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O transporte urbano sobre trilhos proporciona qualidade de vida

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A maioria das grandes cidades brasileiras cresce de forma desordenada, sem uma infraestrutura para atender as necessidades básicas de seus habitantes, especialmente em transporte público. Há uma grande preocupação de toda a sociedade em encontrar formas de garantir uma melhor qualidade de vida para as gerações futuras, que inclui a construção nas regiões metropolitanas de uma rede de transporte público ambientalmente sustentável, econômica, regular, adequada e integrada, com o objetivo de gerar benefícios para todos os cidadãos e promover a inclusão social das populações mais pobres.

         Além da educação, saúde, saneamento básico e segurança pública, o transporte de massa, mais precisamente o transporte metroferroviário, tem fundamental influência na qualidade de vida dos habitantes das médias e grandes cidades brasileiras. O transporte metroferroviário, sem dúvida alguma, é indutor de desenvolvimento urbano sustentável, promotor da integração com os demais modos de transporte, causador de valorização imobiliária e gerador de empregos em diversos setores da economia, além de ser um importante vetor de reaquecimento da engenharia nacional e da indústria. Ao mesmo tempo, o transporte metroferroviário consegue reduzir expressivamente o número de acidentes e mortes no trânsito, economizar combustível, melhorar significativamente os índices de poluição sonora e atmosférica e proporcionar mais conforto e ganhos de tempo a seus usuários.

        Atualmente, existe um convencimento por parte dos governantes de que o transporte metroferroviário é a solução para os graves problemas de mobilidade urbana nas metrópoles brasileiras e a demanda por projetos de VLTs e metrôs aumenta a cada dia. Todos estamos convencidos de que, no quesito tempo de viagem, por exemplo, nenhum outro meio de transporte pode levar tanto benefício para as populações da periferia, que moram a grandes distâncias dos locais de trabalho e chegam a ficar de três a quatro horas por dia dentro de um meio de transporte. O tempo é um valioso bem intangível, e a economia de tempo que pode ser proporcionada pelo transporte metroferroviário é um benefício fundamental para as pessoas, que podem usar o tempo ganho com suas famílias, descansando, em atividades de lazer ou de qualquer outra forma. Os governantes já estão conscientes de que os projetos de transporte se justificam economicamente por seus benefícios sociais e ambientais e pela qualidade de vida que proporcionam para a população, especialmente na redução dos tempos de viagens. Pode-se dizer que não há vida para aqueles que não têm tempo.

         Os investimentos para a construção e expansão de sistemas metroferroviários são, realmente, de grande monta, mas, em longo prazo, esses investimentos sempre produzem os magníficos benefícios citados anteriormente, que os tornam plenamente viáveis sob o ponto de vista socioeconômico. Segundo o Banco Mundial, em termos econômicos, o transporte público é a seiva que dá vida às cidades e, em termos sociais, pode contribuir com a redução da pobreza, pelo fato de ser o meio de acesso (ou de impedimento) ao trabalho, saúde, educação e serviços sociais essenciais ao bem-estar dos menos favorecidos.         Salvo melhor juízo, penso que não deve haver outra solução diferente do transporte metroferroviário para resolver os graves problemas de mobilidade urbana nas grandes metrópoles brasileiras, visto que as vias urbanas já estão saturadas, e a construção de mais viadutos, mergulhões e linhas expressas somente criarão mais problemas para a população. Não tenho dúvida alguma de que cidades servidas por sistemas de transporte baseado em trilhos urbanos, integrados e abrangentes, são mais felizes e oferecem maior qualidade de vidas para seus cidadãos.
Marcus Quintella é doutor em engenharia de produção e mestre em transportes pelo Instituto Militar de Engenharia.


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Brasília precisa reorganizar seu transporte público

O problema da mobilidade urbana na capital do país foi discutido pelo secretário de Transportes do Distrito Federal, José Walter Vazquez Filho, nos seguintes termos: "O brasiliense costuma ser definido como um cidadão que tem cabeça, tronco e rodas, mas hoje sabemos que o modo de transporte pelo automóvel se tornará inviável em pouco tempo", disse a autoridade durante o encontro "Road Show Vitrine ou Vidraça, Três anos para a Copa de 2014", realizado no último dia 26 de outubro em Brasília.

Vazquez lembrou que teve o privilégio de viver em Barcelona pouco antes do período da Olimpíada de 1992 e pode notar a rápida e radical mudança no cenário urbano da cidade. "Quem vai hoje à praia em Barcelona não pode imaginar que antes ali havia uma favela, com terra contaminada. Mas essa mudança enfrentou resistências e desconfianças até se tornar realidade. E nenhum evento esportivo traz o legado por sí só; exige planejamento de longo prazo", afirmou.

Em seguida, traçou um panorama bastante realista sobre a situação da mobilidade urbana no Distrito Federal para concluir que o maior desafio é o da gestão do sistema de transportes da região. "Não adianta simplesmente realizar obras sem um plano. Na prática, uma obra de expansão viária funciona como se uma pessoa gordinha comprasse uma roupa mais larga para ter a impressão de que é mais magra. Ela vai se sentir mais folgada para engordar um pouco mais".

Ele defendeu um plano de mobilidade para a Copa de 2014 que dê prioridade ao transporte não motorizado, e de preferência coletivo. "O transporte público no Distrito Federal está muito desorganizado. Hoje Brasília recebe cerca de 580 linhas de ônibus, com mais de 1.500 veículos e o governo não tem nenhum controle sobre essa frota. Precisamos rever as concessões e melhorar a gestão, que hoje envolve até três governos estaduais e mais de 30 prefeituras. Temos que aperfeiçoar o controle dessa frota com base em GPS, para facilitar o acesso do usuário às informações, até pelo celular", disse Vazquez.

VLTA questão da paralisação das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) por várias ações judiciais também foi abordada pelo secretário de Transportes do GDF.

A obra já tinha verba definida, mas teve seu valor questionado pelo Tribunal de Contas e pelo Ministério Público. Vazquez lembrou que o projeto original prevê a ligação entre o aeroporto Juscelino Kubitschek e o centro, por toda a Asa Sul da cidade, mas, em função dos embargos, a obra foi reduzida a um trecho de 7 km, com investimento de R$ 400 milhões para as obras civis. As dez composições terão sete carros e exigirão investimento de R$ 120 milhões. Mas mesmo esse pequeno trecho teve suas obras questionadas pelos órgãos fiscalizadores.

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Em Belém, Projeto proíbe música em ônibus sem fone de ouvido

Ainda na escada do ônibus, Luciana Almeida já ouve o ritmo que irá lhe acompanhar durante o início da manhã. A música de Roberto Carlos é a trilha sonora diária da ida da jovem ao colégio e é ouvida em “alto e bom som” por todos os passageiros do coletivo, obrigados a acolher o gosto de um motorista da linha Pedreira Condor, em Belém.

“Na verdade eu já me acostumei porque desde que comecei a andar de ônibus nesse horário ouço esse programa”, diz Luciana. Apesar de aceitar as canções românticas, ela assume que não há como ser conivente com as outras reproduções musicais colocadas em alto-falante por algumas pessoas. “Me estresso mesmo é com a proliferação de celulares que parecem aparelhagens, tocando só brega e em volume altíssimo”, critica.

Pensando neste incômodo, narrado por milhares de pessoas na capital paraense, o vereador Fernando Dourado (PSD) protocolou na última segunda-feira (31), na Câmara Municipal de Belém (CMB), um projeto de lei que visa proibir ouvir música em celulares e aparelhos similares, sem fones de ouvido, no transporte coletivo na cidade.

“Já fui usuário de ônibus e sempre achei que as pessoas deveriam ser alertadas sobre quando acaba seu direito e começa o do outro. Às vezes elas não percebem que podem se divertir sem invadir o espaço que não é seu”, explica o vereador.

Ele justifica ainda a iniciativa, lembrando que em diversos locais, como condomínios, empresas e escolas existem normas instituídas pelos membros, o que não ocorre nos meios de transporte público. Caso a lei seja aprovada, a fiscalização sobre o não cumprimento da norma deverá ser feita pelos motoristas, que se achar necessário pode parar junto à autoridade policial mais próxima para informar sobre a irregularidade e dar encaminhamento à detenção. No caso de ser o motorista o próprio infrator, os passageiros podem fazer a denúncia da situação. Nos dois casos, a multa para quem desrespeitar a lei pode chegar a R$ 1.000.

HUMOR E DÚVIDA
Nas ruas, o anúncio do projeto foi encarado com humor e também dúvida. “Eu acho interessante tentar instituir hábitos de educação, mas não sei se a lei seria respeitada ou esquecida como tantas outras”, opinou a contadora Katia Dias.

Já para o ambulante Pedro Matias, o projeto é bom, mas precisaria lutar contra a violência dos próprios passageiros. “Já vi gente praticamente se batendo no ônibus por causa de música no celular. Quem for denunciar vai ter sempre medo de ser agredido pela pessoa errada”, contou.

Sobre a efetivação do projeto, o vereador aposta na conscientização popular. “Acredito que haverá uma fiscalização da própria população, como ocorre hoje em relação à lei antifumo. Quando a lei é um desejo de todos, ela pega”, garantiu. No município de Vitória (ES) já existe uma lei semelhante que proíbe o uso de aparelhos sonoros sem fone de ouvido.

(Diário do Pará)

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SPTrans disponibiliza a Parada de ônibus sustentável na Paulista x Consolação

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A SPTrans disponibilizará a partir das 7h da próxima quinta-feira, 03/11, a primeira parada de ônibus sustentável do Brasil. O local do teste será no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua da Consolação, no ponto Paulista, do corredor Campo Limpo – Rebouças – Centro, onde circulam 300 ônibus por hora, transportando uma média de 400 mil passageiros por dia. A expectativa é de que a experiência seja levada posteriormente a outros pontos da cidade.

No e-ponto, instalado em parceria com a empresa Tetis Engenharia e Tecnologia, serão instalados terminais de computadores e totens interativos com telas sensíveis ao toque que permitirão ao usuário acessar a página da SPTrans e buscar o itinerário ou saber as linhas de ônibus que passam por aquele local, além de continuar recebendo as informações de quanto tempo falta para seu ônibus chegar na parada.

Na parada estará disponível o acesso Wi-Fi e Bluetooth, onde os passageiros poderão acessar por celulares as informações disponíveis na parada. Também será testada uma lixeira interativa que vai agradecer e aplaudir quando um usuário jogar o lixo no lugar certo.

Quando a umidade do ar estiver baixa, inferior a 60%, um sensor vai acionar o sistema de climatização com filtros de ar e ventilação úmida aumentando a sensação de conforto dos passageiros que estiverem aguardando a condução.

A energia elétrica usada no ponto não será de concessionária. A parada terá energia própria produzida por painéis solares instalados no teto que serão responsáveis por fazer funcionar os computadores e equipamentos do local. Também será instalada uma central de energia renovável, com um dispositivo que gerar energia elétrica por meio da captação do movimento dos ônibus, ao passarem por cima de um equipamento no solo. Esta energia será armazenada em baterias que vão garantir a iluminação da parada de ônibus de forma inteligente. Onde houver mais passageiros ficará mais claro e onde tiver menos, a energia será economizada.

Com esta iniciativa a SPTrans abre a possibilidade para que outras empresas possam se interessar em apresentar seus produtos para aumentar a segurança e o conforto dos passageiros de ônibus da cidade.


Fonte: SPTrans

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Em Salvador, População utiliza ônibus por causa de problemas no Elevador Lacerda

As quatro cabines do Elevador Lacerda, um dos principais pontos turísticos de Salvador, estão paradas nesta terça-feira (1). Segundo a Transalvador, duas das cabines apresentaram problemas técnicos, enquanto as outras duas estão em reforma.

Três ônibus convencionais e cinco microônibus fazem o transporte da população da Cidade Alta para a Cidade Baixa, e vice versa, gratuitamente.

A Transalvador informou ainda que técnicos da OTIS, empresa responsável pela manutenção do elevador, fazem vistorias nas cabines com defeito para que os reparos necessários sejam feitos. Já as cabines que estão em reforma têm previsão de entrega para o final da próxima semana.


Fonte: G1.com.br

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Em Porto Alegre, Bilhetes de Vale-Transporte e Integração perdem validade no domingo

Termina no domingo (6) o prazo de validade dos bilhetes da Trensurb de Vale-Transporte e Integração com os ônibus de Porto Alegre (Carris e Conorte). Substituídos pela bilhetagem eletrônica, as passagens de papel eram adquiridas pelos empregadores, diretamente na Associação dos Transportadores Intermunicipais Metropolitanos de Passageiros (ATM) e na Associação das Empresas de Transporte de Passageiros (ATP). Já os bilhetes de Integração com as linhas de Carris e Conorte eram comercializados nos ônibus da Capital e nas bilheterias da Trensurb. Desde setembro, eles deixaram de ser vendidos.

Usuários dos bilhetes de Vale-Transporte passaram a utilizar cartões SIM ou TRI Vale-Transporte, que podem ser solicitados (e carregados com créditos) pelos empregadores através do site www.tripoa.com.br. Quem já dispõe do cartão TRI Vale-Transporte não precisa ser cadastrado no SIM, cabendo ao empregador só confirmar os dados do funcionário para pedir os créditos.

Já os usuários dos bilhetes de Integração com os ônibus de Porto Alegre, que se restringiam a 24 linhas de Carris e Conorte, passaram a utilizar cartões SIM ou TRI Passagem Antecipada, podendo fazer a integração com todas as linhas de ônibus de Porto Alegre, com 10% de desconto no valor total das tarifas. Os cartões de Passagem Antecipada podem ser solicitados pelos usuários nos quiosques localizados nas estações Mercado, Canoas/La Salle, Sapucaia e São Leopoldo (das 8h às 18h) ou na Central de Atendimento da EPTC, na rua Uruguai, 45, centro de Porto Alegre (das 9 às 17h).

Além de perder validade, o bilhete Vale-Transporte Integração Porto Alegre também deixa de ser vendido, sendo substituído pelos cartões SIM ou TRI Vale-Transporte – cujas vantagens é garantir uma segunda viagem - de ônibus - gratuita na Capital, desde que realizada no tempo de integração de 30 minutos.

Os bilhetes de Integração com outras cidades (inclusive na modalidade Vale-Transporte) e o bilhete unitário continuam existindo.



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