Greve dos motoristas e cobradores de ônibus, deflagrada desde as oh e foi encerrada no final da tarde. A partir da meia noite, a operação foi normalizada em toda a Região Metropolitana do Recife. O reajuste salarial concedido à categoria foi de 5,7%. Assim como afirmou o presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Dílson Peixoto, o percentual concedido não provocará nenhum novo reajuste tarifário. Durante todo o dia, em função da greve dos operadores do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife, o Grande Recife Consórcio de Transporte realizou uma série de ações emergenciais para garantir o funcionamento da operação das 359 linhas que circulam da RMR. Policiais de todos os batalhões e unidades especiais da Polícia Militar participaram da operação, garantindo a segurança de trabalhadores não grevistas e usuários tanto nos Terminais de Integração, quanto nos principais corredores de transporte, além de dezenas de outros pontos da RMR. Nas primeiras horas do dia a operação foi iniciada com 66% da frota (que é de 2.347 mil ônibus) nas ruas. Ao longo do dia, este quantitativo subiu gradativamente, passando para 70% no horário de pico da manhã, chegando a 84% no início da noite. O esquema especial montado pelo Grande Recife envolveu o remanejamento de coletivos de empresas menos deficitárias para outras que tiveram uma adesão maior à paralisação. Um dos casos foi à transferência de várias linhas operadas rotineiramente pela empresa Borborema para as empresas Vera Cruz, Cidade Alta e Itamaracá. Durante a madrugada, logo após o início da greve, que foi decretada desde as oh, o consórcio conseguiu manter a operação de 96% das 40 linhas bacurau que atuam na Região Metropolitana do Recife.