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Corredor exclusivo de ônibus e ciclofaixa são entregues em Fortaleza

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Priorizando o transporte coletivo e os modais de circulação não motorizados, a Prefeitura de Fortaleza entregou à população, nesta sexta-feira (21/11), a faixa exclusiva de ônibus e a ciclofaixa da Av. Antônio Sales. A medida beneficiará cerca de 65 mil passageiros, usuários das 13 linhas que trafegam na via, diariamente, além de garantir mobilidade segura aos ciclistas.

A faixa de ônibus implantada na Av. Antônio Sales conta com um total de 4 km de extensão, no trecho compreendido entre as avenidas Dom Manoel e Engenheiro Santana Júnior, funcionando nos dias úteis, de 5h às 21 horas, e aos sábados, de 5h às 16 horas. Será permitido também o tráfego de vans, transporte complementar (vans) e escolar. Demais veículos só poderão adentrá-la para fazer conversões à direita nos cruzamentos imediatos ou acesso ao lote.

Para garantir o respeito ao espaço de circulação exclusiva dos ônibus, todo o corredor estará monitorado com equipamentos de fiscalização eletrônica em um prazo máximo de 30 dias. A estrutura já começou a ser instalada. Após a conclusão total da instalação, será dado ainda um período educativo de 15 dias para os motoristas se adequarem às novas regras de circulação. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o valor da multa por transitar em faixa exclusiva é de R$ 53,20 e implica em três pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Iniciativa do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt), a implantação da faixa exclusiva na Av. Antônio Sales visa aumentar a velocidade operacional dos ônibus em até 40%, otimizando os deslocamentos e reduzindo o consumo de combustível e gases poluentes. Com essa intervenção, Fortaleza passará a contar com um total de 44,1 km de priorização do transporte coletivo e, até julho de 2015, esse número será de 137 km, onde 122 Km terão sido implantados no período de um ano.

Ciclofaixa
Em paralelo à implantação da faixa de ônibus, a avenida também está sendo contemplada com 3,5 km de ciclofaixa, que interliga a Av. Visconde do Rio Branco até a R. Monsenhor Catão. O espaço destinado aos ciclistas está situado no lado esquerdo e segue o sentido de circulação da via, estando devidamente sinalizado para garantir a segurança dos usuários.

Durante os primeiros dias de funcionamento da ciclofaixa, agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) intensificarão a fiscalização no trecho por meio de rotas volantes. A punição para o condutor ou motociclista que trafegar na ciclofaixa é gravíssima x 3 (R$ 574,62 + 7 pontos da CNH), enquanto que para quem estaciona irregularmente é grave (R$ 127,69 + 5 pontos da CNH + remoção do veículo).

Informações: Prefeitura de Fortaleza

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Prefeitura de Curitiba vai construir terminal no Tatuquara e reconstruir os do Hauer e Campina do Siqueira

A Prefeitura de Curitiba vai investir em três obras importantes para melhorar o atendimento ao usuário de ônibus na cidade: a construção de um novo terminal de transporte, no Tatuquara – uma antiga reivindicação da região, hoje desassistida –, e a reconstrução dos terminais do Campina do Siqueira e da Vila Hauer. A licitação para a realização de projetos executivos e detalhamento das três obras foi aberta no começo do mês e as propostas serão abertas no dia 22 de dezembro.

Os três terminais serão os primeiros da cidade a contar com bicicletários – espaços protegidos para o estacionamento de bicicletas. Cada bicicletário terá 150 vagas. “Dessa maneira, seguimos com a determinação de investir na integração de modais, garantindo aos usuários do transporte coletivo a opção de chegarem até os terminais de bicicleta”, enfatiza o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Sérgio Póvoa Pires.

Além dos bicicletários, os novos terminais terão amplas áreas de apoio aos usuários, com maior oferta de sanitários e lojas. Também haverá mais conforto para aqueles que trabalham nos terminais, com sanitários exclusivos, refeitório e área de descanso.

Tatuquara

O Terminal do Tatuquara é uma antiga reivindicação da comunidade e será construído na Rua João Goulart, junto à Rua da Cidadania do Tatuquara, que já está sendo erguida. Ele atenderá o extremo Sul da cidade e a previsão é que receba em torno de 15 mil pessoas por dia.

O terminal do Tatuquara terá 4.500 metros quadrados de área e contará com um local demarcado por faixas para que os pedestres possam se deslocar com segurança de uma plataforma para outra. O acesso ao terminal será feito por meio de faixas elevadas para pedestres.

O novo Terminal do Campina do Siqueira será cerca de 50% maior do que o atual, com área total de 9.547 metros quadrados. Hoje, passam pelo terminal do Campina do Siqueira 50 mil pessoas por dia útil, em 13 linhas.

O Terminal do Hauer terá área de 9.767 metros quadrados. O atual terminal da região atende 70 mil pessoas por dia útil e recebe 19 linhas de ônibus.

Tanto no Campina do Siqueira quanto no Hauer, está previsto o deslocamento dos pedestres de uma plataforma a outra pelo subsolo.

Arquitetura

A linguagem arquitetônica dos novos terminais remete à década de 1970 e assegura a flexibilidade para eventuais alterações das linhas de ônibus, garantindo, também, uma rápida implantação. “A ideia é fazer um resgate da memória dos anos 1970. Além de fortalecer a identidade visual de Curitiba, trata-se de uma arquitetura contemporânea, atemporal e extremamente funcional, como exigem esses equipamentos urbanos”, explica a supervisora de Planejamento do Ippuc, Ariadne Mattei Manzi.

A empresa vencedora da licitação terá 180 dias para entregar os projetos. A previsão inicial de lançamento do edital de licitação dessas obras é o mês de novembro de 2015. Dessa forma, as obras devem iniciar no primeiro semestre de 2016. Os recursos para a construção dos três terminais estão assegurados pelo projeto PAC 2 do governo federal.

Para a fase de projetos, o valor previsto para o Terminal do Tatuquara é de R$ 298.604,00. Para o Terminal Campina do Siqueira estão destinados R$ 680.730,00. E para a realização do projeto executivo do Terminal Hauer estão reservados R$ 716.286,00. Esses valores serão pagos pela Prefeitura de Curitiba.

Informações: URBS

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Ônibus 100% elétrico começa a ser testado em Curitiba

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A Urbs inicia nesta quinta-feira (11) um período de testes com um ônibus movido exclusivamente a eletricidade e com um carro elétrico, ambos produzidos pela empresa chinesa BYD. Os testes de desempenho do ônibus serão feitos ao longo de três meses, na linha convencional Barreirinha. O automóvel será testado durante dois meses pela equipe de fiscalização da Urbs. Em ambos os casos, não haverá custos para a Prefeitura.

O projeto foi apresentado nesta quarta-feira (12), na sede da Prefeitura, pelo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, pelo presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior, pelo presidente da BYD Brasil, Tyler Li, e o diretor de Marketing e Relações Institucionais da empresa, Adalberto Maluf.

O ônibus tem um consumo de energia 75% menor do que um veículo similar movido a diesel e, segundo a empresa, é silencioso, não poluente e confortável para o usuário. Comporta 80 passageiros, 22 sentados e 58 em pé, além do espaço reservado para usuários de cadeira de rodas.

Já o carro oferecido pela BYD para teste é do modelo e6, também puramente elétrico. É uma mistura de sedã e SUV e com autonomia de 300 quilômetros por carga.

Os testes fazem parte de um conjunto de iniciativas da Prefeitura de Curitiba para buscar tecnologias inovadoras e mais sustentáveis para a mobilidade urbana. Serão avaliadas as possibilidades de melhoria do transporte, especialmente no que diz respeito à questão ambiental.

“Desde o início da gestão estamos, ao mesmo tempo que discutimos e abrimos os custos do serviço de transporte coletivo, trabalhando para melhorar a infraestrutura do sistema para conquistar novos usuários. A busca por novas tecnologias também é um caminho nesse sentido", disse Fruet. Ele lembrou que a Prefeitura firmou parcerias com diferentes instituições, expandindo o uso do cartão transporte e avançando na área de aplicativos. De acordo com o prefeito, os testes servirão para avaliar o desempenho do ônibus, o custo operacional, e também a satisfação de usuários e motoristas em relação a ele.

A Prefeitura de Curitiba já desenvolve outras iniciativas na área de eletromobilidade, como é o caso do Projeto Eco-Elétrico, conduzido em parceria com a Itaipu Binacional, Renault e outras entidades. A partir desse projeto, a capital paranaense passou a contar com a maior frota pública de veículos movidos a eletricidade no país.

O Município também firmou um protocolo de intenções com a Volvo Bus Latin América, UTFPR e concessionárias do transporte coletivo, para avaliar na Linha Verde uma nova geração de ônibus híbrido-elétrico articulado, cujos testes de campo estão previstos para o início de 2016.

“É uma determinação do prefeito Gustavo Fruet que procuremos inovações que contribuam para a melhoria do transporte coletivo da cidade, seja do ponto de vista econômico como também ambiental e social”, disse Roberto Gregório da Silva Júnior.

Também estiveram presentes no lançamento do projeto a vice-prefeita e secretária municipal do Trabalho e Emprego, Mirian Gonçalves, o vereador Rogério Campos, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Anderson Teixeira, e o diretor operacional da empresa de ônibus Marechal, Marco Antonio Gulin, além de secretários municipais.

Ônibus exclusivamente elétrico

De acordo com a BYD, o seu ônibus tem autonomia de até 250 quilômetros, com consumo energético equivale a 1,2 kWh/km. O veículo é do tipo Padron, o mesmo adotado em Curitiba na Linha Direta (Ligeirinhos).

As baterias utilizadas são de fosfato de ferro, tecnologia exclusiva da BYD, e ficam localizadas no teto do veículo e sobre as suas caixas de roda. São recarregadas de quatro a cinco horas, via sistema bidirecional AC, de 380 volts e 80kW de potência.

“Sabemos da liderança que Curitiba tem no sistema de transporte coletivo e por isso para nós é muito importante que esse projeto dê certo. Estamos fazendo todos os esforços para que Curitiba possa adotar esse ônibus, sem aumento de custos para o sistema”, disse Tyler Li.

O modelo de negócios adotado pela BYD para introdução dos ônibus elétricos no mercado nacional será vendê-los pelo mesmo preço do similar a diesel, com o contrato de leasing da bateria a ser pago pela economia do combustível.

Atualmente, esses ônibus são produzidos em três fábricas: duas na China, em Shenzhen e Changsha, e uma em Lancaster, nos Estados Unidos. A empresa também está instalando uma unidade industrial em Campinas (SP).

Além do Brasil, o modelo vem sendo testado, desde 2011, em diversas cidades do mundo, como Nova Iorque (EUA), Bogotá (COL), Londres (GB) Copenhagem (DIN) e Oranjestad (Aruba).

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Mudanças na integração do sistema BRT de Brasília

A partir deste sábado (22), haverá mudança na operação dos ônibus que saem de Santa Maria e do Gama para, entre outras localidades, Cruzeiro, Sudoeste, Guará, Núcleo Bandeirante e W3 Norte e Sul. Esses usuários passarão a utilizar o sistema do Expresso DF Sul para ter acesso aos seus destinos, o que vai representar uma maior frequência de horários nas viagens.

Os passageiros com destino ao Cruzeiro, Guará, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Paranoá, SAAN, SIA, SMU e Sudoeste devem acessar os coletivos que fazem as alimentadoras e desembarcar nos respectivos terminais de integração (BRT). De lá, podem acessar os ônibus que fazem as linhas que rodam nos corredores exclusivos – Expressa e Paradora – até a Estação Park Way.

A partir dessa estação, devem se deslocar até os abrigos que estão nas margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), ao lado da estação, para acessar os ônibus que os levarão até os respectivos destinos.

Já para os passageiros que utilizam as linhas que vão para a W3 Sul ou para o SIG haverá linhas saindo direto dos terminais de integração (BRT) para esses dois destinos. No chamado entre pico, essas linhas vão sair do próprio terminal do Park Way – não há necessidade de os usuários se deslocarem para os abrigos da EPIA.

Rodoviária – Aqueles que utilizam as linhas com destino a W3 Norte, L2 Sul e Norte, Esplanada e Lago Norte também terão os itinerários alterados. Contudo, a integração não será feita na Estação Park Way. Eles terão que embarcar nas linhas do Expresso DF Sul (Expressa ou Paradora) até a Rodoviária do Plano Piloto para, de lá, realizar a integração para seus destinos.

Renovação – Com a mudança, os usuários que utilizam essas linhas passarão a ter acesso a coletivos novos da Pioneira. Mais de 50 veículos convencionais da antiga frota saem de circulação e 25 articulados – que serão remanejados entre as linhas – entram em operação, o que permitirá aos usuários se beneficiarem da integração.

“Para ter acesso ao benefício, esses passageiros devem adquirir um dos cartões do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA). Assim, eles podem utilizar até três ônibus, no tempo máximo de 2 horas, pagando uma tarifa total de R$ 3”, explica o diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Jair Tedeschi.

Mudanças:

As linhas com destino ao SIA, Lago Sul e Paranoá sairão do abrigo da EPIA, ao lado da Estação Park Way do Expresso DF Sul, sentido Gama/Santa Maria para o Plano Piloto. As demais – SAAN, SMU, Guará, Núcleo Bandeirante e Sudoeste – na parada que está no sentido inverso.

As linhas que vão para a W3 Sul e SIG sairão dos terminais de integração do Expresso DF Sul do Gama e de Santa Maria nos horários de pico. Nos entre pico, sairão da Estação do Park Way. Não há necessidade de esses usuários se deslocarem para os abrigos da EPIA.

As linhas com destino à Esplanada, W3 Norte, L2 Norte, L2 Sul e Lago Norte serão acessadas na Rodoviária do Plano Piloto. Os usuários devem pegar as linhas do Expresso Sul (Expressa e Paradora) até a Rodoviária.

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Ciclovias crescem 130% em São Paulo em 2014

Se no ano de 2013, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) à frente de São Paulo foi marcada pela implantação de faixas exclusivas de ônibus por toda a cidade, 2014 é o ano das ciclovias. Entre janeiro e setembro, a prefeitura aumentou em 130% (79,7 km) os quilômetros de vias segregadas aos ciclistas – passando de 63 km no começo do ano para 144,7 km no fim de setembro. Mas, ao mesmo tempo em que as ciclovias aumentam de maneira prodigiosa, o número de multas aplicadas aos motoristas que desrespeitam os ciclistas cresceu apenas 32% no período.  

Ao todo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aplicou 677 multas por trafegar e estacionar na ciclofaixa e fazer ultrapassagem em alta velocidade entre janeiro e setembro deste ano. No ano passado, os três itens renderam 514 notificações. 

Uma das principais reclamações de quem usa a bike para se locomover pela cidade, o estacionamento de veículos motorizados em ciclovias foi o item de desrespeito ao ciclista que mais gerou multas entre janeiro e setembro deste ano. Neste período foram 375 autuações, aumento de 20% em relação às 313 multas aplicadas na mesma base de comparação de 2013. A infração é considerada grave e é punida com perda de cinco pontos na carteira e multa de R$ 127,69.

Tema de vídeos que viralizaram na internet, o tráfego de veículos motorizados em ciclovia ficou na segunda colocação em relação ao número de multas aplicadas. Ao todo, a CET aplicou 288 notificações nos nove primeiros meses deste ano, contra 188 no mesmo período do ano passado (aumento de 53%). Por ser considerada uma falta gravíssima, o motorista que for flagrado trafegando na via vermelha perde sete pontos na carteira e recebe multa de 574,62.

Outro item de desrespeito aos ciclistas que também rendeu poucas multas aos motoristas foi o de não reduzir a velocidade para fazer ultrapassagem. Foram aplicadas 14 multas entre janeiro e setembro deste ano – somente uma a mais que no mesmo período do ano passado.

Para Daniel Guth, ciclista e diretor de participação da Ciclocidade (Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo), o baixo número de multas reflete a falta de fiscalização por parte da prefeitura.

“A minha percepção é de que nos horários de grande circulação não há tanto desrespeito, mas fora disso os motoristas não seguem as regras porque não tem fiscalização”

Ele cita como exemplo de desrespeito a ciclovia da rua 7 de abril, no centro de São Paulo. Cercada de bares, o local vira “um estacionamento de carros à noite”, segundo Guth. “Como o ciclista acaba desviando do carro estacionado, os motoristas se sentem livres para desrespeitar”.

Outro exemplo, diz ele, é a ciclovia da rua Boa Vista, na mesma região, em que “carros fortes e caminhões de entrega param nas faixas". Eles ligam o pisca-alerta e aquilo vira licença-poética para o desrespeito”, diz Guth. Apesar das reclamações, ele diz que ruas sem ciclovia ainda são mais perigosas. 

Para Horácio Augusto Figueira, consultor em engenharia de transporte de pessoas e palestrante em segurança de trânsito, a baixo número de multas não significa apenas que os motoristas estejam respeitando as ciclovias ou que haja pouca fiscalização. Para ele, é preciso que o ciclista ocupe o espaço para que o motorista e o motociclista veja que as faixas estão sendo usadas e assim não as utilizem. 

“Ciclovia vazia é convite para as pessoas desrespeitarem. Mas, de qualquer forma, a CET tem que aprimorar a fiscalização”, diz, elogiando o plano da gestão municipal de treinar agentes da Guarda Civil Metropolitana para ajudar na fiscalização.

De acordo com a CET, atualmente 1.854 agentes de trânsito atuam em toda a cidade e também fazem o monitoramento das infrações cometidas nas ciclovias. O plano, no entanto, é que, em uma parceria com a Secretaria de Segurança Urbana, mais três mil guardas civis atuem exclusivamente nas ciclovias. A companhia não informou quando os agentes começarão a atuar.

Além disso, a CET diz que desde o dia 15 de setembro vem promovendo campanha para orientar a população e melhorar a fiscalização destes espaços. “O objetivo é promover ações permanentes de educação e fiscalização no trânsito com enfoque para a proteção aos espaços sinalizados para ciclistas”, informou o órgão, em nota.

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Em João Pessoa, Faixa exclusiva para ônibus será ampliada a partir de dezembro

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) vai ampliar a partir do dia 1º de dezembro as faixas exclusivas para o transporte coletivo urbano. As novas faixas serão implantadas na Avenida Epitácio Pessoa, a partir do cruzamento da Avenida Amazonas até o Parque Sólon de Lucena (anel interno), onde já existe faixa exclusiva. 

O anúncio foi feito pelo superintendente executivo de Mobilidade Urbana de João Pessoa, Roberto Pinto. Com essa medida, a faixa exclusiva para ônibus será ampliada de 2,5 km para mais de 7 km. A sinalização diferenciada no lado direito de cada via (Centro/Praia e Praia/Centro) começa nesta quarta-feira (19) e será feita sempre à noite e na madrugada para evitar transtornos ao trânsito.

De acordo com o superintendente Roberto Pinto, a ampliação da faixa exclusiva de ônibus faz parte da preparação das vias para a implantação do Bus Rápida Transit (BRT) ou Transporte Rápido por Ônibus, que proporcionará mobilidade urbana rápida, confortável e segura aos passageiros. 

O gestor aposta na redução do tempo de viagem de ônibus nos trechos onde as faixas exclusivas serão ampliadas.  Atualmente, existem faixa exclusiva a partir do anel interno da Lagoa, Viaduto Miguel Couto, Avenida Cardoso Vieira, Avenida Candido Pessoa e Avenida Sanhauá até o Terminal de Integração do Varadouro. Após o terminal, a faixa prossegue pela Rua Padre Azevedo, Rua Padre Meira até o cruzamento da Avenida General Osório com Rua Guedes Pereira. Com a ampliação, esses trechos serão interligados a Epitácio Pessoa até o cruzamento com a Avenida Amazonas (proximidades do supermercado Extra), incluindo as Avenidas Getúlio Vargas, Almirante Barroso e Maximiano Figueiredo.  

A Semob se reuniu com representantes do Ministério Público da Paraíba, OAB-PB, Procon-PB, Procon-JP e Procon-Legislativo, a Associação de Desfesa dos Usuários do Transporte Coletivo do Estado da Paraíba (AUTCP), o Sindicato dos Transportes Urbanos (Sintur) e o Sindtaxi com a finalidade de debater sobre a faixa exclusiva de ônibus. 

Após vários encontros, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado no Ministério Público entre as entidades, sindicatos, associações e Prefeitura de João Pessoa em que ficou acordada a ampliação da faixa exclusiva para proporcionar melhorias na prestação de serviços de transporte coletivo e de mobilidade da cidade. 

O critério para a definição do trecho escolhido foi o número de linhas que circulam no corredor e a existência de vias paralelas por onde os veículos particulares podem circular de maneira alternativa à Epitácio Pessoa. Desde o ano passado, a PMJP tem realizado obras e intervenções de vários portes para criar opções a Epitácio Pessoa como a implantação dos binários do Bairro dos Estados, do entorno do Espaço Cultural e a construção do viaduto sobre a BR-230, em Tambauzinho, que ligará as ruas José Florentino Júnior e a Deputado José Mariz. 

Com a faixa exclusiva, a intenção da Semob é que haja uma distribuição mais justa das vias da cidade, priorizando o transporte coletivo, que em média, é responsável por aproximadamente 70% dos deslocamentos da população. 

Mais rápido e eficiente

Segundo Roberto Pinto, a medida faz parte do plano para melhorar a mobilidade urbana da cidade, dando mais atenção ao transporte coletivo, tornando-o mais rápido e eficiente. “Toda cidade de médio e grande porte, no Brasil e no mundo, prioriza o transporte coletivo. João pessoa necessita seguir essa tendência para melhorar a mobilidade. Contudo, estamos pensando no conjunto e não deixaremos de nos preocupar com os deslocamentos particulares, que também ocupam os espaços. Por isso, a importância de também oferecer rotas alternativas à população”, afirmou. 

Para o superintendente, a implantação da faixa exclusiva trará vantagem para cerca de 270 mil passageiros que circulam diariamente nos ônibus da Capital. “A intenção é impactar positivamente os deslocamentos coletivos”, ressaltou. Entre as vantagens podemos citar o aumento da velocidade operacional dos ônibus; diminuição do tempo do passageiro dentro do veículo, o que permitirá maior fluidez na circulação viária para os ônibus, além de redução dos custos com combustível e da emissão de poluentes.

Além dos ônibus, apenas as bicicletas (resguardada a distância mínima de segurança) poderão circular na faixa. Os veículos particulares só poderão utilizar as faixas exclusivas para entrar/sair de estacionamentos ou 50 metros antes quando for entrar à direita em alguma rua transversal. 

Os veículos de saúde, de emergência, viaturas policiais e de fiscalização, inclusive da Semob, poderão circular pela faixa exclusiva se estiverem em serviços de urgência com sinalização sonora e de luz acionadas.  

Campanha

Para orientar e informar a população sobre a ampliação da faixa exclusiva para ônibus, equipes da educação e agentes de mobilidade Semob estarão em pontos estratégicos da Epitácio Pessoa informando aos condutores. Panfletos serão distribuídos orientando como proceder a partir da implantação da faixa exclusiva. O período de adaptação dos motoristas será todo o mês de dezembro.

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