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Obras subterrâneas de metrô em Belo Horizonte dividem opiniões

domingo, 1 de abril de 2012

As escavações com máquinas pesadas, explosões e trabalhos a 30 metros abaixo da superfície, em túneis apertados e recebendo ar por meio de dutos, caracterizam uma obra complexa, mas o principal desafio da Linha 3 (Savassi/Lagoinha), o único ramal subterrâneo do metrô de Belo Horizonte, é outro. De acordo com fontes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a concepção apresentada pelo Trem Metropolitano S.A (Metrominas) – empresa responsável por gerenciar a expansão do metrô – para essa via férrea leva em consideração apenas a operação regular dos trens com embarques, desembarques e manobras, mas não consolidou um modelo viável de pátio de manutenção preventiva e corretiva, sem a qual o sistema não funciona.
A estrutura de pátios considerada vital para o funcionamento adequado do metrô foi planejada para a região da futura Estação Pampulha, segundo o plano diretor de transporte sobre trilhos da CBTU. A linha, agora, de acordo com planos da Metrominas, vai apenas até a Lagoinha (Região Noroeste), para ficar dentro da verba de R$ 3,6 bilhões do Orçamento da União para a ampliação da Linha 1 e ampliação das linhas 2 e 3, obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, liberada pela presidente Dilma Rousseff. “O material rodante (trens) do metrô precisa de um pátio de manobra, porque não opera de forma bidirecional (vai de um lado e retorna por outro paralelo)”, afirma o chefe do Departamento de Transportes e Geotecnia da Escola de Engenharia da UFMG, Nilson Tadeu Nunes. “Alem disso, todo equipamento precisa de manutenção preventiva e corretiva. A ausência de um pátio de manobra e de um espaço de manutenção pode inviabilizar a operação”, alerta o especialista.

Divergências Segundo o coordenador do projeto do metrô na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Márcio Duarte, a solução encontrada, por enquanto, é a construção de um pátio de manobra e manutenção subterrâneo sob a escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), na Avenida Antônio Carlos. “Não será preciso, em princípio, derrubar muitas estruturas nem fazer grandes desapropriações para abrir esse pátio, que é, sim, essencial”, diz.

Nesse ponto há mais divergências. Segundo fontes da CBTU, não é possível a construção de pátios de manutenção e manobra no subsolo, pois são estruturas extensas. Nesses complexos são feitos os reparos de composições com defeito, testes de desgaste e reposições programadas pelas quais esses equipamentos passam. De acordo com a CBTU, os dois pátios que funcionam atualmente na Linha 1 (Eldorado/Vilarinho), nas estações São Gabriel e Eldorado, já estão trabalhando com a saturação máxima.

Para ter ideia da extensão desses galpões permeados por trilhos, ramais para girar as composições e garagens de mecânica, a Estação São Gabriel tem, de acordo com mapas topográficos, cerca de 240 mil metros quadrados, o que representa 24 campos de futebol com as medidas maiores permitidas pela Fifa. “Vamos fazer um pátio inteiramente subterrâneo, mas vai ser menor do que os que já existentes. Por isso será possível operar”, afirma Márcio Duarte.

Outra solução para a manutenção seria a abertura de um poço de acesso com 30 metros de profundidade, 15 metros de largura e 100 metros de comprimento em rampa, para que um guindaste içasse alguma composição com defeito que não caiba em um pátio lotado pelos veículos em manutenção preventiva e danificados. A partir daí, uma carreta levaria o trem de 200 toneladas pela Avenida Antônio Carlos até a estação São Gabriel, a 14,5 quilômetros de distância. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas informou que o projeto do metrô não foi finalizado e por isso pode adotar uma série de soluções, “que serão as melhores possíveis e viáveis”
.

Para ganhar qualidade de vida


Construir no subterrâneo é a saída que as maiores cidades do mundo vêm adotando para liberar o espaço urbano da superfície, que é uma parte que está muito congestionada. E tudo começa assim. Pelo transporte público, depois estacionamentos, empresas de serviços se interessam e abrem lojas ali. Futuramente, grandes empreendedores começam a procurar espaços próximos a essas estações para abrir shopping centers. A tecnologia hoje permite que quase tudo que é feito na superfície seja possível no subterrâneo. Claro que edifícios residenciais não são viáveis, porque ninguém vai querer morar num lugar sem vista, enterrado no solo. Mas é uma boa solução contra a verticalização de edifícios-garagem, empresas e comércios. O principal, volto a frisar, é a oxigenação da superfície e o ganho de qualidade de vida sem congestionamentos e saturação.
Fonte: Estado de Minas

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Grande Recife com nova linha (958-Costa Azul) para ampliar atendimento em Paulista

Os moradores da comunidade de Costa Azul, localizado em Paulista, poderão contar com uma nova opção de deslocamento para o Centro do Recife. A criação da linha 958-Costa Azul é mais uma ação bem sucedida do diálogo entre o Grande Recife Consórcio de Transporte e as comunidades.

A nova linha será operada por seis ônibus que farão 80 viagens nos dias úteis, e aos sábados e domingos terá um serviço de quatro veículos e 68 viagens. O intervalo nos horários de pico, nos dias úteis, será de 20 minutos. A linha sairá de Paulista, pela Rua Inácio de Andrade Lima (Terminal), passando pelas avenidas Cláudio Gueiros Leite e Presidente Kennedy, em Olinda, Agamenon Magalhães até o Terminal de Passageiros de Santa Rita. A tarifa custará R$ 3,25 (Anel B), podendo ser paga em dinheiro ou com o Vale Eletrônico Metropolitano, seja ele o Estudante, Trabalhador, Comum ou infantil.

Com a criação da linha 958, as linhas 994-Conjunto Beira Mar e 982-Conjunto Beira Mar/Derby deixarão de atender os usuários de Costa Azul. Os moradores das comunidades, assim como os potencias usuários da nova linha, estão sendo avisados por meio de cartazes nos ônibus que fazem 994-Conjunto Beira Mar, 982-Conjunto Beira Mar/Derby, 992-Pau Amarelo e 990-Pau Amarelo/Varadouro, além de panfletos distribuídos na localidade. Um carro de som também está circulando pela comunidade

Outras dúvidas, sugestões e reclamações também podem ser esclarecidas pelo telefone 0800.081.0158 ou acessando o site www.granderecife.pe.gov.br.

Itinerário completo da linha:

Terminal/Ponto de retorno

• Avenida Dr. Luís Inácio de Andrade Lima (terminal);
• Rua Paramatama;
• Avenida Estados Unidos;
• Avenida Costa Azul – Rua Manoel Araújo;
• Severino Bezerra Pereira – (Estrada do Sol);
• Avenida Dr. Luís Inácio de Andrade Lima;
• Avenida Cláudio Gueiros Leite (PE-001);
• Avenida Gov. Carlos de Lima Cavalcanti;
• Avenida José Augusto Moreira;
• Venida Presidente Getúlio Vargas;
• Praça Doze de Março;
• Rua do Sol;
• Praça do Carmo;
• Avenida Sigismundo Gonçalves;
• Largo do Varadouro;
• Avenida Presidente Kennedy;
• Travessa do Pisa;
• Avenida Olina;
• Viaduto Luis Delgado;
• Avenida Governador Agamenon Magalhães;
• Avenida Cruz Cabugá;
• Rua do Hospício;
• Rua Prinesa Isabel;
• Ponte Princesa Isabel;
• Rua do Sol;
• Rua Floriano Peixoto;
• Rua do Peixoto;
• Praça das Cinco Pontas;
• Avenida Sul;
• Cais de Santa Rita;
• Terminal de Passageiros de Santa Rita;

Ponto de Retorno/Terminal

• Avenida Martins de Baros;
• Ponte Buarque de Macedo;
• Avenida Cais do Apolo;
• Avenida Militar Ponte Limoeiro;
• Avenida Norte;
• Praça General Abreu e Lima;
• Avenida Cruz Cabugá;
• Avenida Olinda;
• Avenida Santos Dumont;
• Avenida Sigismundo Gonçalves;
• Avenida Beira Mar;
• Rua do Farol;
• Av. Ministro Marcos Freire: Rua Coronel Henrique Guimarães;
• Praça Doze de Março;
• Avenida Presidente Getúlio Vargas;
• Avenida José Augusto Moreira;
• Avenida Gov. Carlos de Lima Cavalcanti;
• Avenida Cláudio Gueiros;
• Leite (PE-001)
• Avenida Dr. Luís Inácio de Andrade Lima;
• Rua Severino Bezerra Pereira;
• Rua Manoel Araújo;
• Avenida Costa Azul;
• Avenida Estados Unidos;
• Rua Paramatama;
• Avenida Dr. Luís Inácio de Andrade Lima.

Informações: GRCT

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Audiência Pública debate licitação no transporte intermunicipal em Goiás

O transporte intermunicipal de passageiros sofrerá mudanças em Goiás. A Agência Goiana de Regulação (AGR) reuniu representantes dos usuários, empresários do setor e o Ministério Público para discutir a licitação do serviço, prevista para este ano.

Será a primeira vez que as empresas passam por esse tipo de processo, com avaliação dos usuários. Segundo o presidente da AGR, Humberto Tannus Júnior, além da qualidade, será cobrada maior cobertura do transporte, pois, atualmente, 11 municípios não têm linha.

"Nós temos um sistema que não atende a todos os municípios. Nós queremos que todos os municípios tenham uma viagem diária e que todos os ônibus tenham GPS para facilitar a fiscalização", garantiu o presidente.

Atualmente, 32 empresas são responsáveis por 522 linhas de transporte entre as cidades goianas. Só em 2010, 12.400 pessoas foram atendidas e muitos passageiros acham que o serviço precisa melhorar.

"Em muitos ônibus as condições são precárias. Às vezes está muito cheio e atrasa. Isso é muito ruim para quem viaja com criança, como eu", reclama a costureira Andréa Martins.

As conclusões da audiência pública vão fazer parte do edital de licitação. O documento deve ser apresentado até junho e a AGR acredita que as empresas serão escolhidas até o fim deste ano.
Fonte: G1.com.br

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São Paulo: CPTM diminuirá tempo entre trens para 3 minutos

Um mar de gente usa cada vez mais os trens das seis linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que circulam em 22 municípios (19 na Grande São Paulo). O número de passageiros, comparado a um tsunami pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, já beira os 2,7 milhões por dia e calcula-se que chegará a 3,5 milhões em 2014. Para atender a demanda, a empresa estatal promete reduzir os intervalos entre as composições nos horários de pico, que atualmente variam de quatro a oito minutos, para apenas três. E anuncia 105 novos trens em dois anos.

Obras de infraestrutura nas várias linhas, garante a CPTM, vão receber R$ 1 bilhão este ano. Um dos maiores desafios é garantir potência elétrica para os sistemas de tração dos trens. Equipamentos obsoletos não ajudam. Na quinta-feira, por exemplo, uma falha elétrica provocou paralisação de serviços e um quebra-quebra na Estação de Francisco Morato. Já houve 15 ocorrências graves em 2012, contra 42 no ano passado.

Não será fácil melhorar a qualidade dos serviços da CPTM. O Metrô, que transporta 3,9 milhões de passageiros por dia, tem os intervalos nos horários de pico medidos em segundos. Variam de 101 a 222 segundos. Nos outros horários, vão de 115 a 307 segundos, enquanto na CPTM o intervalo médio fora dos horários de pico é em média de oito minutos.

O objetivo de melhorar a qualidade do serviço pode acabar frustrado pelo aumento da demanda. “É provável que não dê certo”, afirmou Ailton Brasileiense Pires, presidente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos). “Com a economia bombando e as facilidades de integração no transporte coletivo, cada vez mais gente vai procurar trens e ônibus”, previu o especialista.

Promessas /Outro problema é que nem sempre as promessas são cumpridas. No transporte sobre trilhos, por exemplo, as linhas 4 - Amarela e 5 - Lilás do Metrô deveriam estar prontas, respectivamente, em 2009 e 2012. A primeira será concluída em 2014 e a segunda, em 2015. A Linha 6 - Laranja, que funcionaria parcialmente neste ano, continua sendo discutida nos gabinetes.
Com os ônibus, a situação não é melhor. A Prefeitura prometeu 66,5 quilômetros de corredores exclusivos até o final de 2012, mas as obras seguem no papel. “A CPTM tem o mesmo tamanho há 40 anos”, disse Pires.

Após depredação, estação operou sem problemas
Um dia depois do quebra-quebra que destruiu parcialmente a Estação de Francisco Morato, na Grande São Paulo, a CPTM informou que os serviços foram prestados normalmente na Linha 7 - Rubi (Luz - Jundiaí) e aos 32 mil passageiros que usam aquela estação todos os dias.

A estatal minimizou ocorrência registrada na Linha 9 - Esmeralda (Osasco - Grajaú) nesta sexta-feira pela manhã. Falha de tração obrigou o reboque de vagões, o que interrompeu a circulação de trens.

Neste domingo a Linha 9 - Esmeralda não entra em operação. Pelo segundo domingo consecutivo, funcionários farão serviços de manutenção no trajeto. Os serviços voltarão a ser realizados nos próximos dois domingos.

Na década de 1990, os intervalos entre os trens da CPTM variavam de 15 a 20 minutos. Para levá-los a três minutos nos horários de pico em 2014, a empresa terá de trocar os controles de sinalização que calculam as distâncias entre os trens. Até lá, espera-se um aumento de 30% no número de passageiros.

A CPTM promete aplicar R$ 664 milhões e instalar seis novas subestações de energia, para evitar falhas elétricas. Nas seis linhas com um total de 260 quilômetros são feitas 2,6 mil viagens por dia, o equivalente a quase duas voltas em torno da Terra.  


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Ônibus ecológico de Curitiba emite 63% menos poluentes

Além de ligeiro, ecológico. O maior ônibus do mundo, com seus 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros está na lista também dos mais ambientalmente corretos. Utilizando 100% de biodiesel como combustível (tecnicamente chamado de B100), os 26 Ligeirões que circulam por Curitiba emitem menos poluentes do que ônibus que utilizam combustíveis a base de petróleo. Além dos Ligeirões, mais seis ônibus articulados participam do projeto municipal que exigiu vários anos de estudo e envolve parceria entre setor público e privado. O sucesso do projeto tem sido tanto que a experiência é exemplo para outros países.

“O projeto de utilização do B100 é de grande importância, principalmente por comprovar que é possível manter uma frota de ônibus rodando regularmente, sem utilização de óleo mineral. Não há notícia de uma iniciativa que tenha sido feita desta forma e com esta amplitude em outras partes do mundo”, afirma Elcio Karas, gestor de Inspeção e Cadastro do Transporte Coletivo da Urbs (Urbanização de Curitiba S/A).


A expectativa da Urbs é que até o final deste ano a capital mais verde da América Latina tenha circulando pelas ruas 100 ônibus, todos utilizando exclusivamente biocombustível. “É um longo trabalho com resultados animadores. O projeto começou como piloto em agosto de 2009 e hoje é uma política municipal de redução de impacto ambiental do transporte. Para o meio ambiente, verifica-se uma economia de poluição na casa dos 63%. Ou seja, reduz em muito as emissões de partículas no meio ambiente, o que resulta em um ar mais puro, com benefício direto sobre a saúde da população”, conta Karas.

Atualmente, o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) regulamenta que cada litro de diesel tenha 5% de biodiesel misturado em sua composição. A luta de associações do setor é que essa mistura seja aumentada para 20% devido a seus benefícios ao meio ambiente. Estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) mostrou que a mistura de 5% de biodiesel ao diesel contribui para reduzir em 12.945 o número de internações hospitalares por problemas respiratórios, com 20% de mistura, esse número chegaria a 77.672 internações a menos.

“Iniciativas como a de Curitiba nos deixam entusiasmados, pois são a prova real de como o biodiesel melhora a qualidade de vida das pessoas,” afirma Erasmo Carlos Battistella, presidente da BSBIOS e da APROBIO (Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil).

No total, Curitiba consome 160 mil litros de biodiesel por mês, fornecidos pela BSBIOS, empresa pertencente 50% a Petrobras, com unidades em Passo Fundo (RS) e Marialva (PR). A companhia participa deste projeto desde sua implantação em 2009, fornecendo o biodiesel a base de soja de acordo com a especificação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Battistella destaca que a iniciativa deveria ser replicada em outras capitais, com a implantação do B20 metropolitano, que é a mistura de 20% de biodiesel ao óleo diesel mineral. “Os resultados positivos de Curitiba devem se emanar por outras cidades, visto que os benefícios a população e ao meio ambiente são inúmeros. As indústrias e a cadeia produtiva estão preparadas para atender a essa demanda,” ressalta o empresário. Com a implantação do B20 teríamos uma redução de 12% das emissões de CO (monóxido de carbono) no meio ambiente, se comparado ao diesel fóssil.

Fonte: Midia News

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Ministério das Cidades conhece rota do BRT de Belém

Ver-o-Peso, avenida Almirante Barroso, BR-316 até o município de Marituba e avenida Augusto Montenegro até o distrito de Icoaraci. Esse foi o trajeto realizado pelo Ministério das Cidades, na manhã de ontem, durante uma visita aos trechos que deverão receber as obras de implantação dos projetos BRT (Bus Rapid Transit) e Ação Metrópole. A visita foi o último compromisso da representante do ministério referente ao projeto antes do embarque para Brasília.

Durante a visita, representantes do Governo do Estado do Pará, da Prefeitura Municipal de Belém e do ministério pararam em pontos que, de acordo com o previsto, receberão os terminais de integração que alimentarão os ônibus do BRT. No município de Marituba, a previsão é de que o terminal seja instalado em um terreno onde hoje está localizado um prédio abandonado na rodovia BR-316. “O sistema vai começar aqui”, informou o diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) – responsável pela implantação do projeto Ação Metrópole, César Meira. “Quem chegar de outros municípios vai descer aqui e entrar no sistema do BRT”.

Apesar da previsão apresentada à diretora de mobilidade urbana do Ministério das Cidades, Luiza Gomide, o governo reconhece que o local pode ser alterado. “Não é um terreno do Estado e ainda não foi desapropriado. A previsão é de que o terminal fique aqui”, disse César.

Segundo ele, apesar de não estar incluído no projeto do Ação Metrópole, ainda há a possibilidade de transferência do Terminal Rodoviário de Belém para este ponto em Marituba. “Não vai ser mais preciso os ônibus intermunicipais entrarem na cidade. A rodoviária sairia de São Brás e viria para cá”, disse. “Isso não está incluído no Ação Metrópole, mas é consequência natural. Há uma possibilidade de, durante a obra da BR-316, o terminal ser transferido”.

Apesar das previsões, César Meira também informa que o governo estadual ainda depende de recursos federais para iniciar as obras. De acordo com o cronograma definido pelo Estado para a parte das obras que lhe cabe, ainda neste ano seria iniciado o prolongamento da avenida João Paulo II, que também aguarda o possível repasse do Ministério das Cidades. “A João Paulo será feita com recursos do governo federal e o Estado entraria com a contrapartida que ainda não foi definida. A parte da João Paulo já está licitando e devemos abrir o edital no mês que vem”, explicou. “Vamos começar pelas vias de escoamento para depois fazer o BRT na BR. A instalação do BRT deve começar apenas no ano que vem”.

ESPERANÇOSOS

Em um dos pontos que diz respeito às obras de responsabilidade municipal, na avenida Augusto Montenegro, a gerente de projetos da Prefeitura de Belém, Suely Pinheiro, também demonstrou otimismo com relação à possibilidade de ajuda do Ministério. “Por enquanto, a obra está sendo feita com recursos próprios do município. A obra toda está orçada em R$ 390 milhões e a previsão de recursos do município disponíveis é de R$ 40 milhões”, afirmou. O repasse de recursos federais para o projeto municipal ainda permanece, no entanto, proibido pela Justiça, que concedeu liminar no último dia 23, em ação movida pelo Ministério Público Federal, para impedir os repasses, alegando irregularidades no projeto. “A ação do Ministério Público é um processo normal. Em todo o Brasil acontecem ações. Estamos esperançosos de que esse recurso (do governo federal) venha”, disse Suely.

Segundo ela, as obras já iniciadas pela prefeitura para instalação do BRT – no Entroncamento e nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro – continuam em execução e devem permanecer assim. “As obras estão dentro do prazo previsto. No Entroncamento, estão sendo feitas obras de base e fundação. Na Augusto Montenegro, está sendo feito um pavimento rígido. Já na Almirante Barroso é um pouco diferente porque já existe um pavimento rígido. Como já tem a base, vamos continuar com as obras no canteiro central”.

Apesar do otimismo das duas esferas com relação à liberação dos recursos, a diretora de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiza Gomide, pouco pode falar sobre a possibilidade. Segundo ela, a visita aos locais que devem receber as obras é de praxe em quase todas as cidades que concorrem aos recursos do PAC Mobilidade Grandes Cidades. “Tenho certeza de que, quando os projetos estiverem implementados, a mobilidade vai ficar bem melhor”, disse. “Não sou conhecedora da cidade para fazer uma avaliação. Essa visita é de praxe para conhecer a situação da cidade”.

DE PRAXE

Após a reunião realizada na última quinta-feira para apresentar o projeto complementar de implantação do BRT e do Ação Metrópole ao Ministério das Cidades, a diretora de Mobilidade Urbana do Ministério, Luiza Gomide, percorreu os trechos da Região Metropolitana que receberão o sistema de transporte rápido. Segundo Gomide, a visita é de praxe às cidades que esperam receber recursos do PAC Mobilidade.


Fonte: Diário do Pará

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