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Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

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Em SP, Domingão Tarifa Zero transportou mais de 80 milhões de usuários

segunda-feira, 17 de junho de 2024

O Programa Domingão Tarifa Zero, que completa seis meses nesta segunda-feira (17), já transportou gratuitamente 81,3 milhões de passageiros na capital. Esse resultado representa um aumento de 32% em relação a dezembro de 2022 e junho de 2023, quando 59,2 milhões de passageiros usaram o transporte por ônibus da capital, segundo dados da SPTrans, que gerencia o sistema de transporte público municipal.

Entre as linhas que registraram maior aumento, os destaques ficam para Jd das Rosas - Terminal Capelinha, que teve crescimento de 132% no número de passageiros transportados; Terminal Parque Dom Pedro II - Terminal Bandeira, com crescimento de 114%; e Terminal Capelinha - Terminal João Dias, com 105% de aumento. 

Na análise por números absolutos, as linhas com maiores aumentos foram a Vila Arapuá - Terminal Sacomã, que transportou 95 mil passageiros a mais em relação ao mesmo período do ano passado; Terminal Jardim  Ângela - Metrô Santa Cruz, com 91 mil passageiros a mais; e a linha Terminal Parelheiros - Terminal Santo Amaro, que registrou crescimento de 90 mil usuários. Para as análises das linhas, foram consideradas apenas aquelas que operaram em todos os fins de semana desde o início do programa e no período de comparação. 

Mais passageiros em datas comemorativas

As datas de maior destaque para o programa foram os domingos que coincidem com o fim de semana de Natal, com 130% de crescimento de um ano para o outro, e de véspera de Réveillon, com 93% de aumento, além do domingo 18 de fevereiro, data do encerramento dos desfiles de blocos de rua do carnaval de São Paulo - que teve aumento de 50% em relação a 2023. 
Em números absolutos, os dias com recorde de passageiros transportados foram no aniversário da capital, quando 3,4 milhões de usuários utilizaram os ônibus gratuitamente; no primeiro domingo do programa, em 17 de dezembro de 2023, com 3 milhões de passageiros; e no domingo 3 de março, com 2,9 milhões de usuários.

Parques municipais na periferia ‘bombam’ após Tarifa Zero

No mesmo período de implementação do Domingão Tarifa Zero, a Prefeitura também registrou aumento na frequência dos parques municipais. Entre os cinco parques com maior aumento de visitantes, quatro estão na periferia. 

Mais de 1,4 milhão de pessoas visitaram o Parque do Carmo, na Zona Leste, aos domingos nos últimos seis meses. Dados da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) indicam um crescimento de 177% em relação às visitas registradas entre dezembro de 2022 e maio de 2023. O Parque do Carmo foi apenas um dos parques municipais localizados nas regiões periféricas da cidade a registrarem um crescimento nas visitas aos domingos.  

Entre os cinco parques com maior aumento de público, quatro estão na periferia. Os outros destaques são os parques Tiquatira, também na Zona Leste, que praticamente dobrou de público nesse comparativo, e os parques naturais Bororé, na Zona Sul, e Fazenda do Carmo, na Zona Leste, cuja movimentação subiu mais de 92% aos domingos.  

A Prefeitura de São Paulo avalia que o aumento do público dos parques aos domingos deve-se, em parte, ao programa Domingão Tarifa Zero, implementado em dezembro de 2023, que tornou gratuito os ônibus da capital paulista neste dia da semana. Ao todo, os parques municipais receberam 8 milhões de visitantes aos domingos em seis meses, um aumento de 11%.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Sistema de transporte coletivo de Indaiatuba terá alterações e inclusão de linhas de ônibus

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

O Departamento de Transporte da Secretaria Municipal de Administração e a SOU Indaiatuba, informam que a partir de 02 de outubro serão realizados ajustes e alterações operacionais no grupo de linhas que atende o eixo do Parque Residencial Campo Bonito e imediações. As novidades incluem a implantação da linha experimental 318 - Smart City/The Palmas x Terminal Central via Distrito Europark, e a ampliação do trajeto das linhas 320 e 328. As mudanças dão continuidade à estratégia operacional da Administração Municipal em promover melhorias constantes no atendimento aos munícipes.

A criação da linha 318 vai atender novos polos geradores de tráfego, em especial os empreendimentos Smart City, Residencial The Palms e Distrito Europark, todos ao lado do Residencial Campo Bonito. De acordo com a Ordem de Serviços do Departamento de Transporte, a linha circulará somente nos dias úteis e contará, inicialmente, com quatro viagens, sendo duas em cada período.

Assim como a 320 e 328, a nova linha sairá do ponto inicial do Campo Bonito, seguirá para o bairro Smart City, pela avenida Horst Frederico João Herr. Passará em frente ao Residencial The Palms e depois por vias do Distrito Europark, retornando até o Jardim dos Sabias. Nessa altura do trajeto, a 318 entrará no eixo do mesmo itinerário da linha 328, de forma compartilhada, o que possibilitará a ampliação do número de viagens, ampliando a oferta de horários dos bairros Sabiás, Colibris e Jardim Morada do Sol.

Nos primeiros dias de implantação da linha, a fiscalização do Departamento de Transporte e da SOU, realizarão acompanhamentos operacionais e alguns ajustes pontuais poderão ser feitos, caso haja necessidade e de acordo com a demanda.

Alterações operacionais

A linha 320 será reforçada com aumento de frota e viagens para ajustar a programação horária. O objetivo é diminuir os intervalos entre viagens no horário de pico e também aumentar as viagens nos entrepicos, além de atender, em algumas viagens, os bairros Smart City e Residencial The Palms. O resultado será o aumento de 81 para 94 viagens nos dias úteis, o que representa o aumento de 16%.

A linha 328 que inicia as viagens no Campo Bonito, a partir do dia 02 de outubro terá os três primeiros horários saindo do ponto instalado na avenida Horst Frederico João Herr, em frente ao Residencial The Palms, cinco minutos antes do início da viagem no Campo Bonito. A alteração não deve afetar o cumprimento da programação horária atual, considerando que todas as viagens no retorno sentido centro-bairro já passam pelo local.

Todos os horários das linhas alteradas estarão disponíveis podendo ser consultados no site https://souindaiatuba.com.br/linhas-e-horarios/ ou no aplicativo SOU – Sistema de Ônibus Urbano, disponível na Apple Store e na Google Play.

Confira itinerário completo da linha 318

Residencial Campo Bonito: avenida Clovis Ferraz de Camargo, avenida Otillia Ferraz de Camargo, rua Irmã Maria Angélica

Smart City: rua Milton Rosa da Silva, rua Terezinha Badin Pereira, rua Eloi Augusto da Silva

Residencial Campo Bonito: avenida Heloiza de Camargo Braga, rua Irmã Maria Angelica, avenida Clovis Ferraz de Camargo, avenida Horst Frederico João Herr, Portal Jardim dos Sabias

Distrito Europark: rua Carlos Roberto Jacober, rua Salvio Antônio Martins, rua Antonio Geraldo Foltran, rua Fausto Sidinei Pansonato

Retorno pela avenida Horst Frederico João Herr, Portal Jardim dos Sabias, seguindo pelo itinerário da linha 328.

Informações: Prefeitura de Indaiatuba

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Passageiros do BRT Sorocaba são convidados a participarem de pesquisa de satisfação para avaliar o sistema

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Transportar com qualidade e saber o que pensam as pessoas que utilizam o BRT Sorocaba são dois pilares fundamentais para a gestão do sistema. Para avaliar a qualidade do transporte, a empresa BRT Sorocaba convida os passageiros a participarem da pesquisa de satisfação que acontecerá de 2 a 13 de setembro.

A pesquisa é realizada anualmente e já está em sua quarta edição. Intitulada como “Pesquisa de Satisfação: a jornada do passageiro”, o levantamento deste ano ganhou um novo formato e está mais robusto, sendo realizado em duas etapas: uma análise quantitativa e outra qualitativa.

A primeira fase será uma enquete eletrônica via aplicativo Cittamobi (plataforma que concentra a base de dados de passageiros da cidade), no qual o passageiro que usa o aplicativo receberá um convite para responder algumas perguntas sobre a sua experiência nos deslocamentos com o BRT. Para participar, o passageiro só precisa responder as perguntas e pronto.

Na segunda etapa será realizada uma avaliação qualitativa onde uma equipe de entrevistadores irá conversar com o público nos terminais, estações e nos ônibus.  Será uma análise in loco testemunhando a realidade dos passageiros.

De acordo com Renato Andere, presidente da BRT Sorocaba, a empresa segue um modelo de melhoria contínua e acolher o que dizem os passageiros é uma oportunidade de tornar o sistema ainda melhor. ”Essa é a quarta edição da pesquisa e a cada ano temos retornos que funcionam como termômetro da operação. A nossa missão diária é manter os níveis de qualidade sempre elevados. É um desafio interno e para isso é importante ouvir quem usa o sistema. Com as respostas dos passageiros que são nossos clientes, podemos corrigir alguns pontos, investir em outros, neutralizar situações e, em todas elas, agimos para garantir um serviço de excelência. O trabalho é diário e interrupto”, explica.

Entre os aspectos avaliados estarão quesitos relacionados a tempo de viagem, melhora nos deslocamentos, percepção da operação, conforto, segurança e rapidez. Essa é uma pesquisa encomendada pela Concessionária BRT Sorocaba e realizada pela Prompt Consultoria em parceria com o Cittamobi.

“Pesquisas são fundamentais para ouvirmos a opinião dos usuários e clientes e entender como podemos melhorar o serviço. Com as respostas, poderemos identificar pontos fortes e oportunidades de melhoria, garantindo que o BRT Sorocaba continue evoluindo e atendendo cada vez melhor às necessidades dos clientes. Participando, o passageiro estará ajudando a construir um transporte público de qualidade para todos”, reforça Tiago Araújo, Diretor da Prompt Consultoria.

Sobre .::. Concessionária BRT Sorocaba

De origem 100% brasileira, a BRT Sorocaba é uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) formada pelas empresas CS Brasil e MobiBrasil, ambas organizações com sólida experiência e reputação no setor de transportes no país. A BRT Sorocaba é responsável pela implantação, operação e manutenção do novo sistema de transporte coletivo urbano de Sorocaba, município do interior de São Paulo.

Pioneira na realização de empreendimento com concessão de transporte coletivo para construção e operação no Brasil, a companhia desenvolve suas atividades respeitando princípios éticos e legais e emprega mais de 500 colaboradores diretos. Saiba mais em brtsorocaba.com.br e @brtsorocaba nas redes sociais.

Sobre .::. Prompt

A Prompt é muito mais do que um instituto de pesquisa; é um Bureau de soluções de inteligência de mercado, dedicado a transformar dados em decisões estratégicas. Com uma abordagem inovadora e ferramentas avançadas, a Prompt capacita as organizações a não apenas tomar decisões mais informadas, mas também a monitorar e ajustar suas estratégias de forma contínua, garantindo resultados eficazes e sustentáveis no longo prazo.

Informações: BRT Sorocaba 

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CPTM terá mudanças na circulação neste fim de semana para realização de obras de manutenção e modernização

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

O fim de semana de 17 e 18 de agosto terá duas importantes mudanças na circulação do Serviço 710 e de plataforma na Linha 11-Coral, ambos administrados pela CPTM, para a realização de obras de manutenção e modernização, com o objetivo de sempre melhorar o conforto e a segurança dos passageiros.

A partir das 21h de sábado (17/08) os trens que seguem em direção a Rio Grande da Serra não irão parar na Estação Utinga, na Linha 10-Turquesa. Desta forma, os passageiros que querem embarcar nesta estação devem seguir até a Estação São Caetano, trocar de plataforma e prosseguir viagem. Já quem quer desembarcar no local deve ir até Prefeito Saladino e retornar para Utinga. A alteração permanecerá até as 21h de domingo (18/08). Serão realizados serviços como instalação de postes metálicos e lançamento de cabos. Além disso, obras no Viaduto Independência, em São Caetano, tornarão necessário o desligamento de parte da rede aérea, fazendo com que os trens utilizem a plataforma 1 nas Estações Prefeito Saladino e Capuava, plataforma 3 em Santo André e Mauá (somente no sábado) e plataforma 4 em São Caetano.
Já no domingo, entre 08h e 17h, os trens que seguem em direção a Jundiaí, na Linha 7-Rubi, não irão parar na Estação Piqueri, na Linha 7-Rubi. Os passageiros que chegam à estação e querem seguir sentido Jundiaí devem retornar até a Estação Lapa e embarcar novamente. Quem quer desembarcar em Piqueri deve seguir até Pirituba e retornar sentido Rio Grande da Serra. Essa alteração na circulação permitirá que a CPTM realize a demolição de Aparelhos de Mudança de Via (AMVs) desativados, além da execução de alívio de tensão, soldas e limpeza de faixa.

Durante toda a operação comercial de domingo (18/08) os trens da Linha 11-Coral que chegam e partem da Estação Mogi das Cruzes utilizarão a plataforma 5. Neste período, será realizada a manutenção preventiva da rede aérea e a substituição de dormentes de madeira por dormentes de concreto nas proximidades da plataforma 1 da estação.

Concurso Público Nacional Unificado
No domingo a equipe operacional da CPTM vai monitorar a movimentação de passageiros e manterá trens de prontidão para atender eventual aumento de fluxo para atender aos candidatos do Concurso Público Nacional Unificado.

Os colaboradores estarão à disposição para auxiliar os passageiros nos seus deslocamentos. Todas as mudanças na operação estão sendo informadas aos passageiros por avisos sonoros, painéis eletrônicos e sinalização no local. É possível também acompanhar pelas redes sociais da companhia e esclarecer dúvidas pelos canais de atendimento: Central de Relacionamento no 0800 055 0121 ou pelo WhatsApp (11) 99767-7030.

Informações: CPTM

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Governo de SP transporta 1º trem da Linha 17-Ouro até a capital

domingo, 8 de setembro de 2024

O governador Tarcísio de Freitas acompanhou na manhã deste domingo (8) a chegada do primeiro trem da futura Linha 17-Ouro do Metrô, que vai conectar o Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda. Fabricada na China, a composição veio de Santos até o Pátio Água Espraiada, na região da avenida Jornalista Roberto Marinho, em uma operação especial de transporte que envolveu mais de 40 pessoas e oito veículos de grande porte, ao longo da madrugada de sábado (7) para domingo.

“A chegada da primeira composição da Linha 17-Ouro à cidade de São Paulo é motivo de muita celebração, já que materializa nosso trabalho para a otimização da mobilidade urbana e de eficiência de gestão”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas. “Retomamos essas obras, que se prolongavam há 12 anos, porque tirar ideias do papel e dar continuidade a ações estagnadas são bases importantes de nosso governo”, completou.

Cinco carretas transportaram a estrutura do monotrilho, enquanto outros três caminhões trouxeram os gangways, estruturas de conexão entre os vagões. A logística do transporte do trem, em um percurso de 70km, contou com o apoio da concessionária responsável pela rodovia dos Imigrantes, além dos órgãos municipais de tráfego ao entrar nos limites de Diadema e São Paulo.

Por ser feita durante a madrugada de um fim de semana, a viagem levou apenas uma noite, pois reduziu o impacto no tráfego das vias por onde passou. As carretas que levaram os vagões têm 30 metros de comprimento, mais de cinco metros de altura e três de largura. O comboio somou 150 metros, o que equivale a mais de dois quarteirões de extensão. A operação envolveu gestores, motoristas, policiais e agentes de trânsito.

Com a chegada do trem ao Água Espraiada, o próximo passo envolve o processo de montagem do trem que pode levar até 30 dias. Depois, começam os testes estáticos e dinâmicos nas vias já construídas no Pátio e o protocolo de comissionamento, que garante o certificado de segurança e liberação para a operação.

“A chegada do primeiro trem ao Pátio Água Espraiada representa mais um avanço rumo à operação da Linha 17-Ouro. Começaremos agora o processo de montagem e, em seguida, os testes nas vias já construídas. Este é o primeiro dos 14 trens que operarão a linha, transportando mais de 90 mil passageiros todos os dias, em oito novas estações”, disse Marco Antonio Assalve, Secretário dos Transportes Metropolitanos.

Os trens, adquiridos da empresa BYD, foram exclusivamente produzidos para a Linha 17-Ouro. A primeira unidade chegou ao Brasil de navio, navegando por 40 dias desde o porto de Zhangjiagang, na região de Xangai, na China. A segunda composição será enviada ainda neste ano e o restante, ao longo de 2025.

Características do trem
O primeiro veículo, assim como as demais 13 composições, tem modo de operação automática (UTO) e utiliza tecnologia de Sistema de Controle de Monitoramento de Trens (TCMS), com sistema de sinalização CBTC. Por meio de comunicação via rádio digital, forma blocos móveis entre os trens, permitindo maior aproximação entre eles e a redução do intervalo de circulação.

Cada composição do monotrilho é formada por cinco carros. Os das extremidades contam com 21 assentos cada, enquanto os intermediários têm 24 assentos cada, totalizando 114 assentos e capacidade total para 616 passageiros, incluindo assentos prioritários e áreas para deficiente. Os trens possuem passagem livre entre os vagões, sistema de ar-condicionado, iluminação LED, câmeras de vigilância, sistema de detecção e combate a incêndio, sistema de comunicação audiovisual aos passageiros, com mapa de linha dinâmico e intercomunicador para contato ao Centro de Controle Operacional (CCO).

Próxima etapa é montagem do trem
O veículo tem 3,2 metros de largura e cada carro possui quatro portas (duas em cada lado) com largura de 1,6 metros, adequada às normas e critérios de acessibilidade. As paredes laterais estão equipadas com janelas panorâmicas, proporcionando visualização do entorno do trajeto. Há também janelas basculantes, que podem ser abertas em casos de emergência para garantir ventilação aos passageiros.

O monotrilho vai operar sobre uma viga de concreto de 800mm de largura, com tensão nominal de 750 Vcc e velocidade de 80 km/h. A composição tem baterias de tração, que funcionam como fonte de energia reserva, garantindo que o trem chegue à próxima estação caso haja interrupção de fornecimento de energia, proporcionando mais segurança para o usuário.

Informações: Governo de SP

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Aeromóvel que liga Aeroporto de Guarulhos ao sistema de trens de SP entra em operação até julho

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Em alguns meses, os passageiros que viajarem pelo Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, poderão chegar até lá por meio de um aeromóvel que viajará a até 11 metros de altura. O transporte, chamado de "people mover", terá dois vagões com capacidade para 200 pessoas, em um trajeto de 2,7 quilômetros.
A obra, que teve início no governo passado, entrou no roteiro de visita de obras paulistas de ministros do presidente Lula, neste sábado, com ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha; ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; e o ministro de Transportes, Renan Filho. A previsão é que o aeromóvel comece a operar até julho deste ano.

— O aeromóvel será fundamental para melhorarmos a mobilidade urbana de Guarulhos — destacou Silvio Costa, que acrescentou que o governo estuda a criação de um novo aeroporto em São Paulo para melhorar "o volume de investimentos no estado".

Orçada inicialmente em R$ 272 milhões, a obra deverá custar pouco mais de R$ 300 milhões, vindos de recursos federais e privados. O projeto foi fruto de um termo aditivo ao contrato de concessão do aeroporto de Guarulhos, firmado quando o agora governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, era ministro da Infraestrutura do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Como funciona o "people mover" de Guarulhos
O objetivo do aeromóvel é fornecer uma ligação direta entre os trens da CPTM e o aeroporto, que é o mais movimentado do país. Hoje, a estação de trem mais próxima dos terminais está a 2,5 km de distância. Quem vai ao Aeroporto de transporte público precisa pegar um ônibus operado pela concessionária GRU Airport, o que deixará de ser necessário com o "people mover".

Com capacidade de transportar 2 mil pessoas por hora, o aeromóvel contará com duas composições com capacidade de até 200 passageiros cada uma. O trajeto da CPTM até os três terminais levará seis minutos e será operado pelo AeroGRU – formado pelas empresas AEROM, HTB, FBS, e TS Infraestrutura – pelos próximos dez anos.

O sistema, que irá substituir os ônibus gratuitos que hoje ligam a CPTM aos terminais, é operado de forma automatizada por uma central de comando. Uma das vantagens é o baixo consumo energético, além da não emissão de poluentes, como o CO2.

Tecnologia de propulsão e início gradual
A tecnologia, que foi desenvolvida no Brasil e já opera no Aeroporto de Porto Alegre, faz o transporte dos vagões com um sistema automatizado de propulsão pneumática, que cria uma espécie "colchão de ar" ao longo da via, responsável pelo movimento do trem.

— É um sistema com apelo ambiental, porque do ponto de vista energético é muito eficiente, com gasto de 80% menos de energia.— diz Marcus Coester, CEO da Aerom, que lidera o consórcio.

Coester explica que a construção da infraestrutura do aeromóvel "está praticamente concluída". A próxima etapa do projeto, explica ele, é a de comissionamento, que envolve a integração de oito subsistemas que compõem o transporte, como o de propulsão e o elétrico.

O projeto chegou a ser previsto para o primeiro trimestre deste ano, mas foi adiado para ser entregue até a metade de 2024. A operação, explica Coester, vai começar de forma gradual, primeiro com horário limitado e velocidade menor para, depois, chegar à capacidade total.

Informações: O Globo

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Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960