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Em Olinda, trânsito complica na PE-15 por causa de obras de viaduto

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A interdição de um trecho de quase 2,5 km da PE-15, em Olinda, para permitir a colocação de 18 vigas da construção do viaduto no bairro de Ouro Preto, já está provocando engarrafamentos na área. Os motoristas reclamam da retenção de veículos causada nesta segunda-feira (1º), primeiro dia das alterações no trânsito na região.

“A gente perde tempo aqui, quando chega no trabalho fica cansado, sem vontade de fazer mais nada, irritado. É terrível”, disse o servidor público Ciro Alcântara. “Tem dia que é rápido, uma hora, 40 minutos”, ironizou o servidor público Sílvio Paulo. Há pessoas distribuindo folhetos sobre as mudanças, e placas foram colocadas para orientar os motoristas. Mesmo assim, o trânsito ficou complicado nas ruas de Ouro Preto durante toda a manhã.

Nos horários de pico, a PE-15 recebe três mil carros e 200 ônibus. A partir das 6h da manhã, o tráfego vai ficando lento e, às 7h, para. Às 7h30, só as motos conseguem passar com alguma velocidade e, mesmo assim, se espremendo entre as fileiras de carros. Somente às 9h o trecho de 2,5 km da PE-15 foi interditado.

O secretário das Cidades Danilo Cabral afirma que, após a conclusão das obras, os passageiros de ônibus serão os que mais se benificiarão com a construção do viaduto.“Depois de concluído todo o corredor, o usuário do transporte público vai ter uma redução de seu tempo de deslocamento de Igarassu até o centro, de cerca de 30 minutos de ida e 30 minutos de volta”, disse.

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Passagens sobem no metrô e nas barcas do Rio

Os usuários do metrô e das barcas terão que desembolsar mais a partir de amanhã para pagar a passagem. A tarifa da travessia Rio-Niterói passa de R$ 4,50 para R$4,80. No metrô, o preço do bilhete sobe de R$ 3,20 para R$ 3,50. Os reajustes foram autorizados pela Agência Reguladora de Transportes. Já a passagem de ônibus em Nova Iguaçu fica mais cara a partir de hoje, chegando a R$ 2,80.
Preço da passagem do Metrô Rio passará de R$ 3,20 para R$ 3,50 | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
Nas barcas, a tarifa do Bilhete Único será de R$ 3,30 (unitária, limitada para até uma passagem de ida e outra de volta por dia). E os passageiros das barcas que atendem à Ilha Grande e à Ilha de Paquetá que comprovarem sua condição de moradores e estiverem cadastrados no Bilhete Único terão direito a uma viagem gratuita de ida e volta diariamente. Cerca de 90% dos usuários das barcas usam o Bilhete Único.

Já o Metrô Rio informou que até 3 de abril será debitada a tarifa antiga (R$3,20) dos Cartões Unitários adquiridos até 1º de abril, assim como dos Cartões Pré-Pago carregados até hoje.

O reajuste tarifário das linhas de integração metrô-ônibus, também previsto para amanhã, foi adiado. A medida foi anunciada no Diário Oficial do Município para acompanhar o aumento das tarifas convencionais; conforme pedido do governo federal para conter a inflação.

A previsão é de que o novo preço das passagens seja aplicado em julho. As tarifas para integração metrô-ônibus variam de acordo com a quilometragem. Hoje, o valor máximo dessa passagem é de R$6, e deverá chegar a R$ 6,25.

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Santo Amaro recebe primeira zona livre de carros de São Paulo

Foi implantado na cidade de São Paulo, na última sexta-feira, a primeira zona livre de veículos do município. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego, o primeiro ponto escolhido foi na região do Largo 13 de Maio, em Santo Amaro, na zona sul da capital. Nesta segunda-feira, agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) acompanharam o primeiro dia útil de funcionamento da nova regra.

De acordo com CET, o tráfego, em determinadas vias e horários, fica permitido apenas a ônibus, táxis e motocicletas. A medida tenta melhorar o "desempenho do transporte coletivo na região".
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A restrição foi dividida em duas etapas, entre o período da manhã e o período da tarde, em horários de maior movimento. No período da manhã, entre 5h e 10h, os veículos comuns estão proibidos de circular pela alameda Santo Amaro, entre a rua General Roberto Alves de Carvalho e o Largo 13 de Maio; pela rua Paulo Eiró, entre Alameda Santo Amaro e Avenida Padre José Maria, pela avenida Padre José Maria, entre Rua Barão do Rio Branco e Largo 13 de Maio e pela avenida Adolfo Pinheiro, entre Largo 13 de Maio e Rua Promotor Gabriel Nettuzzi Perez.

No período da tarde, entre 16h e 20h,  todas essas vias são liberadas e a proibição acontece apenas na rua Barão de Rio Branco, entre a avenida Mário Lopes Leão e a avenida Padre José Maria. Para facilitar a vida dos motoristas, agentes da CET atuam no local, orientando o fluxo.

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Prefeito de Porto Alegre promete licitação de ônibus neste ano

Em reunião sem líderes estudantis da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), convidou nesta segunda-feira estudantes de outras entidades para participar de grupos de trabalho para revisar as tarifas de transporte coletivo e estudar a licitação do sistema de ônibus, que deve acontecer ainda este ano. Aplaudido, Fortunati disse que a reunião com os estudantes atende a um pedido da União Estadual dos Estudantes (UEE), mas ressaltou que os integrantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFRGS não querem dialogar.

"Queremos revisar a planilha do transporte coletivo, que é de 2004. Ela não foi inventada por nós. Queremos rediscutir item por item, com vocês. Queremos que vocês participem do grupo de trabalho da licitação que vamos fazer até o fim do ano. Tenho convicção que com a licitação que nós vamos fazer do transporte coletivo nós estaremos também reduzindo o preço da tarifa em Porto Alegre", disse o prefeito a uma mesa composta por líderes de DCEs de universidades da Grande Porto Alegre.

Elevada para de R$ 2,85 para R$ 3,05 no último dia 25, a tarifa do transporte coletivo de Porto Alegre foi motivo de protestos. No dia 27, o secretário municipal de Coordenação Política e Governança, Cesar Busatto, foi atingido com tinta, e a sede do Executivo municipal teve os vidros quebrados por manifestantes.

Pouco antes da reunião, a coordenadora-geral do DCE da UFRGS, Luany Barros e Xavier, e o estudante da universidade e presidente municipal do Psol, Bernardo Corrêa, disseram que não foram avisados da audiência com o prefeito e que as entidades presentes não os representavam. "Não foi comunicado a nenhum fórum de luta. Quem tem que representar (os estudantes) não é quem o prefeito escolhe. Só há legitimidade se abrir a revogação do aumento da passagem", disse Corrêa, que tentou entrar na prefeitura, mas foi impedido por guardas municipais.

O representante da UEE, Fábio Kúcera, responsável pelo manifesto entregue ao prefeito de Porto Alegre, afirmou ter convidado representantes do DCE da UFRGS, mas não obteve resposta. Ele defendeu o diálogo sobre isenções fiscais para reduzir o preço da passagem e condenou a violência praticada por estudantes em protesto em frente a prefeitura, na semana passada.

Informações: Portal Terra
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Campo Grande: Desoneração da folha de pagamento reduz custo das empresas de transporte coletivo

A tarifa do transporte coletivo urbano de Campo Grande vai permanecer congelada pelo menos até outubro, porém os empresários do setor estão gastando menos com a folha salarial. O impacto positivo é causado pela Lei Federal nº 12.715, de setembro do ano passado, que criou um regime especial de tributação para diversos setores, inclusive o do transporte.
Foto: Cleber Gellio
A desoneração determinada pela União já está tendo resultado nos setores produtivos e de transporte, em especial neste ano. A desoneração, e os custos menores para as empresas de ônibus de Campo Grande, reforça a não necessidade de aumento do valor da tarifa de ônibus em 2013.

Um dos motivos alegados pelo Consórcio Guaicuris para o aumento da tarifa é o custo com a folha de pagamento, que segundo eles só aumenta, com nova discussão salarial em julho.

Segundo o artigo 55 da lei, empresas do setor tiveram a CPP (a Contribuição Previdenciária Patronal) de 20% referente ao salário de cada funcionário, substituída por uma contribuição única ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de 2% da receita bruta, excluídas as deduções permitidas, até dezembro de 2014.

Ainda no ano passado, a estimativa é de que as empresas de transporte coletivo tivessem uma economia de, em média 3%, segundo Marcos Bicalho, diretor administrativo e institucional da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (ANTU). De acordo com a entidade, a folha de pagamento representa 40% dos custos das empresas.

“Se realmente a folha dessas empresas forem em torno de 40% dos custos, a contribuição previdenciária patronal fica em torno de 8%, e o regime especial é de 2% da receita bruta, uma diferença de 6%”, afirmou o advogado tributarista e empresarial Jayme Neves Neto, lembrando que uma incide sobre o custo, e outra sobre o valor bruto.

Neto comentou que, de forma geral, os regimes especiais são feitos justamente para beneficiar as empresas. “Essa Lei mesmo, que veio de uma Medida Provisória, foi uma forma de incentivo e fortalecimento para a economia e a indústria. No geral, não foge muito disso, o regime especial acaba sendo benéfico para o empresariado”, explicou ele, que também é diretor tesoureiro da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul).

Em contato com via assessoria de imprensa, o Consórcio Guaicurus preferiu não comentar sobre os valores de funcionários, e esclareceu que a tabela de custos da empresa é pública, podendo ser disponibilizada pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). O órgão municipal, porém, foi solicitado, mas ainda não forneceu os dados.

O Consórcio foi questionado, por duas vezes na terça-feira (26), sobre o impacto da desoneração, porém até o fechamento desta matéria não deu retorno.

Hoje são aproximadamente 1,2 mil motoristas para conduzir a frota de 575 ônibus de Campo Grande. O Consórcio ainda mantém funcionários administrativos nos terminais, vendedores do cartão peg-fácil, entre diversos outros funcionários. O número total de trabalhadores e o valor da folha, porém, não foi divulgado.

Estudo necessita de dados

É importante que a empresa beneficiária faça seus cálculos para checar se o benefício compensa. Isso porque a receita bruta pode muitas vezes ser maior que o valor da folha de salários. O problema em Campo Grande é que o Consórcio Guaicurus e a Agetran não liberam a tabela de custos do transporte coletivo, o que impede um cálculo exato do impacto desoneração.

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População de Manaus questiona reajuste da tarifa do transporte coletivo

Manaus tem aproximadamente 1,5 mil ônibus em circulação em um sistema de transporte coletivo que nunca conseguiu agradar totalmente a população.

As queixas são frequentes e repetitivas: demora, ônibus danificados, motoristas despreparados e irresponsáveis.

Com o anúncio do reajuste de 9,01% no valor da tarifa, feito pelo prefeito Arthur Neto no apagar das luzes da última quarta-feira (28), véspera do feriadão da Semana Santa, os ânimos se excederam: estudantes protestaram e parlamentares começaram uma movimentação para tentar barrar o novo valor de R$ 3, praticado desde sábado (30).
O sistema de transporte coletivo passa por situação calamitosa, que exige paciência da população – foto: Diego Janatã
Por parte dos usuários, a revolta não é tanto pelo reajuste em si – que já havia sido previamente anunciado pelo próprio prefeito como certo e necessário, mas sim pela situação do sistema.

Mesmo com o reajuste anterior que elevou o valor da passagem para R$ 2,75, em outubro de 2011, não houve melhorias aparentes além da aquisição de mais veículos na gestão anterior.

Com o tempo, a frota foi se desgastando – em parte culpa da própria estrutura do sistema viário da capital, onde a maior parte das ruas e avenidas, quando não estão esburacadas, possuem ‘banzeiros sólidos’, ondulações e irregularidades no asfalto que estressam qualquer motorista (e fazem a felicidade das oficinas).

Inevitável o aumento, há que se considerar o que a população de fato espera. “A tarifa de R$ 2,75 já era um valor alto. Pagar R$ 3 será pior, mas esperamos que isso possa melhorar”, aponta o jornalista Lucas Prata, 23, um dos milhares de dependentes do transporte coletivo que aguardam alguma providência mais concreta para mudar o quadro caótico.

A maior queixa? Difícil relacionar em ordem de importância. “Hoje a frota de ônibus é mal organizada. Às vezes o coletivo demorar mais de uma hora para passar, e quando passa são dois de uma vez, como a linha 122 (Santo Agostinho-Ceasa)”, afirma Prata. “Se o valor vai aumentar, o ideal seria aumentar as linhas de ônibus e ter novos e confortáveis veículos, mas não acredito em tanta melhoria no sistema, pois a cada aumento a prefeitura usa o argumento de que o transporte vai melhorar, e nada”, acrescenta.

Ao anunciar, no início do mês, que daria a palavra final sobre o novo valor da tarifa, o prefeito Arthur Neto declarou em alto e bom som que exigiria uma contrapartida do empresariado.

A sugestão? Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), similar ao que tentará botar ordem e segurança na utilização da praia da Ponta Negra. “Enquanto não houver um para o sistema, nunca vai melhorar”, atesta o jornalista.

A ‘nova velha’ história
Para o universitário Márcio Brenner, 22, surgem duas perguntas: para quê e por quê? “Todos os anos a história é ‘precisamos aumentar o valor porque a relação custo-benefício está sendo desvantajosa para as empresas de transporte’. E os usuários?”, questiona. “Quando o reajuste foi feito para R$ 2,75, deram uma declaração dizendo ‘se a população quer um transporte público de qualidade, deve pagar por ele’. Quase dois anos passaram e o que mudou? Continuamos pegando ônibus que apresentam defeitos mecânicos, lotados, com motoristas e cobradores insatisfeitos com seus salários”, frisou.

O rapaz vai além: para ele, a população ainda desconhece seu 'poder de fogo'. “Temos a sensação de que estamos pedindo favor em querer usar transporte público de qualidade. A população precisa entender que somos nós que fazemos isso tudo funcionar, que sem nosso dinheiro esses empresários estariam vendendo espetinho de carne nas ruas de Manaus”, frisa. “Com o reajuste, cabe agora à prefeitura pressionar os empresários, e a nós, trabalhadores e usuários, pressionar a prefeitura para que seja cumprido o acordo para termos um transporte de qualidade”, acrescenta.

João Vítor Verçosa, 20, universitário, também espera mudanças. “Lembro que o Arthur falou na campanha que não iria haver aumento na tarifa do ônibus se não houvesse melhora. Até agora, não houve mudança. Espero que isso ocorra o mais breve possível”, declara.

“O pior de tudo é que foi anunciado o reajuste um dia antes de um ponto facultativo para o município, ou seja, quando os acadêmicos procuram um ponto do Sinetram (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros) para comprar crédito se depararam com as portas fechadas. Todos estavam indignados”, lembra.

O reajuste está aí. Para quem utiliza o transporte diariamente, é tempo de cobrar. Ou continuar esperando o ônibus mais vazio passar.

*Colaborou Guilherme Alves
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