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Novos ônibus já beneficiam cerca de 2 milhões de passageiros por mês em Ribeirão Preto

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Desde julho de 2023, a prefeitura de Ribeirão Preto, a RP Mobi e o consórcio PróUrbano têm iniciado a renovação da frota do transporte coletivo urbano no município. Essa substituição veicular já totaliza 204 novos modelos de ônibus em atendimento a 58 linhas e beneficiando 1.945.054 passageiros mensalmente.

Os novos ônibus são zero quilômetro e contam com ar-condicionado, entrada USB para carregar a bateria do celular, internet grátis, além de câmeras de segurança mais modernas.

Com ano de fabricação/modelo 2023/2024, os veículos estão equipados com elevador e assentos para pessoas com deficiências, mobilidade reduzida e idosos, oferecendo 100% de acessibilidade.

Todos os veículos são da tecnologia Euro 6, ou seja, os ônibus possuem menor emissão de poluentes. Esta nova frota emite cinco vezes menos poluentes ao meio ambiente em relação aos veículos da frota atual (modelo antigo).

Essa renovação na frota soma-se aos números satisfatórios registrados no acumulado deste ano no serviço de transporte coletivo urbano: através do sistema de monitoramento por GPS, a RP Mobi detectou na rede integrada do transporte coletivo que o índice de cumprimento de partidas é de 96,61 % e de pontualidade de 85,74%.

Mais reforço na nova frota

Em 2024, serão incorporados à frota 54 novos modelos de ônibus urbano, com capacidade para mais de 100 passageiros, os quais vão circular nos corredores exclusivos do transporte público.  Com essa renovação, em 2024, Ribeirão Preto passará a ter toda a frota de ônibus com o sistema Euro 6 (tecnologia que reduz a emissão de poluentes).

De padrão europeia, essa tecnologia sustentável adotada nestes novos veículos será tanto na parte dianteira quanto na traseira dos ônibus, o que contribuirá ainda mais para a diminuição do nível de emissão de poluentes nas ruas e avenidas.

Estes novos ônibus, além de contarem com tecnologia de ponta para a sustentabilidade, também são do modelo Padron, com mais espaço para o transporte de passageiros, já contando com o espaço para acomodação da cadeira de rodas e do cão-guia.

A frota completa será substituída até o final de 2024 para integrar o programa Ribeirão Mobilidade, que é composto por asfalto novo, corredores de ônibus, sinalização inteligente entre outras intervenções urbanas. A troca da frota é parte das exigências no contrato firmado entre a prefeitura de Ribeirão Preto e o consórcio PróUrbano.

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto

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De São Paulo a Campinas em 1 hora: veja quem deve disputar o leilão do Trem Intercidades e o valor da tarifa

domingo, 18 de fevereiro de 2024

O governo fará no próximo dia 29, na B3, leilão para definir o consórcio que vai construir o Trem Intercidades (TIC) que ligará Campinas a São Paulo. A expectativa do governo é que dois consórcios enviem propostas, sendo um deles formado pela CCR (que opera quatro linhas de metrô e trem em São Paulo) junto com a Alstom e investidores franceses, e outro um grupo composto por Comporte (que opera o metrô de Belo Horizonte) com a chinesa CRRC Sifang.

O projeto, um dos prioritários da gestão Tarcísio de Freitas e que faz parte do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC) do governo federal, será feito por meio de parceria público-privada em que o estado pagará uma parte, e uma empresa custeará o restante. O trem deve ficar pronto em 2031, transportando uma média de 60 mil passageiros por dia, mas o leilão abarca três serviços.

Além do TIC Campinas — que é um serviço expresso, com “trem de viagem”, o primeiro de média velocidade no país, com assentos marcados, mesas e bagageiro —, o projeto envolve a criação do Trem Intermetropolitano (TIM) entre Jundiaí e Campinas, com quatro paradas, e a concessão da Linha 7 (Rubi) da CPTM.

O trem até Campinas terá composições com capacidade para cerca de 800 passageiros que farão o percurso de 96 quilômetros em pouco mais de 60 minutos, a uma velocidade de até 150 quilômetros por hora. Será uma viagem quase direta de São Paulo até Campinas: haverá apenas uma parada, em Jundiaí).

O preço da tarifa será de no máximo R$ 64, mas a empresa poderá conceder descontos para quem comprar antecipadamente. O governo espera que o serviço seja atraente para quem viaja de ônibus e fretados entre as cidades — especialmente a população que vive em Campinas e trabalha na capital.

A vencedora será aquela com maior desconto na contraprestação pecuniária, ou seja, o valor que o governo deve pagar todo ano para garantir a operação dos serviços. O leilão inicialmente estava previsto para novembro, mas em outubro o edital foi alterado aumentando os valores que o governo investiria no projeto, após conversas com players do mercado que apontaram um baixo interesse em custear metade da obra — inicialmente, a ideia era que privado e público dividissem o aporte em 50% cada.

— É um projeto pesado e arriscado. Todo mundo falou, “diminui a minha alavancagem porque a geração de caixa do projeto só começa depois do oitavo ano”. Já para o estado, quanto antes eu pagar, menos eu pago — explicou Rafael Benini, secretário estadual de Parcerias e Investimentos.

Agora, o governo deve pagar cerca de 70% da obra (cerca de R$ 8,5 bilhões), e a maior parte dos recursos foi obtida por meio de um financiamento junto ao BNDES. Mas a fatia de recursos públicos não para aí, já que o governo vai pagar R$ 255 milhões de contrapartida por ano (R$ 7,6 bilhões em 30 anos) de contraprestação pecuniária, além de uma garantia de demanda.

O governo garante ao privado 90% da demanda programada. Caso haja demanda menor, o governo pagará o que falta à concessionária. Se o número de passageiros for mais de 110% o estimado, o privado e o poder público compartilham a receita igualmente.

— Para a Linha 7 e no TIM, eu pago por trem rodando. No TIC, eu garanto 90% da receita que eu estimei. Se tiver menos, eu pago para o privado, se tiver mais que 110%, a gente divide. Isso é o compartilhamento da demanda. A contraprestação pecuniária é para fechar a conta, porque mesmo com o compartilhamento da demanda, a conta não fechava — explicou o secretário.

O consórcio vencedor será aquele que oferecer o maior desconto na contrapartida pecuniária e, caso o interessado consiga zerar esse valor, deverá oferecer também um desconto no aporte que o governo fará na obra.

Benini cita um “frio na barriga” e diz não saber o que acontecerá no dia do leilão, mas que está confiante com ao menos duas participações. Na semana passada, o governador fez um tour pela Europa para apresentar o projeto.

Se o serviço expresso até Campinas só vai virar realidade daqui a sete anos, as mudanças para quem viaja até Jundiaí devem ser sentidas em prazo mais curto. Caso o leilão seja bem-sucedido, o contrato deve ser assinado em até quatro meses. Depois disso, começa a transferência da tecnologia da CPTM para a empresa que irá operar a Linha 7 (Rubi).

Haverá um período de treinamento de um ano, e depois disso o parceiro privado vai operar o ramal por mais um ano, sob supervisão da estatal. A ideia é evitar repetir os constantes problemas enfrentados nas linhas 8 e 9, que passaram para as mãos da ViaMobilidade (CCR) em 2021.

De Jundiaí a Campinas
Hoje, a Linha Rubi tem 19 estações, ligando Jundiaí até a Luz, mas, após a concessão, perderá duas paradas e terminará na Barra Funda, porque a Estação da Luz não tem mais espaço para expansão e, com o TIC, será necessário criar novas plataformas e trilhos.

— A gente já está tomando medidas paliativas para resolver esse problema através de outras linhas — disse Benini.

Completada a Linha 7, a próxima etapa é a entrega do TIM de Jundiaí a Campinas, cuja obra deve ser terminada em 2028. O trecho terá paradas em Louveira, Vinhedo e Valinhos — a tarifa deve ser de no máximo R$ 28,10. A partir de 2031, é esperada a entrega do TIC, serviço expresso ligando a capital até Campinas.

Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/02/16/de-sao-paulo-a-campinas-em-1-hora-veja-quem-deve-disputar-o-leilao-do-trem-intercidades-e-o-valor-da-tarifa.ghtml

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Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

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Em SP, Domingão Tarifa Zero transportou mais de 80 milhões de usuários

segunda-feira, 17 de junho de 2024

O Programa Domingão Tarifa Zero, que completa seis meses nesta segunda-feira (17), já transportou gratuitamente 81,3 milhões de passageiros na capital. Esse resultado representa um aumento de 32% em relação a dezembro de 2022 e junho de 2023, quando 59,2 milhões de passageiros usaram o transporte por ônibus da capital, segundo dados da SPTrans, que gerencia o sistema de transporte público municipal.

Entre as linhas que registraram maior aumento, os destaques ficam para Jd das Rosas - Terminal Capelinha, que teve crescimento de 132% no número de passageiros transportados; Terminal Parque Dom Pedro II - Terminal Bandeira, com crescimento de 114%; e Terminal Capelinha - Terminal João Dias, com 105% de aumento. 

Na análise por números absolutos, as linhas com maiores aumentos foram a Vila Arapuá - Terminal Sacomã, que transportou 95 mil passageiros a mais em relação ao mesmo período do ano passado; Terminal Jardim  Ângela - Metrô Santa Cruz, com 91 mil passageiros a mais; e a linha Terminal Parelheiros - Terminal Santo Amaro, que registrou crescimento de 90 mil usuários. Para as análises das linhas, foram consideradas apenas aquelas que operaram em todos os fins de semana desde o início do programa e no período de comparação. 

Mais passageiros em datas comemorativas

As datas de maior destaque para o programa foram os domingos que coincidem com o fim de semana de Natal, com 130% de crescimento de um ano para o outro, e de véspera de Réveillon, com 93% de aumento, além do domingo 18 de fevereiro, data do encerramento dos desfiles de blocos de rua do carnaval de São Paulo - que teve aumento de 50% em relação a 2023. 
Em números absolutos, os dias com recorde de passageiros transportados foram no aniversário da capital, quando 3,4 milhões de usuários utilizaram os ônibus gratuitamente; no primeiro domingo do programa, em 17 de dezembro de 2023, com 3 milhões de passageiros; e no domingo 3 de março, com 2,9 milhões de usuários.

Parques municipais na periferia ‘bombam’ após Tarifa Zero

No mesmo período de implementação do Domingão Tarifa Zero, a Prefeitura também registrou aumento na frequência dos parques municipais. Entre os cinco parques com maior aumento de visitantes, quatro estão na periferia. 

Mais de 1,4 milhão de pessoas visitaram o Parque do Carmo, na Zona Leste, aos domingos nos últimos seis meses. Dados da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) indicam um crescimento de 177% em relação às visitas registradas entre dezembro de 2022 e maio de 2023. O Parque do Carmo foi apenas um dos parques municipais localizados nas regiões periféricas da cidade a registrarem um crescimento nas visitas aos domingos.  

Entre os cinco parques com maior aumento de público, quatro estão na periferia. Os outros destaques são os parques Tiquatira, também na Zona Leste, que praticamente dobrou de público nesse comparativo, e os parques naturais Bororé, na Zona Sul, e Fazenda do Carmo, na Zona Leste, cuja movimentação subiu mais de 92% aos domingos.  

A Prefeitura de São Paulo avalia que o aumento do público dos parques aos domingos deve-se, em parte, ao programa Domingão Tarifa Zero, implementado em dezembro de 2023, que tornou gratuito os ônibus da capital paulista neste dia da semana. Ao todo, os parques municipais receberam 8 milhões de visitantes aos domingos em seis meses, um aumento de 11%.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Sistema de transporte coletivo de Indaiatuba terá alterações e inclusão de linhas de ônibus

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

O Departamento de Transporte da Secretaria Municipal de Administração e a SOU Indaiatuba, informam que a partir de 02 de outubro serão realizados ajustes e alterações operacionais no grupo de linhas que atende o eixo do Parque Residencial Campo Bonito e imediações. As novidades incluem a implantação da linha experimental 318 - Smart City/The Palmas x Terminal Central via Distrito Europark, e a ampliação do trajeto das linhas 320 e 328. As mudanças dão continuidade à estratégia operacional da Administração Municipal em promover melhorias constantes no atendimento aos munícipes.

A criação da linha 318 vai atender novos polos geradores de tráfego, em especial os empreendimentos Smart City, Residencial The Palms e Distrito Europark, todos ao lado do Residencial Campo Bonito. De acordo com a Ordem de Serviços do Departamento de Transporte, a linha circulará somente nos dias úteis e contará, inicialmente, com quatro viagens, sendo duas em cada período.

Assim como a 320 e 328, a nova linha sairá do ponto inicial do Campo Bonito, seguirá para o bairro Smart City, pela avenida Horst Frederico João Herr. Passará em frente ao Residencial The Palms e depois por vias do Distrito Europark, retornando até o Jardim dos Sabias. Nessa altura do trajeto, a 318 entrará no eixo do mesmo itinerário da linha 328, de forma compartilhada, o que possibilitará a ampliação do número de viagens, ampliando a oferta de horários dos bairros Sabiás, Colibris e Jardim Morada do Sol.

Nos primeiros dias de implantação da linha, a fiscalização do Departamento de Transporte e da SOU, realizarão acompanhamentos operacionais e alguns ajustes pontuais poderão ser feitos, caso haja necessidade e de acordo com a demanda.

Alterações operacionais

A linha 320 será reforçada com aumento de frota e viagens para ajustar a programação horária. O objetivo é diminuir os intervalos entre viagens no horário de pico e também aumentar as viagens nos entrepicos, além de atender, em algumas viagens, os bairros Smart City e Residencial The Palms. O resultado será o aumento de 81 para 94 viagens nos dias úteis, o que representa o aumento de 16%.

A linha 328 que inicia as viagens no Campo Bonito, a partir do dia 02 de outubro terá os três primeiros horários saindo do ponto instalado na avenida Horst Frederico João Herr, em frente ao Residencial The Palms, cinco minutos antes do início da viagem no Campo Bonito. A alteração não deve afetar o cumprimento da programação horária atual, considerando que todas as viagens no retorno sentido centro-bairro já passam pelo local.

Todos os horários das linhas alteradas estarão disponíveis podendo ser consultados no site https://souindaiatuba.com.br/linhas-e-horarios/ ou no aplicativo SOU – Sistema de Ônibus Urbano, disponível na Apple Store e na Google Play.

Confira itinerário completo da linha 318

Residencial Campo Bonito: avenida Clovis Ferraz de Camargo, avenida Otillia Ferraz de Camargo, rua Irmã Maria Angélica

Smart City: rua Milton Rosa da Silva, rua Terezinha Badin Pereira, rua Eloi Augusto da Silva

Residencial Campo Bonito: avenida Heloiza de Camargo Braga, rua Irmã Maria Angelica, avenida Clovis Ferraz de Camargo, avenida Horst Frederico João Herr, Portal Jardim dos Sabias

Distrito Europark: rua Carlos Roberto Jacober, rua Salvio Antônio Martins, rua Antonio Geraldo Foltran, rua Fausto Sidinei Pansonato

Retorno pela avenida Horst Frederico João Herr, Portal Jardim dos Sabias, seguindo pelo itinerário da linha 328.

Informações: Prefeitura de Indaiatuba

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Passageiros do BRT Sorocaba são convidados a participarem de pesquisa de satisfação para avaliar o sistema

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Transportar com qualidade e saber o que pensam as pessoas que utilizam o BRT Sorocaba são dois pilares fundamentais para a gestão do sistema. Para avaliar a qualidade do transporte, a empresa BRT Sorocaba convida os passageiros a participarem da pesquisa de satisfação que acontecerá de 2 a 13 de setembro.

A pesquisa é realizada anualmente e já está em sua quarta edição. Intitulada como “Pesquisa de Satisfação: a jornada do passageiro”, o levantamento deste ano ganhou um novo formato e está mais robusto, sendo realizado em duas etapas: uma análise quantitativa e outra qualitativa.

A primeira fase será uma enquete eletrônica via aplicativo Cittamobi (plataforma que concentra a base de dados de passageiros da cidade), no qual o passageiro que usa o aplicativo receberá um convite para responder algumas perguntas sobre a sua experiência nos deslocamentos com o BRT. Para participar, o passageiro só precisa responder as perguntas e pronto.

Na segunda etapa será realizada uma avaliação qualitativa onde uma equipe de entrevistadores irá conversar com o público nos terminais, estações e nos ônibus.  Será uma análise in loco testemunhando a realidade dos passageiros.

De acordo com Renato Andere, presidente da BRT Sorocaba, a empresa segue um modelo de melhoria contínua e acolher o que dizem os passageiros é uma oportunidade de tornar o sistema ainda melhor. ”Essa é a quarta edição da pesquisa e a cada ano temos retornos que funcionam como termômetro da operação. A nossa missão diária é manter os níveis de qualidade sempre elevados. É um desafio interno e para isso é importante ouvir quem usa o sistema. Com as respostas dos passageiros que são nossos clientes, podemos corrigir alguns pontos, investir em outros, neutralizar situações e, em todas elas, agimos para garantir um serviço de excelência. O trabalho é diário e interrupto”, explica.

Entre os aspectos avaliados estarão quesitos relacionados a tempo de viagem, melhora nos deslocamentos, percepção da operação, conforto, segurança e rapidez. Essa é uma pesquisa encomendada pela Concessionária BRT Sorocaba e realizada pela Prompt Consultoria em parceria com o Cittamobi.

“Pesquisas são fundamentais para ouvirmos a opinião dos usuários e clientes e entender como podemos melhorar o serviço. Com as respostas, poderemos identificar pontos fortes e oportunidades de melhoria, garantindo que o BRT Sorocaba continue evoluindo e atendendo cada vez melhor às necessidades dos clientes. Participando, o passageiro estará ajudando a construir um transporte público de qualidade para todos”, reforça Tiago Araújo, Diretor da Prompt Consultoria.

Sobre .::. Concessionária BRT Sorocaba

De origem 100% brasileira, a BRT Sorocaba é uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) formada pelas empresas CS Brasil e MobiBrasil, ambas organizações com sólida experiência e reputação no setor de transportes no país. A BRT Sorocaba é responsável pela implantação, operação e manutenção do novo sistema de transporte coletivo urbano de Sorocaba, município do interior de São Paulo.

Pioneira na realização de empreendimento com concessão de transporte coletivo para construção e operação no Brasil, a companhia desenvolve suas atividades respeitando princípios éticos e legais e emprega mais de 500 colaboradores diretos. Saiba mais em brtsorocaba.com.br e @brtsorocaba nas redes sociais.

Sobre .::. Prompt

A Prompt é muito mais do que um instituto de pesquisa; é um Bureau de soluções de inteligência de mercado, dedicado a transformar dados em decisões estratégicas. Com uma abordagem inovadora e ferramentas avançadas, a Prompt capacita as organizações a não apenas tomar decisões mais informadas, mas também a monitorar e ajustar suas estratégias de forma contínua, garantindo resultados eficazes e sustentáveis no longo prazo.

Informações: BRT Sorocaba 

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CPTM terá mudanças na circulação neste fim de semana para realização de obras de manutenção e modernização

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

O fim de semana de 17 e 18 de agosto terá duas importantes mudanças na circulação do Serviço 710 e de plataforma na Linha 11-Coral, ambos administrados pela CPTM, para a realização de obras de manutenção e modernização, com o objetivo de sempre melhorar o conforto e a segurança dos passageiros.

A partir das 21h de sábado (17/08) os trens que seguem em direção a Rio Grande da Serra não irão parar na Estação Utinga, na Linha 10-Turquesa. Desta forma, os passageiros que querem embarcar nesta estação devem seguir até a Estação São Caetano, trocar de plataforma e prosseguir viagem. Já quem quer desembarcar no local deve ir até Prefeito Saladino e retornar para Utinga. A alteração permanecerá até as 21h de domingo (18/08). Serão realizados serviços como instalação de postes metálicos e lançamento de cabos. Além disso, obras no Viaduto Independência, em São Caetano, tornarão necessário o desligamento de parte da rede aérea, fazendo com que os trens utilizem a plataforma 1 nas Estações Prefeito Saladino e Capuava, plataforma 3 em Santo André e Mauá (somente no sábado) e plataforma 4 em São Caetano.
Já no domingo, entre 08h e 17h, os trens que seguem em direção a Jundiaí, na Linha 7-Rubi, não irão parar na Estação Piqueri, na Linha 7-Rubi. Os passageiros que chegam à estação e querem seguir sentido Jundiaí devem retornar até a Estação Lapa e embarcar novamente. Quem quer desembarcar em Piqueri deve seguir até Pirituba e retornar sentido Rio Grande da Serra. Essa alteração na circulação permitirá que a CPTM realize a demolição de Aparelhos de Mudança de Via (AMVs) desativados, além da execução de alívio de tensão, soldas e limpeza de faixa.

Durante toda a operação comercial de domingo (18/08) os trens da Linha 11-Coral que chegam e partem da Estação Mogi das Cruzes utilizarão a plataforma 5. Neste período, será realizada a manutenção preventiva da rede aérea e a substituição de dormentes de madeira por dormentes de concreto nas proximidades da plataforma 1 da estação.

Concurso Público Nacional Unificado
No domingo a equipe operacional da CPTM vai monitorar a movimentação de passageiros e manterá trens de prontidão para atender eventual aumento de fluxo para atender aos candidatos do Concurso Público Nacional Unificado.

Os colaboradores estarão à disposição para auxiliar os passageiros nos seus deslocamentos. Todas as mudanças na operação estão sendo informadas aos passageiros por avisos sonoros, painéis eletrônicos e sinalização no local. É possível também acompanhar pelas redes sociais da companhia e esclarecer dúvidas pelos canais de atendimento: Central de Relacionamento no 0800 055 0121 ou pelo WhatsApp (11) 99767-7030.

Informações: CPTM

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Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

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Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

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Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960