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Em 10 anos, frota de carros no DF cresceu cinco vezes mais que população

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Em 10 anos, a frota de veículos do Distrito Federal cresceu cinco vezes mais que a população. São 1.233.000 veículos para um total de 2.469.489 habitantes, média de um carro para cada duas pessoas. A proporção é alta e rende ao DF o posto de unidade da Federação com uma das maiores taxas de motorização do país. Em 2002, no início da década, a média era de 3,4 por habitante. A frota estava em 585.424 carros para uma população de 2.051.146. Ao longo dos últimos 10 anos, o governo, a quem cabe estabelecer as políticas públicas de trânsito e transporte, se mostrou incapaz de executar ações na mesma velocidade em que surgiam os problemas. E as consequências estão cada vez mais presentes no dia a dia do brasiliense, tenha ele carro ou não. As mais evidentes são os congestionamentos e a falta de vagas.

Levantamento feito pelo Correio em 17 das 27 capitais revela que Brasília ocupa o nono lugar no ranking de motorização brasileiro (veja arte). A cidade já contabiliza pelo menos 14 pontos diários de congestionamentos das 7h às 8h40 e das 17h às 19h30. Os principais estão na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), no Eixo Monumental, entre o Balão do Torto e o do Colorado (BR-020), na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e no Eixo Rodoviário Norte, próximo à Ponte do Bragueto. Na manhã da última sexta-feira, quando a reportagem sobrevoou a cidade, a BR-070 (rodovia que liga Brasília a Corumbá) tinha 5km de engarrafamento, que ia da altura do cemitério de Taguatinga até o viaduto do Pistão Norte.

Os pontos de retenção ocorrem em condições normais. Sem chuva forte, obra ou acidentes, a lentidão se forma diariamente. Mas quando alguma dessas variáveis se faz presente, elas pioram a fluidez do trânsito. O exemplo mais recente ocorreu na última quarta-feira. Um engavetamento de três carros no Eixo W Sul, na altura da Quadra 116, parou três importantes vias de acesso à área central de Brasília. Com uma das pistas interrompidas para a realização da perícia, os motoristas que seguiam pela Estrada Parque Guará (EPGU) e pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) foram os primeiros a serem afetados. Para escapar do transtorno, alguns optaram pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Com isso, o trânsito da via também foi afetado, com complicações desde a saída do Guará até a passarela da Octogonal. Quem passava por lá, levava, em média, uma hora e 20 minutos para percorrer o trecho.

A lentidão aumenta o tempo de viagem e a irritação do motorista. Quem depende do transporte público também é afetado porque, no Distrito Federal, não há políticas que privilegiem o transporte de massa em detrimento do individual. Não existe nem sequer faixa exclusiva para ônibus. A Linha Verde, construída exclusivamente para este fim ao longo da Epia, não tem previsão para começar a funcionar. Enquanto isso, os ônibus lotados e de péssima qualidade disputam lugar com carros ocupados, em sua maioria, somente pelo condutor.

Sem estacionamento
Vencida a maratona do deslocamento, começa outra: a de estacionar o carro. O deficit de vagas na área central de Brasília é de cerca de 30 mil lugares. Há quem se ache no direito de parar em fila dupla, sobre a calçada, em vagas reservadas a idosos e deficientes, em frente aos hidrantes ou sobre os gramados. Multados por estacionamento irregular, os condutores acusam o governo de promover a indústria da multa. As autoridades prometeram mais de uma vez, em diferentes governos, criar vagas nas regiões críticas. O último movimento começou em meados de 2008, com o anúncio de que seriam construídos estacionamentos subterrâneos e os espaços públicos de superfície

A inércia do poder público só agrava a situação. A principal aposta do governo para resolver o problema do trânsito é o Programa de Transporte Urbano do DF, o Brasília Integrada. O projeto é composto por ações em diversas frentes: a integração entre itinerários de ônibus e metrô, a ampliação das vias, a expansão do sistema metroviário e a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), além do incentivo aos meios de transporte alternativos, como bicicletas. Pouco ou quase nada, no entanto, saiu do papel.

A construção do VLT foi iniciada, mas, por recomendação do Ministério Público, as obras foram paralisadas. O MP investiga indícios de irregularidades na licitação do projeto. A ampliação da EPTG saiu do papel, ao menos parcialmente. A Linha Verde até hoje não funciona e não conta com a ciclovia prevista no projeto inicial. Já o programa cicloviário, que alardeava a construção de 500km de espaços reservados aos ciclistas no fim de 2010, não foi concluído. Atualmente, apenas 46km estão prontos e cerca de outros de 100km, em obra.
Promessa

O projeto de reforma da EPTG garantia que, com a construção da Linha Verde, a via dobraria de tamanho para comportar os 140 mil veículos que lá circulam todos os dias. Além de ganhar vias marginais nos dois sentidos, era previsto um corredor exclusivo para ônibus.

Foco no meio ambiente
Preocupada com a degradação do cerrado, a Arquidiocese de Brasília voltou o foco da Campanha da Fraternidade de 2011 para o aquecimento global e as mudanças climáticas, com o intuito proteger a vegetação nativa do Centro-Oeste e ajudar na conscientização para a redução de gases veiculares. O tema definitivo será decidido em um encontro, que será realizado no próximo dia 19, na Universidade Católica de Brasília, em Taguatinga Sul, das 8h30 às 17h.



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Grupo de mobilidade se reúne em Cuiabá para discutir viabilidade do VLT

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Membros do grupo de trabalho sobre o sistema de mobilidade da região metropolitana farão visitas para saber como estão as condições do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e até onde as obras avançaram. A ideia é fazer um diagnóstico da situação do VLT para decidir se há viabilidade técnica e operacional, mas há vários entraves pra se resolver.
Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT

Enquanto isso, um grupo de técnicos da Secretaria de Infraestrutura prepara um relatório detalhado junto com a Controladoria Geral do Estado (CGE) sobre tudo o que foi feito até agora.

Conforme o chefe do escritório de representação de Mato Grosso em Brasília, Carlos Fávaro, uma série de questões ainda deve ser discutida.

“São ações judiciais, a própria delação do ex-governador Silval Barbosa que narra os fatos envolvendo corrupção e causou a anulação do contrato com o consórcio na Justiça, além da viabilidade da tarifa”, afirmou.

Registros de componentes das partes superior e interna dos vagões mostram que a manutenção é periódica e eles estão em boas condições.

O VLT já custou mais de R$ 1 bilhão e ainda há parcelas do empréstimo feito para a construção, que somam R$ 12 milhões por mês.

Esta semana, o movimento Pró-VLT - uma organização da sociedade civil - discutiu a conclusão do percurso que vai do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o Porto, em Cuiabá, totalizando 3,5 km.

O grupo de trabalho precisa ainda atualizar o valor da tarifa. Para isso, além dos dados de origem e destino do transporte coletivo da região metropolitana, vai levar em conta a demanda de passageiros, a distância percorrida pela frota (inclusive de ônibus), o custo operacional e os custos de investimentos do operador.

No Rio de Janeiro (RJ), por exemplo, a passagem custa R$ 3,80. Mas o consórcio que administra o VLT pediu a rescisão do contrato na Justiça por causa de dívidas da prefeitura, que fez uma parceria público privada, mas não está conseguindo bancar o sistema por falta de retorno.

Em Santos (SP), a tarifa ficou em R$ 4,40 e é de responsabilidade da empresa metropolitana de transportes urbanos, que também opera as linhas de ônibus.

Em Cuiabá e Várzea Grande, a troca de modal não foi totalmente descartada.

O grupo tem até novembro para apresentar uma alternativa para a questão.

Informações: G1 MT

                                
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DF: Daqui a 50 anos o caos no trânsito será pior

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Aos 50 anos, Brasília tem um trânsito tão caótico como o de outras grandes metrópoles brasileiras. Com 1,1 milhão de carros em circulação, os motoristas têm que enfrentar engarrafamentos cada vez maiores, mesmo fora dos horários de pico. Se o ritmo de crescimento anual da frota se mantivesse em torno de 7,5%, que foi a média da última década, a cidade teria 44,3 milhões de veículos em circulação daqui a 50 anos. Caso não haja mudanças eficientes para interromper esse ciclo, Brasília vai parar muito antes do seu centenário.

Para o especialista José Leles, mestre em engenharia de tráfego pela Universidade de Brasília (UnB), a projeção da frota para 2060 chama a atenção mas, se nada for feito, a tendência é mesmo de chegarmos ao caos no trânsito. "A tendência é a de o crescimento ser superior à própria progressão linear. Isso mostra a urgência de criação de políticas públicas, já que essa quantidade de veículos nem sequer caberia nas ruas. Nem mesmo se os carros andassem uns por cima dos outros seria possível termos uma frota desse tamanho", alerta o especialista.

A receita para impedir esse caos é mais do que conhecida: investir em transportes públicos para que as pessoas troquem os veículos pelos ônibus coletivos ou pelo metrô. O projeto Brasília Integrada, que já começou a ser implantado, é uma das soluções pensadas pelo GDF para desafogar o trânsito da capital federal e para melhorar os transportes públicos. Mas algumas das obras-chave para o programa, como a Linha Verde e o VLT (veículo leve sobre trilhos), estão sendo questionadas depois do início da Operação Caixa de Pandora.

Especialistas também sugerem investimentos em ciclofaixas ou ciclovias, o que seria um estímulo para o brasiliense se locomover sobre duas rodas. "Brasília tem geografia e infraestrutura favoráveis ao uso da bicicleta. A cidade é plana e esse seria um excelente meio de transporte alternativo. Infelizmente, o que vemos é que a maioria das ciclovias é usada exclusivamente para lazer e esporte, e não como forma de transporte", destaca José Leles. "Os espaços públicos não estão adaptados para as bicicletas. As pessoas não têm onde guardá-las e as empresas não costumam preparar espaço para seus funcionários tomarem um banho rápido depois da pedalada até o trabalho", acrescenta o especialista.

Além de pensar em soluções para o trânsito, especialistas e representantes do governo terão que buscar um planejamento integrado com o Entorno do Distrito Federal. Os moradores das cidades goianas e mineiras limítrofes dependem de Brasília para trabalhar, cuidar da saúde e para se divertir. Se hoje já existe uma interdependência enorme entre o DF e as cidades vizinhas, a tendência é que a região metropolitana se unifique ainda mais nos próximos 50 anos.

Fonte: Correio Brasiliense
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Projetos para trens de passageiros somam R$ 85 bi

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O visual futurista e imponente do trem-bala tem ofuscado um movimento que, com bem menos barulho, começa a ganhar força por todo o país. Depois de ter sido abandonado há mais de 40 anos, o transporte ferroviário de passageiros volta à cena, impulsionado, em boa parte, pelos projetos da Copa do Mundo de futebol de 2014 e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

Levantamento feito pelo Valor sobre as iniciativas em fase de estudo ou já em andamento no país em torno desse tipo de transporte, englobando desde linhas de metrô, trens regionais e interestaduais, até monotrilhos e os chamados "veículos leves sobre trilhos (VLTs), um tipo de bonde mais moderno, muito usado em várias cidades europeias, mostra que o setor vai movimentar R$ 85 bilhões nos próximos cinco anos. Os dados foram apurados com órgãos do governo, agências reguladoras e associações do setor.

Na semana passada, o Ministério dos Transportes reuniu em Brasília um grupo de empresários e representantes do setor para discutir o assunto. O governo já está em poder de uma lista de lista de obras prioritárias, que prevê a criação de 14 trens regionais (tráfego feito dentro de um único Estado), espalhados pelo país. Não se trata de trens com vocação turística. São percursos regulares, com saídas diárias. Essa relação - resultado de um pente-fino feito Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 64 trechos potenciais - é formada pela reativação de partes de estradas de ferro que não foram concedidas à iniciativa privada na década de 90 e que se encontram abandonadas.

Entre os projetos (ver arte ao lado) estão linhas como a de Campinas a Araraquara (São Paulo); Pelotas a Rio Grande (Rio Grande do Sul); Recife a Caruaru (Pernambuco); e Santa Cruz a Mangaratiba (Rio Janeiro). Juntas, essas linhas somam 1,3 mil quilômetros (km) de malha, o que não é pouca coisa. Hoje, se um passageiro quiser chegar a seu destino no país por meio de uma malha ferroviária regular, terá à disposição restritos 930 km de malha, extensão que já contabiliza todas as linhas de metrô e trens regionais em operação no país.

"Os trechos entre Bento Gonçalves a Caxias do Sul (RS) e de Londrina a Maringá (PR) já estão em fase avançada de estudos de viabilidade econômica", diz Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

A expectativa é que mais projetos sejam viabilizados ainda neste ano. Além dos trens regionais de passageiros, há uma lista de mais 15 projetos de VLTs no forno. O VLT é um equipamento com características de metrô, mas de média velocidade e com capacidade reduzida. Enquanto uma linha de metrô carrega, em média, 60 mil passageiros por hora/sentido, um VLT, normalmente formado por dois vagões, transporta cerca de 30 mil no mesmo período.

Hoje o único VLT em operação no país circula nos trilhos de Cariri, município próximo a Fortaleza. Os pedidos desses bondinhos já fechados em todo o país, no entanto, já chegam a 140 carros, um pacote que custará cerca de R$ 500 milhões. Há encomendas de Recife, Maceió, Sobral, Macaé, Arapiraca e Brasília.

Para os trajetos mais curtos, Estados e municípios têm apostado nos monotrilhos. De acordo com dados da Abifer, atualmente há 378 carros já encomendados para esses projetos, o que vai movimentar R$ 1,44 bilhão só em equipamentos.

Hoje usam diariamente o transporte ferroviário no país cerca de 7,7 milhões de passageiros. A capital paulista é, de longe, o maior mercado, cuja capacidade, como já é conhecido, está acima do limite a muito tempo. Somadas as malhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do metrô, circulam por São Paulo 6 milhões de passageiros por dia. Trata-se de uma das malhas de metrô mais densas do mundo. Basta destacar que os 70 km atuais do metrô de São Paulo carregam 3,7 milhões de pessoas por dia, enquanto o metrô de Londres, que tem 413 km de malha, transporta diariamente 3,5 milhões de passageiros.

No Rio de Janeiro, as linhas de ferro são usadas por aproximadamente 1,2 milhão de passageiros diariamente. Cerca de 130 mil trafegam por metrô em Brasília e as demais 370 mil em outras cidades do país.

Indutores da maior parte dos novos projetos, os jogos da Copa do Mundo e Olimpíada já colocaram na pauta do Paraná a construção de uma linha de metrô em Curitiba. Em São Paulo, a meta é que os 230 km atuais de malha - somando 160 km da CPTM - cheguem a 420 km até 2014.

No Orçamento da União previsto para a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), foram reservador R$ 9 bilhões para iniciativas associadas ao setor de passageiros. A retomada dos investimentos no setor já resultou, inclusive, na fundação de uma nova associação. Acaba de ser criada em Brasília a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). Rodrigo Vilaça, atual diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), vai acumular o cargo de diretor-financeiro da instituição. O papel da associação, diz Vilaça, será o de levar à gestão pública federal e estadual a necessidade de dar espaço para a entrada da iniciativa privada. "Vamos atuar junto à CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e aos metrôs estaduais para que dividam as operações por meio de concessão", comenta. "É a melhor alternativa para disseminar rapidamente o acesso das pessoas a esse transporte."

Fonte: Valor Econômico OnLine

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VLT que ligará Brasília ao município goiano de Luziânia ainda passará por estudos

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado, espera para esta semana o resultado da licitação que indicará a empresa vencedora para a realização dos estudos necessários à implantação veículo leve sobre trilhos (VLT), que ligará Brasília ao município goiano de Luziânia.

“Essa linha já existe, mas somente para o transporte de carga. Agora, vai ser para uso misto — carga e passageiros — e beneficiar um corredor chamado Entorno Sul, onde temos cerca de 600 mil pessoas que moram na região”. Segundo ele,  o investimento  chegará no máximo a R$ 100 mil.

“Passará por Luziânia, Jardim Ingá, Cidade Ocidental e Valparaíso, em Goiás, e, no Distrito Federal, pelo Park Way, Núcleo Bandeirante, Setor  de Indústria e Abastecimento (SIA), Guará até a Rodoferroviária. É uma possibilidade concreta para desafogar o trânsito nessa região da Epia que, hoje, está totalmente congestionada para tentar evitar o caos”, diz Dourado.

A aposta no transporte ferroviário não para aí. Marcelo Dourado afirma que a Sudeco está coordenando também projeto que ligará o Distrito Federal a Goiânia. “É um projeto audacioso e estratégico para o Centro-Oeste. Era uma ideia do ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 1956.” Segundo ele, 42 empresas, consorciadas ou não, manifestaram interesse em concorrer para a apresentação dos estudos iniciais.

“Estamos na fase de escolha e, possivelmente, até o fim deste ano, deveremos conhecer a empresa vencedora. Os estudos deverão levar de oito a 10 meses para serem concluídos. Acreditamos que as obras devem começar até o fim do próximo ano”, adiante a superintendente da Sudeco.

Nesse caso, o projeto é mais complexo. Diferentemente da ligação Brasília/Luziânia, a estrada de ferro precisa ser implantada, o que exigirá um conjunto de licenças, entre elas a ambiental, de viabilidade econômica, o que demandará ais tempo. Superadas essas etapas, a implantação poderá começar. A estimativa é de que o investimento fique entre R$ 800 e R$ 900 milhões.

As duas obras terão forte impacto na mobilidade urbana e semiurbana do Entorno, a chamada grande região metropolitana de Brasília. A ligação Brasília/Goiânia tem importância estratégica para a economia para o eixo de ligação entre as duas capitais.

Por Rosane Garcia | Correio Braziliense

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Dilma autoriza VLT como transporte para Cuiabá e Várzea Grande

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Caiu a última barreira para que o maior legado da Copa do Mundo para Cuiabá seja efetivado. O Governo Federal aceitou incluir o sistema modal denominado Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, como principal obra de mobilidade urbana para o Mundial de 2014.  O governador Silval Barbosa obteve nesta terça-feira, 23, em Brasília, a confirmação que a presidenta Dilma Rousseff deu sinal verde para a implantação do sistema. A obra é uma das mais importantes dentro do pacote de investimentos no setor de mobilidade urbana previsto para Cuiabá, uma das sedes da Copa do Mundo em 2014.

Com o aval da presidenta, nesta quarta-feira, 24, Silval Barbosa se reúne com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior a partir das 14h30 para discutir juntamente com a equipe técnica detalhes sobre o sistema. O governador também discutirá com a ministra as obras de passagem urbana que integram o conjunto de intervenções previstas.

Apesar do sinal verde, Silval Barbosa se mostra cauteloso. “Infelizmente este é um processo que demora, mas estamos fazendo nossa parte e acompanhando de perto o andamento dele” – ressaltou.  “A presidenta está muito acessível existe um sinal verde, continuarei em Brasília trabalhando. A mudança depende de alterações, estou pressionando, empenhando para que Dilma acate o nosso pedido" - disse em contato com o  Portal de Notícias 24 Horas News.

Há meses que o Governo vem trabalhando para mostrar as autoridades federais que o sistema VLT é mais viável do ponto de vista econômico e estratégico para Cuiabá e Várzea Grande. Havia temor quanto a possibilidade de o Governo Federal insistir no cumprimento do projeto original do caderno de compromissos para a Copa de 2014, que previa a implantação do sistema Bus Rapid Transport, o BRT, com ônibus articulado.

 "O VLT é mais moderno e atenderá melhor os cidadãos mato-grossenses” – disse Barbosa


O prazo até a realização da Copa do Mundo para instalação dos trilhos por 23 quilômetros em Cuiabá e Várzea Grande era uma das principais questões a serem tratadas. A proposta do VLT é considerada suficiente  por meio da alocação de várias frentes de trabalho.  O presidente da Agecopa frisou que os prazos são uma preocupação, mas que após aprovado o projeto e superadas as etapas legais, há garantias de que o modelo escolhido será implantado em 24 meses. “Estará em operação antes da Copa” – disse Moraes.

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DF: Obras do VLT são retomadas

sexta-feira, 27 de agosto de 2010


Pegando emprestado o título do primeiro disco da Plebe Rude (1985), banda de punk rock brasiliense, O Concreto já Rachou resume o atual estágio das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que integra o pacote dos preparativos de Brasília para o Mundial de 2014.

Paralisadas desde o dia 18 de junho, as obras do VLT foram retomadas nesta quinta-feira (26). Durante o intervalo de mais de dois meses, houve um desmoronamento dentro do canteiro da obras do leito do trem que causou fissuras no asfalto do Setor Policial Sul. Uma dessas rachaduras, na lateral esquerda da pista, no sentido Asa Sul/Aeroporto, acabou motivando a interdição da pista pela Defesa Civil por risco de desmoronamento.

O chefe do Departamento de Obras da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), órgão responsável pela obra, Francisco de Assis Mesquita, alerta que a situação é urgente. “Nós precisamos concluir imediatamente o desvio. Com a chegada das chuvas, a tendência é que a situação fique mais difícil, levando à interdição até mesmo da outra pista”, afirma.

As obras do VLT ficaram suspensas por um embargo extrajudicial feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no dia 18 de junho. De acordo com o Metrô-DF, as exigências foram atendidas e os documentos e projetos, que motivaram o embargo, já foram apresentados. O cronograma será reestruturado e haverá novo prazo para concluir os trabalhos.

Pioneirismo

A construção do VLT entre o Setor Policial Sul e o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck foi planejada para adequar a cidade à realização do Mundial de 2014. O projeto fará de Brasília a primeira cidade latina a oferecer uma tecnologia de metrô leve, com a primeira linha ligando o aeroporto às zonas sul, norte e central, incluindo região hoteleira. A proposta é desafogar o trânsito e reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera.

Aos brasilienses resta saber até quando esperar por essas melhorias? O trânsito no local já é um dos mais problemáticos da cidade. Imaginem agora com uma pista a menos…

Fonte: Terra ''De Olho em 2014''


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Os desafios da implantação do VLT na área central de Santos

terça-feira, 22 de outubro de 2013

A busca por soluções inovadoras para a mobilidade urbana tem levado algumas cidades brasileiras a pensar em tecnologias de transporte de média capacidade já comum em outros países, mas ainda inéditas no Brasil, tais como o veículo leve sobre trilhos (VLT). Municípios como Brasília, Goiânia, Cuiabá, Maceió e Santos/São Vicente têm feito os primeiros esforços para implantar estes sistemas no país. À medida que os projetos vêm sendo desenvolvidos, têm emergido desafios para a implantação dessas redes de transporte em áreas urbanas consolidadas - muitas delas com escassez de espaço viário e necessidade de proteção do patrimônio histórico. E cada iniciativa tem destinado tratamentos diversos a todas essas questões.

A Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) vem avaliando a implantação de sua primeira linha de VLT há quase duas décadas. Os primeiros estudos para a adoção de um sistema de média capacidade na região, em meados da década de 1990, foram coordenados pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (EMPLASA). Após estes estudos, outras proposições envolvendo sistemas sobre pneus e sobre trilhos foram consideradas, todas elas coordenadas por órgãos vinculados ao Governo do Estado de São Paulo. Algumas destas inciativas tiveram contribuições efetivas dos municípios de Santos e São Vicente.


A consolidação do VLT como alternativa tecnológica ocorreu em 2005, após esforço do município de Santos nas análises e tratativas para adoção do VLT em detrimento do Veículo Leve Sobre Pneus – VLP, também considerado em estudos desenvolvidos anteriormente.

*Este estudo foi elaborado como comunicação técnica, a ser apresentada durante o 19º Congresso de Transporte e Trânsito (ANTP), de 8 a 10 de outubro de 2013, em Brasília.

Informações: Mobize

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Cidade de Uberlândia precisa de um sistema VLT?

domingo, 27 de maio de 2012

O VLT é o Veículo Leve sobre Trilhos, do inglês Light Rail, ou Metrô Leve, também chamado de metrô de superfície, é um tipo de trem urbano e suburbano de passageiros, cujo material rodante e estrutura é mais leve que aquela usada em sistemas de metrô, mas mais pesada que a do bonde.

Uberlândia hoje já ultrapassa os 600 mil habitantes e já se faz as contas de quando ela terá mais de um milhão de habitantes, quando se ultrapassa esta marca é preciso que o planejamento urbano esteja muitos anos à frente. Em recente reportagem deste diário, foi publicado que grande parcela de nossos trabalhadores gasta até meia hora em nossa cidade para chegar ao trabalho.

A exemplo das grandes cidades do Brasil, que já têm os seus projetos de VLTs, é preciso começar a pensar neste projeto de longo prazo para nossa cidade que, para ser efetivamente realizado, deverá contar com a colaboração de vários prefeitos e de vários partidos políticos. Que tal começarmos a pensar essa infraestrutura desde já. É preciso reunir para isso um grupo de especialistas em diversas áreas do conhecimento para se decidir sobre o melhor trajeto e o melhor equipamento para ser usado em nossa cidade.

Os projetos de VLTs no Brasil são inúmeros, alguns se encontram em fase de construção e outros ainda nem saíram do papel. O de Brasília já está em construção, bem como o de Maceió, Alagoas, já em fase de testes. Existem projetos no litoral paulista, no ABC paulista, em São Paulo, todos se interligando e complementando o Metrô de São Paulo. O Rio de Janeiro também tem um projeto de VLT para complementar o Metrô, existem ainda projetos em Macaé e Nova Friburgo, cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro. Existe também o projeto do VLT do Cariri, no Ceará, entre Juazeiro do Norte e Crato, naquele Estado.

É chegado o momento de se organizar grupo de trabalho que agregue especialistas em transporte público da Prefeitura Municipal e da Universidade Federal de Uberlândia, especialistas em transporte eletrificado para reunir ideias sobre a melhor forma de implantar este tipo de transporte em Uberlândia. É sabido que este tipo de transporte possui uma série de vantagens e desvantagens. Sendo que as desvantagens poderiam ser minimizadas pela participação nos anteprojetos de especialistas com vasta experiência neste tipo de transporte de diversas partes do mundo.

Na Europa, já existem VLTs trafegando em cidades como Porto, em Portugal, Barcelona, Madri e Tenerife, na Espanha, Angers, Bordeaux, Grenoble, La Rochelle. Lê Mans, Lyon, Montpellier, Mulhouse, Nice, Orléans, Paris, Strasbourg, Toulouse e Valencienes, na França, e tantas outras.

Nos Estados Unidos, um país viciado em petróleo, é interessante observar quantas cidades implantam projetos de VLT. Alguns exemplos são: Salt Lake City, South Jersey, San Francisco, San Jose, San Diego, Tacoma, Oceanside, Seattle, Saint Louis, Saint Paul, Sacramento, River Line, Philadelphia, Pittsburg, Pasadena, Portland, Phoenix, Newark, Minneapolis, Baltimore, Los Angeles, Houston, Denver, Dallas, Charlotte, Bufallo, Boston, Austin etc.

Com toda essa quantidade de projetos no Brasil e no exterior não será difícil encontrar especialistas dispostos a pensar um projeto de longo prazo para o transporte com VLTs em nossa cidade. Discutindo com colegas sobre o assunto, descobri que estão dispostos a colaborar.

Prof. José Roberto Camacho
UFU – Engenharia Elétrica
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Brasília: Faltam R$ 38 milhões para as obras do veículo leve sobre trilhos

quarta-feira, 21 de outubro de 2009


Uma rede de média tensão(1) soterrada ao longo de todo o canteiro central da W3 Sul vai atrasar o início das obras do veículo leve sobre trilhos (VLT). Mas a retirada da fiação é o menor dos problemas do governo. O custo da transferência está estimado em R$ 45 milhões, mas, segundo o secretário de Transportes, Alberto Fraga, o projeto executivo do VLT previa para esse fim apenas R$ 7 milhões. Até agora, não se sabe de onde vai sair a diferença de R$ 38 milhões para executar o remanejamento da rede de energia. São 6km de cabos a 1,5m de profundidade no trecho que vai do Eixo Monumental até o fim da Asa Sul.

O cabeamento foi enterrado no fim da década de 1950 e início dos anos 1960, quando a rede foi construída. Apesar de os técnicos estarem debruçados sobre o projeto executivo do VLT nos últimos dois anos, somente há 20 dias a Secretaria de Transportes teria tomado conhecimento da necessidade de retirada dos cabos e dos custos dessa obra. “Durante a elaboração do projeto, eles descobriram essa história, mas não trouxeram o assunto para discussão. Sem tirar os cabos não tem como começar a obra. Cogitamos construir o leito do VLT sobre a rede, mas o consórcio fez a prospeção e descobriu que não será possível”, afirmou Fraga.

O VLT é o principal projeto do governo para melhorar o transporte público do Distrito Federal. O sistema deve atender uma demanda diária de 110 mil pessoas e está orçado em cerca de R$ 1,5 bilhão. O tempo de espera dos vagões será de no máximo quatro minutos e haverá parada de duas em duas quadras. Por meio da assessoria de imprensa, o Metrô-DF, responsável pela execução das obras, informou que a readequação das redes não só da CEB como também de empresas de telefonia, entre outras está prevista no projeto executivo. Em relação ao gasto com a retirada da rede elétrica, afirmou que os técnicos estão avaliando uma forma de reduzir as despesas.
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VLT de Goiânia vai receber verba de R$215 milhões do PAC da Mobilidade Urbana

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A presidente Dilma Roussef anunciou que o projeto de imlpantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Goiânia será um dos agraciados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado para a área da mobilidade urbana nas grandes cidades. A primeira verba a ser liberada para o VLT será de R$ 215 milhões.

O secretário da Região Metropolitana, Silvio Sousa, esteve em Brasília acompanhado pelo governador Marconi Perillo. Na ocasião, o secretário entregou ao Governo Federal o projeto técnico do VLT do Eixo Anhanguera, que foi entregue ao secretário nesta segunda-feira pela equipe da Odebrecht Transport, responsável pela confecção do documento.

Durante o anúncio, Dilma defendeu a necessidade de ampliar os investimentos na construção de metrôs para dar mais agilidade e conforto aos usuários do transporte urbano.

“O Brasil tem que investir em metrô. Antes, as cidades não tinha condições de fazer isso porque era muito caro. Hoje, os governadores têm enorme dificuldade para construir metrôs com a cidade funcionando. É um duplo desafio”, disse a presidenta. "Além disso, temos que olhar pelo lado sustentável, garantir menos tempo de vida a ser perdido pelas pessoas em um transporte de menor custo e de melhor adequação ao meio ambiente".

O PAC Mobilidade Urbana vai destinar verbas que chegam a R$ 32 bilhões, sendo que R$ 22 bilhões têm como origem recursos do Governo Federal para projetos de metrô, VLT e corredores de ônibus que beneficiam moradores de cidades com mais de 700 mil habitantes.

Com informações da Agência Brasil

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Governo do DF retoma processo de licitação do VLT

terça-feira, 26 de março de 2013

Há duas semanas, o governo do Distrito Federal anunciou a retomada do processo de licitação do veículo leve sobre trilhos (VLT). Um edital de pré-qualificação vai escolher empresas que ficarão responsáveis pela elaboração dos projetos básico e executivo de engenharia do projeto.

O Valor procurou o Metrô do Distrito Federal para comentar o assunto. Por meio de nota, o Metrô-DF informou que “está concluindo o anteprojeto que dará suporte à licitação do projeto e das obras” e que essa concorrência deverá ocorrer ainda neste primeiro semestre.

Dessa vez, o traçado do projeto é menos ambicioso. Em vez de ligar o aeroporto até o fim da Asa Norte, o VLT “deverá dar prioridade à construção do trecho que liga o aeroporto internacional de Brasília ao terminal Asa Sul”, informou a estatal. Perguntado sobre o custo do empreendimento, o Metrô-DF informou que não pode divulgar previamente um preço de referência, uma vez que a licitação será realizada pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC).

“Consciente de que o Distrito Federal não pode mais prescindir de um modal de transporte moderno e adequado para a avenida W3 como o VLT, o atual governo incluiu a obra no PAC Mobilidade Grandes Cidades”, informou o GDF.

“Com isso, iniciou a elaboração de um novo projeto e preparou a abertura de um novo edital de licitação que cumprisse todas as exigências legais e não desse margem para novos entraves jurídicos.” Segundo o Metrô-DF, o licenciamento ambiental prévio será renovado e o primeiro trecho do VLT estará concluído até 2015.

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Metrô DF anuncia licitação para finalizar obras de estações da Asa Sul

quarta-feira, 18 de março de 2015

Com planos de expansão, a diretoria da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), anunciou que lancará licitações para terminar as obras das estações da 104, 106 e 110 Sul. "Em maio ocorrerá a licitação para dar início às obras", informou a Companhia. A verba disponível, garantida pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de mobilidade, é de R$78.950 milhões. De acordo com o Metrô-DF, as obras começaram em 1991, mas não foram para frente por falta de demanda. 

Segundo a Companhia, em abril está prevista a modernização dos sistemas fixos da linha 1, que liga a Zona Central de Brasília às cidades de Ceilândia e Samambaia, passando pelo Guará, Águas Claras e Taguatinga. "Ela é a mais antiga e precisa ser revista na questão operacional e de comunicação; isso é fundamental para dar mais agilidade ao fluxo de trens", explicou o diretor-presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado. Para essa obra, o valor estimado é de R$181 milhões. A modernização inclui, ainda, a ampliação da capacidade energética do sistema de transporte. De acordo com Dourado, os atuais geradores não suportariam a ampliação do sistema. 

Ainda em abril, a companhia licitará obra para a construção de estações na área central de Brasília, ligando a Universidade de Brasília, o Sudoeste e o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Estão reservados para essa etapa R$ 77 milhões.

Informações: Jornal de Brasília

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Brasília terá ônibus elétricos circulando até 2014

domingo, 9 de setembro de 2012

A Sociedade de Transporte Coletivo (TCB) firmou o compromisso com o governo de oferecer, na Copa de 2014, ônibus não poluentes para ligar o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, por meio de linhas executivas, a algumas regiões de Brasília. Segundo o diretor da empresa, Carlos Koch, depois de testados os veículos serão introduzidos em outros itinerários.

Ele ainda não sabe se os primeiros ônibus serão híbridos ou elétricos, mas a ideia é usar os dois modelos na futura frota. “Com relação aos híbridos, estamos esperando obter uma linha de crédito com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)para adquirirmos de 25 a 30 ônibus no primeiro semestre do ano que vem”, revela o diretor.

Sobre os elétricos, Koch ressalta que não há produção no Brasil e destaca a principal intenção da empresa: atrair uma fábrica chinesa para o Distrito Federal. Para isso, aguarda o desenrolar da negociação com o grupo de companhias Rui Hua e Alfa Bus — representadas no Brasil pela S4 Clean Energy.

“Assinamos um memorando de entendimento com vistas para trazer a tecnologia para o DF, com o apoio do Agnelo”, adianta Koch, “mas, até lá, aguardamos a chegada de um ônibus chinês para iniciar a fase de testes e verificar como esse veículo vai se comportar. Só então haverá subsídios para decidir pela fabricação no país”, explica.

Baterias
Os ônibus elétricos que circularão na cidade daqui a dois anos serão movidos a bateria e carregados por meio de uma tomada especial (veja como funciona no infográfico). Carlos Koch diz que também estuda a possibilidade de os veículos usarem painéis solares no teto para a geração de energia. “Vamos conseguir melhorar a frota de ônibus e podemos ir mais adiante. Agora, o desafio será como introduzir uma tecnologia mais cara em larga escala”, pondera.

O professor de engenharia elétrica da Universidade de Brasília, Rafael Amaral Shayani, acredita ser viável o uso de ônibus elétricos no transporte público do futuro. No entanto, ressalta o ponto fraco do sistema que pretende ser adotado no DF. “A desvantagem das baterias é que elas são limitadoras dos veículos elétricos por terem custo elevado e vida útil curta, em média, de cinco anos.”

Mesmo assim, Shayani defende que as qualidades são muito superiores, a começar pelo rendimento de 80% do motor — mais que o dobro eficiente em relação aos motores a explosão, com apenas 30% de aproveitamento. “Isso resulta, diretamente, no melhor uso da energia produzida na hidrelétrica, na não emissão de poluição e na diminuição de ruídos do motor, que mais parece um zumbido delicado em vez daquele barulho de liquidificador dos ônibus comuns”, exemplifica.

Uma preocupação do professor é com relação ao recarregamento da energia no veículo. “Será preciso combinar com a Companhia Energética de Brasília (CEB) o melhor horário para carregar o ônibus, que será na madrugada”, destaca. Shayani pondera que, para não dar pane na rede elétrica, terá de se evitar o período entre 18h e 21h, por serem horários de pico de energia.

Integração
Para o arquiteto e membro do Conselho Comunitário da Asa Sul Armando Ismael Ollaik, a energia elétrica será mais bem aproveitada se for empregada por micro-ônibus, adequados a pequenos trajetos — como os zebrinhas —, e se estiverem integrados ao sistema de transporte elétrico sobre trilhos, como o VLT e o metrô. “Esses ônibus fariam a função de distribuidores de gente para veículos de massa. Isso implicaria integração física e tarifária”, defende.

Ollaik afirma que este é um tema já discutido pelos moradores da Asa Sul nas reuniões do conselho que preocupa os brasilienses. “A maior reclamação da população é o congestionamento, mas já levantamos a vontade por transportes públicos eficientes e menos poluentes”, observa o arquiteto. “Brasília poderia oferecer para o país o exemplo de ter ônibus elétricos. Acho que em cinco anos teremos um sistema fabuloso se forem feitos investimentos e incentivos ao empresariado”, almeja.

Fonte: Correio Brasiliense

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Semob quer evitar erros do passado em novo programa de mobilidade urbana

segunda-feira, 27 de março de 2023

A recém-criada Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, dentro do guarda-chuva do Ministério das Cidades, está estruturando um novo programa de financiamento de infraestrutura e equipamentos para projetos de mobilidade urbana. A ideia é recriar um plano nos moldes do PAC Mobilidade Urbana, lançado pelo governo Dilma em 2012, mas contemplando alguns ajustes para evitar erros do passado que resultaram num grande volume de obras inacabadas e projetos que não saíram do papel. Uma das prioridades é incentivar parcerias público-privadas para alavancar sistemas ferroviários. As PPPs do VLT do Rio de Janeiro e do Metrô de Salvador estão sendo tratadas como modelos bem-sucedidos e que devem ser replicados.

Quem está à frente desse trabalho é o secretário Nacional de Mobilidade Urbana, Marcos Daniel Souza dos Santos, servidor de carreira do Ministério das Cidades. Ele foi nomeado pelo ministro Jader Filho como secretário interino, em fevereiro. “Quando equacionamos num mesmo contrato tanto a construção quanto a operação do sistema, como foram as PPPs do VLT do Rio e do Metrô de Salvador, a perspectiva de a obra ser mais rápida é muito maior do que uma obra pública, que geralmente passa de quatro anos e depende de um orçamento que, às vezes, não está assegurado”, diz Santos.

A pasta tem feito um levantamento dos projetos que receberam apoio do PAC no passado, mas se encontram hoje paralisados. Para esses e novos que venham a surgir, o governo federal discute um tipo de apoio a estados e municípios que vai além da transferência de recursos apenas. A secretaria quer atuar de forma mais próxima na elaboração e acompanhamento de projetos, fornecendo corpo técnico e auxiliando na estruturação financeira dos contratos.

O BNDES e a secretaria especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) têm participado das discussões junto a governos estaduais e municipais, com intermediação da secretaria, para ajudar na elaboração de estudos de pré-viabilidade de projetos. Alguns já foram mapeados pelo banco, como sistemas de VLT em Curitiba e Brasília. “Temos que avaliar o grau de maturidade de cada projeto para poder sinalizar um aporte financeiro”.

O secretário entende que o modelo de PPP é adequado a novos projetos em cidades que nunca tiveram sistemas sobre trilhos. Esse foi um dos aprendizados da pasta, segundo Santos, que cita o VLT de Cuiabá como exemplo. O sistema consumiu mais de R$ 1 bilhão em recursos públicos, ficou anos com obras paralisadas e, recentemente, foi substituído por um corredor de ônibus BRT. 

“A estruturação do projeto ficou com o estado do Mato Grosso que nunca operou nenhum sistema sobre trilhos. E daí optou por uma obra pública, para implantar um VLT. Como uma obra metropolitana, é preciso ter de fato uma instância que discuta o projeto com as prefeituras e com os operadores locais. Faltou essa assistência. Talvez uma PPP nesse caso poderia ter trazido todo um corpo técnico para a efetivação do projeto”, pontua.

O olhar que se tem agora, diz o secretário, é de acompanhar mais de perto os projetos que recebem recursos federais. “Ou você segue o modelo de PPP integrada que compõe tudo, construção e operação, ou se faz uma obra pública, mas, em paralelo, com o apoio do governo federal de assistência técnica para estruturar como vai ser essa operação e essa participação de outras prefeituras na reorganização da rede”.

Sobre a privatização dos sistemas da CBTU, Santos afirma que está sendo avaliado o melhor modelo para cada estado. Para o de Recife, a expectativa é de retomada dos estudos para decidir se o processo se dará nos mesmos moldes do que aconteceu em Belo Horizonte (que foi concessionado recentemente pelo governo de Minas). “Teremos discussões com o governo de Pernambuco junto ao BNDES, ao PPI e à própria empresa para entender se vai ser possível aplicar o mesmo modelo de BH ou não”.

Informações: Revista Ferroviária
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Governo do Distrito Federal declara intervenção em empresas de transporte coletivo da Capital

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

As empresas de transporte Viplan, Condor e Lotáxi, do Grupo Viplan, tiveram seus controles assumidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na manhã de ontem, (23). A justificativa da medida foi a de garantir a conclusão do processo de renovação da frota e assegurar os direitos dos rodoviários na transição entre as empresas que estão saindo e as que começarão a operar no transporte público local, conforme nota da Agência Brasília. A decisão foi tomada após sucessivas tentativas do Grupo que tiveram o objetivo de atrasar a migração dos trabalhadores para as novas empresas do transporte público.

Ainda segundo a Agência, o Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), declarou ser "hoje (ontem) um dia histórico para o Distrito Federal. Com muita coragem e determinação deste governo nós estamos assumindo a empresa Viplan para garantir, primeiro, o funcionamento do serviço público e, segundo, que essa transição para as novas empresas seja concluída com tranqüilidade e no prazo mais curto possível", afirmou Agnelo. 

O GDF assume com esta ação o comando de 214 linhas, que são operadas por 744 veículos. Já foram transferidos para empresas vencedoras da licitação do Sistema de Transporte Público Coletivo outros 74 percursos percorridos por 221 ônibus. 

"Uma decisão dessas sempre é a última que um governo gostaria de tomar, mas tem que tomar. Não se pode ficar subordinado a interesses de grupos econômicos. Este governo não é subordinado a interesses de grupos econômicos. O governo é voltado para o compromisso com a comunidade, com a sociedade e com a vontade de manter a normalidade do transporte público do DF", frisou o vice-governador do Distrito Federal Tadeu Filippelli.


A intervenção no Grupo Viplan vinha sendo articulada desde a intervenção no Grupo Amaral, quando o governador Agnelo Queiroz teria dito que uma nova intervenção “depende muito mais das empresas do que do próprio GDF. A obrigação das permissionárias é cumprir os contratos. O GDF não vai se furtar a tomar as providências”.

Outras intervenções

Rápido Brasília, Viva Brasília e Rápido Veneza, empresas do Grupo Amaral, foram assumidas pelo GDF em fevereiro deste ano sob alegação que havia risco de paralisar os serviços prestados aos passageiros da capital. Ligado ao ex-senador Valmir Amaral, o Grupo detinha cerca de 10% das operações de transporte coletivo do mercado brasiliense. A empresa Sociedade de Transportes de Brasília (TCB) ficou responsável pelas operações. Segundo informações no jornal Correio Braziliense, à época o GDF teve de investir mais de R$ 35 milhões na compra de combustível e outros insumos, como pneus, além de recuperar metade dos ônibus das empresas, que estavam sem condições de circulação.

Informações; Diário da Manhã
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