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Estudo dá aval para Bilhete Único Mensal no Metrô SP
terça-feira, 16 de abril de 2013
Estudo feito pela Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, a pedido do governador Geraldo Alckmin (PSDB), aponta ser viável a criação do bilhete único mensal no Metrô. A empresa trabalha com a possibilidade de 10% dos atuais usuários do bilhete único aderirem ao plano mensal.
Técnicos do Metrô também avaliaram que o custo para a implementação do novo sistema deve ficar abaixo dos R$ 400 milhões estimados pela Prefeitura, para a criação do bilhete único mensal dos ônibus. "O risco de colapso no sistema é zero", confidenciou à reportagem um dos técnicos da empresa responsável pelo estudo.
A reportagem apurou que o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, estão realizando reuniões semanais para discutir, entre outros temas, a implementação do bilhete único mensal.
A intenção do Metrô é iniciar o plano mensal junto com a Prefeitura, em novembro, ou no máximo dois meses depois. Para os técnicos da empresa, o bilhete único mensal pode até reduzir o número de passageiros nos horários de pico. Isso porque o usuário, com o bilhete já pago, pode flexibilizar sua rotina, escolhendo horários alternativos para embarcar no trem.
Atualmente, o passageiro tem só até três horas para fazer a transferência entre os ônibus, pagando uma pequena taxa. Além disso, o bilhete mensal, que tem um valor fixo para infinitas viagens no período de um mês, deverá tornar mais atraentes horários que hoje são menos utilizados, como finais de semana e períodos noturnos. Muitas pessoas evitam utilizar hoje esses horários para economizar a passagem que usarão para ir e voltar do trabalho durante a semana.
Informações: Diário do Grande ABC
Postado por Meu Transporte às 23:07 0 comentários
Marcadores: São Paulo, trem/metrô
Licitação das linhas de ônibus do Grande Recife não recebe proposta
A licitação aberta pelo Grande Recife Consórcio de Transporte para interessados em explorar a operação das linhas de ônibus na Região Metropolitana não recebeu nenhuma proposta. O resultado foi divulgado, nesta terça-feira (16), pelo presidente do órgão, Nelson Menezes. Ele garantiu que vai republicar o edital de licitação dentro de 30 dias.
Segundo o Grande Recife, mais de 150 cópias do edital foram retiradas, de forma presencial ou pela internet. O órgão afirmou, inclusive, que empresas de Madrid e Barcelona (Espanha) e de Nova Iorque (Estados Unidos) mostraram interesse em concorrer ao processo, no entanto ninguém apareceu à sessão aberta nesta terça (16).
Para Nelson Menezes, a falta de interesses das empresas em concorrer ao processo licitatório pode estar ligada ao fato do Grande Recife Consórcio de Transporte estar construindo novos terminais integrados e corredores exclusivos de ônibus, cuja demanda de usuários ainda é incerta. Outro ponto analisado é a crise internacional que, segundo o órgão, também pode ter dificultado a participação de empresários de fora do País.
Lançada em 16 de janeiro deste ano, a licitação tem o objetivo de definir as empresas que vão explorar as 391 linhas de ônibus do Grande Recife. O custo previsto da licitação era de R$ 15 bilhões, com contratos de 15 anos, renováveis por mais 5 anos.
O edital também previa a divisão da rede de linhas em sete lotes, onde cada um não poderia ultrapassar os 20% do número de linhas. O processo também exigia a garantia de melhorias aos usuários, com frota renovada até 2014, veículos com ar-condicionado e câmbio automático.
A assessoria de imprensa do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) foi procurada pela reportagem, mas ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Postado por Meu Transporte às 22:13 0 comentários
Marcadores: Pernambuco
Novas faixas para ônibus entram em operação em São Paulo
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a São Paulo Transportes (SPTrans) vai implantar duas novas faixas exclusivas de ônibus na capital paulista a partir de segunda-feira (15) nos horários de pico, de segunda à sexta-feira.
A primeira, localizada na Avenida Guilherme Cotching, entre as ruas Isidoro Mateus e Araritaguaba, na Zona Norte de São Paulo, funcionará das 6h às 9h no sentido Centro, e das 17h às 20h no sentido bairro. A faixa tem 3,4 km de extensão.
O segundo trecho com 2,1 km de extensão fica na região do Belém, na Zona Leste. A faixa exclusiva funcionará no sentido Centro, na Rua Marcos Arruda, entre a Rua Paulo Andriguetti e a Avenida Celso Garcia, das 6h às 9h. No sentido bairro, a operação ocorre na Rua Catumbi, entre a Avenida Celso Garcia e a Rua Jequitinhonha, e na Rua Jequitinhonha, entre a Rua Catumbi e a Avenida Guilherme Cotching.
Não haverá alterações no sistema viário nos locais, já que as faixas ônibus serão implantada à direita. As demais faixas continuam destinadas ao tráfego geral de veículos.
A medida prioriza o transporte coletivo no horário de maior movimento. A melhoria no transporte coletivo, defendida pelo secretário municipal de Transportes Jilmar Tatto (PT), será uma das grandes bandeiras da sua gestão.
Postado por Meu Transporte às 12:54 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, São Paulo
Construção do metrô de Porto Alegre emperra na burocracia
A expectativa criada para segunda-feira, com a revelação do projeto da ambicionada linha da Capital, evaporou depois de a prefeitura admitir a necessidade de se abrir um novo processo para a construção. Ou seja: praticamente nada avançou desde o anúncio do projeto, em maio de 2011.
Os dois projetos apresentados por empresas interessadas foram descartados, um pelo alto custo e outro por não obedecer às orientações definidas pela prefeitura. A decisão foi anunciada pela manhã, durante coletiva de imprensa. Agora, será (re) lançada uma Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) para o recebimento de novos projetos.
Com isso, ficou difícil cumprir a previsão de o metrô sair do papel ainda em 2013: até a chegada dos projetos e a análise do material, deverão ser consumidos pelo menos quatro meses.
Após 23 meses, a prefeitura definiu o método construtivo que prefere, ou seja, o que ela considera mais barato. Ao descartar o projeto do consórcio Invepar/Odebrecht, uma obra de R$ 9,5 bilhões, ante um limite de custo estipulado pela prefeitura em cerca de R$ 3 bilhões, deixou de lado o método shield. Restou a aposta no cut and cover.
O porém desse sistema é que os trabalhos, realizados a céu aberto, influenciam no trânsito.
— Sempre se soube que o shield custaria mais caro, mas o quanto, somente a PMI poderia nos mostrar. A cidade gostaria que fosse o shield, só que o método se mostrou incompatível (com a capacidade financeira) — afirma o secretário de Gestão, Urbano Schmitt.
O cut and cover divide opiniões. É criticado por Hugo Cássio Rocha, presidente do Comitê Brasileiro de Túneis. Ele lembra que, em São Paulo, um túnel assim sai mais caro por três razões básicas: o custo de escoramento, a distância de transporte da terra retirada e o impacto ambiental.
— Nenhuma cidade séria do mundo está fazendo túnel com cut and cover. Entendemos que o melhor é uma solução mista: alguns locais em cut and cover, outros em túnel convencional e todo o resto em shield — argumenta.
Professor de ferrovias da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Telmo Giolito Porto não vê o cut and cover como superado.
— A decisão entre os métodos (...) deve obedecer ao menor custo, face às características do solo, ocupação da superfície e profundidade do túnel — afirmou, via e-mail.
Apesar dos atrasos, técnicos da prefeitura da Capital entendem que a PMI — um tipo de mecanismo das Parcerias Público-Privadas para estruturar um negócio — não foi útil somente por definir o método. Diversos estudos já feitos poderão ser aproveitados — e pagos pela vencedora da licitação para construção do metrô —, como sondagens, pesquisas geológicas, estações, climatização, segurança e integração.
Só falta, portanto, colocar o metrô no papel e, depois, torná-lo realidade nas ruas. O que, ao que tudo indica, não cumprirá a previsão inicial, de 2017.
Cronologia do atraso
— Em maio de 2011, o Ministério das Cidades confirmou a construção do metrô em Porto Alegre. A expectativa era dar início à construção no segundo semestre de 2012.
— O projeto ficou parado por 10 meses, porque as regras das Parcerias Público-Privadas, instrumento a ser usado pela prefeitura para implementar o metrô, previam que a empresa que vencesse a licitação só seria paga no final das obras. Isso aumentaria em R$ 1 bilhão o custo do empreendimento.
— Em agosto de 2012, foi publicada uma medida provisória abrindo a possibilidade de a empreiteira receber conforme avança a execução da obra.
— Em setembro de 2012, a prefeitura apresentou a proposta de manifestação de interesse para finalizar o projeto do metrô, o que está sendo repetido agora. As propostas deveriam ser recebidas até o dia 12 de novembro.
— O prazo, porém, foi prorrogado por duas vezes: para 10 de janeiro e, depois, para 7 de fevereiro.
— Em fevereiro, duas propostas foram apresentadas. Na ocasião, o prefeito José Fortunati disse que o vencedor seria conhecido em 60 dias.
— Na semana passada, o secretário de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt, disse que a avaliação ainda não está concluída e se estenderia por prazo indeterminado. Ele admitiu que não havia prazo para a publicação do edital de licitação e para o início da execução da obra.
— Em visita ao Estado, na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff cobrou em discurso agilidade para as obras do metrô. No mesmo dia, a prefeitura disse que anunciaria novidades na segunda-feira.
— Nesta segunda-feira, a prefeitura revelou ter desconsiderado as duas Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) recebidas para o metrô. Com isso, uma nova PMI será aberta nos próximas dias — em um recomeço de processo, portanto.
Postado por Meu Transporte às 12:43 0 comentários
Marcadores: Rio Grande do Sul, trem/metrô
Prefeitos e parlamentares defendem tarifa única para Região Metropolitana de Curitiba
Deputados, vereadores, prefeitos, usuários do transporte coletivo e moradores da Região Metropolitana de Curitiba defenderam, na manhã desta segunda-feira (15), a manutenção da tarifa única e do transporte metropolitano integrado. Eles participaram da audiência pública convocada pela Comissão da Região Metropolitana da Assembleia Legislativa para debater o futuro da Rede Integrada de Transporte diante da possibilidade de o governo estadual cancelar o repasse de recursos para cobrir custos da integração metropolitana no transporte.
Faixas alertando o governo do Estado de que a integração é um direito dos usuários do transporte na Região Metropolitana foram estendidas no auditório do Plenarinho da Assembleia, lotado com a presença de cerca de 500 pessoas.
Além de prefeitos e vereadores de 13 municípios, da maioria dos deputados estaduais, do presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, e de diretores da Comec, a audiência também contou com a presença do deputado federal Angelo Vanhoni e, no seu início, do secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior.
O presidente da Urbs disse, durante a audiência, que a tarifa única e o transporte integrado são um patrimônio da população, que não pode ser colocado em risco. “É determinação do prefeito Gustavo Fruet que seja feito todo o possível para manter a integração e a tarifa única”, disse Gregório, considerando como positivas as negociações na área técnica, que vêm sendo feitas entre a Urbs e a Comec.
Gregório voltou a destacar a importância da renovação do convênio, que termina em 7 de maio, uma exigência legal para que a Urbs possa operar o transporte coletivo na Região Metropolitana. Ele também lembrou que a capital subsidia em torno de 40% do custo do transporte metropolitano integrado lembrando, por exemplo, o custo da estrutura utilizada pela Rede Integrada – terminais, estações tubo, fiscalização, organização do sistema, vistorias técnicas, monitoramento, canaletas.
O presidente da Urbs defendeu a importância da pesquisa de Origem e Destino para dimensionamento da estrutura e dos custos do transporte. No entanto, alertou, “Existe uma questão imediata, que não nos permite perder o foco, que é a renovação do convênio até 7 de maio”.
Presidente da Comissão da Região Metropolitana da Assembleia Legislativa, o deputado Toninho Wandscheer, que foi diretor da Comec, disse que, ao decidir bancar a diferença no custo do transporte urbano e metropolitano no ano passado, o governador Beto Richa sinalizou com uma política pública que não pode ser cancelada de uma hora para outra. “Esperamos que o governador volte atrás na decisão de retirar o subsídio. É uma política pública que não pode deixar de existir no ano seguinte”, afirmou.
A direção da Comec considerou o subsídio concedido no ano passado como uma situação emergencial, com prazo definido. O subsídio impediu que a tarifa para o usuário ficasse em R$ 2,80 no ano passado.
Embora tenha considerado a integração do transporte como necessária e importante, o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior, reafirmou que sem uma pesquisa de Origem e Destino, que nunca foi feita em Curitiba, o governo estadual teria dificuldade em manter o subsídio.
A Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), no entanto, pede a manutenção do subsídio enquanto se faz a pesquisa e outros estudos que permitam melhorar a Rede Integrada de Transporte. O presidente da Assomec, Luiz Goulart, prefeito de Pinhais, manifestou o que considerou como extrema preocupação de todos os prefeitos da Região. “O anúncio do fim do subsídio causa um problema muito sério. O que pode acontecer se até o dia 7 de maio não houver um acordo? Os prefeitos, vereadores e moradores da Região sabem o quanto isso é preocupante”, afirmou.
Documento reivindicando a manutenção do subsídio, paralelamente a estudos e à pesquisa de Origem e Destino, foi entregue ao governo estadual. Faz parte do documento exigência de maior transparência nos dados e cálculos da Urbs sobre o transporte coletivo.
Entre as medidas de transparência já adotadas, explicou o presidente da Urbs, estão a audiência pública para discussão da tarifa, em fevereiro, antecipando os cálculos antes mesmo da definição dos salários de motoristas e cobradores; a participação do Ministério Público com a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor nas negociações salariais e também na Comissão de Análise da Tarifa que iniciou seus trabalhos no mês passado. Gregório também convidou os presentes a acompanhar as reuniões da comissão.
Informações: Bem Paraná
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Marcadores: Paraná
No Rio, Por conta de proibição a vans, frota ganha reforço de 400 ônibus
Os consórcios operadores do transporte coletivo da cidade do Rio de Janeiro informaram, nesta segunda-feira, que reforçaram sua frota com 400 ônibus desde a manhã. A decisão da Prefeitura de retirar as vans de parte da Zona Sul diz respeito à área do consórcio Intersul, mas outros consórcios também possuem linhas que passam pela região. Ao todo 130 linhas e seis serviços circulam na área proibida às vans, com uma frota de 1.550 ônibus e uma demanda mensal de 15,5 milhões de passageiros.
O Rio Ônibus estima que, para cada ônibus urbano, sejam criados em média pouco mais de cinco empregos. Por conta disso, a entidade acredita que os consórcios têm condições de absorver a mão de obra disponível.
A decisão de retirar as vans da Zona Sul se insere dentro do contexto de racionalização do transporte coletivo empreendido pela Prefeitura, que também motivou a licitação das áreas operacionais da cidade, a criação dos atuais consórcios operadores e a própria licitação das vans por todas as áreas da cidade, regulamentando-as e estabelecendo para elas um papel complementar.
Informações: O Dia Online
Postado por Meu Transporte às 12:32 0 comentários
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