Venda de ônibus recua 15,4% em 2024 no Brasil *** Ônibus 100% elétrico da Volvo começa a operar em Curitiba *** Saiba como vai funcionar o BRT em Maceió; investimento será de R$ 2 bilhões *** Primeiro trem da Linha 15-Prata é entregue ao Metrô na China *** Salvador possui a terceira maior frota de ônibus elétricos do Brasil *** Prefeitura de Belém apresenta os primeiros ônibus elétricos *** Projeto da CBTU promete retomada do transporte sobre trilhos para o Bairro do Recife *** Conheça nossa página no Instagram
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta transporte coletivo Goiânia. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta transporte coletivo Goiânia. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Em Goiânia, T-63 e mais 5 vias exclusivas para ônibus

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O trânsito de uma das principais avenidas de Goiânia vai passar por modificações, mas, antes mesmo de a obra ser iniciada, as mudanças já causam polêmica. A Avenida T-63 terá corredor preferencial para o transporte coletivo, cujas obras devem começar no próximo mês, e gera insatisfação de comerciantes, que reclamam a perda de estacionamento aos clientes. Mas o ganho próximo a 30% no fluxo do transporte coletivo é utilizado como argumento pela Prefeitura de Goiânia, que ainda planeja outros cinco corredores preferenciais. 

Mesmo com comerciantes se dizendo surpreendidos e prometendo bucar a Justiça contra o corredor da T-63, a intervenção já está decidida e a Prefeitura de Goiânia deve anunciar os últimos detalhes do projeto na quarta-feira (27). A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) informa ainda que pelo menos cinco avenidas de fluxo intenso de veículos vão ganhar corredores de ônibus. São elas: Avenida 85, T-7, T-9, 24 de Outubro e Avenida Independência. Na Avenida T-9, o estacionamento pela pista direita foi proibido desde 2012. A decisão também causou revolta dos comerciantes, mas impulsionou o fluxo do transporte coletivo.

Os próximos corredores devem seguir os moldes do implantado no Eixo Universitário. Na época de instalação, houve tumulto no trânsito e a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (AMT) chegou a cancelar as multas emitidas inicialmente pelos radares, instalados para controlar a circulação de veículos na faixa de ônibus.

No entanto, o transtorno inicial resultou em aumento de velocidade do transporte coletivo em até 20,8% na via. Segundo levantamento da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC), no horário de pico vespertino, entre as 17 e 19 horas, uma viagem que demorava 24 minutos para ida e volta, em um trecho de 2,1 quilômetros, caiu para 19 minutos no mesmo ciclo fechado.

No site da RMTC, uma ferramenta indica a média geral de velocidade dos principais trechos do transporte coletivo. Ontem, por volta das 14 horas, a velocidade dos ônibus da Avenida T-63 era considerada lenta, com média de apenas 15 km/h. No início da noite, os veículos públicos atingiam a média, considerada moderada, de 25 km/h.

A coordenadora técnica do Fórum de Mobilidade Urbana de Goiânia, Erika Cristine Kneib, sustenta que o corredor preferencial melhora sensivelmente a velocidade do ônibus. “O congestionamento dos veículos em geral atrapalha muito o transporte coletivo. Isso diminui a velocidade operacional do ônibus e gera efeito cascata nos horários de passagem, ocasionando a superlotação”, pondera.

Ela alerta que, para o corredor funcionar na T-63, ele deve seguir fielmente os mesmos moldes do Eixo Universitário. “Precisa ter os mesmos elementos da Rua 10. Inclusive com fiscalização eletrônica, para o carro não invadir o espaço do transporte público.” Além disso, destacou que é necessária a garantia da acessibilidade das calçadas. “Isso requalifica o corredor, pois a pessoa vai a pé até o ponto de ônibus.” Cristiane afirmou que, se o corredor for bem executado, pode diminuir em até 30% o tempo de percurso dos ônibus. Porém, a Prefeitura já divulgou que, no inicio, o trânsito será monitorado apenas por agentes de fiscalização, mas que existe possibilidade da instalação de fiscalização eletrônica pela via.

A especialista defende que o transporte público de Goiânia está perdendo passageiros. “Alguma coisa tem de ser feita para melhorar o serviço. Os corredores são as principais propostas para não acontecer migração.” Explicou ainda que a conscientização e adesão da população ao transporte público vão acontecer quando medidas restritivas de uso de carros e motos forem adotados, por exemplo, com pedágio urbano. 

READ MORE - Em Goiânia, T-63 e mais 5 vias exclusivas para ônibus

Goiânia passa a ter 60 novos ônibus no transporte coletivo

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Em mais um passo rumo à melhoria do transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, o governador Ronaldo Caiado entregou, nesta terça-feira (20/8), 60 ônibus para operar no Sistema BRT. “São silenciosos e com climatização, fundamental para nosso clima tropical. Confortáveis e com segurança. Isso é construir um transporte coletivo digno e à altura da população”, resumiu o chefe do Executivo goiano ao vistoriar um dos veículos na Avenida Goiás, no Centro da capital.

Caiado mencionou que o Estado tem sido destaque em áreas como educação, segurança pública e social. O próximo passo é revolucionar o sistema público de transporte, um gargalo histórico. “Hoje, Goiás passou a ser referência em todas as áreas nas quais o Estado tem que participar ou definir políticas públicas. Estamos aqui para resolver o que não se resolvia. Vamos evoluindo, cada vez mais, para melhorar o nosso trânsito na capital e na Região Metropolitana”, enfatizou.

A entrega de 10 ônibus elétricos e 50 movidos a combustão, todos com ar-condicionado e tecnologia de ponta, faz parte de uma das etapas de execução da Nova Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (Nova RMTC). Até 2026, o Governo de Goiás investirá R$ 1,7 bilhão no projeto, que conta com a parceria das prefeituras de Goiânia, Goianira, Senador Canedo e Trindade – por meio do subsídio à tarifa do transporte – e contrapartida do consórcio das empresas que operam o sistema.

O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, explicou que o investimento do Estado no projeto é realizado em várias ações paralelas. “São reformas de 19 estações do Eixo Anhanguera e de terminais; troca de cerca de 7 mil pontos de ônibus; e renovação de frota, com quase 1,2 mil veículos”, elencou.

A Nova RMTC é fruto de um estudo especializado em mobilidade urbana para melhorar a qualidade do sistema na Grande Goiânia. Adriano estima que cerca de 10% do projeto já foi feito, e segue em evolução. “É um trabalho intenso, passo a passo. Teremos o melhor transporte coletivo do Brasil. Goiânia será referência para o mundo inteiro”, projetou o secretário-geral.

O vice-governador Daniel Vilela lembrou que toda a transformação em andamento no transporte público é realizada sem pesar para o cidadão, pelo contrário. “Há seis anos não se aumenta o valor da tarifa. É algo que não acontece em nenhum lugar do Brasil”, ressaltou. O preço da passagem na grande Goiânia é R$ 4,30. O Estado custeia uma porcentagem, enquanto municípios da Região Metropolitana arcam com a outra parte.

Padrão internacional
O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Ulhôa, explicou que a frota entra em operação a partir de setembro. Os movidos a combustão possuem padrão da Euro 6, que são as normas regulatórias europeias para emissão de poluentes. “Significa que é um ônibus com bem mais tecnologia em termos de meio ambiente”, resumiu. Para efeito de comparação, apesar do grande porte, o veículo polui menos que uma motocicleta.

Os dez ônibus elétricos, da Eletra, e os outros 50, da Volkswagen, atendem a padrões nacionais e internacionais para operação de transporte e também de sustentabilidade, visando a melhoria da qualidade do ar e eficiência energética. A velocidade máxima é de 60 quilômetros por hora. Os elétricos têm capacidade para transportar 94 passageiros, sendo 54 em pé e 40 sentados, enquanto os demais podem levar até 103 pessoas: 38 sentadas e 65 em pé.

Todos os ônibus são equipados para garantir mais segurança e conforto aos passageiros. Possuem climatização, assoalho revestido com plástico antiderrapante e bloqueador de portas, além de tomadas USB para carregamento de dispositivos móveis e campainha via wireless. Também são mais silenciosos e contam com sistema de monitoramento em tempo real, câmeras internas (CFTV) e sonorização com aviso de próxima parada.

Informações: Governo de Goiás

READ MORE - Goiânia passa a ter 60 novos ônibus no transporte coletivo

BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

READ MORE - BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

Cidade de Goiânia tem mais carros do que casas

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Goiânia tem mais carros do que casas. São 480.790 automóveis e 422.921 domicílios particulares permanentes, segundo mostra o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mesmo trabalho apresenta que o número de moradias com automóvel é quase igual ao daqueles com máquina de lavar roupa, são aproximadamente 236 mil ante cerca de 242 mil, respectivamente, diferença inferior a 3%. Em 2011 o número total de veículos chegou a 1,03 milhão. Apontada em estudo da Organização das Nações Uni­das (ONU) como o município com a maior desigualdade de renda entre ricos e pobres em toda a América Latina e o Caribe, a capital de Goiás diariamente apresenta em suas ruas o resultado da concentração de riqueza, tendo de um lado, veículos considerados de luxo, com valores acima de R$ 100 mil, à venda e em circulação, e de outro, o acúmulo de pessoas no interior de ônibus do transporte coletivo, que chega a oito por metro quadrado em horário de pico.

“Há dez anos que esses ônibus vivem cheios”, disse a diarista Rosalina Rodrigues da Silva, 58, ao descer do veículo 171, no terminal Praça A, por volta das 19h de terça-feira, 16. Moradora de Guapó, ela havia saído de casa às 5h30. Pegou um ônibus até o terminal do Dergo, e depois, mais um, até o seu trabalho, em Goiânia. Na volta, passou na Santa Casa de Misericórdia, em Campinas, antes de pegar outro ônibus até o terminal. “Fiquei uma hora no ponto esperando e ele passou lotado.” Em sua casa, ela estimava que chegaria entre 20h30 a 21 horas. A rotina, de em média quatro ônibus por dia, iniciou em 2002, quando Rosalina passou a trabalhar na capital. A diarista afirma que em função do longo tempo de espera pelas linhas 015 (Praça A – Flamboyant) e 171 (Terminal Cruzeiro/Praça A), passou a recusar serviços em regiões onde teria que utilizá-los.

“Acho que faltam mais ônibus”, diz a operadora de caixa Maria Fernandes de Melo, 28, que também utiliza a linha 171. Ela mora no Setor dos Afonsos e trabalha no Setor Ferroviário e diz que ao todo utiliza seis ônibus por dia para ir e voltar do emprego. “Não consigo lugar para sentar nem para voltar, nem para vir, que é mais cheio ainda”, diz sobre o 171, que segundo ela, é o único ruim do trajeto. Outra reclamação da usuária é quanto a falta de educação dos usuários. “Se tivesse carro com certeza não andaria de transporte coletivo. Prefiro enfrentar um trânsito do que um povo sem educação”. E se tivesse “muito dinheiro”, diz que sim, compraria um carro de luxo.

O assistente de suporte ao Negócio da All Motors, João Paulo Pedroso, diz que a loja vende automóveis importados para todo o país. Entre as capitais, ele aponta Goiânia como a segunda no ranking de venda, atrás de São Paulo e na frente de Brasília. “Não que o poder aquisitivo aqui seja maior, mas como a sede fica em Goiânia, os clientes têm maior contato”. Segundo ele, as vendas para fora do Estado são por telefone e/ou site. Noventa por cento do total comercializado são de carros seminovos. A maior procura, informa Pedroso, são pelos esportes e da marca Porsche. O valor de um Porsche depende do modelo e ano. Na loja, por exemplo, tinha um Boxster 2006, de R$ 189 mil e outro, 911 Turbo, 2011, por R$ 799 mil. Porém, quanto ao grande objeto de desejo daqueles que gostam de carro, ele cita as Ferrari. Na empresa, no dia da entrevista, uma F360 Modena, 2002, amarela, estava à venda por R$ 499 mil.

Pedroso afirma não ter estatística mensal de carros vendidos, mas informa que já teve mês em que comercializaram 27 automóveis, em outros, porém, sete. “Mês de setembro e outubro são mais fracos. Em novembro e dezembro dá uma acelerada.” A faixa de preço dos mais vendidos é de R$ 100 mil a R$ 200 mil, segundo o assistente de suporte. “De R$ 250 mil para cima é um público mais restrito. Um carro de R$ 300 mil, R$ 400 mil, é por status”.

A maioria dos compradores desses considerados automóveis de luxo, diz ele, são grandes empresários, cantores e jogadores de futebol que vivem em Goiás. “Pessoas que ganham muito dinheiro e esse gasto não faz muita diferença”. Pedroso diz atender muitos empresários de Goiânia e Anápolis. Em relação à idade dos clientes, ele informa que há desde os jovens, de 20 anos, até idosos. Na aquisição de carros acima de R$ 250 mil, ele informa que em torno de 85% dos casos, os clientes pagam uma parte à vista e financiam o restante.

O proprietário da Prime Divulgue, empresa de marketing via serviço de mensagens curtas (sms), Fabiano Matos, 25, usa em média sete ônibus por dia e diz que se tivesse condições financeiras, compraria um carro de R$ 100 mil. “Porque acho que o tempo que trabalhei mereço um conforto”. Ele informa usar transporte coletivo porque não tem carro. “Se tivesse, andava longe desse terminal”, disse ao desembarcar na Praça A.

Só nesse terminal, a demanda diária é superior a 57 mil passageiros, segundo dados da Rede Metropo­litana de Transporte Coletivo (RMTC), sendo um dos mais movimentados de Goiânia  Volume maior ainda de passageiros por dia é estimada para os terminais Bandeira, 66.592, Praça da Bíblia, 79.123, e Padre Pelágio, 87.985.

Segundo dados da RMTC, atualmente 1.376 veículos rodam diariamente para atender a demanda nas 278 linhas existentes. Noventa por cento da frota, é do ano 2008 para frente. A velocidade média dos ônibus é de 19 quilômetros por hora. Em relação ao tempo médio de espera em pontos é possível conferir o de cada um por meio do site: www.rmtcgoiania.com.br.

Quanto às reclamações de usuários à reportagem das linhas 171 e 015, o órgão informa que o histórico delas é de 70% em dia e 30% com atraso. Segundo a RMTC, a maior parte dos atrasos é registrada entre 17h e 19h. “O congestionamento durante o trajeto afeta diretamente nos horários das duas linhas”, informa a assessoria.

O doutor e mestre em Engenharia de Transportes Benjamim Jorge Rodrigues dos Santos, professor na Pontifícia Universidade de Goiás (PUC-GO) e Universidade Estadual de Goiás (UEG), aponta entre os requisitos para que o transporte coletivo seja de qualidade uma velocidade de 22 quilômetros por hora. “Hoje é de 8 quilômetros por hora a 12 quilômetros por hora, na Avenida 24 de Outubro”. Para ser atraente, o tempo de viagem de um ônibus não deve ser mais do que uma vez e meia o gasto por um carro em igual trajeto, diz. A lotação máxima recomendada é de quatro pessoas por metro quadrado. “Se vê de seis a oito pessoas por metro quadrado em horário de pico em Goiânia”. Quanto ao tempo de espera nos pontos, ele informa ser indicado não ultrapassar 20 minutos. “Também é necessário monitorar com fiscalização e aplicar penalidades para as operadoras que não cumprirem os requisitos.”

Santos diz que a qualidade do trânsito passa por três pilares: educação, engenharia e fiscalização. Ele aponta que o ideal é que exista um agente de trânsito para cada mil veículos. Segundo o presidente da Agên­cia Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (AMT), Senivaldo Silva Ra­mos, hoje são 358 agentes. “Dever­íamos ter no mínimo 700 profissionais.” O presidente diz aguardar para 2013 a realização de novo concurso.

Na avaliação do engenheiro, as pessoas dizem que jamais utilizariam o transporte público se tivessem veículo próprio porque o atual serviço não tem qualidade. “Se tivesse um transporte como na Europa, por exemplo, só usariam o carro para passear, aos fins de semana.” Na opinião do engenheiro, havendo qualidade, pode haver uma migração do transporte individual para o coletivo, e calcula a possibilidade de tirar de circulação 20% dos veículos que trafegam na capital.

O consultor de negócios Cleone Guimarães, 25, tem um carro, mas mesmo assim, utiliza há seis meses o transporte coletivo para ir do trabalho até à faculdade, onde cursa Administração. Isso porque ele começou a compartilhar o carro com a noiva. Guimarães diz achar o serviço “precário”. “É preciso planejamento para melhorar.” Quanto aos carros de luxo, diz que, mesmo se tivesse condições financeiras, não compraria um de mais de R$100 mil. “Investir em outras coisas, como viagens.”

Transporte coletivo deve ser priorizado, defende engenheiro

O professor e engenheiro Benjamim dos Santos diz que a tendência de política de transporte nos países desenvolvidos é o coletivo e alternativas como o uso de bicicletas. Ações que são priorizadas na área de mobilidade no plano de governo referente a 2013-2017 apresentado pelo prefeito Paulo Garcia no final da corrida eleitoral. Nele constam atividades como implantar o Transporte Rápido por Ônibus (BRT) no eixo Norte-Sul, com 22 quilômetros, e de 14 corredores para ônibus, totalizando 102 quilômetros, no modelo do corredor Universitário, entregue neste ano.

A construção do BRT de­mandará R$ 260 milhões, segundo o diretor de gestão do Plano Diretor da Prefeitura de Goiânia,  Ramos Albuquerque Nóbrega. “O prefeito quer ver se até o ano que vem ele esteja pronto”. O diretor confirma a priorização do transporte coletivo no programa de governo. Entre as redes estruturadoras a serem trabalhados estão os eixos exclusivos e os preferenciais. Os exclusivos já existentes são os da Avenida Anhanguera e parte da Avenida Goiás. Esses exigem pistas com largura mínima de 36 metros e desde 2007 são indicados no plano diretor para outras vias, a exemplo da Leste Oeste, Mutirão, T9, T7 e 85. “Não foi feito ainda por questão econômica”. As preferenciais, como a do Univer­sitário, onde os veículos podem entrar na faixa do ônibus e andar por uma quadra se for fazer conversão à direita, são previstas para Avenida Castelo Branco, Independência, T63, entre outras.

Hoje Nóbrega diz não existir um plano diretor específico para o transporte, o que passou a ser exigido, por meio de lei federal em janeiro de 2012. “A AMT e a CMTC (Com­pa­n­hia Metropolitana de Trans­portes Coletivos) estão à frente desse estudo para se chegar ao plano. Já fizemos duas reuniões e até o ano que vem o plano diretor de transporte tem que estar pronto”.

O diretor diz não acreditar que a cidade seja sustentável sem um transporte público. Porém, ele afirma que o transporte individual não vai desaparecer. “O poder público tem que ter uma gestão inteligente para poder trabalhar as duas coisas.” O professor Santos diz que o sentido é “incomodar” o usuário de carro e privilegiar o transporte coletivo. “Se for priorizar o transporte individual daqui a pouco só teremos estacionamentos”.

Fonte: Tribuna do Planalto

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Cidade de Goiânia tem mais carros do que casas

Bilhete Único atende mais de 60% da demanda de transporte público da Região Metropolitana de Goiânia

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

De acordo com balanço da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), o Bilhete Único já responde por mais de 60% de toda a demanda da Região Metropolitana de Goiânia. Com ele, o passageiro pode escolher o melhor trajeto para chegar ao seu destino, pagando apenas o valor de uma passagem, sem necessariamente passar pelos terminais.

Lançado em abril de 2022, o Bilhete Único facilita e dá mais liberdade aos usuários do transporte coletivo metropolitano. Há aproximadamente 670 mil pessoas cadastradas, que usufruem da vantagem de trocar uma linha por outra em qualquer estação do trajeto. O tempo de deslocamento reduz em até 50 minutos, e o passageiro continua pagando apenas uma passagem, no valor de R$ 4,30.

O prefeito Rogério destaca, além dos benefícios do cartão Bilhete Único, o congelamento do valor da tarifa, viabilizado pelo convênio entre a administração da Capital, Governo de Goiás e prefeituras da Região Metropolitana. “Além das facilidades que o Bilhete Único trouxe à população usuária do transporte coletivo, nós ainda conseguimos, por meio de subsídios, manter o mesmo valor da passagem desde 2019”, afirma, ao ressaltar que a Prefeitura arca com 41,2% do rateio, mesma porcentagem do governo estadual.

A iniciativa conjunta levou Goiânia ao primeiro lugar no ranking de maior satisfação sobre o preço da passagem do transporte coletivo, segundo a Pesquisa de Qualidade dos Serviços Públicos, realizada pela ONG Agenda Pública entre as capitais brasileiras. Entre os meses de maio de 2022 a setembro de 2023, a Prefeitura já bancou mais de R$ 195 milhões em subsídios para manter o valor da tarifa.

“O Bilhete Único faz parte de um pacote de iniciativas, dentro da gestão do prefeito Rogério que tem esse propósito de trazer melhorias inovadoras aos usuários do transporte coletivo. O Passe Livre do Trabalhador e o Cartão Família também são formatos de bilhetagem que facilitam o dia a dia dos passageiros”, ressalta o presidente da CMTC, Tarcísio Abreu.

O pagamento modernizado, com opção de bilhetagem por meio de cartões de crédito ou débito por aproximação, e também Pix, é outra iniciativa que destaca Goiânia como modelo para todo o país em inovações no transporte público.

Mais liberdade e economia

Antes do formato Bilhete Único, o principal cartão utilizado pelos usuários do transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana era chamado Cartão Fácil. Para trocar de linha fora dos terminais, o passageiro precisava pagar mais uma passagem. Com o lançamento do novo formato de bilhetagem, os cadastros do cartão antigo foram automaticamente atualizados para Bilhete Único e todos os usuários podem usufruir dos benefícios, inclusive aqueles que ainda possuem o Cartão Fácil.

Usuário do transporte coletivo metropolitano, Agilson Leite Borges utiliza diariamente três linhas para se deslocar de casa ao trabalho. Hoje, pagando apenas uma passagem durante todo o trajeto, ele destaca as vantagens do Bilhete Único. “Quando era o Cartão Fácil, eu precisava pagar duas passagens, porque de uma linha a outra eu não passava por terminal. Hoje, sigo utilizando as três linhas, mas pagando apenas 4,30. Economizo tempo e dinheiro, é muito satisfatório”, conta.

Para escolher o melhor trajeto para chegar ao destino final, o usuário pode utilizar o aplicativo SiMRmtc. Basta inserir a origem e o destino nas opções de busca e escolher a melhor rota. Também é possível usar o Google Maps para o planejamento.

Informações: Jornal Opção

READ MORE - Bilhete Único atende mais de 60% da demanda de transporte público da Região Metropolitana de Goiânia

Transporte público de Goiânia está estagnado

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O tran­spor­te pú­bli­co de Go­i­â­nia abran­ge to­da a re­gi­ão me­tro­po­li­ta­na, são 13 mu­ni­cí­pios e mais de dois mi­lhões de pes­so­as. Des­ta po­pu­la­ção, cer­ca de 41% uti­li­zam os ôni­bus, ou se­ja, 900 mil pes­so­as por dia útil, sem pe­rí­o­do de fé­rias. Es­sa par­ce­la de go­i­a­nos é aten­di­da por 1.432 ôni­bus ro­dan­do e ou­tros 300 em re­ser­va, se­gun­do da­dos da Com­pa­nhia Me­tro­po­li­ta­na de Tran­spor­tes Co­le­ti­vos (CMTC), des­de o úl­ti­mo au­men­to da fro­ta, em 2005. De 2006 a 2010 es­te nú­me­ro se man­tém, en­quan­to o De­tran re­gis­tra au­men­to de 38,03% na fro­ta de ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res.

De acor­do com a as­ses­so­ria de im­pren­sa da CMTC, des­de que a com­pa­nhia foi cri­a­da, em 2003, o nú­me­ro de pas­sa­gei­ros no tran­s­por­te pú­bli­co se man­tém en­tre 800 mil e 900 mil nos di­as úte­is, em pe­rí­o­do sem fé­rias. Es­se to­tal cor­res­pon­de a 19 mi­lhões de pes­so­as por mês, que va­ria de 18 mi­lhões a 20 mi­lhões, se­gun­do a en­ti­da­de. Em re­la­ção aos ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res, segundo o Detran-GO, em 2006 ha­via 695.457 e no ano de 2010 o nú­me­ro al­can­çou 959.954 car­ros, mo­tos, ca­mi­nhões e ou­tros meios de transporte.

O Ins­ti­tu­to de Pes­qui­sa Eco­nô­mi­ca Apli­ca­da (Ipea), em le­van­ta­men­to di­vul­ga­do on­tem, re­ve­la que em to­do o Bra­sil a fro­ta de ve­í­cu­los che­ga a 63,7 mi­lhões, al­ta de 114% nos úl­ti­mos 10 anos. O le­van­ta­men­to tam­bém mos­tra que cer­ca de 44% dos bra­si­lei­ros uti­li­zam o tran­spor­te pú­bli­co, número acima da média goiana. Se­gun­do o es­tu­do, as di­fi­cul­da­des en­con­tra­das pe­la po­pu­la­ção em lo­co­mo­ver-se por meio de ônibus coletivo e metrô são as mai­o­res cau­sas dos in­ves­ti­men­tos em ve­í­cu­los par­ti­cu­lares. Lo­ta­ção e de­mo­ra fa­zem com que as pes­so­as pro­cu­rem seus mei­os pró­prios.

Por es­sas ra­zões, o ope­ra­dor de cai­xa Ge­ni­val­do Hen­ri­que de Sou­za Al­mei­da, 22 anos, re­sol­veu de­sis­tir dos ôni­bus em Go­i­â­nia e com­prar sua mo­to, há oi­to mes­es. An­tes de ter a sua mo­to­ci­cle­ta, ele uti­li­za­va um ôni­bus por dia pa­ra ir ao tra­ba­lho e de­mo­ra­va cer­ca de 40 mi­nu­tos pa­ra che­gar ao lo­cal, além de outro coletivo, para a volta. “Era só um ôni­bus, mas no ho­rá­rio de pi­co de­mo­ra­va mui­to e era mui­to lo­ta­do. Eu ti­nha que sa­ir 40 mi­nu­tos mais ce­do de ca­sa e ago­ra pos­so fi­car es­se tem­po fazendo outras coisas ou descansando”, re­ve­la.

O ago­ra mo­to­quei­ro ain­da mos­tra que a aqui­si­ção do bem é uma eco­no­mia. Se­gun­do seus cál­cu­los, Ge­ni­val­do gas­ta­va R$ 4,50 por dia pa­ra ir e vol­ta do tra­ba­lho, mas com a mo­to ele gas­ta a me­ta­de dis­to. “Ho­je eu gas­to bem me­nos e pas­so me­nos rai­va, tem o cus­to de ma­nu­ten­ção, mas is­to é pou­co per­to dos pro­ble­mas que dá”, diz. Ele con­ta que uma vez o mo­to­ris­ta ba­teu o ôni­bus e ele che­gou atra­sa­do no tra­ba­lho e em ou­tro dia, um do­min­go, saiu de ca­sa às 14h pa­ra che­gar ao lo­cal em que tra­ba­lha às 15h10, mas só con­se­guiu es­tar lá às 16h, e cor­reu o ris­co de ser de­mi­ti­do.

Comparação
Áu­rea Pi­ta­lu­ga, ge­ren­te de pro­gra­ma­ção ope­ra­ci­o­nal da CMTC, acre­di­ta que a correlação en­tre a fro­ta de ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res e o tran­spor­te co­le­ti­vo é des­le­al, vis­to que há uma cul­tu­ra do au­to­mó­vel na so­ci­e­da­de bra­si­lei­ra. “Com um car­ro par­ti­cu­lar e es­pe­ci­al­men­te as mo­tos, a pes­soa sai de ca­sa a ho­ra que quer, le­va o que quer e che­ga aon­de quer, os ôni­bus tem os seus pon­tos e seus ho­rá­rios, é uma con­cor­rên­cia des­le­al”, afir­ma.

Se­gun­do Áu­rea, a ques­tão da qua­li­da­de do tran­spor­te co­le­ti­vo em re­la­ção à di­mi­nu­i­ção do seu uso é dei­xa­da de la­do com os da­dos re­la­ti­vos ao Citybus, uti­li­za­do em Go­i­â­nia. A ideia é a de que o Citybus é um tran­spor­te di­fe­ren­ci­a­do, cô­mo­do, rá­pi­do e de qua­li­da­de e que, mes­mo as­sim, não hou­ve ade­são da po­pu­la­ção. “Es­sa com­pa­ra­ção só po­de­rá ser fei­ta quan­do o tran­spor­te co­le­ti­vo for mais rá­pi­do e mais cô­mo­do que os ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res”, diz.

Pa­ra ela, is­to ocor­re­rá quan­do hou­ver uma no­va in­fra­es­tru­tu­ra pa­ra os ôni­bus na ca­pi­tal, não sen­do uma ques­tão de quan­ti­da­de da fro­ta, mas de uma no­va tec­no­lo­gia.

“Quan­do for mais rá­pi­do che­gar a al­gum lo­cal de tran­spor­te co­le­ti­vo e não pre­ci­sar gas­tar com es­ta­cio­na­men­to, as pes­so­as po­de­rão mi­grar pa­ra os ôni­bus. En­quan­to is­so não dá pa­ra fa­zer a com­pa­ra­ção”, re­i­te­ra Áu­rea. Ela completa que a prefeitura tem a intenção e o projeto dos corredores dos ônibus e de utilização de tecnologia de tráfego rápido ao transporte coletivo.

Ben­ja­min Jor­ge Ro­dri­gues dos San­tos, en­ge­nhei­ro, dou­tor em En­ge­nha­ria de Tran­spor­tes pe­la USP e pro­fes­sor da PUC-GO e IFG, afir­ma que a com­pa­ra­ção en­tre a quan­ti­da­de de ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res e de ôni­bus é pos­sí­vel. O pro­fes­sor diz que há uma que­da no nú­me­ro de usu­á­rios no tran­spor­te co­le­ti­vo, que che­ga a 1,5% ao ano, o que in­di­ca mi­gra­ção pa­ra os ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res. “Por um la­do o mo­ti­vo é a fal­ta de qua­li­da­de do tran­spor­te co­le­ti­vo, já que o ser­vi­ço não es­tá de acor­do com as ex­pec­ta­ti­vas dos usu­á­rios e es­tes de­ve­ri­am ser mo­ni­to­ra­dos e fis­ca­li­za­dos com pu­ni­ção às em­pre­sas. Por ou­tro la­do, es­se cres­ci­men­to tam­bém tem a ver com a fa­ci­li­da­de em com­prar ve­í­cu­los par­ti­cu­la­res, a sua fle­xi­bi­li­da­de – pois os ôni­bus têm seus iti­ne­rá­rios fi­xos – e a ques­tão cul­tu­ral, já que é bo­ni­to pa­ra a so­ci­e­da­de ter um car­ro", ex­pli­ca.

Ben­ja­min relata que a pos­si­bi­li­da­de de mi­gra­ção in­ver­sa – ou se­ja, do tran­spor­te par­ti­cu­lar pa­ra o pú­bli­co – é a edu­ca­ção e con­sci­en­ti­za­ção da po­pu­la­ção em que o uso dos ôni­bus in­di­ca mai­or flui­dez do trá­fe­go. No en­tan­to, ele lem­bra que isso só se­rá pos­sí­vel se for ofe­re­ci­do um tran­spor­te co­le­ti­vo de qua­li­da­de, o que não ocor­re atu­al­men­te, se­gun­do ele. Benjamin diz que al­guns dos pa­râ­me­tros a se­rem ana­li­sa­dos são o tem­po de es­pe­ra, qua­li­da­de dos pon­tos de ôni­bus, in­te­gra­ção das li­nhas e ta­ri­fas e que ne­nhum pas­sa­gei­ro an­de mais de 500 me­tros até o pon­to.

Fonte: Jornal o Hoje

READ MORE - Transporte público de Goiânia está estagnado

Em Goiânia, 257 linhas começam a receber novas viagens

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), secretário João Balestra, e a diretora técnica da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Cristina Maria Afonso, anunciaram, ontem, melhorias no transporte coletivo da Região Metropolitana e medidas que serão implementadas a médio e longo prazos. 

O serviço de transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana oferecerá 737 novas viagens para 257 linhas, na primeira etapa de implantação do pacote melhorias definido pela Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) e Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). A implementação destas viagens iniciou, ontem, beneficiando diretamente todos os bairros de Goiânia e Aparecida de Goiânia e as cidades de Goianira, Trindade, Senador Canedo, Nova Veneza, Caldazinha, Abadia de Goiás, Santo Antônio de Goiás, Bela Vista, Nerópolis e Goianápolis.

Ao total, a população goiana terá mais 2.069 viagens integradas à operação do transporte coletivo. O incremento destas viagens será feito em quatro etapas, cuja conclusão é prevista para 4 de junho deste ano. Com a primeira e segunda etapas, que vão representar um acréscimo escalonado de 737 e 332 viagens, respectivamente, a operação do transporte coletivo será normalizada conforme os padrões estabelecidos pela CMTC. O que representará 11.097 viagens diárias para os municípios da rede metropolitana. 

Segundo o presidente Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo, a partir de 28 de maio, a CDTC e a CMTC vai acompanhar o incremento das novas mil viagens ao sistema de transporte, que também será dividido em duas fases. Na primeira, 500 viagens serão acrescentadas beneficiando as regiões da rede metropolitana. Em 4 de junho, as outras 500 viagens vão complementar a operação até alcançar a ordem de 2.069 viagens a mais no sistema.

A deliberação da CDTC elenca a qualidade do transporte coletivo como prioridade e, por isso, o incremento do serviço vai acompanhar a demanda e a ordem é para que outras mil viagens sejam inseridas no sistema a partir de 2015.

Além das novas viagens, a retomada da organização das filas e atendimentos aos usuários no terminal são outras determinações da CDTC e CMTC que vão se iniciar amanhã. Cerca de 100 atendentes de terminal estão sendo contratados pelo Consórcio RMTC e as empresas operadoras devem oferecer o serviço a partir desta data.

Informações sobre as linhas e horários atualizados de circulação dos ônibus devem estar disponíveis à população nos terminais, na internet e nos aplicativos para celulares e tablets.

Novas tecnologias para o atendimento também serão oferecidas ao usuário do transporte coletivo, por aplicativos online que vão permitir a busca de itens perdidos durante as viagens e acompanhamento do trânsito e da operação em tempo real. Os serviços estão em fase final de estudo e devem ser divulgados até o final de maio.

Os estudos e reuniões técnicas para a implantação do link da Central de Controle Operacional (CCO), em tempo real, para a Secretaria de Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (SICAM) e Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) estão sendo realizados por equipes da área de planejamento e informática dos dois órgãos e também das Secretarias de Gestão e Planejamento do Estado de Goiás (Segplan) e Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec). A etapa de visitas técnicas à CCO, no Consórcio RMTC, está em andamento e segue até, segunda-feira, dia 19.

Informações: Diário da Manhã
READ MORE - Em Goiânia, 257 linhas começam a receber novas viagens

Goiânia será 1ª capital brasileira a ter acessibilidade em toda frota do transporte coletivo

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Na quinta-feira (3/12), Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o Ministério Público de Goiás firmou termo de ajuste de conduta que deverá garantir que Goiânia se torne a primeira capital do País a ter acessibilidade em toda frota do transporte coletivo. O acordo, definido pela promotora Marilda Helena dos Santos, titular da Promotoria de Defesa da Pessoa com Deficiência de Goiânia, foi assinado pelos representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (SET – antigo Setransp), da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), e também de empresas concessionárias que realizam o transporte coletivo na região metropolitana. 

Com o TAC as empresas comprometeram-se a, num prazo de 90 dias, garantir a acessibilidade aos passageiros em todos os ônibus que realizam o transporte de passageiros na Rede de Transportes Coletivos da Região Metropolitana de Goiânia. No caso de substituição de veículos da frota, estes deverão ser apresentados para vistoria num prazo de 180 dias. 

Assim, ao final desse prazo, todos os ônibus deverão estar em conformidade com as diretrizes previstas por normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), especialmente quanto ao pleno funcionamento da plataforma elevatória e da rampa de acesso ao veículo. Segundo destacado pela promotora, o acordo reforça exigências legais já existentes, que asseguram direitos das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. “Esperamos que Goiás dê exemplo para o Brasil, ao manter a integralidade da frota com acessibilidade”. 

Marilda Helena acrescentou que o acordo visa ainda que essa acessibilidade ocorra na prática. Segundo destacou, não basta que o veículo esteja equipado com instrumentos que possibilitam a acessibilidade, é necessário também que estes equipamentos estejam funcionando, os motoristas saibam operá-lo e parem em todos os pontos, sem deixar qualquer passageiro. “Para a efetividade deste acordo, precisamos que a população ajude o Ministério Público na fiscalização. Caso seja verificada alguma irregularidade, é preciso denunciar!”, orientou.

Pelo TAC, todos os ônibus deverão ser equipados com plataformas elevatórias veiculares de embarque e desembarque de passageiros, em perfeito estado de funcionamento e garantida a sua regular manutenção, além da substituição de veículos que apresentarem qualquer defeito ou necessidade de reparos. Os ônibus deverão ainda atender aos quesitos de mobilidade e acessibilidade no design dos seus espaços internos e externos, fixados de acordo com as especificações técnicas de fabricação de veículos com características urbanas para transporte coletivo de passageiros.

Assinaram ainda como testemunhas do TAC, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea), Francisco de Almeida; o vice-presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás (Adfego), André Jonas, e o presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB-GO, Tênio do Prado.

Maioria já adaptados 
Segundo dado da CMTC, atualmente a frota de transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana é de 1.439 veículos, sendo que 92% possuem acessibilidade. Desse modo, somente 118 veículos estão sem acessibilidade (8% da frota).

Para o representante da Adfego, André Jonas, o acorda representa um enorme ganho para as pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida, que poderão garantir o direito de acesso ao serviço de transporte público. O presidente do Crea, Francisco de Almeida, igualmente enalteceu a iniciativa, destacando que a garantia de acessibilidade é uma questão de responsabilidade social.

Décio Caetano, presidente da SET, garantiu que a acessibilidade é um esforço que está sendo perseguido pelas empresas, inclusive por meio de instrumentos que possam auxiliar na garantia desse direito, como a instalação de câmaras internas e externas. 
Marilda Helena ressaltou ainda que, caso haja descumprimento, o acordo será executado, exigindo-se na Justiça seu cumprimento.

READ MORE - Goiânia será 1ª capital brasileira a ter acessibilidade em toda frota do transporte coletivo

Tarifa zero pode dominar as eleições de prefeito em 2024 nas Capitais

terça-feira, 4 de julho de 2023

O preço da tarifa do transporte coletivo urbano deve ser um dos temas dominantes no debate da campanha eleitoral de 2024. É o que apontam marqueteiros e estrategistas políticos.

Hoje, seis capitais, entre elas São Paulo, estudam a adoção do sistema de gratuidade no transporte público. São elas: São Paulo, Fortaleza, Goiânia, Cuiabá, Brasília e Palmas.

O movimento em direção à tarifa zero se acentuou com a pandemia de covid-19. Foi depois que o coronavírus se espalhou pelo mundo que 42 prefeitos decidiram reorganizar o transporte público em suas cidades.
Esse foi o caso de Mariana (MG), Paranaguá (PR), Assis (SP) e do mais populoso de todos os municípios a adotar o sistema: Caucaia, na Grande Fortaleza, no Ceará. Desde 2021, seus 368,9 mil habitantes se locomovem com tarifa zero.


A maioria dos políticos e dos especialistas em transportes ouvidos pelo jornal Estado de São Paulo diz acreditar que a discussão sobre essa política pública estará em destaque na próxima campanha eleitoral, em 2024. 

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), já encomendou um estudo para a adoção da medida. Para seus adversários, esta pode ser a bandeira que Nunes precisará para se reeleger. “O estudo que eu pedi à SPTrans deve estar pronto ainda neste ano”, contou o prefeito.

Atualmente, o preço da passagem é R$ 4,40 e não sobe há três anos. Em 2022, o sistema de transporte público custou R$ 10,3 bilhões para a cidade, dos quais R$ 5,1 bilhões foram arrecadados com tarifa e o restante foi subsidiado pela Prefeitura. “A tarifa devia ser R$ 7,20. Começamos a levantar as cidades que tinham tarifa zero e vimos que todas elas demonstravam um ganho econômico do comércio e de empregos”, disse Nunes.

Em uma década, o investimento público no setor caiu a menos da metade, de acordo com estudo do economista Claudio Frischtak, da Inter.B Consultoria.

Se, em 2013, os R$ 8,6 bilhões em recursos estatais aplicados em transporte público já não eram considerados suficientes, o montante de R$ 4,1 bilhões no ano passado aponta uma tendência preocupante.

Enquanto isso, subsídios para automóveis e combustíveis só aumentam. Ainda no ano passado, antes do programa de incentivos fiscais para baratear carros lançado pelo governo federal na semana passada, o setor automotivo já tinha sido beneficiado com isenções tributárias da ordem de R$ 8,8 bilhões, mais que o dobro do investido pelo setor público em mobilidade nas cidades.

Para o consultor de marketing político Juarez Guedes, nas pesquisas que ele tem acessado o grande debate é em todo do transporte público que funcione de verdade, com menos superlotação, com pontualidade, com o mínimo de conforto. 

“Agora, naturalmente esse é um debate atrativo. Já participei de campanhas em que a gratuidade foi colocada mas que naquele momento não teve aderência, porque não trouxe credibilidade naquele momento, naquele contexto”, pontuou Guedes. 

O sociólogo Rodrigo Mendes entende que na eleição municipal tendem a prevalecer os temas locais. Nas capitais, em alguns casos específicos podem surgir temas nacionais, mas via de regra predominam temas mais próximos do cotidiano dos eleitores e, portanto, temas como transporte público, zeladoria (limpeza, iluminação, pavimentação), junto com lazer (parques e praças), saúde (atenção básica) e educação (infantil e ensino fundamental), segurança (guarda municipal quando a cidade tem), emprego nas suas dinâmicas locais, tendem a dominar o debate. 

Estrategista de Marketing e Comunicação e autor do livro Marketing Político, o Poder da Estratégia, Mendes acredita que a questão da tarifa zero no transporte público, sobretudo em cidades que têm finanças ajustadas e maior arrecadação de impostos, pode entrar na pauta de 2024. 

Informações: F5 Online
READ MORE - Tarifa zero pode dominar as eleições de prefeito em 2024 nas Capitais

Sem reajuste, Tarifa de ônibus de Goiânia será subsidiada a partir de fevereiro

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022


O transporte coletivo de Goiânia e da Região Metropolitana será subsidiado a partir de fevereiro. Com isso, os passageiros vão continuar pagando a tarifa de R$ 4,30.

Assim, o valor a ser recebido pelas operadoras será de R$ 7,02. A diferença de R$ 2,72, entre o valor pago pelo usuário e os R$ 7,02 da tarifa técnica, será subsidiado pelo estado de Goiás e pelas prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.

Em nota, o Mova-se Fórum de Mobilidade se posicionou informando que a mudança da forma de custeio do serviço irá proporcionar a realização de políticas públicas voltadas ao transporte coletivo.

“Atualmente todos os custos com gratuidades, manutenção de terminais, custeio do Órgão Gestor são pagos pelo passageiro via tarifa. Portanto com às mudanças na governança da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo, RMTC, fica atribuído que o estado de Goiás e a capital goiana terão participação de 41,2% cada, Aparecida terá participação de 9,4% e Senador Canedo de 8,2%.”

O especialista em mobilidade do Mova-se, Miguel Ângelo Pricinote, esclarece que também fica redefinida a política tarifária da RMTC.

“Dessa forma deve ser possível oferecer diferentes produtos tarifários que sejam atrativos à demanda de passageiros e o transporte público coletivo na Região Metropolitana de Goiânia passará a ser o principal modelo de organização de serviços metropolitanos (não somente de transporte) no qual os agentes públicos criam ações em conjuntos para buscar o melhor serviço para população sem envolver as questões por menores como as eleições”, explica Miguel .

Outro ponto ressaltado pelo Mova-se em relação aos subsídios é a transparência das informações.

“Nesse sentido o poder público está se organizando para que o órgão de estado – AGR (Agência Goiânia de Regulamentação) passe a ser a responsável para apurar o valor da tarifa de custeio do serviço e a CDTC (Câmera Deliberativa do Transporte Coletivo) seria o responsável para determinar a política tarifária, ou seja, quanto cada tipo de passageiro pagará para utilizar o transporte público, como por exemplo a gratuidade para estudantes, desconto em finais de semana, integração com outros veículos de acordo com o tempo”, detalha o Mova-se, também em nota.

Apesar de apoiar a adoção do modelo de subsídio ao transporte público na região metropolitana de Goiânia, o Mova-se alerta para a necessidade de aplicação da lei aprovada no final de 2021 na qual também garante a transparência em relação aos valores e acredita que, com a reestruturação, a RMG pode desatar importantes nós do sistema como a falta de investimentos na qualidade do serviço prestado.

Miguel Angelo Pricinote é geógrafo pela UFG, mestre em Transportes pela UNB. Foi diretor de Transporte da RedeMob e autor dos livros: “Confiabilidade da Rede de Transporte Público Urbano” e “2020: O ano que o problema do transporte público foi desnudado pela Covid-19: Uma história que não podemos esquecer”.

Jessica Marques para o Diário do Transporte
Informações: Diário de Transporte
READ MORE - Sem reajuste, Tarifa de ônibus de Goiânia será subsidiada a partir de fevereiro

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960