Na ocasião, a diretora da Ceturb-GV, que administra o sistema coletivo da Grande Vitória, Denise Cadete, justificou que o reajuste se deve a um realinhamento de preços nos últimos 12 meses. A diretora afirmou que o recente aumento de 10% nos vencimentos de motoristas e de cobradores também impactou na elevação das tarifas. Mas os passageiros só começaram a sentir no bolso a alteraçao no valor da tarifa a partir da zero hora deste domingo.
A principal reclamação entre os usuários é a superlotação dos coletivos. A universitária Poliane de Souza, 22 anos, que faz o trajeto de Carapina, na Serra em direção à Capital todos os dias afirma que o problema não é o aumento, e sim, a ausência de melhorias. "A gente sabe que os motoristas precisam do aumento deles, mas não é justo porque eles não melhoraram a qualidade do Transcol. Os ônibus estão sempre lotados. Os horários de pico são sempre cansativos. O aumento deveria compensar isso daí".
"O aumento do salário não é compatível para tanto aumento que é embutido. É tarifa de ônibus que aumenta. Aumenta tudo. Chega um ponto que o aumento de salário que você teve vai todo para os aumentos. Conta de luz conta de água, aluguel, gêneros alimentícios e chega um ponto que o salário só vai achatando".
Fonte: Gazeta Online