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Eixo Sul do Dist. Federal: Moderno corredor integrado ao Metrô e Metrô Leve

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O chamado Eixo Sul, onde estão localizadas algumas das cidades de maior concentração populacional do DF, terá acesso rápido e exclusivo à região central de Brasília. O objetivo é melhorar o tráfego e as condições de deslocamento da população, com a elaboração do corredor de transportes de massas que ligará as regiões administrativas de Santa Maria, Gama e Park Way, além do Entorno Sul, ao Plano Piloto.

O corredor Gama/ Santa Maria atenderá a uma população aproximada de 600 mil pessoas, que chegarão ao Plano Piloto em ônibus modernos, articulados, com capacidade para até 160 passageiros. De acordo com os estudos preliminares, serão transportados em torno de 20 mil pessoas por hora, nos períodos de maior demanda, no início da manhã e ao final da tarde.

Estão previstas linhas de ônibus expressas (sem interrupções) e linhas com estações de embarque e desembarque, integradas ao Metrô-DF e ao Metrô Leve na Estação Terminal Asa Sul. O projeto faz parte do programa Brasília Integrada e tem custo aproximado de R$ 600 milhões.

Os ônibus circularão em faixas exclusivas, criadas nos canteiros centrais ao longo de quase 42km de corredor. O novo sistema terá ramais no Gama (8,7 km de extensão) e em Santa Maria (5,3 km). O trecho se tornará único a partir de um ponto de encontro na BR-040, a 27,8 km de dois pontos de desembarque no Plano Piloto (Terminal Asa Sul e Rodoviárias do Plano Piloto). O sistema terá um padrão de controle operacional semelhante aos projetos metroviários, como o que será utilizado no Metrô-DF

O projeto de criação do corredor Gama-Santa Maria é elaborado em conjunto pelas Secretarias de Transportes, Obras, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente e tem a coordenação técnica da Companhia do Metropolitano do DF.
 
Percurso

Gama – Santa Maria – BR 040 – Park Way – Plano Piloto

Raio X

Capacidade (por veículo): 160 passageiros

Capacidade: 20 mil passageiros/ hora nos horários de pico

Trajeto:  
Gama - BR-040: 8,7 km
Santa Maria - BR-040: 5,3km
BR 040 - Terminal Asa Sul - Rodoviária do Plano Piloto (trecho com duas linhas de trajetos diferentes): 27,8 km 

População atendida: 600 mil pessoas

Fonte: Metrô DF
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Tarifa dos ônibus Expresso DF já custa R$ 3,00

domingo, 5 de abril de 2015

Começou nesta sexta-feira (3) a cobrança de passagens nos ônibus do Expresso DF, que fazem a ligação de Santa Maria e do Gama com o Plano Piloto, no Distrito Federal. A tarifa de R$ 3 vale para todas as linhas do BRT Sul e será paga por meio dos cartões eletrônicos.
Foto: Lucas Nanini/G1
Os bilhetes estão à venda em terminais e estações ao longo do trajeto do Expresso DF. A partir desta sexta, os cartões podem ser adquiridos e recarregados exclusivamente nos postos fixos do DFTrans – na Rodoviária do Plano Piloto, na Estação Galeria e nos postos do SBA em Taguatinga, Gama, e Sobradinho, e no terminal da 401 de Santa Maria.

Já o bilhete único, que não precisa de cadastro do usuário, pode ser adquirido em qualquer estação do Expresso DF. "Para quem tem o cartão pode carregar com R$ 3, que é o valor da passagem, mas sempre recomendamos que carregue com mais crédito", diz o diretor técnico do DFTrans, Adonias Ribeiro Gonçalves.

Por causa do feriado, as bilheterias funcionam em horário especial entre sexta (3) e domingo (5). Nos terminais de Santa Maria e Gama, elas abrem entre 5h e 19h. A unidade móvel vai atender no Terminal Sul de Santa Maria, no mesmo horário. Na rodoviária do Plano Piloto, uma equipe do DFTrans vai orientar a população entre 6h e 11h.

Alterações nas linhas de apoio
O início da cobrança de tarifa no BRT Sul vai provocar alterações nas linhas alimentadoras – que fazem trajetos internos em Santa Maria e Gama e levam até os terminais das duas regiões. A tarifa desses ônibus vai subir de R$ 2 para R$ 3 e será integrada ao BRT – quando o passageiro chegar aos terminais, não terá de pagar uma segunda tarifa.

De acordo com o DFTrans, as chamadas linhas “paradoras”, que fazem embarque e desembarque de passageiros nos Eixinhos e nos pontos do Park Way, terão o trajeto estendido até a rodoviária central do Gama e ao terminal Sul de Santa Maria, na quadra 401– hoje elas têm como parada final nos terminais do BRT nas duas regiões.

O Sistema de Transporte de Passageiros Eixo Sul (BRT Sul) liga o Gama, Park Way e Santa Maria à Rodoviária do Plano Piloto. O sistema atende 270 mil pessoas – cerca de 10% da população do DF.

Segundo ao secretário de Mobilidade Urbana, Carlos Tomé, a cobrança para R$ 3 se dá como em todas as rotas que ligam as regiões administrativas ao Plano Piloto. "Agora fica caracterizado, sem sombra de dúvida, que é uma linha de ligação entre uma cidade e o Plano Piloto. É uma cobrança usual de todas as linhas dessa natureza. Não é nenhuma mudança de curso, nenhuma solução improvisada ou tirada da cartola. Apenas tiramos a operação daquela linha para dentro da legalidade e da sistemática adotada em todo o DF."

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No Dist. Federal, Governo quer diminuir ônibus no Plano, ampliar VLT e integração com o Entorno

domingo, 6 de março de 2011

O Governo do Distrito Federal planeja fazer obras para melhorar o trânsito e facilitar a vida do usuário do sistema público de transporte utilizando recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana. As ações estão detalhadas no Plano Diretor de Transporte Urbano — uma espécie de roteiro que aponta possíveis intervenções viárias para os próximos 20 anos — apresentado ontem pelo secretário de Transporte, José Walter Vasquez, ao governador Agnelo Queiroz e aos deputados da base. Mas, para conseguir captar R$ 2,4 bilhões dos cofres da União, o Executivo local precisa aprovar o projeto na Câmara Legislativa até abril, período em que os técnicos do PAC apreciarão as propostas enviadas pelas cidades com mais de 3 milhões de habitantes.

O plano elaborado pelo GDF traça três eixos fundamentais de circulação nas vias do DF, cria condições de fluidez urbana e trata ainda da questão tarifária. A execução das propostas será feita a médio e longo prazos. As mudanças não pretendem apenas adequar a capital aos requisitos de mobilidade exigidos pelo comitê organizador da Copa da Mundo de Futebol de 2014. “Se nada for feito até 2020, Brasília vai parar. São medidas importantes não só para este governo como para as próximas gestões”, destaca José Valter Vasquez.

Linhas exclusivas
Cerca de um milhão de pessoas saem, todos os dias, de outras cidades do DF em direção ao Plano Piloto para trabalhar. Em horários de pico, na W3 Norte, por exemplo, circula um ônibus a cada sete segundos. “Sem a racionalização das linhas e do trânsito, será impossível possibilitar ao usuário um bom tráfego”, afirma o secretário de Transporte. Uma das alternativas para acabar com os congestionamentos e a falta de integração do atual sistema será a construção de corredores exclusivos para ônibus nas três áreas centrais de escoamento do tráfego no DF: Eixo Sul (via Santa Maria/Entorno), Eixo Norte (via Planaltina/Planaltina de Goiás) e Eixo Oeste (via Ceilândia/Samambaia/Águas Lindas).

No Plano Piloto, serão criadas linhas exclusivas para evitar que ônibus de outras cidades aumentem o fluxo na região. Os passageiros desembarcarão em terminais instalados nas asas Sul e Norte, onde tomarão outros veículos. Além disso, estão previstas as seguintes ações: conclusão das obras da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que tem apenas um terço do total executado, da Linha Amarela (sentido Gama e Santa Maria) — obra que poderá reduzir de 1h20 para 40 minutos o trajeto do Gama ao centro do Plano Piloto — e a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) até o fim da Asa Norte.

 Café da manhã
Um dos maiores desafios será o de integrar o sistema de transporte local com o do Entorno, já que essa parceria depende de uma negociação entre o governo federal e as administrações do DF e de Goiás. O Distrito Federal já possui a bilhetagem eletrônica automática, mas as cidades goianas ainda não. O plano foi elaborado para alcançar a capital e mais oito municípios do Entorno. A questão das licenças e da formatação tarifária dependerá, no entanto, de um convênio com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (Antt).

A apresentação do Plano Diretor de Transporte ocorreu durante café da manhã na residência oficial de Águas Claras e contou com a participação de 18 deputados da base aliada. O líder do governo, Wasny de Roure (PT), defende que a proposta seja analisada com urgênciapelos parlamentares, mas afirma que é preciso um amplo debate. Segundo José Walter Vasquez, a receptividade dos distritais foi muito boa, mas está ciente de que o plano deverá ser alterado. “A questão da pressa na aprovação não está na data em si, mas na importância, em tese, de não perdermos mais dinheiro do PAC. Como o DF entrou na cota das cidades com mais de 3 milhões de habitantes, tem os R$ 2,4 bilhões disponíveis. Um dos critérios é a existência de um plano diretor”, explicou ele.

Desatualizado
O último Plano Diretor de Transporte do DF foi elaborado em 1975. Cidades planejadas precisam fazer a revisão das ações a cada 10 anos. Pela Lei Federal nº 4.011/2007, o plano deveria ter sido entregue ao Poder Legislativo em 31 de dezembro de 2009, o que não ocorreu. Pelas regras do PAC da Mobilidade Urbana, o Distrito Federal pode encaminhar quatro projetos para a área de Transporte, mas, por enquanto, o Executivo local só selecionou esse projeto.

Destaques do projeto
Elaborado para atender a demanda dos próximos 20 anos, o Plano Diretor de Transporte tem como principais pontos as seguintes ações:

» Construção de corredores exclusivos para ônibus nas três áreas centrais de escoamento do tráfego no DF: Eixo Sul (via Santa Maria/Entorno), Eixo Norte (via Planaltina/Planaltina de Goiás) e Eixo Oeste (via Ceilândia/Samambaia/Águas Lindas);

» Desenvolvimento de uma política tarifária específica para os ônibus do DF e do Entorno, além da integração dos dois sistemas;

» Instalação de linhas circulares específicas para transitar no Plano Piloto;

» Criação de terminais nas áreas sul e norte do Plano Piloto para receber os passageiros vindos das cidades do Distrito Federal e redistribuí-los em ônibus que circularão apenas na área central da capital. A ideia é evitar que muitos veículos trafeguem nas quadras da Asa Norte e da Asa Sul;

» Conclusão das obras da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Está prevista a construção de um túnel na entrada de Taguatinga e de outros dois ramais de acesso ao Setor Policial e ao Setor Gráfico. Além disso, o plano pretende viabilizar mais duas vias paralelas às avenidas Comercial e Samdu, em Taguatinga, e outra para fazer a ligação da cidade com a Ceilândia;

» Ampliação do trajeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que seguirá até o fim da Asa Norte;

» Construção da Linha Amarela, que atenderá passageiros do Gama e de Santa Maria;

» Expansão da rede de transporte do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.



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No Dist. Federal, Mais 109 ônibus novos entram em operação nas regiões de Planaltina, Plano Piloto e P Norte, em Ceilândia

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Mais 109 coletivos zero quilômetro começaram a circular nas regiões de Planaltina, Plano Piloto e P Norte, em Ceilândia. Com mais essa entrega, o Governo do Distrito Federal (GDF) atinge a marca de 1.355 novos ônibus nas ruas, o que corresponde a mais da metade da frota prevista.

“Mais um passo foi dado, ultrapassamos mais de 50% da frota prevista no edital. Agora, vamos acelerar até fevereiro a entrega do restante e iniciar, consequentemente, a implantação do novo sistema, baseado na qualidade do serviço e na integração. Para isso, o GDF será implacável no controle e na fiscalização da nova operação”, promete o diretor-geral do DFTrans, Marco Antônio Campanella.

Os usuários de Planaltina vão receber 36 coletivos da Viação Piracicabana, que passam a rodar, a partir deste domingo (05), em nove linhas até então operadas pela São José. Além desses, outros 87 veículos já haviam sido entregues na região.

Em Ceilândia, a Expresso São José começa a operar com mais 47 carros, que atenderá a região do P Norte. Esses veículos vão circular em 21 linhas que eram operadas pela Viação Planeta, Viação Pioneira e Viação Satélite.
Já no Plano Piloto, a Viação Pioneira, com 15 coletivos, assume três linhas (0.102, 102.1 e 0.111). Também no Plano, a Piracicabana assumirá outras seis linhas com mais 11 coletivos. Ambas substituem a São José.

Renovação – No total, serão disponibilizados 2.580 coletivos, que vão operar em cinco bacias previstas na licitação que reformulou todo o Sistema de Transporte Público Coletivo. Isso representa uma renovação total da frota do DF – ficando de fora apenas os ônibus das cooperativas que possuem contratos vigentes com o GDF.

“Após a licitação, que foi o primeiro passo, estamos prestes a concluir o segundo, que é a substituição total da frota antiga pela nova. Em breve, entraremos no terceiro e último passo, que é o ajuste das linhas e a integração total do sistema, o que trará grandes benefícios para os nossos usuários” reforça o diretor técnico do DFTrans, Lúcio Lima.

Relação das linhas onde passarão a operar novos carros:

Bacia 1 – Viação Piracicabana

Planaltina (36 carros)
600.5, 605.1, 602.1, 600.2, 0.631, 0.602, 0.601, 0.600 e 0.608.

A linha 0.605 será reforçada com carros da 0.608, que, com isso, será desativada, por sobreposição da mesma.

Plano Piloto (11 carros)
0.104, 104.1, 104.2, 0.110, 110.2 e 0.142.

Bacia 2 – Viação Pioneira
Plano Piloto (15 carros)
0.102, 102.1 – Rodoviária /Aeroporto Juscelino Kubitschek

0.111 – Rodoviária/Complexo Penitenciário da Papuda
Bacia  5– Expresso São José
Ceilândia – P Norte (47 carros)
0.314, 0.334, 0.341, 0.906, 0.907, 0.935, 314.1, 314.2, 314.3, 314.4, 314.5, 334.1, 334.2, 334.3, 314.1, 341,3, 359.1, 359.2, 0.039, 0.957 e 0.046.

Informações: DFTrans

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Transporte público de Brasília, Novas promessas para 2012

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O automóvel foi um dos grandes privilegiados na construção de Brasília. Pode-se constatar isso quando se observam o comprimento e a largura de suas avenidas. No entanto, o Distrito Federal tem demonstrado estar chegando ao seu limite. O caos provocado pela frota de 1,3 milhão de carros particulares em circulação não escolhe classe social. Pobres e ricos perdem muito tempo se deslocando de um ponto a outro da capital e pagam um preço alto pelo descontrole do trânsito, que tira vidas e polui o meio ambiente.

Mas o trabalho desenvolvido ao longo desse ano pela Secretaria de Transportes do GDF criou bases para uma profunda transformação, e os primeiros sinais deverão ser sentidos já no começo de 2012. Quem nos explica isso, entre um chimarrão e outro, é o secretário de Transportes do Distrito Federal, o gaúcho José Walter Vazquez. Ele faz um balanço deste primeiro ano de governo, fala sobre o projeto que cria um novo modelo de mobilidade urbana para a cidade e antecipa como será a mudança estratégica que vai priorizar o transporte coletivo no lugar do particular.


Qual o principal ponto atacado pelo governo na nova política de transportes do DF?
Quando o atual governo assumiu, fazia mais de três décadas que Brasília não tinha um Plano Diretor de Transporte. Havia milhares de linhas e um emaranhado de 75% dos contratos vencidos, porque não existia uma visão de longo prazo. Não houve preocupação com isso. Sempre se achou que, porque Brasília era uma cidade planejada, com avenidas longas e largas, nós nunca iríamos ter problemas. O que aconteceu? Fomos fazendo tudo no improviso. Então, o primeiro ponto que este governo atacou foi enviar à Câmara Legislativa do Distrito Federal o Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU). Esse Plano Diretor foi aprovado com esforço, colaboração e aprimoramento da Câmara, e nós pudemos ter uma visão de um prazo mais longo.

Como o PDTU ajudou na elaboração de um novo modelo de transporte para a capital?
Encontramos o transporte público nas mãos de um consórcio de empresários que controlava o Sistema de Bilhetagem, por meio da empresa Fácil. Eles tinham a competência operacional para implantar e controlar as linhas, e ainda geravam todas as informações. Dessa maneira, não era possível planejar, porque os dados primários já vinham tratados por eles. Essas informações eram, portanto, de confiabilidade duvidosa para o governo. Em junho, nós retomamos a Fácil e tanto a bilhetagem como o sistema de informações saiu das mãos dos empresários e veio para o GDF. Isso nos permitiu, de um lado, ter uma visão clara de que precisaríamos de uma transformação estrutural do sistema de transporte e, de outro, que não adiantaria fazer remendos.

A licitação de uma nova frota de ônibus faz parte dessa transformação?
Sim. Nós realizamos uma audiência pública no dia 14 de dezembro e anunciamos à população como nós iríamos tratar o Transporte dali para frente. Temos até o final de fevereiro para apresentar o edital de licitação de todos os contratos que não têm cobertura, o que representa cerca de 75% da frota. Essa licitação vai mudar todo o sistema e aí nós começaremos a ter realmente a transformação para o usuário. Por enquanto, nós estamos plantando as bases.

O que vai ser exigido das empresas vencedoras da licitação, em termos de qualidade?
Vamos exigir a troca, a contratação e a colocação de uma frota de ônibus novos. A expectativa é de que, até o final de 2012, nós não tenhamos nenhum ônibus com mais de sete anos de uso rodando no DF.

Como vai funcionar o sistema integrado de transportes coletivos? Haverá bilhete único?
A partir do julgamento da nova licitação, vamos implantar o sistema de integração, ou seja, todas as diferentes modalidades de transporte coletivo como ônibus, metrô, VLP* (que é como o BRT** está sendo chamado) e o VLT*** serão integradas. O usuário que tiver o cartão da passagem vai poder pegar, dentro de um tempo limitado, mais de um transporte coletivo sem precisar pagar a mais pela viagem, por meio do bilhete único. No entanto, estamos estudando a manutenção das tarifas menores para os deslocamentos regionais, como, por exemplo, de um ponto de Taguatinga para outro, também em Taguatinga. O sistema tem que ser compensador para quem utiliza várias modalidades de transporte para se deslocar de casa para o trabalho e vice-versa, mas sem onerar com a mesma tarifa quem faz pequenas viagens.

Qual é o desafio do GDF, em matéria de transportes, para a Copa do Mundo e para os grandes eventos esportivos que se aproximam?
O nosso desafio é bem diferente de outros centros urbanos: tirar o turista do aeroporto e levá-lo até o Setor Hoteleiro. Os outros eixos vão estar consolidados, como o metrô, que levará passageiros para todos os lados. O turista vai ficar nos hotéis estará a, no máximo, 1,5 mil metros do estádio. Além disso, a Copa do Mundo ocorrerá na época da seca – o que permitirá às pessoas irem ao evento esportivo a pé ou de bicicleta. Então, vai ser uma copa extremamente funcional no sentido do deslocamento das pessoas, tanto para as festas que vão acontecer na Esplanada, como no deslocamento para o estádio. Existia uma demanda muito grande para a implantação de um sistema de ônibus executivo para o aeroporto. Mais que isso, esse sistema do ônibus executivo deveria ser um teste para que, amanhã ou depois, pudéssemos criar outras linhas. Isso já foi implantando.

Qual vai ser a primeira grande obra para agilizar o transporte de passageiros para o Plano Piloto?
Vamos fazer o primeiro BRT (sigla em inglês para Ônibus de Trânsito Rápido) de Brasília, o BRT Sul, que vai do Gama ao Plano Piloto e que deverá diminuir significativamente o tempo de deslocamento do trabalhador que mora nessas regiões. Paralelamente, assinamos o contrato para trocar todos os elevadores e todas as escadas rolantes da Rodoviária do Plano Piloto, que hoje se encontram parados. Os tapumes das obras vão começar a ser instalados em uma semana.

Como vai funcionar a parceria com o governo federal, por meio do PAC da Mobilidade Urbana?
Esse talvez seja o grande legado que essa gestão possa deixar na área de Infraestrutura de Transporte Urbano e de Mobilidade, que são os quatro pleitos que foram feitos ao governo federal: a Linha Amarela; os BRTs Sul, que liga a Saída Sul (Gama) ao Plano Piloto, e Norte, no corredor da Saída Norte (Planaltina) até o Plano Piloto; a conclusão da Linha verde, na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que conta com apenas um terço das obras prontas, e o corredor que liga Ceilândia ao Plano Piloto. Além disso, tem a expansão do metrô. Queremos ampliar o número de estações chegando até o final da Asa Norte. Queremos ainda aumentar o número de viagens de 150 para 350 mil por dia.

Qual é o montante de investimentos para essas obras?
Os investimentos totais são da ordem de R$ 2,8 bilhões em financiamentos que virão da Caixa Econômica e do Banco Nacional de Desenvolvimento [BNDES]; do fundo perdido, que é um tipo de doação feita pelo governo federal, e ainda da contrapartida financeira do GDF, tirada do orçamento, ou seja, do imposto que a população paga. Isso foi o que o GDF pediu. Agora, temos que esperar para ver o que o governo federal vai autorizar. Isso ainda não foi divulgado. Eu tenho a expectativa muito boa de que a gente possa chegar muito perto dos 100%, mas vai depender, é claro, da conjuntura econômica federal. Até porque, como nós tínhamos um plano diretor aprovado, as nossas propostas foram consideradas, tecnicamente, as mais integradas pelo Ministério das Cidades, que é quem avalia os pleitos.

As medidas vão resolver o problema crônico do transporte no DF?
Não temos ilusão de que as coisas se transformam apenas pela boa vontade, mas temos a certeza que estamos saindo de um círculo vicioso para entrar em um círculo virtuoso. Vamos ter ônibus novos, tecnologia própria, corredores exclusivos e possibilidade de termos mais velocidade. Algumas questões ainda precisam ser resolvidas, mas isso vai se equacionar. Uma coisa é você criar condições para o transporte funcionar e outra é fazer a gestão do dia a dia.

A partir de quando os efeitos das mudanças começarão a ser sentidos?
Os primeiros efeitos a gente vai começar a sentir, agora, com os testes da primeira faixa exclusiva na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), mas as maiores transformações nós só vamos ver por volta de setembro de 2012. Os pontos mais importantes a serem melhorados são a qualidade e a pontualidade e isso vai acontecer com os novos contratos, que contam com exigências de qualidade e de prazos.



Carlos Rezende, da Agência Brasília


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DFTrans estuda criação de mais seis corredores exclusivos de ônibus

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A prioridade para o transporte público do Distrito Federal será ampliada. Está em estudo pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) a criação de mais seis corredores para coletivos. Além da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) e da BR-020, como publicou o Correio na última sexta-feira, a circulação de ônibus terá privilégio no Eixo Monumental, na Avenida Hélio Prates, entre Taguatinga e Ceilândia, e na Estrutural (leia quadro). Os estudos estão em fase final, e os trechos podem ser alterados.

Com a medida, o governo espera reduzir o tempo de viagem dos veículos e atrair para o transporte público o cidadão que comprou o carro a fim de não chegar atrasado ao trabalho ou à escola. Os empresários do sistema também vão ganhar, segundo avaliação do diretor do DFTrans, Marco Antonio Campanella. “Se você gasta menos tempo nas viagens, isso melhora o custo operacional porque aumenta a quilometragem média rodada pelo mesmo veículo, o que aumenta o faturamento”, diz.

A previsão é de que o corredor da EPNB comece a funcionar em novembro. O da BR-020, em janeiro. Quanto aos demais, não há um cronograma de implantação. Mas Campanella destacou que se trata de uma prioridade do governo e que, além do DFTrans, envolve a Secretaria de Transportes, o Departamento de Trânsito (Detran), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Um dos critérios para a escolha dos locais é o congestionamento das vias. O governo também não quer ônibus velho rodando nas pistas que serão livres para os ônibus, pois, se um desses veículos quebrar no local, colocará por terra a eficiência do sistema. “Esse projeto fará uma grande diferença na vida do usuário e, o mais importante, será rápido e barato”, frisa Campanella.

Os estudos preliminares apontam que, somente nos corredores da EPNB e da Saída Norte (BR-020), 70 mil usuários serão beneficiados. As mudanças nas vias se restringirão, basicamente, à sinalização horizontal e vertical, à ampliação das baias de ônibus, a campanha educativa e a fiscalização.

VLP
Especialistas ouvidos pelo Correio aprovam o projeto, mas com restrições. É o caso do presidente do Instituto de Certificação e Estudos de Trânsito, José Leles de Souza. O doutor em engenharia de transportes avalia a iniciativa como positiva, mas alerta que, se a intervenção ocorrer apenas por trechos, se tornará uma medida paliativa, com poucos reflexos sobre o sistema.

O especialista em transportes e doutorando pela Universidade de Brasília (UnB) Artur Morais acredita que essa é a primeira ideia interessante para o setor. “Até que enfim há um projeto pensado para o transporte e não em grandes obras para deixar empreiteiros ainda mais ricos. A faixa prioritária é uma solução para daqui a quatro meses e pode ser implantada em todas as cidades”, avalia.

Sobre a ociosidade do corredor verde, na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), Morais explica que, mesmo após a licitação, os ônibus articulados não vão melhorar em nada o fluxo de veículos, pois o trecho é muito curto. “Como é que você vai operar um ônibus com as portas invertidas dentro de Taguatinga e de Ceilândia? Sim, porque o trecho não começa e termina na EPTG. O fluxo vem de outras cidades e passa por lá”, destaca.

As faixas de rolamento com prioridade para os ônibus são medidas alternativas do governo até que o Veículo Leve sobre Pneus (VLP) seja concluído. O projeto prevê a construção de corredores exclusivos para ônibus em 42km de extensão no Eixo Sul de Brasília, ligando Santa Maria, Gama, Park Way e o Entorno Sul ao Plano Piloto. O sistema atenderá 600 mil passageiros diariamente e 20 mil por hora em horários de pico. Haverá integração com o metrô.

Confira onde deverão ser implantados corredores de ônibus no DF:

» Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB): previsão de começar embaixo do viaduto do Pistão Sul e terminar na via que passa em frente ao Zoológico de Brasília. Ficará pronto em novembro.

» Saída Norte: terá início em Sobradinho e terminará na Ponte do Braguetto, no acesso ao Lago Norte.

» Avenida Hélio Prates:
com início na Feira dos Goianos até o Centro Administrativo (antigo Buritinga).
» Serejão—Taguatinga:
começará no Estádio Serejão e irá até o viaduto da Estrada Parque Taguatinga (EPTG).
» Estrutural—Viaduto Ayrton Senna:
a faixa prioritária sairá da Estrutural e chegará ao Viaduto Ayrton Senna, no sentido Taguatinga—Plano Piloto.
» Estrutural—viaduto próximo ao acesso para o Pistão Norte:
começará no viaduto e irá até o posto da Polícia Militar, sentido Taguatinga—Plano Piloto.
» Eixo Monumental:
terá início no começo do Eixo e seguirá até a Rodoviária do Plano Piloto.
» Saída Sul:
sairá de Santa Maria e do Gama, passando pela BR-040 até o Plano Piloto.



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No DF, Atendimento do BRT é ampliado com 20 ônibus novos

sexta-feira, 1 de março de 2024

Mais 20 ônibus do tipo Padron vão reforçar o atendimento para os passageiros de Gama e de Santa Maria que utilizam o BRT. Os ônibus novos começam a circular a partir desta segunda-feira (4), ampliando os horários de 11 linhas do sistema, sendo sete em Santa Maria e quatro no Gama. Além disso, será possível fazer a ligação de Santa Maria com o Núcleo Bandeirante e o Guará pelo BRT, por meio da nova linha 2304.

“Ao todo, serão 235 novas viagens, o que vai diminuir o tempo de espera entre elas”, anuncia o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. “As intervenções que estão sendo implantadas são fruto do acompanhamento e monitoramento da equipe técnica da pasta, que identificou os destinos mais procurados pelos usuários”, acrescenta.

om a chegada dos novos veículos, será possível fazer a ligação de Santa Maria com o Núcleo Bandeirante pela linha 2304 (Terminal de Santa Maria/Núcleo Bandeirante/Guará II – I). O atendimento passará a ser feito por ônibus do tipo Padron, que são equipados com ar-condicionado e utilizam a faixa exclusiva do BRT. Ao todo, a linha 2304 terá oito horários, sendo quatro saindo do terminal do BRT de Santa Maria e outros quatro do terminal do Guará I.

“Vamos melhorar a qualidade do serviço de transporte oferecido, com mais conforto, reduzindo os tempos de deslocamentos e ampliação da oferta de viagens a esses passageiros”, destaca o subsecretário de Operações da Semob, Márcio Antônio de Jesus.

Por conta da nova operação, a linha 0.258 vai ser desativada. O subsecretário de Operações explica que esse serviço opera somente pela Avenida Alagados de Santa Maria, atendendo apenas os moradores que moram nas proximidades da via.

“Com a criação da linha 2304, todos os usuários da região que desejarem se deslocar para o Núcleo Bandeirante e Guará serão beneficiados, uma vez que existe uma grande rede de linhas alimentadoras que percorrem toda a cidade até o terminal de onde podem acessar a nova linha”, afirma Márcio Antônio.

Integração

Para utilizar a nova linha, é necessária a aquisição dos cartões BRB Mobilidade, o que pode ser feito no próprio terminal do BRT de Santa Maria, uma vez que no sistema não é possível o pagamento com dinheiro.

Dessa forma, a mudança não implicará em aumento de custo para os usuários, que vão continuar pagando a tarifa atual de R$ 5,50, devendo obrigatoriamente utilizar o cartão mobilidade ou vale-transporte, a fim de fazer a integração das linhas alimentadoras com as de ligação do BRT.

Nova plataforma

Também nesta segunda-feira (4) começa a funcionar a nova plataforma de embarque do Terminal do BRT de Santa Maria para dar mais conforto e segurança para os passageiros. O espaço é dotado de três baias, com piso tátil, onde serão feitos os embarques para W3 Norte, Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), Setor de Armazenamento e Abastecimento Norte (SAAN), Cruzeiro, Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Guará e Núcleo Bandeirante.

Serviço

→ Linhas que terão ampliação da oferta
Santa Maria
Linha 2301

Expressa (Rodoviária do Plano Piloto)
2302

Paradora (Rodoviária do Plano Piloto)
2303

W3 Sul
2306

W3 Norte (semiexpressa)
2307

Setor de Industrias Gráficas (SIG)
2308

W3 Norte – SIG (domingos e feriados)
2304

Núcleo Bandeirante/Guará (linha nova)

Total – Troncais

Gama
2201

Expressa (Rodoviária do Plano Piloto)
2202

Paradora (Rodoviária do Plano Piloto)
2205

W3 Sul
2206

W3 Norte

→ Nova linha
2304 – Terminal BRT Santa Maria/Núcleo Bandeirante/Guará II – I
Terminal de Santa Maria: 5h50, 6h10, 6h40 e 7h20

Terminal do Guará I: 16h40, 17h05, 17h25 e 17h50
Tarifa: R$ 5,50

→  Desativação
0.258 – Santa Maria/Núcleo Bandeirante/Guará II – I

*Com informações da Semob-DF

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DF: Mais 20 ônibus circularam de Planaltina ao Plano Piloto

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mais 20 ônibus das empresas Planeta e Pioneira começaram a circular nas linhas que fazem o trajeto Planaltina - Plano Piloto na manhã desta quarta-feira (6/10). Destes, 12 circulam no Vale do Amanhecer. De acordo com a assessoria de imprensa do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), até esta terça (5/10), apenas 60 veículos faziam o reforço.

Segundo o Sindicato dos Rodoviários, não havia transporte de passageiros do Vale do Amanhecer até o Plano. O DFTrans informou que 8 ônibus circulavam, mas não eram suficientes e, por isso, foram colocados mais 12 carros na cidade.

Negociação
Uma audiência marcada para as 14h30 desta quarta no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), pode mudar os rumos da greve dos funcionários da Cooperativa dos Profissionais de Transporte de Samambaia (Coopatram), que fazem o trajeto Planaltina-Plano Piloto, há mais de uma semana em greve - eles paralisaram as atividades na última terça-feira (28/9).

O diretor do Sindicato dos Rodoviários, José Carlos da Fonsceca, acredita que, na reunião, seja liberado um recurso à cooperativa que permitirá o pagamento do salário dos motoristas e cobradores da empresa. O tribunal confirmou a sessão, no entanto, não soube informar o que será decidido na ocasião.

Protesto
Cerca de 200 moradores do Vale do Amanhecer fizeram uma manifestação, nesta terça (5/10), devido a paralisação dos rodoviários da Cooperativa dos Profissionais de Transporte de Samambaia (Coopatram), que realizam o trajeto Planaltina - Plano Piloto. Eles interditaram a pista com pneus e em seguida atearam fogo neles.

Fonte: Correio Braziliense

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Transporte coletivo no Distrito Federal adere ao Bilhete Único, validade do cartão de integração será de duas horas

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) assinou nesta segunda-feira (5) um convênio com o Banco de Brasília (BRB) para a criação de um novo cartão pré-pago que será usado na integração dos transportes no Distrito Federal. A validade do cartão de integração é de duas horas.

O diretor geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella, explicou que o órgão vai começar a fazer a integração experimental das linhas de ônibus que circulam entre Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto (Rodoviária, Asa Sul e Asa Norte). O usuário que, por exemplo, pegar um ônibus no Setor Ó, vai descer no centro de Taguatinga e pegar um ônibus que utiliza a via expressa da EPTG até o Plano Piloto. A validade do sistema de  integração é de duas horas.

De acordo com a assessoria do DFTrans, a viagem ficará mais barata já que o valor da passagem da integração de Taguatinga para o Plano custará R$ 1. Os passageiros que utilizam os ônibus da via semiexpressa também economizam 20 minutos no trajeto. Sem a integração, o usuário paga R$ 2 por uma passagem em linha circular de Ceilândia para Taguatinga e mais R$ 2 ou R$ 3 em outro ônibus que o deixa no Plano Piloto.

“Estamos nos antecipando e implantando o bilhete único especialmente nesse corredor, que atende a um maior número de passageiros por dia. Queremos fazer a integração o mais rápido possível, para que quando a nova frota chegar, já tenhamos integrado todo o sistema de transporte público”, disse Campanella.

Os ônibus da linha semiexpressa circulam sem paradas na EPTG, nos dois sentidos, na faixa da esquerda. Para atender aos passageiros que vão usar a integração e necessitam descer em paradas localizadas antes do Plano Piloto, como SIA, Vicente Pires e IML, o DFTrans informou que será criada uma nova linha que vai sair do centro de Taguatinga, usando a via Marginal, com parada final no Parque da Cidade.

Segundo o DFTrans, hoje o Distrito Federal tem sistema de integração apenas entre ônibus e microônibus..A previsão é de que o passageiro possa comprar o novo cartão até o início de dezembro. O novo cartão também poderá ser utilizado pelos usuários comuns e estará à venda nos postos do DFTrans e nas lojas de conveniência do BRB. O cartão custa R$10 e é recarregável.

Informações: G1 DF

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Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam cerca de 700 mil pessoas diariamente, será completamente restaurada

domingo, 24 de fevereiro de 2013

A Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam cerca de 700 mil pessoas diariamente, será completamente restaurada. No total, o GDF investirá R$ 800 mil em serviços de pintura, reforma geral dos banheiros, recuperação dos pisos e tetos. Para garantir maior acessibilidade às pessoas com necessidades especiais, serão instalados piso tátil e placas de comunicação visual. De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes, a previsão é que as obras comecem em março e sejam concluídas em 180 dias.

"O objetivo é acolher melhor o cidadão, oferecendo um ambiente agradável e confortável. Desde 1998, a rodoviária não recebia uma reforma como essa", destaca o administrador do local, Severiano Rodrigues Viana.

O revestimento de mármore, o concreto aparente, os tetos e viadutos serão limpos e receberão verniz antipichação. A substância utilizada nesse processo permite a fácil remoção das tintas aplicadas sobre as estruturas, além de dar brilho e proteção.

As obras incluem também melhorias no sistema de captação de águas pluviais, localizado na plataforma superior. Já os banheiros ganharão novo projeto arquitetônico.

A estudante Ivanilde Marques, 39, que mora no Riacho Fundo I, passa pela Rodoviária do Plano Piloto com bastante frequência e acredita que as medidas vão beneficiar a população. "A rodoviária precisa receber esse tipo de ação. Para quem utiliza o local constantemente, como é o meu caso, encontrar o espaço em bom estado de conservação, com infraestrutura reforçada e limpo, faz toda a diferença", ressalta.

Balanço – A Rodoviária do Plano Piloto recebeu, nos últimos dois anos, diversas melhorias. Os usuários do local contam hoje com a troca das 12 escadas rolantes, em funcionamento desde outubro de 2012. Também foi firmado contrato para manutenção dos quatro elevadores.

Houve, ainda, a construção de fraldário e bicicletário, revitalização dos 107 painéis de identificação das plataformas, instalação de equipamentos para consulta dos horários de ônibus, recuperação dos locais que abrigam os contêineres e melhoria da iluminação pública.

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Mais 208 novos ônibus começam a circular no DF

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Cruzeiro, Candangolândia, Santa Maria, São Sebastião e Plano Piloto são as regiões beneficiadas; coletivos atendem diariamente cerca de 60 mil pessoas

Mais 208 ônibus novos começaram a circular nesse fim de semana no Cruzeiro, Candangolândia, Santa Maria, São Sebastião e Plano Piloto, para atender, diariamente, cerca de 60 mil pessoas. A entrega simbólica dos coletivos foi realizada no sábado (7), no Terminal Rodoviário do Cruzeiro.

Do total de veículos da nova frota, 29 são da empresa Piracicabana e já operam desde sexta-feira (6) no Plano Piloto. Os 179 coletivos restantes entraram em operação no domingo (8), são monitorados por GPS, além de terem monitores de TV, ar condicionado, entre outros benefícios.

"O cronograma de entregas continua de forma extremamente intensa agora no período de dezembro. Já são 208 ônibus somente nesse fim de semana, e vamos continuar as entregas ao longo desse mês para aumentar a renovação da frota", afirmou o governador Agnelo Queiroz, acompanhado do vice-governador, Tadeu Filippelli.

Com essa entrega, sobe para 793 o número de coletivos novos em circulação no Distrito Federal. Todos possibilitam a integração e proporcionam à população maior comodidade e economia com gastos de passagens, pois é possível fazer mais de uma viagem no mesmo sentido, em até 2h, e pagar apenas uma tarifa.

Ao todo, serão 74 coletivos na Santa Maria, 46 em São Sebastião, 7 na Candangolândia, 29 no Plano Piloto e 52 no Cruzeiro – esse último terá, com isso, sua frota totalmente renovada.

Os ônibus que circulam nas cidades são das empresas Piracicabana e Viação Pioneira, e substituiram os coletivos da Viplan e Condor no sistema de transporte público.

Segue a relação das linhas que recebem coletivos da nova frota neste domingo (8). Os horários e itinerários podem ser vistos aqui.

Bacia 1 (Viação Piracicabana)

Cruzeiro – 52 ônibus que vão operar nas linhas 0.150, 0.151, 0.152, 0.166, 0.168, 0.169, 0.179, 099.1, 150.1, 151.1, 151.2, 151.4, 151.5, 152.1, 152.2, 152.3 e 179.1

Bacia 02 (Viação Pioneira)

Candangolândia – 7 ônibus que vão operar nas linhas 160.3 e 163.1

Santa Maria – 74 ônibus que vão operar nas linhas 0.254, 0.257, 0.258, 0.259, 0.260, 0.270, 0.274, 0.276, 0.277, 0.278, 0.282, 254.1, 255.2, 256.1, 257.1, 257.2, 260.3, 261.2, 270.1, 270.2, 272.1 e 282.1.

São Sebastião – 46 ônibus que vão operar nas linhas 147.4, 147.5, 147.6, 147.9, 0.181, 181.1, 181.2, 181.3, 181.5, 181.6, 0.184 e 197.1

Informações: DFTrans


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DFTrans muda boxes de 101 linhas na Rodoviária do Plano Piloto

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O objetivo da mudança é organizar toda a operação do sistema viário na Rodoviária e não apenas melhorar o fluxo dos ônibus.

A partir de sábado (16), 101 das 167 linhas que circulam na Rodoviária do Plano Piloto terão os boxes para embarque e desembarque alterados. Segundo o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), o principal objetivo é organizar a operação do sistema.

"A mudança será apenas nas baias ou plataformas de onde as pessoas acessam os ônibus", explica o diretor-geral do DFTrans, Léo Carlos Cruz. "Nenhuma linha deixará de circular, e os horários e os itinerários não sofrerão modificações."

Com a alteração, destinos próximos ficarão aglutinados e haverá menor custo para o sistema — uma vez que serão necessários menos funcionários de cada empresa para acompanhar o serviço. Desde a licitação, em 2011, as vencedoras atuavam de forma pulverizada na Rodoviária do Plano Piloto.

Logística
As modificações ocorrerão nas plataformas A, C, D e E, respeitando a região onde as empresas atuam. Na plataforma A, ficarão as linhas da TCB, da Pioneira e da Piracicabana; na plataforma C, a Marechal, a São José, a Pioneira e a Piracicabana; na plataforma D, a Urbi; e na E, a Piracicabana e a São José. Na B, onde estacionam os coletivos do Expresso Sul, os embarques para Santa Maria e Gama serão invertidos.

Um box pode conter várias linhas de menor circulação, como o A7, aonde chegam oito itinerários diferentes. Já os boxes A3 e A4 serão destinados à linha 0.108 (Circular-Rodoviária Plano Piloto-Três Poderes), que praticamente sai a cada 5 minutos.

Informações sobre as mudanças estão disponíveis nos painéis eletrônicos e no posto da Gerência de Relações Comunitárias do DFTrans, no piso inferior da Rodoviária.

Veja as linhas que terão mudanças nos boxes:

Informações: DFTrans
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