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Obras do Metrô de BH estão sem previsão de início, mesmo com o apoio do Governo Federal

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A especialista em marketing Gabriela Rodrigues, 25, é uma das milhares de usuárias do metrô de Belo Horizonte que esperam ansiosas as obras de ampliação e modernização dos trens da capital. Um dia depois da publicação da pesquisa do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que coloca o metrô de Belo Horizonte como o terceiro mais curto e quarto mais caro do mundo, ela cobra das autoridades providências. Mas [NORMAL_A]a Prefeitura de Belo Horizonte e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) se calam sobre as tão esperadas e prometidas obras. Não há sequer garantia de início das obras em 2012, como prometido.
Foto: Gustavo Andrade
A última intervenção feita no metrô foi em 2004. A prefeitura informou que não há novidades no andamento das obras e, por isso, não irá se pronunciar sobre o assunto. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) foi procurada pela reportagem, mas também não quis comentar a pesquisa. A empresa informou apenas que o último aumento da tarifa ocorreu em 2006 e não quis se pronunciar sobre novos reajustes.

Em julho, a presidente Dilma Rousseff esteve na capital e prometeu agilizar as obras - ao todo, a União dará R$ 2 bilhões. Outros R$ 1,1 bilhão viriam do Estado e municípios.

Para a linha 1, a previsão é modernização e construção das estações Novo Eldorado (em Contagem) e Calafate II, onde será realizada a conexão com os trens que vierem do Barreiro pela linha 2. O trecho entre Barreiro e Calafate II será implantado com 10 km, cinco estações e sete trens. O trecho entre a Savassi e a Lagoinha será todo subterrâneo, com 4,5 km de via, cinco estações e cinco trens.
Enquanto isso, Gabriela gasta, em média, R$ 100 por mês para ir ao trabalho - ela vai de Contagem até a região Nordeste da capital. Além de considerar o valor do bilhete alto, ela reclama da superlotação e da falta de segurança. Para pesar ainda mais no orçamento, ela precisa pegar um ônibus até o metrô, mais um
gasto de R$ 2,55 por viagem. A pesquisa do Idec foi divulgada no domingo.

Fonte: O Tempo

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Prefeitura de Aracaju lança plano de mobilidade urbana

O prefeito Edvaldo Nogueira ratificou o seu compromisso com a população aracajuana na busca por soluções para a melhoria do transporte público e fluidez de tráfego na cidade, ao assinar na manhã desta quinta, 1°, a ordem de serviço para a elaboração do Plano de Mobilidade de Aracaju. Além disso, o chefe do Executivo municipal anunciou a autorização para exploração dos serviços de publicidade pelos taxistas e a ampliação de 95 vagas na área de Saúde. 
Foto: gilsonsousaaracaju.blogspot.com
Ao apresentar a empresa Instituto Rua Viva como responsável pelos estudos e elaboração do Plano de Mobilidade da cidade, o prefeito Edvaldo expressou a importância de medidas que beneficiarão a comunidade na atualidade e também a longo prazo. É um momento de felicidade pra mim, pois esse ato de hoje não nos beneficia somente de forma imediata, mas se prolongará no tempo. Com o Plano de Mobilidade deixaremos um grande legado para a nossa cidade, pronta para o enfretamento de problemas futuros. A empresa Instituto Rua Viva ganhou a licitação e, com seriedade e competência, irá desenvolver junto à comunidade um plano que atendas às nossas necessidades, destacou.

Segundo Edvaldo, a empresa realizará audiências públicas nos bairros e também setoriais, envolvendo a classe econômica e sindicalistas, entre outras. É fundamental que todos participem e deem a sua contribuição. Durante 10 meses, a empresa realizará estudos e audiências para a elaboração plano, cujo projeto encaminharemos à Câmara Municipal de Aracaju para que seja transformado em lei, garantindo o ordenamento legal desse plano para que ele sirva de referência para as discussões de mobilidade em nossa cidade, explicou o prefeito.

De forma prioritária, o transporte público será o tema inicial dos estudos a serem realizados pelo Instituo Rua Viva. A empresa fará uma avaliação do novo modelo de transporte público, assim como irá um projeto básico e o edital de licitação para a prestação do serviço à comunidade. Quero publicar o edital de licitação do transporte público em março de 2012. Com isso, conseguiremos oferecer maior segurança, conforto e qualidade de serviço aos usuários como também aos empresários do setor, ressaltou o prefeito Edvaldo.

Para a engenheira Patrícia Pereira Vera, representante do Instituto Rua Viva, a capital sergipana avança no desenvolvimento de uma política de mobilidade que visa adptar a cidade aos problemas do crescimento urbano. As cidades foram planejadas para os automóveis e agora estamos vivenciando a problemática do trânsito nos muncípios. O momento é oportuno para esse plano, Aracaju é uma cidade em crescimento, na qual teremos um grande prazer em trabalhar na busca por soluções de mobilidade, afirmou.  

Mais mobilidade
Como medidas a já serem efetuadas pela Prefeitura Municipal de Aracaju com o objetivo de melhorar a fluidez no trânsito na área central da cidade, o chefe do Executivo anunciou a reorientação da circulação dos transportes intermunicipais, criação de corredores exclusivos e a realização do projeto Rua Viva de Natal durante um mês. No próximo dia 6, a rua José do Prado Franco ficará fechada para o tráfego de veículos. Com isso, desejamos permitir uma melhor circulação de pedestres pelo local que é de grande movimentação econômica, ainda mais com as festas de fim de ano. A Rua Viva segue até janeiro de 2012, disse o prefeito Edvaldo.

A respeito da reorientação do transporte intermunicipal, o superintendente municipal dos Transportes e Trânsito, Antônio Samarone, destacou que a medida foi tomada em consenso com a Coopertalse. O transporte municipal faz hoje um trajeto, no qual há grande movimentação de veículos. Então estudamos e propomos uma alternativa, com a qual a Coopertalse concordou. Acredito que ainda esta semana será concretizada essa mudança que permitirá desafogar uma grande via de fluxo que é a rua Laranjeiras e proporcionará aos transportes intermunicipais um tráfego mais tranquilo pelas avenida Gentil Tavares, seguindo pela Coelho Campos para chegar ao terminal da Rodoviária Velha, explicou Samarone.  

Taxistas
Ainda na mesma solenidade, o prefeito Edvaldo Nogueira assinou o decreto que autoriza a cobrança da bandeira 2 pelos taxistas e anunciou mais novidades para a categoria, a exemplo da exploração da publicidade e o uso de veículo de sete lugares para a prestação de serviço à comunidade. A cobrança da bandeira 2 é o 13° dos taxistas, portanto, está autorizada durante todo o mês de dezembro, garantiu Edvaldo.

Sobre a publicidade nos táxis, o chefe do Executivo municipal destacou ser mais uma fonte de renda para a categoria. Os taxistas poderão explorar a publicidade no vidro traseiro, na parte superior e interna do veículo. A forma será administrada a publicada ficará por conta dos taxistas, lembrando que será fiscalizada pela SMTT e que não poderá ser feita propaganda política e de cigarros, explicou o prefeito.

Fonte: Faxaju

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São Paulo desperdiça R$ 40 bilhões por ano devido ao trânsito

Estudo realizado pelo especialista em transportes e trânsito, Adriano Murgel Branco, que foi secretário municipal e estadual dos transportes nos anos de 1970 e 1980 dá uma dimensão deste gasto: só na cidade de São Paulo, são literalmente queimados nos motores ligados parados no congestionamento R$ 40 bilhões por ano. O número é maior que os R$ 38 bilhões do orçamento anual da Prefeitura de São Paulo, a que mais arrecada em todo o País.

Para chegar a este valor, Adriano Murgel Branco levou em consideração gastos como combustível queimado inutilmente nos veículos parados, perda de produtividade do trabalho, pelo fato de os empregados ficarem cansados no trânsito, aumento nos custos de operação dos transportes coletivos e os impactos ambientais.

O valor pode ser até maior se forem levados em consideração outros aspectos, como gastos em acidentes, necessidade da contratação de um maior pessoal e estrutura para tentar organizar, mesmo que o mínimo possível, as condições de trânsito.

Os gastos com combustíveis foram baseados em dados do rodízio municipal de veículos.

Para o especialista, a única forma de garantir rapidez nas viagens dentro das cidades, poupando o tempo do trabalhador e estudante, reduzir gastos à toa e melhorar as condições de vida da população é o investimento em transporte público.

Mas São Paulo e outras cidades precisam de soluções urgentes e de fácil implantação sem impactar demasiadamente os cofres públicos.

E para o especialista, o melhor modelo é o de corredores de ônibus.

Os corredores na prática oferecem prioridade não aos ônibus, mas a quem colabora com a cidade deixando o carro em casa ou mesmo para as pessoas que não tem condição de possuírem um veículo próprio.

Além disso, os BRTs – Bus Rapid Transit – sistemas de ônibus de trânsito rápido – oferecem modernidade e acessibilidade, com veículos e estações dotados de tecnologia para isso: são ônibus com suspensões mais macias, maiores por poderem usar um espaço exclusivo, substituindo além de vários carros de um só vez outros ônibus de menor porte, com maior espaço interno e informações em tempo real para passageiros e motoristas. Quanto às estações, o passageiro fica totalmente protegido da luz do sol ou então da chuva, o piso é no mesmo nível do assoalho do ônibus dispensando o uso de degraus e há o sistema de pré – embarque, pelo qual o passageiro paga a tarifa com mais tranqüilidade e por meios eletrônicos na estação, antes de entrar no ônibus, o que diminui o tempo de parada os veículos, aumentando a velocidade operacional, e o incômodo de ter de procurar dinheiro ou mesmo se equilibrar com o cartão e o bilhete na mão com o ônibus já em movimento.

Adriano Murgel Branco não dispensa que a implantação de modais como o metrô é necessária, mas ressalta que os problemas são urgentes e necessitam de soluções urgentes.

Além disso, se bem elaborado um plano de transportes, nunca o BRT e o Metrô vão concorrer e sim um complementar o serviço do outro.

O metrô demora em média 9 anos para ter 10 quilômetros prontos enquanto um BRT completo leva 2,5 anos pelo mesmo trecho.

Não se trata de comparar um modal ao outro apenas por estes dados, já que cada um tem uma aplicação.

Mas a questão do trânsito nas cidades é urgente e os corredores de ônibus são respostas rápidas. Além disso, seus investimentos não anulam os do metrô.

A urgência se mostra, por exemplo, pela evolução dos gastos com o trânsito.
Em 1999, Adriano Murgel Branco fez o mesmo estudo, que demonstrou que à época, o dinheiro desperdiçado com o trânsito chegava a 22 bilhões.

Hoje, os gastos chegando a R$ 40 bilhões quase dobraram e tendem a aumentar se o transporte coletivo não for priorizado, afinal, cada vez mais existe um número maior de carros e demanda por transportes que devem receber investimentos condizentes com as realidades financeira e de espaço das cidades.


ADAMO BAZANI, JORNALISTA DA RÁDIO CBN, ESPECIALIZADO EM TRANSPORTES.

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ANTT quer reduzir a frota de ônibus interestaduais em operação para 6.152 veículos

Como todas as agências reguladoras, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) foi criada para evitar abusos do poder econômico, proporcionar proteção e segurança ao consumidor e servir de canal de comunicação entre o setor privado e o governo, mas não para criar obstáculos à prestação de serviços públicos pela iniciativa privada. Mas parece ser isso o que está fazendo a ANTT, com o modelo que elaborou para a licitação de linhas de ônibus interestaduais.

O modelo prevê a redistribuição de 2.412 linhas, divididas em 18 grupos e 60 lotes. Mistura trechos de alta e baixa demanda, e, por tudo isso, a Associação das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abati) entrou com representação no Tribunal de Contas da União. Segundo as empresas, as condições para a licitação baseiam-se em um cenário irrealista, que pode tirar muitas delas do mercado, comprometer a rentabilidade de outras e desempregar cerca de 10 mil dos 60 mil trabalhadores do setor.

Declaradamente, a intenção da ANTT é contribuir para a modernização das empresas de transporte rodoviário de passageiros, melhorando e barateando a prestação de serviços. Como afirma o diretor-geral da agência, Bernardo Figueiredo, "queremos um sistema que se assemelhe ou até supere o que o aéreo oferece". É verdade que as empresas de ônibus têm se ressentido da concorrência mais acirrada das companhias aéreas, que procuram atingir um público maior, principalmente da chamada classe C, oferecendo passagens baratas para viagens mais longas. Acontece que esse resultado não se obtém limitando a liberdade das empresas de se defenderem elas próprias da concorrência. A ANTT quer reduzir a frota de ônibus em operação para 6.152 veículos, com 639 de reserva, o que levaria a um corte drástico nas ligações de transporte rodoviário no País.

As empresas, que vêm funcionando desde 2008 com permissões especiais, não se opõem à licitação, mas apontam erros no dimensionamento da oferta. Segundo elas, há necessidade de uma frota de 10 mil ônibus, quase 50% mais do que estima a ANTT, a ser dividida em 39 lotes. Para um levantamento confiável sobre a situação do transporte rodoviário de passageiros, a entidade pediu à Fundação Getúlio Vargas (FGV)que analisasse o modelo de licitação. A primeira conclusão da FGV é de que a taxa de retorno dos investimentos ficaria entre 1% e 4,44%, o que significaria a "completa inviabilidade econômico-financeira" do novo modelo de licitação, segundo noticiou o jornal Valor (21/11).

O estudo da FGV focaliza algumas situações absurdas no modelo da ANTT. É o caso de 88 linhas que apresentam demanda anual de 673 passageiros, com previsão de apenas uma viagem por mês. "Esse tipo de ligação já nasceria morta", dizem as empresas operadoras, uma vez que elas "precisarão dispor de toda uma infraestrutura dedicada a atender a uma única viagem mensal". Em contraste, a agência reguladora superestima a taxa de ocupação dos ônibus, que chegaria a 95%, em média, nos trajetos mais movimentados, como São Paulo-Belo Horizonte, Goiânia-Vitória e São Paulo-Rio.

A ANTT parte do pressuposto de que os ônibus viajariam com essa lotação, em todos os horários e em todos os dias do ano, não importando se se trata de final de semana, feriadões ou períodos de férias. A prevalecer o modelo preconizado pela ANTT, o risco seria de descontinuidade dos serviços prestados, com a redução da frota e, possivelmente, com o fechamento de empresas.

Mesmo em países em que, além do transporte aéreo, há boa oferta de transporte ferroviário, as linhas de ônibus para longos percursos continuam funcionando bem e são rentáveis. Se no Brasil enfrentam competição agressiva das aerovias, a elas compete batalhar para se defender e decidir sobre a melhor maneira de atrair mais passageiros. À agência reguladora cabe fiscalizar o cumprimento das leis em vigor e impor disciplina. É inconcebível que, ao fazer licitações que são obrigatórias, leve as empresas participantes ao desequilíbrio econômico-financeiro.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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Em Belo Horizonte, Tarifas de ônibus ficam até 8% mais caras no próximo ano

O preço das passagens de ônibus da Capital e da Região Metropolitana de Belo Horizonte será reajustado entre 7% e 8% a partir de dezembro. O aumento atingirá 2,3 milhões de usuários do transporte coletivo das linhas gerenciadas pela BHTrans e pela Secretaria de Transporte e Obras Públicas (Setop). De janeiro a 28 de novembro, a inflação oficial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 5,49%.

Foto: Carlos Roberto
A tarifa dos táxis de BH, Contagem, Ribeirão das Neves e Ibirité também ficará cerca de 7% mais cara nos próximos dias. O sindicato que representa os taxistas pediu à BHTrans que o percentual seja de 12%, alegando que o último aumento aconteceu em janeiro de 2010.


Já o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana reivindica junto à Setop um reajuste de 16,5% no valor da passagem das linhas intermunicipais urbanas de 34 cidades. Mas o reportagem apurou que a correção não passará de 8%. O serviço é usado por 900 mil pessoas, diariamente.


Os empresários das viações da Região Metropolitana alegam que o cálculo feito por eles é para cobrir as despesas do aumento do salário dos rodoviários e de combustível, além dos gastos com a compra de pneus e a renovação da frota. A mesma margem também seria aplicada às linhas intermunicipais rodoviárias.


Na Capital, 1,5 milhão de passageiros usam as linhas de ônibus gerenciadas pela BHTrans, por dia. Se o reajuste for de 7%, conforme projeção feitas pelas empresas de ônibus da Capital, a tarifa de R$ 2,45, paga por 80% dos usuários, chegará, no fim de dezembro, a R$ 2,60.


O índice autorizado pela BHTrans também incide sobre as linhas do transporte Suplementar e dos ônibus que atendem vilas e favelas. O último reajuste das passagens foi em 29 de dezembro do ano passado. O aumento foi de 6,5%.


"As pessoas que vão viajar no fim do ano para o interior do Estado podem comprar as passagens antes da mudança de preços. As empresas são obrigadas a emitir os bilhetes de volta com o valor antigo", diz o economista Marcelo Souza Mello, especialista na área de transporte.


Segundo ele, o reajuste deste ano, em BH, não será superior a 7% devido às eleições municipais em 2012 e ao fato de que o aumento no preço do diesel foi menor que no ano passado. Marcelo aconselha às empresas que fornecem vale-transporte que antecipem a compra dos créditos para os funcionários.


O presidente do Sindicato dos Taxistas de Belo Horizonte, Dirceu Efigênio Reis, diz que ainda nesta semana a BHTrans deverá dar uma resposta sobre o novo valor da bandeirada e do quilômetro rodado.


"São quase dois anos sem aumento. A categoria está confiante que a Prefeitura de Belo Horizonte vá autorizar os 12% para cobrir as despesas com o aumento do combustível e com a compra de peças". Hoje, 6 mil táxis rodam em Belo Horizonte, Contagem, Ibirité e Ribeirão das Neves.



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Metrô de Brasília é o mais caro do mundo, mostra pesquisa do Idec

Andar de metrô em Brasília está mais caro do que em Londres, Paris e Nova York. Com uma população de mais de 2,5 milhões de pessoas, a capital federal lidera o ranking de preço alto entre 19 grandes cidades de todo o mundo em relação ao salário mínimo local, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Durante 20 dias úteis, a tarifa de R$ 3 no Distrito Federal consome por mês 22,02% do salário mínimo de R$ 545. Para chegar ao resultado, foram analisadas seis cidades brasileiras e 13 estrangeiras.

O Rio de Janeiro, segundo no ranking, tem uma tarifa de R$ 3,10, o que compromete 20,43% de uma renda mínima mensal de R$ 607. Em seguida vem São Paulo, que cobra R$ 2,90 a passagem e consome 19,02% do piso paulista de R$ 610. Em Belo Horizonte, com a tarifa de R$ 1,80, o gasto mensal com metrô corresponde a 13,21% do piso nacional pago ao trabalhador. Nesse ranking do Idec, Recife e Fortaleza ficaram, respectivamente, em 8ª e 14ª posição. Nova York, Londres e Paris, estão, pela ordem, em 11º, 12º e 17º lugares. Caracas tem a menor tarifa. O trabalhador venezuelano, com renda mensal de R$ 848,34, gasta 1,95% do salário com metrô.

No Distrito Federal, diariamente passam 135 mil pessoas pelas 24 estações do metrô. Somados os dois dias do fim de semana (sábado e domingo), o número de usuários é o mesmo. O diretor Comercial e Financeiro, Nilson Martorelli, que responde pela presidência do Metrô-DF, discorda do resultado da pesquisa realizada pelo Idec. Para ele, qualquer comparação realizada com Brasília colocará a cidade como a mais cara. “Não podemos utilizar como parâmetro o salário mínimo. Na Europa, ele custa, em média, entre R$ 14 e R$ 16 por hora. Em Brasília, é R$ 2,48 a hora, e a capital tem a renda per capta mais alta do país. Se compararmos isso, a tarifa daqui é a mais barata”, avalia.
 
Martorelli pondera que a idade do metrô também influencia o valor da tarifa. “O mais novo é o de Brasília, com 10 anos. Os de São Paulo e do Rio de Janeiro têm 30 anos. Na Europa, ele é centenário. O metrô do DF está crescendo e nossa meta é melhorar cada vez mais e oferecer um transporte de qualidade.”

Preços
A tarifa do metrô no Distrito Federal é definida pelo governo local. Martorelli lembra que o último reajuste foi em 2006, quando o valor passou de R$ 2 para R$ 3, um aumento de 50%. Segundo ele, se o cálculo técnico fosse analisado e a passagem não fosse subsidiada, o custo da passagem seria muito maior. “O GDF estipula um valor coerente com a evolução do salário do brasiliense. A tarifa hoje ultrapassaria os R$ 3 devido aos custos operacionais, mas a população não suportaria, então o governo arca com o restante”, explica.Com 42,38km de extensão, o metrô atende apenas parte do DF, que inclui Asa Sul, Epia, Guará, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia.

O preço do bilhete é criticado pelos usuários. O agente de segurança Francisco de Assis de Sousa Guedes, 44 anos, mora em Sobradinho e leva mais de cinco horas para ir e voltar ao trabalho. Ele também concorda que o preço poderia ser mais baixo. “Eu tenho vale-transporte, mas se o preço fosse diferente, meu salário seria maior. Faz diferença na hora de colocar a comida na mesa, na hora do lazer”, diz Francisco, que é casado e tem três filhos.

Redução de preço está descartada


Com as novidades, a expectativa é que o tempo de espera para os passageiros diminua. Atualmente, os trens passam a cada cinco minutos, em média. “Deverá cair para dois minutos e meio”, prevê o diretor. Ele também aposta que até 2012 haverá integração total entre o metrô e outros meios de transporte público, como os ônibus e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ainda em construção.

Com relação aos espaços nas estações destinados a lojas, Martorelli explica que há um estudo para as ocupações. Na Galeria dos Estados, o DFTrans vai instalar o sistema de bilhetagem. Outros locais ainda estão vazios devido a problemas jurídicos. São espaços que ainda não estão no nome do Metrô-DF. Logo que forem regularizados também serão licitados para a instalação de estabelecimentos comerciais. As mudanças não implicarão queda no valor da tarifa. “O que vai acontecer é a diminuição do subsídio por parte do governo, mas nada tem a ver com o valor dos bilhetes”, acrescenta.

A partir do próximo ano, o metrô passará por uma série de melhorias. O diretor comercial e financeiro, Nilson Martorelli, anuncia que o número de carros passará de 24 para 28. “Para colocá-los em circulação precisamos que a CEB (Companhia Energética de Brasília) amplie a oferta de energia, o que já está sendo providenciado. No momento, também estamos lançando o edital para o projeto de expansão: duas novas estações em Ceilândia, duas em Samambaia e uma próxima ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran)”, diz o diretor.

Apesar de concordarem na qualidade dos serviços, os passageiros reclamam do preço. Gilsilene Vieira de Sousa, 25 anos, está desempregada e optou pelo transporte para frequentar as aulas da autoescola. “Esta semana vou gastar R$ 30 com o metrô. Para quem precisa utilizar todo dia, fica difícil. O preço poderia voltar a ser R$ 2 e ter a integração com os ônibus", diz. Mesmo pagando mais, Gilsilene elogia. “Todos preferem o metrô. É mais rápido, mais limpo, não tem perturbação e violência”, analisa.

De emprego novo, o professor de educação física Danilo de Oliveira Miranda, 25 anos, se prepara para utilizar o metrô diariamente. Morador de Samambaia, ele considera o preço “bem salgado”. Com o vale-transporte garantido, Danilo, que também atua na área de telemarketing, reclama do valor que poderia ser acrescentado ao salário. “Com as passagens, deixo de ganhar R$ 45. É o lanche do fim de semana”, brinca.

O cozinheiro Agnaldo Rodrigues de Souza, 31 anos, morador de Samambaia, usa o metrô com frequência e afirma que gasta em média R$ 140 por mês. Além do metrô, o cozinheiro precisa de ônibus em algumas ocasiões, o que pesa no bolso no fim do mês. Embora reconheça que o serviço é bom, ele se queixa do preço. “Poderia ser mais barato.” Com um salário de R$ 800, Agnaldo diz que, se a tarifa caísse para R$ 2, conseguiria economizar R$ 30 por mês. (RA)

Tarifa
Durante a semana - R$ 3
Fim de semana - R$ 2

Horário
Funcionamento das 6h às 23h30  de segunda-feira a sábado e das 7h às 19h nos domingos e feriados



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