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Especialistas defendem faixa seletiva na Ponte Rio-Niterói

terça-feira, 26 de abril de 2016

Uma medida considerada importante por todos os debatedores para melhorar a mobilidade na Região Metropolitana é a reserva de uma faixa seletiva na Ponte Rio-Niterói para poupar os usuários de transporte público de engarrafamentos e permitir a conexão entre o Transbrasil e futuros corredores do Leste Fluminense.

Antes da última licitação da Ponte, realizada em 2015, o governo estadual sugeriu à ANTT que incluísse a construção de um BRT nas exigências do grupo vencedor, mas o pedido foi rejeitado. A agência reguladora apontou como motivos para a recusa, na ocasião, questões de segurança e impacto no trânsito.

“Perdemos uma grande oportunidade, mas não desistimos que pelo menos uma faixa seletiva seja utilizada nas horas de pico quando a gente tiver os BRTs da RJ-104 (Niterói-Itaboraí, via Alameda São Boaventura)e do eixo Niterói-Itaboraí (também propostas pela Fetranspor)”, afirmou Richele Cabral.

Para Richele, a resistência em relação à faixa seletiva é da concessionária Ecoponte, que poderia perder parte da arrecadação se os donos de carros passassem a usar ônibus, motivados pela redução do tempo de viagem.

Clarisse Linke, diretora do ITDP Brasil, criticou que os passageiros de transporte coletivo sejam punidos para beneficiar os automóveis, que perderiam uma faixa em cada sentido se o projeto fosse executado. E cobrou que o poder público exerça o papel de definir regras para seus prestadores de serviço. “É uma loucura pensar que esta seja uma decisão da concessionária. Se a gente tivesse uma autoridade de transporte, capacidade de tomada de decisão, não seria escolha do setor privado. A gente está falando de transporte para a população. É interesse público.”

A Ecoponte informou que não está em estudo faixa preferencial porque a medida não está prevista no contrato de concessão, válido até 2045. “A faixa seletiva da Ponte não pode esperar”, reforçou Gerard Fischgold, da Câmara.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia
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Em BH, Ônibus voltam a circular depois de paralisação

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Depois da paralisação das atividades de motoristas e cobradores na manhã desta segunda, a BHTrans informou que a circulação nas linhas nas Estações Barreiro e Diamante começou a normalizar por volta das 12h. Está marcada para às 14h uma manifestação na Avenida Afonso Pena, em frente à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, com o objetivo de pressionar o prefeito Márcio Lacerda quanto ao projeto que é visto pela categoria como uma ameaça ao cargo de cobrador.

As linhas da área central estão circulando normalmente e, em algumas estações, a operação tem normalização gradual. Nas estações de integração, 90% das viagens das linhas que circulam na Estação São Gabriel, Vilarinho e Estação Pampulha estão sendo realizadas e na Estação Venda Nova, 85%. Nas estações Vilarinho, São Gabriel e Pampulha, 90% das viagens do Move estão sendo realizadas. Na Estação Venda Nova já são 85% das viagens.

PROTESTO  Os grevistas reivindicam uma posição do prefeito Marcio Lacerda sobre projeto aprovado na Câmara Municipal que abre brechas para a extinção da figura do cobrador dos ônibus, o que poderia tirar o emprego de cerca de 6 mil pessoas na capital mineira, segundo o Sindicato dos Rodoviários. De autoria do vereador Autair Gomes (PSC), o Projeto de Lei 1.881, aprovado em segundo turno na Câmara dos Vereadores de BH no início da semana passada, autoriza a instalação de "mecanismos que facilitem o pagamento com créditos eletrônicos, em especial no que se refere aos procedimentos de aquisição de cartões e recarga de créditos". 

Informações: Estado de Minas
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Grande Recife, Paralisação de ônibus da Empresa Vera Cruz termina

Enfim a paralisação terminou por volta das 16h, mas a semana começou com paralisação na empresa de ônibus Vera Cruz, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Representantes do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco deram início a um movimento, por volta das 4h desta segunda-feira (25). Ao meio-dia, um grupo que representa a categoria se encontrava em reunião com a direção da empresa e o impasse ainda não havia terminado. 

Por causa do protesto, nenhum dos 400 coletivos saiu da garagem, deixando milhares de passageiros sem transporte. A companhia tem mais de mil trabalhadores e atende 35 linhas no Ibura, Jordão e de outros bairros da Zona Sul do Recife, e de parte de Jaboatão.

Os sindicalistas denunciam precariedade nos coletivos, falta de pagamento a funcionários e dificuldades de trabalhar. 

Em nota, a empresa Vera Cruz informou que todos os salários estão em dia e que lamenta o transtorno causado para os passageiros nesta segunda-feira (25). Já os representantes do Grande Recife Consórcio de Transportes afirmaram que foram pegos de surpresa com o ato e, por isso, não tiveram tempo de montar um esquema especial pra ajudar os passageiros que dependem dos ônibus da empresa Vera Cruz. A orientação do consórcio é que a população tente seguir viagem de metrô.

Informações: G1 PE
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Nova Iguaçu quer implementar corredores BRS

Após licitar recentemente as linhas de ônibus municipais, saindo na frente das outras cidades da Baixada, Nova Iguaçu quer se espelhar no Rio e criar faixas preferenciais para o transporte público até o fim deste ano nas redondezas do terminal rodoviário. O objetivo é melhorar o trânsito na região e o fluxo de entrada e saída de coletivos na rodoviária.

Segundo o secretário municipal de Transporte, Rubens Borborema, a Avenida Marechal Floriano Peixoto, uma das principais do centro da cidade, e a Rua Dom Walmor são algumas das vias que receberão as faixas.

O contrato de licitação dos ônibus de Nova Iguaçu prevê ainda a construção de terminais pela cidade, que serão ligados por linhas troncais dos bairros periféricos até o Centro, semelhante ao processo de racionalização das linhas da Zona Sul do Rio. “Vamos ter corredores em Nova Iguaçu que vão fazer essa linha troncal da periferia até o Centro do município e evitar que se tenha inúmeras linhas passando pelo mesmo ponto. Se vai ser BRT ou BRS, vai ser discutido mais à frente”, explicou Borborema.

Outro projeto é fazer a licitação, também neste ano, das linhas de vans do município. Ainda segundo Borborema, Nova Iguaçu formalizou à ANTT, no processo de prorrogação do contrato da concessionária da Dutra, pedido para criação de pistas laterais nos trechos da rodovia que cortam a cidade e que só contam com faixa central, além de um viaduto ou passagem subterrânea em Comendador Soares, fazendo sequência ao viaduto da Avenida Barros Junior.

PLANEJAMENTO URBANO AJUDARIA A MOBILIDADE

Para desatar o nó do transporte é preciso criar empregos perto das moradias

O município do Rio tem 6,5 milhões de habitantes e concentra 75% dos empregos da Região Metropolitana. As demais 20 cidades, juntas, reúnem 6 milhões de pessoas e apenas 25% dos postos de trabalho. Só em Japeri, 47% da população se desloca 77 quilômetros diariamente para trabalhar no Rio.

Clarisse Linke, do ITDP, defende que expandir a rede de transporte não é suficiente para resolver os problemas da mobilidade. Tão importante, na opinião dela, é estimular empregos e serviços nessas “cidades dormitório”, para evitar que as pessoas precisem se deslocar tanto.

A Câmara Metropolitana contratou um estudo que vai diagnosticar possibilidades de desenvolvimento de novas centralidades, ou seja, regiões com potencial de expansão de serviços, indústrias e empregos.“Temos que aproximar o trabalho à casa do trabalhador. A gente está punindo o cara quando o coloca de três a quatro horas em um transporte”, disse Gerard Fischgold. O estudo será concluído em 18 meses.

Novas fontes de financiamento para expandir a malha de transporte foram sugeridas como alternativas à crise econômica, como a criação de um fundo a partir de uma sobretaxa da gasolina e de pedágios urbanos. “Quem usa o carro todo dia sobrecarrega o trânsito e polui mais o ar, então tem que contribuir de alguma forma para a coletividade”, defendeu Clarisse, cobrando melhoria dos serviços de transporte coletivo.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia
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Motoristas e cobradores fazem paralisação nesta segunda-feira em Belo Horizonte

domingo, 24 de abril de 2016

Cobradores e motoristas do transporte público de Belo Horizonte planejam paralisar as atividades a partir das 3h desta segunda-feira. O protesto, por tempo indeterminado, é contra um projeto de lei que está nas mãos do prefeito Marcio Lacerda, visto pela categoria como uma ameaça de extinção do cargo de cobrador. De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTR-BH), Denilson Dorneles, haverá mobilização nas garagens de todas as 48 empresas de ônibus da capital.

O movimento começará às 3h nas portas das garagens. Às 14h, está previsto um ato na prefeitura, quando também haverá assembleia para definir os próximos passos do movimento, como a duração da paralisação. O protesto atinge todas as linhas convencionais que operam na capital, além do sistema BRT/Move.

De autoria do vereador Autair Gomes (PSC), o Projeto de Lei 1.881, aprovado em segundo turno na Câmara dos Vereadores de BH no início da semana passada, autoriza a instalação de "mecanismos que facilitem o pagamento com créditos eletrônicos, em especial no que se refere aos procedimentos de aquisição de cartões e recarga de créditos". A medida é válida para todas as linhas convencionais e do sistema BRT. A lei ainda revoga o artigo 3º da Lei 8.224/2001, que garante que "cada veículo destinado ao transporte coletivo regular de passageiros será operado, em todo seu itinerário, no mínimo, por um motorista e um agente de bordo", e ainda suprime outro artigo que previa a manutenção do emprego do cobrador quando nova tecnologia for implantada.

Na avaliação do diretor do sindicato dos rodoviários, a medida é uma ameaça ao emprego dos 6 mil agentes de bordo que atuam nas 48 empresas da capital. Ele estima que ao menos 3 mil vagas devem ser extintas caso o prefeito sancione a lei. "Nós não concordamos com essa ideia. Já estamos vivendo uma crise econômica e colocar o emprego de mais de 3 mil pessoas em risco é inaceitável", argumenta Denilson Dorneles. 

Ainda segundo o sindicalista, o movimento deve ter adesão de 98% da categoria. Segundo Denilson, a expectativa de adesão é alta porque os motoristas também são contra o fim da presença do agente de bordo. "Além do problema do desemprego, esse acúmulo de função prejudica o trabalho do motorista, que tem que prestar a atenção no embarque e desembarque dos passageiros".

Por meio de nota, a BHTrans, que gerencia o trânsito na capital, informou que não foi comunicada pelo sindicato sobre a paralisação. No entanto, a empresa vai se preparar para reduzir o impacto aos usuários do transporte público. O esquema vai contar com agentes da BHTrans em todas as estações para orientar a população. Outra medida foi solicitar à CBTU reforço nas viagens para atender à demanda extra do metrô. A Polícia Militar também foi acionada para garantir segurança aos trabalhadores que não aderirem ao movimento. 

No documento, a BHTrans informa que vai agendar uma reunião, a pedido do sindicato, para discutir a possibilidade de veto ao projeto que prevê a retirada dos agentes de bordo do sistema de transporte da capital.

Por Thiago Lemos
Informações: Estado de Minas
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No Rio, Especialistas sugerem criação de BRTs para melhorar mobilidade na Baixada

Pelo menos um dos dez projetos de BRT propostos em 2014 pela Fetranspor (Federação das empresas de ônibus) para toda a Região Metropolitana do Rio tem chance de virar realidade em meio às discussões sobre a prorrogação da licitação da Via Dutra. Como contrapartida para prorrogar o contrato com a CCR, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) avalia a possibilidade de exigir que a empresa se responsabilize pela construção de um corredor de ônibus para conectar os passageiros da Baixada com o BRT Transbrasil, que vai ligar Deodoro ao Centro do Rio a partir de 2017.

A proposta foi uma das apresentadas nas audiências públicas realizadas pela ANTT com o objetivo de colher sugestões para a revisão do contrato e seria uma alternativa para expandir a rede de transporte, levando em conta o contexto de crise financeira que abala estado e municípios.

Os desafios para a criação de uma rede integrada de transportes para a Região Metropolitana, após os Jogos Olímpicos, foram o tema de debate realizado pelo DIA na última semana. Participaram o superintendente da Câmara Metropolitana, Gerard Fischgold, a diretora-executiva do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento no Brasil (ITDP Brasil), Clarisse Linke, o secretário de Transportes de Nova Iguaçu, Rubens Borborema, e a gerente de Mobilidade Urbana da Fetranspor, Richele Cabral.

Os participantes defenderam que a medida seja estendida à concessionária de outra rodovia federal que corta o Grande Rio, a Washington Luís, quando se iniciarem as discussões sobre a revisão do contrato, previstas para o ano que vem.

Richele Cabral, da Fetranspor, destacou que esses BRTs são importantes porque permitiriam que os passageiros da Baixada que trabalham no Rio não fizessem baldeação para utilizar o Transbrasil, reduzindo o tempo de viagem, já que o sistema BRT não disputa espaço com o trânsito.

“As pessoas que moram em outras cidades da Região Metropolitana passam todos os dias nessas rodovias para trabalhar no Rio. Elas viriam no BRT da Dutra ou da Washington Luís e já entrariam no Transbrasil através do próprio sistema BRT da Baixada”, disse Richele.

O estudo da Fetranspor estima que o BRT da Dutra, orçado em R$ 180 milhões, tem uma demanda de 100 mil passageiros por dia e potencial para reduzir 30% do tempo de viagem. O projeto prevê um corredor de 23 quilômetros, cortando os municípios de Japeri, Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis, integrado ao sistema de trens. O BRT da Washington Luís ligaria o Arco Metropolitano, em Caxias, também ao Transbrasil. A demanda é de 130 mil passageiros por dia, com 16 quilômetros e capacidade de reduzir em 30% o tempo de deslocamento. O custo é de R$ 125 milhões.

Richele ressaltou que outro BRT importante para a Baixada é o da Via Light, criando mais uma ligação com o Transbrasil. “No entanto, para que esse projeto seja viável, é necessário antes estender a Via Light (que termina na Pavuna) até a Avenida Brasil”, alertou Rubens Borborema, de Nova Iguaçu.

O superintendente da Câmara Metropolitana, órgão criado pelo governo estadual para articular gestão compartilhada com os municípios, avaliou que o legado olímpico ficou restrito à capital quando o governo optou pela Linha 4 do metrô em vez da extensão da Linha 2 até a Praça 15. Segundo ele, a região não foi ouvida sobre os projetos.

Segundo a ANTT, o período de envio de contribuições visando à proposta de inclusão de novos investimentos no contrato de concessão da Dutra terminou dia 22 de abril. O próximo passo será análise pela ANTT das sugestões. O órgão esclareceu que ainda não tem previsão a prorrogação do contrato com a concessionária que administra a Washington Luís.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia
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