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Prestes a ser lançado em BH, sistema BRT vive lotado em Curitiba e no Rio

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus), que será inaugurado no próximo dia 15 em Belo Horizonte, vem sendo adotado no Brasil e no mundo como uma das soluções em mobilidade urbana. O sistema consiste basicamente em criar faixas exclusivas para ônibus, com mecanismos parecidos com os usados no transporte sobre trilhos, como o embarque a partir de plataformas. Entretanto, dois exemplos já conhecidos de BRT no país, o de Curitiba (PR) e o do Rio de Janeiro (RJ), são alvos de duras críticas por conta da superlotação e da falta de segurança – a reportagem ouviu pelo menos dez usuários e analistas em transporte de cada cidade.

Em Curitiba, primeira cidade do mundo a ter o serviço, o transporte é referência há 40 anos por sua agilidade, tecnologia e integração com a região metropolitana. Porém, o BRT já não comporta a demanda de cerca de 20 mil passageiros por hora nos horários de pico. Tanto que um dos principais trechos, que liga o centro à zona Sul da capital paranaense, será substituído pelo metrô, conforme projeto já em andamento.

Na cidade do Rio de Janeiro, a Transoeste – a primeira de quatro linhas em construção – foi inaugurada há um ano e meio e já nasceu saturada, segundo usuários e engenheiros. A prefeitura chegou a multar em R$ 50 mil a concessionária pela falta de coletivos em circulação e a má conservação das estações. O alto índice de atropelamentos, motivado por falhas no projeto, também se tornou uma marca – em um ano de funcionamento, foram dez mortes –, além dos defeitos no asfalto das faixas exclusivas.

O mesmo prognóstico de lotação é feito em Belo Horizonte por engenheiros civis, que consideram o sistema limitado para a alta demanda das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado (leia mais na página ao lado).

O professor de engenharia de transportes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Paulo Cezar Ribeiro diz que, para cada demanda, há um meio de transporte adequado. “O BRT, aliado à alta tecnologia, é muito bom, além de barato. Mas ele não suporta mais do que 20 mil passageiros por hora”, afirma. Para demandas maiores, ele sugere o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que carrega 30 mil usuários por hora, e o metrô, que pode chegar a 80 mil.

CUSTO. Entretanto, o BRT tem se mostrado mais atrativo pelo baixo custo de execução – dez vezes menor que o do metrô. “O BRT é a solução para acentuar o monopólio rodoviário, e quem paga por isso é o usuário”, declara Fábio Tergolino, do movimento O Metrô que o Rio Precisa.


Até mesmo o presidente da Urbanizadora de Curitiba (Urbs) – responsável pelo BRT, Roberto Gregorio, admite que o sistema tem limitações. “Não teríamos condições de chegar a 50 mil passageiros por hora. Como nossa capacidade operacional chegará ao limite em cinco anos, estamos optando pelo metrô”, argumenta.

Sobre a lotação atual, ele diz que a introdução de mais ônibus não resolve. “Estamos estudando uma tarifa sazonal, com desconto para quem usar o ônibus fora do horário de pico”, completa.

Outras cidades

Copa do Mundo. Entre as obras de mobilidade para a Copa, o BRT foi o preferido pelos governantes. Além de Belo Horizonte, Curitiba e Rio, que estão com obras, Fortaleza, Porto Alegre e Recife também vão implantar o sistema.

Problemas de planejamento e de atualização comprometem o serviço

“O sistema em si é bom, mas faltam ônibus”, diz Henrique Costa, 26, que trabalha com exportação em Curitiba. A visão dele sobre o BRT parece unânime entre os curitibanos. Todos gostam do transporte, que chega a ser um atrativo turístico da cidade, como diz Aline Motter, 28, proprietária de um hostel: “Os hóspedes elogiam, até mesmo os estrangeiros. O BRT me ajuda nos negócios”, relata.

Por outro lado, o sistema é criticado pela lotação nos horários de pico. “É preciso aumentar a capacidade das vias exclusivas do BRT”, sugere Garroni Reck, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Já no Rio, os problemas vão desde a superlotação até a demora entre um ônibus e outro, além da má qualidade do serviço. O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro, destaca ainda a sinalização falha. “Houve uma série de erros, como a falta de um isolamento físico entre as faixas”.

Por Luciene Câmara
Informações: O Tempo
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Cuiabá tem apenas 20 km de ciclovias

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Juntas, Cuiabá e Várzea Grande registram uma média aproximada de 54 mil viagens de bicicleta semanalmente. O uso das ‘magrelas’ pelas ruas da Capital mato-grossense e da Cidade Industrial cresce a olhos vistos, principalmente em meio àqueles que tentam fugir do trânsito caótico. Em contrapartida, os adeptos da bike encontram empecilhos como à falta de ciclovias ou ciclofaixas. Cuiabá, por exemplo, contabiliza hoje apenas 20 km de vias desta natureza e que em sua grande maioria não apresentam infraestrutura adequada ou simplesmente estão abandonadas pelo poder público, sem qualquer tipo de manutenção. 

A Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) contabiliza na Capital 2 km de ciclovia na Avenida Arquimedes Pereira Lima (Estrada do Moinho), outros 10,4 km de ciclofaixa na Avenida das Torres e mais 7,5 km de ciclofaixa na Avenida Tatsumi Koga, na região do bairro Pedra 90. 

Adepto à prática do ciclismo, o servidor público federal Paulo Luz revela que por conta da proximidade de sua residência do trabalho – cerca de 2 km de distância – ele prefere ir trabalhar de bicicleta. Ainda segundo ele, a escolha é não somente pela distância como também pela questão da economia com combustível e ainda pelos benefícios à saúde. 
Acostumado também a realizar pequenos passeios ciclísticos em grupo nos finais de semana, Paulo diz que não bastasse o fato de a cidade ter poucas faixas destinadas aos ciclistas, as que existem sequer poderiam ser chamadas de ciclovias. Isto porque, segundo ele, grande parte dos espaços é utilizada como estacionamento para carros, ‘ocupados’ por caçambas de lixo, barraquinhas de vendedores ambulantes ou ainda servindo como depósito de materiais ou restos de construção. 

Foto: Mary Juruna “Além da falta de consciência das pessoas que utilizam as ciclovias para outros fins, a infraestrutura também é de se lamentar. Os espaços estão tomados por esgoto, buracos que mais parecem crateras e até quebra-molas que desafiam a nossa pedalada”, lamenta o ciclista. 

Segundo Paulo, uma das situações mais críticas é a da ciclofaixa na Tatsumi Koga, que liga o Pedra 90 ao Distrito Industrial. “É um trecho de mais ou menos 7 km que não tem asfalto. Se está sol, é só areia, se chove a ciclofaixa vira só lama. Até as ‘tartarugas’ que serviam para identificar a via foram quebradas ou arrancadas”, relata. 

Diariamente, no entanto, Paulo relata encontrar barreiras que vão além da falta de ciclovias na cidade. Ele assegura, por exemplo, “que a primeira grande dificuldade é a questão cultural. Os motoristas não conseguem – ou não querem entender – que os ciclistas fazem parte do trânsito”, observa o servidor. Ele ainda completa dizendo que fechadas no trânsito e buzinadas se tornaram comuns em seu dia adia. 

Secopa nega ter ‘abortado’ projetos 

Em entrevista ao Circuito Mato Grosso, o assessor de mobilidade urbana da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), Rafael Detoni, negou as afirmações divulgadas na imprensa recentemente e que davam conta que a Secretaria teria descartado a implantação de ciclovias previstas em 19 projetos do Plano de Mobilidade e Transporte da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, com vistas à Copa do Mundo de 2014. 

Detoni explicou que assim que Cuiabá foi escolhida cidade-sede para o Mundial, foi elaborado o plano de mobilidade, com o levantamento de todo o sistema de trânsito e transporte da Capital e de Várzea Grande. A partir daí, segundo ele, foi proposta uma série de projetos de intervenção no sistema viário e no transporte coletivo visando à Copa. 

“Aproveitaram-se os dados e as informações levantadas para se propor diretrizes para que os municípios possam trabalhar em cima disso, colocar em prática futuramente. Acontece que a Secopa foi instituída para atender uma necessidade chamada Copa do Mundo. A Secopa não substitui a SMTU, a Câmara de Vereadores, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a Secretaria de Obras, a Ager, a Setpu, que são os órgãos responsáveis pela gestão do transporte municipal e intermunicipal”, assegurou o assessor. 

O assessor de mobilidade urbana admitiu que a questão das ciclovias é legítima e argumentou que, tamanha importância do assunto, é que a implantação das faixas para ciclistas foi contemplada em um capítulo específico do plano de mobilidade. “Fizemos análises do que pode ser elaborado pelos municípios. Agora dizer que Secopa pegou esse capítulo e rasgou ou esqueceu, é sacanagem, a história foi deturpada”, alegou Detoni. 

Deficiências começam na legislação

A ausência de ciclovias em Cuiabá é fruto, inclusive, de uma legislação bastante restrita no que tange ao transporte cicloviário. Hoje, o que existe legalmente constituído neste sentido consta no Plano Diretor de Desenvolvimento Estratégico da Capital, ainda assim, de maneira bastante superficial. O artigo 10 do Plano Diretor, que estabelece diretrizes específicas do desenvolvimento estratégico na área do sistema viário, ressalta, por exemplo, a necessidade de ampliar “a extensão e implementação de ciclovias e vias de pedestres interligando áreas residenciais, preferencialmente nas faixas marginais dos córregos e vias duplicadas”, diz um trecho.

“A gente percebe que o plano fala em implementar, mas não diz como”, destaca Rafael Detoni. Ele observa ainda que a lei de hierarquização viária de Cuiabá criou uma categoria de via chamada via parque ou viaverde (aquelas que correm às margens dos córregos) e segundo Detoni, somente nestes casos há especificação para implantação das ciclovias. “Está instituído em lei para que quando essas vias forem construídas elas sejam dotadas de ciclovia. As demais avenidas de Cuiabá não têm uma imposição ou uma diretriz legal para implantação de ciclovia, com exceção da Archimedes Pereira Lima, esta é a única onde o escopo legal traz a obrigatoriedade de construção de ciclovia”, completa o assessor. 

Por fim, o assessor alega que a engenharia é capaz de solucionar os problemas quanto à ausência das vias para os ciclistas, no entanto, para isso, faz-se necessário que a construção da ciclovia seja previamente definida e legalmente constituída. “A engenharia resolve tudo. Se precisar colocar uma ciclovia numa trincheira, num viaduto, você coloca. Agora para que você faça isso precisa de uma decisão legal do município. Decisão política, de aprovação de lei e definição de critérios”. 

Por enquanto na SMTU, ciclovias só no papel...

Enquanto a locomoção por meio das bicicletas se propaga na Capital, a implantação de novas ciclovias parece distante. Existem alguns projetos que preveem a construção das faixas para os ciclistas e até mesmo as ciclovias temporárias – vias onde o tráfego se torna exclusivo para bicicletas aos finais de semana, por exemplo – semelhante a iniciativas já desenvolvidas em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Acontece, no entanto, que estes projetos não têm previsão para se materializar. 

Secretário-adjunto da SMTU, Thiago França - Foto: Abdalla ZarourO secretário-adjunto da SMTU, Thiago França, revela que existe inclusive um Grupo de Trabalho criado a partir de uma determinação do Ministério Público Estadual (MPE) e que está viabilizando projetos nesta área. “A gente sabe que é um processo complexo e que não acontece do dia para a noite. Ainda assim, é uma coisa que não dá mais para ‘ser empurrada com a barriga’, porque o número de ciclistas na cidade cresce vertiginosamente”, admite França. 

Segundo o secretário, assim como outras cidades brasileiras, Cuiabá encontra empecilhos para aplicar tais projetos, já que ao longo dos anos registrou um crescimento desordenado e sem planejamento. “Cuiabá não é uma Suíça ou uma França. Nosso sistema viário foi concebido de forma a privilegiar o fluxo de carros, de forma que ônibus, bicicletas e outros meios de transporte foram marginalizados”. 

Entre os projetos que devem ser implantados na Capital, França destaca o ‘Porto Cuiabá’, que terá aproximadamente 1,6 km de ciclovia, bem como bicicletários. Além disso, o secretário revela que a Prefeitura trabalha em parceria com o Governo do Estado nas obras de duplicação da Estrada do Moinho e implantação da Avenida-Parque do Barbado, que disponibilizarão mais 4 km e 1,8 km de ciclovias, respectivamente. 

Por Camila Ribeiro
Fotos: Mary Juruna e Paulo Luz 
Informações: Circuito MT
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Mais 100 mil curitibanos passaram a utilizar o cartão transporte este ano

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Quase 100 mil pessoas optaram neste ano pela utilização do cartão transporte, deixando de pagar a passagem do ônibus em dinheiro. Elas fazem parte do total das 520 mil usuários de cartão transporte atendidos nos primeiros dez meses pela Área de Fiscalização do Transporte da URBS, responsável pela emissão e controle de uso do cartão transporte.

Além da emissão dos quase 100 mil novos cartões transporte na categoria Usuário comum, os atendimentos incluem estudantes, isentos, pessoas que solicitam extratos dos créditos transporte, emissão de segunda via, renovação de isenção e quase 130 mil procedimentos de venda de talões e regularização do Estacionamento Regulamentado (EstaR), feito pela URBS em parceria com a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran).


Feito na hora, sem custo, com atendimento que demora apenas alguns minutos, o cartão transporte é uma excelente opção para o usuário, que não precisa ter dinheiro em mãos ou se preocupar com troco e ainda ganha tempo no embarque. Além de maior comodidade para o passageiro, o cartão também é um fator de segurança na medida em que reduz a circulação de dinheiro nos ônibus, estações tubo e terminais.

Em dezembro do ano passado eram 1,372 milhão de cartões transporte ativos na categoria Usuário. Em outubro, este número passou a 1,463 milhão. Hoje, em torno de 55% dos deslocamentos dos 25,2 milhões de passageiros pagantes por mês, é feito com cartão transporte.

Embora em proporção bem menor, também aumentou o número de usuários com cartão de isento – idosos, aposentados por invalidez e pessoas com deficiência - que passou de 210,4 para 213,8 mil usuários. Somados ao total de isentos – policiais, operadores, carteiros, etc. - eles são responsáveis por cerca de 3,5 milhões de deslocamentos por mês.

"Quanto mais pessoas usarem o cartão transporte, maior será a segurança do sistema e o conforto do usuário", afirma o gestor da Área de Fiscalização do Transporte, Edson Berleze. A URBS, explica Berleze, vem desenvolvendo uma série de estudos para adoção de medidas de incentivo à utilização do cartão. As medidas, que em boa parte dependem da implantação de novas funcionalidades do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, vão desde a abertura de mais um posto de atendimento da URBS até a implantação de tarifas diferenciadas nos horários de menor demanda e a criação de novos pontos de venda de créditos.

Estudantes

As equipes responsáveis pela emissão de cartão transporte já estão se preparando também para a força-tarefa, feita a partir do início do ano, para atendimento aos estudantes que buscam o benefício do passe escolar, com desconto de 50% na tarifa. Neste ano, 17,4 mil estudantes foram beneficiados com o passe escolar.

O esforço concentrado para atendimento a estudantes do passe escolar vai começar, no ano que vem, no início de fevereiro, uma vez que o calendário escolar será antecipado em função da Copa do Mundo. As equipes da Área de Fiscalização vão atender estudantes nas Ruas da Cidadania, descentralizando o atendimento que, ao longo do ano, é feito exclusivamente na URBS.

Berleze conta que, assim que o período de cadastramento for aberto, os estudantes poderão agilizar o atendimento preenchendo o cadastro e agendando data e local de atendimento pela internet. Desde o início deste ano, foram atendidos 23,5 mil estudantes e, destes, 17,4 mil tiveram seu cadastro aprovado e passaram a contar com o passe escolar.

Facilidades

O cartão transporte amplia a segurança e o conforto do usuário, além de agilizar as operações de embarque. Para fazer o cartão, basta comparecer à URBS ou nos postos de atendimento das Ruas da Cidadania Matriz, Boa Vista, Carmo, Pinheirinho e Fazendinha, munido de documento de identificação com foto, CPF e comprovante de endereço, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17 horas.

Crianças de até 5 anos não precisam fazer o cartão porque são isentas. O cartão é pessoal e intransferível e só pode ser feito pelo próprio usuário. No caso de menores de 18 anos, a solicitação pode ser feita pelos pais ou responsável legal, mediante apresentação de documento de identificação original com foto do responsável e do menor.

Para ter o cartão transporte não é necessário morar em Curitiba. Qualquer pessoa, de qualquer lugar, pode fazer um cartão transporte para utilizar quando estiver na cidade. A primeira via é gratuita e a segunda via do cartão custa o equivalente a cinco passagens de ônibus (atualmente R$ 13,50).

A carga de créditos pode ser feita diretamente na Tesouraria da URBS, no prédio central da Rodoviária, ou pela internet no site www.urbs.curitiba.pr.gov.br. Neste caso, deve ser feita a emissão de boleto para pagamento em banco – quem utiliza internet banking pode pagar os créditos pela internet. A carga dos créditos adquiridos é automática e estará no sistema até 72 horas depois do pagamento. A partir deste prazo, quando o usuário passa o cartão no validador, que destrava a catraca, os créditos disponíveis são automaticamente transferidos para o cartão.


Cartão Transporte Usuário

Custo: 1ª via gratuita. A segunda via custa o equivalente a cinco passagens

Documentos necessários: documento de identidade com foto, CPF e comprovante de endereço

Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, de 8h30 às 17 horas

Onde fazer o cartão: Na URBS, ala ferroviária, e nos postos de atendimento das Ruas da Cidadania Matriz, Boa Vista, Carmo, Pinheirinho e Fazendinha.


Cartão Transporte Estudante

Custo: 1ª via gratuita. A segunda via custa o equivalente a cinco passagens

Benefício: 50% de desconto na tarifa

Quem tem direito: quem estuda em Curitiba, em instituições de ensino regular de primeiro, segundo e terceiro graus, públicas ou particulares, que more a uma distância superior a, no mínimo, 01 (um) quilômetro da escola e tenha renda familiar dentro dos critérios definidos em lei: até 03 (três) salários mínimos para um filho na escola; 04 (quatro) salários mínimos para dois filhos na escola e 05 (cinco) salários mínimos para três ou mais filhos.

Onde fazer o cadastro: Durante o ano todo, na URBS, ala ferroviária. Durante o período de atendimento descentralizado, pode ser feito também nas Administrações Regionais.

Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17 horas

Informações: Urbs
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Empresa promete que o metrô de Salvador terá tecnologia de ponta

sábado, 16 de novembro de 2013

Quando o assunto é “projeto de mobilidade urbana em Salvador” a população da capital baiana já fica desconfiada. Mas um contrato firmado em 15 de outubro está dando esperanças ao soteropolitano. Na busca de soluções, o Governo do Estado da Bahia assinou contrato de concessão do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) que assumiu compromisso contratual que prevê inauguração comercial da Linha 1 (Lapa-Retiro) em até 15 de setembro de 2014, dois meses após o Mundial. Mas, antes da inauguração, baianos já poderão desfrutar da fase de teste a partir de junho de 2014, quando ocorrerá a operação assistida, com viagens gratuitas para verificar toda a obra durante 3 meses.

A tecnologia do metrô de Salvador será semelhante à Linha 4 – Amarela de São Paulo que chega a ter 745 mil passageiros por dia. “A primeira coisa que nós iremos levar do metrô de São Paulo para Salvador é a competência prévia e garantia de segurança. Temos sete anos de experiência em São Paulo, na operação de um metrô com a tecnologia mais moderna do mundo”, informa Luiz Valença, presidente da Via Quatro, empresa responsável pela operação e manutenção da linha.

A partir da próxima segunda-feira (13) serão iniciados os trabalhos de fundação no trecho que é continuação do Acesso Norte até o Retiro. Segundo informações do diretor-presidente do Grupo CCR, responsável pela obra, Harald Peter Zwetkoff, já há equipes trabalhando na limpeza do Acesso Norte.

 “Ainda nem comemoramos um mês de assinatura do contrato e, hoje, já temos equipes trabalhando na limpeza do terreno, remoção de vegetal. Já há topógrafos fazendo a marcação das principais obras, sondagens de terrenos e uma série de serviços que não se vê. Só irão ver gente de capacete na obra a partir da semana que vem, quando começam as fundações” explicou Harald Peter. A previsão para julho do ano que vem é que gere emprego para cerca de 3.400 pessoas, sem considerar os empregos indiretos.

As duas linhas serão inauguradas aos poucos. Após ser entregue o trecho Lapa-Retiro, em janeiro de 2015, segundo a concessionária, entrará em funcionamento a ligação Lapa-Pirajá, completando o primeiro ramal. O cronograma prevê mais cinco fases, que serão inauguradas entre 2015 e 2017. O empreendimento inteiro, com as duas linhas e todas as estações, tem prazo de entrega para abril de 2017, quando deve funcionar o trecho Lapa-Aeroporto/Lauro de Freitas.

Harold afirma que o antigo projeto da Linha 1 receberá pequenas alterações para atender as normas de acessibilidade, além de também serem alterados a estrutura dos trilhos. “As condições que encontramos os equipamentos são boas, apenas precisam de reparos e de manutenção, o que é comum quando algo fica muito tempo parado. O projeto anterior prevê um trilho tradicional de lastro de brita, mas em todas as obras que formos fazer a partir de agora, iremos usar uma tecnologia que se chama LVT (LandingVehicleTracked), que reduz o impacto de vibrações e não incomoda quem vive nos arredores”.

Os parâmetros de qualidade dos serviços que serão prestados em Salvador serão iguais à qualidade do serviço que é prestada em São Paulo e já tem tempo previsto para a espera de um trem e outro.  “O contrato que firmamos já prevê os índices de confiabilidade e qualidade do sistema. No horário de maior demanda, o intervalo será de 6 minutos e no horário de pouca demanda será de 10 minutos. O tempo diminui conforme o tamanho da demanda” disse Harold.

O Grupo CCR vê o metrô de Salvador como um crescimento para a própria empresa privada e garante que não será o único projeto que fará no estado. “É o nosso primeiro projeto no Nordeste, e isso tem nos motivado muito a conhecer melhor a Bahia e as características dos usuários baianos. Isso ajuda a nos qualificarmos para futuramente trazer mais projetos, como por exemplo, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

Nós dependemos de pegar os passageiros e transportá-los de um lugar para o outro. O nosso objetivo principal não é só a construção. A construção é de apenas três anos e o contrato é de 30 anos. Então construímos ao longo de três anos e operamos o contrato durante 30 anos. Quanto mais o usuário estiver satisfeito com o sistema, mais ele irá usar”, esclarece o presidente da CCR.

Ainda de acordo com ele, da Lapa ao Aeroporto o usuário gastará 36 minutos de viagem. “O metrô dá previsibilidade, o tempo e o tamanho da viagem já são pré-programados e não há problemas com congestionamentos, o que é uma vantagem para o usuário.”

Transportes interligados na capital
Salvador tem cerca de 20 mil ciclistas, e a inclusão de bicicletários nas Estações é um dos objetivos da CCR. “Pretendemos colocar bicicletários não só nas estações como também nas ciclovias ao longo do trem em torno na Avenida Paralela. Entendemos que a bicicleta terá cada vez mais um papel preponderante nas grandes cidades. Então se a pessoa pode sair de casa, ir até o metrô e ter um bicicletário onde possa guardar a bicicleta, esse será um modelo ideal, um modelo de atração de passageiros para o metrô” afirma Harold.

Ainda de acordo com informações de Harold, responsável pela obra, algumas mudanças estão sendo feitas nas linhas de ônibus na capital baiana já para servir como alimentadores do metrô, ajudando o usuário a se deslocar mais rapidamente. “O metrô funciona interligado aos outros sistemas de transportes, ele não pode ser encarado como um ente separado de todo esquema de mobilidade da cidade.A integração do sistema já esta em curso, o que é essencial para o sucesso” disse. A Tarifa única, para quem utilizar apenas o metrô, a tarifa prevista é de R$ 3,10, já a passagem integrada está prevista para R$ 3,90, dando direito ao passageiro pegar um metrô e dois ônibus.

Todo o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá um total de 42 km e para todos os projetos serão investidos 3,550 bilhões. Sendo 2,283 bilhões do Estado e R$ 1,267 bilhões de aporte privado.

Por Raylanna Lima
Informações: Tribuna da Bahia

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Aprovado financiamento para BRT em Feira de Santana

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O financiamento para execução do projeto de implantação do Sistema BRT (sigla inglesa para Transporte Rápido de Ônibus) em Feira de Santana foi aprovado pela Caixa Econômica Federal, conforme anunciaram o prefeito José Ronaldo de Carvalho e o superintendente regional da CEF, José Raimundo Cordeiro Júnior, durante entrevista coletiva no Paço Municipal Maria Quitéria.

O recurso aprovado é de R$ 90 milhões que deverá ser pago em 20 anos após o prazo de carência, que é de 35 meses. A próxima etapa é a contratação de empresa para elaboração do projeto executivo, através de licitação pública que será realizada pela Prefeitura de Feira de Santana.

O prefeito José Ronaldo explicou que o investimento deverá solucionar os problemas relacionados ao transporte público e, conseqüentemente, a mobilidade urbana no município, beneficiando diretamente cerca de 480 mil pessoas, e será acompanhado de uma série de intervenções urbanas que se fazem necessárias devido à complexidade do sistema BRT.



“Nossa perspectiva é que essa seja uma solução para o transporte público e tráfego de veículos e pessoas para os próximos 40 ou 50 anos. Em cerca de 30 meses, essa cidade será totalmente diferente no que diz respeito a mobilidade urbana”, pontuou. No mês de maio, José Ronaldo esteve em Curitiba, cidade pioneira na implantação do BRT, para conhecer o funcionamento do sistema.
“Quando foi implantado em Curitiba (em 1979), a cidade tinha, na época, 600 mil habitantes, e possui uma topografia semelhante a de Feira de Santana. Hoje, o único problema que esse sistema apresenta é a
quantidade de pessoas em pé nos ônibus nos horários de pico. O sistema já funciona muito bem em Belo Horizonte, está sendo implantado no Rio de Janeiro, mudou a realidade da cidade de Bogotá, na Colômbia, que tinha um dos piores sistemas de transporte coletivo do mundo”, elencou.

O superintendente da Caixa observou que a melhoria na mobilidade urbana contribuirá não apenas para a qualidade de vida dos feirenses, mas também para a atração de novos investidores para o município. “Uma cidade que se movimenta melhor, atrai mais empresas para investir em diversos segmentos. Feira se tornará uma referência em movimentação e tráfego de pessoas”, declarou José Raimundo.

INTERVENÇÕES
Dentre as intervenções que serão executadas para a implantação do BRT estão à construção de viadutos e passagens subterrâneas em trechos como os cruzamentos entre as avenidas Maria Quitéria e Getúlio Vargas, e João Durval Carneiro e Presidente Dutra; a construção de 10 quilômetros de linhas exclusivas de ônibus; pavimentação de todos os corredores de tráfego em concreto armado ou concreto betuminoso usinado a quente.

BRT_China
Também será viabilizada a construção de corredores exclusivos nas avenidas João Durval e Getúlio Vargas; construção de estações tubo – com climatização, reforma das estações de transbordo e construção de outras; qualificação das calçadas; infraestrutura cicloviária e paisagismo imobiliário urbano ao longo dos corredores exclusivos de tráfego.

Outro aspecto será a implantação de equipamentos visando modernização, integração, e controle dos transportes públicos, como o sistema de controle operacional, central de controle de semáforos, controle de tráfego em tempo real, central de controle de operação do Bus Rapid Transit, controle de demandas em paradas, verificação dos fluxos reais, controle de manutenção de vias, e universalização dos dados de demanda.(Ordachson Gonçalves)

Fonte: Secom/PMFS
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Urbs Curitiba amplia acesso a informações do transporte com novo aplicativo

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

URBS conta com aplicativo para monitorar o sistema de transporte em tempo real mais áudios da notícia  Com cerca de 250 mil usuários no Brasil, foi lançado nesta sexta-feira (23) em Curitiba o aplicativo Moovit, o único no sistema crowdsourcing - alimentado com informações do passageiro em tempo real -, além de oferecer as informações de itinerários e horários.

Presente em 65 cidades, com 1,7 milhão de usuários em todo o mundo, o Moovit chega a Curitiba em parceria com a Urbs, que disponibilizou seu banco de dados. Com o Moovit, o passageiro que possua smartphone poderá compartilhar informações sobre a lotação do ônibus, se ele está limpo ou sujo, se o motorista está dirigindo bem ou não, além de acesso a dados já disponíveis no site da Urbs sobre as melhores opções de linhas, localização dos ônibus e tempo de espera.


O aplicativo foi apresentado nesta sexta-feira pelo presidente do Moovit, Omar Tellez, ao prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, e ao presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior. Eles também tiveram uma apresentação de aplicativos desenvolvidos pelos grupos curitibanos Busão Curitiba e Map Hay, que já utilizam o banco de dados da Urbs.

O prefeito disse que a nova ferramenta vai auxiliar inclusive na fiscalização da operação do transporte e no próprio planejamento. "Para o desenvolvimento de aplicativos como este e outros que já foram e estão sendo desenvolvidos na cidade, a Urbs abriu seu banco de dados, disponibilizou todas as informações necessárias e essa é a proposta, de transparência, informações abertas à população, em todas as áreas", disse ele. Fruet baixou o aplicativo no seu smartphone.

No caso do transporte, o prefeito destacou que uma série de medidas estão sendo tomadas – desde o incentivo ao desenvolvimento e lançamento de aplicativos, a grandes projetos que foram apresentados ao governo federal – para melhoria da mobilidade, buscando oferecer um serviço com cada vez de maior qualidade.

Ao apresentar o aplicativo, Omar Tellez destacou a importância do mercado brasileiro para o Moovit e disse que Curitiba era uma das grandes metas da empresa, pela qualidade do transporte coletivo, reconhecida em todo o mundo. "Trabalhamos diretamente com muitas agências de transporte coletivo e devo destacar a qualidade de Curitiba nesta área", disse ele.

Com o novo aplicativo, explica o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, o usuário do transporte coletivo terá oportunidade de participar ativamente, passando informações que serão disponibilizadas pelo aplicativo sobre as condições da viagem que ele está fazendo. A população terá mais uma ferramenta para ajudar na fiscalização do transporte coletivo. Tanto o Moovit, quanto os demais aplicativos não têm qualquer custo para o Município ou usuário.

Moovit permite que os usuários do transporte público, que possuam smartphones, compartilhem informações sobre ônibus de forma rápida, fácil e interativa, a partir de informações geradas pela sua comunidade de usuários. Ao andar com o aplicativo aberto o usuário já está contribuindo, anonimamente, com as informações, em tempo real.

Saiba mais

Dentre os recursos do aplicativo, o Moovit permite que o usuário:

•Visualize no mapa as estações mais próximas e as linhas que as atendem.
•Veja todos os horários de todas as linhas disponíveis.
•Saiba exatamente o horário da chegada de seu transporte, incluindo um mapa com a visualização da chegada de seu ônibus/trem à estação.
•Veja a melhor rota para chegar ao seu destino com base em sua preferência de transporte e com base no horário da partida/chegada de sua escolha.
•Tenha em suas mãos um guia de navegação passo a passo para chegar ao seu destino com facilidade, receba alertas sobre o caminho.
•Saiba seu tempo estimado de chegada, atualizado em tempo real e, caso necessário, novas opções de rotas alternativas.
•Visualize outros usuários Moovit no mapa, compartilhe e receba relatórios.
•Compartilhe sua viagem e tempo esperado de chegada com seus amigos e familiares.

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Informações: Urbs
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Tempo de integração aumenta nos ônibus de Cuiabá

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Entrou em vigor nesta quinta-feira (8) a lei que aumenta o tempo de integração do transporte coletivo de Cuiabá. Após o primeiro registro na catraca eletrônica, o usuário tem duas horas e meia para tomar outro ônibus. De acordo com a Prefeitura Municipal, o usuário só passará a ter o direito depois que fizer a primeira recarga, após a implantação da lei. Já para os estudantes e idosos a medida vale de forma imediata.

A lei vai ser válida até o término das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo, realizadas pela Secretaria Extraordinária (Secopa). O projeto de lei foi aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado no dia 1º de agosto. A prefeitura tinha 30 dias para colocar o projeto em vigor, mas o fez uma semana depois.

Protesto
O projeto de lei foi uma das reivindicações feitas pela população durante uma série de protestos realizados nas ruas da capital em junho, quando o maior deles chegou a reunir 45 mil pessoas. A melhoria do transporte público foi a principal cobrança. Em resposta a Câmara de Vereadores chegou a aprovar cinco projetos, sendo o retorno dos cobradores aos ônibus; o fim da exclusividade do cartão magnético de usuário para pagamento da tarifa; a extensão do benefício do passe-livre a estudantes de pós-graduação; a extensão do uso do passe-livre em qualquer horário dos dias de atividade escolar.

Contudo, somente a ampliação do tempo de integração foi aprovada pelo Executivo municipal e sancionada pelo prefeito Mauro Mendes. O principal argumento do prefeito para a decisão foi o impacto que a aprovação poderia gerar no preço da tarifa.

Informações: G1 Mato Grosso

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BRT se consolida como um dos meios de transporte mais eficientes do mundo

domingo, 28 de julho de 2013

Cotado por especialistas como uma das melhores saídas para evitar que o trânsito das grandes metrópoles chegue ao colapso, o BRT (Bus Rapid Transit) foi adotado em 35 países e em 14 cidades brasileiras, inclusive no DF, onde 220 mil pessoas deverão ser transportadas diariamente.

“O BRT é uma boa oportunidade de transporte coletivo, que tem por objetivo transportar o maior número de pessoas de forma racionalizada. É um sistema que se adequa bem a uma demanda relativamente alta e que poderá amenizar o trânsito que temos”, analisou o especialista em transporte, Paulo César Marques.

O projeto do BRT do DF (Expresso DF) terá 43,5 km de extensão e usará tecnologia de ponta, semelhante à empregada no Rio de Janeiro e São Paulo e em países como Japão, Alemanha, Chile e Estados Unidos.

De acordo com Marques, entre as melhorias que este modelo proporciona à população está a maior rapidez nos deslocamentos, uma vez que a quantidade de veículos nas ruas será reduzida com a oferta de transporte público de qualidade.
Na capital federal, esse sistema, assim como ocorreu em outras cidades, ajudará a desafogar o trânsito durante os deslocamentos entre Santa Maria/Gama e o Plano Piloto.

BENEFÍCIOS – Dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) revelam que, em média, um ônibus comum comporta até 80 passageiros, quantidade que substitui 50 automóveis ou 70 motocicletas. Os do BRT, por sua vez, chegam a carregar até 270 passageiros.

“A implantação de sistemas BRT com serviços mais rápidos e de maior qualidade iria, sem dúvida, atrair usuários de carros e motos. Essa seria uma forma, relativamente rápida, de promover, com baixo custo, melhorias no trânsito”, ressaltou o diretor administrativo e institucional da NTU, Marcos Bicalho.

Ao mesmo tempo em que acontece a diminuição de veículos nas ruas, a tendência é que os engarrafamentos sejam reduzidos e que a população ganhe mais tempo em seus deslocamentos.

O sistema BRT também afeta positivamente o meio ambiente, já que atualmente 30% dos deslocamentos são feitos em meios motorizados, que ocupam 70% das vias de circulação e comprometem, de forma significativa, a qualidade do ar com a emissão de uma série de poluentes.

“Para que tenhamos uma solução adequada para o trânsito e o meio ambiente, principalmente nos centros urbanos, é preciso estimular a população a usar o transporte coletivo. Paralelamente, é preciso oferecer melhores condições no transporte coletivo por ônibus, implantando os sistemas BRT”, defendeu Bicalho.

EXEMPLOS – As cidades brasileiras que contam com esse meio de transporte em operação, conforme levantamento da NTU são Goiânia, Uberlândia, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

No total, as 14 cidades do Brasil contam com 32 projetos do BRT e somam 554,4 km de extensão de corredores adaptados à operação dos ônibus desse serviço.

Na capital carioca, o primeiro dos quatro trechos implantados na cidade completou, em junho, um ano em operação, e o saldo, segundo o subsecretário municipal de Transportes, Carlos Eduardo Maiolino, é positivo.

“O BRT é uma das grandes apostas do governo, e vemos que a expectativa foi superada. Planejávamos transportar 100 mil pessoas por dia, em um trecho de 45km, e hoje, em funcionamento, transportamos 120 mil. Temos uma demanda 20% a mais”.

O trecho em funcionamento -TransOeste- liga as bairros de Santa Tereza (Zona Central) à Barra da Tijuca (Zona Oeste), percurso que, antes do BRT, era realizado em até 2h30 e que agora leva apenas 1h.

De acordo com o subsecretário, outras três linhas serão construídas na cidade até 2016, quando 150km de corredores exclusivos serão conectados.

Ele destaca que o BRT é superior a outros formatos de transporte coletivo: “A primeira escolha do usuário é o tempo de viagem, seguido da confiabilidade do sistema, além do conforto. Hoje temos quatro milhões de viagens de ônibus por dia, e o BRT é, sem dúvida, uma das melhores opções”.

Em nível mundial, 35 países utilizam essa tecnologia -nove deles na América Latina-, com destaque para a Cidade do México, que teve o BRT inaugurado em 2005 com a promessa de melhorar a mobilidade de 20 milhões de habitantes da área metropolitana.

O resultado desse investimento do governo mexicano foi satisfatório, de acordo com a empresa responsável pela operação do serviço, e atualmente transporta 120 mil passageiros diariamente, em 67km de faixas exclusivas, que é atendida com um ônibus a cada 1,8 minutos.

Istambul, na Turquia, também é outra cidade que apostou, desde 2007, o BRT como forma de amenizar o caos no trânsito.

Na maior cidade turca são transportados 600 mil passageiros por dia, em 42km de corredor e com 33 paradas, numa operação que conta com um ônibus a cada 60 segundos.

De volta à América Latina, Bogotá, na Colômbia, tem o sistema desde 2000, que transporta 1,690 milhões de passageiros diariamente, em 84km de extensão e 114 paradas.

A média de espera pelos ônibus é de 63 segundos e cada veículo transporta, em média, 1,5 mil pessoas por dia, segundo informações do operador do sistema colombiano.

Informações: Gov. DF
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Tarifa de ônibus em Curitiba cai para R$ 2,70

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A tarifa do transporte coletivo da Rede Integrada de Transporte de Curitiba diminuirá de R$ 2,85 para R$ 2,70 a partir de 1º de julho. A redução do valor das passagens, que atinge a rede integrada que atende a capital e mais 13 municípios da região metropolitana, foi anunciada pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT) durante uma entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (20). O valor de R$ 2,85 vigorava desde o último aumento, em março deste ano.

A medida foi anunciada pelo governante após uma série de três protestos na capital paranaense, que acompanharam uma mobilização nacional por mais qualidade nos transportes públicos nas cidades brasileiras. Na quarta-feira (19), governos de São Paulo (município e estado) e da cidade do Rio Janeiro já haviam anunciado reduções no preço das passagens.

Segundo Fruet, a redução do valor da tarifa, que é de 5,3% em relação ao atual valor da tarifa, vai custar aos cofres públicos R$ 30 milhões até fevereiro do próximo ano.

Durante a entrevista, o prefeito também fez um apelo para que não haja violência na manifestação programada para começar no início da noite desta quinta em Curitiba.

Financiamento

A Câmara de Vereadores de Curitiba vai doar parte de suas sobras orçamentárias para o financiamento do transporte coletivo da capital. De acordo com o segundo secretário da Casa, Serginho do Posto (PSDB), a Casa vai colaborar com R$ 10 milhões no ano de 2013.

Outra fonte para subsidiar o valor da nova tarifa virá do corte de publicidade da prefeitura para a Copa do Mundo de 2014. O montante, segundo Fruet, é estimado entre R$ 6 milhões e R$ 8 milhões.

Mais R$ 6 milhões a R$ 8 milhões devem vir de um incremento na fiscalização do ISS das empresas de transporte. Algo que, segundo o prefeito, já vem sendo feito há 40 dias e que já estaria dando resultados.

Informações: Gazeta do Povo

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Metrô superlotado reflete o caos do transporte público no País

sábado, 1 de junho de 2013

SÃO PAULO - As cenas do metrô superlotado em São Paulo chamam a atenção da imprensa estrangeira. A Agência de notícias Reuters distribuiu uma série de imagens dos trens lotados no horário de pico, destacando que a maior cidade brasileira enfrenta "alguns dos piores engarrafamentos do mundo".

A agência diz que, na cidade com 20 milhões de habitantes, muitos passageiros gastam até três horas para percorrer distâncias de aproximadamente 14 quilômetros na área mais rica e principal centro financeiro do País.


O trânsito da cidade de São Paulo é um dos piores do mundo, comparável ao de Bangcoc (Tailândia), Pequim e Xangai (China), Cairo(Egito), Calcutá e Chennai (Índia) e Jacarta (Indonésia).

A cidade de São Paulo tem somente 7 km por milhão de habitante, enquanto Nova York, por exemplo, tem 45 km. De acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas, a cidade de São Paulo perde em produção R$ 40 bilhões por ano, valor adicional de riqueza que poderia ser gerada, se o tempo perdido no trânsito fosse gasto no trabalho.Com o valor do prejuízo, seria possível construir 80 quilômetros de metrô por ano.

O prejuízo é  distribuído democraticamente entre empresas, governo e população. Como as pessoas desperdiçam entre duas e três horas por dia no trânsito, isso significa que, no decorrer de um mês, elas passaram pelo menos dois dias dentro do ônibus ou do carro.

Em abril, o Estadão mostrou que a superlotação do metrô de São Paulo já chegou às ruas. Na Linha 3-vermelha, os passageiros esperam até 30 minutos do lado de fora para ultrapassar as catracas das estações na zona leste - o trajeto entre Itaquera e Sé é percorrido, em média, em 50 minutos.

As filas gigantescas tomam as passarelas - todas descobertas - e invadem as calçadas. O problema afeta principalmente as estações que dão acesso ao Itaquerão, o estádio do Corinthians que terá jogos da Copa no ano que vem.

Se a situação da cidade já é difícil em dias normais, a vida dos passageiros pode ficar ainda mais complicada na terça-feira, dia 4, quando os funcionários do metrô prometem entrar em greve geral.Juntos, Metrô e CPTM transportam cerca de 7 milhões de pessoas por dia.

Informações: Estadão
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