes em dezembro de 2024. E vai devolvê-lo mais lento: o usuário hoje gasta mais tempo dentro das composições do que na época em que a empresa venceu a licitação. Em alguns casos, a diferença, para pior, chega a ser de 28 minutos, levando em conta apenas os horários de pico. Não é só. Além de rodar com trens das décadas de 50 e 60 do século passado em trechos não eletrificados, a concessionária não conseguiu atingir a meta de dois milhões de usuários transportados diariamente em cinco anos — estabelecida por Marcello Alencar, que governou o estado entre 1995 e 1999.

Atualmente, são transportados em média 300 mil passageiros por dia — o mesmo número de quase três décadas atrás. O tempo de viagem praticado em 1998 consta nos anexos do contrato de concessão. Segundo o documento, o percurso da Estação Pedro II (Central do Brasil) até Santa Cruz era feito em 75 minutos. Hoje, o mesmo trajeto dura 98 minutos. No ramal Belford Roxo, a distância entre o município da Baixada e a Central era vencida em 53 minutos, contra os 64 da grade atual. Fechada, a antiga Estação Barão de Mauá, na Leopoldina, era ponto de partida do ramal Gramacho, que, em 37 minutos, avançava por trilho até a estação de mesmo nome. A viagem agora sai da Central do Brasil e dura 59 minutos. Quem recorre às composições do ramal Japeri perde ainda mais tempo: no fim da década de 90, o trem fazia o percurso até a Central em 75 minutos, contra os atuais 103. A menor diferença ficou com Deodoro, que passou de 40 minutos para 50.

— Ando de trem há mais de 30 anos. Antigamente era ruim, não tinha ar-condicionado nem nada. Mas o tempo de viagem parecia mesmo ser menor — lembra a cuidadora Celeste Dorneles, de 58, usuária do ramal Japeri.

Valmir de Lemos, presidente do Sindicato dos Maquinistas, observa que o maior tempo de viagem nos trens vem da obrigatoriedade de redução da velocidade, que, por sua vez, se deve ao estado da via permanente — termo técnico para definir instalações e equipamentos que permitem a passagem do trem.

— Há problemas na via permanente e de sinalização. Os trilhos não estão em bom estado, e há dormentes de madeira apodrecidos. Os trens têm de circular entre 40 e 50 quilômetros por hora para que acidentes não ocorram — diz ele.

Opinião parecida tem o engenheiro ferroviário Hélio Suevo Rodrigues, vice-presidente e diretor da Associação dos Engenheiros Ferroviários:

— Os trilhos de modo geral necessitam de substituições em trechos localizados. Agora, a situação mais crítica se refere à substituição de dormentes. Com restrições e dormentes podres, ocorre uma diminuição da velocidade operacional. Não só pela via permanente, mas também pela decadência do sistema de sinais e do furto de cabos. Tem certos trechos em que a velocidade operacional dos trens é de 40 quilômetros por hora. Antes, dependendo do trecho, chegava a 60km/h ou até 70km/h.

Problemas no caminho
A reportagem do GLOBO viajou por três semanas nas composições da SuperVia, entre os últimos dias 6 e 25, por cinco ramais e três extensões. Além do descontentamento dos passageiros, flagrou trens superlotados nos horários de pico, aglomeração nas estações para esperar a abertura das portas, na tentativa de encontrar um lugar para viajar sentado, e defeitos apresentados durante as viagens.

Um deles aconteceu quase no fim do trajeto de uma composição que fazia a ligação entre Central do Brasil e Belford Roxo, na noite do dia 6. Pouco após sair da estação Coelho da Rocha, o trem parou a cerca de 600 metros de distância da última estação do trecho. Quando as portas abriram, os passageiros desceram e caminharam pelos trilhos para completar a viagem.

Outro sufoco foi no início da manhã do dia 17 de junho. Na décima estação do trajeto, em Anchieta, a composição, que estava lotada, apresentou pane em uma das portas dos vagões logo na partida, que seguiu aberta até duas estações depois, em Deodoro. Lá, um funcionário fez a manutenção necessária.

Números da Agência Reguladora de Transportes Públicos do Rio de Janeiro (Agetransp) revelam uma rotina de atrasos sobre trilhos. Em 2024, 4.990 viagens foram canceladas ou interrompidas por motivos não justificados em todos os ramais e extensões. Em média, significa que foram registradas 13 ocorrências por dia no ano passado.

Uma das heranças que a SuperVia deixará será um cemitério ferroviário, onde 79 composições repousam enfileiradas num pátio entre o muro da estação de Japeri, na Baixada Fluminense, e uma passarela. Um relatório feito pelo Departamento Técnico de Patrimônio da Companhia Estadual de Transporte e Logística, empresa pública que substituiu a Companhia Fluminense de Trens Urbanos (Flumitrens), considerou-as inservíveis ou não operacionais. O maquinário teve peças retiradas, como cabos de alta e baixa tensão, tubulações do sistema de freio, componentes elétricos e portas.

As composições são das séries 500, 700 e 900, fabricadas entre os anos 70 e 80. Para os moradores, a presença dos trens parados virou sinônimo de perigo. Uma rápida olhada para o interior dos vagões, em sua maioria sem portas, sugere que o movimento por lá é maior durante a noite — e, no mínimo, suspeito. No interior de uma composição havia restos de utensílios usados no consumo de crack. Do lado externo de outra, a frase “viva a maconha” foi pichada com tinta preta.

Em um pátio próximo da estação Deodoro, 113 vagões de composições antigas, que transportavam passageiros pela extinta Flumitrens, aguardam algum destino. Foram penhorados numa ação judicial de 1997, anterior à gestão da SuperVia, originada por um pedido de indenização de uma mulher que caiu do trem. Procurada, a Central Logística informou que os 79 trens de Japeri serão retirados da lista de bens da SuperVia, e leiloados. Já no caso dos vagões um acordo foi feito para que sejam leiloados e vendidos como sucata. O dinheiro arrecadado vai servir para quitar parte do pagamento da indenização à vítima.

A SuperVia alega que o problema de portas abertas ocorre quando uma válvula de segurança é acionada indevidamente. Quanto a trilhos e dormentes, a empresa informa que a via é inspecionada segundo normas nacionais e internacionais. E que, nos últimos 18 meses, foram substituídos mais de 45 mil dormentes e 402 toneladas de trilhos. A concessionária diz que, após a pandemia da Covid-19, enfrentou desafios por conta da diminuição de passageiros e do aumento do furto de materiais. Por isso, foi obrigada a adaptar intervalos e horários de partida.

Agora, o governo estuda como será a escolha da empresa que vai administrar o sistema de trens e o modelo de gestão.

Informações: Extra Globo

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Aracaju dá um passo decisivo rumo à mobilidade sustentável com entrega de 15 ônibus 100% elétricos

domingo, 29 de junho de 2025

A ação coloca a cidade na vanguarda da eletromobilidade no país, como a primeira capital do Nordeste a operar uma frota urbana elétrica, e o mais importante, sem aumento no valor da tarifa para a população.

A iniciativa representa o compromisso da gestão municipal com um transporte público mais moderno, acessível, eficiente e ambientalmente responsável por meio de uma transição histórica para uma frota silenciosa, livre de poluentes e com maior conforto para os usuários.

“É uma necessidade do presente e do futuro. Quem respeita o meio ambiente, quer ônibus elétricos. Quem respeita a vida das pessoas, quer ônibus elétricos”, afirmou a prefeita Emília Corrêa.

A gestora também ressaltou que a iniciativa responde a uma antiga demanda popular. “Um dos maiores gritos da população de Aracaju era o transporte público. Então agora a cidade dá esse exemplo de mobilidade, de sustentabilidade, de uma frota elétrica, exatamente porque temos boa vontade e coragem. E a nova licitação que estamos conduzindo será feita para atender o povo”, completou.

Os ônibus, que têm capacidade para até 75 passageiros, são do modelo Azure A12BR, da fabricante TEVX Higer, e operam com emissão zero de CO₂ e ruído. Eles possuem piso totalmente baixo, ar-condicionado com saídas individuais, tomadas USB em todos os assentos e espaços reservados para pessoas com mobilidade reduzida.

De acordo com a secretária municipal de Meio Ambiente, Emília Golzio, todas essas características representam, além da garantia da acessibilidade, uma virada de chave rumo à inovação sustentável.

“Aracaju deixa para trás uma frota antiga e sucateada e se torna a primeira capital do Nordeste com um sistema de transporte elétrico e ambientalmente responsável. Isso é um marco histórico”, destacou.

Ela ainda reforça os ganhos ambientais concretos, benefícios para a população que enfrenta longos deslocamentos diários e o avanço rumo ao reconhecimento da capital sergipana como uma cidade inteligente.

“A falta de emissão desses gases é equivalente a 18 mil árvores plantadas por ano. A emissão zero vai garantir que a gente esteja mitigando corretamente frente às mudanças climáticas, que têm total ligação com a emissão de gases poluentes. Quando a gente tem redução, a gente tem qualidade respiratória, tem ruídos zero e tem qualidade de vida para Aracaju, que merece respeito no transporte”, disse ela.

Segundo Nelson Felipe, Superintendente Municipal de Transportes e Trânsito, a entrega simboliza um novo padrão de cuidado com a população. A modernização que foi feita em seis meses só era prevista pela licitação anterior em 11 anos.

“É conforto, tranquilidade, cuidado com o meio-ambiente, tudo aquilo que a gente precisa para mostrar à cidade que a prefeita Emília está cuidando rumo a uma nova Aracaju. O que a gente está fazendo em seis meses era prometido para 11 anos, e a gente já está cumprindo”, afirmou o superintendente.

Os ônibus elétricos serão distribuídos em dez linhas da cidade, garantindo que todas as regiões de Aracaju tenham acesso aos novos ônibus.

“A gente quer ser a maior frota elétrica do país proporcionalmente, ter mais ônibus elétricos por pessoa. Isso é um desejo da prefeita Emília e da gente na SMTT”, disse Nelson.

Para o diretor-executivo do Consórcio de Transporte Metropolitano (CTM), a ação demonstra o empenho da Prefeitura de Aracaju em modernizar o transporte público. “Quando nós pegamos o transporte em Aracaju, ele tinha uma idade média de 10 anos e meio. E a partir de agora, ele passa a ter uma idade média de 7 anos e meio. Então, isso é uma evolução muito grande, nós estamos trazendo os carros com ar-condicionado, o que nunca teve aqui em Aracaju. E dentro do consórcio, estamos trabalhando para a melhoria das linhas também”, disse ele.

Na oportunidade, o CEO da TEVX Higer, Cadu Souza, também destacou o caráter histórico da entrega dos ônibus elétricos para a população. “É uma contribuição para o futuro das gerações. Nós trouxemos o diferencial do que há no mercado em tecnologia. Os motoristas serão capacitados e esses ônibus fazem todas as viagens durante o dia e só carregam à noite”, explicou.

Renovação da frota e sustentabilidade

A aquisição dos 15 ônibus faz parte do conjunto de ações que visam contribuir com o enfrentamento às mudanças climáticas. A estimativa é que a frota deixe de emitir cerca de 1.650 toneladas de CO₂ equivalente por ano.

O movimento também representa um avanço significativo na mobilidade urbana de Aracaju. Durante o período de testes, os ônibus elétricos circularam por diversos bairros da cidade e receberam avaliação positiva da população.

A infraestrutura de recarga da frota será composta por sete carregadores elétricos, com o consumo de energia custeado pelas empresas que operam no sistema. Cada uma delas ficará com 5 unidades.

O treinamento técnico dos motoristas será realizado pela própria empresa TEVX, garantindo segurança e eficiência desde o início da operação, prevista para julho.

Com a nova gestão, já são 68 ônibus com ar-condicionado já em circulação, o que representa 14% da frota da capital. Pela licitação anterior, essa modernização estava prevista apenas para 2035, com possibilidade de reajuste da tarifa.

Informações: TEVX Higer

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Semáforo que usa IA e se abre para os ônibus: a aposta de Goiânia para atrair mais passageiros

A Metrobus deu início a operação do novo sistema de metronização no BRT Leste-Oeste, entre o Terminal Novo Mundo e o Terminal Praça da Bíblia. Com a presença do presidente da empresa, Francisco Caldas, e do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, a entrega representa um marco na modernização da mobilidade urbana da capital.

A metronização é um sistema inteligente que utiliza inteligência artificial para dar prioridade aos ônibus nos cruzamentos semafóricos.

A tecnologia permite que os semáforos “conversem” com os veículos do transporte coletivo, identificando sua aproximação e ajustando o tempo de abertura das sinalizações. O objetivo é reduzir as paradas, aumentar a fluidez e melhorar a previsibilidade das viagens.

Transporte mais rápido e eficiente
De acordo com análises técnicas divulgadas após os testes, a velocidade operacional dos ônibus apresentou um salto de 30%, passando de 16 km/h para mais de 21 km/h nos horários de pico. O índice aproxima o BRT goianiense dos padrões esperados para sistemas de Bus Rapid Transit, que buscam aliar agilidade e eficiência à infraestrutura exclusiva.

Para a Metrobus, o avanço representa um passo importante na qualificação do serviço prestado à população da Região Metropolitana de Goiânia. A empresa tem como compromisso oferecer um transporte coletivo mais digno, confortável e competitivo, e vê na tecnologia um caminho decisivo para alcançar esse objetivo.

Metronização: impacto direto na vida do usuário
O presidente da CMTC, Murilo Ulhôa, destacou que no trecho em que a metronização já está em funcionamento, os ônibus passaram de quatro para apenas uma parada nos semáforos. A redução no tempo de viagem impacta diretamente na qualidade de vida dos passageiros, que passam menos tempo em deslocamento e mais tempo com suas famílias.

Já o secretário de Engenharia de Trânsito, Tarcísio Abreu, adiantou que, em junho, será a vez do BRT Norte-Sul receber o novo sistema, no trecho que liga a Praça Cívica ao Terminal Isidória. A expectativa é de que os ganhos operacionais se ampliem à medida que a metronização avance nos corredores da cidade.

Modernização em rede
O projeto é fruto de um Termo de Cooperação entre a Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET), o RedeMob Consórcio, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), da qual a Metrobus faz parte.

Mesmo com corredores exclusivos, os ônibus do BRT Leste-Oeste e Norte-Sul ainda enfrentavam desafios para alcançar a performance esperada. Agora, com a sincronização inteligente dos semáforos e a prioridade ao transporte coletivo, a cidade dá um passo concreto rumo a uma mobilidade mais moderna e funcional.

Metrobus – Governo de Goiás

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Prefeitura vai destinar R$ 93 milhões a empresas de ônibus da Grande BH para pagar vale-transporte de servidores

Começa a vigorar no próximo domingo (29) um contrato de R$ 93,1 milhões da Prefeitura de Belo Horizonte com o Consórcio Ótimo, responsável pela bilhetagem eletrônica no transporte público da Região Metropolitana, para o fornecimento de créditos de vale-transporte a cerca de 5,8 mil servidores da administração direta que moram nas cidades vizinhas à capital.

A contratação foi feita sem exigência de licitação e terá vigência de 60 meses, de junho de 2025 a junho de 2030.

A prefeitura explicou, por nota, que o contrato tem respaldo legal. Segundo o município, a lei permite inexigibilidade de licitação em casos de exclusividade, como o do Consórcio Ótimo, único operador autorizado do sistema de bilhetagem eletrônica na Grande BH (leia na íntegra abaixo).

O acordo prevê a cessão dos cartões e a recarga mensal dos créditos eletrônicos em sistema do próprio consórcio. O valor mensal estimado é de R$ 1,55 milhão.

Esse contrato recém-assinado será custeado com recursos de diferentes secretarias municipais, como Educação, Saúde e Planejamento, além da Superintendência de Previdência e da Guarda Municipal. A prestação do serviço é considerada contínua e essencial para garantir o funcionamento das atividades administrativas da prefeitura.

Além dos servidores da administração direta, outras entidades municipais mantêm contratos paralelos com o Consórcio Ótimo para o mesmo fim.

Atualmente, há sete contratos ativos, que atendem órgãos como companhias, empresas e autarquias da capital, como a BHTrans, a Urbel e a Belotur. Juntos, eles somam cerca de R$ 7,3 milhões.

Outros contratos para ônibus municipais
O contrato que começa a vigorar neste final de semana é relativo aos ônibus que fazem a ligação entre as cidades da Região Metropolitana à capital. Além disso, a prefeitura ainda mantém contratos com as empresas que fazem o transporte municipal de Belo Horizonte.

Ao todo, a PBH ainda tem 15 contratos firmados com a Transfácil, consórcio que reúne as empresas do transporte municipal — algumas das prestadoras são as mesmas do serviço metropolitano. Esses acordos são voltados ao vale-transporte dos servidores que só circulam em Belo Horizonte e somam R$ 43,5 milhões.

A prefeitura ainda destina mensalmente, desde 2023, um orçamento para as empresas de ônibus municipal como forma de complementar a remuneração e custear os serviços. Entre janeiro e maio de 2025, o Executivo já destinou R$ 274,6 milhões só com esses subsídios.

O que diz a PBH
"A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que o contrato prevê o fornecimento do vale-transporte por meio do cartão eletrônico a cerca de 5,8 mil agentes públicos vinculados à administração direta e que são usuários do cartão Ótimo. Por se tratar de um serviço de fornecimento contínuo, o contrato possui vigência de 5 anos e tem valor mensal estimado em R$ 1,55 milhão.

Ressalta-se que os valores descritos representam uma estimativa dos gastos com os vales-transportes, sendo que o pagamento efetivo será realizado apenas pelos vales-transportes solicitados durante a vigência do contrato, bem como pelas taxas de serviço aplicadas.

Por fim, o contrato firmado com o Consórcio Ótimo de Bilhetagem Eletrônica foi realizado por inexigibilidade de licitação, com fundamento no inciso I do artigo 74 da Lei Federal 14.133/2021. Tal procedimento se justifica pelo fato de o referido consórcio deter, em regime de exclusividade, a geração, distribuição, comercialização, operacionalização e resgate dos cartões e créditos eletrônicos referentes ao valor das passagens do serviço de transporte coletivo da Região Metropolitana de Belo Horizonte."

Informações: g1 Minas

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