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Estado define licitações de trem Campinas-SP-Santos

domingo, 21 de abril de 2013

O governo do Estado anunciou ontem que abrirá licitação em outubro para escolher o projeto do Trem Intercidades que será implantado em sistema de parceria público-privada (PPP). Serão dois corredores, com 430 quilômetros de extensão, um deles cortando a Região Metropolitana de Campinas (RMC) e chegando a Santos. Segundo o vice-governador Guilherme Afif Domingos, que preside o Comitê Gestor de PPP, o trem poderá atingir 160 quilômetros por hora, com previsão de começar a circular em 2016.
Trem de passageiros em Jundiaí, onde há uma ligação até a Capital: sistema intercidades prevê transporte ferroviário em Campinas - Foto: Edu Fortes/AAN
O montante a ser investido é de R$ 18 bilhões, no esquema PPPs, sendo cerca de R$ 4 bilhões do governo do Estado. Treze grupos empresariais estão interessados na implantação de uma rede integrada de duas linhas ferroviárias passando pelas cidades de Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba. 

Os corredores se conectarão a uma estação central em São Paulo. Esses grupos apresentaram, em fevereiro, manifestação de interesse privado para desenvolver estudos dentro da PPP.

“A expectativa é fechar a concorrência pública em outubro, para começarmos as obras no ano que vem”, disse Guilherme Afif. Segundo ele, os R$ 4 bilhões provenientes dos cofres do governo paulista já estão previstos no Orçamento.

O banco de investimentos BTG-Pactual e a Estação da Luz Participações (EDLP) formaram um consórcio para realizar estudos de viabilidade de um sistema de trens intercidades, composto por dois corredores de passageiros. Estimado em R$ 18 bilhões, é o maior empreendimento privado em estudo no País.

O aval para o início dos estudos foi dado no ano passado pelo Conselho Gestor de PPPs do Estado de São Paulo, que aprovou a Manifestação de Interesse Privado (MIP), apresentada pelo consórcio.

A MIP é mecanismo já adotado pela União e previsto em regiões como Minas Gerais, Bahia e Goiás. Por ela, a iniciativa privada pode trabalhar na estruturação de projetos de infraestrutura, em suas modelagens, englobando, além do desenvolvimento do projeto, a apresentação de estudos técnicos, econômico-financeiros, jurídicos e outros documentos próprios à licitação. Regulamentada no ano passado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), a MIP permite que não apenas o governo, mas especialmente a iniciativa privada proponha novos projetos em infraestrutura no Programa de Parcerias Público-Privadas.

Antes, a iniciativa de montar uma parceria público-privada cabia ao Estado, que identificava as áreas necessitadas, fazia os projetos e abria licitação para contratar as empresas. Com a formalização da MIP, o campo privado é incentivado a montar seus próprios projetos e apresentá-los ao governo. Caso o poder público estadual considere o projeto válido, preparará licitação a fim de contratar a companhia.

Segundo Afif, a ideia é voltar a estimular o transporte de passageiros sobre trilhos e criar uma alternativa para concorrer com os automóveis, que estão superlotando as rodovias estaduais. “É uma região (as cidades interligadas pelo projeto) muito importante, onde está 25% do PIB do País.” O vice-governador afirmou ainda que a estimativa é que as tarifas cheguem a, no máximo, R$ 15,00 por trecho. “Muito vantajoso se considerarmos a questão do custo do pedágio, gasolina, etc.”

Afif destacou também que o Trem Intercidades não compete com o Trem de Alta Velocidade do governo federal, até porque os dois projetos devem se interligar: “O TAV concorre com o avião, que é um meio para distâncias maiores”. Quintella também reforça a tese, afirmando que o projeto foi concebido com o objetivo de se associar ao TAV. “A ideia é agregar e gerar valor para os dois lados.”

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Linha de ônibus de Ponta Negra, em Natal, vai atender campus da UFRN

A Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (Semob) alterou o itinerário da linha 54 A, que atende o bairro de Ponta Negra, na zona Sul da cidade. Os ônibus agora passam pelo campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Segundo a Semob, o itinerário na ida será realizado pelas ruas: da Lagosta (Terminal), Francisco Simplício, Alto da Boa Vista, Floresta, Nossa Senhora de Fátima, 31 de março, Vereador Manoel Lemos, Av. Roberto Freire, Rotatória Rota do Sol, Av. Deputado Antônio Florêncio, Avenida Praia de Búzios, Praia de Jacumã, Av. Praia de Tibau, Av. Praia de Muriú, Rua Historiador Francisco Fausto, Rua Vicente Egberto Cavalcante, Rua Walter Pereira, Rua Valter Fernandes, Av. Engenheiro Roberto Freire, Av. Odilon Gomes de Lima e Anel Viário do Campus.

A volta será pela Av. Cel. João Medeiros, Túnel da UFRN, Av. Salgado Filho, Av. Engenheiro Roberto Freire, Rua Valter Fernandes, Walter Pereira, Vicente Egberto Cavalcante, Historiador Francisco Fausto de Souza, Av. Praia de Muriú, Praia de Tibau, Praia de Itamaracá, Praia de Cotovelo, Praia de Búzios, Av. Deputado Antônio Florêncio, Av. Engenheiro Roberto Freire, Rua Vereador Manoel Lemos, Rua 31 de Março, Nossa Senhora de Fátima, Floreta, Alto da Boa Vista, Francisco Simplício e Rua da Lagosta (Praça – Terminal).

O serviço funcionará de segunda a sábado com sete veículos e disponibilizará outros destinos para os usuários como Conjunto Village dos Mares e Conjunto dos Professores.

Informações: G1 RN

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No Recife, TI Tancredo Neves trás diversas formas de locomoção para os usuários

Tudo mudou e espera-se que seja para melhor, e é neste pensamento que muitos estão apostando com relação ao terminal integrado Tancredo Neves. Algumas novidades começaram a operar como por exemplo a linha 060*CDU/Shopping, na qual passou a se chamar 060*TI Tancredo Neves/Macaxeira com mais atendimentos ao IFPE, UFPE e UFRPE visando beneficiar milhares de estudantes. A linha 020*Candeias Dois Irmãos que agora é Candeias/Tancredo Neves teve sua tarifa reduzida de R$ 3.45 para R$ 2,25 e o usuário complementa sua viagem na linha Tancredo/Macaxeira de forma integrada.

Outra novidade foi a soma de mais uma linha radial para o centro da cidade, e com esta nova mudança, o usuário terá agora quatro opções para chegar ao centro, pois além do Metrô, três linhas de ônibus sendo elas: TI Tancredo Neves/Cde da Boa Vista, IMIP e Principe também vão ao centro do Recife.
Atendimento aos 03 Shoppings da Zona Sul
Outro ganho para os usuários é a linha 024*Circular/Boa Viagem que fará atendimento ao Shopping Rio Mar e na volta atendendo ao usuários e trabalhadores do Shopping Recife, com esta linha, serão beneficiados não só quem precisa ir ao Shopping, mas também ao Pina nas imediações da policlínica. A Linha 023*TI Aeroporto/TI Tancredo Neves é outra linha que atende ao Shopping Recife e as imediações da avenida Barão de Souza Leão.
O Shopping Guararapes será atendido pela linha 020*Candeias/TI Tancredo Neves.

As duas linhas que vão para o bairro de Boa Viagem atendem ao Shopping Recife, ou seja, os usuários poderão pegar o ônibus e chegar ao terminal de Tancredo neves em menos de 10 minutos.

Outros benefícios é o atendimento a muitos usuários que trabalham nas imediações do Geraldão e também de muitos centros comerciais na Mascarenhas de Moraes.

Com relação as linhas do Ibura que antes tinham o centro como destino, espera-se um ajustamento durante esta primeira semana e o desafio maior será o alargamento da avenida dois rios, na qual fora prometido pela Prefeitura do Recife o inicio das obras num prazo máximo de 30 dias. Além desta conquista, a Avenida Mascarenhas de Moraes poderá ganhar o primeiro corredor BRS do Recife, na qual foi uma reivindicação dos usuários e lideranças junto ao Governo do Estado.

Metrô Linha Sul
A Partir desta segunda-feira, a linha Sul do Metrô vai ganhar 02 novas composições, ou seja, serão 08 trens na qual irar diminuir o interva-lo entre os trens para cerca de 06min.

08 minutos
- É o tempo gasto da Estação Tancredo Neves até o Centro do Recife

As linhas que atendem este terminal:

Linhas Alimentadoras
123 Três Carneiros Baixo (Monte Verde) / Tancredo Neves
124 Vila do SESI / Tancredo Neves
125 Córrego da Gameleira / Tancredo Neves
126 UR-03 (Pantanal) / Tancredo Neves
132 UR-02/Ibura / Tancredo Neves
133 Três Carneiros / Tancredo Neves
134 Lagoa Encantada / Tancredo Neves
135 UR-10 / Tancredo Neves
136 UR-05 / Tancredo Neves
137 UR-11 / Tancredo Neves
138 Zumbi do Pacheco / Tancredo Neves
141 Jardim Monte Verde / Tancredo Neves
142 Alto Dois Carneiros / Tancredo Neves
143 UR-06 / Tancredo Neves
144 UR-04 / Tancredo Neves
020 Candeias / Tancredo Neves

Linhas Interbairros
Dois Rios/Jordão
Ibura/Ipsep
Dois Carneiros/Ipsep
UR-11/Ipsep

Linhas Circulares
Tancredo Neves/Boa Viagem
Tancredo Neves/Aeroporto

Linhas Interterminais
Tancredo Neves/Macaxeira

Linhas Troncais
Tancredo Neves/Conde da Boa Vista
Tancredo Neves/IMIP
Tancredo Neves/Príncipe

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Linha 060*TI Tancredo Neves/TI Macaxeira, uma novidade no novo terminal integrado
Linha 020* Candeias/TI Tancredo Neves foi uma das beneficiadas, antes os usuários desta linha pagavam R$ 3,45 e agora pagam a tarifa A R$ 2,25.
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Leilão do primeiro trem-bala brasileiro será em setembro

Escolha da empresa operadora do sistema consiste na primeira fase da implementação do meio de transporte inédito no país. Apesar da expectativa, trem de alta velocidade só deve estar concluído em 2020.

Comuns na Europa, Estados Unidos e Ásia, os trens de alta velocidade (TAV) prometem deixar de ser um sonho para o Brasil. Mas apesar da expectativa em torno do trem-bala que deve ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro a uma velocidade superior a 300 km/h, o sistema só deve estar pronto em 2020. O projeto está em fase de licitação sobre o direito de exploração do transporte de passageiros.

O leilão do trem-bala deveria ter ocorrido pela primeira vez em dezembro de 2010, mas a licitação foi adiada para abril de 2011 e depois para julho do mesmo ano. Como nenhuma empresa ou consórcio entregou proposta, o governo mudou o modelo da licitação. Depois de muitas críticas e objeções ao projeto, o novo prazo previsto para a entrega de propostas é 13 de agosto, e o leilão será em 19 de setembro, quando será finalmente conhecida a empresa responsável por operar o meio de transporte inédito no país. A assinatura do contrato está prevista para 27 de fevereiro de 2014. O custo total para a execução do projeto no Brasil é de 33,5 bilhões de reais.

"Elaboramos um primeiro edital e verificamos que o modelo de licitação definido não foi o adequado. Foi necessário rever as possíveis falhas, dividindo as responsabilidades em três etapas, de forma mais equilibrada", argumenta o superintendente executivo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Roberto Davi, responsável pela condução dos estudos sobre o projeto TAV Brasil.

Inicialmente, o modelo do projeto foi desenvolvido para que a execução se desse em apenas uma concessão. Assim, o concessionário seria responsável pela definição do projeto, construção, operação e manutenção do sistema.

O governo reconheceu o erro e dividiu o processo de implantação do TAV em três etapas. Além da concessão da operação do sistema, em andamento, as outras fases consistem no desenvolvimento do projeto executivo e na construção do sistema. Os concorrentes devem estar preparados para receber a infraestrututra do sistema em junho de 2019, para iniciar os trabalhos antecedentes à operação, como implantação do controle de tráfego, segurança e sinalização. O edital prevê que os concorrentes terão um ano para executar os trabalhos e iniciar a operação do sistema, que desta forma estaria prevista para junho de 2020.

Segundo o edital, a tarifa a ser cobrada dos usuários não pode ultrapassar 49 centavos por quilômetro. Com a definição, a passagem entre São Paulo e Rio de Janeiro ficaria em torno de R$ 200.

O trem-bala brasileiro fará um trajeto de 511 quilômetros. Já se sabe que o tempo máximo previsto para o percurso entre as duas metrópoles será de 99 minutos, numa viagem sem paradas. Os tempos de viagem no TAV, no entanto, podem variar em função do número de paradas em estações.

A rapidez e o conforto aos usuários são apenas algumas das vantagens destacadas pelo relatório final de benefícios econômicos do projeto. A tecnologia pode acarretar ainda reduções significativas no número de acidentes nas rodovias.

Sobre a tecnologia a ser adotada

A seleção da empresa operadora marcará também a escolha da tecnologia a ser implementada no primeiro trem-bala brasileiro. As modalidades mais conhecidas são a de rodas e trilhos e a de levitação magnética, também chamada de MagLev. A primeira é a mais usada em escala comercial no mundo e representa a evolução dos trens comuns. Já a segunda é mais avançada e cara, pois funciona por meio de um campo de levitação magnética que diminui o atrito entre trilho e trem e permite velocidades mais altas.

Japoneses, italianos, franceses, coreanos, chineses e alemães já demonstraram interesse em ganhar a licitação do trem-bala brasileiro. O diretor da Empresa de Panejamento e Logística (EPL), vinculada ao Ministério dos Transportes, Hélio Mauro França, confirma o interesse dos alemães, especialmente por parte do Grupo Siemens.

"Desde o início, a Siemens acompanhou a fase de estudos, depois a etapa de audiências públicas para avaliação de estudos e editais. Em recente encontro de representantes da Siemens no Brasil disseram ter muito interesse nesse projeto. E entendem que teriam condições de oferecer uma tecnologia bastante adequada para a operação do trem de alta velocidade no Brasil."

O projeto do TAV brasileiro se soma à rede mundial de trens de alta velocidade iniciada em 1964, no Japão, quando o recém-criado trem-bala corria a 220 km/h de Tóquio a Osaka – velocidade que ao longo da história foi superada. Hoje, os trens-bala passam dos 250 km/h. No edital do TAV brasileiro, os trens precisam ter velocidade superior a 300km/h.

Corredor é estudado há pelo menos duas décadas

A escolha do trajeto Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro se deu em função de este ser o principal eixo socioeconômico do país. Estima-se que circulem pela região cerca de 30% do PIB nacional e até 37 milhões de pessoas. O corredor entre as duas maiores capitais brasileiras é objeto de estudo há pelo menos duas décadas. Nos anos 1990, foi feita uma análise detalhada do corredor, mediante um convênio firmado com o Ministério dos Transportes e o banco alemão de fomento KfW. Na época, estudos mostraram que o trem de alta velocidade seria claramente a tecnologia mais adequada para complementar o sistema de transporte neste corredor.

Em 2007 o governo entendeu que havia condições para a execução do sistema. A partir daí, realizou estudos de viabilidade técnica ambiental e econômica para implantação de um sistema de trem de alta complexidade. A empresa Halcrow liderou o consórcio contratado para realizar os estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira.

O projeto é visto como fundamental para a economia nacional. Modernidade, segurança, regularidade e pontualidade são elementos citados como diferenciais.

"É um marco histórico, uma quebra de paradigma. Com a implantação do sistema, criaremos condições para a evolução socioeconômica deste que é o principal corredor do país", destaca o superintendente executivo da ANTT, Roberto Davi.

A Estrada de Ferro que liga Vitória a Minas Gerais opera o único trem de passageiros diário no Brasil e liga as capitais Vitória, no Espírito Santo, e Belo Horizonte, em Minas Gerais. "É necessário estabecermos no Brasil um novo serviço de transporte de passageiros por ferrovia em alta velocidade, principalmente ligando as principais regiões do sudeste", destaca o diretor da EPL, Hélio Mauro França.

Segundo ele, existem planos para ligação entre Belo Horizonte-São Paulo e São Paulo-Curitiba, além de Campinas-Uberlândia, passando por Ribeirão Preto e Uberaba.

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Aplicativos mostram em tempo real onde está seu ônibus em SP

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Aplicativos para smartphone podem acabar com o mistério dos pontos de ônibus, mostrando se o veículo está próximo e quanto tempo levará para chegar. Vários programas gratuitos utilizam a internet para municiar os usuários com dados sobre localização aproximada dos veículos, traçar rotas e até avaliar a qualidade do transporte público. Veja os testes de algumas opções disponíveis para São Paulo e também um álbum com diversas alternativas disponíveis no Brasil.

Urbanoíde
Traz informações (fornecidas por SPTrans, Metrô e CET) sobre as condições dos transporte público no momento, na cidade de São Paulo. Com ele, é possível saber se ônibus está próximo do seu ponto, com a exibição em um mapa (atualizado a cada 1min30s) do itinerário. Inclui dados sobre a situação do trânsito na cidade. No teste feito pelo UOL Tecnologia, o ônibus exibido no aplicativo apareceu no ponto pouco tempo depois do anunciado. Também é possível saber a extensão do trajeto, os horários dos ônibus nos dias úteis e finais de semana e se um veículo foi adaptado (com acesso para pessoas com necessidades especiais).  Sua interface carece, em algumas páginas, de uma melhor adaptação para smartphones – isso em alguns casos, há dificuldade para leitura e navegação. 

Onde está o meu ônibus? 
Se você já ficou parado no ponto durante um tempão fazendo justamente essa pergunta, o Onde Está Meu Ônibus? pode ajudá-lo. É só fazer uma busca pela linha (Pinheiros, por exemplo) e selecionar o ônibus que você costuma pegar. Ele mostra no mapa o trajeto e a localização aproximada do veículo naquele momento. Permite regular a atualização entre dez segundo a cinco minutos. Também é possível saber se o veículo está adaptado para o uso de cadeirantes, informação confirmada no teste feito pelo UOL Tecnologia, com a chegada do veículo ao ponto. Para facilitar o acesso em futuras buscas, o usuário pode marcar uma linha como favorita.

Moovit
Classificado por seus desenvolvedores como um "aplicativo de navegação social para transporte público", o Moovit cria uma comunidade de usuários que compartilham informações durante suas viagens. Ele aponta rotas e linhas de ônibus, trem e metrô. Logo que você baixa o aplicativo, ele identifica a sua localização e a exibe em um mapa. O usuário escolhe a origem e o destino, e o programa mostra o percurso, o tempo de duração e quanto andará a pé. Algumas informações são meio truncadas: frases como "vire noroeste na rua avenida Paulista".


Durante o trajeto, é possível fazer um relatório, informando questões como atraso, lotação, limpeza e até classificar a educação e a prudência do motorista, dados compartilhados com outros usuários. No Brasil, além de São Paulo, também está disponível para o Rio de Janeiro. Ele funciona em países como Estados Unidos, Canadá, Itália e Espanha.

OnibusSP Free Edition 
Permite pesquisar linhas de transporte público por número ou nome, exibindo os itinerários em um mapa. O aplicativo mostra a localização atual do usuário e a área aproximada dos veículos que fazem a linha, facilitando a programação para quem quer pegar um ônibus. Porém, não espere acompanhar em tempo real na tela do smartphone o movimento de sua condução. Para visualizar a atualização com frequência, só tocando várias vezes no ícone da seta. Tem integração com as contas de Twitter da SPTrans, Sul América, Trânsito SP, Metrô e CPTM, com informações sobre as linhas e sobre as condições de trânsito na cidade. Exibe a situação dos ramais de Metrô e traz um mapa (bem difícil de visualizar) com as estações e suas conexões.

Por Daniel dos Santos Do UOL, em São Paulo

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Conheça o Sistema BRS que o Recife planeja copiar do RJ

O sistema Bus Rapid Service (BRS) que a Prefeitura do Recife quer implantar na cidade tem obtido bons resultados no Rio de Janeiro, cidade que o criou. Entre os cariocas, a redução do tempo de viagem chegou a 30%. Em algumas áreas, como em Copacabana, na Zona Sul, alcança 50%. Atualmente, o Rio conta com seis sistemas de BRS, que são faixas exclusivas para ônibus implantadas nas principais vias e monitoradas por câmeras para não serem invadidas pelos automóveis.

O BRS é um sistema caracterizado por um corredor expresso com faixa preferencial para ônibus, além de sinalização vertical e horizontal, comunicação com os usuários e, principalmente, fiscalização com a utilização de câmeras. Não são corredores segregados do tráfego normal, como acontece nos sistemas de BRT (Bus Rapid Transit). Há, na verdade, uma decisão política de abrir espaço para o transporte público diante do carro, sem grandes intervenções físicas. Apenas com uma sinalização e fiscalização eletrônica. É uma prioridade simbólica. Não há um obstáculo impedindo o automóvel de circular na faixa preferencial do ônibus. Os veículos particulares podem entrar apenas para fazer conversões à direita. Se permanecerem na faixa preferencial são multados.

O BRS também exige um reordenamento do sistema, principalmente sob o aspecto da otimização e racionalização do serviço de transporte por ônibus. Segundo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio de Janeiro (Fetranspor), todas as empresas que operam nos BRS do Centro e da Zona Sul tiveram que reduzir a quantidade de ônibus, sem comprometer a oferta do serviço. Houve reduções entre 10% e 20% na frota. Mas o maior ganho foi o aumento da velocidade operacional dos coletivos, que passou de 13 km/h para 24 km/h.

SAIBA MAIS

O sistema começou a funcionar em  fevereiro de 2011 e conseguiu reduzir em 25% a frota necessária para realização das viagens no percurso. A redução foi compensada pelo aumento da velocidade comercial dos ônibus, que passou de 13 km/h para 24 km/h. Isso permitiu uma redução do tempo de viagem em 40% e um aumento de 30% na quantidade de passageiros transportados por viagem.

Em agosto de 2011 o sistema chegou aos bairros do Leblon e Ipanema. Todas as quatro vias passaram a ter uma faixa exclusiva destinada aos ônibus no período das 6h às 21h durante os dias úteis. A frota operante foi reduzida em 10,6% e os tempos de viagens foram reduzidos. Houve também uma redução da quantidade de linhas de um total de 55 para 50, sem prejuízo do atendimento aos usuários.

O início da operação do corredor exclusivo entre as Avenidas Antônio Carlos e Primeiro de Março aconteceu em dezembro de 2011. As duas faixas existentes nas avenidas foram dedicadas aos ônibus entre 6h e 21h nos dias úteis, e das 6h às 14h aos sábados. O tempo de viagem foi reduzido em 30%. O sistema também permitiu reduzir em 15% a frota necessária para a realização dos deslocamentos.

O BRS da Avenida Rio Branco também entrou em operação em dezembro de 2011. Foram dedicadas duas faixas ao transporte coletivo, no período das 6h às 21h nos dias úteis e das 6h às 14h aos sábados. O corredor exclusivo possibilitou a redução de 45% da frota que trafegava pela avenida, reduzindo também o tempo de viagem em 30%.

A faixa exclusiva na pista central da Avenida Presidente Vargas foi uma etapa complementar ao sistema BRS já instalado nas pistas laterais da via. Com a implantação da prioridade em duas faixas por sentido a partir de março de 2012, obteve-se a redução de 20% da frota de ônibus e em 30% o tempo de viagem.

BRS Presidente Vargas – Pista Lateral
A Avenida Presidente Vargas é o principal corredor de tráfego no centro da cidade do Rio de Janeiro. A faixa exclusiva para ônibus na pista lateral teve início em abril de 2012. As faixas são exclusivas entre 6h e 21h durante os dias úteis.

Postado por Roberta Soares | De Olho no Trânsito

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