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Vagões exclusivos femininos em trens e metrô de SP poderão gerar problemas ao transporte

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A qualquer momento, o Governo de São Paulo poderá decidir se sanciona ou veta a reserva de vagões exclusivos para mulheres no transporte de massa, feito por trens e metrô. Na visão dos operadores metroferroviários, não há como fazer esta reserva de vagões sem prejudicar todo o sistema de transporte, em especial, nos horários de maior movimento. A política de utilização de vagões exclusivos para mulheres já foi adotada no Rio de Janeiro e os dados existentes apontam a ineficiência da medida para tratar o problema.

Tecnicamente, a medida aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Projeto de Lei nº 175/2013) cria um problema para a operacionalização do sistema metroferroviário do Estado. Atualmente, mais de 6,8 milhões de pessoas circulam diariamente nos trens e metrôs paulistas, sendo mais de 50% mulheres.

Entretanto, segundo a ANPTrilhos, há dúvidas sobre como garantir o embarque de mais de 3 milhões de mulheres em vagões específicos, especialmente nos horários de pico. “Como fazer com que esses 3 milhões de mulheres não se acumulem nas estações e seus entornos aguardando uma vaga em um dos carros femininos? Como garantir a fluidez do transporte numa situação como esta?”, argumenta Roberta Marchesi, superintendente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos – www.anptrilhos.org.br). A entidade representa 99% dos operadores de trens e metrôs do Brasil.

A ANPTrilhos, diz a superintendente, reconhece a existência do problema de assédio nos meios de transporte e se posiciona firmemente a favor da proteção às mulheres. “Os operadores metroferroviários sempre trabalharam para dignificar a utilização dos sistemas, buscando minimizar as ações dos agressores. Segregar as mulheres que utilizam diariamente os trens e metrô da capital paulista, dando a elas uma ilusória sensação de “proteção” contra os assediadores, promove uma limitação injusta, fazendo aceitar o entendimento de que aquelas que não utilizam o vagão exclusivo podem estar sujeitas à agressão”, argumenta Roberta Marchesi.

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