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Parada obrigatória: R$ 26 milhões para Estação da Lapa, a maior e pior estação de Salvador

quarta-feira, 26 de maio de 2010


"Ladrão é que nem rato, prolifera rapidamente. Aqui o bicho pega. Tem vezes que a gente não pode fazer nada".O desabafo é de um dos agentes de segurança da prefeitura, que trabalha na maior estação de ônibus da cidade do Salvador, há mais de dez anos. Com toda a sua extensão (são 150 mil metros quadrados de área construída e urbanizada) a Estação da Lapa acolhe mais de 460 mil usuários por dia.
Por hora, cerca de 325 ônibus circulam pelo local. Os números são generosos, mas a manutenção e o cuidado com o espaço público não são tão grandes assim. “Todo mundo que trabalha aqui já foi vítima de assalto.A segurança é fraca”, diz Joilson Costa, funcionário em uma das lanchonetes. A opinião é unânime entre os lojistas.
“Em termos de policiamento, a situação é precária. A polícia nunca aparece e, quando aparece, não faz nada”, diz o vendedor Jubiraci Santos. A segurança é apenas um dos itens de insatisfação citados por usuários. Além dela, os problemas de acessibilidade e de infraestrutura são os motivos de a Lapa ser considerada a maior e mais descuidada estação da capital.
Para o comerciante Paulo Sérgio, só uma reforma solucionaria a situação. “Quando você faz uma estrutura melhor, melhora tudo. A criminalidade diminui, porque os pivetes não têm onde se esconder”, justifica. O agente de segurança, o mesmo do início da matéria, não quis se identificar, por temer represália. Mas defendeu, com convicção, que a segurança melhoraria, de fato, com a reforma em toda a estação. “Hoje a gente fica aqui de olho, mas é perigoso até para a gente”, reforça.

Vistoria - Nos anos de 2007 e 2008/2009, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Bahia, o Crea-BA, realizou vistorias na Lapa e constatou uma série de deficiências. “O ponto mais crítico é a ausência de manutenção. Instalações mecânicas não estavam funcionando. Uma das escadas rolantes estava parada. O sistema de exaustão também não funcionava”,relata o engenheiro civil e arquiteto do Crea-BA, Gisei Nascimento dos Santos Filho, integrante da equipe de fiscalização.
Passados alguns meses, o cenário continua o mesmo. As expectativas por melhorias começaram a mudar em abril, quando o prefeito João Henrique voltou de Brasília com a garantia da liberação de R$ 26,4 milhões, por parte do Ministério das Cidades, para a requalificação da Lapa. A reforma será feita a partir do projeto feito pela Fundação Mário Leal Ferreira – vinculada à prefeitura – e fará parte do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC II.
A gerente de projetos urbanísticos da fundação, Telma Virgínia, explica que o projeto foi idealizado a partir de três eixos temáticos: insalubridade, conforto e segurança; circulação com autonomia e segurança; tornar a Lapa um local atrativo.“Os acessos pelas ruas Rua Coqueiros da Piedade, Rua Carneiro Ribeiro e Rua 24 de fevereiro vão ter gradis de ferro, para que possam ser fechados. "Tudo para garantir a segurança dentro do equipamento”, explica Telma.
Além da garantia de segurança, a estação atenderá às necessidades de pessoas com dificuldades visuais, auditivas e de locomoção. “Vamos inserir escadas rolantes novas, três elevadores, pistas táteis direcionais e de alertas, comunicação visual com mapas em braile, sinalização sonora e luminosa”. Por dia, cerca de 150 pessoas com mobilidade reduzida passam pela Estação da Lapa, de acordo com a arquiteta e coordenadora do Programa de Acessibilidade VidaBrasil, Islândia Costa.
“Existe um descaso. Os sanitários adaptados viram depósitos. Não há formação no quadro dos funcionários para saber como lidar com pessoas que têm deficiência”, ratifica. Outra queixa é a condição do subsolo. Falta ventilação e estrutura para atender não apenas deficientes, mas toda a população. “Aqui embaixo, o piso é inadequado. É escorregadio. É um risco para idosos e crianças”, afirma o despachante de ônibus Ricardo Rios.
Para ele, a necessidade de reforma é urgente. “O nível alto de gás carbônico é terrível para quem tem doenças respiratórias. Quem trabalha aqui sofre. Seriam necessários exaustores. Vai demandar custos, mas a nossa vida não tem custo”, diz.

Fonte: A tarde
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Estação São Paulo-Morumbi, que será entregue entre 2012 e 2013; ideia das novas plataformas é investir em estética e aumentar conforto


Em um passeio pelas estações da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) dá para perceber como era a cidade há 40, 30, 20, 10 anos. E como é agora, com o lançamento das novas paradas. A arquitetura de cada linha evidencia os planos do governo da época (e a imagem que ele queria vender), o que os paulistanos esperavam do transporte público e por qual situação econômica passava a metrópole.
A Estação Saúde, entre as seis primeiras do Metrô e da Linha 1-Azul, inaugurada em 1974, segue o conceito modernista na construção e a função prática que se esperava no período. Já a Artur Alvim, da Linha 3-Vermelha, deixa claro que o mote do fim dos anos 1980 era economizar, utilizando estruturas elevadas - mais baratas que as subterrâneas.
Já a Estação Consolação, da Linha 2-Verde, de 1991 e que passa pela Avenida Paulista, em área nobre, revela a tentativa de criar pontos sofisticados e, como destacavam jornais há 20 anos, um "metrô chique". Deste milênio, as da Linha 5-Lilás retratam o esforço para embelezar o exterior das paradas. Um exemplo é o da Campo Limpo, com sua fachada curva, de estrutura de concreto e metal.
Futuro. Hoje, a ideia mudou novamente. "Transformamos o metrô em um centro de convivência, com bibliotecas e lojas, e passamos a valorizar o conforto e a estética", afirma Ilvio Artioli, chefe do departamento de concepção de arquitetura do órgão. Para tanto, ele destaca que os projetos aproveitam melhor a iluminação e a ventilação naturais, com estruturas transparentes e áreas abertas. Como exemplos, cita as Estações Paulista, que será inaugurada na próxima terça, Sacomã, de 2010, e São Paulo/Morumbi, a ser aberta entre 2012 e 2013.
Tenta-se também impressionar, com prédios externos e acabamento de porcelanato, cerâmica, aço e menos concreto aparente. "As linhas antigas eram apenas funcionais, um lugar onde a pessoa deve entrar e sair rápido", diz Artioli. "Agora, queremos que o paulistano se sinta confortável nas paradas e as use para outros fins. Já contamos com bibliotecas", afirma o arquiteto.
Outra preocupação foi a de não modificar o entorno. "Criamos as estações em formato de um profundo fosso, em vez de vala e superficial, como no passado, para desapropriar menos imóveis", aponta o arquiteto. A consequência é que a Linha 4, cuja única estação na forma antiga é a da Faria Lima, afetou 213 imóveis. São quase 1.300 a menos que a Linha 1-Azul, que ainda interditou a Avenida Jabaquara e as Ruas Vergueiro e Domingos de Morais por dez anos.
História. No início, em 1974, o Metrô não se preocupava em desapropriar menos imóveis. Em uma época que ele era visto apenas com uma nova opção de transporte, o objetivo era afirmar o serviço entre os paulistanos, que aguardaram quase 50 anos para ver sair do papel um plano cogitado desde 1927. Aos arquitetos, cabia integrar a rede à cidade e provar sua eficácia. Para tanto, foram criados, por exemplo, terminais de ônibus na Linha 1-Azul.
Nesse começo, o metrô tinha, então, papel funcional. Prova disso é que a estética se adaptava ao orçamento. Assim, vieram a calhar os conceitos da arquitetura moderna, que desprezava qualquer excesso. As primeiras estações eram "cavernas urbanas", na definição do arquiteto Marcelo Fragelli, que projetou 19 paradas da Linha 1. "A ideia era demonstrar força com o concreto. Deveriam, já à primeira vista, garantir à população que as paredes suportam a pressão do solo."
Nos anos 1980, a linguagem instituída por Fragelli continuou em voga. Os poucos recursos, porém, levaram o Metrô a construir trilhos na superfície, em um período em que a rede se dirigia à zona leste. E as estruturas eram pré-moldadas ou feitas no local, métodos mais econômicos.
Acessibilidade também entrou em pauta, só que timidamente. "Desenhávamos os elevadores, mas, ao iniciar a obra, eles eram descartados", conta o arquiteto Dicran Kassardjian, autor de projetos da Linha 3-Vermelha. "Pensamos até em lojas, que não vingavam por receio em mesclar o público com o privado."
Na década de 1990, ao chegar à Avenida Paulista, o conceito mudou. A reboque de inovações tecnológicas, as estruturas ganharam formas arredondadas e acabadas. Cerâmicas amarelas e laranjas passaram a colorir as paredes. "Aplicamos elementos que não existiam antes", diz o arquiteto Renato Viégas, que coordenou os projetos da Linha 2.
Balanço. "Agora, os espaços são mais agradáveis", diz o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, ao falar das estações da Linha 4. A intenção é embelezar os ambientes para o paulistano ter orgulho de seu metrô.
Há, porém, quem não concorde com as opções do governo. "Uma obra institucional não deve se parecer com um shopping", critica Lúcio Gomes Machado, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). "É preciso ter projetos diferentes, mas sem esquecer do fim público do transporte", diz. Para ele, não é viável construir um prédio no exterior e ocupar áreas menores para evitar desapropriação. "Ao invés de um edifício para funcionários, por exemplo, seria mais vantajoso construir um Poupatempo no lugar."

Fonte: Estadão.com
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Greve na Circular continua e prefeito anuncia aumento de tarifa


A greve dos motoristas e cobradores de ônibus da Empresa Circular segue indefinida em Marília. A empresa tem se recusado a participar de negociações e faltou em reunião marcada entre o sindicato e a prefeitura, na tarde desta terça-feira, no gabinete.
Diferentemente do primeiro dia, quando 100% dos ônibus ficaram parados, nesta terça, parte da frota voltou a circular, obedecendo medida judicial assinada por um desembargador federal do Trabalho.
Enquanto a paralisação continuar, no horário de pico, das 6h às 8h e das 17h às 19h, 60% da frota operante (de 117 ônibus) deve funcionar. No restante do dia, percentual deve ser mantido em 40%, o que colocaria cerca de 50 veículos em operação.
Mesmo negando que a paralisação tenha motivado aumento na passagem, o prefeito Mário Bulgareli (PDT) anunciou nesta terça que concederá o reajuste das tarifas.
De acordo com ele, o aumento deve ficar em R$ 2,30. “O valor de R$ 2,50 solicitado pela Circular é impossível. Mas, entendemos que é preciso haver reajuste, já que há três anos o valor da tarifa é o mesmo.”
Quem precisou do transporte teve de esperar por horas na fila.

Fonte: Rede Bom Dia

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Rio de Janeiro ainda pode ter nova greve de ônibus


Grupo dissidente do sindicato dos rodoviários cariocas promete deixar cariocas a pé mais uma vez. Paralisação de ontem foi suspensa por oito dias para mais negociações com empresários, cuja oferta foi rejeitada pela categoria.

Nova greve de ônibus ameaça deixar cariocas a pé amanhã. A paralisação seria liderada por grupo dissidente do Sindicato dos Rodoviários do Rio, que enfrenta disputa interna. A greve de ontem, comandada pela entidade, afetou 1,4 milhão de passageiros. Segundo o Rio Ônibus, só sete das 47 empresas, na Barra da Tijuca, Jacarepaguá e parte da Z. Norte, foram prejudicadas. À noite, a paralisação foi suspensa por oito dias, durante os quais continuarão as negociações com empresários por aumento salarial.

Nas primeiras horas da manhã de ontem, 60% dos ônibus estavam nas ruas. As empresas mais afetadas foram Viação Redentor, Litoral Rio Transportes, Santa Maria, Acari e Verdun, Estrela e Rodoviária A. Matias. Apesar de o vice-presidente do Rio Ônibus, Octacílio Monteiro, ter considerado a greve “um fracasso”, muita gente teve dor de cabeça.

Fonte: O Dia online
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Fortaleza: Etufor entra na Justiça para evitar bloqueio nos terminais


Diante do aviso de novas paralisação nos terminais de Fortaleza nesta quarta-feira (26), a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) resolveu se pronunciar. Em nota, o órgão informa que entrou na Justiça com interdito proibitório – ação que objetiva impedir o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário (Sintro) de promover o bloqueio dos terminais de integração de Fortaleza e das vias de acesso a esses terminais.
Ainda segundo Etufor, outras medidas preventivas estão sendo tomadas a fim de permitir o deslocamento seguro dos usuários do serviço de transporte: “A Prefeitura, através da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania de Fortaleza (AMC), Etufor e Guarda Municipal, está reforçando seus efetivos nos terminais de integração para evitar quaisquer transtornos“.
De acordo com o presidente da Etufor, Ademar Gondim, as empresas de ônibus que deixarem de cumprir suas viagens programadas serão devidamente penalizadas e, em casos de paralisações, será feito um remanejamento de veículos para atender aos passageiros.

Sindicato diz que amanhã terá paralisaçãoEm conversa com o Jangadeiro Online, na tarde da última segunda-feira (24), o assessor político do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro-CE), Valdir Pereira, adiantou que a categoria pretende realizar reivindicações em alguns terminais da cidade, fato semelhente ao que aconteceu no último sábado (22) no terminal da Parangaba.
Entretanto, diante da posição da Etufor, motoristas e cobradores decidiram se reunir, na noite de hoje, para decidir se param mesmo amanhã ou elaboram uma contra-proposta.

Fonte: Jangadeiro online
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Dois acidentes envolvem trens em Sorocaba


Sorocaba registrou nesta terça-feira dois acidentes envolvendo trens. No início da tarde, às 13h, um caminhão chocou-se com um trem na rua Campos Sales. O motorista afirma que não ouviu o apito de sinalização do trem e que continuou o caminho normalmente.
O caminhão estava carregado com botijões de gás e atingiu também outro automóvel, que teve a lateral amassada.
Já no início da noite, o choque entre um ônibus da empresa São João e um vagão da ALL parou o trânsito na rua 15 de Novembro e Leopoldo Machado, no Centro.
Segundo um passageiro do ônibus, o motorista vinha da rua Leopoldo Machado e cruzou a rua 15 de Novembro, em direção ao ponto final, na rua Paula Souza.
Ao perceber que o trem se aproximava, o motorista do ônibus não teve como desviar, já que haviam carros estacionados na via e não era possível dar marcha a ré.
O maquinista diz que seguiu os procedimentos de segurança e assim que percebeu que o ônibus não tinha para onde ir, ele acenou e gritou da janela, mas nada poderia ser feito.

A ALL (América Latina Logística), empresa que administra a linha, afirma que a linha férrea é sempre preferencial, e é infração gravíssima transpô-la sem parar, já que o trem necessita de mais 500 metros para parar totalmente. Para a empresa, os motoristas não respeitaram a sinalização.

Fonte: Rede Bom Dia
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