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Modernização do transporte público esbarra na falta de recursos

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Sem recursos para renovação da frota e com veículos antigos, o transporte de passageiros por ônibus enfrenta desafios. Atualmente, o usuário brasileiro de transporte público utiliza a frota com idade média de seis anos — a mais elevada desde o início do monitoramento realizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) nos últimos 27 anos — com ônibus rodando quase que diariamente nas cidades e também interurbanos. Prefeitos e empresários ainda não sabem onde buscar recursos extratarifários para bancar a modernização necessária para o cumprimento de metas ambientais.

Os dados do Anuário da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) 2021-2022 foram levantados em nove capitais: Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Entre os principais problemas apontados pelo estudo para a defasagem da frota está a perda de usuários de forma persistente, uma vez que pelo menos 10,8 milhões de viagens pagas deixaram de ser realizadas por dia por passageiros de ônibus urbanos em 2021, o que representa uma queda de 32,6% em comparação com o período da pré-pandemia.
Consórcio Recife de Transportes

O presidente-executivo da NTU, Francisco Christovam, explica que o setor analisa os dados para tentar reverter os resultados negativos. "De modo geral, o resultado traçado pelo desempenho operacional do setor impressiona pelo impacto negativo. Os sistemas organizados de transporte público por ônibus urbano, presentes em 2.703 municípios brasileiros, tiveram uma perda acumulada de R$ 27,8 bilhões, do início da pandemia a abril deste ano", explicou.

Negociação
O financiamento do serviço, por meio do qual seriam obtidos os recursos para a renovação da frota, é motivo de debates permanentes no setor. Para mudar esse cenário, entidades do ramo criaram uma carta documento, entregue a pelo menos 80 secretários de Mobilidade Urbana, durante o evento LatBus 2022, realizado na última semana em São Paulo (SP). A carta também foi endereçada a candidatos para o Poder Executivo.

No documento, as entidades sugerem recursos de fontes extratarifárias, ou seja, para além do valor do bilhete pago por passageiros — hoje, única fonte de recursos para o transporte em pelo menos 90% das cidades. Entre as ideias para obter recursos estão a taxação dos serviços de transporte por aplicativo; exploração de estacionamentos rotativos ou em vias públicas; multas pelo transporte irregular de passageiros; e a criação de uma Contribuição do Transporte Público Urbano, semelhante à Contribuição de Iluminação Pública.

Durante discurso no evento, o presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e prefeito de Aracaju (SE), Edvaldo Nogueira, demonstrou preocupação com a situação da mobilidade no país. "O sistema de transporte foi construído sem planejamento e ficou a cargo das prefeituras, que muitas vezes não se interligam. Num país continental como o Brasil, precisamos de um sistema único, claro, conversado entre todos os entes, mas com planejamento nacional", defendeu.

Outra ideia trazida para financiamento do transporte público é que as tarifas a serem cobradas por loterias municipais sirvam para esse fim. Recentemente, a Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou a criação de uma loteria municipal, que está para ser licitada."Eu o carimbei [ao sancionar o projeto de lei] e disse que o dinheiro será utilizado para pagar transporte de pobres", comentou Sebastião Melo, prefeito de Porto Alegre

Renovação
Para que o Brasil promova a transição energética das frotas, algumas políticas públicas precisarão ser definidas. A descarbonização no transporte é estratégica para alcançar a redução na geração de poluição por meio dos ônibus elétricos. Algumas capitais brasileiras já iniciaram a eletrificação das frotas de ônibus, como em São Paulo (SP). A previsão no município é que 2,6 mil ônibus elétricos estarão em circulação até 2024 e, até 2030, não terá mais ônibus do transporte coletivo movido a diesel.

A norma atualmente vigente no Brasil, P-7, está em vigor desde 2012 e equivale à Euro V. Porém, em novembro de 2018, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabeleceu a norma Proconve P-8 de emissões para veículos automotores pesados novos de uso rodoviário no Brasil, válida para os novos veículos destinados ao transporte de passageiros e de carga.

Por definição, a norma P-8 especifica limites máximos de emissão para gases de escapamento, partículas e ruído, bem como requisitos de durabilidade, sistemas de diagnóstico de bordo e testes em uso, entre outras disposições. Significa também alinhamento com veículos produzidos no Brasil com países europeus, além de Índia, China e México.
São Paulo é a capital com a maior frota de ônibus elétricos do país

Assim, a norma P-8 entrou em vigor para as homologações de novos modelos de veículos em 1º de janeiro de 2022 e será válida para todas as vendas de novos veículos e registros em 1º de janeiro de 2023. Motoristas poderão aderir de forma voluntária antecipada. "É uma mudança do perfil necessária, mas que somente vai ocorrer se houver políticas públicas compatíveis", afirma Cristovam.

Porém, Cristovam diz que os esforços do setor estão voltados para a substituição do diesel como combustível para a descarbonização da frota. Mesmo que o tema seja invisível nos discursos, agendas e programas de governo do candidatos majoritários ou proporcionais, emergências e desafios para a descarbonização da frota de ônibus no país dominaram os debates durante o seminário que a NTU, que ocorreu de 8 a 11 de agosto em São Paulo, reunindo empresários, autoridades e pesquisadores em busca de aprofundar as discussões sobre o tema.

Empresas
Outra estratégia bastante debatida no setor, a eletrificação da frota é uma das principais apostas das empresas para a transição energética. A Marcopolo anunciou, durante a Lat.Bus 2022, que iniciará, ainda em agosto, a produção em série do Attivi, o primeiro ônibus da marca com chassi próprio totalmente elétrico. A expectativa é que até o final do ano sejam produzidos 30 veículos do tipo.

A Marcopolo é uma das empresas avançadas no segmento, e já conta com mais de 350 ônibus elétricos e híbridos rodando em diversos países, como Argentina, Colômbia, Austrália e Índia, além do Brasil, com chassis de parceiros.

Já a Mercedes-Benz lançou seis modelos de ônibus com motores Euro 6, com investimentos de R$ 100 milhões, montante que faz parte dos R$ 2,4 bilhões destinados pela companhia no Brasil para o período de 2018 a 2022.

Informações: Correio Braziliense
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Tarifa zero do transporte público é viável a municípios com contas no azul

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Debatida no Brasil como estratégia de combate à pobreza e garantia de acesso ao transporte público, a tarifa zero do transporte coletivo urbano já é uma realidade em 31 municípios brasileiros. É o que afirma Francisco Christovam, presidente-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU). Entretanto, para ser viável, as prefeituras precisam estar com as contas em dia.

"Na tarifa zero, o cliente é a prefeitura, não o passageiro", explica Christovam, ao destacar que a experiência nacional do setor compreende a oferta de tarifa zero em municípios. Nesse caso, assim como para outros serviços municipais, a exemplo da limpeza urbana, a prefeitura arca com a despesa para garantir que os cidadãos sejam atendidos.

"A princípio, a gente pode levar isso pra frente, desde que a gente tenha fonte para pagar os recursos", destaca o presidente-executivo da NTU nesta terça-feira (9/8), durante o Seminário Nacional NTU 2022. "Tarifa zero não significa custo zero, mas pode permitir que o deslocamento seja zero. As cidades que até aqui adotaram a tarifa zero não possuem problema de orçamento."

Entre as cidades que já adotaram a tarifa zero estão Potirendaba, Agudos, Holambra e Morungaba (São Paulo); Monte Carmelo, Muzambinho e Itatiaiuçu (Minas Gerais); Caucaia e Eusébio (Ceará); e Maricá (Rio de Janeiro).

Anuário
 
O Anuário NTU 2021-2022 é um levantamento feito pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) nos últimos 30 anos com base em 11 indicadores e os dados são disponibilizados pelas entidades filiadas à entidade.

O estudo é baseado nos dados do setor nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Por Michelle Portela - Correio Braziliense
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Setor de transporte urbano sofre queda de 32,6% em número de viagens

Pelo menos 10,8 milhões de viagens pagas deixaram de ser realizadas por dia por passageiros de ônibus urbanos em 2021, o que representa uma queda de 32,6% em comparação com o período da pré-pandemia. Os dados fazem parte do Anuário NTU 2021-2022, da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

A redução do número de passageiros é persistente, dizem representantes do setor. A expectativa é que os dados já indicam um cenário de estabilização no nível de demanda correspondentes a 70% dos níveis de 2019.

Francisco Christovam, presidente-executivo da NTU, explica que o setor analisa os dados para tentar reverter os resultados negativos. “De modo geral, o resultado traçado pelo desempenho operacional do setor impressiona pelo impacto negativo. Os sistemas organizados de transporte público por ônibus urbano, presentes em 2.703 municípios brasileiros, tiveram uma perda acumulada de R$ 27,8 bilhões, do início da pandemia a abril deste ano”, explica.

Christovam destaca, ainda, que a redução da produtividade é uma condição estrutural do setor muito antes da pandemia. Em relação ao ano de 2019, ainda há baixa de 2,5% da produtividade. “As consequências são terríveis para a população e para a economia de todo o país. As pessoas têm à disposição delas uma frota com a maior idade média verificada, em quase três décadas”, ressalta.

Anuário
O Anuário NTU 2021-2022 é um levantamento feito pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) nos últimos 30 anos com base em 11 indicadores e os dados são disponibilizados pelas entidades filiadas à entidade. O estudo é baseado nos dados do setor nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Informações: Correio Braziliense
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Frota de ônibus urbanos no Brasil é a mais velha em 27 anos

A frota de ônibus urbanos no Brasil tem a idade média mais elevada desde o início da série histórica produzida há 27 anos pela NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos).

Segundo a entidade, os coletivos têm, em média, mais de seis anos. Perda de passageiros e dificuldades no financiamento do setor, agravados durante a pandemia de Covid-19, estão entre as causas apontadas pelos empresários para renovar os veículos.

Os dados fazem parte do anuário 2021-2022, divulgado nesta terça-feira (9), em São Paulo. Eles levam em consideração os nove grandes sistemas (Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo), responsáveis por mais de 35% da frota nacional e representativos do cenário brasileiro, segundo os especialistas.

A série “Capitais no Radar”, que apresentou o Índice Folha de Mobilidade Urbana, mostrou em junho que ônibus velhos afetam o dia a dia das pessoas em diversas cidades brasileiras. Em São Luís (MA), por exemplo, alternativos tomaram conta da demanda diante do caos no sistema municipal. Já em Aracaju (SE) chamou a atenção o sucateamento da frota e o aperto ao qual são submetidos os passageiros, estimulando a busca pelo transporte individual, para quem pode.

“O que se tem é o serviço de transporte público, insumos e operação, adequando-se ao nível de receita obtida por meio de tarifas públicas, que é menor ano após ano”, diz a análise contida no anuário. “Romper com o modelo de financiamento em vigor e adotar uma alternativa com maior participação de orçamentos públicos e também de subsídios que busquem recursos de outros setores é fundamental para reverter esse quadro de envelhecimento da frota”, sugere a publicação.

De forma geral, a NTU já trabalha com a possibilidade de um encolhimento estrutural do setor, ou seja, para sempre. Os representantes das empresas estimam que dificilmente a perda de passageiros ocorrida durante a pandemia será plenamente revertida nos próximos anos.

A percepção dos empresários, a partir dos dados do anuário, é de uma estabilização da demanda, que deve permanecer em cerca de 70% do total de usuários transportados no pré-pandemia, em 2019. Em 2019, eram realizadas 33,2 milhões de viagens por passageiros pagantes ao dia no país. Caiu para 22,4 milhões em 2021.

Menos passageiros e a consequente queda na arrecadação são apontados pelas empresas como alguns motivos para tantos problemas financeiros.

Segundo a NTU, as dificuldades de caixa foram responsáveis por 397 paralisações temporárias desde março de 2020, afetando 108 sistemas de transporte público do país. Praticamente uma greve ou protesto a cada dois dias, durante o período de pandemia.

Na série “Capitais no Radar”, a reportagem contou histórias de passageiros que chegam a organizar a distribuição de cestas básicas para motoristas e cobradores que tentam sobreviver por meses com salários atrasados.

A NTU aponta que os sistemas organizados de transporte público por ônibus urbano, que abrangem 2.703 municípios, tiveram uma perda acumulada de R$ 27,8 bilhões do início da pandemia até abril deste ano.

Diante da crise do setor, 49 empresas e seis consórcios suspenderam as atividades ou deixaram de operar. Outras 13 empresas e três consórcios entraram com pedido de recuperação judicial.

Em meio à quebradeira do setor, foram registradas pela NTU iniciativas de aporte de recursos em 125 sistemas que atendem a 243 municípios,

Por William Cardoso, da Folhapress
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Meia-Tarifa no transporte coletivo da grande Goiânia deve ser lançada ainda em agosto

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Dando sequência nos serviços como Bilhete Único e Passe Livre do Trabalhador, os usuários do transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana, logo passam a contar também com a Meia-Tarifa. A previsão de lançamento do serviço é ainda para este mês.

Ao Diário de Goiás, o presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Tarcísio Abreu, disse que este será o próximo produto que será lançado. ”Estamos trabalhando para que ele seja lançado ainda em agosto, no modelo de projeto piloto para que a gente possa realmente tornar o transporte público mais competitivo em relação aos aplicativos e dar mais comodidade aos usuários”, destaca.
Tarcísio explica que com o Meia-Tarifa, em um raio de até 5 quilômetros, o usuário vai pagar apenas metade da passagem, ou seja, R$ 2,15. Além do Meia-Tarifa, também virão para complementar os pacotes de serviços do transporte coletivo de Goiânia, como o cartão de um dia, cartão de uma semana, o pós-pago e o cartão família que pode ser usado por até cinco pessoas do mesmo grupo familiar. Porém, ainda não ha data de lançamento.

Todos os serviços que estão sendo implantados, e benefícios para os usuários do transporte coletivo, fazem parte de melhorias anunciadas pela Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) que foi reestruturada pelo governo do estado em lei aprovada pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), no fim do ano passado, para começar a colocar em prática o formato do novo sistema de transporte coletivo que a Região Metropolitana adotará para os próximos anos.

Informações: Diário de Goiás
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Belo Horizonte registra 245 reclamações por dia sobre as linhas de ônibus

segunda-feira, 25 de julho de 2022

A rotina de quem depende do transporte público em Belo Horizonte continua com atrasos, poucos ônibus e superlotação. Apesar do subsídio repassado as empresas, que, em contrapartida, prevê o aumento do número de viagens e o congelamento do preço das passagens até março de 2023, o serviço oferecido ainda deixa a desejar. Por dia, a capital tem uma média de 245 reclamações. São 3.191 registros desde o dia 12 de junho, data em que as empresas deveriam aumentar o número de viagens na capital. Entre os principais questionamentos estão o descumprimento do quadro de horários, superlotação e questionamento quanto ao quadro de horários das viagens.

"Os ônibus demoram muito e quando passam estão todos cheios, lotados", relata a auxiliar de serviços gerais, Anália de Araújo, de 35 anos. Moradora do Conjunto Paulo VI, na região Nordeste da capital, ela utiliza várias linhas dos coletivos. "Todo dia eu pego um ônibus diferente, depende de onde tem serviço", conta.  Anália relata que ainda não percebeu melhorias no transporte público nos últimos 15 dias, período em que as empresas de ônibus da capital deveriam aumentar o número de viagens na cidade. "Não reparei e ainda tem ônibus estragado. Demora muito e, quando vem, estraga no meio do caminho", reclama. 

Desde o dia 12 de julho, as empresas do transporte coletivo da capital são obrigadas a oferecer um maior número de viagens, chegando a 19.203 diárias nos dias úteis típicos e 528 no período noturno, entre 0h e 3h59. O acordo prevê ainda que, na próxima quarta-feira (27), as empresas coloquem ainda mais ônibus nas ruas, chegando a 21.708 no horário diurno. A obrigatoriedade é decorrente do pagamento de subsídio de R$ 237 milhões. 
De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana (Sumob), o acordo está sendo cumprido pelas empresas que fazem o transporte público na capital. Na primeira semana, foram cerca de 19.300 viagens diurnas e 544 no período noturno. Ao todo, foram transportados cerca de 923 mil passageiros por dia, com uma média de 46 pessoas por viagem. A Sumob aponta uma redução de 8 pessoas por veículo em relação ao número de passageiros anterior a determinação. 

Uma volta pelo Centro da capital e o cenário é diferente aos números, com pontos de ônibus cheios e muitas reclamações entre os usuários. "Ele está sempre lotado. É assim durante a manhã e também a noite", desabafa a vendedora Amanda Dávila, usuária da linha 9101, que faz o itinerário Santa Lúcia/Alto Vera Cruz. "Geralmente, a noite, passam três ônibus juntos. Então demora mais, e mesmo assim continua continua lotado", explica.

Para o mestre de obras José Maria Barreto, usuário da linha 2102 Serra/Gameleira, o tempo de espera pelos ônibus parece ter aumentado. "Tem quase 30 minutos que estou aqui e ainda faltam 12 minutos", relata Barreto enquanto aponta o dedo para o painel em um ponto de ônibus da Avenida Amazonas que indica o tempo de espera pelo coletivo.

Veja as 10 linhas com mais reclamações

Linha 806 (Estação São Gabriel / Vista do Sol) - 73
Linha 823 (Estação São Gabriel / Vitória) - 72
Linha 62 (Estação Venda Nova / Savassi via Hospitais) - 65
Linha 51 (Estação Pampulha / Centro / Hospitais) - 60
Linha 808 (Estação São Gabriel / Paulo VI) - 57
Linha 815 (Estação São Gabriel / Conjunto Paulo VI) - 57
Linha 5250 (Estação Pampulha / Betânia) - 54
Linha 3055 (Estação Barreiro / Savassi via BH Shopping) - 50
Linha 5201 (Dona Clara / Buritis) - 47
Linha 9032 (Granja de Freitas) - 40

Veja as principais reclamações e em quais linhas elas ocorrem

1. Descumprimento de quadro de horários - 28%
Linha 806 (Estação São Gabriel / Vista do Sol) - 43
Linha 823 (Estação São Gabriel / Vitória) - 40
Linha 8150 (União / Serra) - 28
Linha 808 (Estação São Gabriel / Paulo VI) - 20
Linha 3055 (Estação Barreiro / Savassi via BH Shopping) - 20

2. Superlotação - 21%
Linha 62 (Estação Venda Nova / Savassi via Hospitais) - 32
Linha 815 (Estação São Gabriel / Conjunto Paulo VI) - 24
Linha 5250 (Estação Pampulha / Betânia) - 24
Linha 5107 (Estação Pampulha / Savassi ) - 22
Linha 5201 (Dona Clara / Buritis) - 17

3. Reclamação do quadro de horários - 14%
Linha 808 (Estação São Gabriel / Paulo VI) - 10
Linha 3055 (Estação Barreiro / Savassi via BH Shopping) - 10
Linha 51 (Estação Pampulha / Centro / Hospitais) - 9
Linha 823 (Estação São Gabriel / Vitória) - 8
Linha 62 (Estação Venda Nova / Savassi via Hospitais) - 7
Linha 9032 (Granja de Freitas) - 7

4. Descumprimento do ponto de embarque - 7%
Linha 4110 (Dom Cabral / Belvedere) - 11
Linha 9250 (Caetano Furquim / Nova Cintra via Savassi) - 10
Linha 5106 (Bandeirantes / BH Shopping) - 8
Linha 3055 (Estação Barreiro / Savassi via BH Shopping) - 8
Linha 30 (Estação Diamante / Centro) - 6

5. Estado de Conservação do Veículo - 5%
Linha 815 (Estação São Gabriel / Conjunto Paulo VI)  - 11
Linha 51 (Estação Pampulha / Centro / Hospitais) - 10
Linha 3029 (Regina / Centro) - 7
Linha 5250 (Estação Pampulha / Betânia) - 5
Linha 6350 (Estação Vilarinho / Estação Barreiro via Anel Rodoviário) - 5
Linha 5503A (Goiânia A) - 5

Onde reclamar
As reclamações podem ser feitas pelos usuários pelo aplicativo PBH APP, internet, whatsapp e email. É importante encaminhar o número da linha, número do veículo, dia e horário do acontecido, além de um breve relato.

Aplicativo gratuito PBH APP onde é possível registrar reclamação e realizar a avaliação com vários critérios. 
Portal de Serviços da PBH por meio do serviço Reclamação de ônibus (transporte coletivo)
Whatsapp: (31) 98472-5715
E-mail: subsidio@pbh.gov.br

Informações: O Tempo
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Prefeitura de Goiânia quer voltar com Citybus ainda esse ano

sexta-feira, 17 de junho de 2022

As vans do CityBus retomarão as operações em Goiânia ainda neste ano. A previsão é da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM). A ideia da pasta é atuar de forma integrada ao Sistema de Transporte Coletivo da capital.


O superintendente de Mobilidade da SMM, Marcos Villas Bôas, explica que a integração ocorreria por meio do Bilhete Único. Implantado em março deste ano, o cartão permite o pagamento de uma tarifa única em até quatro linhas diferentes, sem passar por terminais, no período de duas horas e meia. “Com a volta das vans, ele também vai poder fazer isso também com o CityBus”, diz.

Segundo o superintendente, há uma estimativa para serviço volte a funcionar até o final do ano. “O estudo para a implantação está em fase final e deve ser entregue em dois ou três meses, no máximo”, garante.

Ele explica que o andamento depende da avaliação sobre o impacto do subsídio, que virá do próprio sistema de transportes públicos.

“Temos uma tarifa técnica que hoje é de R$7,23, porém, quem utiliza os ônibus paga R$4,30, que é dividido pelos poderes estadual e municipais. É esse investimento que viabilizará a iniciativa”, detalha.

O novo serviço, destaca Villas Bôas, faz parte do plano de reformulação do Transporte Coletivo. “A primeira grande mudança foi a tarifa social, depois veio o Bilhete Único e por último o Passe Livre do Trabalhador. O próximo produto dessa lista é o CityBus 3.0”, anuncia.

Pandemia

CityBus 2.0, que funcionava como um miniônibus por aplicativo, operou por pouco mais de um ano e foi desativado devido à pandemia.

Segundo a HP Transportes, responsável pelo serviço, o encerramento das atividades foi motivado por falta de demanda e por medidas sanitárias.

“Como ele era um ônibus pequeno e os vidros não abriam por causa do ar condicionado, não deu pra transportar os passageiros nesse período, então tivemos que recolher tudo”, reforça o superintendente da SMM.

Na época, apesar de público, o CityBus não estava vinculado ao serviço convencional. A HP alegou, ainda, que todos os recursos da empresa deveriam ser concentrados no custeio da operação do sistema básico e obrigatório.

Informaçõees: Portal 6
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Passageiros realizam 2 milhões de viagens com Bilhete Único em Goiânia

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Lançado pelo prefeito Rogério Cruz e válido desde o dia 02 abril deste ano, o programa Bilhete Único registrou, de 1º a 31 de maio, 1.971.726 milhões de integrações. O número representa 20,2% da demanda do transporte público coletivo durante o mês, que foi de 9.757.158 milhões.


O Bilhete Único permite ao passageiro realizar até quatro integrações em qualquer um dos 6.843 pontos de ônibus da Região Metropolitana de Goiânia, em duas horas e meia. Uma das principais vantagens do programa é a de permitir ao usuário trocar uma linha por outra em qualquer estação do trajeto (e não apenas nos terminais), o que reduz o tempo de deslocamento em até 50 minutos.

O tíquete custa R$ 4,30 e todos os outros embarques realizados com ele, nos 150 minutos seguintes, acontecem sem custo extra. O limite é de quatro integrações. O Bilhete Único é pessoal e intransferível. Para evitar o uso indevido, o sistema se vale de biometria facial. Cabe destacar que também não é possível utilizá-lo, seguidamente, no mesmo ônibus. O usuário terá que aguardar, para isso, intervalo de 45 minutos.

Novas rotas
Para descobrir novos caminhos, passageiros podem utilizar o aplicativo SiMRmtc, disponível na Play Store e Apple Store, ou o Google Maps. Basta informar origem e destino da viagem desejada no aplicativo e conferir opções diversas de rota.

Para mais informações, o usuário deve acessar: www.bilheteunico.rmtcgoiania.com.br, ou entrar em contato com: RMTC: 0800 648 2222 (ligação gratuita) ou https://rmtcgoiania.com.br/.

Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) – Prefeitura de Goiânia
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Novos ônibus do transporte coletivo de Goiânia terão ar condicionado

domingo, 22 de maio de 2022

Apontado como uma das prioridades do prefeito Rogério Cruz, o transporte público da Região Metropolitana pode contar com uma nova frota de veículos, climatizados e com a garantia de melhor conforto para a população. É o que apontou o prefeito de Goiás.  


De acordo com o chefe do Executivo, a renovação dos veículos do transporte público já está acertada verbalmente entre a prefeitura e os outros dois munícipios que custeiam maior parte do transporte na Região Metropolitana. Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. Ele no entanto pondera que ainda precisa de um termo de compromisso por escrito entre os gestores, para que seja apresentada uma data e os novos veículos sejam entregues à população.

“Isso é o que estamos propondo para as empresas e para que possamos [gestores] custear os novos com maior conforto para a população. Verbalmente já existe esse compromisso de alterar a frota para que a cidade conte com veículos com ar condicionado. É uma necessidade para o trabalhador e para a nossa cidade e qualidade de vida para quem usa o transporte, principalmente porque Goiânia é uma cidade quente”, comenta o prefeito.  

O prefeito ainda avalia que muito já foi feito pelo transporte público por causa da parceria entre a Prefeitura e o Governo de Goiás. É uma parceria que Rogério considera muito importante porque solucionou algumas questões que não eram solucionadas anteriormente porque não havia um acordo entre as administrações.  

“Estive na Câmara Municipal por oito anos em busca de melhorias, mas não tínhamos esta condição que temos hoje e a parceria entre o Poder Público Municipal com o Estado fez com que Goiânia tenha, muito em breve, o melhor sistema de transporte público do Brasil e também o mais barato”, comentou.  

A situação, segundo o republicano, só será possível por causa deste diálogo entre os prefeitos da Região Metropolitana com o Governo que, inclusive, é apontado por Rogério Cruz como uma das principais ações que aproximaram o prefeito do governador Ronaldo Caiado (UB).  

Informações: Diário de Goiás
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Meia passagem e cartão único familiar serão implantados no transporte coletivo de Goiânia

terça-feira, 17 de maio de 2022

Após o lançamento do Bilhete Único e Passe Livre do Trabalhador, o transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia trabalha para implantar, na primeira fase de reestruturação do sistema, outros cinco produtos. Dentre eles, se destacam o Cartão Família e o Bilhete Meia Tarifa, anunciados pelo governador Ronaldo Caiado nesta segunda-feira (16).


De acordo com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), a previsão é para a entrega de um bilhete por mês em prol do usuário, a partir do mês de abril, em que foi lançado o Bilhete Único. Em maio, foi a vez do Passe Livre do Trabalhador. Para junho, entretanto, ainda não há definição do produto que será implantado.

A empresa, no entanto, destaca que o Bilhete Meia Tarifa será voltado a viagens de até 5km, com o valor de R$2,15, referente à metade da tarifa vigente. Já o Cartão Família, funcionará apenas aos finais semana, onde, por um único valor, um usuário titular poderá viajar com outras quatro pessoas cadastradas.

Além dos produtos citados, estão previstos, ainda, o Bilhete um Dia, Bilhete uma Semana e o Cartão Pós-Pago, que permitirá que o passageiro pague sua passagem depois de utilizar o serviço, por meio de uma fatura que será enviada ao usuário ao fim do mês.

Nova frota

Dentro do projeto de reestruturação do transporte coletivo, também está em desenvolvimento a renovação da nova frota de veículos. Dentre elas, a implantação de ônibus elétricos, que farão a substituição da linha do Eixo Anhanguera. Embora com previsão de atraso do início da entrega dos veículos, em função de análise do Ministério Público de Goiás (MP-GO), a previsão é para que toda a frota da linha seja substituída ainda em 2023. 

Informações: Diário de Goiás

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Em Goiânia, Bilhete Único completa um mês com meta acima do previsto

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Desde que foi lançado, o Bilhete Único já alcançou mais do que a demanda prevista para transporte de usuários na Região Metropolitana de Goiânia previsto para os próximos seis meses. O balanço foi divulgado pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) nesta segunda-feira (09/05). Implantado no dia 2 de abril, do total de 8.389.411 viagens realizadas na Rede Metropolitana ao longo do mês, o uso do Bilhete Único totalizou 1.575.422 viagens de passageiros que fizeram integração no mês, o que representa 18,8% de participação na matriz total de viagens realizadas pela população usuária. 


O índice de viagens por passageiro do Bilhete Único durante o limite de tempo de 2h30min, resultou em média 2,94 viagens em dia útil, 2,54 nos sábados e 2,63 nos domingos.  Quando avaliado as linhas mais usadas para a integração do Bilhete Único, a CMTC elaborou um ranking com as principais linhas. 

Eixo Anhanguera lidera ranking de viagens com o Bilhete Único

O Eixo Anhanguera recebeu 149.048 viagens, seguida a linha 013 – Recando do Bosque/Rodoviária/Centro com 23.535 viagens e a linha 003 Terminal Maranata/Rodoviária/EixoT-07 com 28.733 viagens no mês. 


Se o indicador analisado for a participação proporcional na demanda, a linha 268 – Campus Centro (via Crimeia Leste) aparece com grande destaque, alcançando participação de 56,8% no total da sua demanda transportada, seguido de perto pela 013, linha que percorre no traçado e será substituída pelo futuro BRT Norte Sul, que alcançou a marca também impressionante de 41,15%. 

Por outro lado, complementam o ranking, além da linha 003, as linhas 002, 014, 031, 008 e 020 que transportam boa parte da demanda do município de Aparecida de Goiânia.

O Bilhete Único

O Bilhete Único, permite ao passageiro escolher o melhor trajeto para chegar ao seu destino, pagando apenas o valor de uma passagem, sem necessariamente passar pelos terminais. Dentro de um período de 2h30 (150 minutos da primeira validação), não há limite de trocas de linhas, podendo ser realizadas até 4 (quatro) integrações gratuitas em qualquer um dos quase 7.000 pontos de ônibus da região metropolitana de Goiânia. Em determinados situações, será possível ao passageiro otimizar o seu trajeto utilizando outras opções de integração entre linhas independente de terminais, podendo gerar redução no tempo da viagem, desde sua origem até seu destino.

Além de ter como principal benefício a possibilidade de otimização do trajeto de origem destino para cada viagem de desejo da população, o Bilhete Único trouxe mais liberdade aos usuários dos serviços no seu deslocamento pela cidade, especialmente em razão de possibilitar a viagem poder ser interrompida em qualquer ponto para atender a qualquer necessidade e retomar em seguida, limitado apenas ao intervalo de tempo de 2h30min.

O Bilhete Único, somado aos novos produtos tarifários, a exemplo do recém lançado Passe Livre do Trabalhador, que estão sendo desenvolvidos de acordo com a nova Política Tarifária Flexível lançada pela Câmara Deliberativa da Região Metropolitana, composta pelo Estado de Goiás, município de Goiânia e demais municípios da Região, espera-se que irão transformar por completo a forma como a população acessa e utiliza o transporte público coletivo, com economia de dinheiro e de tempo.

Informações: Diário de Goiás

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Prefeitura de Goiânia lança Passe Livre do Trabalhador

terça-feira, 3 de maio de 2022

O prefeito Rogério Cruz lançou, na manhã desta segunda-feira (02/05), o Passe Livre do Trabalhador, que dá ao usuário do transporte coletivo o direito de fazer até oito viagens diárias no mês inteiro, inclusive em finais de semana e feriados. O serviço faz parte de um pacote de novidades preparado para melhorar o transporte público da região metropolitana de Goiânia. O evento contou com a presença do governador Ronaldo Caiado.
O processo de adesão ao Passe Livre do Trabalhador é rápido: depois de acessar o site www.sitpass.com.br, o empregador atualiza o cadastro da empresa e de seus trabalhadores e se declara ciente das cláusulas do Termo de Adesão à nova modalidade. A renovação mensal é automática, a partir do pagamento efetuado pela empresa.

A adesão ao Passe Livre do Trabalhador vai acontecer a partir do dia 13 de maio de 2022. Após a atualização cadastral, a retirada dos novos cartões vai acontecer na Loja Sitpass (Rua 4, Parthenon Center, no Centro). A primeira via é gratuita.

As empresas que aderirem ao Passe Livre do Trabalhador vão adquirir cada assinatura pelo valor único de R$ 180 por mês por funcionário. De acordo com a Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC), esse valor representa desconto de 20% para empresas que atualmente compram, para cada trabalhador, duas viagens por dia para uso em seis dias da semana (no fim do release estão todas as informações sobre o programa e como aderir). A CMTC explica que o atual modelo, de duas viagens, continuará a existir para o empregador que não quiser fazer a transição.

Iniciativa inédita
O lançamento aconteceu no Paço Municipal. Além do prefeito Rogério Cruz e do governador Ronaldo Caiado, participaram o prefeito de Senador Canedo, Fernando Pellozo, e um representante da prefeitura de Aparecida. “O Passe Livre do Trabalhador é uma iniciativa inédita no Brasil. Ela dá, ao usuário do transporte coletivo, liberdade para fazer mais viagens de ônibus e no momento em que ele escolher. Inclusive nos finais de semana e feriado”, diz o prefeito de Goiânia. “Ele poderá, inclusive, usar o cartão para lazer, por exemplo, ir ao supermercado ou à farmácia”, completa.

O Passe Livre do Trabalhador será pessoal e intransferível. Durante a utilização do cartão, serão registradas fotos do usuário, as quais serão comparadas com o cadastro. Caso o usuário não seja o titular do cartão, o benefício será bloqueado pela biometria facial por uso indevido por terceiros.

Caiado lembra que, além deste programa, governo e prefeitura continuam a investir para que o transporte coletivo seja acessível e tenha qualidade, embora a inflação tenha aumentado o custo de operação das empresas que prestam o serviço. “Não repassaremos um centavo a mais [da tarifa] aos trabalhadores e a todo os passageiros. É algo inédito em Goiás, mesmo em face de um processo inflacionário”, complementa.


Bilhete único
O Passe Livre do Trabalhador é o segundo benefício lançado em 2022 para melhorar o transporte público da região metropolitana de Goiânia. No começo de abril, Rogério Cruz e Caiado lançaram o Bilhete Único, serviço que possibilita ao passageiro pagar uma única viagem, de R$ 4,30, e fazer até quatro integrações dentro de um período de 2h30.

O embarque é permitido nos quase 7 mil pontos de ônibus, o que desobriga a ida a terminais. O Bilhete Único reduz o tempo de viagem em até 50 minutos.

Perguntas e respostas sobre Passe Livre do Trabalhador

Minha empresa pode aderir ao Passe Livre do Trabalhador?
Toda empresa que possua CNPJ, com situação cadastral devidamente regular junto à Receita Federal poderá aderir ao Passe Livre do Trabalhador, independentemente do número de trabalhadores. Não será autorizado a venda para pessoas físicas.

Como faço para aderir minha empresa ao Passe Livre do Trabalhador?
2.1 Empresas que atualmente compram vale transporte pelo site Sitpass devem:
• Acessar o site sitpass.com.br, a partir do dia 13 de maio de 2022.
• Atualizar o cadastro de sua empresa e de seus trabalhadores.
• Escolher o dia de vencimento da assinatura.
• Retirar os cartões dos trabalhadores na Loja Sitpass e distribuí-los aos empregados (a primeira via do cartão é gratuita).

2.2 Empresas que ainda não compram vale transporte pelo site Sitpass devem:
• Acessar o site sitpass.com.br, a partir do dia 13 de maio de 2022.
• Efetuar o cadastro de sua empresa e de seus trabalhadores.
• Retirar os cartões dos trabalhadores na Loja Sitpass e distribuí-los aos empregados (a primeira via do cartão é gratuita).

Existe custo para adesão ao Passe Livre do Trabalhador?
Não há custo para a adesão nem para a utilização do site no cadastramento, solicitação ou renovação das assinaturas. O custo será apenas o valor fixo mensal da assinatura
Como adquirir as assinaturas do Passe Livre do Trabalhador para meu empregado?
• Acessar o site sitpass.com.br.
• Selecionar os trabalhadores.
• Efetuar o pagamento (boleto bancário, PIX, DOC/TED ou depósito em conta corrente.
• Os cartões iniciam sua vigência de acordo com a data da assinatura definida pela empresa no ato da adesão e é válida por 30 dias.

É possível realizar assinatura/renovação parcial ou por tempo determinado do Passe Livre do Trabalhador?
Não. Não há valor pro rata ou fracionamento do valor da assinatura mensal.

No caso de demissão de um funcionário, preciso recolher seu cartão?
Não. O cartão é de uso pessoal e intransferível e deve permanecer na posse do trabalhador.

Quantas viagens o trabalhador pode utilizar por dia?
O trabalhador pode utilizar até 8 viagens por dia, todos os dias da semana, inclusive aos finais de semana e feriados, enquanto a assinatura estiver vigente.

As viagens do Passe Livre do Trabalhador não utilizadas podem ser reembolsadas?
Não. O Passe Livre do Trabalhador não acumula e nem reembolsa viagens não realizadas.

O Passe Livre do Trabalhador pode ser emprestado ou vendidas suas viagens para outras pessoas?
Não. O Passe Livre do Trabalhador é pessoal e intransferível, ou seja, somente o titular pode utilizá-lo, e será bloqueado, pela Biometria Facial, em caso de uso indevido.

Se o Passe Livre do Trabalhador for usado indevidamente tem alguma penalidade?
Sim. Suspensão do benefício de 7 dias na primeira infração e de 15 dias em caso de reincidência.
(O valor da assinatura não será devolvido em caso de bloqueio por uso indevido).

O Passe Livre do Trabalhador pode ser recarregado?
Não. Por se tratar de uma assinatura mensal, paga pelo empregador, não há possibilidade de realizar recarga de créditos pelo trabalhador.

Informações: Prefeitura de Goiânia
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Goiânia lança edital para locação de 114 ônibus elétricos articulados

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Prefeitura de Goiânia apresentou detalhes do edital para locação de 114 ônibus elétricos articulados que vão renovar a frota do Eixo-Anhanguera a partir do segundo semestre. Segundo Adriano da Rocha Lima, os veículos vão substituir os 86 que já circulam. O restante será para aumentar a oferta de ônibus na linha, o que atende uma demanda dos usuários. “Estamos atentos, ouvindo a população”, pontuou. “É uma tecnologia não poluente, faz menos ruído sonoro e proporciona mais conforto: ar condicionado, wi-fi, lugar para carregamento de celular”, complementou.


O contrato terá duração de 16 anos. Nesse período, o Estado vai custear a taxa de manutenção e a energia elétrica para abastecer a frota. Neste caso, explicou o presidente da CDTC, cada ônibus elétrico custa um quarto do valor geralmente pago no diesel. “Além disso, todo serviço de manutenção, como troca de peças, ficará a cargo do fabricante”, relatou.

Paralelo a isso, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, anunciou que a gestão municipal planeja revitalizar a Avenida Anhanguera, por onde passa a linha. Essa parceria entre Estado e o município, disse, “traz benefícios de qualidade à população e àqueles que usam o transporte público. Isso é muito importante”. “Estou feliz em fazer parte desse momento que é uma transformação do transporte público”, afirmou o prefeito.

Informações: Prefeitura de Goiânia
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Prefeitura de Goiânia investirá R$ 110 milhões ao ano no transporte público

domingo, 17 de abril de 2022

O investimento da prefeitura no Bilhete Único e no transporte público de Goiânia será de R$ 110 milhões ao ano. São dados divulgados pela Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) nessa semana. O Bilhete Único, carro-chefe do pacote de benefícios criado pela gestão do prefeito Rogério Cruz, começou a valer no dia 02 de abril.


Além de trazer melhorias, o aporte da prefeitura será suficiente para garantir com que o valor da passagem se mantenha em R$ 4,30 – embora a inflação tenha encarecido os custos de operação do sistema nos últimos meses. Esse Bilhete Único permite ao usuário que troque de linhas em até quatro integrações gratuitas, pelo período de 2h30, a partir da primeira validação.

O programa foi implantado a partir Cartão Fácil, ou seja: quem já tinha ao cartão aderiu ao Bilhete Único de forma automática. No primeiro acesso nos ônibus e terminais, o sistema fará o registro da biometria facial do usuário, o que viabiliza o uso adequado do bilhete – que é pessoal e intransferível.

Por não exigir que o usuário passe por terminais para fazer integração, o bilhete agiliza o trajeto em até 50 minutos, e reduz custos para o passageiro, uma vez que é pago o valor de R$ 4,30 em até quatro integrações, no período estabelecido.

Adesão ao programa
Balanço apresentado pela Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) aponta que, na sexta-feira (08/04), foram registradas 31.040 integrações com o bilhete único. O volume representa 8,2% da demanda total da rede naquele dia, cujo fluxo foi de 379.740 validações. Os números mostram adesão crescente, uma vez que, no primeiro dia de operação, haviam sido registradas 13.493 integrações.

Ao longo de abril, equipes da RMTC orientarão (nos terminais, estações do Eixo Anhanguera e pontos de embarque e desembarque) os usuários sobre o uso do Bilhete Único e sobre a organização de novos trajetos, desde o embarque até o destino final pelo aplicativo SimRMTC. Também estão sendo entregues folders explicativos.

O Bilhete Único é a primeira das melhorias previstas para o transporte público na capital. Nos próximos meses, o cronograma prevê o lançamento, por exemplo, do Vale Transporte Assinatura, Cartão Família, Bilhetes Um Dia e Uma Semana, Cartão-Pós-Pago, e Bilhete Meia-Tarifa.

O prefeito Rogério Cruz destaca Goiânia como a primeira capital no Brasil a implantar um sistema de integração dessa magnitude. Segundo ele, a implementação foi possível graças à modernidade dos sistemas do município, o que confere ao passageiro usufruir a integração entre linhas mediante tarifação única, além da flexibilidade de rotas.

Quanto à tarifa, o prefeito da capital destacou que manter o valor pelo quarto ano é fruto da parceria entre governo estadual e prefeituras municipais. “O custeio do subsídio pelo poder público, sem aumento ao usuário, permite a economia de tempo e dinheiro no deslocamento, pois reconhecemos as demandas de quem depende do transporte público para trabalhar”, disse.

Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia
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Bilhete único no transporte coletivo começa a valer na Grande Goiânia; veja regras

domingo, 3 de abril de 2022

A partir deste sábado (2), começa a valer o novo bilhete único para acesso ao transporte público de Goiânia e Região Metropolitana (veja regras abaixo). O formato permite ao usuário pagar apenas uma passagem e trocar de ônibus gratuitamente. O valor da tarifa permanece a mesma: R$ 4,30.


Para quem não tem o Cartão Fácil, atualmente utilizado pelos passageiros, o bilhete único pode ser feito em qualquer terminal ou ponto de vendas de Sitpass. Basta apresentar os documentos pessoais. Os créditos disponíveis no cartão serão convertidos em passagens do novo formato.

O bilhete só vale para o titular. O sistema de monitoramento de segurança será por meio de biometria facial, para evitar o uso indevido do benefício.

Segundo a companhia, a mudança para o bilhete único será automática, sem necessidade de trocar o Cartão Fácil, ou seja, o usuário não precisa fazer nada para ter os benefícios.

Novas regras
O usuário pode trocar de ônibus sem necessariamente passar pelos terminais dentro de um período de 2h30 em ônibus diferentes, para o mesmo ônibus é necessário aguardar intervalo de 45 minutos;
Não há restrição para trocas de linhas, podendo ser realizadas até 4 integrações gratuitas em qualquer ponto de ônibus;
O bilhete único poderá ser utilizado em qualquer ônibus convencional, terminais, estações do Eixo Anhanguera e no Citybus;

Valor da passagem permanece R$ 4,30.

Registro facial
No primeiro acesso aos ônibus e terminais, o sistema fará o registro no cadastro da biometria facial. Serão capturadas fotos do usuário, as quais serão confrontadas com o cadastro. Caso o passageiro não seja o titular do cartão, o benefício será bloqueado por uso indevido.

Não será mais possível a venda de crédito de viagens para outro usuário nem permitido o empréstimo do benefício a um terceiro, segundo a CMTC.

Para descobrir novos caminhos para otimizar as viagens, a companhia informou que os usuários podem utilizar o aplicativo SiMRmtc. Basta inserir a origem e o destino da viagem desejada no aplicativo para conferir as opções de rotas.

Informações: G1 Goiânia
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Sem reajuste, Tarifa de ônibus de Goiânia será subsidiada a partir de fevereiro

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022


O transporte coletivo de Goiânia e da Região Metropolitana será subsidiado a partir de fevereiro. Com isso, os passageiros vão continuar pagando a tarifa de R$ 4,30.

Assim, o valor a ser recebido pelas operadoras será de R$ 7,02. A diferença de R$ 2,72, entre o valor pago pelo usuário e os R$ 7,02 da tarifa técnica, será subsidiado pelo estado de Goiás e pelas prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.

Em nota, o Mova-se Fórum de Mobilidade se posicionou informando que a mudança da forma de custeio do serviço irá proporcionar a realização de políticas públicas voltadas ao transporte coletivo.

“Atualmente todos os custos com gratuidades, manutenção de terminais, custeio do Órgão Gestor são pagos pelo passageiro via tarifa. Portanto com às mudanças na governança da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo, RMTC, fica atribuído que o estado de Goiás e a capital goiana terão participação de 41,2% cada, Aparecida terá participação de 9,4% e Senador Canedo de 8,2%.”

O especialista em mobilidade do Mova-se, Miguel Ângelo Pricinote, esclarece que também fica redefinida a política tarifária da RMTC.

“Dessa forma deve ser possível oferecer diferentes produtos tarifários que sejam atrativos à demanda de passageiros e o transporte público coletivo na Região Metropolitana de Goiânia passará a ser o principal modelo de organização de serviços metropolitanos (não somente de transporte) no qual os agentes públicos criam ações em conjuntos para buscar o melhor serviço para população sem envolver as questões por menores como as eleições”, explica Miguel .

Outro ponto ressaltado pelo Mova-se em relação aos subsídios é a transparência das informações.

“Nesse sentido o poder público está se organizando para que o órgão de estado – AGR (Agência Goiânia de Regulamentação) passe a ser a responsável para apurar o valor da tarifa de custeio do serviço e a CDTC (Câmera Deliberativa do Transporte Coletivo) seria o responsável para determinar a política tarifária, ou seja, quanto cada tipo de passageiro pagará para utilizar o transporte público, como por exemplo a gratuidade para estudantes, desconto em finais de semana, integração com outros veículos de acordo com o tempo”, detalha o Mova-se, também em nota.

Apesar de apoiar a adoção do modelo de subsídio ao transporte público na região metropolitana de Goiânia, o Mova-se alerta para a necessidade de aplicação da lei aprovada no final de 2021 na qual também garante a transparência em relação aos valores e acredita que, com a reestruturação, a RMG pode desatar importantes nós do sistema como a falta de investimentos na qualidade do serviço prestado.

Miguel Angelo Pricinote é geógrafo pela UFG, mestre em Transportes pela UNB. Foi diretor de Transporte da RedeMob e autor dos livros: “Confiabilidade da Rede de Transporte Público Urbano” e “2020: O ano que o problema do transporte público foi desnudado pela Covid-19: Uma história que não podemos esquecer”.

Jessica Marques para o Diário do Transporte
Informações: Diário de Transporte
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