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No Recife, Linhas de ônibus da Avenida Conde da Boa Vista retornam ao seu itinerário normal

sexta-feira, 12 de julho de 2019

A Avenida Conde da Boa Vista será liberada para o tráfego de veículos, no trecho entre as Ruas da Aurora e Hospício, sentido cidade/subúrbio, a partir desta segunda-feira (15). Com isso, os ônibus que estavam realizando desvio pela Rua do Riachuelo, devido às obras na área interditada, voltam ao seu itinerário normal. Nesta mesma data, no mesmo trecho, começam os serviços para a recuperação das calçadas e a instalação de novas paradas no sentido contrário da via, subúrbio/cidade.

Os usuários do transporte coletivo devem ficar atentos. Isso porque, a partir das obras da Nova Conde da Boa Vista, o Grande Recife promove alguns ajustes na divisão entre as linhas de ônibus e seus pontos de parada. Antes das intervenções neste trecho da Avenida, quatro grupos de módulos eram utilizados para o embarque e desembarque de passageiros. Agora, nesta mesma região, serão cinco grupos de módulos.

Confira, abaixo, como fica o atendimento às linhas de ônibus:

Parada nº 180300, na calçada que vai da Rua da Aurora à Rua da União fazem ponto as linhas:

313 – San Martin (Abdias de Carvalho)

321 – Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho)

324 – Jardim São Paulo (Piracicaba)

Parada nº 180301, na calçada que vai da Rua da União à Rua da Saudade – em frente ao Banco Itaú – ao fazem ponto as linhas:

100 – Circular (Conde da Boa Vista/Prefeitura)

101 – Circular (Conde da Boa Vista/Rua do Sol)

243 – Vila Dois Carneiros (via Cais de Santa Rita)

414 – Torre

Parada nº 180302, na calçada que vai da Rua da União à Rua da Saudade – em frente ao Banco Bradesco – fazem ponto as linhas:

014 – Brasília (Conde da Boa Vista)

032 – Setúbal (Conde da Boa Vista)

042 – Aeroporto (Opcional)

053 – Shopping RioMar (Opcional)

061 – Piedade

064 – Piedade (Opcional)

071 – Candeias

Parada nº 180303, na calçada que vai da Rua da Saudade à Rua Sete de Setembro fazem ponto as linhas:

311 – Bongi (Afogados) – somente aos domingos

314 – Mangueira

315 – Bongi

331 – Totó (Jardim Planalto)

341 – Curado I

346 – TI TIP (Conde da Boa Vista)

Parada nº 180304, na calçada que vai da Rua Sete de Setembro à Rua do Hospício fazem ponto as linhas:

121 – Vila da Sudene

168 – TI Tancredo Neves (Conde da Boa Vista)

185 – TI Cabo (nas viagens via Unicap à noite)

214 – UR-02/Ibura (Opcional)

224 – UR-11 (Opcional) (nas viagens via Ipsep)

411 – Plaza Shopping (Dantas Barreto)

516 – Casa Amarela (Nova Torre)

521 – Alto Santa Isabel (Conde da Boa Vista)

524 – Sítio dos Pintos (Dois Irmãos)

531 – Casa Amarela (Rosa e Silva)

624 – Brejo (Conde da Boa Vista)

644 – Largo do Maracanã

726 – Alto Santa Terezinha (Conde da Boa Vista)

731 – Beberibe (Espinheiro)

NOVA FASE – com a conclusão das obras no sentido cidade/subúrbio, a Prefeitura do Recife inicia as intervenções em calçadas e paradas de ônibus no sentido contrário da Avenida Conde da Boa Vista. Porém, o serviço não causará a interdição da via. Ou seja, o tráfego de veículos continua normal no sentido subúrbio/cidade, no trecho entre as Ruas do Hospício e da Aurora. Nesta nova fase da obra, a diferença fica por conta do remanejamento provisório dos pontos de parada promovidos pelo Grande Recife. Veja como fica:

411 – Plaza Shopping (Dantas Barreto)

511 – Alto do Mandu

516 – Casa Amarela (Nova Torre)

521 – Alto Santa Isabel (Conde da Boa Vista)

524 – Sítio dos Pintos (Dois Irmãos)

531 – Casa Amarela (Rosa e Silva)

624 – Brejo (Conde da Boa Vista)

644 – Largo do Maracanã

721 – Água Fria

726 – Alto Santa Terezinha (Conde da Boa Vista)

1977 – TI Pelópidas (Conde da Boa Vista)

Os usuários destas linhas que utilizam atualmente a parada seletiva nº 180323, localizada em frente à loja Esposende, deverão se dirigir a um abrigo provisório que será implantado ao lado do Atacado dos Presentes, próximo à Rua do Hospício.

313 – San Martin (Abdias de Carvalho)

315 – Bongi

As linhas acima são atendidas pela parada seletiva nº 180326, localizada em frente ao Edifício Duarte Coelho (ao lado do Cinema São Luiz), que será desativada enquanto durar a obra neste trecho da via. A opção para o usuário é se dirigir à Avenida Guararapes e, lá, usar a parada nº 180330 onde estas mesmas linhas já fazem ponto.

321 – Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho)

324 – Jardim São Paulo (Piracicaba)

As linhas acima também são atendidas pela parada seletiva nº 180326, localizada em frente ao Edifício Duarte Coelho (ao lado do Cinema São Luiz), que será desativada enquanto durar a obra neste trecho da via. A opção para o usuário é se dirigir à Avenida Guararapes e, lá, usar a parada nº 180331 onde estas mesmas linhas já fazem ponto.

As linhas atendidas por paradas localizadas entre a Rua Sete de Setembro e a Praça Machado de Assis (por trás do Cinema São Luiz) não terão alteração, uma vez que esta calçada não passará por intervenções nesta fase da obra.

Para orientar os usuários sobre as mudanças, estão sendo fixados cartazes nas linhas que retornam ao seu itinerário normal e naquelas que terão mudança nas paradas. Os pontos de ônibus também serão devidamente sinalizados. Além disso, orientadores estarão espalhados em pontos estratégicos distribuindo material informativo sobre as novas paradas de ônibus e os pontos provisórios do sentido subúrbio/cidade.

Para tirar dúvidas ou enviar sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

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Pesquisa

Informações: GRCT


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Em Goiânia, Transporte do Citybus 2.0 será expandido para mais 13 bairros

O serviço de transporte público será reforçado a partir do próximo dia 20 em mais 13 bairros de Goiânia, com a expansão do CityBus 2.0, segundo a HP Transportes, responsável pela administração das linhas (veja a lista abaixo).

A previsão da empresa é que o Setor Parque Amazônia e parte dos bairros Jardim Atlântico e Pedro Ludovico passem a contar com os miniônibus por meio do aplicativo.

O serviço, de acordo com a HP, também passa a contemplar na totalidade o Jardim América, setores Serrinha, Nova Suíça e Jardim Goiás, antes atendidos parcialmente, e atravessa ainda a BR-153, atendendo alunos de duas universidades particulares perto da rodovia.

Com a expansão, a nova área de atuação do CityBus 2.0 vai compreender 40,8 km² e alcançar aproximadamente 340 mil pessoas, segundo a empresa.

“A população clamou pelo CityBus 2.0 em novos bairros e nós a atendemos antes mesmo do final previsto para a fase de testes, respondendo, assim, às demandas”, informou a diretora executiva da HP Transportes, Indiara Ferreira.

Diretor de Transportes da HP, Hugo Santana informou que a escolha da nova área de atuação se deu pela região que mais gerou solicitações de pessoas e que apresenta alta densidade demográfica.

“Para concretizarmos a primeira expansão realizamos estudos e um detalhado planejamento para essa implementação. A área apresenta concentração populacional, com muitos edifícios, condomínios, faculdades”, afirmou Santana.

Passageiros podem solicitar serviço de transporte por aplicativo — Foto: Reprodução/TV Anhanguera Passageiros podem solicitar serviço de transporte por aplicativo — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Passageiros podem solicitar serviço de transporte por aplicativo — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Visualização já disponível nesta quarta
O início da operação com expansão está marcado para iniciar no dia 20, mas, a partir desta quarta-feira, 10, os bairros da nova área de atuação já poderão ser visualizados por alguns clientes no aplicativo.

Ainda segundo a HP, desde o seu lançamento em 11 de fevereiro, o CityBus 2.0 já registrou 38 mil clientes cadastrados nas plataformas iOS e Android.

A proposta a empresa é incentivar as pessoas que fazem o uso do transporte individual a aderirem ao modo coletivo, contribuindo, assim, para a redução do número de carros em circulação na região onde o CityBus 2.0 opera.

“Como a expansão vai contemplar a Unip e a Fasam, localizadas na BR 153, acreditamos que o volume de viagens agregadas aumente ainda mais”, acredita Santana.

Para a expansão, a HP fez contratações de novos motoristas no último mês, que passaram por treinamento.

É possível tanto ao motorista quanto ao cliente denunciar qualquer ação suspeita, por meio do WhatsApp: (62) 98591-8952.

Bairros que passarão a ser atendidos com a expansão:

Completo

Setor Central
Setor Universitário
Setor Sul
Setor Marista
Setor Bela Vista
Vila São João
Vila Maria José
Jardim Goiás
Setor Nova Vila
Setor Oeste
Setor Bueno
Alto da Glória
Jardim América
Parque Amazônia
Serrinha
Nova Suíça
Setor Areião
Conjunto Vila Isabel
Jardim da Luz
Vila Redenção
Parcial

Setor Pedro Ludovico
Vila Rosa
Jardim Atlântico
Vila Divino Pai Eterno
Setor dos Afonsos
Vila São Tomaz
Setor Coimbra

Informações: G1 Goiás


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Mais de 1,5 milhão de pessoas usaram o VLT Parangaba-Mucuripe

Em operação com embarque gratuito de segunda-feira a sábado, o VLT Parangaba-Mucuripe alcançou, no mês de junho, a marca de 1,5 milhão de embarques, em o todo período de operação assistida, consolidando a importância da nova linha metroviária para a mobilidade da cidade.

Diversos pontos de interesse público da cidade, como shoppings, terminais de ônibus, postos de saúde, grandes comércios e unidades de ensino e entretenimento, foram conectados por meio do VLT, que se tornou meio de transporte para trabalho, estudos e lazer em Fortaleza.

Executada pela Secretaria da Infraestrutura do Ceará, a nova linha acrescentou mais 10,8 quilômetros ao sistema metroviário da capital, promovendo a integração com outras linhas e com os ônibus da cidade. “O VLT tem se consolidado, mês a mês, com a procura crescente da população, que já comprovou que, apesar de estar em fase de ajustes, o modal é mais seguro, mais rápido e mais confortável do que outros meios de transporte. E, a medida que vamos aperfeiçoando a operação, esses benefícios vão se tornando ainda mais visíveis e reconhecidos”, enfatiza o Secretário da Infraestrutura Lucio Gomes.

Por dia, aproximadamente, 7,7 mil pessoas utilizam a linha. Um desses passageiros é a diarista Francisca Maria, de 53 anos, que usa o VLT em seus percursos diários, e agora tem mais tempo para ficar com a família. “O VLT foi a melhor coisa. Pra mim, ele significa chegar mais cedo do trabalho. Sobra mais tempo. Geralmente, uso esse tempo para ficar com a família, ir para a academia, para a igreja ou fazer caminhada. E todas essas atividades ajudam a reduzir o estresse”, conta ela.

Além de melhorar a mobilidade, o VLT também tem transformado os bairros por onde passa. Muitos trechos foram urbanizados e receberam praças e vias pavimentadas. “Isso permite que a comunidade, que antes vivia em espaços públicos pobres e poucos equipados, possa ter uma atividade mais ampla no exterior de suas casas”, explica o diretor-presidente da Cia Cearense de Transportes Metropolitanos, Eduardo Hotz. “Os bairros têm uma melhoria na sua condição de acessibilidade. Simultaneamente, as avenidas na área de influência do VLT passam a atrair serviços e comércios”, completa ele.

Integrado fisicamente aos terminais rodoviários do Papicu e da Parangaba, e também à Linha Sul do Metrô de Fortaleza, a nova linha metroviária tem sua operação assistida, atualmente, em oito estações, interligando, a Parangaba ao Papicu. As obras seguem em fase de conclusão e, nos próximos meses, toda a linha entrará em operação assistida, com a inauguração de mais duas estações (Mucuripe e Iate), e viagens no percurso total de 13,2 km.

Informações: Governo do Estado do Ceará


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Meio-dia é horário de maior pico no Metrô de SP

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Nesta semana, o Metrô de São Paulo apresentou os resultados da Pesquisa Origem Destino (OD) 2017. De acordo com o levantamento, o horário do meio-dia se transformou no mais movimentado na Região Metropolitana da capital paulista, com 5,2 milhões de viagens diárias, superando os picos da manhã e da tarde.

O número representa um aumento de 30% em relação a 2007, ano da pesquisa anterior, e considera viagens feitas por modo motorizado ou não. Os picos da manhã e da tarde registraram 4,5 milhões e 4 milhões de viagens, respectivamente, na OD 2017. Vale destacar que as viagens motorizadas são por metrô, trem, ônibus, automóveis e motocicletas, sendo as não motorizadas realizadas por bicicleta ou a pé.

Outro destaque da análise foi a redução de 10% do tempo médio de viagem das pessoas nos transportes coletivos na Grande São Paulo. A média atual fica em 60 minutos, contra 67 minutos em 2007.

Tempo médio

De forma geral, o tempo médio das viagens em todos os modos caiu 14%: de 39 para 34 minutos, entre 2007 e 2017. A maior queda ocorreu nos modos não motorizados (bicicleta ou a pé), cujo tempo médio caiu 24%, passando de 17 para 13 minutos.

Nas viagens motorizadas, o resultado da OD 2017 consolidou o grande aumento das viagens por transporte sobre trilhos (metrô e trem). A taxa de crescimento de 53% nesse sistema está relacionada aos altos investimentos na ampliação da rede de metrô, que cresceu 46% (28,4 km) entre 2007 e 2017, saindo de 61,4 para 89,8 km de extensão, e na melhoria da CPTM.

O destaque ficou com as viagens de táxi, que apresentaram crescimento de 414%, impulsionadas pela entrada em operação dos serviços demandados por aplicativos, com representatividade de 79% do total de viagens desse modo. Já o automóvel mantém a dianteira como o responsável pela maior quantidade de viagens diárias: 11,3 milhões/dia.

Entre 2007 e 2017, o uso das bicicletas aumentou 24%, passando de 304 para 377 mil viagens/dia. Desse total, 50% foram por motivo de distância curta. O aumento dos deslocamentos feitos pelas mulheres através do transporte coletivo também chamou a atenção, com aumento de 10%, superando o índice de viagens do gênero masculino, que diminuiu 3%, no período de 10 anos.

A apuração foi feita relacionando a quantidade de viagens ao número de habitantes da Região Metropolitana de São Paulo. No Metrô, as mulheres já representam 56% dos passageiros transportados.

Levantamento

Essa é a sexta edição da Pesquisa OD, o maior levantamento de mobilidade urbana realizado no Brasil. Os dados são apurados a cada 10 anos pelo Metrô e, a partir dos resultados, é possível entender a mobilidade e a forma como as pessoas se deslocam na Região Metropolitana de São Paulo. Isso possibilita o mapeamento dos deslocamentos e das atividades econômicas da Grande São Paulo para o planejamento do transporte público.

A Pesquisa OD é uma ferramenta estratégica para a gestão eficiente. Com o levantamento e o entendimento dos fluxos diários daqueles que estudam, trabalham, compram, vendem e passeiam, o Estado, as prefeituras e até mesmo o Governo Federal podem desenvolver políticas públicas de saúde, educação, segurança pública e desenvolvimento urbano.

Consultoria

Com a expertise de realizar a maior pesquisa de mobilidade do país há cinco décadas, o Metrô de São Paulo poderá prestar consultoria para a realização de levantamentos similares em outros estados, que podem ser aplicados em projetos a favor da infraestrutura de crescimento e atendimento à população, também auxiliando na organização do espaço urbano.

Na edição de 2017, foram 11 meses de trabalho para a coleta das informações com mais de 156 mil pessoas nas 39 cidades que formam a Região Metropolitana de São Paulo. As entrevistas foram feitas em residências, rodovias, aeroportos e terminais rodoviários.

Informações: Governo de São Paulo


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Passageiros abandonam o transporte coletivo em Santos

Em 1939, os bondes em Santos transportavam 66 milhões de passageiros por ano, quando a Cidade tinha 165 mil habitantes. Hoje, passados 80 anos e com uma população quase três vezes maior, o número de cidadãos que circulam nos coletivos caiu 33%. No ano passado,45 mil pessoas utilizaram os ônibus na Cidade.

O cenário do transporte mudou de um século para o outro, com mais carros circulando – Santos é uma das cidades com maior número de veículos, com um carro para cada 2,98 santistas –, motos, opções de táxi, carros por aplicativo, bicicletas e patinetes. Mas congestionamentos cada vez mais constantes refletem que a opção pelo transporte individual segue o fluxo contrário da mobilidade urbana.

Para o presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos), Rogério Vilani, a principal causa da redução do número de passageiros dos coletivos e seletivos na Cidade está atrelada à crise e à falta de empregos. "O que dá mais consistência ao transporte público é o emprego formal, com o empregado recebendo do patrão o vale transporte”.

Para tentar reverter a situação, a Administração Municipal diz trabalhar para tornar o transporte público mais atraente à população, exigindo da empresa concessionária veículos novos, conforto e comodidade para os passageiros, e dá como exemplo os 95% da frota com ar-condicionado e wi-fi.

Reflexos nas tarifas

Andar de bonde nos anos 30 podia ser mais em conta. Um anúncio publicado em A Tribuna pela Companhia City, que administrava os veículos, dava como vantagem um percurso de "sete quilômetros e meio por um tostãozinho”. Um tostão equivalia a 100 réis e o salário-mínimo de 1940 era de 240 mil réis – ou 2.400 passagens de bonde.

Hoje, o mínimo é de R$ 998,00, equivalente a 232 passagens de ônibus a R$ 4,30 – a tarifa atual é dez vezes mais cara, proporcionalmente. Essa redução do número de passageiros pode deixar que o valor das passagens fique mais salgado, pois é a tarifa que custeia integralmente o serviço oferecido pelas concessionárias.

"A conta do transporte é como a de um condomínio. Se alguém deixa de pagar, fica mais pesada para quem está pagando. Esse é o grande desafio: equilibrar essa conta, garantindo modicidade para a tarifa pública”, afirma Vilani, que não vê viabilidade em um subsídio por parte do Poder Público, devido à falta de recursos. "O desafio é buscar soluções para poder otimizar frequência e oferta e ter um transporte sob medida para a demanda do usuário”.

Pesquisa mostra que o problema é nacional

Uma pesquisa da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) deixa claro que o problema da redução do número de passageiros é nacional. Em todo o País, houve uma queda de 25%, atrelada à inflação, desemprego, falta de investimento em infraestrutura e incentivos para compra de carros.

Esses dois últimos itens fizeram com que a velocidade comercial média de circulação dos ônibus caísse de 25 quilômetros por hora para 13 quilômetros por hora e contribuíram para que as pessoas buscassem alternativas para deslocamento. "O caos está implantado. Senão se mudar essa lógica e criar condições de dar prioridade ao transporte público, será uma atividade em extinção para a iniciativa privada, que terá que ser assumida pelo Poder Público”, afirma o presidente da NTU, Otávio Cunha.

Proposta

A entidade, em conjunto com a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o Fórum Nacional de Secretários e a Frente Nacional de Prefeitos, apresentou em maio à Casa Civil da Presidência da República uma proposta para o transporte público e a mobilidade urbana.

Entre outras coisas, eles sugerem à União a implantação de 9 mil quilômetros de faixas seletivas para o BRT em 112 cidades com mais de 250 mil habitantes para recuperar a velocidade média dos ônibus e que as empresas invistam na melhoria da qualidade do serviço.

Para que essa melhoria não impacte no bolso dos passageiros, o documento recomenda que o Governo Federal arque com os custos da gratuidade das passagens de estudantes e idosos e implante outras fontes de recursos para o transporte público, como a criação de taxas para os carros. Com isso, Cunha acredita que seria possível reduzir a tarifa atual em 50%.

Procurada para saber sobre a análise dessa proposta, a Casa Civil da Presidência da República não respondeu até o fechamento desta edição.

Bicicleta, uma opção para o ônibus

A estudante universitária Marina de Barros Ackerman veio de São Paulo para Santos cursar faculdade. Se, na Capital, ela utilizava o transporte público com frequência, aqui ela resolveu apostar na bicicleta por conta da geografia plana da Cidade e da economia. "Vale a pena para o bolso e a vida estudantil me locomover de bicicleta e economizar o dinheiro da passagem para outras demandas. Uso bicicleta para estudar, ir ao estágio, passear e até fazer compras”.

Ela opta pela bike até nos dias chuvosos. "Quando eu tentava usar ônibus nos dias de chuva para não me molhar, acabava me atrasando muito, porque, quando chove, o trânsito para, não tem jeito”. A gerente de contas Naiara Barbosa também trocou o ônibus para ir ao trabalho por causa do tempo gasto no deslocamento.

"Quando eu andava de ônibus, tinha que sair mais cedo de casa. Só tinha uma opção de linha municipal e três intermunicipais, que eram mais caras. De bicicleta, economizo esse dinheiro e levo apenas dez minutos para conseguir chegar ao meu trabalho”.

Informações: A Tribuna


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Tarifa de ônibus em Piracicaba vai a R$ 4,30 a partir de 13 de julho

A nova tarifa do transporte público de Piracicaba, cidade com cerca de 400 mil habitantes, a 17ª mais populosa de São Paulo, passa a vigorar a partir do dia 13 de julho de 2019.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revisou o custo operacional do sistema, levando em conta a inflação, mão-de-obra, variação dos combustíveis, depreciação da frota, equilíbrio do contrato, entre outros itens.

O reajuste, segundo comunicado da prefeitura, é a variação dos custos no período de abril/2018 a abril deste ano e o reequilíbrio do contrato de concessão.

A tarifa comum, para os usuários do Cartão VAI, será reajustada em R$ 0,30 (7,5%), passando de R$ 4 para R$ 4,30. Já a tarifa paga pelos estudantes subirá R$ 0,20 (9,3%), passando dos atuais R$ 2,15 para R$ 2,35.

O vale-transporte, hoje em R$ 4,34, passará para R$ 4,90 (aumento de 12,9%), custo assumido diretamente pelo empregador.

Para o pagamento em dinheiro, voltado aos usuários que não possuem o Cartão VAI, o valor passará de R$ 4,40 para R$ 4,80 (9,1%). Segundo a prefeitura, essa diferença será repassada para o motorista, responsável pela venda da passagem nos ônibus.

Segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Semuttran), o reajuste da tarifa do transporte coletivo urbano e rural é resultado dos estudos técnicos realizados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), que determina os seus parâmetros. O objetivo é garantir o equilíbrio econômico do contrato entre a Prefeitura de Piracicaba e a empresa Concessionária Via Ágil.

A prefeitura subsidia o sistema de transporte coletivo, repondo a diferença entre o valor arrecadado com as tarifas e o custo de operação das linhas. Entre julho de 2018 a junho de 2019, a o gasto com subsídios ficou em R$ 5,97 milhões. Para os próximos 12 meses, a previsão é de que o subsídio alcance R$ 6,38 milhões.

Um item que impactou e colaborou para o reajuste foi a redução dos passageiros transportados. De 2014 a 2018, devido à crise econômica, houve uma queda de 17,5% do total de passageiros transportados, o que equivale a menos 5,9 milhões de viagens anualmente.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

Informações: Diário do Transporte


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