Venda de ônibus recua 15,4% em 2024 no Brasil *** Ônibus 100% elétrico da Volvo começa a operar em Curitiba *** Saiba como vai funcionar o BRT em Maceió; investimento será de R$ 2 bilhões *** Primeiro trem da Linha 15-Prata é entregue ao Metrô na China *** Salvador possui a terceira maior frota de ônibus elétricos do Brasil *** Prefeitura de Belém apresenta os primeiros ônibus elétricos *** Projeto da CBTU promete retomada do transporte sobre trilhos para o Bairro do Recife *** Conheça nossa página no Instagram
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta ciclovias de Belo Horizonte. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta ciclovias de Belo Horizonte. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Novas ciclovias de BH já apresentam defeitos e problemas na pista

sábado, 8 de dezembro de 2012

Tintas de má qualidade na Avenida João XXIII, pisos rachados na Rua Professor Moraes, ciclovias entre o Faixa Azul e a pista de veículos nas ruas Fernandes Tourinho e São Paulo. Na Avenida João XXIII, no Bairro Alípio de Melo, limite entre as regiões Noroeste e Pampulha, a ciclofaixa de 1,6 quilômetro mal foi inaugurada e apresenta defeito na pintura. Os trechos tingidos de vermelho indicam áreas de intercessão com outros veículos, passagens de pedestres ou pontos que exigem maior atenção, como bocas de lobo. Brilhante de tão nova, a camada de tinta está toda estufada e descolando do asfalto. Além disso, boa camada acabou dentro da boca de lobo. Os irmãos Geraldo e Clélio Figueiredo, de 59 e 42 anos, moram em frente à via e acreditam que foi usado material de má qualidade. “Fizeram porcaria aqui. Na primeira chuva, a tinta começou a estufar e se soltar”, conta Clélio. A BHTrans informou que a empreiteira contratada para o serviço é responsável por refazer a pintura, em caso de defeito.

Não bastasse o desafio do relevo montanhoso da cidade, essas falhas e as críticas sobre as ciclovias implantadas recentemente em Belo Horizonte são um obstáculo a mais no caminho da BHTrans, que tem planos ousados para fazer da bicicleta meio de transporte na capital. A empresa que administra o trânsito pretende que, em 2020, a magrela corresponda a 7% da distribuição das viagens no tráfego. A meta requer crescimento de 288% na participação da bicicleta no sistema de transporte, que, em 2010, correspondia a uma parcela de 1,8% do total de viagens. O percentual é duas vezes maior em relação ao mísero 0,6% constatado em pesquisa da BHTrans de 2001, o equivalente a 19 mil viagens por dia. Atualmente com 36 quilômetros implantados, a autarquia corre para construir mais 70 quilômetros no primeiro semestre e outros 39 quilômetros no segundo semestre.

Para ciclistas, a pressa tem sido inimiga da perfeição e os principais interessados neste processo – quem anda de bike – têm ficado de fora. “Falta compartilhar essa discussão com a gente. As ciclovias em BH estão deixando ciclistas em situação de risco, muito colados aos carros, sem espaço para desviar de obstáculos”, afirma o ciclista Augusto Schmidt, de 20 anos, voluntário da Associação de Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte (BH em Ciclo).

O coordenador de projetos de trânsito da BHTrans, José Carlos Ladeira, responsável pelo Pedala BH, afirma que as ciclofaixas em implantação pela autarquia tentam tornar compatível o uso da via por carros e bicicletas, sem comprometer o estacionamento. “As ciclovias podem ser construídas isoladamente ou junto do fluxo. Nas ruas Rio de Janeiro, Fernandes Tourinho e São Paulo, não havia necessidade de retirar o estacionamento Faixa Azul, bastante usado”, ressalta o coordenador, que afirma que qualquer situação no trânsito exige cuidado. “Com ciclofaixa ou não, o motorista tem que dirigir com atenção”, diz.

EMPECILHOS - Mas quem dirige no trânsito de BH nem sempre vê com bons olhos as faixas exclusivas para as bicicletas. Na Rua São Paulo, onde uma ciclofaixa está sendo implantada entre o estacionamento e a pista, o taxista Wallace de Sena, de 43, reclama da novidade. “Acho que espremeu muito os carros e, quando vamos pegar passageiros, temos que parar em cima da faixa. Se tivesse ciclista que usasse, ainda iria, mas fica um espaço perdido”, afirma.

Sobre a largura das ciclovias, estreitas na avaliação de ciclistas, o coordenador afirma que o padrão mínimo exigido, de 2,5 metros, se considerados os dois sentidos, tem sido atendido. “A demanda de ciclovias em BH ainda é pequena. Quando houver um fluxo maior de bicicletas, vamos ter que aumentar as ciclovias”, afirma Ladeira, que prevê uma malha de 145 quilômetros de ciclovia em BH até o fim de 2013. Haverá pistas nas avenidas Otacílio Negrão de Lima, Aminthas Jacques de Moraes, Heráclito Mourão, João Paulo I, Cecília, Fleming, Tancredo Neves, Tereza Cristina, Barbacena, Carandaí, Olímpio Meireles, Dom João VI, Clóvis Salgado, Ressaca e Vilarinho.

Num total de 35,4 quilômetros de novas pistas, o serviço faz parte do contrato de R$ 4,3 milhões assinado pela prefeitura com a empreiteira para implantar e fazer a manutenção de pistas de bike em BH. O coordenador da BHTrans afirma que outras rotas a serem implantadas levarão em conta a pesquisa Origem Destino da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O estudo, previsto para ser concluído em maio, vai identificar os principais trajetos percorridos na RMBH e o uso de cada um dos meios de transportes pelos cidadãos.

SOBRE DUAS RODAS De acordo com o Ministério das Cidades, a bicicleta é o veículo individual mais usado nas cidades com menores de 50 mil habitantes, correspondentes a 90% das cidades brasileiras. Dados mais recentes da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) apontam que, em conjunto, nos municípios acima de 60 mil habitantes, foi feita em 2010 cerca de 1,9 bilhão de viagens de bicicleta, o que corresponde a 5% de aumento em relação ao ano anterior, quando o balanço indicava 1,8 bilhão de viagens ao longo do ano.

Informações: Estado de Minas

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Novas ciclovias de BH já apresentam defeitos e problemas na pista

Prefeitura de Belo Horizonte inaugura nesse sábado a ciclovia Barreiro

sábado, 4 de fevereiro de 2012

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, inaugura nesse sábado, dia 4/2, a Ciclovia Barreiro. A ciclovia tem 2,20 km de extensão e liga a Avenida do Canal ao Via Shopping, na Região do Barreiro. Monitores da BHTRANS irão distribuir folhetos para os ciclistas, motoristas e pedestres. A inauguração acontecerá às 9h, na Avenida Afonso Vaz de Melo, em frente ao Restaurante Popular do Barreiro, e contará com a presença do diretor-presidente da BHTRANS, Ramon Victor Cesar, de representantes de associações e de grupos de ciclistas da Capital.

A pista exclusiva para ciclistas no Barreiro tem 2,50 m de largura. Parte da ciclovia foi implantada no nível da calçada e parte foi segregada da pista de automóveis por separadores físicos. A ciclovia possui mão dupla de direção e recebeu sinalização horizontal na cor verde ao longo das calçadas e cor vermelha nas aproximações das interseções e pontos de conflitos como faixas de pedestres e baias de ônibus. Em todas as interseções foram implantadas rampas com rebaixos para ciclistas e pedestres. Além disso, toda sinalização vertical foi revitalizada. Além disso, foram implantados cinco paraciclos (dispositivos para estacionamento de bicicletas) em frente ao Restaurante Popular do Barreiro. No projeto foram investidos cerca de R$400 mil reais.

A inauguração da Ciclovia Barreiro não é uma iniciativa isolada. Ela faz parte do Programa Pedala BH - programa de incentivo ao uso da bicicleta que está implantando uma rede de ciclovias em Belo Horizonte que será integrada ao longo do tempo.

Essa é a quinta ciclovia entregue à comunidade neste ano. A primeira ciclovia, inaugurada no dia 2/7, foi a da Avenida Risoleta Neves (Via 240), que liga a ciclovia da Avenida Saramenha à Estação BHBUS São Gabriel. A segunda foi a Ciclovia Savassi, inaugurada no dia 3/9, que começa na Rua Professor Moraes e termina na interseção da Rua Piauí com Avenida do Contorno, próximo ao Centro de Especialidades Médicas. A terceira é a da Avenida Américo Vespúcio, inaugurada dia 22/9, que conecta a Avenida Antônio Carlos à Avenida Carlos Luz, na Região Noroeste. Além dessas ciclovias, foi inaugurado no dia 17/9, o trecho de 1,1 Km de Ciclovia do Boulevard Arrudas, entre a Rua Carijós e a Avenida Barbacena.

PEDALA BH

O programa PEDALA BH tem como objetivo promover ou resgatar o uso da bicicleta na Capital, criando facilidades para quem optar por esse meio de transporte. Para isso, o programa propõe ações que abrangem, desde a definição e implantação de rotas cicloviárias e estacionamentos para bicicletas, até campanhas de educação e de segurança no trânsito.

Como veículo de transporte, os usuários poderão, por exemplo, utilizar a bicicleta em seu primeiro deslocamento até uma estação de integração, onde poderão deixá-la com segurança em um bicicletário, utilizando, em seguida, o ônibus ou o metrô para completar a sua viagem.

Além das ciclovias inauguradas este ano, em Belo Horizonte existem ciclovias localizadas nas avenidas Tereza Cristina, dos Andradas, Saramenha, Vilarinho e na Orla da Lagoa da Pampulha. A população ciclista conta também com paraciclos e bicicletários localizados na Savassi, na Rua Pernambuco; na regional Pampulha, em frente ao Parque Guanabara; na Região Hospitalar, próximo ao Restaurante Popular; e nas estações BHBUS.

A rede cicloviária já planejada para Belo Horizonte é de cerca de 382 km e, para maior comodidade dos ciclistas, estão sendo instalados paraciclos e bicicletários para o estacionamento de bicicletas em vários locais da cidade.

A BHTRANS reconhece os benefícios do uso da bicicleta como meio de transporte para a cidade e para os cidadãos. Além de desafogar o trânsito, a bicicleta não polui, promove a melhoria da saúde de quem pedala, é um veículo de baixo custo de aquisição e de manutenção, é silencioso e flexível em seus deslocamentos.

Assessoria de Comunicação e Marketing da BHTRANS



READ MORE - Prefeitura de Belo Horizonte inaugura nesse sábado a ciclovia Barreiro

Em BH, Projeto de faixas exclusivas para ônibus está em atraso

domingo, 7 de agosto de 2022

O Plano de Mobilidade Urbana apresentado pela Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) em setembro do ano passado e que pevia adicionar 78,7 km de faixas exclusivas para ônibus, mais pontos e ampliação das ciclovias na capital está em atraso. De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, somente a primeira etapa do projeto deverá ser concluída este ano. No anúncio, feito em 2021, a expectativa é de que a primeira e a segunda fase fossem concluídas em setembro deste ano.

"Atualmente, estão em implantação mais sete quilômetros de faixas exclusivas nas avenidas do Contorno e Andradas. Os projetos estão sendo finalizados", disse a prefeitura em nota. O Executivo não justifica o motivo dos atrasos, mas aponta que oito vias da capital receberam faixas exclusivas no ano passado. Em agosto foram implatadas nas ruas Espírito Santo, Itajubá e São Paulo. No mês de setembro, foram nas ruas Niquelina e Domingos Vieiras. Já em outubro, as ruas Rio Pomba e Três Pontas tiveram as faixas implantadas.

Para o Sindicato das Empresas de Belo Horizonte (Setra-BH), que representa as empresas do transporte público da capital, a falta de faixas exclusivas e prioritárias compromete serviço na  cidade. "O maior problema do transporte público não é a lotação e sim o de ter agilidade e eficiência no transitar nas ruas sempre congestionadas da cidade", disse. Segundo o Setra-BH, as vias lotadas, principalmente nos horários de pico, afeta a pontualidade das viagens e causa insatisfação aos usuários.
O projeto, anunciado no último ano, foi desenvolvido com o objetivo de implantar 24 km de faixa exclusiva das seis horas da manhã às 19h30, 7,5 km durante os horários de pico da manhã e tarde (6h às 9h e 16h30 às 19h30), 14 km de faixa exclusiva somente no pico da manhã (6h às 9h), 0,8 km de faixa exclusiva somente no pico da tarde (16h30 às 19h30), 12,5 km de faixa preferencial, além de 24 km de ciclovias ou ciclorrotas e 18 km de vias com melhorias nos cruzamentos, semáforos, acessibilidade e outros. A expectativa era conseguir aumentar em média de 20% a velocidade operacional dos coletivos, além de reduzir o tempo de viagem e de espera dos passageiros. A medida ainda acarretaria benefícios como a pontualidade no quadro de horários, a redução de custos operacionais e na emissão de gases poluentes.

O investimento para a primeira e a segunda fase do projeto seria de  R$ 42 milhões. Ao todo, estavam previstas 47 intervenções em praticamente todas as regionais da cidade. Uma delas na avenida Afonso Pena, que, além de faixa exclusiva das seis horas da manhã às 19h30 nos dois sentidos, ganharia ciclovia de cada lado do canteiro central. Para o Superintendente da Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (SUMOBH), André Dantas, a capital possui um conjunto de projetos de estruturação do transporte público e que alguns têm sido implantados.

"Eu vejo que estamos avançando dentro das nossas possibilidades", disse o superintendente em relação aos atrasos do projeto. A justificativa ocorreu em entrevista ao O Tempo durante o anúncio de investimentos para a implantão de mais calçadas, faixas exclusivas e ciclovia na Avenida Afonso Pena, na última terça-feira (2).

Para o engenheiro civil e mestre na área de transportes, Silvestre de Andrade Puty Filho, as faixas exclusivas são importantes alternativas para melhorar o trânsito da capital no período de curto prazo. "Elas são importantes, bem vindas, mas não podem ser definitivas. Elas devem ser pensadas como alternativas para a execução de alguns projetos que demandam um longo prazo", explica.

O especialista destaca que as medidas possuem baixo investimento, mas que a capital precisa priorizar recursos para o transporte público. "É inegável que Belo Horizonte precisa de investimentos em transporte público, o último, mais expressivo, foi no Move, na época da Copa do Mundo. Tínhamos que pensar em uma rede, com ônibus, metrô, VLT e trens", sugere.

Conheça as obras que foram anunciadas em setembro do ano passado e que deveriam ser implementadas na capital:

1. AVENIDA AFONSO PENA (CENTRO-SUL) 
- Faixa exclusiva das 6h às 19h30 nos dois sentidos entre a praça da Rodoviária e a av. Getúlio Vargas 
- Ciclovia de cada lado do canteiro central e sobre o canteiro após a av. Carandaí 
- Criação de cinco novos pontos de ônibus com redistribuição das linhas e pontos 
- Manutenção da maior parte dos pontos de táxi e de táxi-lotação 
Objetivo: aumento da velocidade dos ônibus em 37% no sentido bairro-centro e 21% no sentido centro-bairro 

2. RUA PADRE PEDRO PINTO (VENDA NOVA) 
- Faixa exclusiva das 6h às 19h30 nos dois sentidos entre a rua Menezes e a estação Venda Nova 
- Novos semáforos de pedestres 
Objetivo: aumento da velocidade operacional no pico tarde em 18% (bairro-centro) e 25% (centro-bairro) 

3. AV. PORTUGAL (PAMPULHA) 
- Faixa exclusiva das 6h às 19h30 sentido bairro-centro entre a estação Pampulha e a rua Arvoredo 
- Pista passará a ter três faixas direcionais no sentido bairro-centro sendo uma exclusiva para ônibus 
- A rua das Canárias funcionará com mão direcional no sentido centro-bairro, com duas faixas de tráfego e estacionamento à direita 
- Novos semáforos 
Objetivo: Aumento da velocidade operacional no pico tarde em 4% (bairro-centro) e 9 (centro-bairro) 

4. AV. JOSÉ CÂNDIDO DA SILVEIRA (NORDESTE) 
- Faixa preferencial em toda a avenida das 6h às 19h30 nos dois sentidos 
- Novos semáforos de pedestres 
- Tratamento de acessibilidade nas interseções e pontos de ônibus 
Objetivo: Aumento da velocidade operacional no pico tarde em 20%  

5. AV. ABÍLIO MACHADO (NOROESTE) 
- Faixa exclusiva das 6h às 19h30 nos dois sentidos entre av. Heráclito Mourão e Anel Rodoviário 
- Correções na largura da pista para comportar quatro faixas de tráfego 
-  A partir da rua Itobi do Oeste, apenas ônibus e caminhões poderão seguir; os carros e motos terão que convergir à direita na rua Itobi do Oeste e virar à esquerda na av. Ivaí 
Objetivo: Aumento da velocidade operacional pico tarde em 11% (bairro-centro) e 55% (centro-bairro) 

6. RUA POUSO ALEGRE (LESTE) 
- Faixa exclusiva das 6h às 19h30 entre a rua Flávio dos Santos e a rua Itajubá sentido bairro-centro 
-  Uma faixa de ônibus, uma faixa de uso misto e estacionamento permitido à esquerda 
- Entre a rua Salinas e a rua Itajubá, o estacionamento será proibido, e a pista passa a ter três faixas de tráfego 
- Melhoria nos pontos de ônibus 
Objetivo: Aumento da velocidade dos ônibus em 43% 

7. AV. RAJA GABAGLIA (CENTRO-SUL/OESTE) 
- Faixa exclusiva das 6h às 21h no sentido centro-bairro, entre a av. do Contorno e a av. Barão Homem de Melo 
- Nova forma de conversão à esquerda para o bairro Gutierrez dos veículos que estão em circulação no sentido Belvedere-centro na rua Américo Macedo 
- A conversão para o bairro Cidade Jardim, dos veículos que estão no sentido centro-Belvedere, será transferida para a semirrotatória da entrada do Exército (4ª Região) 
- Acréscimo de mais uma faixa de tráfego no acesso à av. Barão Homem de Melo e entre a av. Raja Gabaglia e a rotatória da av. Mário Werneck 
Objetivo: Aumento da velocidade dos ônibus em 8% 

Por Rayllan Oliveira
Informações: O Tempo
READ MORE - Em BH, Projeto de faixas exclusivas para ônibus está em atraso

Prefeitura de Belo Horizonte começa a implantar novas ciclovias na cidade

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, inicia as obras do Pedala BH, programa de incentivo ao uso da bicicleta que irá implantar seis novas ciclovias na cidade em 2011. No sábado, 16/4, foi lançada uma campanha publicitária com informações sobre os trechos de ciclovias que serão implantadas neste ano. A campanha Novas Ciclovias em BH será veiculada em TVs, rádios e jornais locais. Confira o vídeo da campanha no final do texto.

PEDALA BH

O programa PEDALA BH tem como objetivo promover o uso da bicicleta na Capital, criando facilidades para quem optar por esse meio de transporte. Para isso, o programa propõe ações que abrangem, desde a definição e implantação de rotas cicloviárias e estacionamentos para bicicletas, até campanhas de educação e de
segurança no trânsito.

Como veículo de transporte, os usuários poderão, por exemplo, utilizar a bicicleta em seu primeiro deslocamento até uma estação de integração, onde poderão deixá-la com segurança em um bicicletário, utilizando, em seguida, o ônibus ou o metrô para completar a sua viagem.

Em Belo Horizonte existem atualmente 22 km de ciclovias, localizadas nas avenidas Tereza Cristina, dos Andradas, Saramenha, Deputado Álvaro Camargo, Vilarinho e na Orla da Lagoa da Pampulha. A população ciclista conta também com paraciclos e bicicletários localizados na Savassi, na Rua Pernambuco; na regional Pampulha, em frente ao Parque Guanabara; na Região Hospitalar, próximo ao Restaurante Popular; e nas estações BHBUS.

A rede cicloviária já planejada para Belo Horizonte é de cerca de 365 km e, para maior comodidade dos ciclistas, serão instalados mais paraciclos e bicicletários para o estacionamento de bicicletas em vários locais da cidade. Para o ano de 2011, está prevista a implantação de mais seis rotas cicloviárias: Rota Savassi, Rota Avenida Américo Vespúcio (entre avenidas Antônio Carlos e Carlos Luz), Rota Nordeste (ligação da ciclovia da Avenida Saramenha à Estação São Gabriel pela Avenida Risoleta Neves), Rota Norte (ligação da ciclovia da Avenida Vilarinho à futura Estação Pampulha), Rota Leste (liga a Região Leste à rota da Savassi pela Avenida dos Andradas) e Rota Estação Barreiro. A implantação das ciclovias na Avenida Américo Vespúcio e na Avenida Risoleta Neves já começou.

Clique para ampliar
CICLOVIA SAVASSI

Na quinta-feira, dia 14/4, teve início a implantação da Ciclovia Savassi, que começa na Rua Professor Moraes, no cruzamento com a Rua Antônio de Albuquerque, segue pela Avenida Bernardo Monteiro, Avenida Carandaí, Rua Piauí e Avenida do Contorno, quando irá se conectar com a Ciclovia Andradas, próximo ao Centro de Especialidades Médicas. A pista exclusiva para ciclistas na Savassi terá 2,4m de largura, está sendo recapeada e será segregada da pista de automóveis por separador. Ela terá mão dupla e será pintada de vermelho nas interseções.

Foi realizada reunião com a comunidade no dia 12/4, no Colégio Sagrado Coração de Jesus, para apresentação do projeto da Ciclovia Savassi e dos impactos da obra nas vias. Compareceram representantes da CDL, lojistas, moradores e associações de ciclistas. A BHTRANS distribuiu folhetos informativos na região.

ALTERAÇÕES NO TRÂNSITO

Para a construção dos 2,8 km da ciclovia serão realizadas algumas intervenções na Rua Professor Moraes, Avenida Bernardo Monteiro e Rua Piauí, atendendo solicitação da comunidade.

Faixas de tecido serão afixadas para orientação aos condutores. Agentes da Unidade Integrada de Trânsito (BHTRANS e PMMG) irão monitorar o trânsito na região.

Confira as alterações:

Rua Professor Moraes
- A área de Carga e Descarga, entre as ruas Antônio de Albuquerque e Tomé de Souza, passará para a Rua Tomé de Souza, entre as ruas Professor Moraes e Rio Grande do Norte.
- A área reservada para Veículos Credenciados, entre as ruas Tomé de Souza e dos Inconfidentes, irá passar para o lado direito da Rua Professor Moraes.
- A área reservada para Motocicletas, entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Cláudio Manoel, irá passar para o lado direito da Rua Professor Moraes.
- A área de estacionamento de 10 minutos com pisca-alerta, entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Cláudio Manoel, passará para a Rua Cláudio Manoel, entre as ruas Professor Moraes e Rio Grande do Norte.
- A área de Carga e Descarga, entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Cláudio Manoel, irá para o lado direito da Rua Professor Moraes.
- Os usuários do estacionamento Rotativo poderão usar as vagas disponíveis nas ruas transversais.

Avenida Bernardo Monteiro
- o estacionamento, no sentido Avenida Brasil/ Avenida Afonso Pena, deixará de ser 45° e passará a ser paralelo.

Rua Piauí
- As faixas de rolamento e de estacionamento, atualmente bastante largas, irão ficar um pouco mais estreitas para criar espaço para a ciclovia.


A BHTRANS reconhece os benefícios do uso da bicicleta como meio de transporte para a cidade e para os cidadãos. Além de desafogar o trânsito, a bicicleta não polui, promove a melhoria da saúde de quem pedala, é um veículo de baixo custo de aquisição e de manutenção, é silencioso e flexível em seus deslocamentos.

Fonte: BHTrans


READ MORE - Prefeitura de Belo Horizonte começa a implantar novas ciclovias na cidade

Mais 30 Km de ciclovias em Belo Horizonte

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Prefeitura de Belo Horizonte comemora a Semana Nacional do Trânsito investindo na mobilidade urbana sustentável com ações que visam desestimular o uso do carro e incentivar os meios de transporte coletivo e não motorizados, como a bicicleta. E a BHTRANS publica, nesta quinta-feira, dia 23/9, o edital de licitação que prevê a contratação de uma empresa para elaborar o projeto de 30km de ciclovias em Belo Horizonte.

O programa Pedala BH visa trazer muitos benefícios para a cidade e para os cidadãos e tem como objetivo promover ou resgatar o uso da bicicleta na capital, criando facilidades para quem optar por esse meio de transporte. Para isso, o programa propõe ações que abrangem desde a definição e implantação de ciclovias e estacionamentos até campanhas de educação e de segurança no trânsito.

Apesar do imenso potencial apresentado por Belo Horizonte para o uso mais intensivo da bicicleta como veículo complementar, integrada ao sistema de transporte coletivo, o número de pessoas que fazem uso da bicicleta por aqui ainda é baixo. Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação João Pinheiro, a porcentagem de viagens de bicicleta como transporte na capital mineira está na casa dos 0,6%, um número inferior à média nacional de 2,8%, e à média das cidades com mais de um milhão de habitantes, 0,9%.

O uso da bicicleta é uma prática cada vez mais valorizada e incentivada em grandes cidades de todo o mundo que buscam novas alternativas para a questão do transporte. A BHTRANS espera que, cada vez mais, as pessoas se tornem adeptas da bicicleta como meio de transporte alternativo. Desta forma, todos serão beneficiados: a cidade, que ficará menos congestionada e com o ar mais limpo, e a população, que vai ganhar mais qualidade de vida.

Ainda neste mês serão entregues as propostas da licitação para a contratação da empresa que irá executar 16,6 km de ciclovias, abrangendo as regiões Leste, Nordeste, Estação Barreiro, Norte, Savassi e avenida Américo Vespúcio, entre as avenidas Antônio Carlos e Carlos Luz.

Tudo isso faz parte do programa Pedala BH, de incentivo ao uso da bicicleta, da Prefeitura de Belo Horizonte e coordenado pela BHTRANS.
Fonte: BHTrans

Share |

READ MORE - Mais 30 Km de ciclovias em Belo Horizonte

Investimento marca ações da PBH em mobilidade urbana em 2022

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

O ano de 2022 foi marcado pela implementação de soluções para a mobilidade urbana pela Prefeitura de Belo Horizonte. Entre as realizações, estão o acordo para repasse de subsídio e melhoria no transporte coletivo, anúncio de investimentos robustos nas avenidas Afonso Pena e Amazonas e viadutos em travessias sobre a Cristiano Machado. Além da construção da área de escape, no Anel Rodoviário, ampliação e adequação de ciclovias e das pistas preferências para os ônibus na cidade, entre outras melhorias. 

O ano começou com a discussão de medidas para solução das questões relacionadas ao transporte público da cidade. Em abril o assunto começou a ser debatido junto à Câmara Municipal, e a lei autorizando o subsídio para o transporte coletivo municipal – impactado pela pandemia de covid-19 - foi publicada em julho. 

O repasse mensal melhorou a prestação do serviço para os usuários do transporte coletivo na capital e também manteve o mesmo valor da passagem. O quantitativo de viagens aumentou para um mínimo de 21.708 nos dias úteis, 30% a mais do estava sendo realizado. As empresas também estão obrigadas a realizar 528 viagens no período noturno, entre meia-noite e 3h59. 

Obras em avenidas

A Prefeitura de Belo Horizonte conseguiu em 2022 US$ 100 milhões – US$ 80 milhões em operação de crédito e mais US$ 20 milhões em contrapartida da PBH - para investimento em obras de mobilidade na avenida Amazonas. O projeto prevê a criação de faixas exclusivas para o transporte coletivo, abrigos para os pontos de ônibus e readequação de calçadas com foco na acessibilidade. Também foi anunciado investimento de R$ 20 milhões para a requalificação da Afonso Pena, que terá rotas prioritárias para o transporte coletivo, ciclovia e tratamento de calçadas. 
Novos trechos de faixas exclusivas e preferenciais foram implantados nas avenidas do Contorno e dos Andradas, além de consultas públicas realizadas para ampliar o debate com a sociedade e dar continuidade aos projetos de prioridade ao transporte coletivo na cidade.

Outra obra importante, já iniciada, é a implantação do viaduto na interseção das avenidas Cristiano Machado e Waldomiro Lobo, no bairro Guarani. A infraestrutura integra um conjunto de obras de mobilidade planejadas para dar mais fluidez ao tráfego do vetor norte e melhorar o desempenho do transporte coletivo. Além desta etapa, estão em andamento projetos para as interseções da avenida Cristiano Machado com as avenidas Sebastião de Brito e Saramenha. 

De acordo com o secretário Municipal de Obras e Infraestrutura, Leandro Pereira, o ano de 2022 foi positivo para o setor de obras da PBH, o que permitiu o início de grandes empreendimentos pela cidade. “Finalizamos esse exercício com o maior volume de recursos executados nos últimos anos: isso significa mais mobilidade urbana. O prefeito Fuad trouxe-nos a missão de promovermos uma cidade mais feliz, mais alegre e mais dinâmica. Por meio das nossas obras e empreendimentos, estamos focados e comprometidos com esse compromisso”, ressaltou.  

Segurança no Trânsito 

Área de Escape do Anel Rodoviário - Outra grande ação de mobilidade de Belo Horizonte em 2022 foi o início da operação da Área de Escape do Anel Rodoviário. A PBH assumiu a contratação e execução do projeto em 2021, mesmo o Anel Rodoviário sendo uma área de responsabilidade do governo federal, e a obra foi entregue no início de agosto de 2022. O projeto foi desenvolvido pela BHTrans e a execução das obras foi feita com a supervisão da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). 

Primeira área de escape realizada por iniciativa do poder público no Brasil, o equipamento evitou, em cerca de três meses de operação, quatro tragédias. A área fica no trecho entre a BR-040 e o trevo do bairro Betânia, a poucos metros do acesso ao bairro Buritis, na chamada “descida do Betânia”. O local foi escolhido estrategicamente pelo tamanho da área necessária para a construção, o ângulo de aproximação em relação à curva e a distância do trecho onde ocorrem as retenções. 

Mobilidade Ativa 

Ciclovia da Orla da Pampulha - Em julho a Prefeitura concluiu as obras de reforma da ciclovia da Orla da Pampulha, no trecho de 7,1 km de extensão, que fica entre a rua Garopas e o Clube Belo Horizonte e com isso todos os 18 km da ciclovia ficaram no nível da calçada, oferecendo assim mais segurança e conforto para os ciclistas. 

Além da elevação da pista de bicicletas, a reestruturação contou com a ampliação da largura da ciclovia para 2,5 metros – compatível com ciclovias bidirecionais e com grande fluxo de ciclistas –, a instalação de separação física da pista de caminhada por jardins e adequações geométricas. Além disso, foi feita a readequação de toda a micro drenagem do trecho, novas sinalizações de placas e pintura no solo e a execução de travessias de pedestres elevadas em todas as interseções da pista de tráfego dos veículos, com o objetivo de proporcionar conforto e segurança aos pedestres, sobretudo os com mobilidade reduzida. 

Bicicletas compartilhadas - Como parte das ações da Semana Nacional do Trânsito, em setembro, o sistema de bicicletas compartilhadas de Belo Horizonte foi ampliado com 10 novas estações e 100 bicicletas na Área Central da capital. A implantação de sistemas de compartilhamento de bicicletas é uma iniciativa para aumentar os deslocamentos utilizando bicicletas e incentivar a utilização delas pela cidade. Os equipamentos compartilhados estão em consonância com as diretrizes do Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte, o PlanMob- BH que vem sendo construído em conjunto com a sociedade civil.

Pedestres - Foram mais de 3.496 mil novas placas de sinalização nas vias capital e mais de 77 mil metros quadrados de pintura de solo, sendo 268 faixas de pedestre na Área Central. Foram 59 novos redutores de velocidade (quebra-molas), 41 rampas de acessibilidade em calçadas e 203 abrigos de ponto de ônibus implantados. A cidade chegou ao total de 3.743 travessias semaforizadas, sendo 46 novas neste ano. 

Educação para Mobilidade

Maio Amarelo e Semana do Trânsito - Após dois anos em que as ações do Maio Amarelo e da Semana Nacional do Trânsito, iniciativas para debater e conscientizar a população sobre o alto índice de mortes e feridos no trânsito, ficaram dedicadas à internet, a BHTrans, com apoio do Observatório Nacional de Segurança Viária, voltou a fazer ações durante todo o mês de maio e em uma semana de setembro. As intervenções ocorreram em escolas, empresas, praças e ruas conscientizando e conversando com a população sobre segurança viária e a participação de todos para salvar vidas. Na Semana Nacional também foi realizada  uma campanha para os motociclistas sobre "ponto cego". 

BHTrans Educa - Foram realizadas mais de 636 campanhas e ações educativas pelas equipes da BHTrans Educa, entre blitzes com motociclistas, orientações aos pedestres, palestras em escolas e empresas, entre outros. Ao todo foram mais de 23 mil pessoas atendidas pelas ações educativas. 

Emplacamento de carroças e registro de condutores - Atendendo a uma demanda antiga da população para coibição de abusos cometidos contra animais de tração, além do apoio à comunidade carroceira por meio da promoção de oportunidades de emprego e renda, em janeiro a Prefeitura iniciou uma grande ação com os carroceiros na capital. Em uma mobilização conjunta, realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, BHTrans e SLU, foram vacinados 310 animais, emplacados mais de 100 veículos e cadastrados mais de 250 tutores até o início de julho. Os animais também foram microchipados, as carroças vistoriadas, para garantir o cumprimento das regras para o tráfego de veículo de tração animal em via pública, e os carroceiros receberam as instruções necessárias para a obtenção da Carteira de Condutor de Veículo de Tração Animal. 

Operação de Trânsito

Além dessas ações, diariamente os agentes da Unidade Integrada de Trânsito (BHTrans, Guarda Municipal e Polícia Militar) realizam o monitoramento das vias da capital, atuando em trechos mais críticos, que prejudicam a fluidez do trânsito e a segurança de pedestres e motoristas. Auxiliando os agentes em campo, técnicos da BHTrans acompanham a situação de momento na Área Central e nos principais corredores de trânsito da cidade por meio das câmeras do COP-BH. Com esse acompanhamento, é possível proporcionar ajustes necessários a partir do Centro de Operações ou solicitar o deslocamento de equipes para a resolução de problemas, como a alteração de planos semafóricos em função de incidentes ou eventos nas ruas da cidade ou a desobstrução de vias por meio dos reboques pesados. 

A BHTrans utiliza ainda equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade, de avanço do sinal vermelho do semáforo, de invasão de faixa exclusiva para o transporte coletivo e de circulação de caminhões. A fiscalização eletrônica é o meio mais eficaz e confiável para redução do número de acidentes e do grau de severidade, promovendo a segurança no trânsito, 24 horas do dia, nos 365 dias do ano. 

Participação Popular 

Reuniões CRTT - Foram realizadas reuniões das Comissões Regionais de Transporte e Trânsito (CRTT) nas nove regionais da capital, com a participação dos 141 integrantes eleitos pelas comunidades (titulares e suplentes), moradores, pessoas interessadas, representantes da BHTrans e de outros órgãos da Administração Municipal. Foram mais 110 sugestões viárias implantadas a partir das reuniões da CRTT. 

Contribuições via WhatsApp - Os usuários do transporte coletivo ganharam mais um canal para contribuir com sugestões e solicitações, agora por meio WhatsApp (31) 98472-5715. De Julho até Novembro já são mais de 12 mil contribuições via WhatsApp. 

Mais obras  

Mais de 180 Km de vias recapeadas e 162 mil operações de tapa-buracos executadas até o mês de novembro nas 9 regionais

Dentre os benefícios das obras de manutenção de vias públicas estão melhorias nas condições de trafegabilidade, segurança viária, restabelecimento dos parâmetros técnicos viários, economia na manutenção dos veículos coletivos e privados, conforto acústico e redução no tempo de deslocamento. Os cuidados com as vias da cidade são realizados diariamente durante todo o ano. 

Manutenções em pontes, viadutos e passarelas

A Prefeitura realizou neste ano de 2022 a manutenção preventiva e corretiva em 42 Obras de Artes especiais (OAEs) do município. As OAEs são de equipamentos estruturais da capital, tais como pontes, viadutos, passarelas, túneis, trincheiras e outras estruturas da construção civil. Este trabalho aumenta a segurança e a durabilidade dessas estruturas e equipamentos. As OAEs são projetadas com uma determinada vida útil e, para assegurar e prolongar esse tempo, precisam passar por processos contínuos de preservação.

Informações: BHTrans
READ MORE - Investimento marca ações da PBH em mobilidade urbana em 2022

Rede de ciclovias tem trechos sucateados em Belo Horizonte

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A subutilização das ciclovias de Belo Horizonte não se deve apenas à desconexão entre as pistas exclusivas. O sucateamento dos trechos, a sinalização precária e principalmente a falta de respeito de motoristas e pedestres impedem que bicicletas sejam usadas como meio de locomoção por mais pessoas na capital. Apesar da promessa da prefeitura de atingir 40 quilômetros de ciclovias em 2011 e superar os cem este ano, a cidade só conta, hoje, com oito rotas. Juntas, elas somam 36 quilômetros. A meta do programa PedalaBH é oferecer uma rede interligada de 380 quilômetros até 2020.
Foto: Lucas Prates
A BHTrans reconhece o atraso no cronograma e a necessidade de reformas em trajetos antigos – como no entorno da lagoa da Pampulha, na avenida Saramenha (zona Norte) e na rua Doutor Álvaro Camargo (Venda Nova) – e promete investimentos.



Em setembro, a Associação de Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte (BH em Ciclo) concluiu um relatório sobre a situação das ciclovias da capital. O estudo apontou abandono das antigas rotas e erros na construção de trechos das novas. O levantamento está no site http://bhemciclo.org.

Problemas comuns nos percursos são falta de sinalização luminosa e de placas em cruzamentos, ausência de proteção acima dos bueiros, pinturas derrapantes, falhas na limpeza, existência de obstáculos, desrespeito ao espaço destinado às bicicletas e até a implantação de pontos de ônibus nas pistas exclusivas. “Criam ciclofaixas sem consultar os ciclistas e não garantem a segurança do usuário”, afirma um dos fundadores da BH em Ciclo, Guilherme Tampieri. “Além de tirar o espaço do pedestre, as ciclovias não levam a lugar algum”.

Espaço disputado

Nas oito rotas visitadas pelo Hoje em Dia, seja pela falta de informação, de passeios ou dos próprios ciclistas, as vias especiais foram transformadas em pista de caminhada. É o que acontece, por exemplo, na avenida Bernardo Monteiro, no Santa Efigênia (Leste).

Até em trajetos tradicionais, como o da lagoa da Pampulha, quem usa bicicleta prefere se arriscar dividindo espaço com veículos a correr o risco de se acidentar com pedestres.

“A ciclovia não dá volta completa na orla e peca na demarcação do espaço de cada um”, reclama o estudante Hudson Marchesi Amaral, de 30 anos, praticante de ciclismo no ponto turístico de BH. Leia na edição digital do Hoje em Dia a disputa de espaço entre pedestres e motoristas.

Informações: Hoje em Dia

Mais Notícias sobre ciclovias

READ MORE - Rede de ciclovias tem trechos sucateados em Belo Horizonte

Brasil vai inaugurar mais de 250 quilômetros de BRT em 2014

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre pretendem iniciar novas operações em sistemas BRT nos próximos meses. Até 2016, mais mil quilômetros devem ser implantados

Do projeto abstrato às pis­tas concretas. Após qua­tro anos do lançamento do Programa de Acelera­ção do Crescimento “PAC Copa do Mundo”, é assim que, em breve, sete cidades brasileiras, que irão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, poderão resumir os longos meses de investimentos na moderna, efi­ciente e sustentável mobilidade ur­bana tão sonhada pelos brasileiros.

Desde 2009, o Governo Federal já disponibilizou R$ 51 bilhões para a infraestrutura do transporte público e da mobilidade urbana de forma geral. Os recursos foram disponibi­lizados por meio dos PACs Copa do Mundo, Mobilidade Grandes Cida­des e Mobilidade Médias Cidades. Hoje, parte dessa verba está sendo utilizada na implantação de corre­dores exclusivos de ônibus e siste­mas rápidos de ônibus, os conheci­dos BRT (Bus Rapid Transit).

Até 2014, a previsão é de inaugurar cerca de 250 quilômetros de novas linhas de BRT nas cidades de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curiti­ba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). Até 2016, 25 cidades brasilei­ras estarão com o foco na implanta­ção desses sistemas que prometem revolucionar a mobilidade urbana nessas cidades e inspirar outras ci­dades a investirem nessa solução.

No total, serão 113 projetos, sendo 53 de BRT com 697 km de extensão e 60 de corredores exclusivos, que somarão 575 km. Juntos, esses pro­jetos totalizam 1.272 km de vias para os ônibus circularem livres e com eficiência. Serão nove mil veículos BRT, operando em 442 estações e 60 terminais. Tudo isso em benefício de mais de 57 milhões de brasileiros.

BRASÍLIA

Mesmo não estando no cronogra­ma das obras de mobilidade urba­na para a Copa de 2014, a capital federal tem previsão de finalizar as obras do Expresso DF, sistema que ligará as regiões administrativas de Santa Maria, Gama, Park Way ao Plano Piloto - centro de Brasília- até dezembro de 2013. Com 43 km de extensão, o sistema terá capacida­de diária de transportar cerca de 200 mil passageiros. Ao todo, serão 15 estações com embarque em nível e 15 passarelas para a segurança de travessia dos pedestres.

Quando em operação, o BRT do Distrito Federal prevê uma redução no tempo de viagem de 90 para 40 minutos. O monitoramento da frota, feito pelo Centro de Controle Operacional (CCO), ajudará no con­trole do tempo do percurso e tam­bém em casos de emergências. O novo sistema terá ramais no Gama (8,7km de extensão) e em Santa Maria (5,3km). O trecho se tornará único a partir de um ponto de en­contro na BR-040, a 27,8km de dois pontos de desembarque no Plano Piloto (terminal Asa Sul e rodoviá­ria do Plano Piloto).

BELO HORIZONTE

Outros projetos que estão em dia e devem ser inaugurados no primei­ro semestre de 2014 são os de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A cida­de toca quatro obras de BRT previs­tas na matriz de responsabilidades para a Copa do Mundo.

As quatro obras são: corredor Antô­nio Carlos/Pedro I, corredor Carlos Luz/Pedro II, corredor Área Central e corredor Cristiano Machado. Serão 41,6 quilômetros com mais de 60 es­tações e cerca de 420 ônibus. A de­manda diária estimada é de 750 mil passageiros em todos os corredores.

CAPITAL MINEIRA VAI INAUGURAR MAIS DE 40 KM DE CORREDORES EXCLUSIVOS PARA ÔNIBUS

O caso de Belo Horizonte é tão po­sitivo que foi usado recentemente como exemplo pelo juiz federal Mar­llon Sousa em uma decisão contra as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá (MT), que visava a construção e implantação do modal. Na decisão, o magistrado destacou que, se Belo Horizonte, que tem 2,4 milhões de habitantes, adotou o BRT, não há justificativa para Cuiabá es­colher o VLT, que é um modelo mais oneroso para o poder público.

Segundo o diretor-presidente da BH­Trans, Ramon Victor César, em cada corredor o sistema contará com li­nhas expressas e paradoras. Haverá ainda linhas interligando os corredo­res de BRT com os demais da cidade. “O BRT será expandido progressiva­mente para outros corredores que justifique a implantação de média/alta capacidade, conforme previsto no Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte. Estamos concluin­do o projeto na avenida Pedro II e o próximo a ser desenvolvido será o da avenida Amazonas. O plano prevê que toda a rede seja implantada até 2020”, afirma César.

CURITIBA

Cidade pioneira na concepção dos sistemas BRT, Curitiba, vai expan­dir a Linha Verde, o BRT brasileiro mais conhecido do mundo. O cor­redor, que hoje possui 22 km em sua extensão, já está em fase de construção de mais 3 km. O pro­jeto também contempla o fecha­mento lateral das estações tubos com vidros de película interna, ca­paz de reduzir a incidência de luz solar e aumentar o conforto térmi­co. As estações possuem sistemas de captação de águas de chuva, que serão utilizadas para a limpe­za das instalações.

Com recursos do PAC da Copa e contrapartidas, a extensão da Li­nha Verde Sul tem custo estimado de R$ 15,5 milhões e previsão de ser entregue à população até maio de 2014, conforme ofício entregue em dezembro de 2012 pela prefeitura da capital paranaense ao Ministério das Cidades. Por falta de repasse de recursos, as obras haviam sido paradas, mas foram retomadas em janeiro de 2013.

Atualmente, Curitiba opera com uma rede de transporte totalmente inte­grada formando um sistema comple­to de BRT com 81 km de extensão de corredores e ainda com a previsão de inauguração – em maio de 2014 – do Corredor Aeroporto Rodoviá­ria (15 km) e a reforma do Corredor Avenida Cândido de Abreu (1,1 km).

FORTALEZA

A prefeitura de Fortaleza, no Ceará, criou recentemente uma secretaria especial para a Copa do Mundo. A cidade deve receber dois jogos da seleção brasileira no Mundial. O órgão vai acompanhar as obras e tentar resolver os problemas de lo­gística que envolvem a criação dos corredores exclusivos para a im­plantação dos sistemas BRT.

Em um mês, a secretaria iniciou o acompanhamento semanal dos ór­gãos, instituições e empresas en­volvidas. “Entre eles, estão o des­locamento de linhas telefônicas, postes de iluminação pública e gás que não estavam previstos nem no projeto inicial nem no orçamento”, explica o secretário recém-nomea­do Domingos Neto. As obras agora se concentrarão nas etapas de alar­gamento, terraplanagem, pavimen­tação, urbanização, paisagismo e sinalização de vias.

Na capital cearense, são quatro projetos de BRT nas avenidas Dedé Brasil, Paulino Rocha, Alberto Cra­veiro e Raul Barbosa, que totali­zam 20 quilômetros de extensão. Serão 52 novas estações com de­manda diária estimada em 245 mil pessoas no total. Nos horários de pico, cada corredor atenderá a uma demanda concentrada que varia de 6 a 11 mil pessoas.

Segundo Domingos Neto, o projeto foi pensado não só para atender a rede hoteleira e turística, mas para facilitar o deslocamento em toda a cidade, deixando um legado para as próximas gerações. “As vias que dão acesso à região onde se loca­liza o setor hoteleiro, o aeroporto e o estádio Castelão estão nesse fluxo. Também estão regiões muito afetadas por congestionamentos. Tratam-se de vias que ligam os lo­cais de maior fluxo, onde as pes­soas trabalham, aos bairros dormi­tórios. O legado fica para a cidade, sem dúvida”, explica.

RECIFE DEVE INAUGURAR O BRT NORTE/SUL PARA BENEFICIAR 180 MIL PESSOAS

RECIFE

Os projetos dos três sistemas BRT previstos para a cidade de Recife fa­zem parte das obras de infraestrutu­ra de mobilidade urbana destinadas à Copa do Mundo de 2014. Juntos, somam cerca de 50 quilômetros de vias exclusivas para ônibus. Ao longo de todo o sistema, serão im­plantadas ciclovias com o objetivo de estimular a integração com o transporte público. Os corredores previstos para serem entregues até o Mundial são o Norte/Sul, o Leste/Oeste e o Corredor Ramal da Copa.

O corredor Norte/Sul conta com dois trechos, sendo o primeiro já em obra com 33,2 km (de Igarassu até o Centro da Cidade), previsto para se­tembro de 2013, e com investimento de R$ 151 milhões. Esse trecho terá 33 estações e vai beneficiar cerca de 180 mil passageiros por dia quando estiver concluído. O segundo trecho, do Tacaruna até o Terminal de Joana Bezerra, cerca de 4,8 km de exten­são, terá sua obra iniciada ainda nes­te trimestre e contará com 9 esta­ções de embarque e desembarque. O investimento para esse trecho é de R$ 110 milhões. A obra será en­tregue em dezembro de 2014.

O corredor Leste/Oeste, previsto para fevereiro de 2014 terá 12,3 km de extensão e um investimento de R$ 145 milhões, beneficiando a re­gião metropolitana de Recife, por meio da interligação da Avenida Caxangá à Cidade da Copa. Isso será feito por meio da UR-7, em São Lourenço da Mata, onde o BRT atenderá o terminal e a estação de metrô a serem inaugurados.
Outro corredor que ficará pronto até 2014 será o Ramal da Copa. Com investimento de R$ 131 mi­lhões, o Ramal tem 6,3 km de ex­tensão e também vai operar com o sistema BRT ou o Transporte Rápido por Ônibus (TRO), como é chamado em Recife. Sua principal função é levar à população usuá­ria de ônibus até a Arena da Copa. Sua primeira fase (ramal interno) será entregue em abril de 2013. Em junho, para a Copa das Confedera­ções, outro trecho estará concluído e em dezembro deste ano, todo o Ramal será entregue. Serão benefi­ciados 20 mil passageiros/dia.

RIO DE JANEIRO

Outra cidade que está com os pro­jetos adiantados visando melhorias de mobilidade tanto para os even­tos esportivos quando para a popu­lação é o Rio de Janeiro. Em 2012, foi inaugurado o BRT Transoeste com 31 estações. O corredor tem 56 km de extensão total e liga a Bar­ra da Tijuca à Santa Cruz e Campo Grande com capacidade para trans­portar 220 mil passageiros por dia.

BRT TRANSCARIOCA TERÁ UMA PONTE EXCLUSIVA PARA OS ÔNIBUS.

A previsão é que até agosto deste ano o corredor esteja funcionando completamente com as 53 esta­ções previstas. Até agora, o projeto já atingiu o objetivo de reduzir pela metade o tempo de viagem do ca­rioca nessa região. Além do Tran­soeste, o Transcarioca também está previsto para ser concluído em 2013. A linha terá 41 km de extensão, 46 estações e capacidade máxima para transportar 400 mil pessoas por dia.

O BRT Transcarioca vai ligar o Ae­roporto Internacional Antônio Car­los Jobim até a Barra da Tijuca, passando pela Penha e a Ilha do Governador. Nesse trecho, está sen­do construída a Ponte Estaiada da Ilha do Governador, que será usada exclusivamente pelos ônibus. Serão 400 metros de ponte construídos ao lado do atual acesso sobre a Baía de Guanabara.

A expectativa é de grande redução no tempo de viagem. De acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro, o trajeto entre a Ilha do Governa­dor e Santa Cruz, que é de até três horas em horário de pico, poderá ser feito em 50 minutos com os no­vos corredores.

O diretor de Comunicação e Marke­ting da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Esta­do do Rio de Janeiro (Fetranspor), Paulo Fraga, lembra que essa rapi­dez do deslocamento é o que faz do BRT um exemplo mundial para solução em transporte. “Na verda­de, o BRT é uma tendência mundial. Hoje, se você for parar para analisar, os grandes projetos de mobilidade urbana no mundo estão focados no BRT. E, se você for comparar, o cus­to para implantação da malha ferro­viária e metroviária é muito alto. Por isso, o BRT é tão viável”, justifica.

PORTO ALEGRE

Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, é mais uma cidade que está melho­rando sua mobilidade urbana por meio do BRT. A capital já possui três corredores - Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa -, que serão modernizados e um novo corredor, o Padre Cacique, será im­plantado. Juntos, esses corredores farão parte de um sistema tron­co-alimentador formando uma rede estrutural destinada a racionalizar e integrar o sistema de transporte público coletivo da cidade.

A cidade reinaugura até agosto des­te ano os corredores adaptados para BRT João Pessoa, Protásio Alves e Bento Gonçalves. O projeto com os três corredores prevê 17,2 quilôme­tros somando custos no valor de 199,5 milhões com desapropriações.

PORTO ALEGRE ESTÁ MODERNIZANDO OS CORREDORES EXCLUSIVOS PARA INAUGURAR BRT NESTE ANO

Na Avenida Bento Gonçalves a ade­quação será entre os terminais Aze­nha e o Terminal Antônio de Carva­lho, numa extensão aproximada de 6,5 km, e com previsão de 12 esta­ções de embarque e desembarque.

O corredor da Avenida Protásio Alves está localizado entre a Rua Sarmen­to Leite e a Rua Saturnino de Brito numa extensão de aproximadamente 7,5 km, com previsão de 14 estações de embarque e desembarque.

Já o corredor da Avenida João Pessoa terá a adequação no tre­cho compreendido entre a Avenida Azenha e Avenida Salgado Filho com extensão aproximada de 3,2 km, com previsão de 8 estações e 1 estação de integração multimodal.

DE OLHO NAS OBRAS

A NTU lançou em 2012 o projeto BRT Brasil no intuito de acompanhar a im­plantação desses projetos no Brasil. O monitoramento é realizado por uma rede técnica, composta por profis­sionais das empresas de transportes associadas e dos órgãos públicos envolvidos nas implantações do BRT. Essa rede alimenta o banco de dados da NTU, que pode ser consultada em www.brtbrasil.org.br.

O presidente da NTU, Otávio Cunha, lembra que em todo o Brasil serão 1.272 quilômetros de corredores. Isso representa investimentos pri­vados em veículos e sistemas in­teligentes com monitoramento da operação em tempo real, por GPS, e gerenciamento por meio do Cen­tro de Controle Operacional (CCO). “Estamos falando em R$ 8 bilhões de investimentos privados, 521 esta­ções e 60 terminais”, ressalta.

Cunha destaca que a priorização do transporte público coletivo em detrimento do individual é a solu­ção para melhorar a mobilidade nas cidades. Ele lembra que é possível, num sistema BRT, com ônibus arti­culados e biarticulados, atingir de­mandas de 40 a 45 mil passageiros por hora e por sentido. “Poucos metrôs no mundo operam com essa capacidade. Você consegue melho­rar muito a qualidade do transporte e as viagens vão ser muito mais rá­pidas”, aponta.

A qualidade, eficiência e seguran­ça, aliados à maior velocidade co­mercial, vai estimular o usuário do transporte público individual moto­rizado a migrar para esse sistema. A expectativa é que haja uma trans­ferência em torno de 20% para o transporte coletivo. “O BRT é uma invenção brasileira que ganhou o mundo, presente em mais de 145 cidades. O maior conforto e a rapi­dez proporcionados pelo BRT cer­tamente convencerão o usuário do automóvel a usar o transporte pú­blico como uma boa opção de des­locamento”, opina.

GANHOS DE MOBILIDADE

Os projetos de mobilidade contribuirão para a melhoria dos principais indicadores de qualidade do transporte público. Entre eles:

Aumento de 2% ao ano dos passageiros transportados;
Transferência superior a 20% das viagens do transporte individual para o coletivo;
Redução de 40% no tempo de viagem;
Aumento de 78% na velocidade média nos corredores;
Aumento significativo de confiabilidade dos serviços.

Fonte: NTU / Portal da Transparência do Governo Federal / Consórcio BRT-Sul *Estimativa.

Fonte: Revista NTU Urbano - Jan/Fev 2013
READ MORE - Brasil vai inaugurar mais de 250 quilômetros de BRT em 2014

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960