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Representantes da SMTT Maceió acompanham o início das operações do BRT de Salvador

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Em vias de iniciar as obras para a implantação do sistema de transporte BRT (Bus Rapid Transit) em Maceió, uma comitiva da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) realizou uma visita técnica à Secretaria de Mobilidade (SEMOB) de Salvador, entre os dias 3 e 7 de outubro. A presença dos representantes do órgão responsável pelo transporte público coletivo de passageiros e pelo trânsito maceioenses teve como objetivo acompanhar o começo das operações do BRT de Salvador.


A SMTT foi representada pelo coordenador do Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM), por Silvio Sarmento, o assessor técnico de Transportes, Bruno Aragão, e o assessor técnico de Terminais e Paradas, Arthur Douglas, Os três foram recebidos pelo diretor de transporte de Salvador, Matheus Lima Moura.

Durante a visita, os representantes da SMTT conheceram o Centro de Controle e Operação (CCO) do BRT, onde foi possível acompanhar os trabalhos da equipe e ter informações sobre o uso da tecnologia na operação, que proporciona mais eficiência no serviço.

Todo o processo é acompanhado, em tempo real, a fim de garantir maior agilidade e previsibilidade de horário de chegada dos ônibus às estações.

"O funcionamento do Centro de Controle com a Supervisão do Órgão gestor, é primordial para o correto funcionamento do Sistema e o que presenciamos aqui foi o casamento perfeito entre a tecnologia e a atuação das pessoas que fazem parte do processo", frisou o coordenador do SIMM, Silvio Sarmento.

A comitiva também esteve na garagem do BRT, onde conheceu parte da frota de ônibus do novo modal, composta por veículos que seguem a tendência do design automobilístico europeu, com ângulos retos e visual imponente.

"Estrutura é tudo para que esse sistema tenha um bom desempenho. Aqui vimos veículos modernos e confortáveis e isso já traz um bônus enorme para a população", destacou o assessor técnico de Transportes da SMTT Maceió, Bruno Aragão.

"Tudo é muito bem organizado, com um sistema bem preparado para atender aos usuários. É uma outra realidade para quem se acostumou com o sistema convencional", pontuou o assessor.

Os veículos são equipados com motor a diesel e possuem lotação total para 89 passageiros. Os ônibus têm portas em ambos os lados da carroceria, espaço interno com maior amplitude, que proporciona conforto visual, além da otimização da acomodação de componentes técnicos e capacidade aumentada.

Outro ponto visitado pelos representantes da SMTT Maceió foi a Estação Pirajá, onde há a integração entre o metrô e os ônibus.


"Foi uma imersão no transporte público da cidade, onde foi possível realizar um estudo de repertório mais sólido, conhecer novas realidades e soluções adotadas, que funcionaram ou não, considerando nossa cultura, meio ambiente e clima", ressaltou o assessor técnico de Terminais e Paradas. Arthur Douglas.

"É importante destacar, na visita ao terminal de Pirajá, a implantação dos carrinhos de bilhetagem de autoserviço, que agilizam o pagamento da passagem", disse o assessor.

A visita foi encerrada na sexta-feira (7), quando a comitiva maceioense participou de outro momento com os representantes da SEMOB. Além do diretor Matheus Moura, estiveram presentes o secretário de Mobilidade, Fabrizzio Muller; o coordenador de Planejamento de Transportes, Raimundo Dortas, e o supervisor de Área de Tráfego, Jessé Gonçalves.

"Foi uma visita bem positiva. Apesar de termos um foco principal, acompanhar o funcionamento do BRT, não nos detemos apenas nessa missão. Acompanhamos o sistema de transportes como um todo, com visitas a terminais de Integração do Sistema de Ônibus Convencional, inclusive com integração com o Metrô", enfatizou o coordenador do SIMM da SMTT de Maceió.

Ele destacou ainda a importância da visita técnica a Salvador. "Trouxe novas visões e ideias que devem complementar o que temos em Maceió e que servirá para melhorarmos ainda mais o atendimento aos usuários", revelou o coordenador.

Sobre o sistema BRT em Maceió

A implantação do BRT em Maceió foi anunciada pelo prefeito JHC, no dia 5 de setembro deste ano. Segundo o gestor, o serviço deve beneficiar em torno de 600 mil usuários, o que representa 65% da população da capital. De acordo com o anúncio, serão instaladas 22 estações ao longo de 15 km, compreendendo as avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro, além de um trecho da BR-104, na parte alta da cidade.

Esse modal de transporte é moderno e bastante adaptável para a realidade maceioense, sobretudo para a implantação nos principais corredores de transportes da capital, como nas avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro e na Avenida Menino Marcelo, visto o grande volume de linhas convencionais que alimentam estas vias, advindas de bairros bastante populosos da capital.

Para viabilizar o melhor funcionamento em sua implantação há a necessidade de realizar algumas intervenções de infraestrutura, quer sejam por passagens subterrâneas ou elevadas, principalmente para evitar a parada excessiva em cruzamentos, proporcionando uma viagem bastante ágil, segura e confortável, visto que não há interferência de outros veículos na faixa exclusiva.

Deve-se considerar ainda, que, a implantação desse modal, proporcionará mais agilidade para quem utiliza o transporte público, além da redução de ônibus nas principais avenidas da capital, melhorando a mobilidade urbana para todos que utilizam essas vias de tráfego.

BRT de Salvador

O modal entrou em fase de testes no dia 30 de setembro deste ano, com 11 ônibus. O início da operação assistida começou no dia seguinte. A extensão da via de tráfego é exclusiva e está em torno de 11km total, em dois sentidos, com cinco estações em funcionamento para embarque e desembarque, sendo uma delas integrando com o metrô, além de mais uma elevada, já em construção no trecho em operação (para integrar com o metrô), e mais seis no trecho em obras da segunda fase.

As estações, três em nível das vias normais, e uma elevada viabilizam o tráfego livre do BRT em toda a extensão do corredor de transporte. O trecho total contém quatro semáforos em cruzamentos, sendo priorizada a sua passagem, aumentando a velocidade média, e consequentemente tornando a viagem mais rápida, segura e confortável.

Todos os veículos utilizados são climatizados, com motor traseiro e piso rebaixado, possibilitando o embarque de todos os usuários, inclusive cadeirantes, idosos, e pessoas com mobilidade reduzida, acessar o veículo no mesmo nível do piso da plataforma do terminal, sem a necessidade da utilização de degraus.

Informações: Prefeitura de Maceió
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Em Maceió, Abrigos de ônibus não atendem às necessidades da população

sábado, 20 de março de 2010


A mudança dos abrigos de ônibus, que passaram de pontos de concreto para estruturas metálicas, não é a adequada para Maceió. A constatação é da engenheira Walsyneide Cristiane Souza Costa, que iniciou a pesquisa como parte do seu projeto de mestrado. Para ela, os abrigos, presentes em quase toda a cidade, são práticos para se instalar, mas não atendem às necessidades dos usuários. Apesar de eles funcionarem em outras localidades do País, na capital alagoana não trazem nenhuma comodidade para quem faz uso do transporte público.

“Não protege do sol nem da chuva. Nos dias mais quentes é uma tortura ficar nesses abrigos já que o aço absorve muito calor. Quando chove, não protege ninguém da chuva. Prova disso é que apesar de existirem os abrigos as pessoas não ficam nos pontos e acabam se refugiando outros locais – árvores, sobre de postes etc – enquanto esperam o ônibus”, colocou Walsyneide. A engenheira observou ainda que os abrigos colocados em Maceió possuem beleza estética, mas não são satisfatórios para os usuários. Segundo Walsyneide a praticidade na colocação de paradas de ônibus de metal é um dos motivos que os levam a serem implantados em muitas cidades. “O abrigo já vem pronto e é apenas colocar, não tem que se construir, como faziam com os de concreto”, afirmou.

A intenção de se fazer um estudo sobre os abrigos em Maceió surgiu da vivência da engenheira, quando fazia uso de transporte coletivo. Ao esperar os ônibus, ela percebeu o quanto o usuário era prejudicado, na chuva ou nos dias mais quentes. “Estava na Praça do Skate e comecei a observar o quanto era difícil, daí nasceu a idéia de pesquisar sobre isso”, afirmou.

Novo modelo
Mesmo afirmando que as estruturas metálicas não são adequadas para Maceió, a engenheira diz que é preciso que se faça um novo estudo para compreender qual o melhor tipo de abrigo para os maceioenses. Ela afirma que, em sua pesquisa, também pretende apontar modelos que possam ser adotados na cidade.

“Além da questão de ser um abrigo que possa proteger do sol e da chuva, é importante que os assentos sejam adequados para que as pessoas se sentem. Iisso também é alvo do meu projeto. A ideia é monitorar os pontos, para saber qual a real necessidade da população e dessa forma chegar em um abrigo que possa ser útil para quem precisa andar de ônibus”, encerrou Walsyneide.

  • Usuários buscam proteção contra sol e chuva
    Muitos usuários de transporte coletivo buscam proteção contra sol e chuva em árvores e barracas de lanche localizadas nos pontos de ônibus. Buscar uma sombra enquanto o ônibus não chega é que fazem muitos passageiros, como as amigas Camila Silva e Marisa Oliveira.
    Ao deixarem a escola, no Centro Educacional Antônio Gomes de Barros, as estudantes se dirigem ao ponto e, com outros alunos, se refugiam do sol na sombra de uma árvore. Quando chove, elas contam, o jeito é subir nos bancos do abrigo na tentativa de não se molhar, o que é repetido por quem está à espera do ônibus.

“A gente tem que dar um jeito porque esses pontos não protegem de nada. É muito ruim porque a gente já sai da escola com uma temperatura muito alto e é difícil ficar no ponto também assim. Tem dias que em que essa árvore fica cheia de gente em busca de uma sombra”, colocou Marisa.

  • Novos pontos
    Em Maceió há 1.500 paradas de ônibus, sendo 338 pontos de concreto e 164 metálicos. De acordo com José Guilherme da Silva, assessor especial de transporte urbano da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), os pontos metálicos foram colocados após um estudo e novas estruturas serão implantadas na cidade. Ele afirmou que esse tipo de abrigo custa cerca de R$ 8 mil e os de concreto chegam a R$ 13 mil por unidade.

“Essa é uma questão muito delicada. Estamos fazendo a substituição, mas há alguns lugares onde ficaram os de concreto, para evitar a ação dos vândalos. É difícil se chegar a um ponto ideal, que agrade a todos. Na Fernandes Lima, por exemplo, de um lado da avenida tem momentos do dia em um ponto terá sol e outros não. O sol gira, o ponto não tem como ser assim. Estudamos a possibilidade de colocar algo na lateral para o caso de chuva, mas se isso acontecer iria prejudicar a visão de quem está esperando o ônibus”, colocou Silva.

Além dos abrigos metálicos, que tanto incomodam a população, um outro problema é a falta de estruturas em determinados bairros da cidade. De acordo com Silva, o grande problema é que algumas ruas e avenidas não oferecem calçadas amplas o bastante para a colocação dos abrigos e os pontos são indicados por placas.

“Quando vamos colocar um abrigo é preciso haver um estudo amplo, inclusive do solo. Se colocarmos abrigos em determinados locais, passar pela calçada vai ficar inviável. Entendemos todas as necessidades e reclamações da população e a SMTT está atenta para solucionar”, colocou Silva.

Fonte: Alagoas em Tempo Real
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Tarifa de ônibus de Maceió é reajustada para R$ 2,75

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O Conselho Municipal de Transporte de Maceió aprovou, em reunião na quarta-feira (28), o reajuste das tarifas de ônibus e taxi em Maceió. Com a decisão, a passagem de ônibus sobe 10%, passando de R$ 2,50 para R$ 2,75, e a tarifa de táxi sobe 8,83%, passando a bandeirada de R$ 4,00 para R$ 4,33. O percentual de reajuste aprovado foi mais baixo que em outras capitais, o que foi possível em decorrência de investimentos públicos no transporte municipal.

A Associação dos Transportadores dos Passageiros do Estado de Alagoas (Transpal) propôs o reajuste para R$ 2,83, o que foi rejeitado por 13 dos 15 membros do Conselho de Transporte. Apesar de levar em consideração as alegações apresentadas para o reajuste, como a inflação, o aumento do preço do combustível, dos salários e dos planos de saúde dos rodoviários, os conselheiros acataram a proposta da equipe técnica da SMTT, de R$ 2,75.


De acordo com o superintendente Municipal de Transporte e Trânsito, Tácio Melo, a Prefeitura de Maceió fez investimentos no setor, garantindo reajuste menor que em outras capitais nordestinas. “Em outras capitais, o aumento ficou entre 14% e 16%. Em Maceió, o reajuste aprovado será de 10%. Isso só foi possível porque desde 2013, trabalhamos para melhorar o serviço. Realizamos a reforma de terminais de ônibus, como o do Benedito Bentes e Mercado de Produção. Implantamos a Faixa Azul, que diminuiu o tempo entre as viagens e combatemos o transporte coletivo clandestino, retirando das ruas mais de mil irregulares”, destacou.

Tácio Melo explicou que a proposta foi baseada nas ações promovidas pela Prefeitura e nos resultados obtidos desde 2013. “Em 2006, a média de passageiros pagantes nos ônibus da capital era de 10 milhões de pessoas por mês. Esse número caiu, e em 2014, passou para 7 milhões, 4% a mais que no ano anterior, o que mostra que as ações de valorização e melhoria do transporte coletivo estão surtindo efeito”, disse Tácio Melo.

O subsídio técnico será enviado para o Poder Executivo, a quem compete avaliação e validação do reajuste.

Informações: Secom Maceió
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Prefeitura entrega novos ônibus para o transporte coletivo em Maceió

domingo, 12 de junho de 2016

O Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (Simm) passa a contar, a partir deste sábado (11), com mais 15 ônibus '0 km'. Os novos veículos foram entregues à população neste sábado pelo prefeito Rui Palmeira. Com a entrega, já são contabilizados 70 novos ônibus acrescidos na frota da capital. Outros 80 devem chegar a capital até o final deste ano.

Assim como os primeiros 55 ônibus '0 km' já entregues, estes contam também com a nova identidade visual dos lotes (regiões) que compõem o Sistema Integrado de Mobilidade e serão destinados para viagens na parte alta da cidade, a exemplo do complexo habitacional Benedito Bentes e do Conjunto Eustáquio Gomes.

“Mais uma importante entrega. Agora serão 70 ônibus zero quilômetros rodando em Maceió e reforçando o sistema de transporte. Estes, em especial, serão para a parte alta da cidade, com acessibilidade para cadeirantes. É uma entrega que se soma a outras iniciativas como a Faixa azul para melhorar a mobilidade urbana na cidade, priorizando o transporte público”, destacou o prefeito.

Rui lembrou ainda que a entrega faz parte das ações previstas na Licitação do Transporte Público Coletivo, realizada pela primeira vez na capital alagoana pela atual gestão do Município.

“São muitos os ganhos, a exemplo dos terminais que passaram a ser administrados pelas empresas e a redução da idade média da frota dos ônibus. É melhor para o usuário e para os aproximadamente 150 rodoviários que dependem desses equipamentos para desenvolver suas atividades”, reforçou.

Para o vice-prefeito Marcelo Palmeira, os ônibus representam mais qualidade e dignidade para o transporte coletivo. “Antes o transporte era feito praticamente de forma clandestina. Com a Licitação do Transporte, nós conseguimos fazer exigências focadas na melhoria do serviço para o usuário. Maceió exigiu que 100% dos ônibus que compõem a frota tenham acessibilidade, inclusive os que já circulam e serão reformados para melhor atender os cidadãos com algum tipo de deficiência”, acrescentou.

Os novos veículos já entregues fazem parte da primeira remessa, correspondente aos 20% da renovação da frota. Para fazer a padronização dos veículos que já estão em circulação, haverá um cronograma de adequação gradativa.

“A idade média, que era de sete anos, caiu para cinco, também conforme previsão do edital de licitação. Esta é parte das vantagens deste trabalho que tem como principal objetivo melhorar a qualidade de vida do cidadão maceioense”, complementou o superintendente municipal de Transportes e Trânsito, Dário Cesar.

Informações: Tribuna Hoje
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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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SPTrans altera itinerários de linhas para o Réveillon na Paulista

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

A SPTrans informa que 22 linhas terão alterações de itinerários durante as interferências viárias no Túnel José Roberto F. Mellen e na Av. Paulista, entre as ruas Bela Cintra e Haddock Lobo (em ambos os sentidos), para trabalhos como montagem/desmontagem de palco, durante a realização do Réveillon na Paulista. As mudanças começaram na segunda-feira (18) e prosseguem até segunda-feira (8/1).

Confira as alterações: 

- Av. Paulista, entre as ruas Bela Cintra e Haddock Lobo (em ambos os sentidos)

De 18 de dezembro a 8 de janeiro - da 0h às 23h59

917H/10 Term. Pirituba - Metrô Vl. Mariana
917M/10 Morro Grande - Metrô Ana Rosa
917M/31 Morro Grande - Metrô Ana Rosa
975A/10 Vl. Brasilândia - Metrô Ana Rosa

Ida: normal até a Av. Dr. Arnaldo, Viad. Okuhara Koei, Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. da Consolação, Av. Paulista, Complexo Viário, Av. Dr. Arnaldo, prosseguindo normal.

175P/10 Metrô Santana - Ana Rosa

Ida: normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

Volta: normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. da Consolação, Av. Paulista, Complexo Viário, Av. Dr. Arnaldo, prosseguindo normal.

508L/10 Term. Princ. Isabel - Aclimação

Sentido único: normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

805L/10 Term. Princ. Isabel - Aclimação

Sentido único: normal até a Av. Paulista, Al. Min. Rocha Azevedo, R. São Carlos do Pinhal, R. Antônio Carlos, R. Bela Cintra, R. Matias Aires, R. Maceió, Av. Angélica, prosseguindo normal.

874T/10 Ipiranga – Lapa

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Volta: normal até a Av. Rebouças, Al. Santos, R. Min. Rocha Azevedo, Av. Paulista, prosseguindo normal.

478P/10 Sacomã - Vl. Romana

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N506/11 Term. Sacomã - Metrô Vl. Madalena

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875A/10 Aeroporto – Perdizes

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669A/10 Term. Sto. Amaro - Term. Princ. Isabel

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715M/10 Jd. Maria Luiza - Lgo. da Pólvora
775P/10 Jd. Guaraú - Metrô Ana Rosa
857P/10 Term. Campo Limpo – Paraíso
857R/10 Term. Campo Limpo – Aclimação

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857R/41 Est. Hebraica Rebouças - Ana Rosa

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809V/10 Vl. Gomes - Metrô - Trianon – MASP

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875H/10 Term. Lapa - Metrô Vl. Mariana
875P/10 Metrô Barra Funda - Metrô Ana Rosa

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874C/10 Pq. Continental - Metrô - Trianon – MASP

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877T/10 Vl. Anastácio - Metrô Paraíso

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Informações: SPTrans

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Em Maceió, Comendador Leão e Dona Constança vão ganhar faixa exclusiva

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Para melhorar a agilidade do sistema de transporte público de Maceió, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) implantará mais dois trechos de faixa exclusiva para ônibus nas Avenidas Comendador Leão e Dona Constança, no bairro do Poço e Mangabeiras respectivamente. A previsão é de as faixas comecem a funcionar ainda no primeiro quadrimestre deste ano.

Para o superintendente da SMTT, Tácio Melo, a nova faixa exclusiva dará mais eficiência ao transporte coletivo nos locais. “Devido ao congestionamento considerável, a implantação acarretará em vários benefícios. Os ônibus que circulam por ali terão mais celeridade, passando de 10 km/h para 40 km/h, reduzindo assim o tempo de viagem e fazendo com que os usuários cheguem pontualmente aos seus compromissos cotidianos”, explicou.

A faixa azul, como é conhecida popularmente pela cor que é dada à demarcação, terá início na Rua Salvador Calmon, na Avenida Comendador Leão, e se estenderá até a Rua Estudante Alexandre Gonçalves Sarmento, em parte da Avenida Dona Constança. Nos dias úteis, 143 veículos circulam em todo o trecho da via em 21 linhas, transportando 8.580 passageiros.

Nos seus 3,35 Km de extensão, o corredor de transporte Comendador Leão/Dona Constança é um eixo estruturante da cidade de Maceió, adensado e margeado por pequenos e grandes lotes que apresentam uso e ocupação do solo voltados ao comércio, serviços e também ao setor industrial em um determinado trecho.

“Com a implantação da faixa exclusiva nesta localidade continuaremos um trabalho que deu muito certo e melhorou bastante a vida das pessoas que utilizam o transporte público como meio de locomoção. O intuito é progredir cada vez mais e oferecer um transporte digno, eficaz e preciso para a maior parte da população maceioense. E para tanto temos que pensar no coletivo em detrimento do particular”, enfatizou o superintendente.

Em março do ano passado, a SMTT implantou a faixa exclusiva nas Avenidas Fernandes Lima, Durval de Goés Monteiro e em parte da Tomás Espíndola. Em quase um ano de funcionamento mais de quatro mil condutores foram autuados por transitar de forma irregular dentro da faixa e outros 156 motoristas de ônibus, por trafegarem fora dela.

Funcionamento
Semelhante às Avenidas Durval de Góes Monteiro, Fernandes Lima e Tomás Espíndola, além dos ônibus coletivos, taxistas credenciados pela SMTT poderão circular pela faixa exclusiva quando estiverem com passageiros nos veículos. Os demais deverão usar apenas as pistas da esquerda, e a da direita somente quando estiverem prestes a entrar em uma via com acesso do mesmo lado, com a antecedência de dois quarteirões. Os ciclistas continuarão com a preferência pela direita, mantendo sempre a distância de segurança que é de 1,5m.

Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias utilizarão as faixas da esquerda, podendo transitar na faixa azul somente em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação intermitente, conforme prevê o artigo 29, VII do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Horário
Em dias úteis, a faixa azul funcionará no horário das 06h às 20h e nos finais de semana e feriados os demais veículos estão liberados para circular livremente pela faixa exclusiva.

Fonte: SMTT

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Confira como são os sistemas de integrações nas 09 Capitais do Nordeste

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Além de Teresina, somente Salvador, na Bahia, cobra o segundo trecho da passagem na integração das linhas de ônibus coletivo na região Nordeste. A informação é da TV Clube, afiliada Globo na capital piauiense, que apresentou em reportagem um levantamento sobre o funcionamento de todos os sistemas de integração de transporte urbano entre as nove capitais nordestinas.

Na capital baiana, também é cobrado meia passagem no transporte coletivo, durante a integração, a um custo de R$ 1,25. Lá o preço único da passagem é R$ 2,50. Entretanto, em Salvador o tempo máximo para que o usuário do sistema venha pegar um outro coletivo, e pagar a metade do valor, é de duas horas. Em Teresina, o tempo da integração é de 1h30.

Em todas as outras capitais, o segundo não trecho não é cobrado. A diferença entre eles, conforme o pesquisa realizada pela reportagem, aparece no tempo para a integração ou no valor da tarifa. Em João Pessoa (PB), Fortaleza (CE) e Natal (RN), por exemplo, o tempo de integração é bem menor que o registrado em Teresina. Nas duas primeiras capitais o tempo é de 30 minutos. Já na capital potiguar, o prazo limite é de uma hora.

Quanto ao valor das passagens, nas capitais potiguar e paraibana o custo é de R$ 2,20. Em Fortaleza, onde o sistema de integração já existe há quase uma década, a passagem custa R$ 2. No caso de Maceió (AL), as características do sistema de transporte coletivo são idênticas às implantadas em Teresina. A única diferença é que na capital alagoana não se cobra pelo 2º trecho. O tempo para integração e a tarifa são os mesmos: 1h30 e R$ 2,10, respectivamente.
Em Recife, O Usuário paga apenas a 1ª passagem
Já em Recife (PE), São Luis (MA) e Aracaju (SE), além de não se cobrar o segundo trecho da passagem, o tempo para que o usuário do sistema possa se utilizar para a integração é ilimitado. Porém, o passageiro não pode sair dos terminais de integração para poder fazer uso da integração. No que se refere às tarifas, em São Luis o valor é de R$ 2,10, na capital sergipana R$ 2,25 e em Recife o preço varia de R$ 1,30 a R4 2,10, dependendo do trecho.

Integração em Teresina

Em Teresina, há duas semanas que a Prefeitura implantou o processo de integração das linhas de ônibus coletivos na cidade, aumentando ao mesmo tempo o preço da tarifa de R$ 1,90 para R$ 2,10. O sistema, bem como mo aumento da tarifa, foi questionado por estudantes que integram o Fórum de Defesa ao Transporte Coletivo de Teresina, que promovem desde então várias manifestações nas principais vias públicas da capital.




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Saiba como vai funcionar o BRT em Maceió; investimento será de R$ 2 bilhões

domingo, 7 de julho de 2024

A Prefeitura de Maceió anunciou, nesta sexta-feira (5), o investimento de R$ 2 bilhões para obras do BRT, sigla para Bus Rapid Transit (Trânsito Rápido de Ônibus, em português). Serão 14 km de faixa exclusiva para os ônibus do BRT Maceió no principal corredor de transportes da capital, formado pelas Avenidas Lourival de Melo Mota, Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima. O espaço ficará à esquerda da via, junto ao alinhamento do canteiro central.

Segundo a gestão municipal, o novo modelo de transporte urbano vai garantir agilidade, conforto e velocidade nos deslocamentos na capital para os mais de 600 mil usuários.

O sistema contará com nove linhas saindo do Terminal de Integração do BRT - Eustáquio Gomes, Benedito Bentes, Clima Bom e Chã da Jaqueira, além de 63 linhas alimentadoras, com saídas programadas para todos os bairros da cidade. Durante o percurso, os ônibus irão passar por todas as 23 estações do BRT, com intervalo médio de 5 minutos entre as viagens.

"Com o BRT, o usuário do transporte público em Maceió terá sua experiência otimizada. Ele sairá do bairro em uma das alimentadoras, desembarcará e seguirá para a estação equivalente ao seu ponto de parada e, em menos de 5 minutos, terá um veículo à disposição", explica André Costa, diretor-presidente do DMTT.

Ônibus

Todos os veículos do BRT Maceió serão climatizados e equipados com a tecnologia Euro-6, que reduz a emissão de gases poluentes em até 80%, um alívio para o meio ambiente.
O acesso aos ônibus nas estações será feito pelo lado esquerdo, sem a necessidade de degraus, pois o piso dos coletivos é nivelado com o piso da estação, possibilitando que todos tenham sua entrada facilitada, inclusive melhorando a acessibilidade para pessoas com deficiência, idosos e usuários que venham a ter alguma limitação temporária.

Em 2026, 80% do sistema estará climatizado, o equivalente a 266 veículos com ar-condicionado. Em 10 anos, todos os ônibus de Maceió serão climatizados, um total de 440 ônibus Euro-6, com ar condicionado, sendo 182 no BRT e 258 nas linhas alimentadoras. Um investimento em frota de R$ 1,062 bilhão.

Terminal do Eustáquio Gomes e Estações

Situado às margens da Avenida Lourival de Melo Mota, o Terminal de Integração do BRT Maceió - Eustáquio Gomes será o centro administrativo do sistema. O equipamento será o principal ponto de partida para as viagens com destino ao Centro, Trapiche da Barra e à Ponta Verde. Serão 23 mil m² de área total e 600 m de plataforma útil.


O equipamento contará com tecnologia de ponta, câmeras de videomonitoramento, telões informativos para que os usuários consigam visualizar seus respectivos veículos, além do Centro de Controle Operacional, linhas de fibra óptica dedicadas ao BRT, equipamentos e softwares, toda tecnologia para tornar o sistema ainda mais prático.

Além do terminal, o sistema contará com 23 estações, distribuídas pelas Avenidas Lourival de Melo Mota, Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima. Cada estação será equipada com telas e painéis informativos, mostrando o tempo de chegada dos ônibus. O acesso será feito com validador, por catracas e pelas entradas acessíveis para PCDs.

Informações: Gazeta Web

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CBTU assegura recursos para projetos de expansão do metrô de BH

domingo, 6 de dezembro de 2015

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) assegurou recursos para dar continuidade aos seus projetos para o ano de 2016. Entre as obras está a expansão e modernização do metrô de Belo Horizonte. A informação foi dada pelo diretor-presidente da empresa, Marco Fireman, que se reuniu esta semana no Ministério do Planejamento, em Brasília, com o secretário-executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz. A CBTU é vinculada ao Ministério das Cidades. 
Beto Novaes/EM/D.A Press
No caso da capital, foram assegurados recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão para serem destinados à linha 1 e à construção da linha 2, no trecho Calafate até o Barreiro.

No encontro, o presidente da empresa vinculada ao Ministério das Cidades e que tem sede no Rio de Janeiro esteve acompanhado do diretor técnico Sergio Sessim e do assessor da presidência Flávio Mota. “A CBTU fez uma brilhante apresentação sobre os investimentos realizados no âmbito do PAC, garantindo recursos para continuidade dos nossos projetos no ano de 2016”. 

Em visita à capital mineira para tratar do tema, em junho, onde se reuniu com o governador Fernando Pimentel (PT) e com o prefeito Marcio Lacerda (PSB), o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), citou o cenário de ajuste econômico para justificar os poucos repasses para 2015 e não falou em prazos para o início da obra. Segundo Kassab, o ministério avalia um repasse de R$ 150 milhões até dezembro, que poderão ser usados para revisar projetos e iniciar as melhorias na linha 1 (Vilarinho/Eldorado). 

Além de Belo Horizonte, as cidades de Recife (PE), Maceió (AL), Natal (RN) e João Pessoa (PB) também tiveram recursos assegurados, segundo a CBTU.  

Com Agência Brasil
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