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Rio vai criar ciclofaixa ligando Tijuca ao Centro

sábado, 11 de junho de 2022

Bairro da Zona Norte do Rio com o maior número de estações do Bike Rio, a Tijuca deve ganhar mais um atrativo para quem anda de bicicleta. A CET-Rio vai iniciar, ainda este ano, uma conexão cicloviária ligando o bairro ao Centro. Com uma extensão de cerca de seis quilômetros distribuídos por 13 vias, o projeto inicial prevê que a ciclofaixa se estenda da Rua Haddock Lobo até a Avenida Almirante Barroso. A promessa é de que ela seja entregue no ano que vem.


Para comemorar a Semana do Meio Ambiente, a CET-Rio implantou, de forma experimental, uma ciclofaixa conectando a Praça da República à Avenida Rio Branco, no Centro: o último trecho do projeto. A operação ocorreu da última segunda-feira até ontem, de 7h às 19h, em ruas largas como Avenida República do Chile, mas também em vias estreitas como Rua do Senado. Os espaços reservados aos ciclistas eram improvisados com cones e havia o auxílio de operadores de trânsito.

Joaquim Dinis, presidente da CET-Rio, avalia que o projeto será benéfico para todos, uma vez que, apesar dos carros perderem uma parte da faixa de rolamento, a fluidez do trânsito será otimizada com menos carros nas ruas.

— A gente reduz os problemas de congestionamento na cidade investindo no sistema de transporte e dando alternativas às pessoas. Com uma opção de deslocamento segura e confortável, muitas pessoas que residem relativamente perto do trabalho, como quem mora na Tijuca e trabalha no Centro, vão querer trocar o carro pela bicicleta. Além de, é claro, ser um hábito saudável e sustentável — afirma Dinis.

A rota Tijuca-Centro está prevista para passar nos seguintes logradouros: Rua Haddock Lobo, Rua Ulisses Guimarães, Rua Visconde de Duprat, Rua Júlio do Carmo, Rua Laura de Araújo, Rua Benedito Hipólito, Rua Marquês de Pombal, Rua Frei Caneca, Rua General Caldwell, Rua do Senado, Rua do Lavradio, Avenida República do Chile e Avenida Almirante Barroso.

Alegria para os ciclistas e desagrado para os motoristas que reclamam por perder uma faixa em ruas já engarrafadas do Centro. Morador do Catumbi, Felipe Nascimento é entregador de comida por aplicativo e usa uma bicicleta alugada, das laranjinhas, para trabalhar. A sua área preferida é o Centro.

— Hoje, temos ligações cicloviárias importantes, como a do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, e em pontos movimentados do Centro. Até o fim do ano, chegaremos a 35% da nossa rede cicloviária conectada à rede de transporte de média e alta capacidade. Até 2023, chegaremos a 75%. E a meta é que essa integração seja universalizada em 2024. Paralelamente, estamos revitalizando a rede cicloviária existente.

Para José Eugenio Leal, especialista em Transportes e professor da PUC, a ciclofaixa proposta aparenta ser uma boa alternativa para os tijucanos, mas é importante que a prefeitura antes de realizar a obra, mensure a demanda.

— Quando já há uma ciclofaixa, a tendência é de que ela vá sendo cada vez mais usada ao longo do tempo. Após sair da (Rua) Haddock Lobo, é ideal mesmo que a ciclovia siga por essas ruas coletoras para evitar um conflito com a pista dos ônibus — alerta o engenheiro.


Fase experimental

Como parte da análise do impacto da implantação da ciclofaixa experimental no Centro em homenagem à semana do Meio Ambiente, a CET-Rio realizou contagem de bicicletas que circularam nas vias identificando o horário de maior movimento e o tipo de usuário: bicicletas comuns, bicicletas de entrega e triciclos. O horário de pico foi de 17h às 18h na Avenida República do Chile, em frente à Catedral, onde foram contadas 94 bicicletas: uma alta de quase 10% em relação à contagem feita em 2018 pela prefeitura no local.

— Analisamos a viabilidade, vantagens e desvantagens, e o resultado dessa semana foi muito positivo, mas isso não quer dizer que não sejam necessários ajustes dependendo da demanda e de outras secretarias. A nossa ideia é que, ainda este ano, esses trechos já estejam pintados e sinalizados como uma ciclofaixa. Nosso segundo passo é fazer um teste ligando a Tijuca até a Praça da República — concluiu o presidente da CET-Rio.

Em abril, a prefeitura iniciou um projeto de implantação de moderadores de tráfego em alguns pontos da Tijuca. A sinalização é uma faixa verde exclusiva para a circulação a pé, que vem sendo instalada em esquinas onde foram identificados constantes conflitos entre veículos e pedestres. A primeira entrega foi na esquina das ruas Conde de Bonfim com Marechal Trompowsky, e a segunda, no encontro das ruas Andrade Neves e Uruguai. Segundo Wagner Coe, subprefeito da Grande Tijuca, o próximo ponto será entre as ruas Senador Furtado e Pará, na Praça da Bandeira.

Informações: Yahoo
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Gasolina mais cara faz pessoas trocarem carro por ônibus

quinta-feira, 9 de junho de 2022


Uma pesquisa realizada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) procurou descobrir se há correlação entre o aumento no preço dos combustíveis e o aumento na procura por transporte público.

Com a cidade de Curitiba como base, os pesquisadores descobriram que, a cada R$ 0,10 a mais no preço do litro do combustível, cresce em cerca de 5 mil pessoas por mês a demanda pelas seis linhas do BRT (Bus Rapid Transit), os ônibus de transporte rápido que operam na capital paranaense.

Carro ainda fica na garagem
O estudo reuniu informações relativas a um intervalo de 10 anos (de 2010 a 2019, portanto antes da pandemia) e foi publicado na revista "Sustainability", que reúne artigos científicos sobre biologia, medicina, negócios e ciências sociais.

“É importante notar que essa substituição [do carro pelo ônibus] não é definitiva, uma vez que os passageiros ainda ficam com o carro (ou motocicleta) e podem voltar a usá-lo caso o preço do combustível volte a baixar”, ressalta o texto, que pode ser lido online.

A pesquisa também traz outro dado interessante: cada carro nas ruas elimina 25 passageiros ou viagens do sistema BRT e que cada motocicleta elimina 201 passageiros ou viagens do BRT.

“Essa diferença vem do fato de que a motocicleta é melhor para muitas viagens de pequenos trajetos, as quais seriam caras se feitas de transporte público, uma vez que cada viagem custaria um ticket. Considerando isso, é possível afirmar que a substituição pelas motos tende a ser definitiva, especialmente em grandes centros urbanos onde, em adição ao custo, a mobilidade é complicada e as áreas de estacionamentos são poucas e caras. Em conclusão, os trabalhadores envolvidos com delivery e serviços de última milha estão saindo do sistema [de transporte público] assim que conseguem comprar uma moto ou bicicleta”, diz o estudo.

Informações: AutomotiveBusiness
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Passageiros realizam 2 milhões de viagens com Bilhete Único em Goiânia

Lançado pelo prefeito Rogério Cruz e válido desde o dia 02 abril deste ano, o programa Bilhete Único registrou, de 1º a 31 de maio, 1.971.726 milhões de integrações. O número representa 20,2% da demanda do transporte público coletivo durante o mês, que foi de 9.757.158 milhões.


O Bilhete Único permite ao passageiro realizar até quatro integrações em qualquer um dos 6.843 pontos de ônibus da Região Metropolitana de Goiânia, em duas horas e meia. Uma das principais vantagens do programa é a de permitir ao usuário trocar uma linha por outra em qualquer estação do trajeto (e não apenas nos terminais), o que reduz o tempo de deslocamento em até 50 minutos.

O tíquete custa R$ 4,30 e todos os outros embarques realizados com ele, nos 150 minutos seguintes, acontecem sem custo extra. O limite é de quatro integrações. O Bilhete Único é pessoal e intransferível. Para evitar o uso indevido, o sistema se vale de biometria facial. Cabe destacar que também não é possível utilizá-lo, seguidamente, no mesmo ônibus. O usuário terá que aguardar, para isso, intervalo de 45 minutos.

Novas rotas
Para descobrir novos caminhos, passageiros podem utilizar o aplicativo SiMRmtc, disponível na Play Store e Apple Store, ou o Google Maps. Basta informar origem e destino da viagem desejada no aplicativo e conferir opções diversas de rota.

Para mais informações, o usuário deve acessar: www.bilheteunico.rmtcgoiania.com.br, ou entrar em contato com: RMTC: 0800 648 2222 (ligação gratuita) ou https://rmtcgoiania.com.br/.

Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) – Prefeitura de Goiânia
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Passagem do transporte metropolitano de Salvador tem aumento de até 11,85%

As tarifas dos ônibus metropolitanos de Salvador serão reajustadas a partir de sexta-feira (10). Os aumentos serão de 11,61% para o transporte de longa distância e linhas metropolitanas que partem de terminais rodoviários, e de 11,85% para as linhas metropolitanas convencionais e semiurbanas.


Os reajustes foram publicados no Diário Oficial da Bahia desta quarta-feira (8). O último reajuste do transporte metropolitano aconteceu em abril de 2021. Veja como ficarão as tarifas a partir de sexta:

Tarifas do transporte metropolitano de Salvador

Tarifa reajustada
Anel 1 R$ 4,80
Anel 2 R$ 6,80
Anel 3 R$ 9,60

Anel 1: Ônibus que atendem as cidades de Simões Filho e Lauro de Freitas;
Anel 2: Ônibus que atendem as cidades de Camaçari e Candeias;
Anel 3: Ônibus que atendem as cidades de Dias D'Ávila, Mata de São João, São Sebastião do Passé, Madre de Deus.

A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) informou que o reajuste foi concedido com base na correção de uma cesta de índices, a exemplo da variação do diesel, IPCA e INPC.

Informações: G1 Bahia
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Tarifa de ônibus de Vitória da Conquista é reajustada para R$ 3,00


A tarifa de ônibus de Vitória da Conquista aumentou. De acordo com informações da prefeitura da cidade que fica no sudoeste da Bahia, a medida foi publicada na edição extra do Diário Oficial do Município de segunda-feira (6) e entra em vigor nesta quinta (9).

Na prática, os moradores que utilizam o cartão-passe terão que pagar R$ 2,50 e para quem paga em dinheiro, o valor subiu para R$ 3,00. Ainda segundo a prefeitura, a decisão de atualização da tarifa foi tomada por causa dos aumentos sucessivos no preço do diesel e de insumos do transporte coletivo como pneus.

A tarifa de ônibus não era atualizada desde setembro do ano passado. As linhas que operam na zona rural da região também tiveram reajuste.

Informações: iBahia
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Em São José dos Campos, VLP 100% elétrico bate recorde de passageiros transportados

O mês de março bateu o recorde de passageiros transportados no VLP (Veículo Leve sobre Pneus) 100% elétrico. Foram 6.470 usuários transportados, o que reforça a boa aceitação do novo modal do transporte público de São José dos Campos. Entre janeiro e fevereiro foram transportados cerca de 8 mil usuários.
 

As viagens teste do VLP estão sendo realizadas há cerca de quatro meses. Somente no mês de março, os veículos rodaram 3.955 quilômetros em 221 viagens.

O VLP percorre um trajeto especial criado para o teste do modal e utiliza a estrutura dos pontos de ônibus já existentes. No futuro, o veículo irá percorrer a Linha Verde, corredor expresso que está em construção e que terá estações especiais de embarque e desembarque, projetadas para o modal.

As viagens são realizadas durante a semana, de segunda-feira a sexta-feira, nos sentidos região sul/Terminal Central e sentido contrário, em um percurso de cerca de 11 quilômetros por viagem, entre 10h e 16h. Não há cobrança de passagem.

A fase experimental segue até o início da operação do novo sistema de transporte coletivo com veículos elétricos e com a entrega da primeira etapa da Linha Verde.

A operação está sendo monitorada por técnicos da Secretaria de Mobilidade Urbana e comprovou a eficiência energética dos veículos, que trafegam em média 250 quilômetros com carga cheia. O carregamento completo de cada veículo dura cerca de três horas. Os veículos são carregados na estação de carregamento do Terminal sul 1, no Campo dos Alemães.

Trajeto

Para a operação piloto, foi elaborado um trajeto especial ligando a região sul, a mais populosa da cidade, até o terminal Rodoviário de São José.

Nas viagens experimentais, os VLPs trafegam pelos principais corredores das regiões central e sul, como as avenidas São José e Madre Thereza, Dr. Adhemar de Barros e Heitor Villa Lobos, pontos de integração como a Praça do Rotary, além das avenidas Florestan Fernandes (Anel Viário), Dr. João Batista de Souza Soares e Estrada Velha, cortando as ruas Bacabal e Candeias, passando pelo Condomínio Eldorado e com ponto final na rua Manuel Vieira, em frente a faculdade Anhanguera. No total, São José adquiriu doze veículos articulados 100% elétricos, que serão integrados ao transporte público.

Os VLPs de São José têm o primeiro sistema urbano de transporte público do país com tecnologias de biossegurança, exigidas pela Prefeitura no projeto --um sistema UV-C de desinfecção do ar instalado no ar-condicionado, acabamento com aditivos antimicrobianos nas poltronas, balaústres e pega-mãos.

Conforto

O conforto é uma das características do VLP. As poltronas são estofadas com apoio de cabeça e entradas USB. Cada veículos tem capacidade para 168 passageiros, com acesso e espaços para cadeirantes.

As portas contam com vão livre nos conceitos widedoor e slidedoor, facilitando o embarque e desembarque de passageiros, além de um sistema que evita que elas fechem quando há qualquer movimento próximo.

Para maior segurança dos usuários, os veículos têm seis câmeras de alta definição, duas delas com infravermelho.

Autonomia

O VLP tem 22 metros de comprimento, baterias de fosfato ferro lítio, com autonomia de até 250 km com uma carga completa de três horas. A iluminação externa tem faróis em full led.

Os espelhos retrovisores foram substituídos por duas câmeras de alta definição, que cobrem um campo de visão maior e permitem que o motorista vejam pontos cegos e tenha facilidade de manobra, aumentando a segurança no trânsito.

Informações: Vale News e Prefeitura de São José dos Campos

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Estudos tentam avançar no desenvolvimento de ônibus movidos a células de combustível de hidrogênio


A Volgren, empresa Marcopolo na Austrália, e maior produtora de ônibus naquele país, assinou acordo com a Wrightbus, líder de mercado em tecnologia de Hidrogênio na Europa e Reino Unido, para desenvolver e lançar no mercado australiano ônibus movidos a células de combustível de hidrogênio. 

Essa iniciativa afirma mais uma vez o compromisso da Marcopolo de desenvolver soluções focadas na mobilidade sustentável, redução de emissões e preservação ambiental através das mais modernas tecnologias. 

Os primeiros ônibus Volgren-Wrightbus deverão estar prontos no início de 2023. 

Informações: Marcopolo
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Novos ônibus de Taboão da Serra começam a rodar

Os novos ônibus de Taboão da Serra, comprados pela Viação Pirajuçara, vão começar a rodar nesta quarta-feira nas linhas municipais. Eles chegaram no mês de maio e, na operação, devem substituir modelos mais antigos fabricados pela Comil. Os novos veículos são do modelo Apache Vip V.


A princípio, os novos coletivos devem operar em cinco linhas circulares. São elas: 02, 04, 05, 06 e 09. Sendo assim, a novidade beneficiará moradores dos bairros Jardim Leme, Jardim Salete, Jardim São Judas, Parque Pinheiros, entre outros. Os novos coletivos, diferente dos atuais, contam com ar condicionado e suspensão a ar.


Outro ponto acerca dos novos ônibus é que a porta do meio, que conta com elevador, abrirá somente para PcD’s (Pessoas com Deficiência). Tal medida serve para preservar o equipamento. Além disso, segundo representantes da empresa, a regra segue princípios de segurança, já que o degrau desta porta é flexível. Outras empresas da Grande São Paulo já trabalham desta maneira há alguns anos. Os ônibus já contam com um aviso em suas portas sobre esta nova prática.

Informações: Linhas Metropolitanas

Mais Informações do Transporte Coletivo de São Paulo

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Consórcio Guaicurus tem vagas de emprego abertas em Campo Grande

O Consórcio Guaicurus, que administra a frota de ônibus do transporte público de Campo Grande, está com vagas abertas para quem deseja fazer parte da empresa. Para concorrer, basta enviar currículo por email ou comparecer pessoalmente à sede.
Foto: Henrique Kawaminam

As oportunidades são para mecânico diesel, manobrista e borracheiro alinhado. Todas as vagas exigem experiência e disponibilidade de horário. Para manobristas são exigidos carteira de motorista e curso de transporte coletivo de passageiros atualizado.

Currículos podem ser enviados no email: hamilton@vcgrande.com.br ou entregues na Viação Campo Grande, localizada na Rua Maria Luiza Splenger, 522, no Bairro Ana Maria do Couto.

Informações: Campo Grande News
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Estudantes devem revalidar Cartão do Metrofor até 30 de junho

Estudantes que possuem o Cartão do Metrofor devem revalidar o cadastro para continuar usufruindo da meia passagem na Linha Sul do Metrô de Fortaleza. A validade dos cartões recadastrados em 2021 foi prorrogada até 30 de junho. Para não haver interrupção no serviço após esta data, o titular deve se antecipar e fazer a revalidação.


Nos postos de atendimento ao estudante, localizados nas estações Benfica ou Parangaba, basta apresentar um documento de identidade com foto, a Carteira de Estudante 2022 e o Cartão do Metrofor que será revalidado. Assim, o benefício da meia passagem fica assegurado por todo o ano de 2022 e início de 2023, até a próxima revalidação.

Este procedimento é necessário para proteger o direito à meia passagem dos estudantes. Fazendo isso, o estudante comprova que continua regularmente matriculado numa instituição de ensino e, por isso, mantém o direito ao benefício.

Para os estudantes que moram em Maracanaú, o prazo para revalidar vai até 31 de agosto e está sendo aceita a última Carteira de Estudante emitida pela Prefeitura, do ano de 2019. Após os prazos de revalidação, somente os cartões atualizados no Metrofor serão aceitos nos bloqueios eletrônicos das estações. Os cartões não revalidados deixam de funcionar. Porém, mesmo após o prazo, o cadastro ainda pode ser atualizado, pois o serviço nas estações Benfica e Parangaba é permanente.

Atendimento ao Estudante:
Estação Benfica: de segunda a sexta-feira, de 8h às 12h e 13h às 17h.
Estação Parangaba: de segunda a sexta-feira, de 8h às 13h e 14h às 17h.

Informações: Metrofor
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Em Curitiba, Ônibus elétricos devem representar 10% da frota em dois anos

terça-feira, 7 de junho de 2022

Os veículos elétricos devem representar, dentro de dois anos, 10% da frota de ônibus de Curitiba, com o início da adoção da eletromobilidade no transporte coletivo da cidade.


A projeção da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo na cidade, é que sejam adquiridos, em uma primeira etapa, 134 veículos elétricos no período – 57 para o eixo Leste-Oeste e 77, para o Inter 2 e Interbairros 2.

“É o início da transição para a eletromobilidade, com emissão zero de ruído e CO2, e cujos veículos, do tipo Ligeirão (com menos pontos de parada), trarão ainda outros ganhos para o usuário, como a redução do tempo de deslocamento”, explica o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

Atualmente, apenas 4% da frota de ônibus da cidade funciona com energia limpa ou de baixa emissão. No médio prazo, até 2030, 33% da frota deverá operar com emissão zero; alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), a alinhado às ações globais de sustentabilidade.

Desafios
Segundo Maia Neto, até lá, alguns desafios terão que ser superados, como o alto custo de aquisição dos ônibus elétricos bem como das baterias, que representam 50% do valor do veículo. Para viabilizar a substituição gradual dos veículos a diesel para os elétricos também será necessário montar uma infraestrutura eficiente, com pontos de recarga e ampliação da rede de energia. 

Na primeira etapa, a previsão da Urbs é que para o eixo Leste-Oeste sejam adquiridos 57 biarticulados com piso alto, com capacidade para 250 passageiros. A linha deve transportar até 200 mil passageiros/dia (120 mil no eixo Leste e 80 mil no eixo Oeste). A estimativa é de uma redução de 23 minutos no deslocamento e 350 quilômetros de autonomia operacional. 

Para o Inter 2 serão 46 articulados piso alto e para o Interbairros 2, são 31 articulados piso baixo. Serão beneficiados 181 mil passageiros por dia – 118 mil no Inter II e 75 mil no Interbairros II, com uma redução de 32 minutos no tempo de deslocamento. 

“Esses projetos representam um marco para a cidade não apenas no aspecto ambiental e tecnológico, mas também vão influenciar o modelo de negócio do próximo edital de concessão do transporte coletivo, em 2025”, diz Maia Neto.

A implantação de ônibus elétricos é base do Programa de Mobilidade Sustentável de Curitiba, que tem como âncora os projetos de evolução do transporte curitibano, do Inter 2 e Leste-Oeste, com financiamentos externos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do New Development Bank (NDB), respectivamente.

Os primeiros testes de ônibus elétricos devem começar nos próximos meses em linhas existentes do sistema de transporte coletivo.

Publicado pela Urbs, o edital de chamamento público em 26 de maio tem cadastramento aberto neste link ou presencialmente, de segunda-feira a sexta-feira, das 12h30 às 18h30, no Prédio Central da Urbs (Avenida Presidente Affonso Camargo, 330, na Rodoferroviária). O período de cadastramento vai até às 23h59 do dia 30 de novembro.

Os testes serão realizados na cidade por 60 dias, sendo admitido período mínimo de 30 dias. O acordo de cooperação terá validade de dez meses, podendo chegar a 12 meses.

Informações: URBS
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BRT de Salvador inicia operação em setembro com frota de 24 ônibus

segunda-feira, 6 de junho de 2022

O BRT de Salvador vai entrar em operação no mês de setembro com 24 novos ônibus, sendo oito deles elétricos. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (3) pelo prefeito Bruno Reis e pelo secretário municipal de Mobilidade, Fabrizzio Muller. Nesta primeira etapa, será iniciada uma operação assistida com linhas circulares entre a região do Shopping da Bahia e a Pituba. 


O prefeito Bruno Reis ressaltou que o BRT será integrado aos outros modais na capital baiana: ônibus, metrô e sistema complementar, e os usuários vão pagar a mesma tarifa. "Então nós temos a partir de setembro quatro modais funcionando na cidade e o passageiro pegará qualquer desses modais pagando um único valor pela tarifa", afirmou.

Fabrizzio Muller explicou que os investimentos e a operação do sistema serão feitos pelas concessionárias que operam o transporte coletivo da capital baiana. Ele diz que, dentro do planejamento estratégico do BRT, está previsto que em torno de 30% dos veículos que vão operar no sistema sejam elétricos. 

"Iniciaremos em setembro uma operação assistida e nós teremos 24 ônibus rodando de forma circular e que farão a integração com outros ônibus que vêm dos bairros. A gente vai ter certamente um salto na qualidade do transporte público que vai ser oferecido à população de Salvador", disse Muller.

A terceira etapa das obras, neste trecho da Pituba, já está em fase final de execução e deve ser entregue em agosto. Com isso, o sistema já estará preparado para entrar em operação em setembro.

Informações: Correio
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Trens elétricos da linha 17- Ouro do Metrô de São Paulo são produzidos de forma sustentável pela BYD Skyrail

No dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, as práticas sustentáveis de grandes empresas ganham destaque.  No caso da gigante chinesa BYD, (Build Your Dreams), que fabrica além de baterias, trens e veículos elétricos, esse cuidado aparece não só na produção de meios de transporte que priorizam energia limpa, mas também em todos processos das linhas de produção.


Especificamente no caso dos 14 trens da BYD Skyrail São Paulo, que farão parte da linha 17-Ouro do Metrô, serão utilizadas baterias de tração modulares de alta vida útil e confiabilidade. As baterias, que funcionam como fonte de energia reserva, são acionadas em caso de falhas com a alimentação do trem através do trilho de energia.

“Nossa missão, no trabalho com inovação tecnológica para uma melhor qualidade de vida, inclui a emissão zero de poluentes, mas também temos um cuidado com cada etapa do processo, desde o desenvolvimento, fabricação e entrega dos nossos produtos, pensando no ciclo de vida. Temos um sonho verde para toda a humanidade”, afirma, Alexandre Barbosa, Diretor técnico da BYD Skyrail São Paulo.

A caixa do trem é fabricada em alumínio e possui design aerodinâmico, o que reduz o peso e resistência ao vento. O resultado é uma economia de energia para a movimentação sobre a via.

A própria limpeza dos trens foi pensada com foco na sustentabilidade. A BYD Skyrail São Paulo utiliza uma máquina com sistema para tratamento de água que é reutilizada no processo de lavagem dos trens. Uma forma ecologicamente correta do recurso e de economia, com reaproveitamento de pelo menos 70% de toda a água envolvida no processo de lavagem.

Linha 17-Ouro

A Linha 17-Ouro fará a ligação do Aeroporto de Congonhas até a estação de trem do Morumbi. O primeiro trem está na fábrica da companhia em Guang’an, na China, e tem previsão de chegada a São Paulo em janeiro de 2023. Também na China, serão fabricados os outros 13 trens que são formados por cinco carros.


O monotrilho da BYD Skyrail São Paulo é um veículo sustentável, ou seja, sem emissão de poluentes. Os veículos contam com tecnologia de ponta e design moderno, com funcionamento totalmente automático, sem necessidade de operador.

Cada composição do novo monotrilho terá ao todo 60,80 metros de comprimento por 3,25 metros de largura. Os trens da BYD Skyrail São Paulo operam com tração elétrica, que andam sobre vigas de concreto de 80 centímetros de largura. Em seu interior, o trem terá 114 assentos e capacidade de transportar cerca de 600 pessoas em condições confortáveis. Contará também com passagem livre entre os cinco carros, sistema de ar-condicionado e câmeras de monitoramento com gravação de imagens.

Informações: Byd
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Onde o transporte público é gratuito na Europa

Transporte público em vez de carro: há muitos anos, especialistas e políticos defendem uma mudança na mobilidade urbana. Embora a luta contra o aquecimento global tenha estado em primeiro plano até agora, esse tema voltou à tona com urgência devido à invasão russa da Ucrânia. Uma economia de energia é necessária na Europa para que a dependência da Rússia no setor energético seja reduzida.

Como reação ao aumento dos preços de energia, o Parlamento alemão aprovou, entre outras coisas, um bilhete único mensal de 9 euros, que pode ser adquirido de junho a agosto. O objetivo é aliviar os cidadãos financeiramente e motivá-los a usar o transporte público.

O número médio de 8 milhões de passageiros por dia registrados pela companhia ferroviária alemã Deutsche Bahn no ano passado provavelmente aumentará em 2022, devido ao fim de restrições impostas durante a pandemia. A dúvida que resta é se o bilhete de 9 euros irá contribuir para aumentar ainda mais esse número. Outros países da União Europeia (UE) já tiveram experiência com medidas semelhantes:

Luxemburgo
"Luxemburgo é o primeiro país do mundo a tornar a mobilidade gratuita", anuncia o governo luxemburguês em seu website. O pequeno ducado aboliu as passagens pagas nos transportes públicos em 1º de março de 2020. Ao contrário de outros modelos, quem não mora no país também não precisam pagar pela passagem. Com 45% da força de trabalho morando no exterior, Luxemburgo tem um número recorde de trabalhadores que não moram no país.


A introdução do transporte público gratuito é uma medida social importante, analisa o ministro dos Transportes de Luxemburgo, François Bausch. Segundo ele, o governo quer transformar o país, cuja população aumentou 40% em 20 anos, em "laboratório de mobilidade".

O Ministério da Mobilidade, porém, ainda não há números confiáveis sobre a quantidade de passageiros desde a introdução do transporte público gratuito. Medidas contra a pandemia, como lockdowns, impostos imediatamente após a mudança, distorcem as estatísticas dos primeiros meses. A gratuidade da passagem é financiada através do orçamento público, ou seja, por impostos.

Malta
Malta planeja introduzir o transporte local gratuito para todos os cidadãos em 1º de outubro. Isto fará de Malta o segundo país europeu a deixar de vender passagens a seus cidadãos e visitantes.


Entretanto, a medida não foi uma reação à guerra da Ucrânia. O governo anunciou o plano em outubro de 2021 durante o debate do orçamento público. Entre outras coisas, o objetivo é reduzir a dependência dos cidadãos em relação aos carros, disse à DW Bertrand Borg, editor do proeminente jornal maltês Times of Malta.

O projeto em Malta é financiado por impostos. Números exatos, no entanto, ainda não estão disponíveis. Todos os residentes que solicitarem um bilhete especial poderão utilizar o transporte público gratuitamente. Se os turistas solicitarem essa passagem antes de chegarem ao país, também não precisarão pagar.

Hasselt, Bélgica
Não só países inteiros, mas na Europa há também cidades e municípios que dão ou já deram tal passo. A cidade belga de Hasselt alcançou fama internacional principalmente ao introduzir o uso gratuito do transporte público em 1997.

Os cidadãos puderam andar de ônibus e trens gratuitamente até 2013, quando a prefeitura encerrou o experimento porque a longo prazo os custos ficaram muito altos.

Tallinn, Estônia
Na capital estoniana, Tallinn, todos os moradores da cidade não precisam pagar passagem para andar de ônibus e trens desde 2013. A administração municipal decidiu dar este passo também porque muitos não tinham mais condições de arcar com os custos do transporte durante a crise financeira. Entretanto, o projeto teve que ser subsidiado por impostos adicionais.

Até agora, o modelo tem funcionado sem grandes problemas. O transporte público gratuito, porém, é um tema muito controverso no país, diz a jornalista estoniana Evelyn Kaldoja. "Os usuários reclamam do longo espaçamento entre uma viagem e outra. Isto torna o sistema desinteressante para quem trabalha", diz Kaldoja.

Caro para a cidade, mas valioso para os cidadãos: o transporte público em Tallinn é gratuito há muitos anos

Em entrevista à DW, Kaldoja salienta que o projeto não reduziu o número de carros nas ruas. "Apesar do transporte local gratuito, as pessoas que costumavam andar de carro continuam dirigindo seus veículos", diz Kaldoja. Se o tráfego de automóveis diminuiu, isso se deve mais à alta dos preços dos combustíveis, conclui.

Os ônibus e trens são gratuitos não apenas na capital, mas na maioria dos distritos da Estônia.

Dunquerque, França
Em outra cidade europeia, medidas semelhantes levaram realmente a uma redução no tráfego de carros: como em Tallinn, os cidadãos da cidade francesa de Dunquerque podem usar o transporte público gratuitamente desde 2018.

De acordo com um estudo realizado alguns meses após a introdução da tarifa zero, houve uma redução no trânsito de carros: embora dois terços dos entrevistados antes dependessem de seus automóveis, metade disse que agora usa ônibus com muito mais frequência do que antes. Aproximadamente 5% dos moradores até mesmo disseram ter vendido seu carro ou decidiram não comprar um segundo por causa do transporte gratuito.

Ilhas dinamarquesas
Em algumas ilhas dinamarquesas, o transporte público gratuito por um tempo determinado foi introduzido por motivos econômicos.

Lina Holm-Jacobsen, coordenadora de imprensa e marketing da VisitDenmark, disse à DW que a medida fazia parte do programa de apoio do governo dinamarquês para impulsionar o turismo após os lockdowns causados pela pandemia. No verão europeu de 2020 e 2021, a travessia para as ilhas dinamarquesas foi gratuita para os passageiros sem carro. Além disso, os preços dos bilhetes foram significativamente reduzidos durante a temporada de verão.

A balsa gratuita não está mais disponível este ano, mas os visitantes ainda podem se beneficiar de preços reduzidos no transporte público local.

Autor: Burak Ünveren
Informações: MSN
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Etufor altera horários de linhas para otimizar operação

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) oferece, a partir deste sábado (11/06), as linhas 305 – Bela Vista/Centro, 370 – Parque Santa Maria/Nova Esperança e 326 – Miguel Arraes/Tatumundé. A iniciativa irá unificar as linhas já existentes nesses percursos em horários de menor fluxo, com o objetivo de otimizar a operação de transporte. O itinerário original não será alterado.


Linha 370 - Parque Santa Maria/Nova Esperança: das 9h15 até às 16h e das 20h40 às 0h.

Linhas 392 – Nova Esperança/Siqueira e 381 – Parque Santa Maria/Siqueira: continuam operando no horário de alta demanda (entre 4h30 e 9h40 e entre 15h30 e 21h).

Linha 326 – Miguel Arraes/Tatumundé: segue o mesmo esquema de operação em baixa demanda, das 9h às 15h30 e das 20h30 às 0h.

Os horários de maior fluxo continuam sendo atendidos pelas linhas 388 – Conjunto Tatumundé e 393 – Miguel Arraes / Siqueira (entre 4h30 e 9h e entre 15h30 e 20h30).

Linha 305 – Bela Vista/Centro, que reúne a demanda de passageiros das linhas 305 – Bela Vista/Humberto Monte e 365 – Bela Vista/Viriato Ribeiro: ficará disponível durante todo o dia.

As linhas interligam os bairros aos principais corredores de ônibus e terminais.

Serviço
Fusão de linhas de ônibus - a partir de sábado (11/06)
Linha 370 - Parque Santa Maria/Nova Esperança: das 9h às 16h e de 20h30 até 0h
Linha 326 – Miguel Arraes/Tatumundé: das 9h às 16h e de 20h30 até 0h
Linha 305 - Bela Vista/Centro: durante todo o dia 

Informações: Etufor
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Devido as fortes chuvas no Recife, Empresas de ônibus se unem para arrecadar donativos

domingo, 5 de junho de 2022


Devido as fortes chuvas que causaram mais de 100 mortes da Região Metropolitana do Recife, empresas de ônibus, funcionários e usuários se uniram pela corrente do bem com intuito de arrecadar alimentos e donativos para as vitimas das chuvas que perderam seus lares ou estão desalojados.

Dois ônibus do Conorte e um da empresa Vera Cruz deixaram uma das garagens da CONORTE carregados de alimentos. 

Nesse momento tão difícil, a "Solidariedade Pede Passagem". Continuamos recebendo doações nos nossos terminais.

Informações: Blog Meu Transporte

Mais Informações do Transporte Coletivo de Recife

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Após epidemia, uso de trem, ônibus e metrô cai até 34% em SP

A epidemia deixou sequelas no transporte público da cidade e da região metropolitana de São Paulo. Menos gente viaja agora nos trens e ônibus do que em 2019, o último ano inteiro livre do coronavírus.


Em abril deste ano, o número de passageiros que embarcaram nas linhas do Metrô estatal era 34% menor do que em abril de 2019. Nos ônibus municipais, o número de passageiros transportados era 26% menor. Nos trens da CPTM, que atravessam a região metropolitana, 11,6% menos.

Ainda não existem pesquisas sobre o motivo dessa baixa, mas dados sobre o tipo de passageiro que usa ou deixou de usar trens e ônibus dão pistas. Idosos, estudantes e trabalhadores que dependiam do vale-transporte viajam bem menos. Especulações razoáveis, baseadas em dados indiretos, indicam que a vida nas cidades mudou, com mais teletrabalho, recurso a serviços digitais e compras no comércio eletrônico.

"Ouço muita gente dizer que o medo de infecção afastou as pessoas do transporte público. Pelos dados que temos, não era um dos motivos principais nem durante o pior da epidemia e muito menos agora, quando deve ser um motivo marginal. A epidemia provocou mudanças sociais e econômicas, no comportamento das pessoas, e crise, e isso mudou o transporte público", diz o presidente do Metrô, Silvani Pereira.

O nível de atividade econômica e da gravidade da epidemia contrastam com o esvaziamento relativo de trens e ônibus urbanos.

Quase todas as restrições oficiais a atividades econômicas e sociais devidas ao vírus foram canceladas em março. O número de mortes de Covid em abril era apenas maior do que em março de 2020, no começo da epidemia.

O número de pessoas com emprego na região metropolitana é 6% maior do que no início de 2019; as vendas do comércio e o volume de serviços no estado são também maiores. Os dados são do IBGE.

Pedro Moro, presidente da CPTM, também chama a atenção para a mudança no perfil dos passageiros. Ressalva que a empresa vai fazer apenas em agosto uma espécie de censo preciso da situação.

Entre os pagantes da CPTM, a redução do número de passageiros em relação a abril de 2019 é de pouco mais de 3%; entre os que viajam de graça, ainda de 51%, dizem as estatísticas compiladas pela Folha. No grupo da "gratuidade", como diz o jargão, cerca de 75% são idosos e outros quase 20% são pessoas com mobilidade reduzida, explica Moro. No caso do Metrô, o número de passageiros idosos e de mobilidade reduzida baixou 61%.

Moro, da CPTM, e Silvani, do Metrô, observam que a frequência menor dos idosos em parte se deve à mudança da idade limite para viagens grátis, que baixou de 65 para 60 anos em fevereiro de 2021.

Note-se ainda que, no estado de São Paulo, pelo menos 170 mil pessoas com mais de 20 anos morreram de Covid.

Salários baixos, no pior nível em uma década, e a qualidade dos empregos parece dificultar viagens. No Metrô, o número de passageiros com "Bilhete Único-Vale Transporte" diminuiu 36%.

Caiu muito também o número de passageiros com bilhetes de estudante no Metrô: 60%, em dois anos. Parte disso talvez se deva ao aumento do número de cursos ou aulas online, diz Silvani. Para Moro, é possível que a crise tenha diminuído o número de estudantes em faculdades privadas. Não foi possível obter números recentes das instituições de ensino.

Qual o motivo da diferença grande entre CPTM (que perdeu menos de 12%) e do Metrô (queda de 34% do número de embarcados)? Moro, da CPTM, diz que quem usa os trens da empresa tem perfil diferente. São viagens mais longas e as alternativas são mais caras e demoradas. Na cidade, com viagens mais curtas, é possível recorrer a outros modos de transporte.

É uma possibilidade, diz Francisco Christovam, presidente do SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo), dos ônibus, que ainda perdem 26% do total de passageiros transportados, de abril de 2019 a 2022. A entidade faz conta diferente: compara o número de passageiros dos meses depois da epidemia com a média da primeira quinzena de março de 2020, uma perda de 20%.

Christovam diz que na periferia de São Paulo a ocupação dos ônibus voltou ao normal pré-pandemia. No centro expandido e entorno próximo, não. "Na região da cidade onde as pessoas têm mais renda e opções, pode ter havido mudança mais duradoura de comportamento", diz.

Isto é, no centro mais rico de São Paulo haveria mais possibilidade de teletrabalho, mais recurso ao veículo próprio, à carona e mesmo a bicicleta. Muita gente teria se habituado a recorrer a reuniões, serviços e compras virtuais.

É uma hipótese também do economista Ciro Biderman, professor da FGV-SP, pesquisador do Centro de Estudos de Política e Economia do Setor Público, estudioso do assunto e que foi chefe de gabinete da Companhia de Trânsito de São Paulo (SPTrans) de 2013 a 2015.

Biderman faz a ressalva de que faltam dados de pesquisas específicas e observa que a epidemia não acabou, o que continua a afetar comportamentos. Não basta que exista alternativa de meio de transporte para que ocorram mudanças de hábitos e preferências, mas também a experiência de um novo modo de se locomover, marcha forçada pela epidemia.

"É possível que as pessoas tenham aprendido a usar outros modos [de transporte] por causa do ambiente novo da epidemia, talvez até pela redução da frequência de ônibus, o que é preciso pesquisar. Entre as pessoas de renda mais alta ou também para viagens mais curtas, pode ter havido a volta para o carro particular, uso de moto, aplicativo, carona ou bicicleta. Experimentaram a novidade e talvez não voltem [para o transporte público]".

Lembra também "hipóteses óbvias, à espera de estudos": mudança de comportamento de idosos, teletrabalho, mais vida digital e online.

Moro, da CPTM, diz que tem notado aumento de prestação de serviços como o Poupatempo nas cidades da região metropolitana e mais uso de serviços online do INSS, por exemplo. De fato, o número de postos do Poupatempo nas cidades da Grande São Paulo aumentou desde 2019, assim como seus serviços digitais. Lembra ainda que idosos, mais sujeitos aos perigos da Covid, podem recorrer mais a serviços e comércio próximos de casa. Conta de sua mãe, que aos 86 anos deixou de ir ao sacolão para fazer compras online.

Marcelo Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo, diz que a "hipótese do comércio eletrônico é plausível", mas faltam dados. Pode haver mais vendas virtuais, o que não implica necessariamente menos gente a circular pelas lojas físicas.

A participação do valor das vendas do e-commerce no total de vendas do comércio (pelos números do IBGE) aumentou. Era de 5,1% em abril de 2019, foi a 6% em fevereiro de 2020 e chegou a 13,2% em março deste ano, dado mais recente, segundo o estudo MCC-ENET, elaborado pela parceria entre a Neotrust e a camara-e.net.

Informações: Yahoo
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Gasolina mais cara faz pessoas trocarem carro por ônibus, prova estudo

É razoável imaginar que, com o aumento do preço dos combustíveis, muitas pessoas deixem de se deslocar de carro e recorram ao transporte público. Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) resolveram investigar a questão de forma mais aprofundada e criaram modelos matemáticos que permitiram provar essa relação com base na realidade de Curitiba.


Segundo os cálculos dos pesquisadores, os ônibus de trânsito rápido (BRT) da capital paranaense lidam com um aumento de 5 mil passageiros mensais cada vez que o litro da gasolina sobe R$ 0,10.

As conclusões foram publicados na revista Sustainability, referência internacional em pesquisas interdisciplinares sobre sustentabilidade ambiental, cultural, econômica e social. O estudo reuniu informações relativas a um intervalo de dez anos. Dois modelos matemáticos foram criados e aplicados para analisar as variações no preço dos combustíveis, nas tarifas do transporte público, no número de passageiros e no volume de veículos nas ruas entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019.

Segundo o pesquisador Luis André Wernecke Fumagalli, do Grupo de Pesquisas em Cidade Digital Estratégica da PUC-PR e um dos autores do estudo, as pessoas levam em conta diversos fatores quando definem como vão se deslocar. Entre os fatores, estão a duração da viagem, a segurança e o conforto. O custo também exerce influência determinante. "Se os preços do combustível e da tarifa do transporte público ficarem estáveis, a tendência é que as pessoas mantenham sua opção."

As variações no número de passageiros foram apuradas a partir do histórico das seis linhas do BRT de Curitiba, que cruzam e conectam a capital paranaense em várias direções e representam quase 30% do total de usuários transportados diariamente na cidade.

O estudo revela que cada carro na rua representa, em média, 25 passagens a menos vendidas no transporte público da capital paranaense. Fumagalli observa que muitas pessoas fazem sua escolha conforme a situação de momento. "O proprietário não vende o carro e começa a andar de ônibus. Ele deixa na garagem. E aí, quando ele volta a achar que vale mais a pena usar o carro, ele para de se locomover por transporte público."

Esse cenário, no entanto, geralmente não ocorre com o motociclista. De acordo com Fumagalli, aqueles que adquirem uma motocicleta tendem a não voltar a usar o transporte público. Diante desse movimento, o volume de motocicletas nas ruas vem aumentando consideravelmente.

Gestão estratégica
Obter conclusões que contribuam para pensar uma gestão estratégica da cidade foi uma das principais preocupações dos pesquisadores. Para Fumagalli, a partir dos dados levantados, é possível discutir melhores práticas para a administração pública, envolvendo, por exemplo, a alocação de recursos.

"O município precisa investir no transporte público, na estrutura viária, na gestão do trânsito para acomodar, por exemplo, as motocicletas. Com maior número de motocicletas nas ruas, normalmente, ocorrem mais acidentes. No caso do transporte público, o número de passageiros é cada vez menor. E o serviço precisa ser viável economicamente”, observa o pesquisador.

Ele ressalta que não se pode imaginar que tirar pessoas dos ônibus é bom. “Com menos passageiros, a passagem vai precisar ser mais cara para manter o funcionamento [do transporte público. E carro demais também é problema, porque passa a ter muito engarrafamento."

Um dos desafios dos municípios é avaliar como o aumento do preço dos combustíveis impacta na sustentabilidade do transporte público. Isso porque o serviço passa a ter simultaneamente mais despesas, para abastecer os veículos, e maior arrecadação, com o aumento do número de passageiros que passam a deixar o carro na garagem. Para os pesquisadores, não é possível fazer generalizações, já que cada cidade lida de forma diferente com o sistema de transporte público. Ainda que a operação seja realizada por concessionárias privadas na maioria das grandes cidades, muitas vezes, elas recebem subsídios municipais.

"Em Curitiba, quando o preço do combustível sobe, há uma compensação feita pela prefeitura. Eventualmente, alguns aumentos acabam sendo repassados para o usuário nos reajustes da tarifa, mas não é algo linear", pontua Fumagalli. Segundo o pesquisador, a série histórica das tarifas revela que estas não acompanham a frequência de aumentos do preço dos combustíveis.

Por saúde e economia, brasilienses têm trocado o carro pela bicicleta

Para permitir o aprofundamento das análises, o estudo terá continuidade. A próxima etapa pretende incluir as bicicletas na equação.

De acordo com Fumagalli, a bicicleta é uma solução ecológica e sustentável do ponto de vista ambiental, mas a ampliação das ciclovias pode acabar gerando impactos sociais e econômicos, se resultar, por exemplo, na subtração de passageiros de ônibus. "O desafio de gerenciamento é encontrar uma união ótima entre o ônibus, o carro, a bicicleta, que se complementam", conclui.

Informações: Diário de Pernambuco
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No Rio, Mais seis linhas de ônibus voltam a circular a partir de segunda-feira


Mais seis linhas de ônibus vão voltar a circular na cidade do Rio a partir desta segunda-feira (6). A informação foi confirmada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) pelas redes sociais, na noite desta sexta. Quatro consórcios de ônibus, que circulam na Zona Oeste, na Zona Sul e no Centro do Rio, serão beneficiados nesta segunda etapa do acordo.

"Seguiremos transformando o sistema de ônibus na cidade. Com aporte de recursos do município, mantivemos a passagem em R$4,05 e faremos com que a população passe a ter um transporte digno. Estamos de olho e acompanhado de perto", escreveu Paes.

Na quarta (1º), onze linhas de ônibus voltaram a circular no Rio, após acordo judicial firmado entre a prefeitura, os consórcios de ônibus e o Ministério Público do Rio (MPRJ), que vai possibilitar melhorias do transporte na cidade, sem aumentar o valor das passagens.

Consórcio Santa Cruz
892 - São Benedito x Santa Cruz
851 - Campo Grande x Escola Amazonas

Consórcio Internorte
665 SVA - Pavuna x Saens Peña

Consórcio Transcarioca
817 - Piabas x Terminal Recreio

Consórcio Intersul
201 - Santa Alexandrina x Castelo
448 - Maracaí x São Conrado

Plano operacional da Prefeitura

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) estabeleceu um plano operacional para regularizar de forma gradual o retorno de linhas prioritárias, de forma a atender todas as regiões da cidade no prazo de sete meses.

Conforme foi estabelecido no acordo, além da receita da tarifa paga pelos passageiros de R$ 4,05, os consórcios irão receber um valor adicional pelo serviço efetivamente prestado com base no quilômetro rodado. A prefeitura vai atestar a quilometragem rodada por meio de GPS. As linhas que não cumprirem a quilometragem mínima exigida não receberão o pagamento de subsídio.

Informações: O Dia
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