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Em Braslía, Especialista espanhol se assusta com incontáveis carros, excesso de velocidade, tímida fiscalização, pouco acesso ao transporte público e quase nenhuma facilidade para o pedestre

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quando se descreve Brasília, é quase impossível dissociar a cidade do conceito de modernidade. Mas sob a ótica da engenharia e segurança do trânsito, a capital federal está longe do que é considerado moderno atualmente. Passados 51 anos desde que foi erguida, a cidade criada por Juscelino Kubitschek adquiriu problemas típicos de lugares que não tiveram a mesma chance de se planejar. A cada dia, o que se vê são mais engarrafamentos e vias manchadas pelo sangue das vítimas que perderam a vida no trânsito. Só no ano passado, foram 413 acidentes que terminaram em 461 mortes.

Nem Brasília nem o Brasil podem se dar ao luxo de contar tantos mortos e evitar discutir mudanças fundamentais para melhorar o transporte e torná-lo mais seguro. A visão é de Pere Navarro Olivella, diretor-geral de Trânsito da Espanha, que recentemente esteve na cidade para explicar como conseguiu reduzir em 57% o número de mortes em estradas espanholas. A convite do Correio, o especialista conheceu alguns pontos críticos do Distrito Federal. Ficou surpreso com o que viu pelas vias da capital: incontáveis carros, excesso de velocidade, tímida fiscalização, pouco acesso ao transporte público e quase nenhuma facilidade para o pedestre.

“No século passado, o carro era o protagonista; portanto, as cidades eram desenhadas para ele. Hoje, o protagonista é o pedestre, o cidadão. O projeto de Brasília não é moderno nesse sentido”, decreta. Para que o DF se enquadre no aumento substancial de veículos nas ruas — que já somam mais de um milhão — a decisão de sucessivos governos tem sido a criação de novas vias e o alargamento de outras, a exemplo da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que se tornou um martírio principalmente para os pedestres. “Se você planta pistas, colhe carros. Esse plano não resolve nada. É preciso repensar o modelo de transporte e dar alternativas para que a população nem sequer queira pegar o carro”, argumenta Olivella.


Projetos
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) desenvolve uma série de propostas para tentar desafogar pontos nevrálgicos como a Saída Norte, que liga o Plano Piloto a Planaltina e Sobradinho e dá acesso ao Lago Norte. Diariamente, centenas de motoristas enfrentam congestionamentos quilométricos para sair de casa e voltar do trabalho. Está sendo elaborado um projeto de um anel de triagem próximo à Ponte do Braguetto, que contará com mais duas novas pontes paralelas. Como o local é uma junção entre uma rodovia distrital e uma federal, o projeto é feito em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) e deve ser orçado até o fim do ano.

A EPTG foi reformada com o adicional de faixas exclusivas para ônibus especiais com abertura pelos dois lados para operar conforme aprovado no Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade. A licitação de 1,2 mil novos ônibus, incluindo 900 de modelo especial, foi anunciada no início do mês passado. O mesmo modelo de faixa exclusiva será usado na Linha Amarela — entre o Gama e Santa Maria — e na Saída Norte, entre Sobradinho e Planaltina. As obras de adaptação são financiadas pelo governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento 2.

Ainda assim, a compra de carros e obras de infraestrutura impressionam pouco os especialistas. “Comprar mil ônibus não resolve”, diz Otávio Cunha, que comanda a diretoria executiva da Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Para ele, as pistas exclusivas são boas opções, mas precisam fazer parte de um sistema integrado de transporte.

“Falta decisão política de priorizar o transporte público. Vivemos uma grave crise de mobilidade no país. Mas temos condições especiais para resolver isso sem maiores traumas. É preciso reformular toda a rede de transporte atual. Aplicar um plano diretor de transporte que envolva o Entorno”, avalia Cunha. “Brasília tem uma situação especial, privilegiada, para não ter que chegar ao caos. A cidade está perdendo a oportunidade de se tornar uma vitrine”, afirma.

MEDIDAS ACERTADAS
O diretor Pere Navarro Olivella conta que a série de ações que reduziram o número de fatalidades na Espanha partiu da fiscalização rigorosa, tanto por meio de radares como por patrulhamento, e da abertura de espaço para dar voz às famílias de vítimas de trânsito. Um dos pilares para a queda do número de mortos no trânsito naquele país foi o aumento significativo dos testes de alcoolemia em motoristas. “Em 2003, cerca de 2 milhões de pessoas fizeram o teste (de alcoolemia). No ano passado, 5,5 milhões de condutores passaram pelo exame de consumo de álcool”, afirma Olivella. A ideia é reduzir o sentimento de impunidade.

Risco diário nas travessias

A empregada doméstica Sandra dos Santos, 33 anos, mora no Recanto das Emas e há um ano trabalha em uma apartamento na 411 Sul. Para chegar ao serviço, ela pega um ônibus lotado até a parada da 111 Sul, no Eixo W, e atravessa 15 faixas de rolamento nas pistas para chegar ao Eixo L. “Fico preocupada todas as vezes que passo por aqui, mas é o jeito. As passagens subterrâneas ficam longe e não existe segurança”, completou.

Assim como Sandra, outros brasilienses tentam driblar a falta de infraestrutura para pedestres nas vias do Distrito Federal. O Correio percorreu ontem o Eixo Monumental, a Estrada Parque Taguatinga (EPTG), a avenida comercial do Sudoeste e flagrou várias pessoas que arriscam a vida na travessia dessas pistas. No início da tarde, a reportagem também encontrou uma mulher atropelada na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), na altura da Quadra 6 do Setor de Indústrias Gráficas (SIG).

Segundo o sargento da Polícia Militar Genival Sorares, a empregada doméstica Sueli Divino Garcia, 41 anos, tentou cruzar a via enquanto o semáforo para pedestres estava vermelho. O motorista do carro, Angelo Cleto, 28, acionou os bombeiros e ela foi transportada consciente para o Hospital de Base.

Somente nos quatro primeiros meses do ano, o Departamento de Trânsito (Detran) registrou 49 atropelamentos fatais no Distrito Federal — dois casos a cada cinco dias. A imprudência parte dos motoristas e também dos próprios pedestres. Ontem, por exemplo, no Eixo Monumental, sentido Congresso Nacional, um motociclista furou a sinalização e quase atingiu algumas pessoas que saíam da Rodoviária do Plano Piloto.

Infraestrutura
Para Paulo César Marques, especialista em engenharia de tráfego e professor da Universidade de Brasília (UnB), os governantes precisam começar a pensar nos pedestres, pois Brasília foi planejada prioritariamente para o deslocamento de veículos. “Se as autoridades tivessem o hábito de andar a pé e não de carro, certamente boa parte dos problemas seria solucionado. Quem planeja e toma as decisões costuma perceber a cidade pela janela do automóvel”, disparou.

Na avaliação de Marques, existe pouca infraestrutura construída para os pedestres. Ele menciona como exemplo a falta de calçadas. Segundo o especialista, nos casos em que existem mecanismos de segurança, a distância é um fator que tem atrapalhado. “As passagens subterrâneas do Eixão estão a 700 metros uma das outras e são inseguras. O Código Brasileiro de Trânsito diz que o cidadão é obrigado a usar uma faixa de pedestres se estiver a 50 metros de distância do ponto onde ela está. Nesses casos, as pessoas preferem se expor ao risco das pistas porque podem ser socorridas.”
Críticas de todos os lados
O especialista Pere Olivella se surpreendeu com a ausência de patrulhas nas rodovias que cortam o DF. “A presença da polícia nas ruas é imprescindível. Para efeitos de segurança e de fiscalização”, frisa. Em rodovias distritais, o monitoramento é função do DER. O diretor do órgão, Fauzi Nacfur, garante que novos radares devem ter instalados em breve nas estradas.

Este ano, 156 pessoas morreram em 140 acidentes no DF. Os problemas detectados pelo espanhol são percebidos facilmente por quem utiliza todos os dias as vias locais. A auxiliar de administração Bruna Almeida, 25 anos, moradora de Samambaia, não poupa críticas ao sistema de transporte coletivo. “É caótico, o preço é abusivo e o serviço, de péssima qualidade. Por isso tem tantos carros nas ruas”.

Como motorista, o servidor público Luís Moura, 39 anos, que reside no Guará, concorda e vai mais além. Diz perceber que os condutores brasilienses estão mais imprudentes e cada vez respeitando menos os pedestres “Isso é reflexo da falta de investimento na fiscalização”, acredita.



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Projeto ‘Caminho Livre’ vai implantar um novo sistema viário na cidade de João Pessoa

O prefeito Luciano Agra lançou na manhã desta quarta-feira (6), no auditório da Estação Cabo Branco-Ciência, Cultura e Artes, o projeto ‘Caminho Livre’ que vai implantar na cidade João Pessoa um novo sistema de fluxo nas principais vias e avenidas da Capital. Entre as principais intervenções está o alargamento da Avenida Epitácio Pessoa, alteração da passagem de veículos no Centro e aumento do espaço para pedestres, ampliação do binário no Castelo Branco, criação de faixas exclusivas no bairro dos Bancários e a duplicação da via do Altiplano.
Essas obras, com recursos próprios da Prefeitura de João Pessoa (PMJP) estão orçadas no valor de pouco mais de R$ 10 milhões e serão realizadas através da Superintendência de Transporte e Trânsito (STTrans). O início dos serviços está previsto para acontecer ainda neste segundo semestre. A expectativa é que as obras sejam concluídas em dezembro de 2012.
O objetivo do projeto ‘Caminho Livre’ é aumentar a fluidez, dar mais mobilidade e organização ao trânsito na cidade, principalmente nos corredores de ônibus contemplando um conjunto de obras viárias a serem realizadas em curto prazo com objetivo de dar mais rapidez, conforto e segurança no trânsito e transporte à população.
Para o prefeito Luciano Agra esta é mais uma ação ousada da prefeitura da Capital e que implanta um novo conceito de transporte e tráfego na cidade. “Estamos preparando a cidade para o futuro. Melhorando nossa estrutura viária sem esquecer as pessoas. Nosso objetivo é promover uma Capital mais dinâmica, com vias mais ágeis e que também possa promover mais segurança para motoristas e pedestres”, ressalta o prefeito.
Entre as intervenções apresentadas estão: a melhoria da circulação do trânsito na área central, remoção do tráfego no anel interno da Lagoa, disciplinamento da oferta de estacionamentos e aumento do espaço para os pedestres; ampliação da Avenida Epitácio Pessoa, ampliação da Avenida Beira Rio, alteração no trânsito do Castelo Branco e Bancários, duplicação da via Altiplano e outras intervenção que estão em estudo como a interligação entre o bairro Miramar e o Jardim Luma e no Viaduto do Cristo.
O superintendente de transportes e trânsito, Nilton Pereira de Andrade, explicou o detalhamento das obras. Em mais pouco mais de uma hora, o engenheiro mostrou os problemas existentes no trânsito da cidade, fez resumo do plano de mobilidade urbana e falou como serão feitas as intervenções para melhorar o trânsito em áreas de grandes congestionamentos.
Segundo Nilton Pereira, essas intervenções foram pensadas para ingressar o projeto de Mobilidade Urbana. “Essas são ações interligadas e que fazem parte do plano de reestruturamento e que vai projetar a cidade de João Pessoa dentro do cenário nacional”, acrescentou o superintendente.

PAC da Mobilidade- De acordo com o prefeito Luciano Agra essas intervenções viárias já fazem parte da primeira etapa de ações para concretizar o que foi proposto pelo município ao PAC da Mobilidade Urbana.  João Pessoa apresentou o plano em maio ao Ministério das Cidades, e concorre com outros municípios do país aos recursos do PAC Mobilidade Urbana Grandes Cidades.
O planejamento de mobilidade urbana da capital paraibana está focado em modernizar a rede de transporte público e melhorar substancialmente sua qualidade, priorizando a circulação dos ônibus em quatro corredores da cidade, elevando a qualidade do serviço para o usuário.
Ações do projeto ‘Caminho Livre’:
Melhorias no trânsito do Centro – Diminuir o fluxo de veículos que convergem para a Lagoa, melhoria da circulação na área central, remoção do tráfego no anel interno da Lagoa sendo destinado apenas para passagem de ônibus. Já o anel externo terá 3 faixas para tráfego e mais 45 áreas receberão disciplinamento da oferta de estacionamentos e também haverá ampliação do espaço para os pedestres e melhorar a qualidade ambiental da área.
Vias que vão sofrer intervenções na área central:
Avenida Monsenhor Walfredo Leal, Pedro I, Almirante Barroso, Desembargador Souto Maior, Rua Santo Elias, Rua Barão do Abiai, Avenida Duque de Caxias, Visconde de Pelotas, anel externo da Lagoa e Pedro II.

Ampliação da Avenida Epitácio Pessoa – Redução dos congestionamentos com o aumento da capacidade da via, melhorando a circulação dos veículos e diminuição do tempo de viagem do transporte público. Ao longo da via haverá intervenção em diversos cruzamentos com objetivo de dar fluidez ao tráfego. No entroncamento da Av. Ruy Carneiro com a Epitácio até Av.  N. Sra. dos Navegantes passará a ter três faixas.
Ampliação da Avenida José Américo de Almeira (Beira Rio) – Alargamento da avenida para aumentar a capacidade de circulação dos veículos  e melhorar as condições de circulação dos pedestres. O trecho da Avenida Duarte da Silveira (a partir da Igreja Batista) até a Avenida Rui Barbosa, bastante congestionada, com apenas duas faixas de rolamento em cada lado do canteiro, passará a ter três faixas, aumentando em 50 por cento a capacidade da via.

Alteração no trânsito do Castelo Branco e Bancários – Implantação de um binário no bairro do Castelo Branco para redução dos congestionamentos e tempo de viagem do transporte público.  Implantação de binário no bairro do Castelo Branco para reduzir congestionamentos. A Av. Castelo Branco sentido Miramar/UFPB passará a ser mão única e a via de retorno sentido UFPB/Miramar será pela Rua Matos Cardoso.
Implantação de faixa exclusiva para o transporte público na principal dos Bancários e melhoria das condições de circulação nas vias paralelas, criando vias alternativas para que o condutor possa trafegar pelo conjunto sem ter que utilizar a via principal

Duplicação da Via do Altiplano – A duplicação da Av. João Cyrilo da Silva se estenderá da Av. Beira Rio até as proximidades da Av. Antonio Mariz, aumentando a segurança e facilitando o acesso ao Altiplano, Estação Cabo Branco e bairros adjacentes.

Fonte: Orçamento Democrático

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Em Camaçari, Sistema de bilhetagem eletrônica entra em vigor ainda este ano

No intuito de promover um maior ordenamento do sistema de transporte público de Camaçari, a STT (Superintendência de Trânsito e Transporte) do Município, iniciou o planejamento para a implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE) na cidade.
Sancionado através da Lei Municipal 1.163/2011, o Sistema oferece vários benefícios, dentre eles a diminuição do risco de assaltos em função do menor volume de dinheiro circulando nos veículos, a redução de 30% no tempo do percurso da viagem, uma vez que os passageiros passarão com mais agilidade pela catraca, além do controle mais efetivo da utilização da gratuidade.
Além das catracas, os veículos que prestam o serviço de transporte público na cidade contarão com os validadores, equipamento de leitura dos cartões, bem como dos sistemas de posicionamento global (GPS), e o GPRS, responsável pela transmissão de dados.


Foto: Adeilson Carvalho
De acordo com o superintendente de Trânsito e Transporte, Anderson Souza, através da referida tecnologia será possível também acompanhar, em tempo real, o número de veículos circulando na cidade, o percurso realizado, o tempo e o cumprimento das rotas de cada um.
A expectativa da STT é de que após a assinatura do decreto, prevista para acontecer até o final deste mês, a implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica aconteça no prazo de seis meses.


Fonte: Prefeitura de Camaçari

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Em BH, Seminário de Mobilidade Urbana busca soluções para melhoria da qualidade de vida da capital

Discutir as ideias de mobilidade urbana sustentável, que se apresenta como um dos principais desafios das grandes metrópoles no Brasil e no mundo, é o objetivo do seminário do Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte (Planmob BH), realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte e a BHTRANS. O encontro, no dia 6 de julho, foi no auditório da Prefeitura e reuniu técnicos, gerentes analistas, consultores de trânsito, acadêmicos, operadores e usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte, associações de classe, entidades sindicais, etc. Entre os temas em debate ressalta-se como tornar o transporte coletivo mais atrativo frente ao transprte individual, bem como o estímulo a utilização dos modos de transporte não motorizados.

Na abertura, o prefeito Marcio Lacerda destacou que Belo Horizonte tem uma boa qualidade de vida e a Prefeitura tem nas mãos os instrumentos técnicos e políticos para que possa preservar melhor essa qualidade. Segundo o prefeito, numa previsão de futuro, Belo Horizonte passará dos atuais 2,4 milhões de habitantes, para 3 milhões até 2030. Mesmo a cidade não tendo um taxa de crescimento acelerada, a Região Metropolitana vai crescer muito nos últimos anos e vai exigir mais serviços de qualidade, com produção intelectual de alto valor agregado. Para superar os desafios do transporte público e do trânsito, a cidade vai ter que contar com investimentos, planejamento intregrado com visão metropolitana e o  plano de mobilidade de médio e longo prazos para resolver as questões urbanas. O prefeito afirmou que, para isso, a BHTRANS conta com profissionais com capacidade técnica e gerencial que já coloca em prática um planejamento estratégico de atuação para a melhoria da mobilidade urbana na capital nos próximos anos.

O diretor presidente da BHTRANS, Ramon Victor Cesar, destacou que a estratégia de atuação da BHTRANS na melhoria da mobilidade urbana da capital está plenamente alinhada com o Plano Estratégico de Belo Horizonte para 2030, traçado pela Prefeitura, na qual a mobilidade urbana foi destacada como um dos principais desafios a serem superados. Para isso, a BHTRANS conta com um Plano Estratégico alinhado com o novo ordenamento estratégico da Prefeitura.

No Plano Estratégico 2030 de Belo Horizonte, qualquer que seja o caminho a seguir, a mobilidade terá um papel decisivo, pois influenciará os padrões de desenvolvimento tanto no campo social como no econômico. Ramon esclarece que, para isso, a BHTRANS estabelece seis grandes objetivos finalísticos e, através do Observatório da Mobilidade pretende verificar a evolução dos problemas e o alcance dos resultados em virtude da implantação de projetos. Para o Coordenador do Planmob BH, Marcelo Cintra, o seminário marca o início de uma nova e importante etapa, que é acompanhar e garantir que o planejamento alcance, de fato, os resultados propostos.


Fonte: BHTrans

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Bilhete Eletrônico será implantado nos ônibus de Atibaia

A Prefeitura de Atibaia está realizando a implantação do bilhete eletrônico do transporte coletivo. O lançamento do Programa Vai Legal, que será realizado no dia 11 de julho, às 10h, no Centro de Convenções e Eventos Victor Brecheret, irá beneficiar primeiramente os idosos, com idade igual ou superior a 65 anos. No segundo momento, serão distribuídos cartões para os portadores de deficiência e portadores de doenças graves e crônicas.
A utilização do bilhete eletrônico será fundamental para a agilidade no embarque de passageiros. Além disso, este benefício ajudará a Prefeitura a gerir a demanda de passageiros em cada linha de ônibus do município.
“A Prefeitura terá a possibilidade de otimizar o transporte coletivo rural e urbano de Atibaia com dados mais precisos sobre o fluxo de passageiros, além de identificar novas demandas e redistribuir o número de viagens nas linhas existentes para a busca de melhoria contínua da oferta do serviço de transporte coletivo à população”, esclarece a secretária de Transportes e Trânsito, Cláudia Nogueira.
Para o prefeito em exercício,  Ricardo dos Santos Antonio, a implantação do bilhete eletrônico é uma grande conquista para Atibaia. “Vamos modernizar o sistema de transporte coletivo e, com isso, ter um controle maior na gestão dos serviços”, disse.
A entrega dos bilhetes eletrônicos para os idosos será realizada a partir do dia 12 de julho, no Fórum Cidadania, localizado à Avenida Nove de Julho, 185 – Centro, de segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 12h e das 13h às 16h. Para a retirada do bilhete os beneficiários devem apresentar o RG. A emissão do primeiro bilhete eletrônico é gratuita.


Atenção ao cronograma para a entrega dos cartões dos idosos que obedecerá a ordem de convocação por nome:
1ª SEMANA (12/07 A 15/07) – iniciais A, B, C, D, E
2ª SEMANA (18/07 a 22/07) – iniciais F, G, H, I, J, K, L
3ª SEMANA (25/07 a 29/07) – iniciais M, N, O
4ª SEMANA (01º/08 a 05/08) – iniciais P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y, Z

Tire suas principais dúvidas

O que é o Vai Legal?
É um bilhete eletrônico, parecido com um cartão magnético de banco. Ele permitirá a passagem pela catraca com mais agilidade no embarque. Para aqueles que têm gratuidade da passagem – idosos, portadores de deficiência e portadores de doenças graves e crônicas – e também para os estudantes que têm passe escolar, o bilhete eletrônico será identificado por uma foto. Ele é pessoal e intransferível nesses casos.

Como o Vai Legal vai melhorar o transporte coletivo?
Os bilhetes eletrônicos são importantes para a gestão do sistema de transporte coletivo na cidade, por isso a Prefeitura insistiu tanto nesta questão. Com a implantação total do sistema, a Prefeitura terá um melhor controle do fluxo de passageiros, para planejamento de linhas e horários.

Como será a distribuição dos bilhetes?
A Prefeitura realizou um cadastramento de todas as pessoas que têm gratuidade no sistema - idosos, portadores de deficiência e portadores de doenças graves e crônicas - inclusive com fotos para confecção dos bilhetes. Para que a distribuição seja feita de forma tranquila, os bilhetes serão entregues por ordem alfabética, em local e horários previamente divulgados. Os primeiros a serem beneficiados, ainda no mês de julho, serão os idosos, e, em agosto, os portadores de deficiência e portadores de doenças graves e crônicas.

Para quem paga passagem na catraca, o que vai mudar?
Neste primeiro momento nada. Mas, a proposta é que cada usuário tenha o seu bilhete eletrônico, para “carregá-lo” com a quantidade de passagens que desejar. Funciona como “créditos” de celular; o usuário poderá carregar o bilhete com as passagens da semana, do mês, ou quantas desejar. De posse do Vai Legal com “créditos”, esse usuário não precisará levar o dinheiro para a passagem, facilitando seu embarque nos ônibus, bastando aproximar o bilhete eletrônico da catraca para liberar a passagem. No futuro, o sistema de bilhete eletrônico permitirá a implantação do bilhete único, que possibilitará ao usuário fazer mais de uma viagem com uma mesma passagem.




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Tarifas de ônibus em Dourados pode ser a mais cara do MS

Dourados pode ter a tarifa de ônibus mais cara de Mato Grosso do Sul. Caso a prefeitura aprove o reajuste de 17,3%, solicitado pela empresa concessionária do transporte coletivo, o valor cobrado no município vai se equiparar ao praticado em Campo Grande, que é de R$ 2,70.
O valor também é maior do que o de outras cidades pólo do Estado. Em Ponta Porã, o passe é de R$ 2,10; já em Corumbá e Três Lagoas, o valor da tarifa é de R$ 2,00. Mas, o usuário de Campo Grande é ainda o que paga mais caro. O último reajuste na capital foi de R$ 0,20, em fevereiro, quando a passagem chegou a R$ 2,70.
O passageiro campo-grandense chega a percorrer em média, 30 quilômetros por vez. Mas, de acordo com Marcelo Saccol, gerente da Medianeira, empresa concessionária do transporte coletivo em Dourados, o IPK (Índice de Passageiros por quilômetro) em Campo Grande é dois, ou seja, dois passageiros pagantes por quilômetro rodado.
Em Dourados, o índice é de 1.17. “Se vai pegar essa relação com Campo Grande, nossa tarifa teoricamente deveria ser maior, ao invés de menor, porque temos menos pagantes por quilômetro rodado. Só não é mais cara porque aqui trabalhamos para diminuição dos custos. Mas, chega uma hora que não tem de onde tirar, então fazemos o pedido”, afirmou Saccol.
O preço da tarifa hoje em Dourados é de R$ 2,30, e não sofre reajuste desde julho de 2009. “O ‘custo Brasil’ vem para todo mundo. Nós tivemos aumentos de preço em todos os insumos nesses dois anos. De pessoal já fizemos dois acordos coletivos que foram repassados, houve também aumento nas peças e combustíveis”, afirma o gerente.
De acordo com ele, a gratuidade também aumentou com as leis aprovadas no ano passado, instituindo passe livre para os pacientes que fazem tratamento oncológico, de hemodiálise e soropositivos. As pessoas com deficiência também não pagam, em Dourados 1.300 delas tem direito ao cartão de acesso e 700 podem levar acompanhante.
Segundo o gerente, estudantes do ensino fundamental, que estão dentro da lei de 2004 também não pagam (são aqueles que moram há dois mil metros de casa e não tem vaga em escola próxima). Os demais estudantes têm direito a meia passagem.
“A gratuidade influencia no preço da passagem, porque ela é paga exclusivamente pelo usuário que paga passagem, já que o preço da tarifa é calculado pelo custo dividido por quem paga”, disse Saccol. A medianeira estima que dos 600 mil usuários mensais, somente 350 mil paguem passagem. Além disso, o gerente alega que houve investimento em renovação da frota, com 10 veículos novos em outubro do ano passado, que também fez trouxe custos à empresa.
A planilha com o pedido de reajuste foi encaminhada à prefeitura há duas semanas. De acordo com a assessoria de comunicação, o prefeito Murilo Zauith ainda avalia o aumento solicitado pela empresa. Ainda não foi definido pela administração municipal se haverá ou não o reajuste, e de quanto ele seria.
Também ficará a cargo da prefeitura decidir se vai permanecer o desconto aos usuários que pagam pela passagem através do cartão magnético. Hoje, a tarifa para quem compra o passe em dinheiro é de R$ 2,30, e para os que usam o cartão, R$ 2,00.

Fabiane Dorta




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