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Transporte coletivo em Porto Velho ganha novas linhas para atender a Zona Sul

quarta-feira, 18 de outubro de 2023


Cinco novas linhas de ônibus do transporte coletivo começaram a circular em Porto Velho nesta terça-feira (17). De acordo com a prefeitura, o objetivo é reforçar o atendimento à Zona Sul da cidade.

As novas linhas implementadas foram:

Guaporé 221,
Interbairros 030,
Interbairros 040,
Grande Circular A e
Grande Circular B - via Porto Velho Shopping

Anteriormente, quatro linhas atendiam essa região da cidade, sendo elas Norte Sul, Cohab Floresta, Novo Horizonte e Cidade Nova.

Apesar do foco ser a região sul, as linhas Interbairros devem percorrer partes das outras zonas da cidade.

Outras zonas
Segundo a Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran), a Zona Leste deve ser a próxima a receber melhorias, devido o aumento no número de passageiros e a entrega de casas populares na região.

Na região norte, a linha Alphaville 310 foi desmembrada e deve passar a ter ônibus próprio, enquanto a linha Nova Esperança 313 passou a ter dois veículos.

Rotas dos ônibus
As rotas das linhas dos ônibus podem ser consultadas no site da Semtran ou no do Consórcio COMPVH. No site da empresa também é possível fazer a recarga do ComCard.

O transporte coletivo da capital também está em no aplicativo CittaMobi, que mostra as rotas e os horários dos ônibus em cada ponto.

Informações: G1 RO
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Última rodada de testes com ônibus elétricos começa na quarta-feira em Curitiba

terça-feira, 3 de outubro de 2023

O prefeito em exercício Eduardo Pimentel lançou, nesta segunda-feira (2/10), a última rodada de testes com ônibus elétricos em Curitiba, que servirão de referência para a compra dos primeiros veículos do gênero para o transporte coletivo da capital.
Nesta última etapa serão avaliados dois veículos: um articulado com capacidade para 140 passageiros, da marca Eletra; e um padron para transportar 85 passageiros, da Marcopolo. Os dois ônibus começarão a ser testados na quarta-feira (4/10) nas linhas Interbairros II  (com passageiros) e Centenário Campo Comprido (sem passageiros). As avaliações vão até 31 de outubro.

Quase 100 mil pessoas já andaram de ônibus elétrico em testes em Curitiba
Linha Turismo de Curitiba terá tarifa a R$ 6 para moradores durante a primavera
“A transição de matriz energética é um compromisso meu e do prefeito Rafael Greca, pensando na sustentabilidade, na redução da emissão de poluentes e na modernização do transporte coletivo”, disse Pimentel.

Até junho de 2024, 70 elétricos devem ser integrados à frota para trafegarem nas linhas Interbairros II e Ligeirinhos, com investimentos de R$ 200 milhões.

A eletrificação da frota é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes. A meta é que 30% da frota de ônibus de Curitiba seja de emissão zero até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050.

Outros testes
Já foram testados, desde abril, quando começaram as avaliações, veículos das marcas BYD, Eletra (dois modelos), Marcopolo e Volvo. Cerca de 100 mil pessoas já se deslocaram na capital em veículos elétricos.  

No teste, são avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

O articulado Eletra que começa a circular nesta semana é o terceiro veículo da marca a ser testado e o padron Marcopolo o segundo da montadora de Caxias do Sul (RS). O primeiro tem autonomia de 200 quilômetros e tempo de recarga de 3 a 4 horas. Já o Marcopolo tem autonomia de 280 quilômetros e recarga de 2 a 4 horas.

Tecnologia nova
O projeto de descarbonização da frota do transporte público prevê testes técnicos, edital de compra dos veículos e ainda a infraestrutura de recarga dos veículos na cidade.

“Estamos iniciando o processo de migração para a matriz elétrica, não poluente. Trata-se de uma tecnologia nova, que precisa ser avaliada dentro da realidade do transporte coletivo. O teste técnico é muito importante para medir qual é a performance dos diversos modelos elétricos, mapear resultados e ainda verificar possíveis desafios”, afirmou Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Com a compra dos veículos, o município vai preparar a infraestrutura de apoio, com a implantação de melhorias viárias, requalificação de ruas, estações-tubo e pontos de recarga nas garagens das empresas de ônibus e em áreas públicas da capital.

Inter 2
O plano de eletromobilidade tem como âncoras os projetos das linhas Inter 2, Interbairros II e Leste-Oeste, com financiamentos externos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do New Development Bank (NDB).

“Uma das portas de entrada da frota elétrica será o novo Inter 2, no qual temos um grande investimento internacional e que vai representar um salto na qualidade do transporte. Inclusive lanço neste quarta-feira duas ordens de serviços de R$ 150 milhões no Xaxim e no Tarumã para obras do Inter 2 de requalificação do pavimento e correção geométrica para a preparação para a nova linha”, adiantou Pimentel.

Conforto
O prefeito em exercício conheceu os dois ônibus e cumprimentou os motoristas que vão dirigir os veículos, como Marinei Aparecida de Lima, de 48 anos, que participa pela segunda vez dos testes.

“Já dirigi um outro elétrico e é muito confortável e silencioso. Muito bom tanto para quem dirige quanto para quem é passageiro” afirmou Marinei, que é motorista há nove anos.

Tarifa
Mesmo com a entrada em operação dos ônibus elétricos em 2024 não haverá aumento da tarifa cobrada ao usuário, reforçou Pimentel. “Os custos do transporte coletivo são um desafio, mas a Prefeitura vem fazendo um trabalho muito forte para reduzir a tarifa técnica, para manter o subsídio e garantir uma tarifa justa com um serviço de qualidade”, disse.

Segundo o presidente da Urbs, apesar de ter maior custo de aquisição, o veículo elétrico tem menor custo de manutenção e uma vida útil entre 16 e 18 anos, contra dez anos dos modelos a combustão.

Informações: URBS

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Quase 100 mil pessoas já andaram de ônibus elétrico em testes em Curitiba

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Quase 100 mil pessoas já tiveram oportunidade de se deslocar em um ônibus 100% elétrico em teste em Curitiba. Desde abril, quando começaram as avaliações, 97.980 passageiros já andaram de ônibus elétrico, segundo a Urbanização de Curitiba (Urbs).

Já foram testados cinco veículos das marcas BYD, Eletra, Marcopolo e Volvo. Neste momento está em teste o da Volvo, na linha Interbairros II, uma das mais importantes de Curitiba, que transporta 65 mil pessoas por dia e tem 42,5 quilômetros de trajeto.  

O projeto da Prefeitura prevê a substituição gradativa dos ônibus a combustão pelos elétricos na frota urbana.

Os ônibus
Além de não poluente, com zero emissões, o ônibus elétrico vem caindo no gosto dos usuários, que estão tendo uma amostra de como será a tecnologia que começa a ser integrada à frota da cidade a partir de 2024. Até 2030, 30% da frota será elétrica, percentual que subirá para 100% em 2050.

“Eu já andei de ônibus elétrico várias vezes e gosto porque ele é confortável, é melhor que o ônibus tradicional”, elogia José Rosimauro, 41, porteiro.

“O elétrico é ótimo, faz muito menos barulho, e na volta do trabalho para casa isso é muito melhor. Sempre fico feliz quando vejo que o ônibus que vou pegar é elétrico”, diz Edvaldo Junior, 28, promotor de vendas.

O técnico de manutenção Jonathan Ananias, 30 anos, pegou pela primeira vez um ônibus elétrico na última terça-feira (26/9) no Terminal Hauer.

“Eu já tinha andado no ônibus híbrido, mas nesse é a primeira vez. São muito importantes essas inovações que cuidam do meio ambiente e Curitiba é sempre a melhor nessas coisas. Isso é mais uma prova da qualidade do transporte público da cidade”.

A técnica de laboratório Cíntia Resnauer, 49, também fez sua estreia no ônibus elétrico. “Esse tipo de coisa melhora muito a cidade, para a população e, principalmente, para o meio ambiente. É minha primeira vez no ônibus elétrico e estou gostando.”

Transição da matriz energética
“Curitiba é a primeira cidade do País a executar testes estruturados de ônibus elétricos. O município vem se preparando, de maneira organizada, para a transição da matriz energética”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs, que gerencia o transporte coletivo na capital.

Os primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar oficialmente no transporte coletivo a partir de junho de 2024. A Prefeitura já anunciou que serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus – 42 tipo padron e 28 articulados - que devem ser integrados à frota do município para trafegar nas linhas Interbairros 2 e Ligeirinhos.  

Testes
Os testes técnicos vão até o fim de outubro e nas próximas semanas devem entrar em avaliação um veículo articulado Eletra e um padron Marcopolo, adianta Celso Ferreira Lucio, gestor da área de especificação e inspeção da frota. Segundo ele, nos testes são avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

O projeto de descarbonização da frota do transporte público prevê testes técnicos, edital de compra dos veículos e ainda a infraestrutura de recarga dos veículos na cidade.

Segundo Maia Neto, além da sustentabilidade e da redução do impacto ambiental e do conforto para os passageiros, o ônibus elétrico traz vantagens econômicas, com reflexo na tarifa no médio prazo. "O custo de aquisição é maior, mas se dilui ao longo do tempo e o custo de manutenção é menor. Nossos estudos mostram que, dentro de cinco anos, os custos já serão mais vantajosos que os do diesel", afirma.

Informações: URBS

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Curitiba vai investir R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus elétricos

terça-feira, 12 de setembro de 2023

O plano de eletromobilidade para o transporte coletivo de Curitiba foi apresentado na 70ª Reunião do Conselho da Cidade de Curitiba (Concitiba), que ocorreu no auditório da Urbanização de Curitiba (Urbs), no bairro Jardim Botânico.

Representantes da Urbs traçaram um panorama do programa de eletrificação da frota do município, que prevê que 30% dos ônibus de Curitiba sejam de emissão zero até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050. Os membros do Concitiba também puderam fazer questionamentos sobre o tema e após a reunião conheceram o funcionamento do Centro de Controle Operacional (CCO), que faz o monitoramento do transporte coletivo na capital.

Eletromobilidade
“A migração da matriz energética é um processo complexo e desafiador, que será implantado de forma gradativa e muito responsável no município de Curitiba”, diz Aldemar Venâncio, diretor de operações da Urbs.

O projeto de descarbonização da frota do transporte público de Curitiba prevê testes técnicos, edital de compra dos veículos e ainda a infraestrutura de apoio e recarga dos veículos na cidade.
Os primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar em Curitiba a partir de junho de 2024. Serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus que devem ser integrados à frota do município para circular nas linhas Interbairros II e nos Ligeirinhos.

A Prefeitura de Curitiba também vem testando veículos elétricos. Até outubro, seis empresas devem executar testes com nove ônibus elétricos em Curitiba.

“Curitiba é a primeira cidade do País a fazer um teste estruturado e técnico de ônibus elétricos. Estamos aprendendo com os testes e com as empresas e fornecedores. São muitos desafios, mas estamos trabalhando para oferecer uma solução de eletromobilidade sólida, confiável e benéfica para a população”, diz Thiago Marquardt, gestor da área de inovação da Urbs.

Segundo Celso Ferreira Lucio, gestor da área de especificação e inspeção da frota, a intenção é fazer o maior número de testes possíveis com as mais diversas marcas antes de introduzir os veículos em linha definitivamente.

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico funciona a bateria, que é carregada durante um período de duas a quatro horas, em média e tem autonomia de cerca de 250 quilômetros. “É muito importante uma apresentação como essa da Urbs. O cidadão comum muitas vezes não tem ideia da pesquisa e do estudo necessário para uma troca de tecnologia como essa para trazer a melhor alternativa para a nossa cidade”, diz Sheila Branco, secretária executiva do Concitiba.

Um dos principais instrumentos de participação popular de planejamento e gestão urbana, o Concitiba é formado por representantes da municipalidade, entidades de classe, associações de moradores, poder legislativo, universidades e sociedade civil organizada e delibera sobre prioridades do planejamento urbano, sob a ótica do cidadão curitibano.

Informações: URBS
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Curitiba lança testes com ônibus elétrico da Volvo

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

A Prefeitura de Curitiba lançou, nesta terça-feira (29/8), o início dos testes técnicos com o ônibus 100% elétrico da Volvo, dentro do programa de descarbonização da frota do transporte público da capital. Durante o evento de apresentação do veículo no Parque Barigui, a Volvo anunciou ao prefeito Rafael Greca investimentos futuros de R$ 250 milhões para produção dos primeiros ônibus elétricos na fábrica da montadora na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

“Nós temos muito orgulho da fábrica da Volvo em Curitiba, temos uma história de desenvolvimento e parceria em soluções de mobilidade. Curitiba está empenhada, com muito entusiasmo, em promover a descarbonização. Os ônibus elétricos, não poluentes e mais confortáveis para a população, são o futuro do transporte coletivo da nossa cidade”, afirmou Greca.

O projeto para desenvolvimento de uma plataforma local já está em andamento, segundo o presidente da Volvo Buses na América Latina, André Marques. “Curitiba é onde fica nossa fábrica e nossa sede no continente. Temos uma longa parceria com a cidade no desenvolvimento de ônibus para o sistema de transporte de passageiros, que virou referência no mundo em BRT (Bus Rapid Transit), com os articulados e biarticulados Volvo. Tenho certeza que com os ônibus elétricos seguiremos esse mesmo caminho bem-sucedido. Teremos em breve ônibus elétricos em produção em Curitiba”, completou ele.

Futuro
Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é considerado o futuro da mobilidade nas grandes cidades e é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes. A meta é que 30% da frota de ônibus de Curitiba seja de emissão zero até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050.

O plano de eletromobilidade também integra o Programa de Mobilidade Sustentável de Curitiba, que tem como âncora os projetos das linhas Inter 2, Interbairros II e Leste-Oeste, com financiamentos externos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do New Development Bank (NDB).

O projeto de descarbonização da frota do transporte público prevê testes técnicos, edital de compra dos veículos e ainda a infraestrutura de recarga dos veículos na cidade.
O vice-prefeito e secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, adiantou que já trabalha em parceria com a Companhia Paranaense de Energia (Copel) para estabelecer uma estrutura de recarga para o projeto de eletrificação da frota curitibana. "Estamos em tratativas finais para desenvolver um programa de abastecimento para o programa de eletromobilidade da nossa cidade", disse.

Os primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar, no entanto, a partir de junho de 2024. Serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus que devem ser integrados à frota do município para circular nas linhas Interbairros II e nos Ligeirinhos.

“Curitiba é a primeira cidade do País a executar testes estruturados de ônibus elétricos. Até outubro, seis empresas devem executar testes com nove ônibus elétricos em Curitiba. Além de BYD, Eletra e Marcopolo, que já fizeram testes, e Volvo, que inicia agora, Mercedes e Higer também devem apresentar seus veículos”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo na cidade.

Nos testes, o ônibus Volvo BZL vai circular, a partir da primeira quinzena de setembro, nas linhas Inter 2 e Interbairros II que transportam 135 mil pessoas por dia. Os testes devem durar ao menos 30 dias.

O chassis elétrico BZL Volvo que entra em teste foi fabricado na matriz do grupo na Suécia e adaptado aos padrões de Curitiba. A capital é a primeira cidade a testar o modelo na América Latina. Na sequência, a Volvo pretende demonstrar o seu modelo elétrico em São Paulo, Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia).

Modelo
Com capacidade para 90 passageiros e 12,6 metros, o veículo foi desenvolvido em parceria pelas equipes do Brasil e da Suécia.Com duas portas, e piso baixo, o veículo tem carroceria Marcopolo e entre 250 e 300 quilômetros de autonomia de bateria. Com tempo de recarga de duas a quatro horas, o veículo será carregado no período noturno, na garagem da empresa operadora Sorriso. O ônibus também é equipado com sistema que reduz a velocidade automaticamente próximo a espaço de grande movimento de pessoas, como terminais, próximo a escolas, hospitais e shopping centers, por exemplo.

No teste, serão avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

Parceria
A história da Volvo praticamente se confunde com o a do transporte coletivo de Curitiba. Com a montadora, o município desenvolveu, há 31 anos, o ônibus biarticulado, modelo com quatro eixos, duas articulações e capaz de transportar 250 passageiros – mais que o dobro de um veículo convencional – para circular nas canaletas exclusivas.

Durante a primeira gestão de Rafael Greca (1993-1996), foi realizada a remodelação do Eixo Boqueirão com implantação de estações-tubo nas paradas (embarque em nível e pagamento antecipado da tarifa) para dar início à operação dos biarticulados. Em 1995, durante a primeira gestão Rafael Greca (1993- 1996), os ônibus entraram em circulação no eixo Norte-Sul.

O biarticulado foi um dos responsáveis por popularizar o BRT (Bus Rapid Transit), sistema de canaletas exclusivas que tornou a capital paranaense referência mundial no transporte coletivo, com o seu modelo copiado em mais de 182 cidades em todo mundo.

No Brasil, Curitiba também foi pioneira a introduzir os ônibus híbridos da marca em 2012. O projeto atual de ônibus elétricos faz parte do mais recente ciclo de investimentos da Volvo no País: R$ 1,5 bilhão, entre 2022 e 2025.

Informações: Prefeitura de Curitiba
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Curitiba lança testes com ônibus elétricos da Volvo nesta terça-feira

segunda-feira, 28 de agosto de 2023


O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, lança nesta terça-feira (29/8) o início dos testes com o ônibus 100% elétrico da Volvo. A capital é a primeira cidade da América Latina a testar o novo veículo elétrico da marca sueca, que tem fábrica na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). 

O ônibus elétrico vai circular, a partir da primeira quinzena de setembro, nas linhas Inter 2 e Interbairros II, que transportam 135 mil pessoas por dia. 

O prefeito Rafael Greca e o presidente da Volvo Buses América Latina, André Marques, apresentam o veículo em evento seguido de entrevista coletiva no Parque Barigui sobre os planos de produção de veículos elétricos na fábrica de Curitiba.

Aviso de pauta: apresentação de ônibus elétricos
Local: Salão Barigui do Parque Barigui (Alameda Ecologica Burle Marx, S/N - Santo Inácio)
Horário: 10h30

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Urbs investe em eletromobilidade, novas tecnologias e integração metropolitana de Curitiba

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Fundada em 21 de agosto de 1963, a Urbanização de Curitiba participou ativamente do desenvolvimento da cidade nas últimas seis décadas e foi uma das responsáveis por tornar o transporte coletivo de Curitiba referência no Brasil e no mundo. Aos 60 anos, que completa nesta segunda-feira (21/8), a empresa vem se destacando por projetos inovadores, uso de novas tecnologias e soluções de mobilidade e se preparando para a próxima revolução, com a era da eletromobilidade no transporte coletivo.

“A Urbs passou por uma transição importante nos últimos seis anos, como foco em mobilidade e sustentabilidade. Não é possível pensar o transporte coletivo sem a integração metropolitana, sem a conexão com novos modais e novas matrizes energéticas e também novas formas de se relacionar com o usuário, seja na forma de pagamento, seja no acesso aos serviços”, diz o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

“Teremos muitas novidades, dos ônibus elétricos à biometria facial para identificar passageiros isentos, do pagamento por cartões de débito e crédito ao lançamento de um cartão por assinatura, que permitirá usar o transporte em horários fora do pico pagando menos”, adianta Maia Neto.

Internamente, funcionários, gestores e diretores vêm participando, ao longo deste ano, da criação de um novo planejamento estratégico da empresa, com foco em eficiência, performance e definição de metas futuras.

Um dos objetivos é que até 2030, 30% da frota de ônibus será composta de veículos zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050.

Os primeiros testes técnicos com ônibus iniciaram neste ano e até junho de 2024, 70 veículos devem entrar em operação na linha Interbairros II e nos ligeirinhos, com investimentos de cerca de R$ 200 milhões. A estratégia da empresa também é eletrificar a frota de táxi, setor que também já testa veículos na capital.

“A nova concessão do transporte coletivo, prevista para 2025, já contemplará esse objetivo de reduzir emissões, aumentar a integração metropolitana e promover maior conforto para a população, com um deslocamento rápido, seguro e a um preço justo”, diz Maia Neto.

Inovação
A Urbs também vem investindo fortemente em novas tecnologias, como novos meios de pagamento no transporte coletivo, que passou a aceitar dispositivos por aproximação como cartões de débito, crédito, celulares e relógios inteligentes. São mais de 13 milhões de utilizações desde março de 2022. Atualmente, 92% das passagens do sistema são pagas por cartões (transporte, débito e crédito), o que contribuiu para aumentar a segurança do usuário, com menor circulação de dinheiro. O número de assaltos no transporte coletivo caiu 89% desde 2019.

Integração e obras
Um dos destaques dos últimos anos foi a retomada da integração metropolitana, a partir de 2017, beneficiando os quase 2,5 milhões de passageiros que ingressam no sistema por mês, além de investimentos em melhorias.

Com maior investimento em obras dos últimos cinco anos, de R$ 6,5 milhões, o município fez, em 2022, a reforma do Terminal Cabral, um dos maiores da cidade, e revitalizou 85 estações-tubo. E em 2023, deve iniciar uma nova etapa de melhorias, contemplando mais 120 estações-tubo. 

Para facilitar a vida do usuário, vai ampliar, até o fim do ano, para todos os terminais, a possibilidade de carregamento de crédito nos cartões transporte e colocar em operação novas linhas de ônibus.

Também até dezembro, entra em operação o Ligeirão Norte/Sul, com a extensão do Ligeirão Santa Cândida/Praça do Japão até o Pinheirinho, que vai reduzir em 50% o tempo deslocamento até o terminal na região Sul da cidade.

As novidades não param por aí. Estão previstas ainda a nova linha Inter II e o novo Eixo Leste/Oeste e a empresa também se prepara para testar estações-tubo autônomas e, no futuro não distante, possibilitar a integração com outros modais, como bicicletas.

“O nosso objetivo é continuar a criar soluções de mobilidade. Manter o legado histórico histórico da empresa, mas com um olhar atento para o futuro, fazendo de Curitiba uma cidade cada vez mais inteligente e que olha para as necessidades dos seus cidadãos”, diz Maia Neto.
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Testes com ônibus elétrico em Curitiba tem nova fase e novo modelo

sexta-feira, 21 de julho de 2023

O prefeito Rafael Greca anunciou na manhã desta segunda-feira (17/7), na praça 29 de Março, nas Mercês, mais uma etapa de testes com ônibus 100% elétrico no transporte coletivo da capital. O ônibus Eletra, tipo padron, de 15 metros, começa a rodar com passageiros na próxima semana na linha Interbairros II, que transporta 65 mil pessoas por dia e tem 42,5 quilômetros de trajeto.

É o segundo modelo da montadora brasileira a ser testado na capital. A Prefeitura também avaliou o desempenho do Eletra padron de 12 metros por cerca de 30 dias.

“Aqui, na Praça 29 de Março, nesse marco que simboliza o passado com a fundação de Curitiba, estamos ao lado do marco que simboliza o futuro da nossa cidade, que é o ônibus elétrico”, disse o prefeito.

A meta é que 30% da frota de ônibus de Curitiba seja de emissão zero até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050.

Pouco antes de lançar a nova etapa de testes, o prefeito anunciou o início do serviço de bicicletas compartilhadas na capital. Na sequência, Greca inaugurou um novo modelo de placas de ruas. “O futuro do transporte é a eletromobilidade. Os ônibus elétricos têm emissão zero de CO2, não tem ruído e ainda trazem mais conforto para os passageiros”, completou.

Nova concessão
A Eletra integra o cronograma de testes que servirão de base para o edital de compra dos ônibus elétricos da capital já dentro do novo contrato de concessão, a partir de 2025.

Os primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar, no entanto, a partir de junho de 2024. Serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus que devem ser integrados à frota do município para circular nas linhas Interbairros II e nos Ligeirinhos.
Curitiba iniciou a série de testes técnicos em abril, com a chinesa BYD, que trouxe o seu ônibus elétrico articulado. Além da BYD e da Eletra, a gaúcha Marcopolo também fez sua estreia nos testes e desde o final de junho está rodando com seu ônibus padron na linha Interbairros II.

“Teremos dois modelos em teste no Interbairros II nos próximos dias. A ideia é fazer testes na mesma linha para que tenhamos uma mesma base de comparação entre as marcas, podendo avaliar performance nas mesmas condições de trabalho”, explicou o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto.

Serão avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

Até outubro, seis empresas devem executar testes com nove ônibus elétricos em Curitiba. Além de BYD, Eletra e Marcopolo, estão previstos testes com Volvo, Mercedes e Higer.

O modelo Eletra XY045, do tipo padron, tem capacidade para até 78 passageiros. O chassis é Scania, a carroceria é Caio, o motor e a bateria são Weg. A autonomia é de 220 a 250 quilômetros e as baterias do veículo serão carregadas de duas a quatro horas no período noturno na garagem da empresa Redentor. Sete motoristas, sendo três mulheres, foram treinados para dirigir o veículo

Com capital 100% nacional, a Eletra tem fábrica em São Bernardo do Campo (SP), com capacidade para produzir 1,8 mil elétricos por ano.

Informações: Bem Paraná
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Prefeitura de Curitiba lança mais uma etapa de testes com ônibus elétricos da Eletra

terça-feira, 18 de julho de 2023

O prefeito Rafael Greca anunciou na manhã desta segunda-feira (17/7), na praça 29 de Março, nas Mercês, mais uma etapa de testes com ônibus 100% elétrico no transporte coletivo da capital. O ônibus Eletra, tipo padron, de 15 metros, começa a rodar com passageiros na próxima semana na linha Interbairros II, que transporta 65 mil pessoas por dia e tem 42,5 quilômetros de trajeto.

É o segundo modelo da montadora brasileira a ser testado na capital. A Prefeitura também avaliou o desempenho do Eletra padron de 12 metros por cerca de 30 dias.  

“Aqui, na Praça 29 de Março, nesse marco que simboliza o passado com a fundação de Curitiba, estamos ao lado do marco que simboliza o futuro da nossa cidade, que é o ônibus elétrico”, disse o prefeito.

A meta é que 30% da frota de ônibus de Curitiba seja de emissão zero até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050.

Pouco antes de lançar a nova etapa de testes, o prefeito anunciou o início do serviço de bicicletas compartilhadas na capital. Na sequência, Greca inaugurou um novo modelo de placas de ruas. "O futuro do transporte é a eletromobilidade. Os ônibus elétricos têm emissão zero de CO2, não tem ruído e ainda trazem mais conforto para os passageiros", completou. 

Nova concessão
A Eletra integra o cronograma de testes que servirão de base para o edital de compra dos ônibus elétricos da capital já dentro do novo contrato de concessão, a partir de 2025.

Os primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar, no entanto, a partir de junho de 2024. Serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus que devem ser integrados à frota do município para circular nas linhas Interbairros II e nos Ligeirinhos.

Curitiba iniciou a série de testes técnicos em abril, com a chinesa BYD, que trouxe o seu ônibus elétrico articulado. Além da BYD e da Eletra, a gaúcha Marcopolo também fez sua estreia nos testes e desde o final de junho está rodando com seu ônibus padron na linha Interbairros II.

“Teremos dois modelos em teste no Interbairros II nos próximos dias. A ideia é fazer testes na mesma linha para que tenhamos uma mesma base de comparação entre as marcas, podendo avaliar performance nas mesmas condições de trabalho”, explicou o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto.

Serão avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).
Até outubro, seis empresas devem executar testes com nove ônibus elétricos em Curitiba. Além de BYD, Eletra e Marcopolo, estão previstos testes com Volvo, Mercedes e Higer.

O modelo Eletra XY045, do tipo padron, tem capacidade para até 78 passageiros. O chassis é Scania, a carroceria é Caio, o motor e a bateria são Weg. A autonomia é de 220 a 250 quilômetros e as baterias do veículo serão carregadas de duas a quatro horas no período noturno na garagem da empresa Redentor. Sete motoristas, sendo três mulheres, foram treinados para dirigir o veículo

Com capital 100% nacional, a Eletra tem fábrica em São Bernardo do Campo (SP), com capacidade para produzir 1,8 mil elétricos por ano.

Informações: URBS
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Curitiba vai testar ônibus elétrico da Marcopolo na linha Interbairros II na próxima semana

domingo, 2 de julho de 2023

A Prefeitura de Curitiba começa na próxima semana os testes com um ônibus 100% elétrico da brasileira Marcopolo. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (28/6) pelo prefeito Rafael Greca durante a apresentação do veículo no Passeio Público, no Centro.

Os testes serão inicialmente na linha Interbairros II - que transporta 65 mil pessoas por dia e tem 42,5 quilômetros de trajeto -, e devem durar 30 dias.

"Trouxemos o ônibus da Marcopolo para ser apresentado aqui, no Passeio Público, o primeiro pulmão verde de Curitiba, fundado em 1884, e que é tão querido pelos curitibanos. Os ônibus elétricos, não poluentes e mais confortáveis para a população, são o futuro do transporte coletivo da nossa cidade", disse Greca.

"Nosso entendimento é testar todos os modelos disponíveis no mercado e colocarmos em operação os primeiros ônibus elétricos em pelo menos uma grande linha da cidade até meados do próximo ano", completou.
O prefeito estava acompanhado do presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, do presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, e do gerente comercial da Marcopolo, Alexandre Cervelin.

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes. Até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero; alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), alinhado às ações globais de sustentabilidade.

"O objetivo é melhorar a qualidade de vida do morador de Curitiba, com um transporte coletivo eficiente, sem emissões, que percorra os trajetos em menos tempo e com uma tarifa justa", completou o presidente da Urbs.

A Marcopolo, com sede em Caxias do Sul (RS), é a terceira montadora a executar testes técnicos com ônibus 100% elétricos no transporte coletivo da capital. A Prefeitura está testando também o ônibus articulado da chinesa BYD, desde abril, e um padron da brasileira Eletra, desde maio. Os testes dessas empresas se encerram nesta semana.

Seis empresas devem executar testes com nove ônibus elétricos em Curitiba. Além de BYD, Eletra e Marcopolo, estão previstos testes com Volvo, Mercedes e Higer. Os testes servirão de base para o edital de compra dos primeiros ônibus elétricos da capital em 2024.

A Prefeitura prevê investir R$ 200 milhões na aquisição de 70 ônibus que devem ser integrados à frota do município até o fim de junho do próximo ano. Os ônibus elétricos comprados vão trafegar, inicialmente, nas linhas Inter II e Interbairros 2, que transportam, juntas, cerca de 200 mil pessoas por dia.

Modelo
A Marcopolo trouxe para Curitiba o modelo padron Attivi Integral, o primeiro ônibus elétrico da marca, com chassi e carrocerias próprios e integrante do projeto de descarbonização da multinacional brasileira. Lançado em 2022, o ônibus tem 12,95 m de comprimento, capacidade para 60 passageiros em pé e 25 sentados.

Com montagem total pela Marcopolo e mais da metade de componentes nacionais em chassis (57%) e carroceria (96%), o ônibus obteve o selo de 100% produto nacional pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). 

"Esse veículo que começa a ser testado pela Prefeitura é o nosso primeiro modelo de ônibus elétrico, levou cinco anos para ser desenvolvido pela engenharia da empresa e agora está pronto para a comercialização. Temos 30 ônibus para pronta entrega e outros 100 que já possuem componentes e que podem ser montados até o fim do ano", disse Alexandre Cervelin, diretor comercial da Marcopolo.
Segundo ele, o desenvolvimento tecnológico e o aumento da demanda devem fazer essa indústria crescer muito nos próximos anos, inclusive com a redução dos custos da bateria, hoje o item de maior peso na definição do preço dos ônibus elétricos. Fundada há 73 anos em Caxias do Sul, a empresa tem fábricas nos cinco continentes e presença em mais de 100 países.

O ônibus Marcopolo conta com baterias na traseira e no teto, quatro câmeras de monitoramento para gravação de imagens e ainda dois lugares para passageiros em cadeiras de rodas, que embarcam por uma rampa de acesso instalada na porta do meio. O carregamento das baterias, que leva entre duas e quatro horas, será realizado na sede da empresa São José, que vai operar o veículo. A autonomia é estimada de 230 a 280 quilômetros. 

Ao todo 16 motoristas, dos quais seis mulheres, estão sendo treinados para operar o veículo. Na manhã desta quarta-feira, foi a vez da Gilza Meldola, de 44 anos, conhecer a tecnologia. Depois de trabalhar mais de dez anos como cobradora, ela está há cinco anos atuando como motorista de ônibus. "É uma emoção conhecer um ônibus elétrico, nunca tinha entrado em um. Estou muito feliz", afirmou. 

Informações: URBS
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Novas opções de integração temporal ficam disponíveis no transporte coletivo de Blumenau

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Dando continuidade à implantação gradativa da Bilhetagem Temporal, a partir do dia 26 de junho o Transporte Coletivo de Blumenau inicia a quinta fase do sistema de integração fora dos Terminais Urbanos. Serão mais três linhas de ônibus inclusas na possibilidade de bilhetagem fora dos terminais com diversas opções de conexão em outras localidades da cidade.

Atualmente o sistema registra uma média de 240 integrações diárias sendo feitas pelos passageiros. Com as novas opções esse número deve crescer, pois com a quinta fase serão 38 linhas ativas de forma temporal, totalizando 116 opções de conexões entre si.

O benefício, que já impacta positivamente no tempo de deslocamento dos usuários, também estará disponível, a partir de segunda, nas regiões que compreendem o Complexo do Badenfurt, a Ponte do Salto e a Avenida Castelo Branco ao lado da Prefeitura de Blumenau.

Utilizando o sistema de integração fora dos terminais, o passageiro ganha uma economia de tempo que varia de 30 minutos, fora dos horários de pico, para até 1h nos horários em que o trânsito tem grande fluxo. É importante lembrar que para fazer a integração é necessário o uso do cartão do Transporte Coletivo, como: vale transporte, vale estudante e passe fácil.

"Nosso objetivo é constante no sentido de melhorar cada vez mais o transporte coletivo de nossa cidade. Pensando nisso, além dos novos ônibus que Blumenau vai receber a partir de agosto e do projeto para aumento da segurança dos passageiros, seguimos com medidas internas como as formas de integração temporal. Tudo isso facilita a vida de quem utiliza os ônibus da nossa cidade trazendo cada vez mais benefícios" finaliza o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt.

Como funciona:
Com o serviço, o usuário do transporte coletivo pode descer em um ponto fora dos Terminais Urbanos e embarcar em outra linha pré-determinada para seguir viagem ao seu destino com mais agilidade e sem a necessidade de desconto em uma segunda passagem.

O serviço funciona apenas com as matrizes de integração pré-definidas, com linhas específicas. Além disso, cada linha tem um tempo determinado entre 20, 30, 45 e 60 minutos para a realização da operação, levando em conta o horário em que o cartão foi utilizado no primeiro ônibus.

A integração é válida de segunda a sexta-feira e sempre de ônibus para ônibus. O limite de integrações temporais é de duas vezes ao dia, com até dois ônibus de linhas diferentes. 
Confira abaixo as linhas da quinta fase, disponíveis para integração a partir do dia 26 de junho:

Troncal 10 - Via Rua São Paulo
Sentido Aterro/Fonte/Garcia, com integração em até 30 minutos na região:
- Rua São Paulo x Rua Avenida Beira Rio, próximo ao Posto de Combustível e a Prefeitura de Blumenau.
Com integração válida para as linhas 30 (Via Governador Jorge Lacerda) e 31 (Via Rua dos Caçadores), no sentido Fonte/Velha.

Troncais 30 (Via Governador Jorge Lacerda) e 31 (Via Rua dos Caçadores)
Sentido Fonte/Velha, com integração em até 60 minutos na região:
- Rua Henrique Weise, BR-470, Complexo do Badenfurt, Instituto Federal Catarinense (IFC), Santa Clara Veículos e LogHaus.
Com integração válida para as linhas 124 (Felipe Bauler), 151 (Testo Salto), 153 (Salto do Norte) e 154 (Divisa Indaial), no sentido Aterro/Bairro.

Troncal 12 (Via Escola Agrícola)
Sentido Fonte/Aterro, com integração em até 30 minutos na região:
- Rua Bahia, na altura do nº 2.300 e Ponte do Salto, ao lado do Posto de Gasolina.
Com integração válida para a linha 300 (Interbairros I - Via Rua Bahia), no sentido Fortaleza/Velha.

Linha 902 (Loteamento Primavera)
Sentido Bairro/Terminal Água Verde, com integração em até 45 minutos na região:
- Rua Bahia, na altura do nº 2.291 e Ponte do Salto, ao lado do Posto de Gasolina.
Com integração válida para a linha troncal 12 (Via Escola Agrícola), no sentido Aterro/Fonte.

Linhas 704 (Passo Manso) e 901 (Divinópolis)
Sentido Terminal Proeb/Terminal Água Verde, com integração em até 45 minutos na região:
- Rua Bahia, na altura do nº 2.291 e Ponte do Salto, ao lado do Posto de Gasolina.
Com integração válida para a linha troncal 12 (Via Escola Agrícola), no sentido Aterro/Fonte.

Linha 308 (Bernardo Reiter)
Sentido Terminal Velha/Terminal Água Verde, com integração em até 45 minutos na região:
- Rua Bahia, na altura do nº 2.291 e Ponte do Salto, ao lado do Posto de Gasolina.
Com integração válida para a linha troncal 12 (Via Escola Agrícola), no sentido Aterro/Fonte.

Linha 300 (Interbairros I - Via Rua Bahia)
Sentido Terminal Velha/Terminal Fortaleza, com integração em até 25 minutos na região:
- Rua Bahia, na altura do nº 2.291 e Ponte do Salto, ao lado do Posto de Gasolina.
Com integração válida para a linha troncal 12 (Via Escola Agrícola), no sentido Aterro/Fonte.

Linha 905 (Leite Trevo)
Sentido Bairro/Terminal Água Verde, com integração em até 30 minutos na região:
- Rua Bahia, na altura do nº 2.291 e Ponte do Salto, ao lado do Posto de Gasolina.
Com integração válida para a linha troncal 12 (Via Escola Agrícola), no sentido Aterro/Fonte.

Informações: SETERB
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Passageiros aprovam comodidades e silêncio do ônibus elétrico em teste em Curitiba

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Os passageiros que já tiveram oportunidade de se deslocar em um ônibus 100% elétrico em teste em Curitiba são unânimes: o veículo é mais confortável e silencioso que o movido a diesel.

Além de não poluente, com zero emissões, o ônibus elétrico vem caindo no gosto dos usuários, que estão tendo uma amostra de como será a tecnologia que começa a ser integrada à frota da cidade a partir de 2024. Até 2030, 33% da frota será elétrica, percentual que subirá para 100% em 2050.

No momento, está em teste o modelo padron da fabricante brasileira Eletra, que está trafegando na linha Interbairros II, com passageiros. Os testes começaram na última segunda-feira (22/5) e devem durar de 20 a 30 dias.
A linha Interbairros II, uma das mais importantes de Curitiba, transporta 65 mil pessoas por dia e tem 42,5 quilômetros de trajeto. Até o fim de outubro, pelo menos oito ônibus elétricos, de diferentes fabricantes, devem ser testados na capital paranaense. 

A diarista Jussara dos Santos Alves, de 44 anos, pega o Interbairros II toda semana para ir trabalhar e não sabia que andaria no ônibus elétrico nesta quarta-feira (24/5).

"É um privilégio pegar um ônibus assim, ele é lindo e muito chique, além de ser uma delícia andar em um ônibus tão silencioso", contou Jussara.

Ar condicionado
Sueli Ribas de Taun, manicure de 61 anos, utiliza a linha diariamente para se deslocar e comentou que o ônibus elétrico é esperança de maior conforto.

"Adorei o ônibus novo, é silencioso e com o ar condicionado eu espero que o perrengue de passar calor no ônibus no verão fique no passado", avaliou Sueli.

Para quem gosta de aproveitar o tempo de locomoção no transporte público de Curitiba para utilizar o celular, o elétrico também agradou.

"O que eu mais gostei é o carregador para a bateria do celular, vai ser muito útil pra mim, porque passo o dia todo fora de casa. O ônibus também é muito bonito e agradável, espero que seja bem cuidado pelo povo", comentou Célia Belmo de Lima, de 53 anos, que trabalha com serviços gerais.

Cronograma de testes
A Eletra integra o cronograma de testes que servirão de base para o edital de compra dos primeiros ônibus elétricos da capital em 2024.

Além da Eletra, a chinesa BYD também vem executando testes em Curitiba desde fim de abril.  O ônibus BYD, do tipo articulado, no entanto, circula sem passageiros porque o posicionamento das suas portas de embarque é do lado esquerdo e não direito, como pede a operação no transporte coletivo. O veículo já passou pela linha Interbairros II e nesta semana iniciou testes no eixo leste-oeste, na linha Centenário/Campo Comprido.  Até outubro,, além da BYD e da Eletra, Volvo, Mercedes, Higer e Marcopolo farão testes em Curitiba.

Aquisição
A Prefeitura já anunciou que serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus – 42 tipo padron e 28 articulados - que devem ser integrados à frota do município até o fim de junho do próximo ano.

Os ônibus elétricos comprados vão trafegar nas linhas Inter II, Interbairros 2 e Leste-Oeste, que transportam, juntas, cerca de 370 mil pessoas por dia.

"A nossa expectativa é que os primeiros veículos elétricos comprados estejam na linha Interbairros II em meados do próximo ano. Na sequência serão usados nos Ligeirinhos", disse o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

Segundo ele, além da sustentabilidade e da redução do impacto ambiental e do conforto para os passageiros, o ônibus elétrico traz vantagens econômicas, com reflexo na tarifa no médio prazo. "O custo de aquisição é maior, mas se dilui ao longo do tempo e o custo de manutenção é menor. Nossos estudos mostram que, dentro de cinco anos, os custos já serão mais vantajosos que os do diesel", afirmou Maia Neto. 

Informações: URBS
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Prefeitura de Curitiba começa testes com ônibus elétrico da montadora Eletra

segunda-feira, 22 de maio de 2023

A Prefeitura de Curitiba começa nessa segunda-feira (22/5) os testes com um ônibus 100% elétrico da montadora brasileira Eletra. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (18/5) pelo prefeito Rafael Greca durante a apresentação do veículo na Praça do Japão, no bairro Batel. 

Os testes serão na linha Interbairros II - que transporta 65 mil pessoas por dia e tem 42,5 quilômetros de trajeto -, e devem durar de 20 a 30 dias.

"Nosso entendimento é testar todos os modelos disponíveis no mercado, dentro da nossa meta de avançar no projeto de eletromobilidade para Curitiba e a cidade merece o melhor. O ônibus elétrico não é poluente, pode ser mais rápido e traz mais conforto para a população. Curitiba está entrando na era da eletromobilidade", disse Greca.

O prefeito estava acompanhado do presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Mais Neto, do presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, e da presidente da Eletra, Milena Romano.

Cronograma de testes
A Eletra integra o cronograma de testes que servirão de base para o edital de compra dos primeiros ônibus elétricos da capital em 2024. Serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus – 42 tipo padron e 28 articulados - que devem ser integrados à frota do município até o fim de junho do próximo ano. Os ônibus elétricos comprados vão trafegar nas linhas Inter II, Interbairros 2 e Leste-Oeste, que transportam, juntas, cerca de 370 mil pessoas por dia.

"A nossa expectativa é que os primeiros veículos elétricos comprados estejam na linha Interbairros II em meados do próximo ano", disse o presidente da Urbs.

Segundo ele, além da sustentabilidade e da redução do impacto ambiental, o ônibus elétrico traz vantagens econômicas, com reflexo na tarifa no médio prazo. "O custo de aquisição é maior, mais se dilui ao longo do tempo e o custo de manutenção é menor. Nossos estudos mostram que, dentro de cinco anos, os custos já serão mais vantajosos que os do diesel", afirmou Maia Neto. 

A Eletra é a segunda montadora a executar testes técnicos com ônibus 100% elétricos no transporte coletivo da capital. A Prefeitura está testando também, desde fim de abril, o ônibus articulado da chinesa BYD, só que sem passageiros. O modelo chinês, que foi testado na linha Interbairros II, passa, na semana que vem, a ser avaliado na linha Centenário/Campo Comprido. Até outubro, além da BYD e da Eletra, Volvo, Mercedes, Higer e Marcopolo farão testes em Curitiba.

"Curitiba sempre foi referência em mobilidade urbana e estamos muito honrados em demonstrar nosso ônibus", afirmou Milena Romano, presidente da Eletra. A Eletra está trazendo inicialmente um veículo tipo padron, com 12,1 metros, e na sequência vai apresentar um ônibus maior, articulado, para trafegar em corredores.

"A eletromobilidade, essa inovação que vem ganhando o mundo, tem tudo a ver com a capital do Paraná, que sempre teve espírito inovador, a começar pelos BRTs que se popularizaram a partir da experiência daqui", disse Milena.

Capacidade
O modelo Eletra XY043, do tipo padron, tem capacidade para até 70 passageiros. A carroceria é Caio, o motor e a bateria são Weg. A autonomia é de 250 quilômetros e as baterias do veículo serão carregadas de duas a quatro horas no período noturno na garagem da empresa Redentor. 

Além do veículo que entra em teste na segunda-feira, a Eletra deve trazer mais dois veículos, um articulado e mais um padron, de 15 metros, para rodar no sistema curitibano. Os testes devem durar 60 dias (20 dias para cada veículo).

Serão avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

Motoristas
Onze motoristas, sendo sete mulheres, foram treinados para dirigir o ônibus. "É mais um aprendizado. O veículo elétrico é mais confortável tanto para o passageiro como o motorista, é silencioso, traz comodidades como ar-condicionado e tomadas para carregar celular. É muito bacana dirigir um veículo do futuro", diz Salete do Rocio, de 48 anos, motorista que dirigiu o veículo na apresentação. O elétrico vai circular entre os horários da tabela da linha Interbairros II (anti-horário).

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é considerado o futuro da mobilidade nas grandes cidades e é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes.

Até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero; alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), alinhado às ações globais de sustentabilidade.
O objetivo é melhorar a qualidade de vida do morador de Curitiba, com um transporte coletivo eficiente, sem emissões, que percorra os trajetos em menos tempo e com uma tarifa justa.

A montadora
A Eletra, de capital 100% nacional, tem fábrica em São Bernardo do Campo (SP), com capacidade para produzir 1,8 mil elétricos por ano. Segundo a empresa, é possível aumentar em 50% essa capacidade para atender a demanda do mercado. "Nos preparamos para uma produção de sete veículos dia, que pode ser duplicada rapidamente", disse Milena, que ressalta que os veículos elétricos da marca contam com mais de 90% de peças nacionais e estão adaptados às condições de tráfego do mercado brasileiro. 

informações: Prefeitura de Curitiba
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